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Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.

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Inconstitucionalidade do limite de 30 anos ao


cumprimento do total das penas
Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com> 23 de agosto de 2009 19:02
Para: pfdc@pgr.mpf.gov.br, 1ccr@pgr.mpf.gov.br, 2accr@pgr.mpf.gov.br, 3camara@pgr.mpf.gov.br,
4camara@pgr.mpf.gov.br, 5camara@pgr.mpf.gov.br, 6camara@pgr.mpf.gov.br,
internacional@pgr.mpf.gov.br, pge@pgr.mpf.gov.br, informacoesprocessuais@pgr.mpf.gov.br,
secom@pgr.mpf.gov.br, srh001@pgr.mpf.gov.br, sti@pgr.mpf.gov.br, cdij@pgr.mpf.gov.br, plan-
assiste@pgr.mpf.gov.br
Cc: corregedoria@cnj.jus.br
Excelentíssimo Procurador-Geral da República,
Tendo em vista que minha impressora se encontra quebrada,
utilizo este email para encaminhar um Petição Sugestão, quando então,
fico na expectativa do Excelentíssimo Procurador-Geral não aceita-la via
email, muito embora deseje o contrário, o que me será certamente
comunicado, para então, procurar uma impressora onde possa imprimí-la e
enviá-la via carta registrada com aviso de recebimento.
Com reiterados protestos de estima, consideração e respeito,
subscrevo-me,
Atenciosamente,
Plínio Marcos Moreira da Rocha

Petição – Reavaliar conceito de limite de 30 anos para prisão


Ministério Público Federal
Procuradoria Geral da República
SAF SUL Quadra 4 Conjunto C
70050-900 - Brasília – DF
email PROVOCATIVO

Ao Excelentíssimo Procurador-Geral da República,

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I - DOS
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIV - são a
todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder.

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que Esta Procuradoria-Geral


TODOS os esforços, utilizando-se de TODOS os Meios que dispuser, para que,
o entendimento de que o cumprimento de pena, esta limitado à 30 (Trinta) anos
de prisão, não seja APLICADO ao TOTAL de PENAS ACUMULADAS, uma vez que,
esta limitação deveria estar restrita a CADA CRIME/PENA, de tal forma, que há
um indivíduo, que em função de sua periculosidade, evidenciada pela reincidência
de crimes, CONDENADO por VÁRIOS CRIMES, à 400 (Quatrocentos) anos de
Prisão, NÃO LHE SEJA POSSÍVEL, apenas e tão somente, CUMPRIR, efetivamente,
apenas e tão domente, 30 (Trinta) anos de prisão, bem como, NÃO LHE SEJA
PERMITIDO obter benefícios como se o TOTAL da Pena fosse de 30 (Trinta) anos.

Ouso acreditar, que a resposta a esta Provocação, intrínseca pela


SUGESTÃO, não pode, e nem deve, ter o entendimento de premente,
e necessário, rito processual desta Procuradoria, uma vez que, esta
endereçada à Pessoa do Senhor Procurador-Geral da República, pois,
este email, tem o condão de apenas INFORMAR, COMUNICAR e
APRESENTAR, quando muito, DENUNCIAR fatos que vão de encontro
ao Direito Constituído, razão pela qual, é apenas e tão somente, uma
SUGESTÃO, que esta sendo encaminhada, em caráter pessoal, a uma
Autoridade Legalmente Constituída, calcada na possibilidade
Constitucional de se emitir Petições, sem restrições outras que não o
simples anonimato, "em defesa de direito, contra ilegalidade ou abuso
de poder", onde "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário,
representado pelo Excelentíssimo Ministro-Corregedor, lesão ou ameaça a
direito".

Portanto, é premente, necessário, quiçá visceral, que a resposta, seja


em caráter Pessoal, por delegação ou não, mas principalmente, levando em
consideração, os
Valores Morais, a Integridade, o Respeito, algo Pessoal e intransferível,
à Constituição da República Federativa do Brasil, ao Estatuto da
Magistratura, e ao Direito Constituído, que a Autoridade Provocada,
no caso o Excelentíssimo Procurador-Geral da República, TEM, uma vez
que, qualquer sugestão, em sendo, no mínimo razoável, deveria
produzir, pelo menos, uma avaliação, e sua natural manifestação
coerente, sobre e com base no Direito Constituído.
Não desconhecemos, a possibilidade, do Excelentíssimo
Procurador-Geral da República, de se ater a detalhes menores, para
se abster, de avaliar e se manifestar, sobre e com base no Direito
Constituído, relativos a uma Sugestão a Ele encaminhada, porem,
devemos ressaltar, que a importância, a relevância, do intrínseco
provocado, exige o exercício, pela Autoridade, de TODAS as
Prerrogativas que o Cargo, ora ocupado, lhe OUTORGA, afinal, acima de
qualquer coisa, é uma Autoridade Institucional, representativa do Estado
Brasileiro, formalmente e legalmente estabelecida, com a principal
ATRIBUIÇÂO de Representar a Sociedade no Zelo, na Presevação e no
CUMPRIMENTO da Constituição da República Federativa do Brasil e do
Estatuto da Magistratura, quando então, ressaltamos, ser esta possível
abstenção, algo, que no mínimo, frusta, entristece e DECEPCIONA.

Em função do acima exposto, solicito, que o Excelentíssimo


Procurador-Geral da República, se manifeste em caráter PESSOAL, por
delegação ou não, apreciando, mediante esta provocação, a legalidade
do colocado, bem como, garanta o recebimento deste Órgão Público,
representado pelo Cargo de Procurador-Geral da República, das
informações de meu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
Sociedade e do Estado, conforme a Constituição da República Federativa
do Brasil.

Quando então, reitero, meu entendimento, de ser imprescindível


que este email seja encaminhado ao Excelentíssimo Procurador-Geral da
República, para a sua coerente manifestação, e atuação, sobre e com
base, no Direito Constituído.

1ª - Premissa Motivacional - Segundo a CONSTITUIÇÃO DA


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. TÍTULO II - Dos Direitos
e Garantias Fundamentais. CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES
INDIVIDUAIS E COLETIVOS; Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei; XLI - a lei punirá qualquer
discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLVII
- não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos
termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d)
de banimento; e) cruéis;

Esta clara, inquestionável, e irrefutável, que Nossa Constituição, NÃO


RESTRINGE o cumprimento de TOTAL DAS PENAS à 30 (Trinta) anos
de prisão. Quando então ressalto que o item XLVII descreve impedimento
para cada pena, isto é, ninguém poderá ser submetido a uma pena
(resultante de um mesmo processo) cruel, ou caráter perpétuo, onde o
limite de 30 (trinta) anos pode, e deve, ser aceito.

Contudo, se um indivíduo, pela sua reincidência, é CONDENADO,


em vários processos, ao Período TOTAL de 400 (quatrocentos) anos
de prisão, por mais alto que seja, não possui o caráter de ser perpétuo,
logo, o Período TOTAL É LEGÍTIMAMENTE RECEPCIONADO PELA
CONSTITUIÇÃO, ACEITO E NECESSÁRIO.

2ª - Premissa Motivacional - Segundo a CONSTITUIÇÃO DA


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988; PREÂMBULO - Nós,
representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar
o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,
o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,
fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob
a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais;
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos: II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana; Art. 3º - Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma
sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento
nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.

Esta clara, inquestionável, e irrefutável, que a consciência ,


a CRENÇA, e a CERTEZA, da importância de que TODOS são IGUAIS
perante a LEI, nos permite afirmar, que sem Ela, teremos negada a
Cidadania, com a falta da Dignidade da pessoa humana, o que nos
impossibilitará contruirmos uma sociedade livre, justa e solidária, sem o
pleno, e possível, desenvolvimento nacional, com a cristalização das
desigualdades sociais e regionais, onde será tambem impossível o bem
de todos, uma vez que, para alguns TUDO será permitido, mesmo que
indecorosamente, imoralmente, ilegitimamente e ilegalmente. Portanto, ao
não se Zelar, Respeitar e Fazer CUMPRIR esta CRENÇA, apesar da
própria Consciência, estaremos agredindo de forma MORTAL, o
Preâmbulo, os Fundamentos e os Objetivos Fundamentais da
Constituição Federal;

Também esta claro, inquestionável, irrefutável, que TODOS os


Cidadãos devem cumprir, em plenitude, TODAS as PENAS a Ele
Atribuídas. Tendo em vista que, a TOTALIZAÇÃO DAS PENAS não pode,
e nem deve, ser reconhecida como uma pena cruel, ou mesmo, como
uma pena com caráter de perpétua.

3ª. Premissa da Sugestão: Segundo a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA


FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988; TÍTULO I - Dos Princípios
Fundamentais - Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil; I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II -
garantir o desenvolvimento nacional; IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo. cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação. TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais.
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS;
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXXVIII - a todos, no
âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação; § 1º -
As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação
imediata. § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou
dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja
parte. § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão
equivalentes às emendas constitucionais. Agregado à Nossa Constituição
- Convenção Americana de Direitos Humanos - Artigo 5. - Direito à
integridade pessoal. 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua
integridade física, psíquica e moral.

Esta claro, inquestionável, irrefutável, que TODOS os Cidadãos


devem, através do Estado, ter preservados, sua integridade física, psíquica
e moral.

Portanto, é imprescindível, que um Condenado, efetivamente,


CUMPRA a TOTALIDADE de suas PENAS. Quando então, ressaltamos,
que esta, não pode, e nem deve, ser considerada uma ÚNICA PENA.

4ª. Premissa da Sugestão: A premissa de que ninguém pode ficar preso


por mais de 30 (trinta) anos, mesmo que condenado por mais de um
crime, nos coloca a certeza de PURA IMPUNIDADE, ou quando não, da
INJUSTIÇA de tratamento diferenciado, conforme as situações abaixo:

1ª Hipótese - um indivíduo que estuprou e matou, com requintes de


crueldade, 2 (duas) moças em momentos distintos, e os seus processos
ocorram em um mesmo período, tendo o réu sido condenado a 20 (vinte)
anos de prisão, em cada um. Pelo princípio, atualmente adotado, este preso
cumprirá, no máximo, 30 (trinta) anos de prisão, em regime fechado.

2ª Hipótese - um indivíduo que estuprou e matou, com requintes de


crueldade 1 (uma) moça, tenha sido condenado a 20 (vinte) anos de prisão.
Após o cumprimento INTEGRAL (não fez jus a nenhum benefício) da pena,
em regime fechado, tenha sido libertado pela manhã. Na parte da tarde,
foi preso em flagrante por estuprar e matar, com requintes de crueldade 1
(uma) moça, e por isso, responda preso ao processo, e seja condenado a
também 20 (vinte) anos de prisão. Pelo princípio, atualmente adotado, este
preso cumprirá, no máximo, 40 (quarenta) anos de prisão ininterruptos, em
regime fechado.

Esta claro, inquestionável, irrefutável, que a primeira hipótese, em


essência, é igual a segunda hipótese, no que concerne, aos crimes
e respectivas punições, porém, existe uma gritante, aviltante e abjeta
diferença, relacionada ao efetivo cumprimento das penas. O que
apresenta, fato concreto e objetivo, de que a interpretação de limitar a
30 (trinta) anos de prisão o TOTAL das Penas, é algo INACEITÁVEL e
INJUSTO, contrariando o PRINCÍPIO FUNDAMENTAL da Constituição
Federal de que TODOS são IGUAIS perante a Lei, bem como, o
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL agregado à Nossa Constituição, de que
ATRAVÉS do Estado temos o direito a Integridade Física, Psíquica e
Moral, uma vez que, na 1ª hipótese, o Criminoso estará em condições de
cometer outro crime durante os 10 (dez) anos em que deveria estar preso.
Devemos entender que a Pena tem caráter de Punir e de Reintegrar
na Sociedade, bem como, o de GARANTIR SEGURANÇA aos demais
Cidadãos sua segurança.

5ª. Premissa da Sugestão: Este ano, a Constituição da República


Federativa do Brasil completará 21 anos, quando então, acreditamos que
seus efeitos, pelo menos na área Jurídica, devam efetivamente ser
implementados. Ressalto que tais implementações não custarão nenhum
centavo ao erário público, mas que, darão a um POVO Sofrido e
Trabalhador o necessário RESPALDO de DIGNIDADE e RESPEITO à
muito esperado. Vale ressaltar a importância desta sugestão, uma vez que,
vivemos em uma Democracia, onde todos os níveis de todos os Poderes
Institucionais devem ser Zelados, Preservados e Respeitados.

6ª. Premissa da Sugestão: Aqui chamo a atenção para Rui Barbosa :

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a


desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-
se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da
virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

7ª. Premissa da Sugestão: Para que vivamos em uma Sociedade Justa,


Fraterna e Digna, é indispensável, quiçá visceral, que o Poder
Constituído seja claro, e suficientemente coerente, ao se pronunciar
sobre e com base no Direito Constituído.

Sugestão - Que sejam envidados todos os esforços, para que


o, EFETIVO, CUMPRIMENTO, da TOTALIDADE DAS PENAS, seja uma
REALIDADE, de tal forma, que TODOS sejam tratados de forma IGUAL
perante a lei, bem como, que a Sociedade Brasileira, fique
PROTEGIDA, pela impossibilidade de novos crimes, pelo menos,
enquanto o Condenado estiver preso.
Portanto, SUGIRO, que esta Procuradoria-Geral, se dedique de
“corpo e alma”, para que o Direito Constituído seja ESTABELECIDO.

Atenciosamente,
Plínio Marcos Moreira da Rocha
Rua Gustavo Sampaio nº112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP – 22010-010
Tel. (21) 2542-7710

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