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Deve estar informada sobre o Código e agir de acordo com as regras especificadas
abaixo:
- Collants e requisitos auxiliares:
- Deve usar o uniforme de competição corretamente, não transparente e com um
modelo elegante.
• A cava da perna do collant não pode ultrapassar o osso do quadril (máximo).
• decote do collant na frente e atrás deve ser apropriado, não pode ultrapassar a linha
media do esterno e nem a parte mais baixa da escápula.
• Os collants podem ser com ou sem mangas, quando são sem mangas, as alças
devem ter no mínimo 2cm.
- emblema nacional deve estar centralizado na altura do esterno ou peito, ou em uma
das mangas segundo as regras de publicidade da FIG.
- Os anúncios publicitários devem estar na lateral do quadril ou em uma das mangas
segundo as regras de publicidade da FIG.
- As ginastas de um mesmo País devem usar collants idênticos na competição
classificatória e final por equipe (CI e CIV).
- Não é permitido o uso de jóias (pulseiras ou colar). Somente são permitidos pequenos
brincos (com tarraxa).
- Devem usar os números dorsais, Podem ser aceitos pedidos por escrito para que os
números dorsais sejam retirados, em casos especiais de giros sobre as costas na
trave ou solo. Então, a ginasta deverá mostrar manualmente o número dorsal,
imediatamente antes de sua apresentação para a responsável no início da série.
- Não é permitido o uso de protetores (almofadas) nos quadris ou outro lugar qualquer.
Bandagens são permitidas e devem estar seguramente fixadas.
- Nas paralelas é permitido o uso de protetores nas mãos (estafa).
- O uso de sapatilha e meia (soquete) é opcional
2
1.2 – Direitos da ginasta
Além das regras já mencionadas que incluem responsabilidades e direitos, a ginasta tem
garantido o direito de:
- ter no ginásio de treinamento, ginásio de aquecimento e no treinamento de podium,
colchões e aparelhos idênticos aos da competição, conforme as especificações e
normas das competições oficiais da FIG.
- Receber por escrito a avaliação da dificuldade do salto ou elemento novo apresentado,
dentro de um tempo razoável, antes do começo da competição.
- Que sua nota seja mostrada ao público, imediatamente depois de sua apresentação,
por meio de sistema eletrônico ou manual aceito pela FIG e
- Receber por meio do chefe de delegação os resultados emitidos, que mostrem todas
as notas recebidas pela ginasta durante a competição.
3
ARTIGO 2
Regras para os Treinadores
2.1 - Requisitos para os Treinadores (Mulher ou Homem)
Devem conhecer o Código de Pontuação e agir de acordo com suas regras, que são
especificadas a seguir:
- Devem comportar-se de uma maneira justa e desportiva durante a competição, em
particular:
• no aparelho
• durante os desfiles desde e até o aparelho
• durante a cerimônia de premiação.
OBSERVAÇÃO:
Ver artigo 6 com respeito as deduções por violações e comportamento antidesportivo.
5
ARTIGO 3
Regras para os Árbitros
3.1 - Comitê Técnico Feminino da FIG
Os membros do Comitê Técnico Feminino da FIG atuam em todas as competições oficiais
da FIG – Campeonatos Mundiais, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.
3.1.1 - Presidente
A Presidente do CTF e ou sua substituta preside o Júri de Competição e tem juntamente
com os membros do CTF a função de:
- dirigir as reuniões de árbitros antes das competições.
- sortear os árbitros para os 4 Júris de Aparelhos (Painéis A e B) nas diferentes fases da
competição.
- Avaliar os Saltos e elementos novos apresentados.
- Aprovar ou não o pedido por escrito de uma Federação para aumentar a altura dos
barrotes da Paralela, para uma ginasta em particular.
- supervisionar o controle dos aparelhos de acordo com as normas e especificações da
FIG.
- Ocupar-se com perguntas e solicitações sobre a competição de acordo com o
Regulamento Técnico/FIG específico para a competição.
- Aplicar as disposições do Regulamento de recompensas, sanções e apelações para
os árbitros da FIG e
- Cumprir todas as obrigações especificadas no Regulamento Técnico da FIG.
3.1.2 - Membros
- Durante cada fase da competição, cada uma atua como membro do Júri de
Competição ou como Responsável pelo Júri do Aparelho.
- Como membro do Júri de Competição, auxilia a Presidente nas obrigações
especificadas no Artigo 4.3 – Júri de Competição.
- Como responsável pelo Júri de Aparelho, deve cumprir as responsabilidades
especificadas no Artigo 4.2 – Responsável pelo Aparelho, em particular.
• Dirigir o trabalho dos Painéis A e B.
• Colaborar na sessão de revisão para os árbitros, reuniões e sorteio dos árbitros.
3.2 Árbitros
Todos os membros dos Júris de Aparelhos (Painéis A e B, assistentes e secretarias)
devem possuir um exato e adequado conhecimentos sobre:
- O regulamento Técnico (RT) da FIG
- O Código de Pontuação da FIG, para a Ginástica Olímpica Feminina.
- Os apêndices do Código da FIG com os saltos e elementos novos.
- O Regulamento de recompensas, sanções e apelações da FIG.
Devem:
6
- Ter participado com êxito de um Curso Intercontinental, Continental ou Internacional.
- Possuir e apresentar o Brevet e o Livro de Árbitro do corrente ciclo.
- Estar na listagem Mundial de Árbitros.
- Possuir a categoria correspondente aplicável a competição (em questão).
Somente o membro do Comitê Técnico Feminino e seu respectivo Painel A, tem o direito
de fazer contato com a Presidente do CTF e ou Júri de Competição.
Todos os árbitros devem atuar de forma profissional todo o tempo, dando exemplo ,
com um comportamento ético imparcial.†
Nos casos em que se tomem uma ação arbitraria contra um árbitro, este tem o direito de
apresentar uma apelação:
• ao Júri de Competição, se a ação foi iniciada pela Responsável pelo Júri do Aparelho.
• Ao Júri de Apelação, se a ação foi iniciada pelo Júri de Competição.
OBSERVAÇÃO:
† Ver:
- Regulamento de recompensas, sanções e apelações de árbitros da FIG (edição em vigência).
7
- Regulamento para Árbitros da FIG, de Ginástica Olímpica Feminina (edição em vigência) para
categorização e os requisitos para as ativação dos árbitros.
O Júri de Competição
- supervisiona toda a competição e se ocupa de:
1. qualquer infração disciplinar ou circunstancia extraordinária que afete a ginastas,
treinadores e árbitros durante a competição, e
2. revisa continuamente a avaliação do Júri dos Aparelhos e se ocupa de:
3. qualquer erro grave de julgamento, tomando a ação que considere necessária segundo
as regras do Código e Regulamento de recompensas, sanções e apelações.
8
- A remoção de treinadores (mulher ou homem) da zona delimitada e da área do
podium, face a uma violação das regras de comportamento e
- Aplicação das deduções correspondentes, em caso de violações das regras de
comportamento por uma ginasta ou treinador.
- Supervisiona o controle:
• dos aparelhos de acordo com as normas da FIG.
• dos sinais eletrônicos, os dispositivos de tempo, papeletas, etc.
- dirige a sessão de revisão e as reuniões de arbitragem antes das competições e
- é responsável pelo sorteio dos árbitros para os 4 Júris de Aparelhos (Painéis A e B)
nas diferentes fases da competição
Total = Nove (9) Árbitros (B) Seis (6) árbitros - (B) 4 árbitros - incluindo
incluindo A2 do Painel A. A1 e A2 do Painel A..
Opção # 2
(A) 2 árbitros do Painel
A, com:
A1 como
Responsável pelo
Júri do Aparelho
(B) 4 árbitros
10
Total = Seis (6) Árbitros
A1 A2
Calcula o valor de Calcula o valor de
partida com A2, e atua partida com A1
como Responsável
assistente coordenando
o trabalho do Painel A
11
- Devem registrar as deduções por:
• Falhas gerais
• Falhas de composição específicas do aparelho
• Falhas de execução específicas do aparelho
• Ajuda durante o Salto, exercício e ou saída (Paralela, Trave e Solo).
• Falhas de apresentação artística (Trave e Solo).
- Os árbitros trabalham com um total de deduções de cinco centésimos (Ex.: 0,55 p.)
- Devem preencher a papeleta rápida e claramente, assinar de forma legível e
imediatamente lançar as suas deduções no computador com exatidão. As deduções
deverão entrar no computador separadamente:
1. soma das deduções por falhas gerais, falhas específicas e ajuda, etc.
2. soma das falhas por Apresentação Artística (Trave e Solo)
- Devem ter a disposição o registro pessoal por escrito de suas avaliações em todos os
exercícios.
- Se for utilizado um sistema de computação manual, devem controlar que os estafetas
levem imediatamente suas papeletas.
- Se o sistema de computação for manual, as seis notas do Painel B devem ser
mostradas simultaneamente.
* OBS:
Em competições oficiais da FIG, podem ser eliminadas as papeletas de notas e a
computação manual, por intermédio de um acordo entre a Presidente do CTF,
responsáveis pela computação e os organizadores.
12
Júri de Aparelhos (Painéis de Árbitros)
Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e Copas do Mundo
9 Árbitros
Membro do CTF
Responsável – Controle
Calcula a Nota de Partida e deduções para
avaliação dos Painéis A e B
Painel A Painel B
A 1 – Responsável A2 6 Árbitros
Assistente
Calculam a Nota de Partida Eliminam-se as deduções mais alta e mais
baixa.
Consulta a Entra a Nota de Média das 4 deduções intermediárias, que
Responsável Partida é diminuída da NP = Nota Final
quando necessário
Competições Internacionais
7 Árbitros
Painel A Painel A e B Painel B
A1 A2 6 Árbitros
Responsável e Arbitro B 1 incluindo a A 2
Calculam a Nota de Partida
Calcula deduções para Eliminam-se a dedução mais baixa e a mais alta.
avaliação do Painel B Média das 4 deduções intermediárias, que é diminuída da
Nota de Partida = Nota Final
6 Árbitros
Painel A Painel B
A1 A2 4 Árbitros
Responsável
Calculam a Nota de Partida
Calcula deduções Eliminam-se a dedução mais baixa e a
para avaliação do mais alta.
Painel B Média das 2 deduções intermediárias, que
é diminuída da Nota de Partida = Nota final
13
A1 A2 4 Árbitros
Responsável e Árbitro B 2 incluindo A 1 e 2
Árbitro B 1
Calculam Nota de Partida
Calcula deduções Eliminam-se as deduções mais alta e mais baixa. Média das
para avaliação do 2 deduções intermediárias, que é diminuída da Nota de Partida =
Painel B Nota Final
14
4.5. Localização do Júri de Aparelhos (Painéis de Árbitros).
Os Árbitros devem sentar-se o mais longe possível do Aparelho, se for possível, sobre
pódios elevados (30 a 50 cm de altura), para permitir-lhes uma observação correta do
exercício e sem perturbações. Especificamente no salto, as duas fases de vôo devem ser
visíveis para todos os Árbitros).
- A Responsável deve estar na linha central do Aparelho.
- A cronometrista(s) senta-se ao lado do Júri do Aparelho, e no diagrama é indicada com
a sigla AST.
- Os árbitros de linha, no Solo, devem sentar-se em diagonais opostas e observar as 2
linhas mais próximas de cada uma delas.
Exemplos:
2 3 4 5
1 AST A2 A1 CTF SEC 6
OU
1 2 3 AST A2 A1 CTF SEC 4 5 6
No salto, o Júri do Aparelho (Painel de Árbitros) deve colocar-se pelo menos a 2 metros de
distância do cavalo, localizado desde o centro do aparelho até ao lado da aterrissagem. A
distribuição ideal é a seguinte:
OU
As seis notas dos árbitros são a base para o cálculo da Nota. A dedução mais Alta e a
dedução mais Baixa são eliminadas, as 4 deduções intermediárias são somadas e
divididas pôr quatro = Nota do Painel B.
Exemplos:
Painel A valor de partida = 9.70 p.
Painel B deduções
Árbitros: B1 B2 B3 B4 B5 B6
Execuç. 0.60 0.50 0.50 0.45 0.40 0.30
A. Artís. 0.25 0.20 0.10 0.15 0.10 0.05
X X X X
Deduç. 0.85 0.70 0.60 0.60 0.50 0.35
X X X X .
Notas 8.85 9.00 9.10 9.10 9.20 9.35
Árbitros: B1 B2 B3 B4 B5 B6
Execuç. 0.70 0.70 0.60 0.65 0.60 0.55
A. Artís. 0.30 0.30 0.30 0.20 0.20 0.15
X X X X
Deduç. 1.00 1.00 0.90 0.85 0.80 0.70
X X X X
Notas 8.30 8.30 8.40 8.45 8.50 8.60
Quando se trabalha com quatro árbitros, também se eliminam a dedução mais Alta e a
dedução mais Baixa, as 2 (duas) deduções intermediárias são somadas e divididas por 2
= Nota do Painel B.
Nos sistemas de computação, manual e/ou eletrônico as notas não são arredondadas.
Ex.: 8.4125 não é arredondada para 8.413. Nos resultados divulgados não são mostradas
a quarta e quinta casa decimal.
OBS:
Em todos os totais individuais (individual geral), a eliminação da quarta e quinta casa
decimal pode encobrir um empate. Quando a primeira e segunda casa decimais são
iguais, é necessário um calculo adicional para determinar a classificação efetiva.
16
ARTIGO 5
O método de avaliação descrito no ponto 5.2 será utilizado durante as competições oficiais
da FIG:
- Campeonatos Mundiais
- Copa do Mundo
- Jogos Olímpicos
E está disponível para competições:
- continentais
- regionais
- por equipes e
- internacionais.
A atual filosofia com relação ao conteúdo e combinação do exercício, motiva a dar ênfase
na maestria da coreografia, da dança e da acrobacia, apresentadas com graça, arte e
estilo pessoal.
O exercício será avaliado desde 10.00 p. nos Aparelhos: Paralela Assimétrica, Trave de
Equilíbrio e Solo.
As deduções das falhas são descritas no Artigo 6 e nos Artigos específicos de cada
aparelho (8 – 11). Os erros estão organizados de acordo com as seguintes categorias:
- Postura corporal, falhas de estética e falhas técnicas.
- Falhas gerais durante todo o exercício
- Falhas de execução
- Falhas na aterrissagem
- Outras falhas (ajuda e exercício com menos de 5 elementos)
- Falhas específicas de cada aparelho, com respeito a:
1. composição
2. execução
3. expressão artística
Exemplo do cálculo:
- Nota A desde 8.80 p.
• Falta de partes de Valor - 0.00 p.
• Falta de exigências especiais - 0.20 p.
• Valor aditivo por Dificuldades e Ligações +0.60 p.
NOTA A 9.20 p.
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- Nota B (deduções)
• Composição e Execução - 0.45 p.
• Apresentação Artística - 0.20 p.
NOTA B - 0.65 p.
A Nota B é calculada fazendo-se a média das 4 notas intermediárias, das 6 notas
(deduções).
NOTA MÈDIA FINAL 8.55 p.
Exemplos:
- 101 a 199 = Partes de Valor A
- 201 a 299 = Partes de Valor B
- 301 a 399 = Partes de Valor C
- 401 a 499 = Partes de Valor D
- 501 a 599 = Partes de Valor E
- 601 a 699 = Partes de Valor Super E
A mesma Parte de Valor e ou Dificuldade pode ser reconhecida somente uma vez no
exercício.
• Se é realizada uma segunda vez, o Valor do elemento não é considerado.
A contagem dos elementos é feita em ordem cronológica.
19
• Impulsão ou aterrissagem dos elementos acrobáticos são realizados sobre uma ou
duas pernas (Trave).
• As entradas são realizadas como elementos dentro do exercício.
5.3.2 – Exigências Especiais (EE) (1.20 P.)
Em cada aparelho devem ser cumpridas 6 exigências especiais, que são descritas no
respectivo Artigo de cada aparelho 8.3, 8.4.1, 9.3, 10.3 e 11.3
Os elementos A podem ser usados para cumprir exigências especiais, da maneira como
aparecem na tabela de elementos ou aqueles comumente reconhecidos.
As fórmulas para o Valor de Ligação são descritas nos respectivos Artigos dos aparelhos:
9.4, 10.4, 11.4.
20
- Os elementos não podem ser repetidos (em outra ligação) para receber bonificação
por ligação.
- O reconhecimento dos elementos é feito em ordem cronológica.
- Os elementos na Paralela e os elementos acrobáticos na Trave e Solo podem ser
realizados duas vezes dentro de uma mesma ligação, exemplo:
- Paralela: Tkatchev 2 vezes
Giro gigante para trás com 1/1 giro saltado 2 X
- Trave: layout 2 vezes
- Solo: 2 vezes flic sem mãos + duplo carpado
- A ordem de apresentação das partes de valor dentro de uma ligação podem ser
escolhidas livremente.
- Em uma ligação direta de três ou mais elementos, o segundo elemento (e/ou os
seguintes) podem ser utilizados uma segunda vez:
- a primeira vez como o último elemento de uma ligação
- a segunda vez como o primeiro elemento para começar uma nova ligação.
21
Estas falhas estão enumeradas nos respectivos Artigos dos aparelhos 8.5, 9.5, 10.5, 11.5,
e incluem deduções por erros em:
- uma composição diversificada e criativa de elementos e ligações provenientes de
diferentes categorias de movimentos.
- Uma distribuição progressiva dos elementos, conduzindo a uma saída proporcional e
- O uso total do aparelho, mostrando mudanças no espaço e direções.
As decisões tem validade somente para esta competição, porém poderia ser enviada a
Presidente do CTF para que sejam revisadas pelo CTF na próxima reunião do CTF. Estes
novos elementos aparecerão pela primeira vez na Atualização do Código, somente
quando tiverem sido apresentados, confirmados e realizados em uma competição oficial
da FIG.
23
ARTIGO 8
Salto sobre o Cavalo
8.1. Generalidades
A ginasta deve realizar um ou dois Saltos da Tabela de Saltos, dependendo da Exigência
Especial para esta fase da competição. A ginasta é responsável em anunciar o número do
Salto previsto antes de sua realização.
O Salto começa com a corrida, chegada e impulsão no trampolim com os dois pés e
pernas unidas, podendo ser da:
- posição de frente para o cavalo ou
- posição de costas para o cavalo.
As fases do Salto que são avaliadas começam com a impulsão no trampolim e são:
- primeiro vôo, repulsão, segundo vôo e aterrissagem (ver parágrafo 8.6).
Não são permitidos Saltos com impulsão lateral. Todos os Saltos devem ser realizados
com repulsão de ambas as mãos sobre o cavalo.
As corridas de aproximação permitidas, desde que a ginasta não tenha tocado o trampolim
e ou o cavalo são:
- duas corridas quando é exigido um único Salto (não é permitida uma terceira corrida).
- Três corridas quando são exigidos dois Saltos (não é permitida uma quarta corrida).
Saltos com impulsão e ou chegada lateral não poderão ser submetidos como Saltos
novos. O contato inicial da aterrissagem é decisivo.
24
C
A (1 m)
V
A
- 0.50 P.
L
O
Grupo 2 - Reversão a frente com ou sem giro de 360º no 1º vôo Fase de entrada) -
mortal para frente ou para trás com ou sem giro sobre o eixo longitudinal na
2º fase de vôo.
Grupo 4 - Rondada na 1ª fase de vôo - mortal para frente ou para trás com ou sem giro
sobre o eixo longitudinal na 2ª fase de vôo.
Grupo 5 - Rondada com ½ ou 1/1 giro na 1ª fase de vôo – reversão ou mortal para
frente ou para trás com ou sem giro sobre o eixo longitudinal na 2ª fase de
vôo.
* OBS: Na Final por equipes, Final Individual Geral e Final por Aparelhos , as notas dos
dois Saltos são somadas e divididas por dois, para se obter a nota final.
OBS:
Os dois Painéis A e B dão nota “0”
A Nota do primeiro Salto deverá ser mostrada antes que a ginasta realize seu segundo
Salto.
Na competição Final por equipes, Final Individual Geral e Final por Aparelhos, o método
para calcular as notas é o seguinte:
(1º Salto + 2º Salto) divididos por 2 = Nota Final
Todos os saltos são identificados com um número - grupado, carpado e estendido.
26
27
8.6. Deduções Específicas de Execução (Painel B).
Muito
Leve Pequena Média Grave grave
FALHAS 0.10
0.05 0.20 0.30 0.50
8.6.1 Primeira fase de vôo
- Giro sobre o eixo longitudinal incompleto X X X X
- Pernas afastadas X X X
- Pernas flexionadas X X X X
- Técnica pobre:
- ângulo no quadril (carpa) X X X
8.6.2 Fase de Repulsão
- Técnica pobre:
- ângulo nos ombros X X X
- ângulo no quadril (cela) X X X
- Braços flexionados X X X X 0.50
- Giro sobre o eixo longitudinal iniciado muito
cedo X X X X
- Desconto especial
- Toque de uma única mão 1.00
8.6.3 Segunda fase de vôo
- Giro sobre o eixo longitudinal iniciado muito
tarde X X X X 0.50
- Pernas cruzadas X X
- Pernas afastadas X X X
- Pernas flexionadas X X X X
- Insuficiente:
- rotação a menos em giros sobre o eixo
transversal X X
- exatidão nos giros sobre o eixo
longitudinal X X
X X X X
- posição grupada, carpada, estendida
- Altura X X X X 0.50
- Distância:
- terrissagem na zona não permitida
(área de 1m).
- distância insuficiente da zona não 0.50
autorizada (muito perto desta zona) X X X
- Extensão do corpo (abertura) antes da
aterrissagem:
- não manter a posição estendida
(carpar na aterrissagem de Saltos X X X X
estendidos)
- extensão insuficiente e ou tarde
(Saltos grupados e carpados) X X X
- ausência de extensão (Saltos
grupados e carpados 0.30
- em saltos com duplo mortal
- extensão insuficiente e ou tarde X X
- ausência de extensão 0.20
28
Muito
Leve Pequena Média Grave grave
FALHAS 0.10
0.05 0.20 0.30 0.50
8.6.4 Aterrissagem
- Pernas afastadas X X
- Movimentos para manter o equilíbrio:
- pequeno saltito ou leve ajuste dos pés X X
- movimentos adicionais de braços X X
- movimentos adicionais de tronco X X X
- passos (por passo, máximo 4 passos) 0.10
- passo ou salto muito grande 0.20
- aterrissagem agachada 0.30
- apoio de 1 ou 2 mãos no colchão 0.50
- queda sobre os joelhos ou quadril,
sobre o colchão 0.50
- queda sobre o aparelho 0.50
- Giro incompleto na aterrissagem >0º >30º >60º
<= 30º <= 60º <= 90º
- Desvio de direção (linha reta)
- um pé completamente fora da zona 0.10
marcada
- ambos os pés completamente fora da
zona marcada 0.20
- um ou dois pés fora do colchão 0.30
8.6.5 Geral
- Dinamismo insuficiente X X X X
29
ARTIGO 9
Paralelas Assimétricas
9.1. Generalidades
A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim, ou colchões. Não são
permitidos apoios adicionais sob o trampolim (por exemplo: um outro trampolim ou
colchão).
É permitida uma segunda corrida de aproximação para a entrada, desde que a Ginasta,
na sua primeira tentativa, não tenha tocado o trampolim, o aparelho ou passado pôr baixo
do mesmo.
- Se for necessária uma terceira corrida, a Ginasta recebe uma dedução de 0.50 p.
OBS:
Destes grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo
longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de tomadas e elementos com vôo.
30
Não são permitidas saídas com impulso somente dos pés.
9.3. Exigências Especiais
O exercício deve conter as seguintes 6 (seis) exigências especiais:
1 - uma troca de barras da Barra baixa para a barra alta, mínimo elemento B
2 - um segundo elemento com troca de barras, da barra alta para a barra baixa.
3 - um elemento de vôo* , mínimo elemento B, com retomada na mesma barra.
4 - um elemento na barra baixa, mínimo B.
• começando e terminando na barra baixa, excluindo a entrada
5 - um elemento do grupo 3,6, ou 7, mínimo C.
6 - Saída:
• mínimo C – Classificatória – Final por equipes – Individual Geral
• mínimo D – Final por Aparelhos
Para o Valor de Ligação um elemento pode ser realizado duas vezes dentro de uma
mesma ligação direta, porém não recebe o valor de dificuldade na segunda vez que é
executado.
31
Se entre dois elementos for realizado um “impulso vazio” ou um impulso suplementar
(embalo intermediário), a ginasta não pode receber o Valor por ligação (bonificação). (ver
definição em 9,5 e 9.6).
ARTIGO 10
Trave de Equilíbrio
10.1. Generalidades
A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim ou saída dos colchões.
Não são permitidos apoios adicionais sob o trampolim (ex.: outro trampolim ou colchão
extra).
A duração do exercício na trave de equilíbrio não pode ser maior que 1 minuto e trinta
segundos.
Cronometragem:
As assistentes iniciam a cronometrar quando a ginasta deixa o trampolim ou o colchão e
param o cronômetro quando a ginasta faz a aterrissagem, tocando o colchão e finalizando
seu exercício: Dez (10) segundos antes e no término do tempo máximo, um sinal indicará
que o exercício deve ser terminado.
A dedução por excesso de tempo é de 0.10 P., e é feita quando o exercício tem a duração
maior do que 1 minuto e 30 segundos. Os elementos que são realizados após os 90
segundos limite, são reconhecidos pelo Painel A e avaliados pelo Painel B.
33
10.2. Conteúdo e Construção do Exercício
As partes de valor (dificuldade) A - B - C - D – E e Super E devem representar de forma
variada as seguintes categorias de elementos:
- Elementos acrobáticos:
• rolamentos
• equilíbrios (com apoio de um ou dois braços)
• reversões com apoio das mãos, com ou sem fase de vôo.*
• mortais*
• em movimentos para frente/lateral e atrás
- Elementos de dança:
• saltos
• giros
• ondas corporais
• posições de manutenção (em pé, sentada ou deitada)
1 - uma ligação acrobática com um mínimo de dois elementos de vôo, um deles deve ser
um mortal ou movimento sem mãos executado sobre a Trave.
2 - uma ligação direta de dança ou mista (dança-acrobático), com um mínimo de dois
elementos
Estas ligações em princípio, devem ser realizadas sobre a Trave, e não como uma
seqüência de saída. As ondas e os “elementos de manutenção” (Grupo 4 e 5) não são
permitidos nas ligações diretas.
3 - um giro sobre um dos pés ou joelho (apoio das mãos alternado), no mínimo de 360º
4 - um salto com 180º de afastamento das pernas.
As Exigências #3 (giro de 360º) e ou #4 (salto com 180º de afastamento das pernas)
podem fazer parte da Exigência Especial #2 (seqüência de dança ou mista).
5 - um equilíbrio (sobre um dos pés), prancha ou apoio invertido da Tabela de elementos
(manter 2 segundos),
6 - Saída:
• mínimo C – Classificatória – Final por equipes – Individual Geral
• mínimo D – Final por Aparelhos
34
10.4. Valor de Ligação (VE) (Painel A)
O Valor de Ligação pode ser obtido através de ligações diretas. A soma total dos valores
de ligações é acrescentada a Nota A.
Para o Valor de Ligação um elemento pode ser realizado duas vezes dentro de uma
mesma ligação direta, porém não recebe o valor de dificuldade na segunda vez que é
executado.
a) B + B + D 0.10 P.
b) C + C + C ( não mais de 2 elementos iguais) 0.20 P.
c) B + C + D, B + B + E 0.20 P.
35
10.5 Deduções Específicas de Composição (Painel B)
Muito
Leve Pequena Média Grave grave
FALHAS 0.10
0.05 0.20 0.30 0.50
- Uso unilateral de elementos:
- falta de elemento acrobático para c /um
frente/lateral e para atrás (grupo 7 e 8) X
- uso excessivo de elementos de dança
(mais de dois) do mesmo tipo da
Tabela de elementos X X
- mais de um salto a posição de apoio c/ um
facial X
- falta de equilíbrio entre elementos
acrobáticos e de dança X X
- Falta de:
- distribuição progressiva dos elementos
com criação de pontos culminantes X X
- Uso insuficiente do aparelho:
- falta de movimento* próximo a Trave X
- espaço X
- direção X
* Movimento (não é necessário que seja um elemento) próximo a Trave, com uma parte do
tronco e ou cabeça em contato com a Trave.
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ARTIGO 11
Solo
11.1. Generalidades
A avaliação do exercício começa com o primeiro movimento da ginasta.
A duração do exercício de solo não pode ser maior que 1 minuto e 30 segundos.
Cronometragem
A assistente inicia a cronometragem quando a ginasta começa o primeiro movimento de
seu exercício. A assistente para o cronômetro quando a ginasta finaliza seu exercício com
o último movimento. O exercício deve finalizar com a música.
O acompanhamento musical pode ser com orquestra, piano ou outro instrumento qualquer
(sem canto) e deve estar em uma fita gravada.
Ultrapassar a área de solo (12 m x 12 m) significa tocar o solo com qualquer parte do
corpo, fora da linha demarcatória, a cada ultrapassagem existe uma dedução de 0.10 P.
- Os elementos com aterrissagem fora da área do Solo são reconhecidos pelo Painel A
e avaliados pelo Painel B.
As infrações de tempo são informadas, por escrito, pelos árbitros cronometrista e de linha
à Responsável do Júri do Aparelho , que faz a dedução da Nota Final.
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- uso versátil da área do Solo: alternar passagens de dança longas com elementos de
dança no lugar.
- alternância de elementos executados próximos e longe do Solo.
- trocas harmoniosas e dinâmicas entre elementos de dança e acrobáticos, sequências
e ligações correspondentes ao caráter da música.
- coreografia
• que expresse a personalidade, estilo, idade e tipo morfológico da ginasta e,
• que mostre integração entre música e movimento, com expressão e emoção.
- flexibilidade
- ritmos variados
- execução dinâmica
- apresentação artística, mostrando qualidades de:
• feminilidade, beleza e elegância
• estilo pessoal, presença e expressão
• caráter atrativo
São indesejáveis os exageros pouco estéticos e sem valor desportivo.
** OBS:
Os elementos acrobáticos podem ser mortais, elementos sem apoio das mãos e
elementos acrobáticos com vôo e apoio das mãos.
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Dedução especial
- Ausência de música ou música com voz (letra) 1.00 P.
Deduzida pelo Painel A da Nota Final
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