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PAREDES

Paredes, 27 de Agosto 2009

Depois de ter alegado desconhecer a Lei Eleitoral que o próprio aprovou enquanto
deputado, Artur Penedos violou a Paridade, uma das “bandeiras” do gabinete do
Primeiro-Ministro onde é assessor para a área Social!

TRIBUNAL DE PAREDES OBRIGOU PS A CORRIGIR


LISTAS AUTÁRQUICAS POR VIOLAREM A LEI
Menos de uma semana depois de ter afirmado a um jornal que “não existir qualquer
perturbação sob o ponto de vista legal” nas suas listas, Artur Penedos, candidato do PS
à Câmara de Paredes e assessor de José Sócrates para a área social, foi obrigado pelo
Tribunal a corrigir as cinco ilegalidades que violavam o princípio da paridade.

Em declarações ao jornal “Grande Porto”, publicadas na passada sexta-feira, Artur


Penedos afirmou não apenas que as suas listas estavam “conforme a Lei” como negou
ter sido notificado pelo Tribunal de Paredes acerca do assunto. Contudo, tal não era
verdade. No Tribunal de Paredes foi aberto um processo contra a candidatura do
Partido Socialista com o número 2721/09.3TBPRD, que obriga Artur Penedos a alterar
a disposição dos candidatos da sua lista à Assembleia Municipal, sob pena de ser
fortemente penalizado nas subvenções estatais e de ver publicitada a violação.

Já em Julho, Artur Penedos e o PS de Paredes tinham violado a Lei Eleitoral, publicando


anúncios ilegais acerca de acções de campanha patrocinadas por marcas comerciais. A
explicação então dada pelo candidato foi “desconhecer e Lei” que ele próprio aprovou
em 2001, quando era deputado à Assembleia da República. Penedos chegou a
explicar em conferência de imprensa que, quando foi deputado (em três legislaturas)
aprovava as Leis que o PS mandava aprovar, sem que as chegasse a ler com atenção. O
candidato, que é actualmente assessor do Primeiro-Ministro, afirmou na mesma
ocasião que “no Parlamento Europeu é igual, os deputados aprovam as Leis apenas
conhecendo o título e umas generalidades”.

Agora, ao não escalonar ambos os géneros da forma que a Lei obriga nas suas listas,
Artur Penedos violou a Lei da Paridade, aprovada em 2006 na Assembleia da República
por proposta do Governo liderado por José Sócrates. A Lei da Paridade, que obriga as
candidaturas a estabelecer um equilíbrio entre homens e mulheres nas listas
plurinominais, foi mesmo assumida como uma “bandeira” pelas Mulheres Socialistas e
pelo Primeiro-Ministro.

Para informações adicionais, contactar com a press-à-porter, agência de comunicação através dos
números 226176355 ou 964368071 ou do e-mail pressaporter@sapo.pt
PAREDES

O PSD de Paredes considera haver sublinhada relevância política no facto do assessor


do Primeiro-Ministro para a área SOCIAL e para as questões laborais (apresentando-
se como tal na sua campanha eleitoral em Paredes) não tenha conseguido cumprir
uma Lei tão simples de aplicar e que consiste em não colocar mais do que dois
elementos do mesmo género consecutivamente nas listas, ignorando uma das
“bandeiras” do PS e do Primeiro-Ministro de quem é assessor.

O PSD de Paredes considera da maior gravidade e relevância política que um ex-


deputado (remunerado com subvenção vitalícia por ter sido deputado durante mais de
12 anos), ex-secretário da Mesa da Assembleia da República e actual assessor do
Primeiro-Ministro, afirme publicamente que aprovava Leis sem as ler em profundidade
e alegue o seu desconhecimento para as violar de forma reiterada, subvertendo o
processo de eleição democrática.

O PSD de Paredes e o candidato do partido à Câmara de Paredes, Celso Ferreira,


continuarão atentos aos métodos que estão a ser usados pela candidatura do PS e
deste assessor de José Sócrates que não é de Paredes, não vive em Paredes e parece
julgar-se acima da Lei, apenas porque vem de Lisboa e é pago pelo Estado para
“ajudar”o Primeiro-Ministro na área social.

O PSD de Paredes e o candidato Celso Ferreira apelaram já por diversas vezes a Artur
Penedos que cumpra as Leis e que eleve o debate. Contudo, o candidato do PS (já por
duas vezes claramente derrotado nas urnas em Paredes) continua a insistir no insulto,
na insídia e no desrespeito total pelas mulheres e homens de Paredes e, agora, até
pelas “bandeiras” políticas do gabinete do Primeiro-Ministro, onde trabalha, como é o
caso da Lei da Paridade. Mas é também o caso da reforma da Educação que está a ser
aplicada no concelho com o apoio e elogios quer do Ministério da Educação quer do
próprio José Sócrates e mesmo do Presidente da República, mas que para Penedos não
serve.

O PSD de Paredes não insulta, não responde a Artur Penedos e reafirma que o
candidato do PS continuará a “falar sozinho” enquanto usar o tipo de linguagem que
tem usado, mas não deixará nunca de se pronunciar sobre actos ou acontecimentos
com relevância política, como é este o caso.

O PSD de Paredes manter-se-à, por isso, atendo a esta estranha forma de fazer política
que Artur Penedos quis trazer para o concelho e que não deixará de merecer uma
resposta cabal por parte dos eleitores no próximo dia 11 de Outubro.

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