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MÉTODOS COMPUTACIONAIS EM ENGENHARIA

Lisboa, 31 de Maio - 2 de Junho, 2004


©APMTAC, Portugal 2004

INFLUÊNCIA DOS MODELOS SUB-MALHA NOS TURBILHÕES


OBTIDOS ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO DAS GRANDES ESCALAS
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira *
* Instituto Superior Técnico, Pav. Mecânica I, 1º andar (LASEF),
Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal
e-mail: {csilva,jose}@navier.ist.utl.pt

Palavras-chave: Turbulência, Modelos sub-malha, turbilhões.

Resumo. Simulações directas e das grandes escalas (DNS/LES) de jactos planos turbulentos
são utilizadas para estudar o efeito dos modelos sub-malha nos turbilhões obtidos através de
simulações das grandes escalas. Os modelos analisados são o Smagorinsky, Função de Es-
trutura, Função de Estrutura Filtrada, Smagorinsky Dinâmico, Gradiente, Escalas Similares e
Misto. Testes a-priori baseados na análise da enstrofia, seguindo uma metodologia semelhante
à de Silva e Metais[1], mostram que os modelos de viscosidade turbilhonar reproduzem muito
bem a topologia do escoamento, ao passo que os outros modelos apresentam um comporta-
mento estatístico mais correcto. Simulações das grandes escalas permitiram avaliar o ’erro de
vorticidade’ associado a cada modelo. Embora em geral este só se faça sentir para os números
de onda mais altos altos, observa-se que certos modelos (e.g. Smagorinsky, Função de Es-
trutura) afectam números de onda intermédios mais cedo do que outros. Mais detalhes deste
trabalho são descritos em Silva e Pereira[2].
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

1. INTRODUÇÃO
A simulação das grandes escalas (Large-Eddy Simulation - LES) é hoje uma técnica bem es-
tabelecida no estudo de escoamentos turbulentos tanto em aplicações práticas como em estudos
fundamentais (Lesieur e Métais [3], Meneveau e Katz [4]). Neste contexto foram feitos muitos
estudos sobre a capacidade de vários modelos sub-malha preverem as características estatísticas
de escoamentos turbulentos, como descrito por Meneveau [5]. No entanto existem comparati-
vamente poucos estudos nos quais é analisado o desempenho desses modelos na reprodução
de características instantâneas dos escoamentos turbulentos - por exemplo as suas estruturas
vorticais.
Uma vez que a energia cinética trocada entre escalas resolvidas e sub-malha é um dos
parâmetros mais importantes em simulação das grandes escalas, vários autores examinaram a
influência dos turbilhões na dissipação de energia cinética sub-malha (subgrid-scale dissipation)
e.g. Piomelli et. al [6], O’Neil and Meneveau [7]. Neste contexto, uma descrição detalhada do
papel dos turbilhões nas trocas de energia resolvida/sub-malha foi recentemente dado por Silva
e Métais [1].
Contudo, a influência dos modelos sub-malha nos turbilhões obtidos por simulação das
grandes escalas continua, em grande parte por esclarecer. Tem sido assumido que os grandes
turbilhões, que são os de maior interesse em engenharia, são explicitamente calculados em
LES, donde o efeito dos modelos sub-malha nesses turbilhões deve ser desprezável. Apesar
disso vários investigadores observaram que diferentes modelos sub-malha levam a diferenças
nos vórtices obtidos por simulação das grandes escalas (e.g. Silvestrini [8], Vreman et. al [9]),
o que prova que existe de facto uma influência dos modelos nos turbilhões, que não pode ser
desprezada.
O presente trabalho utiliza simulações numéricas directas (Direct Numerical Simulation -
DNS) e das grandes escalas para analisar este problema. Embora vários modelos sub-malha
muito promissores tenham recentemente aparecido (e.g. Domaradzki and Saiki [10], Stolz et al.
[11]), a análise é restrita a modelos mais comuns, uma vez que estes são presentemente mais
utilisados. Os modelos analisados são o Smagorinsky [12], Função de Estrutura [13], Função
de Estrutura Filtrada [14], Smagorinsky Dinâmico [15, 16], Gradiente [17], Scalas Semelhantes
[18], e Misto [18].

2. EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS
A influência dos modelos sub-malha nos turbilhões obtidos por simulação das grandes  es-
calas pode ser analisada considerando a equação de transporte da enstrofia resolvida, 
 
   
   ,

2
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

   


      
      
     
     
  
             


 

  
     
 
' & $)(
   
!     !#" %$       ( (1)



  *
onde  é o vector velocidade,   a vorticidade e “ + ” representa uma operação de filtragem
(espacial) definida através de, , ,

132
, 0/ 45/%687  ! 49/:;4=<
.- - - (2)
 6>7 0/
onde é uma dada variável do escoamento e - & é o filtro considerado. A operação de
/
filtragem faz aparecer o tensor das tensões sub-malha, ? -    !    .
Na equação (1) os termos I e II representam a variação total (local e convectiva) da enstrofia
    
resolvida, devido á produção de enstrofia (III), difusão viscosa (IV), dissipação viscosa (V), e
dissipação viscosa sub-malha (VI).
O ultimo termo aparece devido à operação de filtragem aplicada às equações de Navier-
Stokes e representa a transferência de enstrofia entre as escalas resolvidas e sub-malha. Se
" %$ A
 @CBEDEFHG +ML o termo representa uma perda de enstrofia (cascata directa de enstrofia) para
@JIK%@JI G
as escalas sub-malha. " ?%$  N
 @CBODEFHG L implica uma transferência inversa (cascata inversa de
@JIK%@JI G#P
enstrofia) das escalas resolvidas para as escalas sub-malha. O efeito dos modelos sub-malha nos
turbilhões obtidos por LES pode ser compreendida analisando este termo.

3. PARÂMETROS FÍSICOS E COMPUTACIONAIS


O código de cálculo utilisado neste trabalho baseia-se num esquema clássico pseudo-espectral.
O avanço temporal é efectuado através de um esquema Runge-Kutta de QSR ordem. Várias sim-
ulações numéricas directas e das grandes escalas de jactos planos turbulentos foram levadas a
cabo. A tabela 1 detalha os parâmetros das várias simulações.
< < /
O<'] domínio computacional tem a mesma dimensão em todas as simulações e é de -UT TWV TYX
< < / I
-EZ\[ [  Z;[ na direcção do escoamento (x), normal ao escoamento (y), e lateral (z), respecti-
 
vamente. Todas as simulações foram realisadas numa malha isotropica com ^ ^ ^`_
^ba . Para separar entre escalas resolvidas e sub-malha foram utilizados 2 filtros. O filtro caixa,
  
definido como,
f 7
7  e
687  ! e c /
-dc se g c ! c gh+ 
L caso contrário
e o filtro ’cut-off’,


3
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

6 $  /
f   7
- L
se
caso contrário


-
   <  / 
<
 < 
Simulação modelo sub-malha resolução
  L Q  L L <L [
Z L  L 
DNS (—) L ^
   L  L <L  L [
Z L  L
SMAG_d Smagorinsky  ^ 
SF_d Structure Function    L    ^

L <L L [

   L   L  L
Z L <L L [
FSF_d Filtered Structure Function ^  
   L   L  L
DSMAG_d Dynamic Smagorinsky Z ^ L <L  L [

   L   L  L
Z L <L L [
SS_d Scale-Similarity ^
 
   L  Z L L L <L  L [
Z L  L
GRAD_d Gradient  ^ 
MIX_d Mixed L ] ^ L L<  L [

Z L
SMAG_i Smagorinsky ] L Q\L ^  L < L [
Z L
SF_i Structure Function
] L Q\L ^

L < L [
Z L
FSF_i Filtered Structure Function ] L Q\L ^  L < L [
Z L
DSMAG_i Dynamic Smagorinsky ] L Q L ^

L < L [
Z L
SS_i Scale-Similarity
] L Q L ^

L < L [
Z L
GRAD_i Gradient ] L Q\L ^  L < L [
MIX_i Mixed Z L L Q\L ^ L L [


Tabela 1. Parâmetros das simulações directas e das grande escalas. Os simbolos "d"e "i"(e.g. SMAG_d and

  


SMAG_i) indicam as simulações das grandes escalas onde o filtro implicito é do tipo ’cut-off’ colocado na região
dissipativa e inercial, respectivamente. , e é o número de pontos de colocação nas direcções x,y e z.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As figuras 1 (a,b) mostram as estruturas coerentes da região auto-similar presentes na simu-
 "!
lação numérica
 directa. Neste instante o número de Reynolds baseado na escala de Taylor é de

região inercial com um declive de !


$#
L\L . Espectros espaciais de velocidade correspondentes a este instante apresentam uma
Q durante cerca de uma década.
A simulação foi validada comparando estatísticas em 1 ponto com vários resultados experi-
mentais de (e.g. Thomas e Prakash [19]) e com duas simulações numéricas directas (Stanley et
al. [20], Silva e Métais [1]), mostrando excelente concordância. A resolução usada é da ordem
de grandeza da micro-scala de Kolmogorov, o que confirma que todas as escalas do escoamento
são completamente resolvidas.

4.1. Testes a-priori


Uma análise detalhada da dissipação de enstrofia sub-malha (termo VI) foi levada a cabo,
antes dos testes a-priori propriamente ditos. Por falta de espaço, a mesma não pode ser detalha-
da aqui. Um resultado interessante prende-se com o facto de existir uma correlação muito ele-

4
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

(a) (b)
Figura 1. Isosuperfícies de  para a simulação numérica directa do jacto plano. (a) Vista lateral. (b) Vista de
topo.

vada entre a transferência de energia cinética resolvida/sub-malha e a transferência de enstrofia


resolvida/sub-malha. Este facto pode ser apreciado na figura 2 (a) que mostra os contornos da
função de probabilidade conjunta entre estas duas quantidades, onde se pode vêr que estas es-
tão fortemente (anti) correlacionadas. O mesmo se passa em relação à dissipação viscosa da
enstrofia e dissipação sub-malha de energia cinética (Fig. 2 b), o que mostra que as cascatas de
energia e de enstrofia estão correlacionadas no espaço e no tempo.
As figuras 3 (a) e (b) mostram perfis médios de dissipação de enstrofia sub-malha obtidas
por filtragem da simulação numérica directa e testes a-priori com os vários modelos sub-malha,
usando os filtros ’caixa’ e ’cut-off’, respectivamente. Em ambos os casos observa-se que o
modelo de Smagorinsky leva a valores muito altos da dissipação de enstrofia sub-malha, ao
passo que os modelos Smagorinsky Dinâmico e Função de Estrutura Filtrada, causam em geral,
muito baixos valores de dissipação.
Os coeficientes de correlação entre os valores reais e modelados da dissipação de enstrofia
sub-malha foram calculados e mostraram que todos os modelos sub-malha considerados lev-
am a uma boa correlação espaço-temporal entre os valores ’reais’ e ’modelados’ de dissipação
de enstofia sub-malha (os coeficientes de correlação variam entre 0.56 e 0.90). Apesar disso,
observou-se que os modelos de viscosidade turbulenta apresentam correlações (com a produção
de enstrofia e dissipação viscosa) mais perto dos valores ’reais’ obtidos por filtragem da simu-
lação numérica directa.
Para analisar o comportamento estatístico da dissipação de enstrofia sub-malha, funções de
probabilidade desse termo foram cálculadas e são indicadas na figura 4. Um resultado interes-
sante prende-se com o facto de todos os modelos, mesmo os de viscosidade turbulenta, poderem

5
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

1.5 1.5

Enstrophy viscous dissipation (V)


Enstrophy SGS dissipation (VI)

1 1

0.5 0.5

0 0

-0.5 -0.5

-1 -1

-1.5 -1.5

-1 0 1 -1 0 1
kinetic energy SGS transfer (VIISGS) Kinetic energy SGS viscous dissipation (XIIISGS)
(a) (b)
Figura 2. Funções densidade de probabilidade conjunta entre: (a) dissipação de enstrofia sub-malha e a dissipação
de energia cinética sub-malha; (b) dissipação viscosa de enstrofia e dissipação viscosa de energia cinética sub-
malha.

fornecer dissipação de enstrofia sub-malha positiva, o que corresponde a uma cascata inversa
de enstrofia (VI L ). Para a cauda de cascata directa (VI + L ), não existem diferenças signi-
P
ficativas entre os valores ’reais’ e modelados. As diferenças mais significativas vêm da cauda de
cascata inversa de enstrofia. Aqui observa-se que os modelos sub-malha de viscosidade turbu-
lenta, embora fornecendo uma dissipação de enstrofia positiva, estão longe dos valores ’reais’
obtidos pela filtragem da simulação numérica directa. No entanto alguns modelos (que não us-
am a hipótese de Boussinesq), como o Misto e o Gradiente, causam uma dissipação de enstrofia
excessiva.

4.2. Testes a-posteriori


Várias simulações das grandes escalas foram realizadas de modo a poder comparar os re-
sultados obtidos com vários modelos sub-malha com os da simulação numérica directa. As
simulações das grandes escalas foram todas iniciadas a partir das mesmas condições. Estas con-
sistem em um campo da simulação numérica directa tirado da região auto-similar. Deste modo
é possível comparar o desempenho dos vários modelos sub-malha em condições idênticas, sem
passar pela fase de transição para a turbulência, onde é sabido que diferentes modelos produzem
resultados consideravelmente diferentes.
A evolução temporal da vorticidade máxima, em todas as simulações é mostrada na figura
5 (a). Esta quantidade dá uma indicação do que se passa ao nível das pequenas escalas do
escoamento (elevados números de onda). Observa-se que, tal como visto nos testes a-priori os
modelos de Função de Estrutura Filtrada e Smagorinsky Dinâmico são os que levam a uma
menor dissipação da vorticidade. Por outro lado os modelo da função de Estrutura, Misto e de

6
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

real vs modeled enstrophy SGS dissipation (VI)

real vs modeled enstrophy SGS dissipation (VI)


0 0

-2
-1

-4

-2
-6

-3 -8
REAL
SMAG
-10
SF REAL
-4
∆=4∆x FSF
DSMAG
SMAG
SF
-12
∆=π/4∆x
GRAD FSF
SS DSMAG
-5
MIX -14 GRAD

-2 0 2 -2 0 2
y/h y/h
(a) (b)
Figura 3. Perfis de dissipação de enstrofia sub-malha ’reais’ e ’modelados’ obtidos através de filtragem da simu-
lação numérica directa e de testes a-priori. (a) Utilizando um filtro ’caixa’. (b) Utilizando um filtro ’cut-off’.

Smagorinsky causam uma excessiva dissipação de vorticidade.


A mesma conclusão se obtém da figura 5 (b), que mostra perfis de norma de vorticidade para
todas as simulações no mesmo instante. Esta quantidade permite saber como se comportam
os diferentes modelos sub-malha, ao nível das grandes escalas do escoamento. Aqui vê-se que
os modelos de Smagorinsky e Misto são os que causam a maior dissipação. Os modelos de
Smagorinsky dinâmico e de Função de Estrutura Filtrada são uma vez mais os que levam aos
melhores resultados.
Por forma a poder analisar a evolução do ’erro de vorticidade’ em todo o espectro de números
de onda, a figura 6 mostra espectros de enstrofia para todas as simulações. Como se pode vêr
na figura o ’erro de vorticidade’ aumenta com o número de onda. Para números de onda baixos
os modelos sub-malha não influênciam o campo de vorticidade, e o erro é inexistente. Contudo
para números de onda intermédios e altos esse erro torna-se considerável. Observa-se também
que certos modelos sub-malha, os números de onda baixos e intermédios são contaminados
mais depressa (ou mais cedo) do que com outros modelos i.e. também sobre este ponto de vista
os modelos de Smagorinsky Dinâmico e de Função de Estrutura Filtrada são os que apresentam
um melhor comportamento, sendo o modelo da Função de Estrutura o que apresenta os piores
resultados.
O ’erro de vorticidade’ por intervalo de tempo adimensional de simulação, foi cálculado
para cada
< modelo sub-malha. O pior resultado foi obtido com o modelo da Função de Estru-
tura ( L de erro) ao passo que o melhor resultado foi obtido pelos modelos de Função de
Estrutura Filtrada e Smagorinsky dinâmico (ambos com
<
 de erro, por unidade de tempo 
adimensional simulado).

7
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

1
10

10
0
∆=4∆x
REAL
SMAG
10-1 SF
FSF
DSMAG
PDF(VI)

GRAD
10-2 SS
MIX

-3
10

-4
10

-20 -10 0 10
VI

Figura 4. Funções densidade de probabilidade para todos os modelos considerados, utilizando um filtro do tipo
’caixa’.

4.3. CONCLUSÕES
O efeito dos modelos sub-malha nos turbilhões obtidos por simulação das grandes escalas
foi estudado através de simulações numéricas directas e das grandes escalas. Os modelos es-
tudados foram os seguintes: Smagorinsky, Função de estrutura, Função de Estrutura Filtrada,
Smagorinsky Dinâmico, Scalas-Semelhantes, Gradiente e Misto.
O estudo baseou-se na análise da dissipação de enstrofia sub-malha, que representa a influên-
cia dos modelos sub-malha na evolução do campo de vorticidade.
Testes a-priori mostraram que todos os modelos causam uma elevada correlação entre os
valores ’reais’ e modelados da dissipação de enstrofia sub-malha. Os modelos de viscosidade
turbulenta têm um comportamento mais próximo do ’real’, na sua relação com a produção e
dissipação de enstrofia. No entanto os outros modelos, que não usam a hipótese de Boussinesq
(Scalas-Semelhantes, Gradiente), têm um comportamento estatístico mais correcto.
Os testes a-posteriori baseados em várias simulações das grandes escalas confirmaram os re-
sultados da análise anterior e permitiram quantificar o erro cometido no campo de vorticidade,
em função do número de onda. Conclui-se que de entre os modelos analisados, os de Smagorin-
sky Dinâmico e da Função de Estrutura Filtrada são os que conduzem a valores mais correctos
do campo de vorticidade resolvida.
Mais detalhes deste trabalho são descritos em Silva e Pereira[2].

8
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

+ REAL
SMAG
10.5 SF 18
FSF
10 DSMAG 16
GRAD
SS
9.5 MIX 14
+ +
9 +

<ΩiΩi> (h/U 1)2


+ + + + 12

+ + + +
ΩMX h/U 1

8.5 + 10

8 REAL
8 SMAG
SF
7.5 FSF
6 DSMAG
7 GRAD
SS
4
MIX
6.5
2
0 1 2 3 4 5 6 7 -2 -1 0 1 2
T/Tref y/h
(a) (b)
Figura 5. (a) Evolução temporal da norma de vorticidade máxima para todas as simulações das grandes escalas e
para a simulação directa numérica directa (filtrada); (b) Perfis de norma de vorticidade para todas as simulações no
mesmo instante.

REFERÊNCIAS
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9
Carlos B. da Silva e José Carlos Fernandes Pereira 

10-3

K2D2 E(K2D)

-4
10
REAL
SMAG
SF
FSF
DSMAG
GRAD
-5
10 SS
MIX

10 20 30
2 2 1/2
K2D = (K1+K3)

Figura 6. Espectros de enstrofia para todas as simulações das grandes escalas, e para a simulação numérica directa
(filtrada).

Phys. Fluids, 11(7):1966–1701, 1999.


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