FILIPENSES 3.15-21
1. Parece muito comum dizer o que a esperança faz conosco, mas não é comum
dizer o que a falta de esperança faz com os demais. Mas, a princípio é bom
dizer o que ela faz conosco.
2. A esperança nos encaminha para o alvo, que a princípio, pode não ser visto e
nem conhecido (Abrão): “Vai para a terra que eu te mostrarei”. Abrão saiu e
foi.
3. Paulo disse: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando
para as que diante de mim estão” (v.13). O apóstolo reafirma com outras
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palavras, que de fato, para ele, as coisas velhas já passaram. Pena que a
mulher de Ló não teve a mesma percepção e decisão.
4. Crio aqui (ou relembro um neologismo): ‘Mulherdelósismo’. É uma pena que
muitos se deixam levar pela fraqueza de amar o que se deixou para trás.
Imaginem Abrão, a cada parada, olhando o seu álbum de fotografias para
lembrar Harã; ou Moisés, para lembrar o Egito! Lamentavelmente, como a
mulher de Ló, o povo de Israel não esquecia os pepinos e os melões do Egito.
5. Paulo diz, o que serviu para ele, e serve para nós também: que nós fomos
1. Quem já não se viu perdido na cidade grande; ou, quem devia falar e não
sabia o que dizer; ou, quem não já se viu em apuros? Quando vivemos sob o
prisma da esperança, sabemos quais os exemplos que devem ser seguidos.
2. Paulo está propondo uma conformação em cadeia (série, sucessão): Paulo
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porque vida verdadeira existe no reino espiritual apenas (Internet)”. Diziam
que: “o conhecimento e superior à virtude” (Bíblia Anotada).
6. “O fim deles é a perdição” ( v.19). Paulo observa que esses doutrinadores,
que estão no meio da igreja, mas que não são do grupo dos salvos, terão como
destino a perdição. Não será diferente com aqueles que se deixarem levar
pelos seus ensinos.
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3. Paulo ensina uma esperança que só há no crente: a vida na pátria que está no
céu. Muitos estão lutando pela pátria daqui mesmo. Que dó! (Alguns
certamente dirão), deixar aqui tudo que conseguimos com tanto esforço?
4. Mas para o verdadeiro crente, o céu é inegociável. O evangelho, que nos
ensina viver sob o ponto de vista da esperança, não nos deixa cair nessa
horrenda troca.
CONCLUSÃO
Como começamos terminamos: a esperança nos ensina a viver fora das realidades
aparentes.
Nós aprendemos pela esperança, a tirar o foco do que se pode ver, para as coisas que
não vemos, mas sabemos que estão lá (Hb 11.1).
A esperança também nos ensina seguir o modelo por excelência: Jesus
A esperança nos alivia do fardo que deixaremos aqui, porque o que nos faz feliz, e a
pátria que está lá.
Amém.