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Londrina
Centro de Ciências Exatas
Departamento de Fı́sica
Bruno
Eduardo
Londrina
2007
1
Sumário
1 Equação de Schrödinger dependente do tempo 3
3 A Notação de Dirac 11
3.1 Condição de normalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2 Conjunto Completo de funções ortonormais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.1 Notação de Dirac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.2 Produto escalar de ψm e ψn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5 Resoluções 15
7 Funções de spin 20
8 Matrizes de Pauli 21
9 Estado de Spin 24
13 Estado Separável 31
14 Produto Escalar 33
15 Operador de Estado ρ̂ 33
16 Traço parcial 35
16.1 Calculando a matriz densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
16.2 Calculando o traço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
18 Coeficiente Schmidt 39
2
1 Equação de Schrödinger dependente do tempo
A equação de Schrödinger dependente do tempo é:
dψ ~2 d2 ψ
i~ =− +Vψ
dt 2m dx2
p2
E= ,
2m
dV
F =− , onde V é energia potencial
dx
p2
E= +V
2m
~ d
pˆx =
i dx
d2
pˆx 2 = −~2
dx2
~2 d2
energia cinética = −
2m dx2
~2 d2
Ĥ = − +V
2m dx2
| {z }
operadorHamiltoniano
3
dψ
i~ = Ĥψ;
dt
ψ (x, t) = φ (x) T (t)
dT
i~ = ET onde E é constante
dt
~2 d2
− + V φ (x) = Eφ (x)
2m dx2
E = energia total da partı́cula
Ĥφ = Eφ
4
1. Solução?
2. Forma de φ?
~2 d2
Õ − + V = Ĥ
2m dx2
Temos:
~2 d2 φ
− + V φ = Eφ , E é a energia total da partı́cula
2m dx2
~2 d2 φ 1 ~2 d2 φ 1
− 2
+ mω 2 x2 φ = Eφ Õ 2
+ Eφ = mω 2 x2 φ
2m dx 2 2m dx 2
d2 φ m2 ω 2 x2 φ d2 φ
Eφ2m Eφ2m mω 2 2
Õ = − Õ + − x φ = 0
dx2 ~2 ~2 dx2 ~2 ~
mω E2m
Definindo α ≡ ~ eβ≡ ~2
d2 φ √
β − α2 x2 φ = 0
+ , sendo ≡ αx
dx2
Logo,
dφ dφ d √ dφ d2 φ d2 φ
d dφ d
= = α , 2
= =α 2
dx d dx d dx d dx dx d
5
A equação de Schrödinger independente do tempo ficará:
d2 φ 2
d φ β
α 2 + β − α2 φ = 0 (÷α) Õ − 2 φ = 0
2
+
d d α
dφ 2 2
= Ae 2 − Be− 2
d
d2 φ 2
2 2 2 2 2 2
2 + B2 e− 2 − Be− 2 = A 2 − 1 e 2 + B 2 − 1
= A e + Ae
d2
6
Sabemos que autofunções devem ser finitas quando || Õ ∞, para isso
A = 0, logo, a equação se torna:
2
− 2
φ () = Be
2
Sendo que H () são funções que variam lentamente comparadas com e− 2 ,
teremos
dφ 2 2 dH
= −e− 2 H + e− 2
d d
d2 φ 2
− 2
2
2 − 2 − 2 dH
2 2 2
− 2 d H
= −e H + e H − 2e +e
d2 d d2
dH d2 H
2
− 2 2
=e −H + H − 2 + 2
d d
d2 φ 2
β 2
−2 dH d H β − 2 2
+ − 2
φ = e −H + 2
H − 2 + + e 2 H−2 e− 2 H
d2 α d d2 α
2
= 0 ÷e− 2
d2 H
dH β
− 2 + −1 H =0
d2 d α
7
Resolvendo a equação diferencial sob intuı́to de deixar na forma de uma
série de potências, supondo:
∞
X
H () = ak k = a0 + a1 + a2 2 + ...
k=0
∞
dH X
= kak k−1 = a1 + 2a2 + 3a3 2 + ...
d
k=1
∞
d2 H X
= (k − 1) kak k−2 = 2a2 + 6a3 + 12a4 2 + ...
d2
k=2
d2 H
dH β
− 1 H = 2a2 + 6a3 + 12a4 2 + ... −
− 2 +
d2 d α
β
2 a1 + 2a2 + 3a3 2 + ... + a0 + a1 + a2 2 + ... = 0
α
logo,
β
α − 1 − 2k
ak+2 = ak
(k + 1) (k + 2)
Sendo uma solução divergente para || Õ∞, deveremos fazer a constante a0
ou a1 ser igual a zero, pois podemos obter autofunções para certos valores
de αβ . Forçando para que H () imponha:
β n = 1, 3, 5, 7, ... se a0 = 0
= 2n + 1 para
α n = 0, 2, 4, 6, ... se a1 = 0
Assim como an+4 , an+6 , an+8 , ... serão zero, pois são proporcionais a an+2 .
9
As soluções resultantes Hn () são polinômios de ordem n, convergindo
2
para zero quando || Õ∞, pois e− 2 varia muito mais rapidamente do que
o polinômio Hn ().
Soluções da equação de Schrödinger existem apenas quando αβ = 2n + 1,
ou seja:
β E2m ~ E2
= = = 2n + 1
α ~2 mω hν
β
Os polinômios Hn (), calculados os coeficientes e α para cada valor, temos,
para alguns valores de n:
H0 () = 1
H1 () = 2
H2 () = 2 − 42
10
3 A Notação de Dirac
Qualquer vetor em um espaço de Hilbert é definido
através de um conjunto de coordenadas independente
que podem ser vistas como definindo um conjunto de eixos
perpendiculares. Os eixos correspondem aos possı́veis estados
nos quais o sistema fı́sico pode ser encontrado. As projeções
do vetor sobre os eixos mostra as contribuições relativas de
cada componente para o estado completo do sistema. A evolução
do sistema fı́sico pode ser vista como uma rotação do seu
vetor de estado com sua origem ligada à origem dos eixos.
Vetores de estado são usualmente escritos usando uma notação especial in-
troduzida pelo fı́sico britânico Paul Dirac,
a notação braket. Muitas das fórmulas na mecânica quântica
contêm produtos de um vetor linha com um vetor coluna
relacionado (um vetor de estado). O produto de um vetor linha,
chamado de vetor “bra”, hϕ|, por um vetor coluna, chamado de “ket”,
|Ψi, produz um número complexo chamado de “braket” (produto interno),
hϕ | Ψi . O “bra” hϕ| é o conjugado transposto do “ket” |ϕi, ou seja,
|ϕit = hϕ| . Como quaisquer vetores, os vetores de estado são especifica-
dos por uma escolha particular de vetores bases e um conjunto particular
de números complexos, correspondendo às amplitudes com os quais cada
componente contribui para o vetor de estado completo. Um sistema sim-
ples de 2 estados (o bloco básico de construção de um registrador quântico
de memória) pode, por definição, estar em um de dois possı́veis estados
da base. Conseqüentemente, um tal sistema (seu vetor de estado) tem
exatamente 2 componentes. Assim, podemos escrever o estado do sistema
como:
|Ψi = a |Ψ0 i + b |Ψ1 i
11
3.1 Condição de normalização
Z ∞
∗
ψm (x) ψn (x) dx = 1 Õ hψm | ψn i = 1
−∞
12
4 Cálculo de estados sobre operadores
r r
n n+1
χφn (x) = φn−1 + φn+1
2 2
é equivalente à
r r
n n+1
χ̂ |ni = |n − 1i + |n + 1i
2 2
Operador χ̂:
r r
n n+1
hm |χ̂| ni = hm | n − 1i + hm |n + 1i
2 2
Operador Pˆx :
r
n+1 n
hm| Pˆx |ni = i hm | n + 1i − i hm |n − 1i
2 2
Operador Ĥ:
D E 1
1
m | Ĥ | n = n + ~ω hm | ni + n + ~ω hm |ni
2 2
13
1. Calcular: D E D E D E
Õ ˆ ˆ2 ˆ2
(1.1) n | Px | n ,(1.2) n | Px | n ,(1.3) n | χ | n para O.H.
14
5 Resoluções
1. 1.1 r
n+1 n
hn| Pˆx |ni = i hn | n + 1i − i hn |n − 1i
2 2
1.2
r
n+1 ˆ n
Pˆx Pˆx |ni = i Px |n + 1i − i Pˆx |n − 1i
2 2
q q
ˆ
Px |n + 1i = i n+2
− i n+1
q 2 |n + 2iq 2 |ni
Pˆ |n − 1i = i n+2 |ni − i n+1 |n − 2i
x 2 2
p p
(n + 1) (n + 2) 2n + 1 (n + 1) n
Pˆx2 |ni = − |n + 2i+ |ni− |n − 2i
2 2 2
D E 2n + 1
ˆ2
n | Px | n =
2
15
1.3 r r
n n+1
χ̂ |ni = |n − 1i + |n + 1i
2 2
r r
n n+1
χ̂χ̂ |ni = χ̂ |n − 1i + χ̂ |n + 1i
2 2
q
χ̂ |n − 1i = p n |n − 2i + n+1 |ni
2 q 2
χ̂ |n + 1i = n |ni + n+1 |n + 2i
p
2 2
r r r !
n n−1 n
χˆ2 |ni = |n − 2i + |ni
2 2 2
r r r !
n+1 n+1 n+2
+ |ni + |n + 2i
2 2 2
p
n (n − 1) 2n + 1
χˆ2 |ni = |n − 2i + |ni
p 2 2
(n + 1) (n + 2)
+ |n + 2i
2
2n + 1
h n| χˆ2 |ni =
2
16
2. 2.3
1 1
Ĥ |ψi = √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
2 2
1 1 1 1
= √ 2+ ~ω |2i + √ 2 + ~ω |4i
2 2 2 2
1 1 5~ω 9~ω
hψ| Ĥ |ψi = √ h2| + √ h4| | √ |2i + √ |4i
2 2 2 2 2 2
5~ω 9~ω 7
= +0+0+ = ~ω
4 4 2
; ψ não é autoestado de Ĥ
3. 3.1
1 1
2 |ψi = 2 √ |2i + √ |4i
2 2
1
= √ Amplitude de probabilidade
2
1 1 1
4 |ψi = 4 √ |2i + √ |4i =√
2 2 2
17
3.2
1 1
h2| Ĥ |ψi = 2 √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
2 2
5~ω 9~ω
= 2 √ |2i + √ |4i
2 2 2 2
5~ω 5~ω 1
= √ = √
2 2 2 2
1 1
h4| Ĥ |ψi = 4 √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
2 2
5~ω 9~ω
= 2 √ |2i + √ |4i
2 2 2 2
9~ω 9~ω 1
= √ = √
2 2 2 2
18
6 Estado Geral: Representações
Qualquer sistema quântico com dois estados possı́veis pode
ser representado por Álgebra de Spin.
Por exemplo:
• átomo de dois nı́veis.
19
7 Funções de spin
A função de estado descreve alem do estado orbital o estado de spin. No
caso dos elétrons, por exemplo, com s = 12 , podemos denotar a função de
spin para um elétron por χ (σ). Aqui, σ é uma variável que só assume dois
valores, +1 e −1, por exemplo. O estado de spin do qual ms = 21 é descrito
pela função
χ ↑ (σ) = 1 se σ = 1
= 0 se σ = −1
χ ↓ (σ) = 0 se σ = 1
= 1 se σ = −1
P (σ = 1) = |c ↑|2
P (σ = −1) = |c ↓|2
20
8 Matrizes de Pauli
De forma mais especı́fica, a uma partı́cula com spin 12 estão
associadas, além das variáveis dinâmicas com análogo clássico (isto é,
posição x e momento p), também variáveis de spin S que devem ser real-
izadas em termos de operadores hermiteanos agindo em um espaço com-
plexo adicional de duas
dimensões, satisfazendo as relações de comutação.
1
1 1 1 de 1 spin são |s; ms i; para partı́culas com s =
Estados 2:
, e ,− .
2 2 2 2
Representação matricial
1 1 1 1 1 0
e = , Õ , g = , − Õ
2 2 0 2 2 1
21
Pela associação da notação de Dirac com a álgebra linear,
podemos utilizar das seguintes expressões:
0 1 1 0
σˆ+ |ei = = Õ0
0 0 0 0
0 0 1 0
σˆ− |ei = = Õ |gi
1 0 0 1
0 1 0 0
σˆ− |gi = = Õ0
0 0 1 0
0 1 0 1
σˆx |gi = = Õ |ei
1 0 1 0
0 1 1 0
σˆx |ei = = Õ |gi
1 0 0 1
0 −i 0 1
σˆy |gi = = −i Õ − i |ei
i 0 1 0
0 −i 1 0
σˆy |ei = =i Õ i |gi
i 0 0 1
1 0 0 0
σˆz |gi = = −1 Õ − 1 |gi
0 −1 1 1
1 0 1 1
σˆz |ei = = Õ |ei
0 −1 0 0
22
Para haver um breve entendimento sobre o assunto a respeito do spin, é
necessário um conhecimento sobre momento angular, pela fı́sica clássica, e
através do entendimento deste de maneira subjetiva e simples é feito uma
análise do que realmente representaria o spin do elétron e sua representa-
tividade.
23
9 Estado de Spin
Estado de Spin de partı́cula com momento angular s = 12 é:
1 1
|s ms i 2 2 Õ |1i
1.
1 1 1 1
2 2 ,
2 2 Base |11i
1 2
2.
1 1 1 1
− Base |10i
2 2 ,
2 2 2
1
3.
1 1 1 1
− Base |01i
2 2 ,
2 2
1 2
4.
1 1 1 1
− − , − − Base |00i
2 2 1 2 2 2
Espaço de dimensão 2 × 2 = 4
Elétrons são fermions. Estado tende a obedecer o Princı́pio de Pauli.
Função de onda tem que ser antisimétrico.
Estado Geral:
Ψ = a |00i + b |10i + c |01i + d |11i
Qualquer sistema quântico com dois estados possı́veis pode ser represen-
tado usando álgebra de spins.
2 átomos de dois nı́veis cada. Dimensão do espaço 2 × 2 = 4 Vetores de
Base Õ |00i , |10i , |01i , |11i
24
10 Base para 02 qubits:
Para podermos representar as bases de 1 qubit para 2 qubits devemos ex-
ecutar o produto tensorial da álebra linear. Da seguinte forma obteremos:
0
0 0 0
⊗ =
1 1 0
1
|0i ⊗ |0i = |00i
0
0 1 0
⊗ =
1 0 1
0
|0i ⊗ |1i = |01i
0
1 0 1
⊗ =
0 1 0
0
|1i ⊗ |0i = |10i
1
1 1 0
⊗ =
0 0 0
0
|1i ⊗ |1i = |11i
25
0 0 0 1
0 1 0 1 0 0 1 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 = ⊗ =
1 0 1 0 0 1 0 0
1 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0
1
=
0 1 0 0 1 0
1 0 0 0 0 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |01i = |10i
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 1 = 0
0 1 0 0 0 1
1 0 0 0 0 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |10i = |01i
0 0 0 1 1 0
0 0 1 0 0 = 0
0 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 1
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |11i = |00i
26
1 0 0 0
1 0 1 0 0 −1 0 0
σ̂z1 ⊗ σ̂z2 = ⊗ =
0 −1 0 −1 0 0 −1 0
0 0 0 1
0 0 0 1
1 2 0 1 0 0 0 0 0 0
σ̂+ ⊗ σ̂+ = ⊗ =
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
1 2 0 0 0 0 0 0 0 0
σ̂− ⊗ σ̂− = ⊗ =
0 1 0 1 0 0 0 0
1 0 0 0
27
0 0 0 −1 a
0 0 1 0 b
hψ| σ̂y1 ⊗ σ̂y2 |ψi = a∗ b∗ c∗
d∗
0 1 0 0 c
−1 0 0 0 d
a
b
= −d∗ c∗ b∗ −a∗
c
d
= −d∗ + a c∗ + b b∗ + c −a∗ + d
1 0 0 0 a
0 −1 0 0 b
hψ| σ̂z1 ⊗ σ̂z2 |ψi = a∗ b∗ c∗ d∗
0 0 −1 0 c
0 0 0 1 d
a
b
= −a∗ −b∗ −c∗ d∗
c
d
= |a| − |b|2 − |c|2 |d|2
2
0 0 0 1 a
0 0 0 0
1 2 b
|ψi = a∗ b∗ c∗ d∗
hψ| σ̂+ ⊗ σ̂+ 0
0 0 0 c
0 0 0 0 d
a
b
= a∗ 0 0 0
c
d
2
= |a|
28
0 0 0 0 a
1 2
0
0 0 0 b
|ψi = a∗ b∗ c∗ d∗
hψ| σ̂− ⊗ σ̂− 0
0 0 0 c
1 0 0 0 d
a
b
= 0 0 0 d∗
c
d
2
= |d|
29
12 Estado Geral de 1 qubit
Uma amplitude comum adotada para o estado de 1 qubit é sendo |φ1 i =
c |0i + eiϕ s |1i, onde c = cos (θ), s = sen (θ) e eiϕ = (cos (θ) + isen (θ)).
Sua representação matricial é tal que:
iϕ
e s
φ1 =
c
eiϕ s
c 1 c
=
−e−iϕ s c 0 −e−iϕ s
eiϕ s eiϕ s
c 0
cc =
−e−iϕ s c 1 c
Se ϕ = 0
0 1
Uθ= π2 ,ϕ=0 =
−1 0
30
13 Estado Separável
Estado geral de 02 qubits:
onde
eiϕ s
|1i :
0
e
0
|0i :
c
2iϕ 2
iϕ iϕ e s
e s e s 0
⊗ =
0 0 0
0
iϕ 0
e s 0 eiϕ sc
⊗ =
0 c 0
0
iϕ 0
0 e s 0
⊗ = eiϕ sc
c 0
0
0
0 0 0
⊗ =
c c 0
c2
Identificando as incógnitas a, b, c e d:
eiϕ s eiϕ s
c c
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ = ⊗
−e−iϕ s c −e−iϕ s c
c2eiϕ sc eiϕ sc e2iϕ s2
−e−iϕ sc c2 s2 eiϕ sc
=
−e−iϕ sc
s2 c2 eiϕ sc
−e−2iϕ s2 −eiϕ sc −e−iϕ sc c2
31
Calculando o operador sobre 2 qubits temos:
c2 eiϕ sc eiϕ sc e2iϕ s2 c2
1
−e−iϕ sc c2 s2 eiϕ sc −iϕ
0 = −e sc
−e−iϕ sc s2 c2 eiϕ sc 0 −e−iϕ sc
−e−2iϕ s2 −eiϕ sc −e−iϕ sc c2 0 −e−2iϕ s2
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |11i = c2 |11i − e−iϕ sc (|10i + |01i) − e−2iϕ s2 |00i
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |10i = eiϕ sc |11i + c2 |10i + s2 |01i − e−iϕ sc |00i
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |01i = eiϕ sc |11i + s2 |10i + c2 |01i − e−iϕ sc |00i
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |00i = e2iϕ s2 c |11i + eiϕ sc (|10i + |01i) + c2 |00i
32
14 Produto Escalar
a
b
a∗ b∗ c∗ d∗
hψ1 |ψ2 i = c
d
= |a|2 + |b|2 + |c|2 + |d|2
15 Operador de Estado ρ̂
Matriz Operador ρ̂ = |ψ2 i hψ1 |
a
b ∗ ∗ ∗ ∗
a b c d
c
d
33
Para 1 qubit temos:
|a|2 a.b∗
a
a∗ b ∗
ρ̂ = =
b b.a∗ |b|2
34
16 Traço parcial
Quando calculamos o traço em uma matriz ρ̂ estamos obtendo informação
dos qubits |0iA |0iB ao mesmo tempo.
Operação X i1 = 0, 1
hi1 i2 | ρ̂ |i1 i2 i
traço i2 = 0, 1
i1 ,i2
hi2 | ρ̂B
(red) |j2 i = h0i2 | ρ̂ |0j2 i + h1i2 | ρ̂ |1j2 i
h00| ρ̂ |00i h00| ρ̂ |10i h00| ρ̂ |01i h00| ρ̂ |11i
h10| ρ̂ |00i h10| ρ̂ |10i h10| ρ̂ |01i h10| ρ̂ |11i
ρ̂ Õ matriz ρ̂ = h01| ρ̂ |00i h01| ρ̂ |10i h01| ρ̂ |01i h01| ρ̂ |11i
h11| ρ̂ |00i h11| ρ̂ |10i h11| ρ̂ |01i h11| ρ̂ |11i
" #
B B
h0| ρ̂(red) |0i h0| ρ̂(red) |1i
matriz ρ̂B =
(red)
h1| ρ̂B B
(red) |0i h1| ρ̂(red) |1i
35
Escrever a matriz ρ̂, o operador ρ̂, ρ̂A B
(red) e ρ̂(red) e a Entropia do sistema do
estado abaixo:
36
16.2 Calculando o traço
|β|2 α∗ β
A matriz ρ̂B
(red) =
αβ ∗ 2 |α|2
37
17 Medida de pureza - Entropia linear
Considere a relação que fornece a medida pureza de um dado sistema num
nado estado quântico
d
B 2
Sl = 1 − tr ρ̂(red)
d−1
A Entropia também nos fornece a informação se o Estado é máximamente
puro, máximamente emaranhado ou se é misto, correspondendo à Sl = 0,
Sl = 1 e 0 ≤ Sl ≤ 1, respectivamente. Para se calcular a Entropia linear da
função de onda que já vinhamos calculando teremos que calcular a matriz
densidade ρ̂, o traço em relação a A, para encontrarmos a matriz reduzida
em B e fazer seu quadrado e substituir na relação para Sl .
|β|2 α∗ β |β|2 α∗ β
2
tr ρ̂B =
(red)
αβ ∗ 2 |α|2 αβ ∗ 2 |α|2
|β|4 + |α|2 |β|2 α∗ β |β|2
=
αβ ∗ |β|2 + 2α |α|2 β |α|2 |β|2 + 4 |α|4
= |β|4 + |α|2 |β|2 + |α|2 |β|2 + 4 |α|4 = |β|4 + 2 |α|2 |β|2 + 4 |α|4
2 2
Substituindo β = 1 − 2 |α| e aplicando na expressão que fornece a
Entropia linear do sistema, temos:
d
B 2
Sl = 1 − tr ρ̂(red)
d − 1
2
Sl = 2 1 − 4 |α|2 + 2 |α|2 1 − 2 |α|2 + 1 − 2 |α|2
h i
4 4
Sl = 2 1 − 3 |α| + (1 − |α|)
38
18 Coeficiente Schmidt
Para podermos compreender e estudar a informação quântica e o emaran-
hamento devemos começar pelos Coeficientes Schmidt. A decomposição
em si é chamada de decomposição Schmidt. Os coeficientes são encontra-
dos a partir da relação:
Tendo Φ1 = X1 |0i + Y1 |1i
ρ̂B
(red) Φ1 = λ1 Φ1
|β|2 − λ α∗ β
X1
=0
αβ ∗ 2 |α|2 − λ Y1
|β|2 − λ X1 + α∗ βY1 = 0 (1)
αβ ∗ X1 + 2 |α|2 − λ Y1 = 0 (2)
2
λ − |β| X1
=⇒ Y1 =
α∗ β
2
∗2 2
2
α β + λ − |β| X12
→ =1
α∗ 2 β 2
α∗ β
X1 = r 2
∗ 2 2 2
(α β ) + λ − |β|
Substituindo em (2) para encontrar Y1 :
α∗ 2 β 2
2
r 2 + 2 |α| − λ Y1 = 0
(α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|2
− α∗ 2 β 2
Y1 = r 2
2 2
2 |α| − λ (α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|
39
Logo, temos os Coeficientes Schmidt de Φ1 :
α∗ β
Φ1 = r 2 |0i +
(α∗ 2 β 2 ) λ − |β|2
α∗ 2 β 2
− r 2 |1i
2 2
2 |α| − λ (α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|
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