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Cozinha Oriental

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Ultimamente ando consumindo um pouco das idias de um querido autor chamado Rubem Alves, um educador. O cara simplesmente genial, mas suas idias me trazem mais dvidas do que respostas o que me parece bom, assim posso pensar por mim mesmo. Li um artigo do Rubem dizendo que o professor deve ser mais como um cozinheiro, um chef, do que como um nutricionista, ou seja, deve estar mais preocupado em oferecer prazer, felicidade, ao seu consumidor do que empurrar-lhe gororbas nutritivas e recomendveis pela cincia. Concordo plenamente e assim nasce uma questo: Em um restaurante, cada cliente pede o que lhe agrada comer. Um vegetariano no obrigado a comer fil. E na escola? O aluno pode escolher o que quer estudar?Resposta: Na maioria das escolas, no. Ento, como criar um prato para deliciar a bocaintelecto de todos os alunos? Existem alunos que so como vegetarianos, recusam-se ou no conseguem digerir os saberes das cincias exatas ( por exemplo),outros so anorexos : imaginam se gordos de conhecimento, mesmo estando no sexto ano do fundamental, e por isso acreditam que no precisam comer mais nada. Existe ainda aqueles que at gostariam de comer mas por terem vivido tanto tempo sem se alimentarem bem, por falta

de incentivo ou de exemplo, possuem seus estmagos cognitivos atrofiados. Logo me vejo na frente de um desafio: o que eu devo preparar? Que aula-prato seria esta que deliciaria a boca de todos? Provavelmente esta receita ainda no existe (se existir, algum me passe por favor) e talvez nunca venha a existir mas ( H um ensinamento oriental que explica que o processo mais importante do que a meta, sbios orientais!) enquanto isso, acredito que o fundamental seja a busca constante do educador-cozinheiro pelo propiciar deste prazer dentro da sala de aula, reconhecendo os erros, os acertos, trocando temperos e ingredientes e percebendo o gosto de seus pratos pelos olhos dos alunos.

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