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Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O
suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este
último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo
oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de
proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se
estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas
mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada.
A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques,
viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos
camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande
poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era
isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da
sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos.
Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais
como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha
(metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do
moinho e forno do senhor feudal).
Economia Medieval
A economia feudal baseava-se
principalmente na agricultura. Existiam
moedas na Idade Média, porém eram pouco
utilizadas. As trocas de produtos e
mercadorias eram comuns na economia
feudal. O feudo era a base econômica deste
período, pois quem tinha a terra possuía mais
poder. O artesanato também era praticado na
Servos trabalhando Idade Média. A produção era baixa, pois as
no feudo
técnicas de trabalho agrícola eram
extremamente rudimentares. O arado puxado
por bois era muito utilizado na agricultura.
As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os
muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa
situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o
objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas,
entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando
milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo
em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também
possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao
retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam
produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa
forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e
comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar
Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.
As Guerras Medievais
Um artigo da BBC indica que a Terra pode enfrentar agora uma nova ameaça… Para
além do Aquecimento Global, da fome provocada pela alta dos preços do alimentos, do
sempre possível conflito nuclear e de um impacto de um asteróide, parece que segundo
a BBC existe também uma possibilidade – remota – mas ainda assim uma possibilidade
que o LHC (“Large Hadron Collider”) o Super ciclotrão que está a ser construído na
Europa possa criar um… Buraco Negro não-evaporante capaz de engolir toda a Terra e
até talvez o nosso Sistema Solar.
l,Daquilo que acima foi dito, devemos então deixar de recear a possibilidade de que no
LHC seja criado um buraco negro que engula a Terra e o Sistema Solar? Não
necessariamente… os buracos negros são criações cósmicas elusivas e nunca foram
estudadas directamente. A teoria que determina que um micro buraco negro não
sobrevivesse menos do que um nanosegundo baseia-se na radiação Hawking. Mas esta é
teórica e nunca foi observada, precisamente porque nunca se observou um buraco negro
directamente (http://xxx.lanl.gov/abs/gr-qc/0304042). O argumento de que se os raios
cósmicos de alta energia já colidem à milhões de anos com a Terra e nunca criaram um
buraco negro também pode ser contrariado por modelos teóricos que indicam que um
buraco negro criado artificialmente pode ser estável e um de um raio cósmico, não…
Existe também a possibilidade de que um buraco negro criado no LHC tenha a
velocidade de escape suficiente, acima dos 11,2 Km/segundo para escapar o campo
gravitacional da Terra, entrar em órbita e atravessar a superfícies várias vezes, criando
de cada uma delas um poço até ao centro da Terra, com consequências devastadoras de
cada uma dessas vezes. Um buraco negro criado por um raio cósmico de alta energia
deverá, pelo contrário, deixar a Terra a muito mais alta velocidade, não criando assim
esse perigoso queijo suíço que acima indicámos.
Oficialmente, o CERN, a entidade multinacional que gere o LHC nega que exista
“qualquer ameaça concebível de stranglets, buracos negros e monopólos (publicação do
CERN no seu site em 2007). Alguns cientistas do CERN admitem que os modelos
teóricos admitem que o funcionamento normal do LHC pode gerar até um micro buraco
negro por segundo, mas todos evaporantes através da radiação Hawking. Ou não… Já
que não sabemos com total certeza de que essa radiação existe mesmo. E se não
existir… Então temos mesmo um problema.
Ana Luiza:
O maior colisor de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), lançado no começo
do mês com grande festa, foi danificado duas vezes e ficará fora de operação por pelo menos dois meses, informaram
os operadores neste sábado. A Organização Européia para Pesquisas Nucleares (Cern) disse que uma grande
quantidade de hélio vazou no túnel circular de 27 quilômetros construído no subsolo de uma área próxima de
Genebra que abrange a Suíça e a França.
O acelerador de partículas começou a operar em 10 de setembro, para o deleite de físicos ao redor do mundo,
disparando prótons no túnel circular a quase a velocidade da luz. Mas o LHC teve que ser fechado apenas 36 horas
mais tarde, devido a uma falha no transformador elétrico. Essa falha foi reparada, mas um comunicado da Cern disse
que um segundo problema aconteceu ontem na última seção do túnel, causando o vazamento de hélio.
O porta-voz da Cern James Gillies afirmou que o incidente recente aconteceu a muitos quilômetros do dano anterior e
deve levar mais tempo para ser consertado. "Investigações preliminares indicam que a causa mais provável do
problema foi uma conexão elétrica defeituosa entre dois imãs, que provavelmente derreteram em alta corrente e
levaram à falha mecânica", informou o comunicado.
Segundo a Cern, o setor terá que ser aquecido para ser consertado, o que exigirá pelo menos dois meses de
interrupção do LHC. Tais falhas são comuns em colisores designados para uso em temperatura ambiente e o tempo de
conserto costuma ser uma questão de dias, disse Gillies. O que demora mais no caso do LHC é o tempo para
esquentar a seção e, depois, esfriá-la novamente. O LHC opera quase a zero absoluto, temperatura mais fria que o
espaço interestelar, para obter máxima eficiência.