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TRIBUTAÇÃO
O episódio da MP 232, que, apesar de afastada, ainda paira no ar, demonstra que a
insanidade e preconceitos continuam a circular em Brasília.
Existe uma absurda idéia, defendida pelas autoridades fiscais e alguns desavisados
parlamentares, que se deve aumentar a tributação do profissional liberal,
constituído em empresa, para justificar uma pretensa “equalização fiscal” com os
demais trabalhadores.
A conseqüência desta política insana, que pouco tem sido discutido na imprensa, é
a penalização das classes menos desfavorecidas em nosso país.
Precisamos informar nossos legisladores que, quando a área de serviços é afetada
pelos aumentos da carga tributária, estes custos são repassados na forma de
preços, reduzindo o poder aquisitivo e dificultando um acesso mais universal da
população aos mesmos serviços.
Aumentando a carga tributária desses, a população menos favorecida fica mais longe
ainda de serviços essenciais a sua própria manutenção, pois é óbvio que qualquer
aumento de tributos será repassado ao consumidor.
Desta forma, um serviço com preço de R$ 100,00 – terá embutido neste preço uma
tributação em torno de R$ 30,00 – ou seja, partindo de um preço sem tributos de R$
70,00 há um incremento de 42,86% de encargos tributários, para se chegar ao preço
final de R$ 100,00! Quanto maior a tributação sobre os serviços, mais longe estará
o cidadão comum de usufruir dos mesmos!