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DIRETRIZES PARA UMA METODOLOGIA DE PROJETO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISOS DO PAVIMENTO TIPO DE


EDIFÍCIOS
Julio Cesar Sabadini de Souza
Escola Politécnica da USP - Av. Prof. Almeida Prado, Trav. 2, nº 271 - PCC
CEP 05508-900, São Paulo - SP fone (011) 818 5422, fax (011) 818 5544 e-mail: jcssouza@pcc.usp.br
Silvio Burrattino Melhado
Escola Politécnica da USP - Av. Prof. Almeida Prado, Trav. 2, nº 271 - PCC
CEP 05508-900, São Paulo - SP fone (011) 818 5428, fax (011) 818 5544 e-mail: silviobm@pcc.usp.br
ABSTRACT
The aim of this paper is to analyse the design of wet area waterproofing in buildings.
The paper presents design guidelines to waterproofing systems to suspended internal
floors of buildings considering the building as a whole, leading to a better quality level of
these systems
Palavras chave: waterproofing, design, internal floors
1 INTRODUÇÃO
Recentemente, o país tem sofrido modificações de mercado, traduzidas por um maior nível
de competitividade entre as empresas. Essa maior competitividade é decorrente, entre
outros fatores, de um grande número de transformações econômicas e políticas atingindo
as empresas de todos os setores da economia, e, em especial, as do setor da construção
civil.
Como afirma CARDOSO (1993): “se num passado não muito distante, privilegiava-se os
aspectos não produtivos das operações, e ‘ser eficiente’ significava fundamentalmente bem
gerir a carteira comercial e os recursos financeiros, a nova realidade do mercado traz um
novo quadro: para um construtor ser eficiente significa agora construir melhor, da maneira
mais econômica e o mais rapidamente possível”.
Essas mudanças de mercado, juntamente com mudanças culturais - que estão tornando o
usuário cada vez mais exigente - têm levado as empresas a buscarem maior nível de
competitividade com melhoria da qualidade e do desempenho dos seus produtos.
Segundo PETERSEN DE SOUZA; FORMOSO (1993) “(...) a preocupação em relação à
melhoria da eficiência do processo construtivo e, em relação à qualidade do produto final
tem provocado iniciativas de reestruturação empresarial e de modernização do processo
produtivo por algumas empresas do setor”.
Dentro desse contexto, considera-se que o projeto pode assumir papel de grande
importância para a busca de maior qualidade dos produtos da construção civil. Dessa
maneira, a existência de projetos adequadamente elaborados e inseridos em um contexto de
medidas que objetivem a formação da mão-de-obra e o controle da produção, é capaz de
tornar o processo de produção mais rápido e eficiente, com a diminuição de desperdícios,
retrabalhos e adaptações em canteiro, juntamente com um significativo aumento da
produtividade e da qualidade do produto final.
De fato, como afirma COVELO SILVA (1995), “as soluções adotadas na etapa de projeto
têm amplas repercussões em todo o processo da construção e na qualidade do produto final
a ser entregue ao cliente” sendo que, durante o projeto, podem ocorrer as maiores
possibilidades de modificações do produto com os menores custos advindos dessas
modificações (CII, 1987).
A importância do projeto na busca da melhoria da eficiência é mais evidente quando se
verifica que o mesmo é apontado como o responsável por 20% dos custos de falhas
internas (falhas que acontecem antes da entrega do produto) e por 51% dos custos de falhas
externas (falhas que ocorrem após a entrega do produto) como afirmam HAMMARLUND;
JOSEPHSON (1992), ao apresentarem os resultados de uma pesquisa realizada na Suécia.
PICCHI (1993) apresenta uma estimativa de que cerca de 6% do desperdício na construção
civil está ligado a decisões tomadas na etapa de projeto, o que o autor chama de “projetos
não otimizados”. No entanto, MELHADO (1994) ao comentar essa estimativa, acrescenta
que esse percentual deve ser mais elevado à medida que alguns dos itens apresentados
podem estar ligados a especificações adotadas no projeto.
O estudo do projeto de impermeabilização dos pisos do pavimento tipo se justifica pelo
fato de que a impermeabilização constitui-se em um componente do subsistema vedação
horizontal de grande importância para o desempenho, não somente daquele subsistema,
mas também do edifício, já que está diretamente relacionado ao atendimento das
exigências dos usuários relativas à estanqueidade, higiene, durabilidade e economia da
edificação, sendo responsável, direta ou indiretamente, pela ocorrência de um elevado
número de problemas patológicos. Além disso a impermeabilização é um componente cuja
execução interfere e sofre a interferência de uma série de outros subsistemas do edifício.
Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar diretrizes para uma metodologia de
projeto dos sistemas de impermeabilização dos pisos do pavimento tipo de edifícios
buscando-se a sua coordenação com os demais projetos do edifício.
2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
2.1 Etapas
Nos trabalhos sobre projeto desenvolvidos na EPUSP, dentre os quais destacam-se
MELHADO et al. (1995a,b e c), MELHADO et al. (1996) e SOUZA (1996), propõe-se
que o projeto seja desenvolvido em duas fases:
Primeira fase: INTERFACE COM AS DEMAIS DISCIPLINAS DE PROJETO;
Segunda fase: INTERFACE COM A PRODUÇÃO.
A primeira fase subdivide-se em duas etapas: elaboração do anteprojeto e detalhamento do
projeto executivo enquanto que a segunda fase possui apenas uma etapa que é a elaboração
do projeto para produção.
Essa proposição feita nesses trabalhos será adotada para o projeto de impermeabilização de
pisos do pavimento tipo que terá, portanto, três etapas para a sua elaboração: anteprojeto,
detalhamento do projeto executivo e projeto para produção. O seqüenciamento dessas
etapas e sua relação com os projetos dos demais subsistemas é mostrado na figura 1,
adaptada de uma proposta feita por MELHADO et al. (1996).
Figura 1 Fluxograma do processo de elaboração do projeto de impermeabilização
de pisos do pavimento tipo - adaptado de MELHADO et al. (1996)
A figura 1 mostra o processo de elaboração do projeto de impermeabilização de pisos do
pavimento tipo recebendo informações de outros anteprojetos (anteprojetos de arquitetura,
estruturas e sistemas prediais) e fornecendo informações aos demais anteprojetos.
ANTEPROJETOS
Arquitetura Estruturas Sistemas
prediais
interface com as
demais disciplinas
de projeto
laje
racionalizada
alvenaria de
vedação
revestimento
de piso
revestimento
vertical
DEMAIS
ANTEPROJETOS
Seleção do
sistema
Análise
crítica
ANTEPROJETO DE
IMPERMEABILIZAÇÃO
Anteprojeto
COORDENAÇÃO
Detalhamento do
projeto executivo
COORDENAÇÃO
interface com a
produção
Projeto para
produção
ciclos iterativos
Pressupõe-se que os projetos dos demais subsistemas e elementos do edifício estejam
sendo desenvolvidos segundo a mesma metodologia.
2.2 Projeto do produto
Como projeto do produto considerar-se-á a definição das características do sistema de
impermeabilização que será executado.
Essas características compreendem a definição do sistema de impermeabilização com suas
respectivas camadas, materiais empregados e detalhes construtivos.
Para a definição dessas características o projeto do produto compreenderá a elaboração do
anteprojeto e o detalhamento do projeto executivo.
2.2.1 Anteprojeto
MELHADO (1994) afirma que o anteprojeto constitui-se na “representação preliminar da
solução adotada para o projeto, em forma gráfica e de especificações técnicas (...)”.
Pela figura 1 verifica-se que o anteprojeto é elaborado segundo três subetapas:
a) Análise crítica dos demais anteprojetos
Para que o anteprojeto de impermeabilização de pisos do pavimento tipo possa ser
iniciado, há a necessidade de se obter informações de outros anteprojetos: anteprojeto de
arquitetura, anteprojeto e estruturas e anteprojeto de sistemas prediais (ver figura 1),
analisando-se criticamente esses projetos.
A análise crítica, na definição de MELHADO (1994), consiste na “avaliação do projeto ou
uma parte do mesmo, propondo alterações ou complementações, visando atender a uma
dada diretriz ou atingir um dado objetivo - adequar características do produto, aumentar
sua construtibilidade, reduzir custos ou prazos, otimizar métodos construtivos e
racionalizar a produção, ou quaisquer outros que contribuam para a qualidade”.
MELHADO et al. (1996) estabelecem as informações que devem ser buscadas nos
anteprojetos de arquitetura, estruturas e sistemas prediais, que são apresentados na tabela 1.
ANTEPROJETO INFORMAÇÕES A SEREM OBTIDAS
Anteprojeto de
arquitetura
• desníveis entre os ambientes no nível do piso acabado
• especificação dos revestimentos de piso a serem empregados nas áreas
impermeabilizadas
• posição de ralos
• existência de caimentos
• detalhes de soleiras, rebaixos e degraus
• especificação do tipo e fixação das esquadrias de portas de correr
Anteprojeto de
estruturas
• espessuras das lajes
• desníveis previstos nas lajes
• posicionamento de pilares
Anteprojeto de
sistemas prediais
• tipo, posição e diâmetro das tubulações passantes pela laje
• tipo, posição e diâmetro dos ralos existentes nas áreas internas
• tipo, posição e diâmetro das tubulações de gás embutidas no contrapiso/regularização
• posicionamento de eletrodutos passantes pela laje e ao nível do rodapé
Tabela 1 Informações dos anteprojetos para a elaboração do anteprojeto de
impermeabilização de pisos do pavimento tipo - MELHADO et al. (1996)
Além dessas informações a serem obtidas dos anteprojetos os autores citam ainda a
necessidade de se consultar os procedimentos de assentamento de revestimentos de piso
para se conhecer a técnica de execução empregada para o assentamento dos revestimentos
de piso especificados para as áreas a serem impermeabilizadas.
É também necessário terem definidas diretrizes para a análise crítica dos anteprojetos.
Nesse sentido, MELHADO et al. (1996) apresentam algumas dessas diretrizes, conforme
tabela 2.
Essas diretrizes serão discutidas quando da reunião de coordenação de projeto, na qual
serão apresentadas as sugestões de alterações nos demais anteprojetos, segundo as
necessidades do projeto de impermeabilização.
• possibilidade de alteração das especificações dos revestimentos de piso
• possibilidade de alteração das especificações de fixação das esquadrias de porta
• possibilidade de alterar o caminhamento das instalações passantes pelo piso
• possibilidade de alterações na alvenaria
• possibilidade de alteração dos locais de passagem dos eletrodutos
• possibilidade de adoção de soleiras entre os ambientes
Tabela 2 Diretrizes para a análise crítica dos anteprojetos - MELHADO et al. (1996)
b) Seleção do sistema de impermeabilização
Uma vez analisados os anteprojetos dos subsistemas e elementos necessários, parte-se para
a seleção do sistema de impermeabilização a ser adotado para os pisos das áreas internas.
É recomendável que, nessa fase, considere-se a possibilidade de utilização de mais de um
sistema para que, na reunião de coordenação, haja a possibilidade de se discutir entre qual
alternativa será adotada.
c) Elaboração do anteprojeto de impermeabilização propriamente dito
Uma vez selecionados os sistemas possíveis, parte-se para a elaboração propriamente dita
do anteprojeto de impermeabilização de pisos do pavimento tipo.
Esse projeto deve conter, segundo MELHADO et al. (1996) as seguintes informações:
• o sistema a ser adotado em cada uma das áreas internas molháveis;
• a espessura total do sistema de impermeabilização (incluindo-se a regularização);
• as alturas e espessuras necessárias dos eventuais rebaixos necessários na alvenaria para a
execução dos rodapés;
• desníveis necessários para a laje;
• corte típico de cada sistema a ser empregado, identificando as camadas e suas respectivas
espessuras mínimas e declividades;
• lista com os pontos críticos dos demais projetos que possam comprometer o sistema de
impermeabilização, juntamente com as justificativas e as alterações propostas.
Uma vez elaborado o anteprojeto de impermeabilização de pisos do pavimento tipo, assim
como os outros anteprojetos de interesse, é feita uma reunião de coordenação na qual são
discutidos os pontos conflitantes entre os projetos, pontos esses identificados tanto pelo
projeto de impermeabilização quanto pelos demais projetos do edifício, como mostrado
anteriormente na figura 1. Esses pontos são identificados a partir de uma análise crítica de
todos os anteprojetos. Nesse sentido, MELHADO et al. (1996) propõe algumas diretrizes
para que se faça a análise crítica do anteprojeto de impermeabilização de pisos do
pavimento tipo. Essas diretrizes são apresentadas na tabela 3.
Após essa primeira reunião de coordenação são feitas as alterações propostas, tanto no
projeto de impermeabilização quanto nos demais projetos, partindo-se então para uma nova
reunião. Esse ciclo é repetido tantas vezes quantas forem necessárias para a otimização do
edifício como um todo.
• verificar o número de soluções diferentes de impermeabilização de piso para um mesmo pavimento tipo e
para o edifício como um todo
• verificar o número e a duração das esperas necessárias, entre a aplicação das camadas
• verificar a compatibilização do anteprojeto de impermeabilização com o projeto de estruturas do edifício,
em especial com os pilares localizados na área a ser impermeabilizada, e também com relação aos desníveis
necessários na laje
• discutir a facilidade de execução dos rebaixos na laje
• verificar a previsão da execução do rodapé da impermeabilização e a sua coordenação com os anteprojetos
de alvenaria e revestimento vertical
• verificar a espessura total do sistema de impermeabilização
Tabela 3 Diretrizes para a análise crítica do anteprojeto de impermeabilização de
pisos do pavimento tipo - MELHADO et al. (1996)
2.2.2 Detalhamento do projeto executivo
Projeto executivo é entendido como a “representação final e completa das edificações e seu
entorno, na forma gráfica e de especificações técnicas e memoriais, suficientes para a
perfeita compreensão do projeto, elaboração do orçamento e contratação das atividades de
construção correspondentes” (MELHADO, 1994).
Nesse momento, os responsáveis por cada um dos projetos do edifício iniciará o seu
detalhamento baseando-se nas informações obtidas dos demais anteprojetos, assim como
das informações discutidas nas reuniões de coordenação realizadas.
Podem ainda surgir conflitos entre os projetos não solucionados na etapa de anteprojeto.
Dessa maneira, é necessária a realização de novas reuniões de coordenação para se discutir
esses aspectos conflitantes entre os projetos. Iniciando-se então, um novo ciclo iterativo,
como mostrado na figura 1, no qual são realizadas tantas reuniões quantas forem
necessárias para a solução das interfaces entre os projetos.
2.2.3 Conteúdo e apresentação do projeto
MELHADO et al. (1996) propõem um conjunto de informações que, segundo os autores,
deve fazer parte do projeto de impermeabilização de pisos do pavimento tipo:
• “planta do pavimento tipo, identificando os ambientes a serem impermeabilizados, com
as especificações dos respectivos materiais e sistemas a serem empregados nesses
ambientes;
• ampliação do ambiente, com suas principais dimensões, posições de ralos, tubos,
eletrodutos e demais interferências;
• cortes dos ambientes, mostrando as camadas constituintes, com suas respectivas
espessuras e declividades exigidas;
• detalhes dos rodapés, ralos, soleiras e batentes, quando estes forem fixados antes da
execução da camada de impermeabilização;
• detalhes de fixação da grelha e encaixe do tubo prolongador dos ralos;
• posição e características dos detalhes a serem executados”.
2.3 Projeto do processo de produção
Após a elaboração do anteprojeto de impermeabilização e, simultaneamente ao
detalhamento do projeto executivo, como mostrado na figura 1, é desenvolvido o projeto
para produção que, na definição de MELHADO (1994) é o “conjunto de elementos de
projeto (...) para utilização no âmbito das atividades de produção em obra, contendo as
definições de: disposição e seqüência das atividades de obra e frentes de serviço; uso de
equipamentos; arranjo e evolução do canteiro; dentre outros itens vinculados às
características e recursos próprios da empresa construtora”.
2.3.1 Conteúdo do projeto para produção
Segundo MELHADO et al. (1996), o projeto para produção da impermeabilização de pisos
do pavimento tipo deve conter as informações contidas na tabela 4.
ETAPA CONTEÚDO
Organização do
canteiro de obras
• definição dos locais de estocagem dos materiais
• definição dos equipamentos utilizados para o transporte dos materiais, desde o local
de estocagem até o local de aplicação
Antecedentes • definição de todas as providências que devem ser tomadas antes da execução
propriamente dita
• definição da antecedência necessária para o transporte dos materiais até o local de
utilização
• definição da antecedência necessária para o providenciamento dos equipamentos
necessários
• isolamento das áreas a serem impermeabilizadas
Aplicação das
camadas
• definição das argamassas de regularização e proteção quanto a materiais, traço,
características mecânicas e forma de produção e dosagem
• definição da forma de produção e mistura dos materiais
• características superficiais das diversas camadas
Seqüência de
execução
• definição dos procedimentos a serem seguidos para a aplicação das diferentes
camadas desde a preparação da base até a camada de revestimento
• definição dos prazos mínimos de espera entre a aplicação das camadas
• procedimentos e critérios de controle
Procedimentos que
devem ser
tomados após a
execução
• definição dos cuidados que devem ser tomados imediatamente após a execução da
camada impermeável para que a mesma não sofra nenhum dano
Tabela 4 Conteúdo do projeto para produção de acordo com suas etapas - elaborado
a partir de MELHADO et al. (1996)
2.3.2 Apresentação e redefinição do projeto para produção
O projeto para produção pode ser apresentado na forma de cadernos contendo as
considerações efetuadas e também desenhos ilustrativos da execução em papel de tamanho
adequado (A4 ou A3), de forma a poderem ser utilizados na obra.
Como redefinição do projeto entende-se o conjunto dos procedimentos adotados, durante a
execução, para se modificar o projeto de forma a possibilitar a execução de acordo com as
características reais da obra.
Foram listadas algumas características do projeto de impermeabilização que podem ser
redefinidas a partir das variáveis apresentadas por LORDSLEEM Jr.; SOUZA (1995).
Entre elas, pode-se citar: alterações de espessuras das camadas devido a erros de
nivelamento da laje ou acabamento da laje, alteração da especificação dos materiais das
diversas camadas do sistema de impermeabilização devido a disponibilidade no mercado,
alteração de detalhes construtivos causados por erros de execução e alteração de métodos
construtivos em razão de redefinições ocorridas anteriormente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que existe, por parte de algumas empresas construtoras, uma certa
preocupação em relação ao projeto de impermeabilização de pisos do pavimento tipo.
Essas iniciativas, pelo fato de não serem homogêneas, são pouco significativas, se for
considerado todo o montante de empresas construtoras na cidade de São Paulo, sendo
menos representativo ainda quando considerado todo o universo de empresas construtoras
existentes no Brasil.
Assim, pode-se afirmar que existem muitas iniciativas a serem tomadas com o objetivo de
se conseguir maior evolução na tecnologia de produção de impermeabilização de pisos
para o pavimento tipo dos edifícios e espera-se que este trabalho possa contribuir nesse
sentido.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDOSO, F.F. Novos enfoques sobre a gestão da produção: como melhorar o
desempenho das empresas de construção civil. In: ENCONTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO: Avanços em tecnologia e gestão da
produção de edificações, São Paulo, 1993. Anais. São Paulo, EPUSP/ANTAC, 1993.
v.2, p.557-69.
CONSTRUCTION INDUSTRY INSTITUTE. Constructability: a primer. 2ed. Austin,
1987. (CII publication, n.3-1 ).
COVELO SILVA, M.A. Elementos para uma metodologia de gestão da qualidade do
projeto. In: WORKSHOP - QUALIDADE DO PROJETO, São Paulo, 1995.
Resumos. São Paulo, Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de
Construção Civil, 1995.
HAMMARLUND, Y.; JOSEPHSON, P.E. Qualidade: cada erro tem seu preço. Trad. de
Vera M. C. Fernandes Hachich. Téchne, n.1, p.32-4, nov/dez. 1992.
LORDSLEEM Júnior, A.C.; SOUZA, J.C.S. Racionalização dos sistemas de
impermeabilização. São Paulo, 1995. /Seminário apresentado no curso de pósgraduação
da EPUSP. Datilografado/
MELHADO, S.B. Qualidade do projeto na construção de edifícios: aplicação ao caso
das empresas de incorporação e construção. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado) -
Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MELHADO, S.B.; BARROS, M.M.S.B.; SOUZA, A.L.R. (a) Qualidade do projeto de
edifícios: diretrizes para elaboração do projeto da laje racionalizada. São Paulo,
EPUSP, 1995. (Relatório Técnico do Convênio EPUSP-CPqDCC/SCHAHIN CURY,
Projeto EP/SC-01, n. 20.084)
----(b) Qualidade do projeto de edifícios: diretrizes para elaboração do projeto de
alvenaria de vedação. São Paulo, EPUSP, 1995. (Relatório Técnico do Convênio
EPUSP-CPqDCC/SCHAHIN CURY, Projeto EP/SC-01, n. 20.085)
----(c) Qualidade do projeto de edifícios: diretrizes para elaboração do projeto de
revestimentos verticais argamassados e cerâmicos. São Paulo, EPUSP, 1995.
(Relatório Técnico do Convênio EPUSP-CPqDCC/SCHAHIN CURY, Projeto EP/SC-
01, n. 20.086)
MELHADO, S.B.; MEDEIROS, J.S.; SOUZA, J.C.S. Qualidade do projeto de edifícios:
elaboração de procedimentos para projeto, execução e controle de impermeabilização
de pisos e ambientes internos de edifícios. São Paulo, EPUSP, 1996. (Relatório
Técnico do Convênio EPUSP-CPqDCC/SCHAHIN CURY, Projeto EP/SC-02,
n.20.092)
PETERSEN DE SOUZA, F.; FORMOSO, C.T. Levantamento de estratégias de produção
e aspectos de modernização em empresas de construção de edificações. In:
SEMINÁRIO QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: Gestão e Tecnologia, 2.,
Porto Alegre, 1993. Anais. Porto Alegre, NORIE/UFRGS, 1993. p.97-131.
PICCHI, F.A. Sistemas de qualidade: uso em empresas de construção de edifícios.
v.1. São Paulo, 1993. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São
Paulo.
SOUZA, A.L.R. O projeto para produção das lajes racionalizadas de concreto
armado de edifícios. São Paulo, 1996. 367p. Dissertação (Mestrado) - Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo.

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