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O pastor cuida dos que estão prestes a casar-se

Namoro e comportamento sexual: o pastor sempre deveria estar


atualizado com tudo o que acontece à sua volta. Não deve achar que as coisas
acontecem como são descritas na Bíblia. Hoje em dia, os pais só conhecem os
pretendentes de seus filhos quando a data do casamento já está marcada. O
que antigamente não acontecia, agora se tornou comum, como o casamento
de um casal de etnia diferente, de status econômico ou religião. Sexo antes do
casamento, ou dos casais somente se juntarem tem se tornado normal e
aceitável. E isso tem acontecido também entre pessoas cristãs.
Nessa introdução, podemos observamos como é grande o problema que
o pastor tem pela frente nesse assunto. Já de início, o pastor sempre pode
estar apontando a Lei e o Evangelho nos cultos a fim de que todos saibam o
que é errado. Pode também destacar a grande taxa de fracasso nos
casamentos que se iniciaram de forma errada (cerca de 80%). O pastor pode
orientar aos “casais” a que renunciem a tal união, a fim de que busquem se
regularizar religiosamente.
Noivado e aconselhamento pré-matrimonial: o pastor precisa orientar
aos noivos que anunciam publicamente o seu desejo de se casarem, pois esse
ato demonstrará responsabilidade do casal para que as pessoas saibam de
sua intenção. O noivado é uma promessa moral, e sua essência é o
compromisso.
Uma das funções importantes ao pastor é que ele seja um orientador
pré-matrimonial. Essa orientação precisa mostrar ao casal que a Palavra de
Deus é quem servirá de fortalecimento e auxílio durante toda a vida de
casados. Pois alguns casais que não tiveram a orientação de um pastor,
normalmente se separam.
O pastor precisa orientar aos casais a descobrirem os pecados
específicos em suas vidas e a praticar o uso do poder do Espírito Santo na vida
santificada. A orientação pré-matrimonial é importante para fortalecer a união
entre o casal e entrega a igreja. O casal precisa ver o seu pastor como alguém
em que eles podem recorrer com confiança.
O ideal é que o aconselhamento pré-matrimonial aconteça numa
seqüência de sessões. E que haja um aconselhamento estendido em um ano
após o casamento.
O pastor deveria realizar a cerimônia?: o pastor não é obrigado a
realizar todas as propostas cerimônias de casamento que são feitas a ele. Ele
pode recusar em realizar cerimônias que o Estado proíbe, tais como de
menores e de grau de parentesco muito próximo (consangüinidade). É bom
que o pastor conheça as leis do Estado em relação ao casamento, ter para si
uma licença para casamento.
O culto de matrimônio cristão não é para pessoas que não sejam
cristãos, mas para cristãos. O pastor não deve sair fazendo todos os
casamentos que lhe são propostos.
Aprimorando as habilidades e comunicação do casal cristão: o casal
precisa aprender a se comunicar entre si de forma verdadeira, precisam
aprender a compartilhar suas necessidades, seus modos, suas esperanças,
seus sonhos e serem capazes de um ouvir um ao outro com o coração,
confessando seus pecados e ouvindo o perdão. Eles precisam desenvolver a
comunicação cristã, a qual os ajudará a enfrentar os problemas e dificuldades
no casamento.
Tópicos a ser explorados no aconselhamento pré-matrimonial:
Uma fé viva no lar – os casais encontrarão a força para suportar as
provas do casamento quando tem uma fé que os capacita a perdoar e aceitar
um ao outro. A fórmula para isto seria nas orações e devoções dirigidas a
Deus. Pode ser que não haja uma fé ativa no lar quando ocorre o casamento
entre duas pessoas de religiões diferentes, pois poderá acontecer que um fique
tentando converter ao outro, ou em relação de qual religião seguirá seus filhos.
O casamento entre pessoas de religiões diferentes não é proibido, e
quando o pastor ver que o noivado se estabeleceu firmemente, ele precisará
trabalhar corretamente, a fim de não colocar nenhum obstáculo ao casal, mas
mostrar a importância da graça de Deus em Jesus Cristo, pois o que deve
haver num casamento cristão é uma fé comum, em Cristo.
Expectativa quanto aos papéis – casais cristãos de religiões diferentes
podem discordar entre si. O pastor não deve querer estabelecer qual será a
educação dos filhos do casal, mas mostrar ao casal que eles têm expectativas
cheias de pecado de si e do outro, e auxiliar o casal a praticar um ouvir e um
planejar ativos quando eles trabalharem em decisões mútuas que brotam de
seu relacionamento para com Deus em Jesus Cristo.
Finanças – o casal precisa saber planejar, especialmente porque viverão
uma vida a dois. Planejar o orçamento familiar começa com uma fé em Cristo
que compreenda as responsabilidades da mordomia dos dons físicos confiados
por Deus ao casal.
Parentes – o pastor pode orientar os casais a que sejam compreensíveis
com os parentes de seu cônjuge, pois por causa do pecado, é muito fácil que
alguém se descontrole e fique irado.
Tamanho da família – o casal jovem deveria discutir seus planos de
quantos filhos pretendem ter. O pastor deve orientar ao casal sobre isso, e
também sobre os métodos de controle da natalidade.
Fazer exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis – O
pastor não deve se mostrar tímido nesse assunto. E o cuidado pastoral deve
tocar nesse assunto, orientando ao casal das muitas doenças que existem,
pois muitas pessoas já tiveram relação com outra pessoa, e aconselhar que o
casal faça os exames a fim de mostrarem se tem ou não alguma doença.
Planejando o culto nupcial: a base de todo casamento cristão deve ser
com um culto. É adequado que o casamento seja anunciado e todos os
membros sejam convidados. É apropriado ao pastor que é recém-chegado
numa nova paróquia, que ele conheça as leis do Estado em relação ao
casamento e ao divórcio. Saber com a congregação qual é o costume de
realização da cerimônia.
Normalmente, o pastor da noiva é quem realiza o casamento. É
responsabilidade do pastor o planejamento do casamento, mas ele pode
aceitar alguma sugestão do casal, caso seja apropriado. A mensagem para o
casamento não precisa ser longa, mas precisa conter Lei e Evangelho. O
pastor deve examinar se as músicas são apropriadas. O casamento pode ser
realizado em qualquer data do ano, mas não harmoniza com a Semana Santa.

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