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Belcher
O autor usa uma narração como pretexto para explicar o calvinismo, sua base
bíblica e derrubar os argumentos mais comuns contra o calvinismo.
1. Depravação total: é a doutrina que fala sobre a natureza do homem, e não sobre as
suas ações; esta doutrina afirma que o homem, em si mesmo, é incapaz de conhecer
e de querer a Deus, bem como de vir a Ele.
2. Eleição incondicional: afirma que Deus escolheu um povo (os eleitos) desde a
fundação do mundo, para ser exclusivamente dEle; a escolha divina aconteceu
fundamentada tão-somente na soberana vontade de Deus; por conseguinte, a escolha
divina dos eleitos ocorreu não devido a qualquer condição ou qualquer estado do
homem, conhecido ou previsto por Deus, quando contemplou todos os
acontecimentos da História.
3. A expiação limitada: ensina que a morte de Cristo tinha o propósito de garantir a
salvação dos eleitos. Portanto, a expiação limitada diz que, embora a morte de
Cristo, em seu poder, seja suficiente para todos os homens, ela é, em seu propósito,
eficaz apenas para os eleitos.
4. Graça irresistível: declara que Deus chamará, de maneira irresistível, para si mesmo,
todos os eleitos, através da pregação do evangelho de Jesus Cristo. E, por meio desta
chamada, o decreto da eleição se cumprirá, e o propósito particular da expiação pela
morte de Cristo se realizará.
5. Perseverança dos santos: afirma que os eleitos não estão apenas seguros para a
eternidade, mas também que a prova da eleição deles e a evidência de sua segurança
é a contínua obra de santificação no íntimo deles, que os leva a perseverar na vida
cristã.
Depravação total:
Mas os versículos Isaías 55:6, Mateus 6:33, Lucas 13:3 parecem contradizer,
pois falam que o homem deve buscar.
Considerando efésios 2:1-3 diz que antes da salvção (de ser vivificado por
Deus):
O homem está morto em seus delitos e pecados;
O homem anda de acordo como curso deste mundo;
O homem anda de acordo com os ditames de satanás;
O homem anda nas concupiscências da carne e do mundo;
Por natureza, o homem é filho da ira.
A conclusão é que o homem é incapaz de satisfazer a responsabilidade que os
mandamentos de Deus exigem se não for por meio do poder de Deus, quando Deus o
capacita.
Daí é possível entender Apocalipse 22:17 “quem quiser...” e João 3:13 “todo o
que nele crê” que o homem, em suas próprias forças, não pode vir a Deus e que a
vontade do homem precisa ser capacitada por Deus!
Eleição incondicional
Expiação limitada
1. Diz que a morte de Cristo teve um desígnio e propósito específico para com os
eleitos, e não um desígnio e propósito geral para com toda a raça humana.
2. A expiação limitada afirma: devido ao fato de que o propósito particular de Deus na
expiação tem em vista os eleitos, a salvação deles é garantida. Qualquer outro desígnio
ou propósito na eleição somente tornaria possível a salvação de todosos quomens, mas
também não garantiria a salvação de todos os homens, mas também não garantiria a
salvação de ninguém.
3. A expiação limitada é o resultado lógico dos primeiros dois pontos do calvinismo. Se
o homem é totalmente depravado e não pode vir a Deus, exceto com base na eleição,
então, a expiação tem de ser apenas para os eleitos; pois de outro modo, eles não seriam
salvos.
4. Por outro lado, a expiação limitada diz que, se houver tal coisa como a eleição, e
algumas pessoas não pertencem ao grupo de eleitos, não haveria qualquer propósito ou
necessidade de Cristo morrer pelos não-eleitos. Se Cristo morreu por todos os homens
indistintamente, isso significaria que haveria no inferno pessoas em favor das quais
Cristo morreu e em favor das quais Ele fez expiação dos pecados.
O seguinte conjunto de versículos fala sobre a morte de Cristo em favor de seu povo.
João 10:11
Efésios 5:25-27
Atos 20:28
Hebreus 2:17
Mateus 20:28
Marcos 10:45
Marcos 14:23-24
Lucas 1:68-69
Tito 2:14
Hebreus 9:12-15
Hebreus 9:28
Hebreus 10:14
1 Pedro 1:19-21
1 Pedro2:24
Apocalipse 1:5-6
Versículos sobre a segurança do crente (o crente não pode perder sua salvação):
romanos 8:35-39, João 6:37, João 10:27-29, Filipenses 1:6, Romanos 11:29, 2 Timóteo
1:12, Hebreus 10:14, João 6:47, João 5:24.
Versículos sobre a perseverança do crente:Mateus 7:13-14, Mateus 7:16-18,
Mateus 7:21-23 (nessa passagem, Cristo afirmou que o verdadeiro tste desalvação não é
simplesmente uma confissão de fé nEle, tampouco é a prwença de certas obras, pelo
contrário, o verdadeiro teste da salvação é o fazer a vontade do Pai. Mas Jesus não
estava dizendo que o fazer a vontade do Pai salva uma pessoa; Ele estava afirmando que
uma pessoa salva fará a vontade de Deus, ela perseverará), Mateus 13:5-6, Mateus
24:13, 2 Coríntios 5:17 (se uma pessoa está em Cristo, ela experimentou uma grande
mudança e transformação na vida no caráter. Esta pessoa se encontra em um estado
diferente; possui novas opiniões a respeito de si msma, da pessoa de Deus, de sua
própria natureza, de sua vida, de seus pecados, do mundo, do diabo, da verdade, de seus
propósitos e seus objetivos na vida. Sta pessoa tem novos objetivos, novas alegrias,
novos hábitos, novas esperanças – uma nova vida. E a salvação é mais que uma
confissão de fé, ou um mergulho no batismo, ou uma vida de moralidade, ou
conformação com normas exteriores de uma religião. É mais do que encobrir a velha
natureza corrompida por meio da educação e da cultura; é mais do que trabalhar em
uma igreja por alguns anos; é mais do que conhecer as verdades e as doutrinas da
Bíblia. A salvação, de acordo com este versículo, é uma transformação sobrnatural por
meio da qual uma pessoa é renovada em seu íntimo e transformada exteriormente.
Aquele que experimente a salvação é uma nova criatura – as coisas velhas passaram; eis
que se tornaram novas.), Hebreus 3:6 e 14 (estes versículos não ensinam que a salvação
é causada por nossa firmeza e por nossa fidelidade, e sim que nossa firmeza e nossa
fidelidade são produzidas por nossa salvação.) Apocalipse 2 e 3 que fala sobre o
vencedor.
Por quê as igrejas continuam enfatizando a segurança eterna e não ensinam nem
aplicam a doutrina da perseverança?
1. Um evangelismo deficiente (por causa de doutrina errada), que tem produzido
frutos imperfeitos, não é acompanhado obrigatoriamente por uma doutrina de
perseverança fraca e imperfeita?
2. isto significa que, se temos um conceito superficial sobre a salvação e
pressionamos, com rapidez e ardor, as pessoas a fazerem uma profissão de fé,
deixando de instruí-las nas coisas essenciais da verdadeira salvação, nós
temos de convencê-las, assim como a nós mesmos, de que elas estão
verdadeiramente salvas, ainda que caiam pelo caminho e não perseverem?
3. Se entendermos corretamente a salvação, incluindo a perseverança, não temos
de mudar nossas práticas evangelísticas e ser forçados a confrontar estas
pessoas com as evidências de sua falta de verdadeira salvação?
4. Não seria difícil fazermos isto, porque muitos deles são nossos queridos
amigos e parentes achegados, a quem já asseguramos de que possuem a eterna
salvação, quando utilizamos um falso entendimento da segurança eterna?
5. Podemos admitir nossa própria doutrina errada?
6. Podemos admitir nossas falsas práticas de evangelismo?
7. Podemos admitir que nossos amigos e queridos ainda não escaparam da ira
vindoura, pois somente fizeram uma confissão de fé que é indigna e não
manifestam perseverança?
8. Assim a doutrina da perseverança foi despedaçada e a doutrina da segurança
eterna (que é apenas apenas um lado da verdade) tem sido magnificada, para
encobrir nosso erro e para tranqüilizar nossas consciências no que se refere a
frutos falsos, especialmente em relação a nossos amigos e parentes que
falham em demonstrar a verdadeira evidência da salvação – a perseverança.
Um calvinista deve expor um dos pontos do calvinismo cada vez que sobe ao púlpito?
As Escrituras ordenam o “pregar a Palavra” (2 Timóteo 4.2) a ordem não é pregar os
cinco pontos do calvinismo, nem mesmo pregar doutrina. Evidentemente, na pregação
da Palavra (uma exposição esclarecedor da Palavra de Deus, apresentada livro por livro
ou assunto por assunto), haverá a pregação de doutrina e uma abordagem dos cinco
pontos do calvinismo. Mas estálonge de ser uma necessidade pregar um dos cinco
pontos do calvinismo, cada vez que o pastor sobe ao púlpito.