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INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS EM TI
DISCIPLINA DE GESTÃO DA QUALIDADE DE PROJETOS EM TI
6 SIGMA
São Paulo - SP
2005
FACULDADES ASSOCIADAS DE SÃO PAULO - FASP
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS EM TI
DISCIPLINA DE GESTÃO DA QUALIDADE DE PROJETOS EM TI
6 SIGMA
São Paulo - SP
2005
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 A ORIGEM DA QUALIDADE.................................................................................. 4
2.1 Corporações..................................................................................................... 4
2.2 Organização do Trabalho................................................................................. 5
2.3 Evolução da Qualidade .................................................................................... 6
2.4 A Gerência pela Qualidade Total no Brasil ...................................................... 8
3 UM POUCO DE HISTÓRIA..................................................................................... 8
4 O MÉTODO 6 SIGMA ........................................................................................... 10
4.1 O que é o 6 Sigma? ....................................................................................... 11
4.2 Tradução do nível da qualidade para a linguagem financeira........................ 13
4.3 O que há de novo no 6 Sigma?...................................................................... 13
4.4 Os líderes 6-Sigma......................................................................................... 14
4.5 O segredo do sucesso do 6 SIGMA............................................................... 16
4.6 Infra-Estrutura ................................................................................................ 17
4.7 Benefícios do 6 Sigma ................................................................................... 17
4.8 Implementação em Seis Passos .................................................................... 18
5 MODELO DMAIC .................................................................................................. 20
5.1 Etapas do DMAIC........................................................................................... 20
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 21
ANEXO I – CASE “DUPONT” ..................................................................................... 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 34
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1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais utilizada pelas empresas, esta poderosa ferramenta tem atraído
a atenção de empresários no mundo todo. Mas por que todo este sucesso? Quais as
vantagens da aplicação desse método? A minha empresa pode estar aplicando o 6
Sigma? Saiba as respostas a essas e outras perguntas e aproveite para conhecer um
pouco mais sobre a história do 6 Sigma.
2 A ORIGEM DA QUALIDADE
2.1 Corporações
4
Os mestres eram os aristocratas da indústria medieval. Possuíam suas
oficinas, empregavam outros trabalhadores e eram responsáveis pelo ensino dos
aprendizes (aqueles que aprendiam o ofício). Os mestres controlavam a qualidade de
seus produtos e estavam em contato constante com os clientes.
Os companheiros eram artífices que trabalhavam por salário nas oficinas dos
mestres. Os que mais se destacavam podiam tornar-se mestres, se tivessem dinheiro
suficiente para instalar suas próprias oficinas, passando por um exame que incluía a
apresentação de uma obra-prima de seu ofício.
5
formação específica não estavam aptos a planejar a maneira como as tarefas
deveriam ser executadas.
6
que se deu em 1924, com Walter A. Shewhart, dos Laboratórios Bell, que iniciou o
controle estatístico da Qualidade. Ele criou um sistema de medição de variância nos
sistemas de produção denominado de Statistical Process Control – SPC – ou Controle
Estatístico de Processo – CEP. Criou também o ciclo: PLAN – DO – CHECK –
ACTION (planejamento, execução, verificação e ação), conhecido como PDCA,
aplicado para melhorar a forma de realizar um trabalho.
7
Conscientização em torno da contribuição de cada pessoa. Em 1958, Feigenbaum foi
procurado por um grupo japonês que estudava a Qualidade, liderado por Ishikawa; o
grupo adotou o nome CQT e passou a usá-la no Japão.
A partir dos anos 80 até os nossos dias, devido a vários fatores, tais como
problemas sociais com empregados, recessão, necessidade de baixar custos,
globalização, competitividade, desenvolvimento da tecnologia da informação,
velocidade em que ocorrem as mudanças, entre outros, foi necessário melhorar a
Qualidade para que as organizações pudessem cumprir seus objetivos e sobreviver. O
atendimento dos objetivos da organização está diretamente vinculado a sua
sobrevivência. Garantir a sobrevivência de uma empresa é cultivar uma equipe de
pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de projetar um
produto que conquiste a preferência do consumidor a um custo inferior ao de seu
concorrente (Campos, 1992), razão pela qual a visão da empresa como um sistema é
de vital importância para a Gestão pela Qualidade Total.
3 UM POUCO DE HISTÓRIA
8
Foi nos anos 80, a empresa americana Motorola, confrontada com uma forte
perda de competitividade dos seus produtos, começou a implementação da estratégia
dos seis sigma.
Sem sombra de dúvidas essa experiência foi importante não só para a GE,
mas também para o futuro do 6 Sigma no universo empresarial, uma vez que a
ferramenta se enriqueceu com as contribuições de Welch e de seu pessoal da GE.
9
internos. Na verdade, o programa redefine qualidade como o valor agregado por um
esforço produtivo e busca que a empresa alcance seus objetivos estratégicos. Cada
vez que acontece um erro, a empresa gasta tempo e dinheiro para corrigi-lo. Isso quer
dizer que, ao projetar e fabricar produtos quase sem defeitos, ou a prevenir a
possibilidade de erros, ela está contendo gastos.
Por isso, seus custos aumentaram, sem que fosse possível determinar a
origem do problema. As empresas que não conseguem identificar a causa do
problema passam a ”tolerar” os erros, que dessa forma continuam persistentes,
ocultos e passam a constituir parte do custo do negócio.
4 O MÉTODO 6 SIGMA
10
Diferentemente do que se acredita, o 6-Sigma não se ocupa da qualidade no
sentido tradicional, ou seja, a conformidade com as normas e requisitos internos.Na
verdade, o programa redefine qualidade como o valor agregado por um esforço
produtivo e busca que a empresa alcance seus objetivos estratégicos.
Sigma é uma letra do alfabeto grego utilizada pelos estatísticos para mensurar
a variância em qualquer processo. O desempenho de uma empresa é medido pelo
nível sigma de seus processos empresariais. Tradicionalmente, as empresas
aceitavam níveis de desempenho de 3-Sigma ou 4-Sigma como normais, apesar de
saberem que esses processos criam entre 6,2 mil e 67 mil problemas por milhão de
oportunidades. O padrão 6-Sigma, de 3,4 problemas por milhão de oportunidades, é
uma resposta ao aumento do nível de expectativa dos clientes e à crescente
complexidade dos produtos e processos modernos.
11
a obtenção e a manutenção de uma performance de alto nível. O seis sigma não é
uma metodologia. Ele é um fim, não um meio. A idéia é assim obter um nível mínimo,
próximo de zero, ao nível das falhas da produção.
Para aplicar esta técnica com sucesso é necessário definir três conceitos:
• Prevenção de defeitos;
• Redução do ciclo produtivo;
• Redução de custos.
12
• Ensinar os responsáveis da empresa a compreender e utilizar os princípios e
ferramentas necessários para o sucesso;
• Implementar uma estrutura de gestão para suportar o 6 Sigma;
• Cultivar um ambiente aberto à inovação e à criatividade;
• Reduzindo níveis hierárquicos;
• Eliminando barreiras burocráticas à experiência e à mudança;
• Tornando mais fácil tentar novas soluções.
13
O impacto global do 6 Sigma foi significativo a ponto de a Motorola tornar o
programa disponível também aos seus clientes, fornecedores e parceiros, mediante o
estabelecimento de uma Equipa de Serviços de Consultoria e Preparação da Motorola
University - um grupo dedicado à preparação, consultoria e respectiva implementação
do processo 6 Sigma.
14
coordenar as atividades de melhoria 6-Sigma nas áreas pelas quais são
responsáveis.
15
informações necessárias, as atividades 6- Sigma devem, aliás, estar integradas
nos sistemas de informática da organização. Obviamente, as habilidades e o
treinamento dos black-belts têm de ser viabilizados por investimentos em
software e hardware. Não faz sentido atrapalhar esses especialistas para
economizar uns "trocados" com computadores ou software.
16
4.6 Infra-Estrutura
Atingir o nível Seis Sigma é um desafio para qualquer organização. Não nos
podemos esquecer que se trata de programas de longo prazo - é um processo de
melhoria contínua no qual as organizações mais dedicadas levam cerca de 6 a 10
anos para atingir o nível requerido.
Além disso, nem todas as implementações têm sucesso, sendo que alguns
casos de insucesso podem ser devidos aos seguintes fatores:
• Fraca liderança
• Incorreta definição de objetivos e metas
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• Fraca gestão de projetos
• Recursos inadequados
• Formação inadequada
18
• Passo 1. A melhoria do desempenho deve iniciar-se pela alta liderança, que
tem de receber treinamento sobre os princípios e ferramentas necessários para
preparar a organização para o sucesso. Usando esse conhecimento recém-
adquirido, os altos líderes orientarão o desenvolvimento de uma infra-estrutura
gerencial para apoiar o programa 6-Sigma. Simultaneamente, devem ser dados
passos no intuito de preparar a organização e cultivar um ambiente propício à
inovação e à criatividade: redução dos níveis hierárquicos, eliminação de
procedimentos que barram a experimentação e a mudança etc.
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5 MODELO DMAIC
Definir: Defina com precisão as metas das atividades a melhorar (problemas). Elas
serão os objetivos estratégicos da organização, tais como maior participação no
mercado e retornos sobre o investimento mais elevados. No âmbito operacional, uma
meta possível seria o aumento de produção de determinado departamento. No de
projetos, as metas poderiam ser a redução do nível de defeitos e o aumento de
produção. Aplique métodos para identificar oportunidades de melhorias potenciais.
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às metas definidas no passo anterior. Comece por determinar o ponto de partida atual.
Utilize a análise de dados exploratória e descritiva para ajudar a entender os dados.
Analisar: Analise o sistema para identificar formas de eliminar a lacuna entre o
desempenho atual do sistema ou processo e a meta desejada, isto é a causa de cada
problema. Aplique ferramentas estatísticas para orientar a análise.
Implementar: Incremente o sistema. Seja criativo para achar novas maneiras de fazer
as coisas melhor, de forma mais econômica ou mais rápida. Use projetos e outras
ferramentas de planejamento para implementar a nova abordagem. Empregue
métodos estatísticos para validar a melhoria.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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técnicas comprovadas juntamente com um quadro de líderes técnicos da empresa,
capacitados e bem treinados conhecidos como black belts para que cheguem a um
alto nível de eficiência na aplicação dessas técnicas. Também se inclui um modelo de
melhoria do desempenho constituído por cinco passos: definir, medir, analisar,
implementar a melhoria e controlar que corresponde a famosa sigla DMAIC.
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ANEXO I – CASE “DUPONT”
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
• Better Management: www.bettermanagement.com
• Isix Sigma: www.iSixSigma.com
• Six Sigma: www.6 Sigma.com
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