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I PROCESSO TC 02063/06 ~I
MUNICIPAL DE QUlXABA, Senhora MARLI DA SILVA CANDEIA, relativas ao
exercício de 2.005, neste considerado o atendimento INTEGRAL das exigências da
Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), na Gestão Fiscal dos Poderes
Executivo e Legislativo.
mgs
,
1 Falhas apontadas pela Auditoria (fls. 1738): não foram empenhadas nem pagas despesas com pessoal do Programa d
Casa da Família, referente ao mês de dezembro/05 e outros, no valor de R$ 8.100,00. Também não ram empenha
nem pagas despesas com obrigações patronais, no valor de R$ 38.072,60, correspondente à diferença ntre os 21° do
vencimentos e vantagens fixas (R$ 1.264.922,63) e o valor registrado na PCA, fls. 18, totalizando R 46.1 ,60. /
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 02063/06 Ipág.2/811
2 Os itens 04, 10 e 11 do Parecer do MPjTC referem-se a: diferença no valor de R$ 9.578,47, apur na conta do
FUNDEF; pagamento excessivo ao contador, Sr. Radson dos Santos Leite, no valor de R$ 3.500,00; e I financeiro da
conta nO17.799-7 (PTA), no valor de R$ 10.159,68, sem comprovação, devendo a imp ãncía ser v vida aos cofres
públicos municipais.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 02063/06 Ipág.6/81 I
7. Sejam ENVIADAS CÓPIAS do presente à Procuradoria Geral de Justiça para
as providências cabíveis em face de condutas puníveis na forma da legislação
penal.
Foram realizadas as comunicações de estilo.
É o Relatório.
VOTO
o Relator ousa divergir, em parte, data vênia, da Unidade Técnica de Instrução,
porquanto:
1. Quanto ao não envio dos RGF do Poder Legislativo, é de se ponderar que tal
tenha ocorrido, por falta de conhecimento técnico do Presidente da Câmara
Municipal, já que este ente está ainda vinculado ao Poder Executivo,
merecendo, por isso, ser desconsiderada a falha;
2. Referente às despesas com pessoal e obrigações patronais não empenhadas
nem pagas, no exercício de sua competência, no valor de R$ 46.172,60,
contrariando a Lei 4.320/64 (fls. 1737), merece ser relevada a irregularidade
uma vez que a maior parte do seu valor, R$ 38.072,60, correspondeu à
estimativa, com base em diferença entre os 21% das despesas com pessoal
(R$ 1.264.922,63) e que o restante, R$ 8.100,003, conforme a declaração de fls.
727, referiu-se a pagamento do pessoal do Programa Casa da Família (PAIF -
Plano Nacional de Atendimento Integral à Família), empenhado e pago em
janeiro de 2006, englobando valores (R$ 4.500,00) que não evidenciam
corresponderem a dezembro/OS (fls. 728/739) e nem que se diziam respeito ao
dito programa, no valor de R$ 600,00 (fls. 740/742), restando somente
R$ 3.000,00, que, além de ter pouca representatividade, trata-se de recurso do
Governo Federal, e, possivelmente, o município tenha sido vítima de atraso no
repasse de recursos. Deste modo, merece ser desconsiderada a pecha;
13. À exceção dos Balanços Orçamentário e Financeiro, considerados
corretamente elaborados, após os esclarecimentos anteriormente feitos com
relação às despesas com pessoal e obrigações patronais não empenhadas e
pagas no exercício de competência, no valor de R$ 46.172,60, o Balanço
Patrimonial, além de ter elidida essa falha, ainda manteve aquela referente à
ausência da contabilização da dívida com o INSS (R$ 1.399.706,48) e outra
com a Caixa Econômica Federal (R$ 78.802,99), totalizando R$ 1.478.509,47,
(fls. 1738), que enseja recomendação no sentido de que haja respeito aos
princípios fundamentais da contabilidade;
14. Da mesma forma que no item anterior, quanto ao Demonstrativo da Dívida
Flutuante e Fundada Interna incorretamente elaborados, permaneceu somente
a não contabilização da dívida com o INSS (R$ 1.399.706,48) e com aixa
3A defesa apresentada não se referiu às despesas do PAIF - Plano Nacional de Atendimento Integral à Fa íIi ,conhecido
como Programa Casa da Família, mas a despesas com o PSF - Programa Saúde da Fa Illa, empen da e pagas em
dezembro de 2005 (fls. 1767).
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PROCESSO TC 02063/06 Ipág.7/81