FACIS/IBEHE
São Paulo , 2004
SILVA, Walmir Ronald Guimarães
As ultradiluições e as estruturas virtuais quânticas – estudo de
metanálise.
Walmir Ronald Guimarães Silva – São Paulo, 2004.
50f
FACIS/IBEHE
São Paulo , 2004
Banca Examinadora:
________________________________________
ANACLETO
Amigo espiritual que me orienta, e a quem eu tenho a alegria de servir.
Recorda que a segurança dos aparelhos mais delicados depende, quase sempre,
de parafusos pequeninos ou de junturas inexcedivelmente singelas.
A harmonia da vida começará, desse modo, no íntimo de nossas próprias almas
ou toda harmonia aparente na paisagem humana será simples jogo de inércia.
Emmanuel
AGRADECIMENTOS
Modern Science is aware that scientific theories are approximations of the true
nature of reality, and that each theory is made valid in relation to a certain range of
phenomena. Beyond such range it fails in providing a satisfactory description of nature,
and new theories have to be found to replace the old ones, in other words, to develop
them, improving their approach.
Homeopathy, a branch of medicine, has also been significantly affected by the
change in the paradigm, mainly with reference to its ultra dilutions as Homeopathy
misses a conceptual model that could allows it to respond to all clinic and experimental
results to be presented in this paper, or to justify, in an objective and scientific way, the
functionality of its high dilutions.
After analyzing a hundred of experimental projects seeking for resources that could
throw some light on the subject, we have reached the conclusion that Quantic
Mechanics could be elected as the most appropriate tool for this task.
The issue about ultra dilutions, as well as the role of dynamizations (successive
dilutions and tappings has challenged every scientist on duty.
The hypotheses are several, such as for example:
• Molecular hypothesis – action and reaction and self recovery ( self defense)
• Cybernetic hypoyhesis – receptor on/off
• Informational Hypothesis (transference through water) 1995
• The model of the corporal significances by Lagache (1988, 1997); etc
Depite the number of its hypotheses and models, of which we have mentioned just a
few, most of them present approach difficulties and even physical and theoretical
problems which place them in the partially solved category.
When we find out the theoretical path, it is necessary to design, in an objective way,
the bridge between the Classical Medicine and the Quantic Medicine so that they can
constitute a unique operational and scientific table in the health treatment reality.
LISTA DE FIGURAS, TABELAS E FÓRMULAS
(jovens) .................................................................................................................. 14
(jovens) .................................................................................................................. 14
afetados .................................................................................................................. 25
do soluto................................................................................................................ 26
8. Fórmula 1 .............................................................................................................. 31
9. Fórmula 2 .............................................................................................................. 32
1. Introdução ............................................................................................................... 1
1.1 Levantamento de problemas existentes ........................................................... 4
1.2 A revolução gerada pela nova física ................................................................ 6
1.3 Pesquisa conceitual Homeopática ................................................................... 9
1.4 Pesquisa experimental Homeopática ............................................................... 12
1.4.1 Transferência de informação não molecular da tiroxina para a rã
considerando a toxicologia homeopática ...........................................….......... 12
1.4.2 O soluto e o número de Avogadro ...................................….................... 15
1.4.3 Trabalhos de desintoxicação de diversos organismo pelas diluições
homeopáticas do mesmo tóxico ....................................................................... 16
1.4.4 Proteção do organismo pelas diluições homeopátias de um agente
patógeno ou de um alergeno ............................................................................. 17
1.4.5 Modificação da resposta do organismo pela utilização de diluições
homeopáticas de substâncias de origem endógena (mediadores, hormônios) 18
1.4.6 Modelos de Farmacologia Clássica ......................................................... 19
1.4.7 Modelos contruídos a partir da lei de similitude ..................................... 20
1.5 Modelos Teóricos para as Ultradiluições ........................................................ 21
1.5.1 As hipóteses do mecanismo de ação ....................................................... 22
1.5.2 Papel da dinamização e do solvente ........................................................ 23
1.5.3 Hipótese molecularista ação e reação e self-recovery.............................. 24
1.5.4 Hipótese cibernética (receptor on/off)...................................................... 24
1.5.5 Hipótese informacional (transferência por H2O)...................................... 24
1.6 Considerações relevantes ................................................................................ 25
2. Hipóteses ................................................................................................................ 29
3. Metodologia ............................................................................................................ 29
4. Discussão ............................................................................................................... 30
5. Conclusões ............................................................................................................. 34
6. Bibliografia ............................................................................................................. 37
1. Introdução
Estes experimentos cegos foram realizados entre 1990 e 1994 em muitos laboratórios
independentes.
A 9% 522+522 0,001
Tempo
Figura 1. Transferência de informações não moleculares da tiroxina para as rãs
(jovens). Ordenada = frequência cumulativa (Fc) em % de rãs de quatro patas.
Abscissa = tempo, depende do experimento em intervalos iguais de 4-40h h. A-D =
Frequência cumulativa dos grupos tratados com a informação de tiroxina nos
experimentos A-D. Controle = Frequência cumulativa normalizado dos respectivos
grupos de controle. SD ≤ 10%.
Recentes pesquisas físicas revelam que o dipolo da água pode desenvolver uma fase
de oscilação coerente através do acoplamento das radiações (DEL GIUDICE, 1988,
1995). Foi proposto que isto poderia ser modulado como um tempo ordenado de padrão
de sinais (ENDLER 1994) e poderia induzir a uma propagação em metais de ondas
coerentes (ENDLER, 1994).
Teoria adicional sugere que a fase de oscilação coerente pode originar padrões de
informações através dos efeitos isotópicos em altas diluições (ENDLER, 1994). O
aspecto físico teórico dos experimentos A-D relatados aqui têm que ser avaliados por
teste e desenvolvida uma teoria sobre o armazenamento de bio-informação e a
transferência observada em diluições preparadas homeopaticamente.
Estas experimentações sugerem que a informação medicamentosa é conceitual
podendo ser transmitidas ou mesmo copiada.
A noção de informação é muito precisa e subentende que nós não estamos mais na
estrutura do pensamento mecanista. Apesar da diferença profunda com as teorias
precedentes, ela começa a ser cotada como modelo explicativo (FISHER, 1998a,
1998b). Ela propõe que a técnica de diluição/dinamização seja uma etapa fundamental
de formação, a partir da molécula de origem e mediada pela água que leva uma
informação específica da molécula de origem (LAGACHE, 1988, 1997a, 1997b). Esta
informação poderia ser veiculada pela formação de água dinamizada de um
transportador eletromagnético de intensidade muito fraca e de frequência muito baixa,
por exemplo, ou por outro sistema (SCHULTE, 1999). Estas diluições teriam o poder de
transmitir as informações biológicas aos corpos capazes de receber e de as tratar. No
caso do sujeito sadio e sensível, estas informações após o tratamento pelo organismo,
induzem à imagem de uma patologia e fazem aparecer sintomas (patogenesia). Então
trata-se de um sujeito doente apresentando esses sintomas, a correspondência entre, de
uma parte os sintomas observados por administração de diluições homeopáticas do
modelo dado a um sujeito sadio, e de uma outra parte, os sintomas apresentados por um
doente, permitindo a correlação dos sintomas deste pela administração do remédio
diluído e dinamizado. (BASTIDE et al., 1997, 1998; BASTIDE, 2000). Esta
comunicação analógica segue regras muito precisas diferentes de trocas de objetos. Ela
necessita de uma rede de leitura para o organismo. Existe uma identidade perfeita entre
patologia e informação sobre a patologia, o organismo compreende a informação e se
trata.
Solvente
Soluto
Solvente
2 ESTRUTURA
“VIRTUAL” QUÂNTICA
Soluto
Solvente
2. Hipóteses
3. Metodologia
4. Discussão
Modelo EVQ.
No âmbito da mecânica quântica, os objetos são descritos por funções de onda, de tal
modo que uma molécula não é de fato simplesmente uma molécula, mas há uma
interpretação probabilística, que é tal que uma tal molécula tem sempre uma
probabilidade diferente de zero de estar em qualquer lugar. Se colocarmos uma
informação em qualquer ponto de um líquido, por exemplo através de uma molécula, há
uma função de onda descrevendo tal informação. Suponhamos que haja uma diluição
desta solução. Classicamente, uma função de onda tipo perturbação poderia ser descrita,
em primeira aproximação, por uma função constante, com um certo número quântico,
digamos n, que caracteriza a molécula, isto é,
1
ϕn (x) = fn (1)
V
onde V é o volume da solução, e fn uma função discreta, que não depende da posição,
tem módulo unitário, e caracteriza um número quântico genérico n de modo que
contenha toda a fenomenologia e os efeitos físicos do agente medicamentoso. Dentro da
teoria quântica, a diluição da solução implica basicamente em um aumento do volume V
acima, e jamais será possível o completo desaparecimento da função de onda clássica.
Se esta caracterização for possível, por maior que seja a diluição haverá uma marca,
qual seja, o número quântico n da função de onda ϕ. Mais ainda, é possível uma
comunicação direta através da função de onda entre partes da solução.
Soluções químicas são objetos de difícil estudo, havendo uma literatura complexa
para sua compreensão (TOMASI et al., 1994; CRAMER et al., 1999).
De modo geral, o tratamento padrão de soluções baseia-se no uso de uma função de
onda para o solvente que é tal que ele se comporta como um observador externo, um
vácuo na linguagem de teoria de campos, ou um dielétrico, na linguagem do
eletromagnetismo clássico. O soluto fica então exposto à Hamiltoniana que o descreve,
com um potencial efetivo que descreve sua interação com o solvente.
O modelo básico contínuo é descrito através de uma Hamiltoniana que supõe um
conjunto de núcleos, que podem ser para nós tidos como a molécula do soluto, nas
efetiva que dependa de modo menos crucial nas variáveis Q , já que será útil uma
formulação onde as funções de onda que dependem de Q , sejam tais que descrevam
ondas livres em tais variáveis. Assim, estaremos supondo que o soluto, como um todo,
em uma primeira aproximação seja descrito por uma onda plana em solução no solvente,
com números quânticos n j que estarão dispersos pelo mesmo solvente, e eventualmente
outros aspectos das funções de onda iniciais, descritas por funções das variáveis
intrínsecas q .
( ) ( )
H q; Q = H 0 q; Q + ν int , (2)
( )( ) (
H q; Q Ψ n; q; Q = EΨ n; q; Q ) (3)
Todo interesse químico reside na solução de tal equação, que dará as propriedades da
solução como função das energias acima obtidas. A descrição da densidade eletrônica
daí decorrente será de fundamental importância para que se descubram as propriedades
químicas desejadas. A solução será obtida principalmente por técnicas numéricas, tais
como aproximação de Hartree-Fock, ou outros métodos numéricos (TOMASI et al.,
1994; CRAMER et al., 1999).
Q , e que não seja trivial nas outras variáveis, quais sejam q e n , que descrevem
propriedades intrínsecas das moléculas, que suporemos aqui não sejam destruídas no
processo de solução, já que nossa hipótese fundamental é que o solvente seja a água ou
qualquer outro que não destrua propriedades intrínsecas do soluto.
Neste caso temos a solução geral
(
Ψ n; q; Q = ) 1
N el
( )
e i k .Qψ n; q , (4)
V
onde V é o volume total da solução, k descreve o momento de cada molécula, não nos
( )
interessando no momento dada sua trivialidade, e o restante da função de onda, Ψ n; q ,
descreve propriedades intrínsecas do soluto dentro da solução.
( )
Note-se primeiramente que a função Ψ n; q contém toda a informação referente à
função de onda do soluto. Todavia as propriedades químicas ficam enfraquecidas em
soluções muito diluídas, já que o objeto fundamental de estudo da química da solução
sera a distribuição eletrônica, dada por
( )
ρel n; q1 ;Q = − Ψ n; q;Q ( ) ∏dq
2 N el
j , (5)
2
através dos números quânticos n . A próxima questão que se coloca é se estes números
quânticos serão capazes de marcar a solução de modo que esta possa levar a informação
contida no elemento original.
O próximo passo na solução geral do problema colocado é obter a solução geral
para o conjunto formado pela solução como um todo.
Tal solução geral, em primeira aproximação, se compõe do produto das duas
funções de onda,
( ) () (
Ψtot n; q; Q; x = ξ solv x × Ψ n; q; Q ) (6)
O problema seguinte será o de definir funções que independam do volume da
solução e que ainda assim dependam dos números quânticos associados ao soluto. Isto
não será tão difícil, pode-se definir
( ) ( )
2 N el
ω n; x = Ψtot n; q; Q; x ∏dq
1
j (7)
que contém toda a informação sobre os números quânticos do soluto, não contendo
todavia a mesma informação com respeito à distribuição de cargas, o que levaria a
propriedades químicas semelhantes ao soluto, o que não é desejável. Além disso, não há
mais dependência no volume da solução, e se poderá então tomar um volume
infinitamente grande, o que corresponde a uma ultra diluição.
Quando considera-se a função de onda (4) tem-se que, ao ser diluída através da
5. Conclusões
Acredita-se que a tão propalada memória da água não seja exclusividade deste
elemento pois na experiência, “Non-Molecular Information Transfer from Thyroxine to
Frogs”, descrita neste trabalho, foi possível observar-se que a informação foi copiada de
um meio analógico para um digital (placa de silício) sem perda de informação.
Foi visto que todo retículo cristalino pode ser impressionado por uma função de onda
(tipo perturbação) desde que a agitação seja percebível pelo retículo (que haja
ressonância).
Quanto à hipótese de modificação de natureza eletromagnética se produzir no curso
de dinamização do líquido (água pura ou mistura de água e álcool) parece pouco
provável face a natureza quântica do fenômeno (dual onda/partícula).
Como se pode perceber cada soluto se caracteriza por uma somatória de sinais
ondulatórios que formam uma marca que o representa.
Os sinais quânticos do soluto na sua forma clássica apresentam-se “vestido” de
massa, vindo a integrar o mundo da matéria usualmente perceptível pelos sentidos.
Os homeopatas correlacionam dinamização do princípio ativo com a potência do
remédio, e isto parece fazer sentido, já que para dinamizar necessitamos diluir e
sucussionar.
Quando dilui-se obtem-se maiores comprimentos de onda e portanto aumentando a
probabilidade de penetração da onda, por efeito tunel (tunelamento).
Quanto ao papel das sucussões arrisca-se pensar que é um dos possíveis mecanismos
para manter a mistura homeopática homogênea e com isso a coerência quântica é
dependente do processo da sucussão.
Experimentalmente sabe-se que quando não ocorre o processo de sucussão da
mistura, o remédio homeopático não apresenta a funcionalidade habitual.
A partir daí, acredita-se que este processo gera uma Ε 0 (energia inicial) no sistema
(mistura).
A transformação de energia potencial em energia cinética com a consequente
liberação de calor para o meio, acarreta uma perda (diminuição) do grau de liberdade do
sistema (soluto/solvente) pois a mistura tende a compensar a perda de calor para o meio
com mudanças estruturais internas.
ΗΨt = ΕΨt
( ) (
Η t Ψtot n, q, Q , x = Ε t Ψtot n, q, Q , x ) (8)
ABDALLA E., MAROUFF B., MELGAR B.C., SEDRA M. B., Information transport
by sine-Gordon solitons in microtubules, Elsevier Science B.V., Physica A 301; 169-
173, 2001.
ANDERSON D., EDWARDS A.J., FISHER P., LOVELL D.P., Statistical analysis of
adaptative response in sister chromatid exchanges in human lymphocytes after
treatment with very low and extremely low doses of N-methyl-N'-nitro-N-
nitrosoguanidine using a study design to control variability, Br.Hom.J., 88: 7-16, 1999.
AISSA J., LITIME M. H., ATTIS E. ET AL: Molecular signalling at high dilution or by
means of electronic circuitry. J. Imnunolog 150: A146, 1993.
ASPECT A., DALIBARD J., ROGER G. Experimental test of Bell inequalities using
time-varying analyzers, Phys. Rev. Lett., 49: 1804, 1982.
BASTIDE M. LAGACHE A., Unite du savoir, pluralite des methodes: une introduction
a la comprehension de l'homeopathie, Esculape, 9: 2-12, 1997.
BELLAVITE P., CHIRUMBOLO S., LIPPI G., ANDRIOLI G., BONAZZI L., FERRO
L., Dual effects of formylpeptides on the adhesion of endotoxin-primed human
neutrophils, Cell. Biochem. Funct., 11, pp 231-239, 1993.
BENVENISTE J., ARNOUX B., HADJI L.: Highly dilute antigen increases coronary
flow of isolated heart from immunized guinea-pigs. FASEB J. 6:A1610, 1992.
BENVENISTE J., AISSA J., LITIME M.H. ET AL: Transfer of the molecular signal by
electronic amplification. FASEB J. 8:A398, 1994.
BETTI L., BRIZZI M., NAM D., PERUZZI M., A pilot statistical study with
homeopathic potencies of Arsenicum album in wheat germination as a simple model,
Br. Hom. J. 83 : 195-201, 1994.
BILDET J., BONINI F., GENDRE P., AUBIN M., DEMARQUE D., QUILICHINI R.
(1977) Etude au microscope electronique de l’action de dilutions de phosphoros
(15CH) sur l’hepatite toxique du rat. Ann Hom Fr 19:209-219.
BELON P., CUMPS J., ENNIS M., MANNAIONI PF., SAINTE-LAUDY J.,
ROBERFROID M., WIEGANT FAC., (1999) Inhibition at human basophil
degranulation by successive histamine dilutions: Results at a European multi-
centritrial. Inflamm Res. 4851 S17-8.
BOHM, D. Quantum theory. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall. 1951 Wholeness
and implicate order. Londres: Routledge and Kegan Paul. 1980.
BOHM, D. e PEAT, F.D. Science, Order, and creativiy. N.Y : Bantam. 1987
BOHR, N. Atomic physics and human knowledge. New York : Wiley. 1963.
BONAMIN L. V., NINA A. L., CAVIGLIA F., MARTINHO K., Very low dilutions of
dexamethasone inhibit their own pharmacological effect in vivo, Br. Hom. J., in press.
CAZIN J. C., CAZIN M., GABORIT J. L., CHAOUI A., BOIRON J., BELON P.,
CHERRUAULT Y., PAPAPAYANOTOU C., A study of the effect of decimal and
centesimal dilutions of Arsenic on the retention and mobilisation of Arsenic in the rat,
Human Toxicology, 135: 313-319, 1987.
CITRO M.: Vom Pharmakon zur Frequenz; elektronischer Medikamententransfer. Proc
II Int Symp Biokybernetische Medizin, Wurzburg 1991.
CITRO M.: TFF dal farmaco alla frequenza. Vivibios II, 3:25-30, 1992.
COST Action 134, Final report supplement, Basic Research Litterature Review, Office
for Official Publication of the European Committee Publisher, 158-161, 1999.
CRISTEA A., DRAGAN G., DARIE V., Potency of pharmacodynamic action and
structure of highly diluted aqueous solutions of Belladonna, Intern. Conf on Water and
Ions in Biological Systems, Bucharest, Romania, 4, 1987.
CRISTEA A., NICULA S., DARIE V., Pharmacodynamic effects of very high dilutions
of Belladonna on the isolated rat duodenum, in Signal and Images M.Bastide Kluwer
Academic Publisher, Dordrecht, 161-170, 1997.
DAVENAS E., BEAUVAIS J., AMARA J., OBERBAUM M., ROBIZON B.,
MIADONNA A.. TEDESCHI A., POMERANTZ B., FORTNER B., BELON P.,
SAINTE-LAUDY J.. POITEVIN B., BENVENISTE J., Human basophil degranulation
triggered by very dilute antiserum against IgE, Nature, 333 : 283-286, 1988.
DAVENAS E., POITEVIN B., BENVENISTE J., Effect on mouse eritoneal
macrophages of orally administered very high dilutions of Silicea, Europ.J.Pharmacol.,
135 : 313-319, 1987.
DEL GIUDICE E., PREPARATA C., VITIELLO G.: Water as a free electric dipole
laser. Phys. Rev. Lett. 61:1085-1088, 1988.
DEMANGEAT J.L., POITEVIN B., Nuclear magnetic resonance: let's consolidate the
ground before getting excited, Br.Hom. J., 90 : 2-4, 2001.
DOUTREMEPUICH C., DE SEZE O., LE ROY D., LALANNE M. C., ANNE M. C.,
Aspirin at very ultra low dosage in healthy volunteers effects on bleending time, platelet
aggregation and coagulation, Haemostasis, 20, pp 99-105, 1990.
ELIA V., NICOLI M., Thermodynamics of extremely diluted aqueous solutions, Ann.
NY Acad. Sci., 879: 241-248, 1999.
ENDLER P.C., SCHULTE J. EDS: Ultra High Dilution: Physiology and Physics.
Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, 1994 (ISBN 07923-2676-8).
ENDLER P.C., PONGRATZ W., VAN WIJK R. ET AL: A zoological example on ultra
high dilution research. In Pongratz W., Endler P.C., Poitevin B. et al: Effect of
extremely diluted plant hormone on cell culture. Proc 1995 AAAS Ann Meeting.
Atlanta 1995.
ENDLER P.C., PONGRATZ W., SMITH C. W., SCHULTE J., SENEKOWITSCH F.,
CITRO M. Non molecular information transfer from thyroxine to frogs, in Signal and
Images. M. Bastide Ed, Kluwer Academic Publisher, Dordrecht, 149-160, 1997.
GOSNER K.L.: A simplified table for staging anuran embryos and larvae with notes on
identification. Herpetologica 16:183-195, 1960.
GOSWAMI, A., REED R. E., GOSWAMI, M. O universo autoconsciente - como a
consciência cria o mundo material. Ed. Rosa dos Tempos, Rio de Janeiro, 2000.
GUENNOUN M., BOUDARD F., CABANER C., ROBBE Y., DUBOIS J.B.,
BASTIDE M. Radio protection and immune system regeneration of irradiated mice by
using high dilution treatments Alternative Therapy, pp 64, January 1996, San Diego,
USA.
GUENNOUN M., BOUDARD F., CABANER C., ROBBE Y., DUBOIS J.B.,
BASTIDE M. Radioprotective effect of immunomediators in total body irradiated
BALB/c mice according to the season. Chronobiology Internat., 14, Suppl. l, 119,1997.
HADJI L., ARNOUX B., BENVENISTE J.: Effect of dilute histamine on coronary flow
of guinea-pig isolated heart. FASEB Journal 5: A1583, 1991.
HARMAN, W., RHEINGOLD, H. Higher creativity. Los Angeles: J.P. Tarcher, 1984.
HAWKING, S. O universo numa casca de noz. São Paulo: Editora ARX, 2002. ISBN
85-354-0231-4.
LAGACHE A., What is Information ? in Signal and Images, Bastide M ed., Dordrecht
Kluwer Academic Publisher, 279-293, 1997a.
LAGACHE A., Notes on the conceptual basis of Science, in Signal and Images,
M.Bastide Ed, Kluwer Academic Publisher, Dordrecht, 269-279, 1997b.
LAPP C., WURMSER L., NEY J., Mobilisation de l'Arsenic fixé chez le cobaye sous
l'influence de doses infinitésimales d'arséniate, Thérapie, 10 : 625-658, 1955.
LO S. Y., LO A., CHONG L. W., TIANZHANG L., LIA L.H., GENG. X. Physical
properties of water with IE structures, Mod. Phys. Lett. B, 10:921-930, 1996.
MILGROM L.R., KING K.R., LEE J., PINKUS A.S., On the investigation of
homeopathic potencies using low resolution NMR T2 relaxation times: an experimental
and. critical survey of the work of Roland Conte et al., Br.Hom.J., 5-13, 2001.
MORIMOTO H., SAFRIT J. S., BONAVIDA B., Synergistic effect of tumor necrosis
factor a and diphteria toxin-mediated cytotoxicity in sensitive and resistant human
ovarian tumor cell lines., J. Immunol, 147, pp 2609-2616, 1991.
NASI T.T., RIBEIRO D., LOPEZ A.R., Emploi de biothérapiques dans le traitement de
souris infectées par Trypanosoma cruzi, résultats preliminaires, Annales
Homéopathiques Françaises, 24 : 53-62, 1982.
OBERBAUM M. AND CAMBAR J., Hormesis; dose dependent reverse effects of low
and verv low doses, pp 5-19, in Ultra High Dilution, Physiology and Physics, Endler
and Schulte Eds, Kluwer Academic Publisher, Dordrecht, 1994.
POITEVIN B., AUBIN M., BENVENISTE J., Approche quantitative de l'effet d 'Apis
mellifica sur la dégranulation des basophiles humains in vitro, Innovation et
Technologie en Biologie et Médecine, 7 : 64-68, 1986.
SMITH C.W.: Coherence in living biological systems. Neural Network World 4:379-
388, 1994.
VAN WIJK R., OOMS H., WIEGANT F.A.C., SOUREN J.E.M., OVELGONNE
J.H.,.VAN AKEN J.M., BOL A. W.J.M., A molecular basis for understanding the
benefits from subharmful doses of toxicants; an experimental approach to the concepts
of hormesis and the homeopathic similia law, Environ. Manag. Health, 5:13-25, 1994b.
VAN WIIK R. WELTERS M., SOUREN J.A., OVELGONNE H., WIEGANT F.A.C.
"Serum-stimulated cell cycle progression and stress protein synthesis in C3H10T1/2
fibroblasts treated with sodium arsenite", J.Cell.Physiology, 155 :265-272, 1993.
WAGNER H., KREHER B., JURCIC K., In vitro stimulation of human granulocytes
and lymphocytes by pico- and fentogram quantities of cytostatic agents, Arzneim.
Forsch. Drug Res., 38, pp 273-275, 1988.
WALKER, E. H. The nature of consciousness. Mathematical Biosciences, 1970. 7:131-
78
WOLF, F. A. Taking the quantum leap. São Francisco : Harper and Row, 1981.
WURMSER L., Influence des doses infinitésimales sur la cinétique des éliminations,
Homéopathie Française, 72 : 165-173, 1984.