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C urso Técnico

em Enfermagem

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D isciplina de
Higiene e Profilaxia

“A enfermagem é uma arte; e para


realizá-la como arte, requer uma
devoção tão exclusiva, um preparo
tão rigoroso, como a obra de
qualquer pintor ou escultor; pois o
que é o tratar da tela morta ou do frio
mármore comparado ao tratar do
corpo vivo.
“É uma das artes; poder-se-ia dizer, a
mais bela das artes”.

Florence Nighthingale

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INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saneamento pode ser entendido


como o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem
exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. Neste enfoque, o
saneamento tem por objetivo minimizar os danos ao meio ambiente que interferem na
saúde da população, pode-se dizer que saneamento caracteriza o conjunto de ações
socioeconômicas que têm por objetivo alcançar salubridade ambiental. Também é fator
essencial para saúde, economia e produção de um país.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas - ONU (2008), A
população mundial ultrapassa a marca impressionante de mais de 6 bilhões de habitantes.
Destes, 2,6 bilhões, ou seja, 40% não têm acesso à rede de coleta de tratamento de
esgotos. São 200 milhões de toneladas de dejetos humanos lançados anualmente em
nossos rios e lagos. Como conseqüência, a cada 20 segundos uma criança morre em
função de doenças como (diarréia, cólera, tifo, etc.). Isto significa 1,5 milhões de mortes de
crianças a cada ano. O saneamento básico, considerado uma das mais importantes Metas
do Milênio, ainda inexiste para uma parcela significativa da população mundial.
No caso específico do Brasil, país de destaque no cenário econômico mundial ainda
não cumpriu uma tarefa fundamental: garantir saneamento básico a sua população.
Hoje de acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas 53% dos brasileiros não
tem acesso á rede geral de esgoto. Isso possibilita afirmar que apesar de ter evoluído
muito nos últimos anos, o país ainda tem sérios problemas de saúde pública em virtude da
falta de saneamento. Crianças morrem, e muitas são hospitalizadas com doenças
ocasionadas pela falta desse recurso. Neste aspecto, permite-se assegurar que a questão
do saneamento básico é uma problemática urbana e ambiental, como um dos piores
serviços públicos no País. Somente 20% dos esgotos produzidos no Brasil são tratados, o
que significa que os demais 80% vão parar em rios, lagos, mares e mananciais. Além
disso, só um em cada três brasileiros, conta com coleta e tratamento de esgoto
simultaneamente. A partir desse contexto, saneamento no Brasil é um problema de saúde
pública de grande destaque para a população e que na maioria das vezes não é dada a
real importância e passa, por conseqüência, despercebido, apesar da sua relevância para
a saúde do homem e do meio ambiente.

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HISTÓRIA DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Basicamente, inicia-se no Período Colonial, momento em que a economia era
dependente da exploração intensiva de recursos naturais e às monoculturas do pau-brasil,
do açúcar, da borracha e do café. Com a vinda da família real, em 1808, a população
cresceu rapidamente, de 50.000 para 100.000 em 1822. Em decorrência desse fato,
aumentou-se a demanda por abastecimento de água, o que provocou o acúmulo de
resíduos e dejetos no meio ambiente. Neste período, as ações do saneamento eram tidas
como soluções individuais.
Após a 1ª Guerra Mundial, o Brasil se depara com o declínio do controle estrangeiro
no campo das concessões dos serviços públicos, causado pelo constrangimento
generalizado com o atendimento e, sobretudo, pela falta de investimentos para a ampliação
das redes públicas de saneamento básico.
. Seguindo esta fase, a década de 1970, período do Regime Militar. Época que se
caracterizou pela extrema concentração de decisões, com imposições das companhias
estaduais sobre os serviços municipais e uma separação radical das instituições que
cuidam da saúde no Brasil e as que planejam o Saneamento.
Apesar de sua relevância para a saúde e meio ambiente, o saneamento básico no
Brasil está além de ser adequado. Isto porque dados oficiais mostram que mais da metade
da população não conta com redes para a coleta de esgotos. Além disso, mais de 80% dos
resíduos gerados são disseminados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento,
a falta de saneamento básico é a principal pedra no caminho do Brasil e dos países em
desenvolvimento para atingir as Metas do Milênio, estabelecida para 2015.
Objetivando mudar esse panorama, a ONU instituiu o ano de 2008 como o Ano
Internacional do Saneamento na perspectiva de promover um alerta à crítica situação de
carência de saneamento na esfera mundial. Essa iniciativa tem por finalidade cooperar
para uma maior sensibilização acerca do problema e antecipar o cumprimento dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conforme pactuado na Cúpula do Milênio,
realizada em Nova York, em setembro de 2000. Naquela ocasião, 189 países, dentre eles
o Brasil, consolidaram acordo que estabeleceu como prioridade a eliminação da extrema
pobreza e da fome no planeta até 2015, a ser alcançada em associação a políticas de
saúde, saneamento, educação, habitação, promoção da igualdade de gênero e meio
ambiente. Visando associar esforços com vistas a reverter o quadro de déficit e carências
em saneamento e melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão brasileiro.

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CRIAÇÃO DA LEI NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
No Brasil, o saneamento básico ingressou efetivamente na agenda de preferência
dentre as políticas públicas do país. A ampliação da oferta de recursos para investimentos
e a criação de um ambiente legal e jurídico para o setor asseguram este novo ciclo. Os
últimos anos assinalaram aumento significativo dos recursos para investimentos em
saneamento básico.
A Lei 11.445 vem preencher uma lacuna na legislação específica para o setor.
Sancionada em 5 de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Com a finalidade de
atrair mais investimentos públicos e privados, e acelerar o acesso à água e à coleta de
esgoto no país, a Lei nº. 11.445/07 é definida como o marco regulatório do Saneamento
Básico no Brasil; estabelece a universalização dos serviços de abastecimento de água,
rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, além da coleta de lixo para garantir a saúde
da população brasileira.

SAÚDE E SANEAMENTO BÁSICO


O conceito de Promoção de Saúde proposto pela Organização Mundial de Saúde
(OMS), desde a Conferência de Ottawa, em 1986, é visto como o princípio orientador das
ações de saúde em todo o mundo. Assim sendo, parte do pressuposto de que um dos mais
importantes fatores determinantes da saúde são as condições ambientais. O conceito de
saúde entendido como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não
restringe ao problema sanitário ao âmbito das doenças.
Hoje, além das ações de prevenção e assistência, considera-se cada vez mais
importante atuar sobre os fatores determinantes da saúde. É este o propósito da promoção
da saúde, que constitui o elemento principal da proposta da Organização Mundial de
Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Saúde pública é a ciência e a arte de promover, proteger e recuperar a saúde, por
meio de medidas de alcance coletivo e de motivação da população.
Dados divulgados recentemente pela ONG Planeta Sustentável (2008) afirma que:
80% de todas as moléstias e mais de um terço dos óbitos dos países em desenvolvimento
sejam causados pelo consumo de água contaminada e, em média, até um décimo do
tempo produtivo de cada pessoa se perde devido a doenças relacionadas à água,
especialmente, em virtude da falta de saneamento básico. E que as doenças relacionadas

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à água estão entre as causas mais comuns de morte no mundo e afetam, especialmente,
países em desenvolvimento.
O saneamento básico é um dos principais indicadores da qualidade de vida e do
desenvolvimento econômico e social de uma cidade. Todas as esferas, são responsáveis
pelo saneamento, são ações essenciais para o bem-estar da população e têm forte
impacto sobre a vida do ser humano.
Santa Catarina possui 293 municípios, apenas 22 municípios são atendidos com
serviço adequado, é o quarto colocado na falta de saneamento básico
Existe um projeto desenvolvido pela Federação Catarinense dos Municípios
(Fecam), que poderá transformar radicalmente o atual quadro caótico do saneamento
básico no Estado, mas para isso é necessário a conscientização dos políticos do nosso
Estado.
Saúde Pública é a arte de promover e recuperar a saúde, orientando não apenas a
pessoa doente, mas também o homem saudável, além de investigar as causas que
existem no meio que o rodeiam. Saúde pública é acima de tudo uma medicina preventiva
e tem como aliado principal o saneamento básico, o qual envolve a educação sanitária e
meio ambiente.

As doenças oriundas da falta de saneamento básico são decorrentes tanto da


quantidade como da qualidade das águas de abastecimento, do afastamento e destinação
adequada dos esgotos sanitários, do afastamento e destinação adequada dos resíduos
sólidos, da ausência de uma drenagem adequada para as água pluviais e principalmente
pela falta de uma educação sanitária.

Para que a educação sanitária seja efetiva é necessário que o indivíduo aceite a
informação e o conhecimento e integre este conhecimento em sua vida.
O objetivo da educação em saúde é ajudar as pessoas na preservação e promoção
de saúde através de medidas pessoais e coletivas, desenvolvendo hábitos saudáveis
quando a higiene, habitação, alimentação, prática desportiva, ao trabalho, ao lazer, postura
e exercício, permitindo-lhes a sua utilização imediata e futura no sentido de preservar a
saúde de todos, desenvolvendo também no individuo a atitude correta quanto as suas
responsabilidades na conservação da própria saúde, da sua família e da comunidade em
que vive.
A educação em saúde deve levar ao conceito de que saúde é o resultado de
múltiplos fatores ligados á diversas áreas da atividade humana. Ela visa capacitar

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indivíduos e grupos de uma sociedade á saber lidar com os problemas fundamentais da
vida cotidiana, como instrução, desenvolvimento psicofisiológico, dentro do contesto da
sociedade em rápidas mudanças.
Para que a educação em saúde seja eficaz deva atingir cada indivíduo envolvendo-o
de forma integral em um processo constante de desafios que desenvolvam habilidades
para resolver problemas, perceber alternativas e construir encaminhamento de soluções
baseadas nas construções da autoconfiança e de uma consciência social.

SANEAMENTO BÁSICO: CENÁRIO BRASILEIRO


Na recente pesquisa divulgada pelo IBGE (2008) afirmou-se que o saneamento
básico melhorou nos últimos anos, mas que, 1 em cada 4 domicílios ainda não tem rede de
esgoto.
Cerca de 230 mil pessoas morrem todo ano no Brasil por exposição a fatores de
risco ambiental, como poluição, água não tratada e grandes estruturas urbanas. Neste
enfoque, Significa dizer que 19% de todas as mortes no país poderiam ser evitadas se
fossem adotadas políticas públicas eficientes na área de saneamento básico. A falta de
saneamento básico é uma das principais causas da mortalidade infantil no Brasil causado
por doenças parasitárias, e doenças infecciosas. Males que geralmente se proliferam em
áreas sem coleta e tratamento de esgoto. No que se refere ao sistema de saúde pública,
em torno de 700 mil internações anuais foram causadas por doenças relacionadas à falta
ou inadequação de saneamento básico somente na última década.
Conforme dados da ONU (2006) entre 2000 e 2004 no Brasil, morreram por diarréia
aproximadamente 26 mil pessoas, principalmente crianças entre zero e cinco anos. O
simples ato de lavar as mãos reduz a incidência de diarréia e de infecções hospitalares. No
entanto, é difícil manter as mãos limpas se a casa sequer dispõe de uma torneira com água
limpa.
Outro aspecto negativo provocado pelas más condições do saneamento básico é
com relação à educação. Neste setor, a pesquisa mostrou que o grande impacto negativo
está no aproveitamento das crianças. Por viverem e estudarem em ambientes sem
condição sanitária adequada, as crianças têm aproveitamento 18% menor e apresentam
índices de reprovação 46% maior. Ou seja, a falta de saneamento impacta negativamente
no aproveitamento escolar das crianças, que deixam de aprender, justamente, na fase da
vida mais importante para o desenvolvimento intelectual das pessoas. Crianças com baixo

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aproveitamento escolar, provavelmente, se tornarão adultos com dificuldades de crescer na
pirâmide social.

RELAÇÃO ENTRE SANEAMENTO, SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE


Nos últimos anos, tem-se observado que a finalidade dos projetos de saneamento
tem saído de sua concepção sanitária clássica, recaindo em uma abordagem ambiental,
que visa não só promover a saúde do homem, mas, também, a conservação do meio físico
e biótipo. A avaliação da viabilidade ambiental assume caráter de forte condicionante das
alternativas a serem analisadas, ocorrendo, muitas vezes, a predominância dos critérios
ambientais em relação, por exemplo, aos critérios econômicos. Por outro lado, verifica-se a
ausência de instrumentos de planejamento relacionados à saúde pública, constituindo, no
Brasil, uma importante lacuna em programas governamentais no setor de saneamento.
A compreensão dessas diversas relações revela-se um pressuposto fundamental
para o planejamento dos sistemas de saneamento em centros urbanos, de modo a
privilegiar os impactos positivos sobre a saúde pública e sobre o meio ambiente.
O que se avalia em um organismo patogênico não é apenas sua natureza biológica,
nem o seu comportamento no corpo do doente, e sim o seu comportamento no meio
ambiente, pois é nessa dimensão que as intervenções de saneamento podem influenciar
na ação desses patôgeno sobre o homem.
A falta de saneamento está matando mais que à criminalidade desenfreada,
sabemos que do saneamento de boa qualidade depende a queda da mortalidade infantil e
dos índices inquietantes de doenças provocadas pela ausência, ou má prestação, de um
serviço básico em locais civilizados. Para o setor, o orçamento no Brasil é uma peça mais
ou menos de ficção. A lei está lá, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Presidente
da República, mas a execução do orçamento depende de humores e conveniências dos
governantes e políticos em geral.
Quando ocorrem calamidades não rotineiras, como as recentes inundações
causadas por excesso de chuvas e não-planejamento do uso do solo, o estrago da falta de
saneamento se revela em toda a sua dramaticidade.

EFEITOS POSITIVOS DO SANEAMENTO BÁSICO

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• Melhoria da Saúde da População e redução dos recursos aplicados no
tratamento de doenças, uma vez que grande parte delas está relacionada com a falta
de uma solução adequada de esgoto sanitário;

• Diminuição dos custos de tratamento da água para abastecimento (que


seriam ocasionados pela poluição dos mananciais);

• Melhoria do potencial produtivo das pessoas;

• Dinamização da economia e geração de empregos;

• Eliminação da poluição estético-visual e desenvolvimento do turismo;

• Eliminação de barreiras não-tarifárias para os produtos exportáveis das


empresas locais;

• Conservação ambiental;

• Melhoria da imagem institucional;

• Valorização dos imóveis residenciais e comerciais;

• Viabilização da “abertura” de novos negócios nos bairros beneficiados, que


passam a reunir requisitos básicos para certos tipos de empreendimento;

• Crescimento de negócios já instalados;

• Crescimento da atividade de construção civil para atender ao aumento da


procura por imóveis residenciais e comerciais num bairro mais “saudável”;

• Criação de novos empregos a partir da dinamização da construção civil, da


abertura de novos negócios ou do crescimento daqueles já existentes;

• Aumento da arrecadação municipal de tributos

CONHECER PARA AMAR E PRESERVAR

Só preservamos aquilo que amamos e só amamos o que conhecemos. O poder


público deve promover Educação Ambiental nas escolas para a conscientização da
importância da contribuição coletiva nesse processo, através da fiscalização do meio
ambiente e da garantia dos serviços de saneamento ambiental. Informada, a população
colabora e participar.

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ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O Brasil, assim como demais países em desenvolvimento e em franca urbanização,


enfrenta um desafio especial no setor de fornecimento de água. O rápido aumento de
centros urbanos acarreta um descontrole, por parte do governo, no que diz respeito à
garantia de acesso à população a serviços básicos de saneamento, como no caso da água
com qualidade para consumo, bem como em quantidade satisfatória para o metabolismo
humano. Diante de tal fato, depende de ações políticas estratégicas que, de um lado,
conservem o ambiente e, de outro, promovam a saúde da população.

O Brasil possui 11,6% da água doce do mundo e mesmo assim corre o risco da falta
de água no país, pela falta da conservação do meio ambiente, principalmente onde se
encontram os mananciais.

A água própria para o consumo humano chama-se água potável. Para ser
considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade. Se ela tem substâncias
que modificam estes padrões ela é considerada poluída.

Por sua vez, a vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para
consumo humano consiste no conjunto de ações adotadas continuamente pelas
autoridades de saúde publica para garantir que a água consumida pela população atenda
ao padrão e as normas estabelecidas na legislação vigente, bem como avaliar os riscos
que a mesma representa para a saúde humana.

A falta de água afeta especialmente, países em desenvolvimento, propiciando a


disseminação de doenças, sendo a causa mais comum de morte no mundo, entre as
doenças veiculadas pela água, as mais comuns são: Leptospirose, Giardíase, Amebíase,
Diarréias Infecciosas, Esquistossomose, Ascaridíase, Cólera, Febre Tifóide e Hepatite A,
são doenças relacionadas com a água contaminada, bem como as conseqüências da
falta de tratamento.

TRATAMENTO DA ÁGUA

As estações de tratamento se utilizam de várias fases de decantação e filtração, além de


cloração. A água necessita de tratamento para se adequar ao consumo. Mas todos os

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métodos têm suas limitações, por isso não é possível tratar água de esgoto para torná-la
potável. Os métodos vão desde a simples fervura até correção de dureza e corrosão.

Os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e a vigilância da


qualidade da água para consumo humano estão estabelecidos na Portaria MS no 518/04.

O conceito de qualidade da água relaciona-se a seu uso e características por ela


apresentadas, determinadas pelas substancias presentes. A cada uso corresponde uma
qualidade e quantidade, necessárias e suficientes. Seu padrão de potabilidade e composto
por um conjunto de parâmetros que lhe confere qualidade própria para o consumo humano.
Água potável é aquela que pode ser consumida sem risco à saúde e sem
causar rejeição ao consumo.
O padrão brasileiro de potabilidade é composto por:
• padrão microbiológico;
• padrão de turbidez para a água pós-filtração ou pré desinfecção;
• padrão para substancias químicas que representam risco a saúde (inorgânicas,
orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes e produtos secundários da desinfecção);
• padrão de radioatividade;
• padrão de aceitação para consumo humano.
Em geral, no tratamento da água as bactérias e vírus são inativados no processo de
desinfecção, enquanto os protozoários e helmintos são, preponderantemente, removidos
por meio da filtração.
Apos a desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro residual
livre de 0,5mg/l, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2mg/l em
qualquer ponto da rede de distribuição, recomendando-se que a cloração seja
realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo de 30 minutos.

CLORO:
Vantagens: Elevada eficiência na inativação de bactérias e vírus; Efeito residual
relativamente estável; Baixo custo; Manuseio relativamente simples.

Desvantagens: Grande disponibilidade no mercado; Limitada eficiência na inativação de


cistos e oocistos de protozoários e ovos de helmintos; Na presença de matéria orgânica
pode formar compostos tóxicos, principalmente trihalometanos (THM);

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Em doses elevadas pode produzir forte odor e sabor; Alguns subprodutos, como
clorofenóis, também provocam odor e sabor.

DIÓXIDO DE CLORO
Vantagens: Desinfetante mais potente, inclusive na inativação de cistos e oocistos
de protozoários; Não forma trialometanos; Eficiência estável em amplas faixas de Ph.

Desvantagens: Na presença de matéria orgânica pode formar outros subprodutos


tóxicos (cloritos); Residuais desinfetantes menos estáveis; Em doses elevadas pode
produzir forte odor e sabor; Operação mais delicada e complexa.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
Vantagens: Elevada eficiência na destruição dos mais diversos microrganismos em
tempo de contato reduzido; Não forma subprodutos; Não provoca odor e sabor.

Desvantagens: Não apresenta poder residual; Redução significativa da eficiência


com o
aumento da cor ou turbidez da água; Custos elevados; Técnicas de aplicação mais
sofisticadas.

TIPOS DE ÁGUA BRUTA:


 Água de superfície: rios, riachos, represas, lagoa.
 Água de poços: artesianos, semi-artesianos, rasos e profundos
 Águas meteóricas: Cisternas aproveitando as águas que caem sobre os telhados.

DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA
Configuram-se as seguintes modalidades de fornecimento de água:
• sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas providas de rede de
distribuição;
• soluções alternativas coletivas desprovidas de rede de distribuição, com fornecimento
coletivo de água;

• soluções individuais: As soluções individuais de abastecimento e instalações prediais


também devem ser objeto de vigilância (incluindo a inspeção sanitária), haja vista que a

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qualidade da água da fonte de abastecimento e/ou problemas decorrentes de defeitos, ma
conservação ou manutenção das instalações podem representar risco a saúde de
populações ou indivíduos que não tem acesso as soluções coletivas de fornecimento de
água, ou acarretar a deterioração da qualidade da água fornecida pelas soluções coletivas
de abastecimento.

De modo geral, porém, impõe-se a colocação da chamada caixa-d'água superior,


que, nos casos de pressão externa intensa, é suprida diretamente, mas nos grandes
centros costuma ser alimentada através de cisternas inferiores, trabalhadas por bombas. A
fim de evitar desperdícios e estabelecer um sistema de cobrança do imposto devido à
prestação dos serviços de abastecimento de água, o consumo é controlado por meio de
medidores os hidrômetros.

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ÁGUAS RESIDUAIS OU ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A rede de esgoto no Brasil ainda é precária, e devido ao lançamento indiscriminado


de esgotos domésticos é também um dos maiores problemas ambientais e de saúde
pública, devido aos agentes patogênicos que podem causar doenças como a cólera, a
difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras. A solução é um sistema adequado de
saneamento básico que pode incluir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais,
conforme o caso a ser estudado. A devolução do esgoto ao meio ambiente deverá prever o
tratamento de águas residuais seguido do lançamento adequado no corpo receptor que
pode ser um rio, um lago ou no mar.

Isso confirma que no Brasil os mananciais são poluídos e que isso dificulta cada vez
mais as possibilidades de abastecimento normal. Essa é mais uma importante questão e
que deve ser cobrada das autoridades.

Diariamente são produzidos 32 milhões de metros cúbicos de águas residuais por


dia no Brasil. Deste total, apenas 14 milhões são coletados e somente 4,8 milhões de
metros cúbicos de esgoto são tratados, volume que corresponde a apenas 15% do total
produzido; o serviço é estendido a apenas 44% das famílias brasileiras. O restante é
descartado de forma indiscriminada nos rios.

A construção do sistema público de esgotamento sanitário tem como objetivos: a


coleta do esgoto individual ou coletivo; o transporte e afastamento rápido e seguro do
esgoto, seja através de fossas ou de sistemas de redes coletoras; e o tratamento e
disposição final, isto é, o destino a ser dado ao esgoto tratado.
Na sua inexistência, pode-se utilizar a construção de fossa séptica, que recebe os
dejetos transportados através da água
Você parou para pensar que ao lavar seus pratos, tomar banho ou utilizar o banheiro
gera certa quantidade de dejetos? E que estes devem ser processados no sistema de
esgoto?
A partir de agora, ao realizar essas atividades, lembre-se do quanto estão
relacionadas com o uso da água, ou seja, com o sistema de abastecimento de sua cidade.
Essa função compete aos serviços de esgotamento sanitário: separar os resíduos sólidos

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da água, tratá-la e devolvê-la para o meio ambiente, de forma a não causar danos à nossa
saúde.

A devolução das águas residuais ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o


seu tratamento, seguido do lançamento adequado que pode ser um rio , um lago ou no
mar.

As águas residuais podem ser transportadas por tubulações diretamente aos rios,
lagos , lagunas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de tratado,
devolvido aos cursos d'água.

O esgoto pluvial pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado ou


misturar-se ao sistema de esgotos sanitários.

A contribuição domiciliar para o esgoto está diretamente relacionada com o consumo de


água. Existem soluções para a retirada do esgoto e dos dejetos, havendo ou não água
encanada.

Existem três tipos de sistemas de esgotos:

Sistema unitário: é a coleta dos esgotos pluviais, domésticos e industriais em um


único coletor. Tem custo de implantação elevado, assim como o tratamento também é caro.
Sistema separador: o esgoto doméstico e industrial fica separado do esgoto pluvial.
É o usado no Brasil. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não são tão
prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que tem prioridade por necessitar tratamento.
Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se juntar ao esgoto sanitário sem
tratamento especial prévio.
Sistema misto: a rede recebe o esgoto sanitário e uma parte de águas pluviais.

Estação de Tratamento de Águas Residuais são estações que tratam as águas


residuais de origem doméstica e industrial, comumente designados por esgotos, para
depois serem escoados para o mar ou rio com um nível de poluição inofensivo para o meio
ambiente receptor.

As águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objetivo de


separar a matéria poluente da água.

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PRÉ-TRATAMENTO

No pré-tratamento, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais


grosseiros como sejam a gradagem e o desarenamento. Apesar de o esgoto apresentar
um aspecto bem mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda praticamente
inalterado as suas características poluidoras.

TRATAMENTO PRIMÁRIO

Trata-se do tratamento propriamente dito, tratamento primário, onde a matéria


poluente é separada de água por sedimentação nos sedimentadores primários.
Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas
dimensões, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente
físico-químicos.

TRATAMENTO SECUNDÁRIO
São os processos de tratamento biológicos, onde a matéria poluente é consumida
por microorganismos nos chamados reactores biológicos. Estes reactores são
normalmente constituídos por microorganismos aeróbios, havendo por isso a necessidade
de promover o seu arejamento.
Findo este tratamento, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de
poluição, podendo na maioria dos casos, serem admitidas no meio ambiente receptor.

TRATAMENTO TERCIÁRIO

Em certos casos, porém, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais


tratadas ou à remoção de determinados nutrientes como o azoto e o fósforo, que podem
potenciar, isoladamente ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras.

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Modelo de fossa séptica com sumidouro, construído em pequenas residências.

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DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM EXCRETAS (ESGOTOS)
São aquelas causadas por patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e helmintos)
existentes em excretas humanas, normalmente nas fezes.

Grupos de Formas de Principais Doenças Formas de Prevenção


Doenças Transmissão Relacionadas
Feco-orais Contato de pessoa para • Poliomielite » Melhorar as moradias e as
(não pessoa, quando não se • Hepatite tipo A instalações sanitárias
bacterianas) tem higiene pessoal e • Giardíase » Implantar sistema de
doméstica adequada. • Disenteria amebiana abastecimento de água
• Diarréia por vírus » Promover a educação
sanitária
Feco-orais Contato de pessoa para • Febre tifóide » Implantar sistema adequado
(bacterianas) pessoa, ingestão e • Febre paratifóide de disposição de esgotos
contato com alimentos • Diarréias e melhorar as moradias e as
contaminados e contato disenterias instalações sanitárias
com fontes de águas bacterianas, como a » Implantar sistema de
contaminadas pelas cólera abastecimento de água
fezes. » Promover a educação
sanitária
Helmintos Ingestão de alimentos • Ascaridíase » Construir e manter limpas as
transmitidos contaminados e contato (lombriga) instalações sanitárias
pelo solo da pele com o solo. • Tricuríase » Tratar os esgotos antes da
• Ancilostomíase disposição no solo
(amarelão) » Evitar contato direto da pele
com o solo (usar calçado)
Tênias Ingestão de carne mal • Teníase » Construir instalações
(solitárias) cozida de animais • Cisticercose sanitárias adequadas
na carne de infectados » Tratar os esgotos antes da
boi e de disposição no solo
porco » Inspecionar a carne e ter
cuidados na sua preparação
Helmintos Contato da pele com • Esquistossomose » Construir instalações
associados à água contaminada sanitárias adequadas
água » Tratar os esgotos antes do
lançamento em curso d’água
» Controlar os caramujos
» Evitar o contato com água
contaminada
Insetos Procriação de insetos • Filariose (elefantíase) » Combater os insetos
vetores em locais contaminados transmissores
relacionados pelas fezes » Eliminar condições que
com as fezes possam favorecer criadouros
» Evitar o contato com
criadouros e utilizar meios de
proteção individual

LIXO
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O lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana. Ele é
constituído de substâncias putrescíveis, combustíveis e incombustíveis.
O lixo, também chamado resíduo sólido, é todo o resto de qualquer produto
produzido pelo ser humano e jogado fora, tanto de residências como de atividades sociais
ou industriais.
Na saúde pública, representa fator indireto de transmissão de doenças, pois polui o
meio ambiente e gera conseqüências adversas. Seu acúmulo em locais não apropriados
propicia a proliferação de vetores que nele encontram alimento, abrigo e condições
favoráveis, ocasionando doenças ao homem. Essas doenças podem, inclusive, ser de
natureza química, motivo pelo qual as autoridades sanitárias devem constantemente
fiscalizar fábricas e indústrias que jogam lixo químico em rios (chumbo, cromo e
nitratos, outros), mares ou outras fontes de água utilizadas para consumo pela população.
Mas como podemos livrar-nos dos vetores associados ao lixo.
A resposta parece simples: devemos acondicionar e desprezar, de maneira adequada, o
lixo produzido em nossa casa ou trabalho. Nessa fase, mais uma vez deparamo-nos com
algo que envolve não apenas a responsabilidade individual, mas também a governamental.
E aí a coisa deixa de ser simples - por exemplo, se colocarmos o lixo em sacolas
resistentes e adequadamente fechadas, mas a Prefeitura não o recolher, nosso problema
persiste. Assim, para que a limpeza pública seja considerada eficaz, faz-se necessário
cumprir quatro etapas: adequado acondicionamento do lixo, limpeza das ruas, coleta e
transporte e seu tratamento ou disposição final.
Você sabia que cada pessoa produz em média aproximadamente 1 kg de lixo todos
os dias, Logicamente variando de acordo com o que cada um consome, pois algumas
regiões em áreas econômicas mais altas essa média de lixo produzida é bem mais alta.
Mas o que não se pode negar é que todos nós produzimos lixo e em uma alta taxa, e
olhando a média de lixo produzida por pessoa diariamente pode parecer pouco, mas
quando comparamos o lixo produzido por várias pessoas de uma cidade, essa média
chega a mais de 12.000 toneladas de lixo produzidos por dia apenas na cidade de São
Paulo, atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400
milhões de toneladas. No Brasil, todo esse lixo ocupa muito espaço de terrenos imensos
que podiam ser utilizados para outras finalidades, mas agora são depósitos de lixo.
Pior do que ocupar espaço é de toda matéria consumida do meio ambiente e jogada
fora como se estivesse inútil e com isso a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões
porque não se recicla tudo o que poderia. Há muitas coisas do lixo que não se podem

19
aproveitar, mas podemos peneirar isso e reciclar muitas coisas, como plásticos, metais,
vidros, papel, que consumiram matérias preciosas da natureza como a celulose e são
descartadas após ser utilizada uma única vez, e ao reciclarmos, estaremos criando um
material novo e sem gastar mais nenhum recurso do meio ambiente. Por isso a prática de
reciclagem do lixo é considerada uma das mais importantes, já que é produzido muito lixo,
e nesse lixo há uma fonte de riquezas que pode ser reaproveitada, mas se for jogada fora,
além de todo espaço ocupado pelos lixões e de todo risco que há nesses lixões, de
crianças e adolescentes que trabalham no lixo e estão expostos a uma série de doenças
que seriam facilmente evitadas já que por lidar com restos de comida, cacos de vidro,
ferros retorcidos, plásticos pontiagudos e despejos com resíduos químicos, essas crianças
sofrem de diarréias, tétano, febre tifóide, tuberculose, doenças gástricas e leptospirose já
que nos resíduos sólidos, os microorganismos causadores de doenças sobrevivem por dias
e até meses, também estamos desperdiçando material que pode ser reaproveitado, e
também, para os trabalhos de reciclagem de lixo nas de indústrias recicladoras são
empregadas várias pessoas.

O lixo orgânico, como restos de alimentos, também pode ser reaproveitado, sendo
transformado em adubo através do processo de compostagem, um método de tratamento
dessa parcela orgânica existente no lixo que consiste na transformação de restos de
origem vegetal ou animal em adubo a ser utilizado na agricultura e jardinagem, sem
ocasionar riscos ao meio ambiente. A compostagem possui várias vantagens, como por
exemplo: aumento da vida útil do aterro sanitário; aproveitamento agrícola da matéria
orgânica, a usina de compostagem pode ser artesanal, utilizando mão-de-obra e
instalações de baixo custo; além de ser um processo ambientalmente seguro. Mas no
Brasil, de acordo com o IBGE, apenas 9% do lixo doméstico segue para a compostagem.

O Brasil é recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio (89% em 2003,


contra 50% em 1993). A reciclagem de papel subiu de 38,8% em 93 para 43,9% em 2002.
Este é um bom dado, pois retrata o crescente índice de reciclagem no país. Outro dado da
pesquisa é que cerca de 94% da população urbana é atendida com serviço de coleta
domiciliar de lixo, mas por outro lado, a coleta seletiva de lixo, que pode contribuir de forma
significativa para a redução da quantidade de resíduos a serem dispostos em aterros,
como observamos no indicador Coleta seletiva de lixo que mostra números incipientes no
País. Somente 2% do lixo produzido no país é coletado seletivamente. Apenas 6% das
residências são atendidas por serviços de coleta seletiva, que existem em apenas 8,2%
dos municípios brasileiros, sendo que a maior concentração destes está nas regiões
sudeste e sul do país. Ou seja, podemos analisar o número alarmante de lixo produzido

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que é coletado, porém o seu destino final não contribui em nada para o meio ambiente nem
para a população.

É um verdadeiro descaso do governo, que cobra tantos impostos, desvia tanta


verba, em não fornecer um sistema descente de coleta seletiva de lixo
em todo país, para evitar diversos problemas ao meio ambiente quando
o lixo é mandado para os lixões sem nenhuma preocupação, entre eles
a contaminação do ar com gases poluentes como o metano e dos rios e
águas subterrâneas pelo chorume. Nos lixões, é comum ver famílias
morando ao lado de chiqueiros, onde criam porcos que são alimentados com os restos de
comida trazidos do lixo.

Por isso, além da reciclagem do lixo é muito importante que haja


a coleta do lixo que não pode ser reciclado para que possam ser
enviados para locais apropriados como aterros sanitários e não ser
jogados em rios, matos, na rua, ou lixões comuns próximos a áreas
urbanas, onde irá causar sérios problemas. Por isso não basta cobrar
que o lixo seja coletado, mas o destino final desse lixo.

Algumas pessoas acham ainda que o ideal fosse a incineração desse lixo para não
ocupar espaço nenhum na natureza. A incineração consiste na queima controlada do lixo
em fornos especialmente projetados para transformá-lo em cinzas. É um processo de
desinfecção pelo calor, pelo vapor e pela água em elevadas temperaturas, sem a
intervenção do trabalho manual. Mas isso é uma prática inviável, pois de fato não estaria
mais consumindo espaço na natureza mas possui desvantagens, tais como: alto custo de
instalação e manutenção da usina de incineração; gases emanados da queima do lixo que
são altamente poluentes; para esse tipo de tratamento há a necessidade de mão-de-obra
qualificada.

Então concluímos que o ideal é a reciclagem de todo lixo


possível para reaproveitar matéria fornecida pelo meio ambiente,
transformando o lixo em matéria-prima, conseqüentemente
diminuindo o lixo a ser aterrado, e a coleta do lixo que não pode
ser reciclado, deve ser enviado para aterros sanitários que
consiste em espalhar e dispor o lixo em camadas cobertas com
material inerte, de forma que não ocorra a poluição do meio
ambiente. Com estes dois serviços (reciclagem e coleta de lixo) estaremos tendo boas
vantagens econômicas, sociais, sanitárias e ambientais.

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Se na sua cidade não há reciclagem de lixo e/ou não tenha coleta seletiva de lixo,
então se reúna com seus vizinhos, tente lhes convencer a importância da reciclagem e
coleta seletiva do lixo com base no que foi abordado neste artigo, e exijam esses dois
importantes serviços para a sua cidade e para contribuir para o meio ambiente.

LIXO HOSPITALAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Os resíduos hospitalares sempre constituíram um problema bastante sério para os


administradores hospitalares, pois a atividade hospitalar é por si só uma geradora de
resíduos, inerente as diversas atividades que se desenvolvem dentro desses
estabelecimentos, devido ao grande volume de compras e insumos que se fazem
necessários para fazer funcionar complexa organização. O correto gerenciamento dos
resíduos de serviço de saúde se faz necessário, principalmente quanto à idéia ou
preocupação de segregação dos diferentes tipos de resíduos. O gerenciamento adequado
tem como finalidade, minimizar os efeitos adversos causados pelos resíduos de serviço de
saúde do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional.

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


Dentre os diferentes tipos de resíduos gerados em áreas urbanas, os resíduos
produzidos em serviços de saúde, mesmo constituindo-se uma pequena parcela em
relação ao total dos resíduos sólidos urbanos gerados (cerca de 2%), são particularmente
importantes pelo risco potencial que apresentam, podendo ser fonte de microorganismos
patogênicos, cujo
manuseio, tratamento e/ou descarte inadequado pode acarretar a disseminação de
doenças infecto-contagiosas, principalmente devido ao caráter infectante de algumas de
suas frações componentes, além da existência eventual de quantidades tóxicas que
aumentam os riscos e os problemas associados a esse tipo de resíduos.
Os resíduos sólidos que são produzidos em um determinado hospital, de acordo
com a sua fonte geradora, podem ser classificados em diversos tipos. Entretanto a maioria
do lixo hospitalar possui características similares ao lixo domiciliar, sendo que o que o
diferencia é a pequena parcela que é considerada patogênica, que é composta por: gaze,
algodão, agulhas, seringas descartáveis, pedaço de tecido humano, placenta, sangue e
também resíduos que tenham em sua produção mantido contato com pacientes portadores
de doenças infecto-contagiosas, apenas 25% ou 30% do total do lixo hospitalar podem ser
considerados como infectantes ou de risco biológico, e que dos organismos considerados
perigosos encontravam-se mais facilmente entre eles o Staphilococus aureus. Cuidados
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especiais devem ser tomados no acondicionamento, manuseio, estocagem e tratamento de
todo e qualquer lixo hospitalar.
O manuseio com o lixo hospitalar necessita de cuidados especiais, tanto dos
administradores hospitalares, quanto das autoridades municipais, desde a sua produção
até a destinação final. É necessário possuir um local adequado para o armazenamento do
lixo hospitalar, é necessário que a vigilância sanitária acompanha de perto esse
armazenamento e coleta.

COLETA DO LIXO

O sistema de coleta tem que ter periodicidade regular, intervalos curtos, e a coleta
noturna ainda é a melhor, apesar dos ruídos.

O QUE DEVE IR PARA A COLETA SELETIVA:

PAPAEL: Jornais, revistas, papelão, formulários, papéis brancos, cartões, aparas de papel,
papel tolha, cartolina, embalagens de ovos, fotocópias, envelopes e caixas em geral.

PLASTICO: Copos plásticos, vasilhas, embalagens de refrigerantes, sacos de leite, frasco


de shampus e de detergentes, embalagens de margarina, tubos de cano de PVC, sacolas
plásticas.

VIDROS: Copos, garrafas, potes, frascos e vidros.

METAL: Chapas metálicas, latas de alumínio, panelas, fios, arames, pregos, sucatas de
ferro e cobre

Reciclagem: O material é reaproveitado passando por um processo de transformação


e retornando ao ciclo produtivo.
Vantagem: Diminuição dos problemas ambientais (menos poluição, menos gastos com
água e energia)
Desvantagem: Nenhuma
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O reaproveitamento de materiais é hoje indispensável quando se pensa em diminuir a
quantidade de materiais nos lixões.
É importante criar o hábito de doar roupas, brinquedos, móveis, livros, e outros objetos
para que outras pessoas possam utilizá-los. Aproveitar garrafas e outras embalagens para
fazer brinquedos, guardar alimentos, etc. Reutilizar também sacolas plásticas, mas nunca
objetos que impliquem na falta de higiene.

ATITUDES CORRETIVAS

Reutilize recipientes plásticos de produtos como margarina ou sorvete, bem lavados


eles servem para guardar outros alimentos corretamente acondicionados os alimentos
permanecem fresco por mais tempo dessa forma se joga menos alimentos no lixo.

Evite comprar comida além do necessário. Uma parte acaba se estragando e indo
para o lixo. Coloque a quantidade suficiente de comida para sua satisfação e não sobrar no
prato e ir para o lixo.

Não jogue lixo em terrenos baldios, rios e córregos, isso pode causar enchentes, e
perigo de contaminação de ratos e insetos. Resíduos de construção civil também devem
ser separados. Eles podem ser utilizados para pavimentação, contenção de encostas e na
construção de casas populares.

Não jogue lixo na rua ou pela janela do carro.

Colabore com a limpeza e saúde de sua cidade.

Não é necessário jogar sobras de verduras e frutas no lixo. Muitas vezes eles podem
ser reaproveitados,
“Não se esqueça que muita gente passa fome no país...”
. Assim, você estará contribuindo para um planeta mais saudável

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Educação em saúde é uma prática social cujo processo contribui para a formação da
consciência crítica das pessoas a respeito de seus problemas de saúde e estimula a busca
de soluções e organização para a ação individual e coletiva. Atualmente, há diversas
formas de divulgar os conhecimentos necessários para envolver o cidadão nas ações de
melhoria de suas condições de vida e de sua comunidade, na perspectiva de estimular o
exercício efetivo de sua plena cidadania.

FAÇA SUA PARTE

 Informe-se mais sobre os seus direitos ambientais; fale com seus amigos, vizinhos e
parentes;
 Exija saneamento eficiente e incentive a implantação da coleta seletiva e da
reciclagem do lixo em sua comunidade, inclusive como forma de geração de
emprego e renda;
 Exija educação ambiental como matéria curricular nas escolas e universidades;
 Torne-se um AGENTE SOCIAL EM DEFESA DO PLANETA.

25
ARTRÓPODES

Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são
animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o
maior grupo de animais existentes, as classes são insetos, arachnida, crustáceos,
quilópodes e diplópodes.

Os artrópodes têm o corpo segmentado, envolvido num exoesqueleto de quitina, com


vários apêndices articulados. Alguns deles fundindo-se para a formação de tagmas que
são tipicamente:
• Cabeça;
• Tórax; e
• Abdômen.

INSETOS
Os insetos são animais invertebrados da classe Insecta. Os insetos são geralmente
pequenos e têm o corpo segmentado e protegido por um exoesqueleto de quitina. O corpo
é dividido em três tagmas: cabeça, tórax e abdômen. Na cabeça encontram-se um par de
antenas sensoriais, um par de olhos compostos, dois ou três olhos simples ou ocelos e as
peças bucais: um par de mandíbulas, um par de maxilas e a hipofaringe
Os insetos têm um sistema digestivo completo. O sistema excretor consiste em
túbulos de Malpighi para a remoção dos dejetos. A respiração dos insetos é realizada por
um sistema de traquéias que transportam o oxigênio dentro do corpo. O sistema circulatório
dos insetos, como nos restantes artrópodes, é aberto.

ARACNÍDEOS
Os aracnídeos (do latim científico: Arachnida). Seu corpo divide-se em duas partes
ou tagma: prossoma - a cabeça o cefalotórax, que pode estar dividido em mesossoma (pré-
abdome) e metassoma (pós-abdome). Cabeça coberta por uma carapaça e contém a boca
com os seus apêndices: as quelíceras; os pedipalpos; as patas, que são número de 8; e
opistossoma - o abdômen, onde se encontram as fiandeiras que produzem a seda para a
construção da teia de aranha. Os aracnídeos respiram por traquéias. Os animais desta
classe são geralmente predadores e algumas espécies possuem glândulas de veneno. Os
aracnídeos são dióicos e reproduzem-se por fecundação interna, e produzem ovos.

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CRUSTÁCEOS
Os crustáceos têm um exoesqueleto de quitina e outras proteínas, ao qual se
prendem os músculos. Para poderem crescer, estes animais têm de se desfazer do
exoesqueleto "apertado" e formar um novo. O sistema nervoso dos crustáceos é parecido
com o dos anelídeos, com um gânglio "cerebral. Os crustáceos têm um sistema circulatório
aberto. A maioria dos crustáceos tem sexos separados, que se podem distinguir como
apêndices especializados, normalmente no último segmento torácico.

QUILÓPODES
São animais de rápida locomoção, carnívoros e não se enrolam. Os quilópodes são
predadores providos de uma garra com veneno; as quais podem levar perigo ao homem. A
troca gasosa é feita através de um sistema traqueal que possui aberturas para o meio
externo chamadas de espiráculos. A excreção é feita pelos Túbulos de Malpighi e excreta
ácida úrico. O sistema de reprodução é sexuado. O sistema digestivo é completo,
começando na boca e terminando no ânus. O sistema circulatório é aberto. O sistema
nervoso é semelhante ao dos demais miriápodes.

DIPLÓPODE
Diplópode é qualquer organismo da classe Diplopoda que inclui os embuás, piolhos-
de-cobra e gongolos. São animais de lenta locomoção, herbívoros e se enrolam em espiral.
Possuem um corpo cilíndrico, com 1 par de antenas e 2 pares de patas locomotoras por
segmento (que podem variar de 20 a 100) e seu sistema respiratório é traqueal. Sua
reprodução é sexuada (fusão de dois gameta mas. fem.) e sua fecundação é interna.
Todos os diplópodes são ovíparos.

CONTROLE DE ARTRÓPODES

Os artrópodes são animais invertebrados que possuem membros articulados e corpo


coberto de quitina. Pertencem a esse grupo os insetos e os aracnídeos.
Os artrópodes precisam ser controlados, pois são agentes transmissores de doenças.
Os insetos de interesse sanitário são: mosca, mosquito, piolho, pulga, barbeiro, percevejo,
borrachudos e baratas.
As doenças que podem ser transmitidas: febre tifóide, diarréia infecciosa, transmitida por
baratas e moscas.
Peste bubônica e tifo murino: transmitidas palas pulgas.
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Febre amarela e filariose: transmitida pelo mosquito.
Doença de chagas: transmitido pelo barbeiro.

São cinco as principais classes representantes do filo


Classes dos Artrópodes
 Insecta: formigas, moscas, baratas, etc.
 Arachnida: aranhas, escorpiões, carrapatos, ácaros, etc.
 Crustácea: siris, camarões, caranguejos, lagostas, etc.
 Chilopoda: lacraias ou centopéias.
 Diplópode: piolho-de-cobra

ROEDORES
Roedores transmitem varias doenças, por mordedura, pelas suas fezes e urina.
As doenças que podem ser transmitidas pelos roedores: peste bubônica e
leptospirose.
Os sinais que indiquem a infestação de uma casa pelos ratos são: presença de ratos
vivos e mortos, caminhos de ratos, manchas na parede, mancha de urina, excrementos em
forma de bastonetes, odor de rato.
Devido à necessidade de roer, os ratos danificam sacarias, mobiliário, instalação
hidráulica, instalações elétricas entre outros.

Existem três espécies:


Os Camundongos são os de menor porte e estes possuem por características: peso
médio de 10 a 20 g, expectativa de vida 12 meses, período de gestação de 19 a 21 dias e
este repete-se de 5 a 6 vezes ao ano, sendo que de cada gestação nascem de 3 a 8
filhotes, caudas afiladas e orelhas salientes em relação ao tamanho da cabeça.
Estes roedores, geralmente, vivem em pequenos grupos familiares e abrigam-se em
caixas, moveis, pilhas de caixas e, ou, sacarias, e tocas escavadas em paredes.

Os ratos de telhado chegam a pesar 300g. Possuem corpo esguio, orelhas e olhos
grandes em relação a cabeça, a cauda é afilada e o comprimento desta é maior que o do
corpo. Fato, que os conferem mobilidade e equilíbrio ao escalar paredes, cabos elétricos,
galhos de árvores e outros tipos de superfícies verticais. A maturidade sexual ocorre de 60
a 75 dias e o período de gestação é de 20 a 22 dias, com ninhadas de 7 a 12 filhotes (4 a 8
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ninhadas/ano). A expectativa de vida é de 18 meses e estes se organizam em colônias.
Geralmente, abrigam-se em lugares altos, onde constroem seus ninhos, descendo ao solo
em busca de alimento e água.

As ratazanas dentre as três espécies é a que possui maior porte, peso médio de
600 g, olhos e orelhas pequenas em relação ao tamanho da cabeça, cauda grossa com
pêlos e período de gestação de 22 a 24 dias, podendo ocorrer de 8 a 12 gestações por
ano, sendo que a cada uma delas gerado de 7 a 12 filhotes. A maturidade sexual ocorre
aos 60 a 90 dias de vida. Estes roedores abrigam-se, preferencialmente, em tocas em
forma de túneis escavados no solo e estas podem chegar à profundidade de até 1,5 m.
Fato que pode causar danos estruturais às edificações, como abrigo são galerias de esgoto
ou de águas pluviais, caixas subterrâneas de telefone e rede elétrica e margens de
córregos.

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HIGIENE DA HABITAÇÃO CORPORAL E DO VESTUARIO

HIGIENE
A parte da medicina que estuda os meios próprios para conservar a saúde,
permitindo o funcionamento normal do organismo e a harmonização das relações entre o
homem e o meio no qual vive.
Dentre as condições desejáveis para uma habitação higiênica, temos como
necessário o ar puro, isento de poeiras, gases tóxicos e de germes tóxicos.
A iluminação solar e outra condição básica, pois mata os micróbios.
Todos os cômodos devem ser rigorosamente limpos diariamente, para isso é preciso
uma atenção especial com o lixo domestico, que não deve ser acumulado. Deve haver em
todas as casas medidas que visam proteger a saúde da população, chamado de
saneamento básico, os principais serviços deste esta relacionado com: o abastecimento de
água, coleta de lixo, rede de esgotos entre outros.
Quando falamos em higiene, falamos em um conjunto de ações que visam proteger
o individuo ou toda população em geral.

HIGIENE CORPORAL
BANHO: ASPERSÃO, IMERSÃO E BANHO DE LEITO

A pele tem milhões de glândulas especiais que produzem suor, e outras que
produzem uma substância parecida com o sebo. A falta de banho provoca o acumulo
progressivo dessas substâncias, que se somam às sujeiras exteriores (poeiras, terra, areia,
etc.). A conseqüência de um banho mal tomado é o aparecimento de vermelhidão na pele,
além do odor desagradável, o risco de aparecimento de piolhos e sarna, micoses, seborréia,
infecções urinárias e corrimento vaginal nas meninas.
O banho é importantíssimo e é indispensável à saúde do corpo. O banho de duche é
o mais econômico, o mais prático e o mais higiênico. Depois do banho, certifica-te que
estejam bem limpos e secos os espaços entre os dedos, virilhas, ouvidos, nariz e outras
dobras.

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A LIMPEZA DAS MÃOS:

As mãos têm de estar sempre limpas.


Nunca devemos comer ou mexer em alimentos sem antes termos lavado as mãos.

Depois de usarmos a casa de banho devemos lavar sempre as mãos.

UNHAS:

Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são medidas importantes para


prevenir certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada
debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais. Além disso,
devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados à beleza das unhas.
Ah!... Seria muito bom procurar eliminar o hábito de roer unhas.

CABELOS

Devem estar sempre lavados (duas vezes por semana no mínimo) e penteados.
Devem ser cortados regularmente.
Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que precisam ser eliminadas. É sempre
agradável observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados.
Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a multiplicação de piolhos.

VESTUÁRIO

A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e serem adequados ao tempo


que faz: frescos no Verão, quentes no Inverno e impermeáveis nos dias de chuva. Devem
ser cômodos e folgados.

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O vestuário é importante para manter a temperatura corporal. Veste sempre, junto ao
corpo, roupas de algodão pois não retém o suor o que evita o aparecimento de mau cheiro.
Não esqueças também de mudar diariamente as tuas roupas intimas.
Evita roupas justas e de fibras sintéticas. Prefira roupas confeccionadas em algodão,
principalmente as meias e roupas íntimas.

HORAS DE SONO

O sono é a forma que o nosso organismo tem de descansar. O sono assegura o


repouso do cérebro.
As horas de sono variam de pessoa para pessoa e são diferentes
conforme a idade, etc.
Deitar e levantar sempre à mesma hora ajudam a criar um ritmo
de sono regular.
Uma pessoa da tua idade deve dormir entre 8 a 9 horas por dia. O tempo normal de
sono varia de 6 a 8 horas, nos adultos.
O sono deve vir naturalmente, sem esforço. Não "brigues com o travesseiro". Em vez
disso, tenta relaxar, até que te sintas sonolento.
- Faz do quarto um ambiente confortável, sem iluminação excessiva e com temperatura
agradável.
-Tenta controlar os ruídos do quarto.
-Evita chá preto, café e refrigerantes, sobretudo à noite.
- Deita – te na cama somente para dormir.
- Evita ver TV na cama.

DENTES:

Aqui, fica apenas o lembrete para que não te esqueças de fazeres a correta
limpeza dos dentes a fim de evitar o aparecimento de cáries e de mau hálito.
Além disso, quem não gosta de ter um sorriso bonito ? Quem não sente
mal-estar quando está junto de alguém com mau hálito?
Uma boa “escovação” demora, no mínimo, três minutos com movimentos
verticais, horizontais e circulares.
Atenção: A escova de dente deve ser trocada a cada três meses.
Usar fio dental pelo menos uma vez ao dia.

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EXERCÍCIOS FÍSICOS

O Exercício Físico, como todo mundo já sabe, faz muito bem à saúde. Traz muitos
benefícios ao Sistema Respiratório e Cardiovascular, fortalece os músculos, é bom para
regularizar o intestino, baixar o colesterol, perder peso e muitas outras
coisas. É recomendado para todas as idades, sendo que para os
idosos é sempre melhor consultar um médico antes de começar a
rotina dos exercícios físicos. Para um bom desenvolvimento e
crescimento, começar a atividade física desde criança é o ideal. Jovens
e adultos levam uma vida mais tranqüila e saudável quando tem o
hábito de se exercitarem. Caminhar é um dos melhores exercícios físicos, um estudo feito
na Universidade de Harvard revelou que este tipo de atividade reduz até 50% o risco de
males cardíacos nas mulheres. Previne a hipertensão arterial, reduz os níveis de colesterol,
ativa a circulação sanguínea, diminui em 17% o risco de um infarto, aumenta a capacidade
cardiopulmonar e melhora também a freqüência cardíaca.

Para quem faz atividade física tem também que estar sempre de olho na quantidade de
água que está perdendo. A reposição de água é super importante para o organismo. A dica
é beber água antes, durante e depois da caminhada.

Quando um indivíduo está praticando atividades físicas, o corpo libera uma


substância chamada endorfina que é responsável pelo bem estar, auto-estima, assim esta
pessoa desenvolve melhor seu lado psicológico.

Quando falamos em higiene, não podemos esquecer que tudo em nossa volta
precisa de cuidados para se manter tudo limpo e organizado só assim teremos uma vida
mais saudável.

Entre todas essas ações de cuidados com a higiene, o ministério da saúde,


especifica cada uma delas como:

 Higiene da mulher;
 Higiene da criança, primeira infância, segunda infância, terceira infância;
 Higiene na adolescente;
 Higiene dos idosos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Eduardo, MBP. Vigilância Sanitária. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de
São Paulo, 1998.

Jacobi, P. Saúde e meio ambiente em uma realidade tão desigual. Debates socioambientais.
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. São Paulo, ano 3, nº8, nov./dez./jan./fev. 1997/98.

Nightingale, F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é Florence Nightingale. São Paulo:
Cortez; Ribeirão Preto, ABEn- CEPEn, 1989.

MARTINS, Getúlio. Benefícios e custos do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário em


pequenas comunidades. Dissertação de mestrado da Faculdade de Saúde Pública da Universidade
de São Paulo. SP: 1995.

CARVALHO, Benjamim de. Glossário de Saneamento e Ecologia. Editado por Associação


Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro:1981.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 1989. Rio de Janeiro: 1992


Manual de Saneamento. Fundação Serviços de Saúde Pública. Ministério da Saúde, 2ª edição. Rio
de Janeiro: 1981.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de


2007. São Paulo, site: www.ibge.gov.br
OMS-Organização Mundial de Saúde, 2008.

PIMENTEL, C. E. B. & CORDEIRO NETTO, O. M., 1998. Proposta Metodológica de Classificação e


Avaliação Ambiental de Projetos de Saneamento. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada.

HELLER, L., 1997. Saneamento e Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da


Saúde/Organização Mundial da Saúde.
Fundacao Nacional de Saude. Manual de saneamento. 3a ed. Brasilia: Ministerio da Saude,1999.

Fundacao Nacional de Saude. Programa nacional de vigilancia ambiental em saude relacionada a


qualidade da agua para consumo humano. Brasilia: Ministerio da Saude, 2000

BRASIL. Ministério das Cidades. Programa de Aceleração do Crescimento – investimentos em


saneamento. Documento apresentado no II Seminário de Tecnologia em Saneamento, 28 a 30 de
março, Araraquara/SP. Documento disponível em: http://www.snis.gov.br/. Acesso em 15 de
outubro de 2008.

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