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I. JULGAR IRREGULAR a prestação de contas, inclusive por falta de licitação e despesas pagas
fora da vigência do convênio;
11. APLICAR ao então Prefeito Municipal de Alcantil, Sr. Carlos Marques Castro Júnior, gestor do
convênio, a multa no valor de R$ 1.624,60 (um mil, seiscentos e vinte e quatro reais e sessenta
centavos), em virtude do não cumprimento da decisão deste Tribunal, consubstanciada na
Resolução RC2 TC 108/2004;
111. IMPUTAR, à mesma autoridade, o débito na importância de R$ 1.475,59 (um mil, quatrocentos
e setenta e cinco reais e cinqüenta e nove centavos), sendo R$ 1.000,00 (hum mil reais),
correspondentes às despesas não comprovadas quando da execução do convênio, e a
diferença referente à atualização pelo índice da poupança, conforme documento à fi. 456;
IV. ASSINAR o prazo de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário, aos cofres estaduais, do
débito e da multa, esta última a ser recolhida à conta do Fundo de Fiscalização Financeira e
Orçamentária Municipal, sob pena de cobrança executiva desde logo recomendada nos termos
do art. 71, §§ 3° e 4° da Constituição do Estado;
VI. DETERMINAR o encaminhamento de cópias das principais '1s. do Proc..ess.o a.o Ministério
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Público Comum para as providências que entender necessári s.
ACSS
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Tribunal Pleno
Em 28 de agosto de 2006J dois anos após a decisão supra, o ex-prefeito de Alcanííl, através de
advogado, interpôs recurso de reconsideração (documento nO 14486/06J fls. 476/505)J aleqando, em resumo, o
seguinte:
1) em preliminar, pede a nulidade do processo, uma vez que a notificação da decisão do TCE
(Acórdão AC2 TC 1.138/04J fl. 461) não foi recebida pelo recorrente (fl. 461);
2) no mérito, apesar de o recorrente não ter sido notificado da 1a decisão do TCE (Resolução
RC2 TC 108/04J fl. 451)J mesmo não concordando com ela, está efetuando o recolhimento da
importância devidamente corriqlda, sanando a devolução outrora determinada;
O processo foi encaminhado à Auditoria, que, inicialmente, informou que o recurso foi interposto
fora do prazo. Em relação às irregularidades que motivaram a imputação de débito e multa, asseverou que nada
foi anexado aos autos que modificasse o que foi apontado anteriormente. Já quanto à conversão do recurso de
reconsideração em revisão, anotou que não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no art. 35 da Lei
Complementar nO18/93.
O Ministério Público junto ao TCE-PBJ através do Parecer nO 565/07, fls. 511/513J opinou,
prellmnarmente, pelo não conhecimento do recurso de reconsideração, posto que intempestivo, e, quanto ao
mérito, pelo seu não provimento.
O processo foi relatado na sessão de dia 24 de outubro de 2007, momento em que o patrono do
interessado, na fase de sustentação oral de defesa, apresentou guias de recolhmento, fls. 521 J do débito
imputado através do Acórdão AC2 TC 1138/2004. Apesar do recolhimento feito, o advogado informou que o
interessado discordava do débito, uma vez que o valor efetivamente repassado ao munlcipio, em decorrência do
Convênio nO890/99, foi de R$ 22.000JOOJ e não o valor previsto de R$ 24.500JOO.
Objetivando verificar o recolhimento feito e as informações apresentadas pelo patrono, o
julgamento do processo foi adiado e os autos foram encaminhados à Auditoria para pronunciamento.
Em complemento de lnstrução, a unidade técnica d instruç OJ às fls. 538/540, prestou as
seguintes informações:
ACSS
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Tribunal Pleno
ACSS
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Tribunal Pleno
1\ ~ ~~~
{~sentante do Ministério Públic~
junto ao TCE/PB
ACSS