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Universidade Estadual de

Londrina
Centro de Ciências Exatas
Departamento de Fı́sica

Relatório de Iniciação Cientı́fica


Informação quântica

Bruno
Eduardo

Londrina
2007

1
Sumário
1 Equação de Schrödinger dependente do tempo 3

2 O Oscilador Harmônico Simples 5

3 A Notação de Dirac 11
3.1 Condição de normalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2 Conjunto Completo de funções ortonormais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.1 Notação de Dirac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2.2 Produto escalar de ψm e ψn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

4 Cálculo de estados sobre operadores 13

5 Resoluções 15

6 Estado Geral: Representações 19

7 Funções de spin 20

8 Matrizes de Pauli 21

9 Estado de Spin 24

10 Base para 02 qubits: 25

11 Base de 02 qubits para matrizes de Pauli 25

12 Estado Geral de 1 qubit 30

13 Estado Separável 31

14 Produto Escalar 33

15 Operador de Estado ρ̂ 33

16 Traço parcial 35
16.1 Calculando a matriz densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
16.2 Calculando o traço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

17 Medida de pureza - Entropia linear 38


17.1 Calculando a Entropia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

18 Coeficiente Schmidt 39

2
1 Equação de Schrödinger dependente do tempo
A equação de Schrödinger dependente do tempo é:

dψ ~2 d2 ψ
i~ =− +Vψ
dt 2m dx2

onde uma partı́cula livre possui energia

p2
E= ,
2m

Se possui forças conservativas atuantes, então:

dV
F =− , onde V é energia potencial
dx

p2
E= +V
2m

• Propriedade fı́sica do Operador

~ d
pˆx =
i dx

d2
pˆx 2 = −~2
dx2

• Energia cinética do Operador

~2 d2
energia cinética = −
2m dx2
~2 d2
 
Ĥ = − +V
2m dx2
| {z }
operadorHamiltoniano

ψ (x, t) = solução da equação de Schrödinger

3

i~ = Ĥψ;
dt
ψ (x, t) = φ (x) T (t)

dT
i~ = ET onde E é constante
dt

~2 d2
 
− + V φ (x) = Eφ (x)
2m dx2
E = energia total da partı́cula

Ĥφ = Eφ

Para um oscilador harmônico:


1
V (x) = mω 2 x2
2
~2 d2 φ 1
− 2
+ φ mω 2 x2 = Eφ
2m dx 2

4
1. Solução?

2. Forma de φ?

2 O Oscilador Harmônico Simples


Sabendo que:
1
Õ V (x) = mω 2 x2
2

Õ φ (x, t) = φ (x) T (t)

~2 d2
Õ − + V = Ĥ
2m dx2

Temos:
~2 d2 φ
− + V φ = Eφ , E é a energia total da partı́cula
2m dx2

~2 d2 φ 1 ~2 d2 φ 1
− 2
+ mω 2 x2 φ = Eφ Õ 2
+ Eφ = mω 2 x2 φ
2m dx 2 2m dx 2

d2 φ m2 ω 2 x2 φ d2 φ
 
Eφ2m Eφ2m  mω 2 2
Õ = − Õ + − x φ = 0
dx2 ~2 ~2 dx2 ~2 ~
mω E2m
Definindo α ≡ ~ eβ≡ ~2

d2 φ √
β − α2 x2 φ = 0

+ , sendo  ≡ αx
dx2

Logo,

dφ dφ d √ dφ d2 φ d2 φ
 
d dφ d
= = α , 2
= =α 2
dx d dx d dx d dx dx d

5
A equação de Schrödinger independente do tempo ficará:
d2 φ 2
 
d φ β
α 2 + β − α2 φ = 0 (÷α) Õ − 2 φ = 0

2
+
d d α

Encontrando soluções contı́nuas e finitas para  de -∞ a +∞. Considerando


que φ () continue finita quando || Õ ∞.
Desconsiderando αβ para qualquer valor de E, levando em conta || de valores
muito grandes:
d2 φ
2
= 2 φ || Õ∞
d

A solução geral é:


2 2
φ = Ae 2 − Be− 2

dφ 2 2
= Ae 2 − Be− 2
d

d2 φ 2
2 2 2 2 2  2
2 + B2 e− 2 − Be− 2 = A 2 − 1 e 2 + B 2 − 1

= A e + Ae
d2

Para || Õ ∞, temos


2 2 2 2
 
2 2 − 2 2 − 2
A e + B e
2 = Ae + Be
2 ≡ 2 φ

6
Sabemos que autofunções devem ser finitas quando || Õ ∞, para isso
A = 0, logo, a equação se torna:
2
− 2
φ () = Be

Procurando soluções válidas para todo :


2
φ () = e− 2 H ()

2
Sendo que H () são funções que variam lentamente comparadas com e− 2 ,
teremos
dφ 2 2 dH
= −e− 2 H + e− 2
d d

d2 φ 2
− 2
2
2 − 2 − 2 dH
2 2 2
− 2 d H
= −e H +  e H − 2e +e
d2 d d2
dH d2 H
 
2
− 2 2
=e −H +  H − 2 + 2
d d

d2 φ 2
   
β 2
−2 dH d H β − 2 2
+ − 2
φ = e −H + 2
H − 2 + + e 2 H−2 e− 2 H
d2 α d d2 α
2
 
= 0 ÷e− 2

d2 H
 
dH β
− 2 + −1 H =0
d2 d α

7
Resolvendo a equação diferencial sob intuı́to de deixar na forma de uma
série de potências, supondo:

X
H () = ak k = a0 + a1  + a2 2 + ...
k=0

dH X
= kak k−1 = a1 + 2a2  + 3a3 2 + ...
d
k=1

d2 H X
= (k − 1) kak k−2 = 2a2 + 6a3  + 12a4 2 + ...
d2
k=2

d2 H
 
dH β
− 1 H = 2a2 + 6a3  + 12a4 2 + ... −

− 2 +
d2 d α
 
β
2 a1 + 2a2  + 3a3 2 + ... + a0 + a1  + a2 2 + ... = 0
 
α

Agrupando os coeficientes e igualando


  a zero, temos:
0 β
Quando  : 2a2 + α − 1 a0 = 0
 
1 β
 : 6a3 + − 1 − 2 a1 = 0
α
 
2 β
 : 12a4 + − 1 − 4 a2 = 0
α

Sendo a forma do k termo:


 
β
k : (k + 1) (k + 2) ak+2 + − 1 − 2k ak = 0
α

logo,
β
α − 1 − 2k
ak+2 = ak
(k + 1) (k + 2)

onde pode-se calcular coeficientes de ı́ndices pares em função de a0 e os


coeficientes de ı́ndices ı́mpares em função de a1 , sendo assim, a equação
possui duas séries independentes:
   
a2 2 a4 a2 4 a3 3 a5 a3 5
H () = a0 1 +  +  + ... + a1  +  +  + ...
a0 a2 a0 a1 a3 a1
8
β
Para valores arbitrários de α terı́amos infinitas soluções, por isso consider-
aremos a razão de aak+2
k
:
β
ak+2 α − 1 − 2k ak+2 ∼ 2k 2
=− para k grande: = 2 =
ak (k + 1) (k + 2) ak k k
2
Comparando com a razão para a expansão em série de e :
2 4 6 k+2
e = 1 + 2 + + + ... + k
 + ...
2! 3! 2 + 1 !
para k grande:
k k
 
! ! 1 1 2
k
2
 = k
2
 k = k
∼
= k =
2 +1 ! 2 +1 2 ! 2 +1 2
k
2
Como as duas razões são iguais, podemos dizer que e diferencia de H ()
por uma constante K, e os termos da série ı́mpar de H () se diferem por
K 0 . Levando em conta que || Õ∞, teremos:
2 2
H () = a0 Ke + a1 Ke

A equação de Schrödinger independente do tempo tem solução:


2 2 2
φ( = e− 2 H () = a0 Ke 2 + a1 Ke− 2

Sendo uma solução divergente para || Õ∞, deveremos fazer a constante a0
ou a1 ser igual a zero, pois podemos obter autofunções para certos valores
de αβ . Forçando para que H () imponha:

β n = 1, 3, 5, 7, ... se a0 = 0
= 2n + 1 para
α n = 0, 2, 4, 6, ... se a1 = 0

Fazendo isso, terminaremos a série no n-ésimo termo, pois k = n


 
β
α − 1 − 2n (2n + 1 − 1 − 2n)
an+2 = − an = − an = 0.an = 0
(n + 1) (n + 2) (n + 1) (n + 2)

Assim como an+4 , an+6 , an+8 , ... serão zero, pois são proporcionais a an+2 .

9
As soluções resultantes Hn () são polinômios de ordem n, convergindo
2
para zero quando || Õ∞, pois e− 2 varia muito mais rapidamente do que
o polinômio Hn ().
Soluções da equação de Schrödinger existem apenas quando αβ = 2n + 1,
ou seja:
β E2m ~ E2
= = = 2n + 1
α ~2 mω hν

A energia potencial quantizada será:


 
1
En = n + hν n = 0, 1, 2, 3, ...
2

β
Os polinômios Hn (), calculados os coeficientes e α para cada valor, temos,
para alguns valores de n:
H0 () = 1
H1 () = 2
H2 () = 2 − 42

Escolhido a constante arbitrária a0 ou a1 de forma que as autofunções


normalizadas sejam dadas por:
  21
1 2
− 2
φn () = 1 e Hn ()
π 2 2n n!

10
3 A Notação de Dirac
Qualquer vetor em um espaço de Hilbert é definido
através de um conjunto de coordenadas independente
que podem ser vistas como definindo um conjunto de eixos
perpendiculares. Os eixos correspondem aos possı́veis estados
nos quais o sistema fı́sico pode ser encontrado. As projeções
do vetor sobre os eixos mostra as contribuições relativas de
cada componente para o estado completo do sistema. A evolução
do sistema fı́sico pode ser vista como uma rotação do seu
vetor de estado com sua origem ligada à origem dos eixos.
Vetores de estado são usualmente escritos usando uma notação especial in-
troduzida pelo fı́sico britânico Paul Dirac,
a notação braket. Muitas das fórmulas na mecânica quântica
contêm produtos de um vetor linha com um vetor coluna
relacionado (um vetor de estado). O produto de um vetor linha,
chamado de vetor “bra”, hϕ|, por um vetor coluna, chamado de “ket”,
|Ψi, produz um número complexo chamado de “braket” (produto interno),
hϕ | Ψi . O “bra” hϕ| é o conjugado transposto do “ket” |ϕi, ou seja,
|ϕit = hϕ| . Como quaisquer vetores, os vetores de estado são especifica-
dos por uma escolha particular de vetores bases e um conjunto particular
de números complexos, correspondendo às amplitudes com os quais cada
componente contribui para o vetor de estado completo. Um sistema sim-
ples de 2 estados (o bloco básico de construção de um registrador quântico
de memória) pode, por definição, estar em um de dois possı́veis estados
da base. Conseqüentemente, um tal sistema (seu vetor de estado) tem
exatamente 2 componentes. Assim, podemos escrever o estado do sistema
como:
|Ψi = a |Ψ0 i + b |Ψ1 i

onde os coeficientes a e b são números complexos e os estados |Ψ0 i e |Ψ1 i


formam uma base ortogonal completa para o vetor de estado |Ψi. Assim, os
estados da base definem um sistema de eixos no espaço de Hilbert similar à
maneira na qual vetores unitários definem um sistema de eixos para vetores
regulares em um espaço Euclidiano.
Uma vez o vetor de estado |Ψi seja conhecido, o valor esperado de qualquer
atributo observável do sistema pode ser calculado. O vetor de estado |Ψi
contém informação completa sobre o sistema associado.

11
3.1 Condição de normalização
Z ∞

ψm (x) ψn (x) dx = 1 Õ hψm | ψn i = 1
−∞

Quando o resultado é igual a 1, significa que são normalizados.

3.2 Conjunto Completo de funções ortonormais


3.2.1 Notação de Dirac

ψn Õ |ψn i ou |ni vetor ket



ψm Õ hψm | ou hm| vetor bra

3.2.2 Produto escalar de ψm e ψn


Z 
∗ ou hψm | ψn i
ψm ψn dx
ou hm | ni

12
4 Cálculo de estados sobre operadores
r r
n n+1
χφn (x) = φn−1 + φn+1
2 2
é equivalente à
r r
n n+1
χ̂ |ni = |n − 1i + |n + 1i
2 2

Operador χ̂:
r r
n n+1
hm |χ̂| ni = hm | n − 1i + hm |n + 1i
2 2

Operador Pˆx :
r
n+1 n
hm| Pˆx |ni = i hm | n + 1i − i hm |n − 1i
2 2

Operador Ĥ:
D E  1
 
1

m | Ĥ | n = n + ~ω hm | ni + n + ~ω hm |ni
2 2

13
1. Calcular: D E D E D E
Õ ˆ ˆ2 ˆ2
(1.1) n | Px | n ,(1.2) n | Px | n ,(1.3) n | χ | n para O.H.

2. Considerar DO.H no estado


E abaixo
D e calcular
E os valores
D esperados:
E
Õ ˆ2 ˆ2
(2.1) ψ | Px | ψ , (2.2) ψ | x | ψ , (2.3) ψ | Ĥ | |ψ .
1 1
|ψi = √ |2i + √ |4i
2 2
3. Calcular:
h2 | ψi e h4E | D
Õ (3.1) D ψi E D E D E
ˆ2 ˆ2
Õ (3.2) 2 | Ĥ | ψ , 4 | Ĥ | ψ , 2 | χ | 4 , 4 | χ | 2

14
5 Resoluções
1. 1.1 r
n+1 n
hn| Pˆx |ni = i hn | n + 1i − i hn |n − 1i
2 2

hn| Pˆx |ni = 0

1.2
r
n+1 ˆ n
Pˆx Pˆx |ni = i Px |n + 1i − i Pˆx |n − 1i
2 2



 q q

ˆ
Px |n + 1i = i n+2
− i n+1
q 2 |n + 2iq 2 |ni

 Pˆ |n − 1i = i n+2 |ni − i n+1 |n − 2i

x 2 2

p   p
(n + 1) (n + 2) 2n + 1 (n + 1) n
Pˆx2 |ni = − |n + 2i+ |ni− |n − 2i
2 2 2

D E 2n + 1
ˆ2
n | Px | n =
2

15
1.3 r r
n n+1
χ̂ |ni = |n − 1i + |n + 1i
2 2

r r
n n+1
χ̂χ̂ |ni = χ̂ |n − 1i + χ̂ |n + 1i
2 2

 q
 χ̂ |n − 1i = p n |n − 2i + n+1 |ni
2 q 2
 χ̂ |n + 1i = n |ni + n+1 |n + 2i
p
2 2

r r r !
n n−1 n
χˆ2 |ni = |n − 2i + |ni
2 2 2
r r r !
n+1 n+1 n+2
+ |ni + |n + 2i
2 2 2

p
n (n − 1) 2n + 1
χˆ2 |ni = |n − 2i + |ni
p 2 2
(n + 1) (n + 2)
+ |n + 2i
2

2n + 1
h n| χˆ2 |ni =
2

16
2. 2.3

1 1
Ĥ |ψi = √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
2  2  
1 1 1 1
= √ 2+ ~ω |2i + √ 2 + ~ω |4i
2 2 2 2

 
1 1 5~ω 9~ω
hψ| Ĥ |ψi = √ h2| + √ h4| | √ |2i + √ |4i
 2  2 2 2  2 2
5~ω 9~ω 7
= +0+0+ = ~ω
4 4 2
; ψ não é autoestado de Ĥ

3. 3.1

   
1 1
2 |ψi = 2 √ |2i + √ |4i
2 2
1
= √ Amplitude de probabilidade
2

   
1 1 1
4 |ψi = 4 √ |2i + √ |4i =√
2 2 2

17
3.2

  
1 1
h2| Ĥ |ψi = 2 √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
  2 2 
5~ω 9~ω
= 2 √ |2i + √ |4i
2 2  2 2
5~ω 5~ω 1
= √ = √
2 2 2 2

  
1 1
h4| Ĥ |ψi = 4 √ Ĥ |2i + √ Ĥ |4i
  2 2 
5~ω 9~ω
= 2 √ |2i + √ |4i
2 2  2 2
9~ω 9~ω 1
= √ = √
2 2 2 2

18
6 Estado Geral: Representações
Qualquer sistema quântico com dois estados possı́veis pode
ser representado por Álgebra de Spin.
Por exemplo:
• átomo de dois nı́veis.

e (excited) |ei Õ |1i


g (ground) |gi Õ |0i

Pode formar 1 qubit.

• dois átomos de dois estados cada.

Dimensão do espaço de dois átomos de dois estados cada 2x2


= 4.
Seja os vetores base Õ |00i, |10i, |01i e |11i,
que podem representar o estado geral
|ψi = a |00i + b |10i + c |01i + d |11i,
onde ψ é uma superposição de estados.

19
7 Funções de spin
A função de estado descreve alem do estado orbital o estado de spin. No
caso dos elétrons, por exemplo, com s = 12 , podemos denotar a função de
spin para um elétron por χ (σ). Aqui, σ é uma variável que só assume dois
valores, +1 e −1, por exemplo. O estado de spin do qual ms = 21 é descrito
pela função

χ ↑ (σ) = 1 se σ = 1
= 0 se σ = −1

e o estado de spin no qual ms = − 12 é descrito pela função

χ ↓ (σ) = 0 se σ = 1
= 1 se σ = −1

a função χ (σ) significa para a variável de spin σ o mesmo que a função


de onda Ψ (r) significa para a posição r. A diferença é que a variável
σ não é contı́nua, como as componentes x, y e z de r. Agora |χ (σ)|2
é a probabilidade de o elétron ser encontrado em σ,m ou seja, com ms
assumindo valor correspondente a σ. Assim, no estado χ ↑ , a probabilidade
de o elétron ser encontrado com σ = 1 é 1, e a probabilidade de o elétron
ser encontrado em σ = −1 é 0. Um estado genérico de spin deste elétron
pode ser escrito como:

χ (σ) = c ↑ χ ↑ (σ) + c ↓ χ ↓ (σ)

As probabilidades correspondentes seriam:

P (σ = 1) = |c ↑|2

P (σ = −1) = |c ↓|2

É claro que a soma das probabilidades será 1. Pode-se escrever a função


de estado de um elétron como um produto da função de onda orbital pela
função de spin:
Ψ (, σ) = Ψ (x) Ψ (σ)

20
8 Matrizes de Pauli
De forma mais especı́fica, a uma partı́cula com spin 12 estão
associadas, além das variáveis dinâmicas com análogo clássico (isto é,
posição x e momento p), também variáveis de spin S que devem ser real-
izadas em termos de operadores hermiteanos agindo em um espaço com-
plexo adicional de duas
dimensões, satisfazendo as relações de comutação.
1
1 1 1 de 1 spin são |s; ms i; para partı́culas com s =
Estados 2:
, e ,− .
2 2 2 2

Representação matricial
     
1 1 1 1 1 0
e = , Õ , g = , − Õ
2 2 0 2 2 1

Através das matrizes de Pauli, da qual já julgamos ter


conhecimento e assim dispensando alguns cálculos
como no caso de prova de comutação entre as matrizes,
podemos estar operando as matrizes acima apresentadas e
obter algunsvalores desejados para estados do spin.
Para isso, devemos considerar o estado e como o
estado excitado do ı́on e g como o estado básico do ı́on.
Definimos as matrizes de Pauli como:
     
0 1 0 −i 1 0
σˆx = , σˆy = , σˆz =
1 0 i 0 0 −1
   
0 1 0 0
σˆ+ = , σˆ− =
0 0 1 0

21
Pela associação da notação de Dirac com a álgebra linear,
podemos utilizar das seguintes expressões:
    
0 1 1 0
σˆ+ |ei = = Õ0
0 0 0 0
    
0 0 1 0
σˆ− |ei = = Õ |gi
1 0 0 1
    
0 1 0 0
σˆ− |gi = = Õ0
0 0 1 0
    
0 1 0 1
σˆx |gi = = Õ |ei
1 0 1 0
    
0 1 1 0
σˆx |ei = = Õ |gi
1 0 0 1
    
0 −i 0 1
σˆy |gi = = −i Õ − i |ei
i 0 1 0
    
0 −i 1 0
σˆy |ei = =i Õ i |gi
i 0 0 1
    
1 0 0 0
σˆz |gi = = −1 Õ − 1 |gi
0 −1 1 1
    
1 0 1 1
σˆz |ei = = Õ |ei
0 −1 0 0

Sendo estes resultados que representam novos estados do ı́on conforme a


operação da matriz de Pauli, onde através da matriz podemos obter novos
estados, ou apenas alterar o sinal da matriz.

22
Para haver um breve entendimento sobre o assunto a respeito do spin, é
necessário um conhecimento sobre momento angular, pela fı́sica clássica, e
através do entendimento deste de maneira subjetiva e simples é feito uma
análise do que realmente representaria o spin do elétron e sua representa-
tividade.

23
9 Estado de Spin
Estado de Spin de partı́cula com momento angular s = 12 é:

1 1
|s ms i 2 2 Õ |1i

Estado de Spin de partı́cula com momento angular s = − 21 é:



1 1
|s ms i −
2 Õ |0i
2
Estados de Spin de um elétron constituem um qubit. Estado Geral:
 
1 1 1 1
Ψ = a + b −
2 2 2 2
Ψ = a |1i + b |0i
Estados possı́ves de 02 elétrons:

1.  
1 1 1 1
2 2 ,

2 2 Base |11i
1 2
2.  
1 1 1 1
− Base |10i
2 2 ,

2 2 2
1
3.  
1 1 1 1
− Base |01i
2 2 ,

2 2
1 2
4.  
1 1 1 1
− − , − − Base |00i
2 2 1 2 2 2
Espaço de dimensão 2 × 2 = 4
Elétrons são fermions. Estado tende a obedecer o Princı́pio de Pauli.
Função de onda tem que ser antisimétrico.
Estado Geral:
Ψ = a |00i + b |10i + c |01i + d |11i

Qualquer sistema quântico com dois estados possı́veis pode ser represen-
tado usando álgebra de spins.
2 átomos de dois nı́veis cada. Dimensão do espaço 2 × 2 = 4 Vetores de
Base Õ |00i , |10i , |01i , |11i

24
10 Base para 02 qubits:
Para podermos representar as bases de 1 qubit para 2 qubits devemos ex-
ecutar o produto tensorial da álebra linear. Da seguinte forma obteremos:

 
    0
0 0 0
⊗ = 
1 1  0
1
|0i ⊗ |0i = |00i

 
    0
0 1 0
⊗ = 
1 0 1
0
|0i ⊗ |1i = |01i

 
    0
1 0 1
⊗ = 
0 1 0
0
|1i ⊗ |0i = |10i

 
    1
1 1 0
⊗ = 
0 0  0
0
|1i ⊗ |1i = |11i

11 Base de 02 qubits para matrizes de Pauli


Assim como para as bases de 1 qubit foi necessário o produto tensorial,
será necessário para as matrizes de Pauli para as mesmas poderem operar
sobre as bases de 2 qubits.

25
 
    0 0 0 1
0 1 0 1 0 0 1 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 = ⊗ = 
1 0 1 0 0 1 0 0
1 0 0 0

Operando as matrizes de Pauli para estado de 02 qubits sobre 02 qubits


temos:
    
0 0 0 1 0 1
0 0 1 0  0  =  0
  
 
0 1 0 0  0   0
1 0 0 0 1 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |00i = |11i


    
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0  0 
   1
 = 
0 1 0 0  1   0
1 0 0 0 0 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |01i = |10i


    
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0  1  =  0
  
 
0 1 0 0  0   1
1 0 0 0 0 0
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |10i = |01i


    
0 0 0 1 1 0
0 0 1 0  0  =  0
  
 
0 1 0 0  0   0
1 0 0 0 0 1
σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |11i = |00i


Para as outras matrizes teremos:


 
    0 0 0 −1
0 −i 0 −i  0 0 1 0 
σ̂y1 ⊗ σ̂y2 = ⊗ = 
i 0 i 0  0 1 0 0 
−1 0 0 0

26
 
    1 0 0 0
1 0 1 0  0 −1 0 0 
σ̂z1 ⊗ σ̂z2 = ⊗ = 
0 −1 0 −1  0 0 −1 0 
0 0 0 1
 
    0 0 0 1
1 2 0 1 0 0 0 0 0 0
σ̂+ ⊗ σ̂+ = ⊗ = 
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0
 
    0 0 0 0
1 2 0 0 0 0 0 0 0 0
σ̂− ⊗ σ̂− = ⊗ = 
0 1 0 1 0 0 0 0
1 0 0 0

A representação matricial do Estado Geral para 02 qubits é:


 
a
b
 
c
d
Podemos representar hψ| Â |ψi na forma matricial como:
hψ| = a∗ b∗ c∗ d∗
 
 
a
b
|ψi = 
c

Assim temos que:


  
0 0 0 1 a
 0 0 1 0
hψ| σ̂x1 ⊗ σ̂x2 |ψi =  b
 
a∗ b∗ c∗ d∗ 


0 1 0 0  c 
1 0 0 0 d
 
a
 b 
d∗ c∗ b∗ a∗ 

= c


d
d∗ + a c∗ + b b∗ + c a∗ + d
 
=

27
  
0 0 0 −1 a
0 0 1 0  b
hψ| σ̂y1 ⊗ σ̂y2 |ψi = a∗ b∗ c∗
   
d∗ 
 

 0 1 0 0  c 
−1 0 0 0 d
 
a
 b
= −d∗ c∗ b∗ −a∗ 
 

c
d
= −d∗ + a c∗ + b b∗ + c −a∗ + d
 

  
1 0 0 0 a
  0 −1 0 0   b
hψ| σ̂z1 ⊗ σ̂z2 |ψi = a∗ b∗ c∗ d∗ 
 
 
 0 0 −1 0   c 
0 0 0 1 d
 
a
 b 
= −a∗ −b∗ −c∗ d∗ 


c
d
= |a| − |b|2 − |c|2 |d|2
 2 

  
0 0 0 1 a
 0 0 0 0
1 2  b
 
|ψi = a∗ b∗ c∗ d∗ 

hψ| σ̂+ ⊗ σ̂+ 0

0 0 0  c 
0 0 0 0 d
 
a
 b

= a∗ 0 0 0 


c
d
 2
= |a|

28
  
0 0 0 0 a
1 2
 0
 0 0 0  b
  
|ψi = a∗ b∗ c∗ d∗ 

hψ| σ̂− ⊗ σ̂− 0

0 0 0  c 
1 0 0 0 d
 
a
 b
= 0 0 0 d∗ 
 

c
d
 2
= |d|

29
12 Estado Geral de 1 qubit
Uma amplitude comum adotada para o estado de 1 qubit é sendo |φ1 i =
c |0i + eiϕ s |1i, onde c = cos (θ), s = sen (θ) e eiϕ = (cos (θ) + isen (θ)).
Sua representação matricial é tal que:
 iϕ 
e s
φ1 =
c

eiϕ s
    
c 1 c
=
−e−iϕ s c 0 −e−iϕ s

eiϕ s eiϕ s
    
c 0
cc =
−e−iϕ s c 1 c

Usando o operador Uθ temos os seguintes resultados:

Uθ |0i = c |0i + eiϕ s |1i

Uθ |0i = c |1i − eiϕ s |0i

Como U é um operador em função de θ e ϕ, podemos variá-los de modo


que:  
1 0
Uθ=0,ϕ =
0 1
eiϕ s
 
0
Uθ= π2 ,ϕ =
−e−iϕ s 0

Se ϕ = 0
 
0 1
Uθ= π2 ,ϕ=0 =
−1 0

e assim por diante.

30
13 Estado Separável
Estado geral de 02 qubits:

|φ1 i = a |11i + b |10i + c |01i + d |00i

onde
eiϕ s

|1i :
0
e  
0
|0i :
c
2iϕ 2
 
 iϕ   iϕ  e s
e s e s  0 
⊗ = 
0 0  0 
0
 
 iϕ    0
e s 0  eiϕ sc 
⊗ = 
0 c  0 
0
 
   iϕ  0
0 e s  0 
⊗ = eiϕ sc 

c 0
0
 
    0
0 0  0 
⊗ = 
c c  0 
c2
Identificando as incógnitas a, b, c e d:

|φ1 i = e2iϕ s2 |11i + eiϕ sc |10i + eiϕ sc |01i + c2 |00i

eiϕ s eiϕ s
   
c c
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ = ⊗
−e−iϕ s c −e−iϕ s c
c2eiϕ sc eiϕ sc e2iϕ s2
 
 −e−iϕ sc c2 s2 eiϕ sc 
= 
 −e−iϕ sc

s2 c2 eiϕ sc 
−e−2iϕ s2 −eiϕ sc −e−iϕ sc c2

31
Calculando o operador sobre 2 qubits temos:
c2 eiϕ sc eiϕ sc e2iϕ s2 c2
    
1
 −e−iϕ sc c2 s2 eiϕ sc  −iϕ
0 =  −e sc
  
  
 −e−iϕ sc s2 c2 eiϕ sc   0   −e−iϕ sc 
−e−2iϕ s2 −eiϕ sc −e−iϕ sc c2 0 −e−2iϕ s2

 
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |11i = c2 |11i − e−iϕ sc (|10i + |01i) − e−2iϕ s2 |00i

 
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |10i = eiϕ sc |11i + c2 |10i + s2 |01i − e−iϕ sc |00i

 
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |01i = eiϕ sc |11i + s2 |10i + c2 |01i − e−iϕ sc |00i

 
Ûθ,ϕ ⊗ Ûθ,ϕ |00i = e2iϕ s2 c |11i + eiϕ sc (|10i + |01i) + c2 |00i

32
14 Produto Escalar
 
a
 b 
a∗ b∗ c∗ d∗ 

hψ1 |ψ2 i = c

d
= |a|2 + |b|2 + |c|2 + |d|2

Se estado é normalizado, então hψ1 |ψ2 i = 1.

15 Operador de Estado ρ̂
Matriz Operador ρ̂ = |ψ2 i hψ1 |
 
a
 b  ∗ ∗ ∗ ∗ 
  a b c d
c
d

Somados os elementos de diagonal de ρ̂, ou seja, o seu traço, temos a


normalização:
|a|2 + |b|2 + |c|2 + |d|2 = 1
logo,
tr (ρ̂) = 1

33
Para 1 qubit temos:

|a|2 a.b∗
   
a
a∗ b ∗
 
ρ̂ = =
b b.a∗ |b|2

Para 2 qubits temos:

|a|2 a.b∗ |a|2 a.b∗


   
ρ̂ = ρ̂1 ⊗ ρ̂2 = ⊗
b.a∗ |b|2 b.a∗ |b|2
 
|a|4 |a|2 .a.b∗ |a|2 .a.b∗ a2 . b∗ 2
 2 ∗
 |a| .a .b |a|2 |b|2 |a|2 |b|2 a. |b|2 .b∗

=  2 ∗

 |a| .a .b |a|2 |b|2 |a|2 |b|2 a. |b|2 .b∗


a∗ 2 .b2 a∗ .b. |b|2 a∗ .b. |b|2 |b|4

Calculando seu traço:

tr (ρ̂) = |a|4 + |a|2 |b|2 + |a|2 |b|2 + |b|4 =


= |a|4 + 2 |a|2 |b|2 + |b|4 =
 2
2 2
= |a| + |b| = 12

34
16 Traço parcial
Quando calculamos o traço em uma matriz ρ̂ estamos obtendo informação
dos qubits |0iA |0iB ao mesmo tempo.

Operação X i1 = 0, 1
hi1 i2 | ρ̂ |i1 i2 i
traço i2 = 0, 1
i1 ,i2

Porém, podemos obter iformação somente de A ou de B, separadamente.


Esse traço parcial é chamado de ρ̂A B
(red) (matriz ρ reduzida em A) e ρ̂(red)
(matriz ρ reduzida em B), onde contém informações somente sobre os re-
spectivos qubits. Para encontramos ρ̂B (red) fazemos o traço de A da seguinte
forma: X
hi1 i2 | ρ̂ |i1 j2 i = h0i2 | ρ̂ |0j2 i + h1i2 | ρ̂ |1j2 i
i1

hi2 | ρ̂B
(red) |j2 i = h0i2 | ρ̂ |0j2 i + h1i2 | ρ̂ |1j2 i
 
h00| ρ̂ |00i h00| ρ̂ |10i h00| ρ̂ |01i h00| ρ̂ |11i
 h10| ρ̂ |00i h10| ρ̂ |10i h10| ρ̂ |01i h10| ρ̂ |11i 
ρ̂ Õ matriz ρ̂ =   h01| ρ̂ |00i h01| ρ̂ |10i h01| ρ̂ |01i h01| ρ̂ |11i


h11| ρ̂ |00i h11| ρ̂ |10i h11| ρ̂ |01i h11| ρ̂ |11i
" #
B B
h0| ρ̂(red) |0i h0| ρ̂(red) |1i
matriz ρ̂B =
(red)
h1| ρ̂B B
(red) |0i h1| ρ̂(red) |1i

35
Escrever a matriz ρ̂, o operador ρ̂, ρ̂A B
(red) e ρ̂(red) e a Entropia do sistema do
estado abaixo:

|ψi = α |00iAB + α |10iAB + β |01iAB

Escrever para operador: (σ̂x ⊗ I) |ψi


Primeiramente, vamos calcular o produto tensorial:
 
    α
0 1 1 0 α
(σ̂x ⊗ I) |ψi = ⊗  =
1 0 0 1 β 
0
    
0 0 1 0 α β
0 0 0 1  α  0 
 
= 
1
 = 
0 0 0  β  α
0 1 0 0 0 α

16.1 Calculando a matriz densidade


 
2 ∗ ∗
|β|
 
β 0 αβ αβ
 0  ∗ ∗ ∗
  0 0 0 0 
ρ̂ =   β 0 α α = 
 
0 |α| |α|2
2
 
α αβ ∗

 
α αβ ∗ 0 |α|2 |α|2

Explicitando o produto escalar:

ρ̂ = |β|2 |00i h00| + 0 |00i h10| + α∗ β |00i h01| + α∗ β |00i h11| +


+ 0 |10i h00| + 0 |10i h10| + 0 |10i h01| + 0 |10i h11| +
+ αβ ∗ |01i h00| + 0 |01i h10| + |α|2 |01i h01| + |α|2 |01i h11| +
+ αβ ∗ |11i h00| + 0 |11i h10| + |α|2 |11i h01| + |α|2 |11i h11|

Como o traço é feito sobre o qubit A, a informação será sobre o qubit B.


Pela notação de Dirac: hm |ni = 1, se m = n.

36
16.2 Calculando o traço

trA (ρ̂) = h0| ρ̂ |0i + h1| ρ̂ |1i =


= |β|2 |0i h0| + α∗ β |0i h1| + αβ ∗ |1i h0| + |α|2 |1i h1| + |α|2 |1i h1|
= |β|2 |0i h0| + α∗ β |0i h1| + αβ ∗ |1i h0| + 2 |α|2 |1i h1|
= ρ̂B
(red)

|β|2 α∗ β
 
A matriz ρ̂B
(red) =
αβ ∗ 2 |α|2

Nesse caso ρ̂A B


(red) = ρ̂(red) .

37
17 Medida de pureza - Entropia linear
Considere a relação que fornece a medida pureza de um dado sistema num
nado estado quântico
d  
B 2

Sl = 1 − tr ρ̂(red)
d−1
A Entropia também nos fornece a informação se o Estado é máximamente
puro, máximamente emaranhado ou se é misto, correspondendo à Sl = 0,
Sl = 1 e 0 ≤ Sl ≤ 1, respectivamente. Para se calcular a Entropia linear da
função de onda que já vinhamos calculando teremos que calcular a matriz
densidade ρ̂, o traço em relação a A, para encontrarmos a matriz reduzida
em B e fazer seu quadrado e substituir na relação para Sl .

17.1 Calculando a Entropia


Como já calculamos a matriz densidade ρ̂ e seu traço, vamos agora calculá-
lo ao quadrado e colocá-lo na equação da Entropia lienar.

|β|2 α∗ β |β|2 α∗ β
    
2
tr ρ̂B =
(red)
αβ ∗ 2 |α|2 αβ ∗ 2 |α|2
|β|4 + |α|2 |β|2 α∗ β |β|2
 
=
αβ ∗ |β|2 + 2α |α|2 β |α|2 |β|2 + 4 |α|4
= |β|4 + |α|2 |β|2 + |α|2 |β|2 + 4 |α|4 = |β|4 + 2 |α|2 |β|2 + 4 |α|4

 
2 2
Substituindo β = 1 − 2 |α| e aplicando na expressão que fornece a
Entropia linear do sistema, temos:

d  
B 2

Sl = 1 − tr ρ̂(red)
d − 1 
   2 
Sl = 2 1 − 4 |α|2 + 2 |α|2 1 − 2 |α|2 + 1 − 2 |α|2
 h i
4 4
Sl = 2 1 − 3 |α| + (1 − |α|)

A Entropia do sistema é a mesma independente do operador aplicado.


Podemos comprovar isso calculando todo o processo novamente usando
outros operadores.

38
18 Coeficiente Schmidt
Para podermos compreender e estudar a informação quântica e o emaran-
hamento devemos começar pelos Coeficientes Schmidt. A decomposição
em si é chamada de decomposição Schmidt. Os coeficientes são encontra-
dos a partir da relação:
Tendo Φ1 = X1 |0i + Y1 |1i
ρ̂B
(red) Φ1 = λ1 Φ1

|β|2 − λ α∗ β
  
X1
=0
αβ ∗ 2 |α|2 − λ Y1
  
 |β|2 − λ X1 + α∗ βY1 = 0 (1)
 
 αβ ∗ X1 + 2 |α|2 − λ Y1 = 0 (2)
 
2
λ − |β| X1
=⇒ Y1 =
α∗ β

Substituindo em |X1 |2 + |Y1 |2 = 1,


 2
2
λ − |β| X12
2
→ |X1 | + =1
α∗ 2 β 2

  2 
∗2 2
 2
α β + λ − |β| X12
→ =1
α∗ 2 β 2

α∗ β
X1 = r  2
∗ 2 2 2
(α β ) + λ − |β|
Substituindo em (2) para encontrar Y1 :
α∗ 2 β 2 
2

r  2 + 2 |α| − λ Y1 = 0
(α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|2

− α∗ 2 β 2
Y1 =  r  2
2 2
2 |α| − λ (α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|

39
Logo, temos os Coeficientes Schmidt de Φ1 :

α∗ β
Φ1 = r  2 |0i +
(α∗ 2 β 2 ) λ − |β|2
α∗ 2 β 2
−  r  2 |1i
2 2
2 |α| − λ (α∗ 2 β 2 ) + λ − |β|

40

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