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EXECUTIVO DIÁRIO Company,2005-2008
OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
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Vitória (ES), Segunda-feira, 08 de Junho de 2009 17
DECRETO Nº 2271-R, DE 05 DE Art. 4º Nos casos em que as áreas se, especialmente: e) o número máximo de indivíduos
JUNHO DE 2009. correspondentes à Reserva Legal de espécies arbóreas exóticas estará
estiverem contidas em imóveis não I. o en t o rn o das u n idade s de limitado à metade dos indivíduos, e
Dispõ e so bre a man u t e n ção, contíguos, mas dentro da mesma conservação; a ocupação da área a ser reflorestada
recomposição e compensação da bacia hidrográfica ou ecossistema, a com estas espécies não poderá
área de Reserva Legal dos imóveis averbação deverá ser feita em cada II. o interior das Unidades de ultrapassar a metade da área total;
rurais no Estado e dá providências. uma das respectivas matrículas dos Conservação de Uso Sustentável;
imóveis, respeitado o percentual f) o número mínimo de espécies
O GOVERNADOR DO ESTADO DO mínimo de 20% (vinte por cento) III. as áreas de conexão entre n at ivas carac t eríst ic as do
ESPÍRITO SANTO, no uso das para cada imóvel, nos termos fixados fragmentos florestais existentes em eco ss ist ema r egio n al será
atribuições que lhe são conferidas neste Decreto. uma determinada propriedade, em estabelecido da seguinte forma: 25
pelo Art . 9 1, in c iso I I I , da áreas limítrofes com outro imóvel (vinte e cinco) espécies para o
Constituição Estadual e, tendo em § 1º Quando se tratar de posse, a rural ou no interior de uma mesma período 2009/2011, 30 (trinta)
vista o que consta do processo nº averbação da área de Reserva Legal micro-bacia; espécies para o período 2012/2013
43236049/2008, deverá ser formalizada no Cartório e de 50 (cinqüenta) espécies a partir
de Títulos e Documentos, para Art. 8° O proprietário ou possuidor de 2014, fixando-se ainda para
DECRETA: cumprimento do disposto no caput de imóvel rural, com área de floresta qualquer uma dessas situações, pelo
deste artigo. nativa, em extensão inferior ao menos 10 (dez) espécies zoocóricas,
Art. 1° A manutenção, recomposição estabelecido no artigo 2° deste representando estas últimas pelo
e compensação da Área da Reserva § 2º É vedada à alt eração da Decreto, deverá adotar as seguintes menos 50 (cinqüenta) por cento dos
Legal das propriedades ou posses destinação da área da Reserva Legal alt er n at ivas, iso lada s ou indivíduos;
rurais no Estado reger-se-ão pelo averbada, nos casos de transmissão, conjuntamente:
disposto nos artigos 16 e 44 da Lei a qu alqu er t ít u lo, de g) a recuperação florestal e a
federal n° 4.771, de 15 de setembro desmembramento ou de retificação a) reco mpo r a Reserva L egal exploração sustentável da área
de 1965 - Código Florestal, com a de área. mediante o plantio da área total deverão ser orientadas tecnicamente
redação dada pela Medida Provisória necessária à sua complementação para evitar a exposição do solo,
n° 2.166-67, de 24 de agosto de § 3º Excepcionalmente, desde que com espécies nativas de ocorrência restringir o uso de insumos agro-
2001 e pela Lei Estadual nº 5.361 devidamente motivado e aprovado regional, de acordo com critérios químicos, controlar gramíneas que
de 30 de dezembro de 1996 e suas pelo I DAF, será pe rmit ido t ão estabelecidos pelo órgão ambiental impeçam a regeneração natural,
alterações, bem como pelas normas somente a retificação da Reserva competente; utilizar métodos de colheita de baixo
fixadas neste Decreto. Legal, com a finalidade de realocação impacto e excluir espécies-problema
o u re adequ açã o, n as m esmas b) conduzir a regeneração natural o u e spécies -co mpe t ido ras qu e
Parágrafo único. Para os fins deste pro po rçõ es qu e a o rig in al, da Reserva Legal; possam inibir o desenvolvimento das
Decreto, entende-se por Reserva obrigatoriamente no mesmo imóvel demais espécies.
Legal a área localizada no interior de e somente em caso de obras de c) compensar a Reserva Legal por
uma propriedade ou posse rural, utilidade pública. o u t ra área eq u ivalen t e em § 2º Para o pequeno produtor rural,
fixada no Código florestal, excetuada importância ecológica e extensão, com área não superior a 50 hectares,
a de preservação perman en te, Art. 5° O Poder Público só emitirá desde que pertença ao mesmo nos termos definidos pela Lei Federal
necessária ao uso sustentável dos licenças, anuências, autorizações, ecossistema e esteja localizada na nº 11.428 de 22 de dezembro de
recursos naturais, à conservação e certidões, laudos e outros serviços, mesma bacia hidrográfica. 2006, admitir-se-á a recomposição
reabi lit ação do s pro c esso s media n t e a co mprovaçã o da de área de Reserva Legal com base
eco l ó gico s, à co n servaçã o da averbação da Reserva Legal ou § 1º A recomposição de que trata o n o s crit éri o s e co n dicio n a n t es
biodiversidade e ao abrigo e proteção apresentação de documento que inciso I poderá ser realizadas, mencionados no parágrafo anterior,
da fauna e flora nativas, onde não registre a oficialização, junto ao IDAF, mediante o plantio, por período com as seguintes diferenciações:
será permitida a supressão e o corte do requerimento de regularização da determinado, de espécies exóticas,
raso, podendo, apenas, ser utilizada Reserva Legal. intercaladas às espécies nativas, a) a exploração sustentável da
sob regime de manejo florestal características da biodiversidade do floresta a ser formada na área de
sustentável. Art. 6º Para a pequena propriedade eco-sistema regional, de acordo com Reserva Legal, in tercalando-se
rural ou posse rural familiar, de até os s egu in t es crit éri o s e espécies exóticas com espécies
Art. 2° Em cada imóvel rural deverá 25 hectares, o IDAF elaborará planta condicionantes básicos: nativas do eco-sistema regional,
ser reservada área, de no mínimo, ou croqui georreferenciados para fins poderá ser permanente, excluindo-
20% (vin t e p o r cen t o ) da de demarcação da Reserva Legal e a) a disposição dos indivíduos de se a restrição mencionada na alínea
propriedade ou posse, destinada à das Áreas de Preservação espécies exóticas no povoamento b do parágrafo 1º deste artigo;
manutenção ou recomposição da Permanente e para o planejamento florestal deverá ser planejada de
rese rva leg al, res salvada s as integrado do uso do solo no imóvel modo que a exploração sustentável b) será admitida a formação de
situadas em áreas de preservação rural. de produtos madeireiros não dificulte sistemas agro-florestais, com a
permanente. a recomposição da área de Reserva introdução na área de reserva legal
§ 1º Para as demais propriedades Legal como um todo; de culturas tradicionais de cada
Parágrafo único. A vegetação rurais o IDAF poderá credenciar região, em associação com espécies
n at i va, exi st en t e em área s de pess o as fís icas o u ju ríd icas b) findo o ciclo de produção ou de florestais nativas e exóticas, desde
preservação permanente, poderá ser habilitadas para o atendimento do exploração do plantio inicial das qu e f iqu e caract eriza da a
computada no cálculo do percentual disposto no caput deste artigo. espécies exóticas, estas deverão ser predominância da cobertura florestal
para a composição da Reserva Legal, substituídas por espécies próprias e n at iva e a alt a diversidade de
desde qu e n ão impliqu e em § 2º Nos casos em que este Decreto características da biodiversidade espécies responsáveis pela função
conversão de novas áreas para uso exigir a indicação de coordenadas regional, verificadas as possibilidades ecológica da área.
alternativo do solo e quando a soma geográficas dos vértices das áreas, de regeneração natural da área
da vegetação nativa em área de tais coordenadas poderão ser obtidas quando as condições naturais do local § 3º O cronograma de execução das
preservação permanente e reserva com a utilização de equipamentos assim o permitirem, conforme laudo atividades de recomposição da área
legal exceder a 25% (vinte e cinco portáteis de navegação do Sistema técnico a ser elaborado pelo IDAF; da Reserva Legal a que se refere o
por cento) da pequena propriedade Global de Posicionamento – GPS. inciso I deste artigo obedecerá ao
rural ou posse rural familiar e 50% c) a densidade de plantio das percentual mínimo definido no artigo
(cinqüenta por cento) das demais, Art. 7º A localização das áreas de espécies arbóreas deve ser de no 22 da Lei Estadual nº. 5361 de 30
na forma do artigo 16, § 6º do rese rva Lega l o bservará, mínimo 1100 (hum mil e cem) até de dezembro de 1996 até atingir,
Código Florestal – Lei nº 4.771/65. prio rit aria men t e, as área s de 1700 (hum mil e setecentos) árvores pelo menos 20 % (vinte por cento)
vegetação nativa mais representativa por hectare, admitindo-se para da área da propriedade, atendido o
Art. 3º A área da Reserva Legal do ecossistema original, localizadas pequena propriedade ou posse rural, prazo limite admitido no artigo 44,
deverá ser averbada à margem da em cada imóvel. o n ú mero mí n imo de 800 inciso I, da Lei Federal nº. 4771 de
matrícula do imóvel no Cartório de (oitocentos) indivíduos arbóreos por 15 de setembro de 1965.
Registro de Imó veis, median te Parágraf o úni co . Para a hectare;
apresentação da planta ou croqui demarcação, da área de reserva § 4º As unidades descentralizadas
georreferenciado, com o respectivo legal, será considerada ainda a do IDAF indicarão ao produtor rural
memorial descritivo, e do Termo de integração da área de floresta nativa d) a proporção máxima de espécies a relação de viveiros habilitados no
Averbação de Reserva Legal, emitido da propriedade, existente ou a ser arbó reas ex ó t icas será d e 50 Estado do Espírito Santo para o
pelo I n st it u t o de De fesa formada, com a paisagem natural da (cinqüenta) por cento do número fornecimento de mudas de essências
Agropecuária e Florestal - IDAF. região onde se insere destacando- total de espécies; nativas nas proporções, quantidades
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e diversidade requeridas nas alíneas flo re st as h et e ro gên eas , co m § 3° O p ro priet ário de verá previstas no artigo 8°, mediante a
c, d, e e f do parágrafo primeiro intervenções baseadas em cortes apresentar laudo técnico detalhado, do açã o ao ó rg ão ambie n t al
deste artigo; seletivos de árvores, regeneração conforme termo de referência a ser competente, de área localizada no
natural ou artificial visando ao fornecido pelo IDAF, sobre a situação interior de Unidade de Conservação
§ 5º Na hipótese de insuficiência da mesmo tempo a produção florestal da vegetação existente na área de domínio público, pendente de
o fer t a de m u das d e essên cias e a manutenção da biodiversidade de proposta para compensação e, nos regularização fundiária.
nativas, será admitida a revisão do espécies; casos em que a vegetação na área
cronograma de plantio originalmente indicada se encontrar em estágio Art. 15. A recomposição mediante
est ab elecido n o pro je t o de VIII. pequena propriedade rural ou inicial de regeneração, a aceitação o plantio e a regeneração natural da
recomposição da área de reserva posse rural familiar aquela explorada da compensação dependerá da área de Reserva Legal previstas no
legal, postergando-se para até dois mediante o trabalho pessoal do aprovação do IDAF e poderá estar artigo 9º serão efetivadas após
ano s a in trodução de espécies proprietário ou posseiro e de sua condicionada, caso necessário, à aprovação do projeto técnico pelo
falt an t es n a fase in icia l do família, admitida à ajuda eventual de recomposição da vegetação, com IDAF.
povoamento florestal, observado o terceiro e cuja renda bruta seja base nos critérios estabelecidos no
disposto no § 3º deste artigo. proveniente, no mínimo, em oitenta artigo 8°, caso necessário. § 1° O proprietário ou possuidor da
por cento de atividade agroflorestal área da Reserva Legal que estiver
Art. 9º Para a recomposição e ou do extrativismo cuja área não seja § 4° A Reserva Legal, instituída sendo recomposta, gradativamente,
condução da regeneração natural, superior a 50 (cinquenta) hectares. medi an t e o m ecan ism o de dever á aprese n t ar ao I DAF,
previstas nos incisos I e II do artigo compensação, deverá ter a sua anualmente, relatório técnico e
8º deste decreto, o proprietário ou Art. 11. A compensação da Reserva localização e dimensão aprovadas fotográfico de acompanhamento
possuidor deverá apresentar ao IDAF Legal por outra área equivalente, de pelo IDAF, mediante a emissão do firmado por técnico habilitado, com
o projeto técnico de condução da que trata o inciso III do artigo 8º respe ct ivo Ter mo de An o t ação de Respo n sabili dade
regeneração ou de recomposição da deste decreto deverá observar, Resp o n sabil idade para Técnica - ART, demonstrando os
veget ação da Reserva Legal simultaneamente, as seguintes implementação da Reserva Legal, resultados obtidos no período, até a
elaborado por profissional habilitado, condições: para averbação nas matrículas dos data final do cronograma aprovado.
que deverá co nt er a descrição imóveis envolvidos nos respectivos
perimétrica da área a ser averbada I. as á reas de preservação Cartórios de Registros de Imóveis ou § 2° Respeitado o cronograma
devidamente geo-referenciada, a permanente de ambos os imóveis, n o s C art ó rio s de T ít u lo s e apro vado no pro jet o de
metodologia a ser utilizada, inclusive ou seja, o que receber e o que ceder Documentos nos casos de posse. recomposição da vegetação da
do manejo florestal e o respectivo a Re serva L egal, devem e st ar Reserva Legal, a parcela que não
cronograma de execução. preservados ou em processo de § 5º A limitação do uso da Reserva estiver sendo recomposta poderá ser
restauração; Legal in st it u í da media n t e o u t il izada em at ivi dade
Parágrafo único. A regeneração de mecanismo da compensação e a agrosilvopastoril.
que trata o inciso II do artigo 8° II. a Res erva Leg al da possibilidade de inclusão de Áreas de
deste decreto será autorizada pelo pro pr iedade c eden t e d eve, Preservação Permanente em seu § 3° Caso a at ivi dade
IDAF quando sua viabilidade for necessariamente, pert encer ao cômputo observará as condições agrosilvopastoril ou qualquer outra
co mp rovada po r la u do t éc n ico mesmo eco ssis t ema e b acia est a belecid as n a Le i Flo re st al in terven ção em área vizinha à
assinado por profissional do órgão, h idro gráfica da pro pri edade Est ad u al de n º 5.361/ 1996, Reserva Legal o u à parcela da
sendo exigido, se necessário, que a receptora; especialmente o que dispõem à Reserva Legal que estiver sendo
área seja cercada. seção I do capítulo III e o artigo 21 recomposta venha a se constituir em
III. a Reserva Legal deve ser da referida lei. risco à vegetação existente ou aos
Art. 10. Para efeito deste Decreto, composta de vegetação nativa, pro ce sso s de r ecu peraç ão o u
entende-se por: exceto quando se tratar de pequena § 6° É vedada a alt eração da regeneração da mesma, o IDAF
propriedade rural ou posse rural dest in ação da áre a o n de est á exigirá que seja cercada a área
I. diversidade: a relação entre fami liar, c o n fo rm e defin ição inserida a Reserva Legal instituída ameaçada ou a execução de aceiros
o número de espécies (riqueza) e a estabelecida na Lei Federal nº medi an t e o m ecan ism o de para sua proteção.
abundância de cada espécie (número 11.428/2006. co mpe n sação, n o s caso s de
de indivíduos); transmissão a qualquer título, de Art. 16. A averbação da Reserva
§ 1° A compensação da área da desmembramento ou de retificação Legal da pequena propriedade ou
II. espécie zoocórica: espécie Reserva Legal poderá ser efetivada dos limites da propriedade. posse rural familiar é gratuita,
cuja dispersão é intermediada pela mediante o arrendamento de área devendo o Poder Público prestar
fauna; sob regime de servidão florestal ou Art. 12. A compensação da Reserva apoio técnico e jurídico, quando
reserva legal, ou aquisição de cotas Lega l n ão s erá pe rmit ida n as necessário, conforme previsto na Lei
III. espécie exótica: espécie não a que se refere o artigo 44-B da Lei seguintes situações: 4.771 /1965, e deverá a in da,
originária do bioma de ocorrência de Federal nº 4771/1965. fo rn ecer di ret rizes t écn ic as e
determinada área geográfica; I. se o imóvel estiver inserido orientação para a execução dos
§ 2° Para esco lh a da áre a de em unidades de conservação de uso projetos de recomposição florestal.
IV. espécie-problema ou espécie- compensação da Reserva Legal serão sustentável ou em unidades de
competidora: espécie nativa ou adotados os seguintes critérios: conservação de proteção integral; Art. 17. Na posse, a Reserva Legal
exótica que forme populações fora é ass egu rada po r Term o de
de seu sistema de ocorrência natural I. a área apresen t ada para II. se o imóvel estiver localizado Ajustamento de Conduta, firmado
o u q u e exced a o t am an h o compensação deverá equivaler em em zonas de amortecimento de pelo possuidor com o IDAF, com força
populacional desejável, interferindo extensão e importância ecológica à u n ida des de c o n servaç ão de de título executivo e contendo, no
negativamente no desenvolvimento área a ser compensada, pertencer qualquer natureza; mínimo, a localização da Reserva
da recuperação florestal; ao mesmo ecossistema e estar Lega l, as s u as cara ct eríst icas
lo cal izada n a mesma b acia III. se no imóvel foi suprimida ecológicas básicas e a proibição de
V. sist emas agr o flo res t ais hidrográfica onde se localiza o imóvel total ou parcialmente a vegetação su pre ssão de s u a veget ação,
(SAFs): sistemas de uso e ocupação rural cuja reserva legal será objeto conforme previstos no artigo 44-C aplicando-se as mesmas disposições
do solo em que plantas lenhosas da compensação; da Lei 4.771/1965. previstas neste decreto para a
peren es (árvo r es, arbu st o s, propriedade rural.
palme iras) são man ejad as em II. deve ser u t i lizado co mo Parágraf o úni co . N o s caso s
associação com plantas herbáceas, critério a maior proximidade possível previstos neste artigo a Reserva Art. 18. Fica instituído o Cadastro
culturas agrícolas e forrageiras e/ou entre a propriedade desprovida de Legal só poderá incidir sobre o Estadual de Reserva Legal, no âmbito
em integração com animais, em uma reserva legal e a área escolhida para próprio imóvel. do I DAF, co m a fi n alidad e de
mesma unidade de manejo, de compensação, atendida, quando aprimorar as ações de fiscalização e
acordo com um arranjo espacial e houver, o respectivo Plano de Bacia Art. 13. Poderá ser instituída área licenciamento ambiental.
temporal, com alta diversidade de Hidrográfica; de Reserva Legal em regime de
espécies e interações ecológicas condomínio, respeitado o percentual § 1° A organização do Cadastro
entre estes componentes; legal em relação a cada imóvel, Estadual de Reserva Legal ficará a
III. preferencialmente devem ser mediante a aprovação do IDAF e as cargo do IDAF, que expedirá os atos
VI. corte raso: abate de todas as escolhidas áreas de compensação devidas averbações referentes a normativos necessários ao seu
árvores de uma superfície florestal; que levem à formação de corredores todos os imóveis envolvidos. disciplinamento.
de fauna ou que formem um contínuo
VII. regime de manejo florestal com maciços de vegetação nativa já Art. 14. O proprietário rural poderá § 2° O Cadastro Estadual de Reserva
sustentável: sistema de manejo para existente. ser desonerado das obrigações Lega l será implan t ado
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prefe ren cialme n t e po r meio s Adeq u ação A mbien t a l de entende-se por recuperação ou propriedades com área superior a
eletrônicos, devendo os demais Propriedades Agrícolas”; adequação ambiental todas as ações 200 (duzent os) hectares serão
ó rgã o s e en t idade s do Es t ado a serem desenvolvidas no imóvel definidos, com base no parecer
colaborar com o IDAF para a sua II. a im po rt ân c ia de s erem rural, visando delimitar, recuperar, técnico citado no parágrafo anterior,
implantação e operação. estabelecidas prioridades de ação recompor e criar condições para a respeitados os limites orçamentários
para os trabalhos de recuperação e regeneração da vegetação nativa das do “Programa”.
Art. 19. O proprietário ou possuidor adequ ação amb ien t al, e de área s de in t eress e ambie n t al
de imóvel rural deverá apresentar ao otimização do uso sustentável dos existentes na propriedade, seja para § 3º O conjunto representado pelas
IDAF, após o cumprimento das recursos naturais da propriedade, a a manutenção dos recursos hídricos, propriedades selecionadas em cada
etapas anteriores que incluem o partir do planejamento integrado do seja a preservação da flora e fauna regi ão deve rá gu a rdar
requerimento para averbação, à imóvel rural; regionais. correspondência com a estrutura
vistoria técnica e a aprovação do fundiária dos municípios que a
projeto técnico por parte do Instituto, III. os esforços que vêm sendo Parágrafo único. As ações de in t e gram, c o m pre do min ân cia,
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, desenvolvidos pela Secretaria de recu p eração o u de adeq u ação portanto, dos estratos representados
o termo de compromisso firmado Est a do da A gricu lt u ra, ambiental definidas no caput deste por pequenos e médios proprietários.
pelo titular do imóvel devidamente Abastecimento, Aquicultura e Pesca artigo deverão ser complementadas
averb ado ju n t o ao car t ó rio - SEAG e pela Secretaria de Estado pela adoção de práticas agrícolas que Art. 5º Serão consideradas as
competente. de Me io Ambien t e e Rec u rso s visem à conservação do solo e dos segu in t es p rio rid ades pa ra a
Hídr ico s - S EAMA pa ra a recursos hídricos da propriedade, execução das ações de recuperação
Art. 20. O IDAF emitirá anuência convergência deste programa com buscando-se orientar tecnicamente e ad equ ação ambien t a l na
prévia para os Cartórios de Registro outros programas e projetos afins, a utilização das áreas produtivas, propriedade, tendo como referência
de Imóveis proceder à unificação e em e special , co m o s pro j et o s segundo as classes de capacidade de o pla n o de ma n ejo da B acia
desmembramento de imóveis rurais. “Corredores Ecológicos”, “Produtores uso do solo, tendo-se como base o Hidrográfica, quando houver, e o
de Água”, “Florestas pela Vida”, e planejamento integrado da unidade projeto integrado da propriedade,
Parágraf o úni co . O I DAF “Olhos de Água”; produtiva rural a ser elaborado em observados os dispositivos legais
requisitará aos Cartórios de Registro co nju nto co m o pro dut or rural contidos, especialmente, no Código
de Imóveis, informações sobre os IV. os objetivos e o escopo do interessado. Florestal (Lei Federal 4771/1965):
números das novas matrículas a projeto estruturante “Conservação e
serem abertas em decorrência de Recuperação da Mata Atlântica” - Art. 3º. Os proprietários rurais a I. as á reas lo c alizada s em
unificação e desmembramento, a Pro grama de De senvo lvi men t o serem contemplados com as ações cabeceiras de nascentes e olhos de
data da averbação dos Termos de Espí rit o Sa n t o 20 25", do “Programa” deverão atender, água;
Compromisso de Reserva Legal junto especificamente no que se referem prel imin arm en t e, a s segu i n t es
as matrículas e outras informações à sua diretriz “Efetivação das condições: II. as ár eas co m el evado
necessárias para a gestão e controle Áreas de Reserva Legal e das potencial de erosão dos solos;
do Cadastro Estadual de Reserva Á reas de Preservação I. possuir imóvel rural com área
Legal. Permanente em Propriedades total não superior a 200 (duzentos) III. as áreas localizadas em zonas
Privadas” (pag. 115), consentânea hectares; de recarga hídrica e de relevante
Art. 21. A alienação de terras com o Código Florestal e a Legislação interesse ecológico, assim definido
públicas destinadas à exploração Florestal Estadual; II. comprovar a averbação da pelo s ó rgão s ambien t ais
agrícola e florestal, inclusive a área de Reserva Legal ou apresentar competentes;
legitimação de terras devolutas, V. as diretrizes do Novo PEDEAG do cu men t o qu e regist re a
est a rá co n d icio n a da à pr évia - Pl an o Est rat égic o de o ficialização ju n t o ao I DAF do IV. as áreas marginais junto aos
demarcação e posterior averbação da Desenvolvimento da Agricultura “Requerimento de Regularização da de rios e outros corpos de água;
área de reserva legal. Capixaba/2007-2025, que enfatizam Reserva Legal”;
o conceito da sustentabilidade em V. as áreas relevantes para a
Art. 22. O não cumprimento das todos os programas de pesquisa, III. firmar termo de compromisso fo rma ção de c o rredo re s de
disposições deste Decreto implicará assistência técnica, fomento e crédito específico no sentido de promover biodiversidade por meio da conexão
na aplicação das sanções previstas agrí co la, e m espec ial, o s qu e açõ es de recu peração e/o u de f ragmen t o s flo res t ais
em lei. objetivam incentivar setores mais adequação ambiental de no mínimo reman escen t es do bio ma Mat a
relevantes da agricultura estadual, 10% da área total da propriedade Atlântica e de seus ecossistemas
Art. 23. Este Decreto entra em vigor a saber: cafeicultura, silvicultura, no prazo máximo de 05(cinco) anos; associados, em escala regional e
na data de sua publicação. fruticultura e pecuária; local;
Art. 4º As ações do “Programa de
Palácio Anchieta, em Vitória, aos 05 VI. os benefícios previstos na Lei Adeq u ação A mbien t a l de VI. as á reas lo c alizada s n o
dias de junho de 2009; 188º da Estadual nº 5361/1999, destinados Pro p riedade s Agríc o las” s erão entorno imediato das Unidades de
Independência; 121º da República; a estimular produtores rurais do coordenadas por um Comitê de Conservação.
e, 475º do Início da Colonização do Estado a preservarem e recuperarem Gerenciamento, formado pela -
Solo Espíritossantense. os recursos naturais disponíveis na SEAG, SEAMA, Instituto Capixaba de § 1º Sempre que as ações do
propriedade agrícola; Pesquisa, Assistência Técnica e “Programa de Adequação Ambiental
PAULO CESAR HARTUNG GOMES Extensão Rural - INCAPER, Instituto de P ro pried ades Ag ríco las ” se
Governador do Estado VII. Co n s ideran d o, ain d a, a de Defesa Agropecuária e Florestal desen vo lverem em regiõ es de
======================================================== n eces sidade de est abe lecer do Espírito Santo - IDAF, do Instituto atuação dos Projetos “Corredores
DECRETO Nº 2272-R, DE 05 DE Critérios e Normas Operacionais Estadual do Meio Ambiente - IEMA e Ecológicos”,” Produtor de Água” e
JUNHO DE 2009. para o “Pro gra ma de por parceiros privados interessados “Florestas para Vida”, prevalecerão
Reflorestamento e de Adequação em participar do referido programa, os critérios de prioridade definidos
Est a belece crit éri o s e n o rmas Ambie n t al de Pro pried ades sob a coordenação da primeira. nos citados projetos, resguardadas
o peracio n ai s do “ Pro gram a de Agrícolas”, doravante denominado as demais disposições deste Decreto.
Adeq u ação A mbien t a l de “Programa”: § 1º O “Comitê de Gerenciamento”
Propriedades Agrícolas”. poderá autorizar o enquadramento § 2º As propriedades localizadas em
DECRETA: de pro priedades co m extensão micro-bacias que sejam objeto de
O GOVERNADOR DO ESTADO DO superior a 200 (duzentos) hectares planejamento conjunto envolvendo,
ESPÍRITO SANTO, no uso das Art. 1º O Programa de Adequação desde que, em parecer técnico pelo menos, 60% dos produtores
atribuições que lhes conferem o Art. Ambiental de Propriedades Agrícolas, fundamentado, o profissional do rurais, obedecerão ao plano diretor
91, inciso I I I, da Con st it u ição instituído pelo Governo de Estado por INCAPER apresentar justificativas que for estabelecido para o espaço
Estadual, e com base na Lei nº 5361/ meio da SEAG da SEAMA , em baseadas na importância estratégica abrangido pela referida microbacia,
1996 - legislação Florestal Estadual, parceria com a iniciativa privada, tem da c it ada p ro prie dade pa ra a ajustando-se as ações a serem
e, ainda, o que consta do processo como principal objetivo promover recuperação ambiental da região em implementadas em cada propriedade
nº 44158556, açõ e s in t eg radas d e pesqu isa, que se insere, em especial, no que individualizada às necessidades de
assist ên cia t écn ica e fo ment o, se r efere à melh o ri a da recuperação da biodiversidade e dos
Considerando: voltadas para o desenvolvimento da disponibilidade e qualidade dos seus recursos hídricos em toda a área.
silvi cu lt u ra eco n ô mic a e a recursos hídricos e à formação de
I. a n e cessida de de s erem recuperação e adequação ambiental corredores de biodiversidade. § 3º A f o rmaçã o de flo res t as
explicitados os critérios para a dos imóveis rurais. destinadas à exploração econômica
seleção das propriedades rurais § 2º Os dispêndios do Poder Público deverá efetivar-se, em regiões com
part icipan tes do “Programa de Art. 2º Para os efeitos deste Decreto com ações a serem desenvolvidas em relevo aciden t ado,
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20 Vitória (ES), Segunda-feira, 08 de Junho de 2009

preferencialmente, em áreas com “Programa de Adequação Ambiental Plan e jamen t o E st rat égi co do cadastradas podem ser priorizadas
declividade de 25% a 45% visando de Propriedades Agrícolas”. Governo do Estado até 2025, de em projetos governamentais de
à proteção e recuperação dos solos aumento da cobertura florestal no interesse sócio ambiental;
através da exploração racional, nos § 3º O IDAF organizará o “Cadastro Estado do Espírito Santo para 16%;
termos previstos no artigo 10 da Lei Verde ” co m as in fo rma çõ es VI. o BARFES será disponibilizado
Federal nº 4771/1965. cartográficas e georeferenciadas das Considerando os baixos índices de para co n su lt as po r t o d o s o s
propriedades que vierem a aderir ao cobertura florestal nativa verificado interessados no sítio eletrônico do
Art. 6º A SEAG e a SEAMA, definirão “Pro g rama”, n o qu al es t arão em várias regiões do Estado do Instituto de Defesa Agropecuária e
as bacias hidrográficas, regiões e registradas e delimitadas as áreas a Espírito Santo; Florestal do Espírito Santo - IDAF,
municípios considerados prioritários, serem objeto de recuperação e do Instituto Capixaba de Pesquisa,
bem c o mo as m et as a s erem adequação ambiental, e que servirão Considerando a importância do Assistência Técnica e Extensão Rural
at in gidas e m cada perío d o de de ba se para a emissã o do aumento da cobertura florestal do - INCAPER e do Instituto Estadual de
atuação do “Programa de Adequação “Certificado Florestal” habilitando o Est a do para a co n servaçã o da Meio Ambiente e Recursos Hídricos -
Ambie n t al de Pro pried ades proprietário à obtenção privilegiada biodiversidade, proteção do solo, dos IEMA.
Agrícolas”. de crédito, incentivos, isenções e recursos hídricos, formação de
demai s fo rmas de ben ef ício s co rr edo res e co ló gic o s e Art. 3º Para fins de atendimento por
Art. 7º O apoio aos produtores rurais estabelecidos nos artigos 63, 64, 65 sustentabilidade da propriedade projetos cujos trâmites não tenham
que aderirem ao “Programa” será e 66 Lei Florestal Estadual de nº rural; indicado a região ou área a ser
efetivado mediante a concessão dos 5.361 de 21 de junho de 1999. recuperada, deverão ser priorizadas
segu in t es b en efíc io s a s erem Consi derando a o brig ação de as seguintes áreas:
quantificados, em cada caso, no § 4º As propriedades, localizadas em recu peração do do bro da área
projeto integrado da propriedade: bacias hidrográficas com cobertura impactada no caso de supressão I. de pequeno produtor rural,
vegetal nativa inferior a 5% do seu concedida ou ocupação de Áreas de definido pela Lei Federal 11.428/
I. doação de planta cartográfica território, e que, ao cumprirem o Preservação Permanentes e em 2006;
georeferenciada da propriedade com plano de recuperação e adequação est ág io médio e avan ça do de
o mapeamento detalhado do uso ambiental em qualquer uma das regeneração, conforme disposto no II. de preservação permanente,
atual do solo e o planejamento do escal as acima men cio n adas, art. 14, §2º e art. 16 § 3º da Lei nº definidas pela Lei Federal nº 4.771/
uso futuro para imóveis rurais com obtiverem como resultado a APP e 5.361/1996, 1965 e em outros instrumentos
área superior a 10,0 (dez) hectares; Reservas Legal restauradas e área legais e suas alterações, em especial
para os imóveis com área inferior pro du t iva pla n ejada c o m o s DECRETA: aquelas localizadas em cabeceiras de
será dispo n ibi lizada p lan t a requisitos de conservação do solo e nascentes e olhos de água;
simplificada com foto-interpretação, águ a receber ão o sel o de Art. 1º Fica criado o Banco de Áreas
indicando e delimitando as áreas “Pro priedad e de Referên c ia”, para Recuperação Florestal do Estado III. com elevado potencial de
objeto de intervenção; habilitando-se a participar de futuros do Espírito Santo – BARFES, com o erodibilidade dos solos;
pro gramas pú b lico s e n ão - objetivo de identificar, cadastrar e
II. doação de mourões e arame governamentais que utilizem o divulgar informações sobre áreas IV. lo ca lizadas em zo n a s de
para a co n st ru ção de c ercas benefício de pagamento de serviços disponíveis para a implantação de recarga hídrica e de relevância
destinadas ao isolamento de áreas ambientais; projetos de recuperação florestal, ecológica;
para a recuperação ambient al, cadastrar e monitorar as áreas
quando couber; Art. 8º Os Recursos Orçamentários co n t e mpladas e m pro jet o s de V. localizadas no interior e em
necessários à contrapartida do recuperação. zonas de amortecimento de Unidades
III. do açã o de mu d as de Governo do Estado para a execução de Conservação;
essências nativas e de essências do “P ro grama de Adequ ação Art. 2º Para inscrição de áreas no
exóticas para recomposição florestal; Ambie n t al de Pro pried ades BARFES deverão ser observadas as VI. localizadas em regiões de alta
Agrícolas”, terão como origem as seguintes diretrizes: diversidade e endemismo ou de
IV. do açã o de mu d as de fontes previstas nos programas ocorrência de espécies ameaçadas de
essê n cias f lo rest ai s para fin s “Esforço Governamental em Ações de I. a in scrição de área s n o extinção; e,
econômicos, limitada à quantidade Meio Ambiente” e “Recuperação e BARFES será voluntária e sem custo
necessária para o plantio de área Conservação dos Recursos Naturais”, para os interessados; VII. de interligação de fragmentos
equivalente em tamanho a até 10% constantes do Plano Plurianual 2007- flo re st ais rem an escen t es n a
(dez po r cen t o ) da ár ea da 2011. II. o BARFES é destinado a áreas pais agem re gio n al (co rred o res
propriedade; públicas e privadas sobre as quais ecológicos).
Art. 9º Este Decreto entra em vigor n ão in cidam o briga çõ es
V. doação de mudas e sementes na data de sua publicação. administrativas ou judiciais de A rt . 4º Qu an do se t rat ar de
destinadas à renovação e otimização recuperação determinadas por autos recu peração flo res t al vis an do
das áreas de lavouras permanentes Palácio Anchieta, em Vitória, aos 05 de infração ambiental, termos de atender aos artigos 14 § 2º e 16 §
e temporárias, pastagens, capineiras dias de junho de 2009; 188º da co mpr o misso d e recu pe ração 3º da Lei 5.361/1996, bem como nas
e de sist em as agro - flo rest ais, Independência; 121º da República; ambiental ou termos de ajustamento áreas de preservação permanente e
limitada à quantidade necessária e, 475º do Início da Colonização do de conduta; Reser va Legal, exist en t e em
para a explo ração de área Solo Espíritossantense. propriedades rurais que não se
equivalente em tamanho a até 10% III. os proprietários de áreas enquadram nas definidas pelo inciso
da área da propriedade. PAULO CESAR HARTUNG GOMES inseridas no BARFES deverão adotar I, art. 3º da Lei Federal 11.428/2006,
Governador do Estado as providências necessárias ao esta deverá ser exclusivamente com
§ 1º O termo de compromisso a ser ===================================================== controle dos fatores de degradação fins de restauração.
firmado pelo produtor rural que vier DECRETO Nº 2273-R, DE 05 DE qu e po dem co mpro met er a
a aderir ao programa, referido no JUNHO DE 2009. restauração florestal, tais como: Art. 5º Será disponibilizado nas
artigo 3º, inciso III, deste decreto, fo go, past o reio, invasõ e s o u unidades regionais do IDAF, INCAPER
co n terá cláu su las referen tes à Institui o Banco de Áreas para vandalismo, mediante assinatura de e Un i dades de Co n servação
contrapartida do produtor rural Recuperação Florestal no Estado do termo de compromisso quando administradas pelo IEMA o formulário
equivalente aos custos de mão de Espírito Santo – BARFES. iniciado o processo de recuperação para cadastramento de áreas, que
o bra e ao s de mais in s u mo s da área; deverá ser preenchido e enviado
necessários à implementação do O GOVERNADOR DO ESTADO DO pelo(s) proprietário(s), informando
pro j et o in t egrado da u n i dade ESPÍRITO SANTO, no uso das IV. as i n fo rma çõ es sobre o atendimento aos incisos II,
pro du t iva ru ral, co n f o rme atribuições que lhe confere o art. disponibilizadas no BARFES terão III e IV do artigo 2º deste Decreto.
especificado o artigo 2º, parágrafo 91, in ciso II I , da Co nst it u ição caráter declaratório e serão de
único. Est a du al e co m ba se n as Leis responsabilidade do proponente- Parágrafo único. Caberá ao Grupo
Federais n os 7.804/1989, 4.771/ proprietário; de Trabalho composto por técnicos
§ 2º O Governo do Estado, por meio 1965, 9.985/2000 e Decreto Federal do IEMA, IDAF e INCAPER gerir e
da SEAG e da SEAMA, buscará n° 9.274/1990, e o previsto nas Leis V. a inscrição no BARFES não regu l amen t ar o pro cedi men t o
estabelecer acordos de cooperação Estaduais n os 4.701/1992, 5.361/ implica na obrigação de aporte, o pera cio n al pa ra garan t ir a
técnica e financeira com o Governo 1996 e Decreto Estadual nº 4124- administração ou intermediação de efet ividade ao B AR F ES, as
Federal, com os Municípios e com N/1997, e, ainda, o que consta do recursos financeiros pelo Governo do mo dal idades d e recu pe ração
empr esas e in st it u içõ es n ão - processo nº 44388217/2009, Est a do para a imp lan t açã o de florestal, bem como atualizar o
governamentais, visando atingir os projetos de reflorestamento nas cadastro das áreas onde foram
o bjet ivo s pret en dido s co m o Co nsi derando a p revisão, n o áreas cadastradas, porém as áreas executados projetos de revegetação.

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