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QUESTÕES SOBRE A CONSTITUIÇÃO

ARTIGOS 1º- 14

1. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal e Territórios, constitui-se em Estado
Democrático de Direito.

2. A casa é asilo inviolável do morador, ninguém nela podendo penetrar sem o


consentimento do proprietário, salvo em caso de flagrante delito ou desastre,
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

3. O sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas e de dados


não pode ser violado.

4. É plena a locomoção no território nacional, podendo qualquer pessoa nele


entrar, permanecer ou dele sair com os seus bens.

5. A lei, em alguns casos, poderá exigir autorização para a criação de


cooperativas.

6. A sucessão de bens de estrangeiros situados no País sempre será regulada


pela lei pessoal do “de cujus” em favor do cônjuge e dos filhos brasileiros
quando a lei brasileira não lhes for mais favorável.

7. É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,


assegurada competência somente para o julgamento dos crimes dolosos
contra a vida.

8. Segundo a Constituição de 1988, o racismo e a ação de grupos armados,


civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático
constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis; Entretanto, somente o
primeiro está sujeito a pena de reclusão.

9. A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a


natureza do delito, estado civil, idade e o sexo do apenado.

10. Uma pessoa só poderá ser presa em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente.

11. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão


comunicados, no prazo de vinte e quatro horas, ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicado.

12. Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do
depositário fiel.
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13. Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural.

14. São gratuitas as ações de “habeas corpus” e “habeas data”, e, na forma da


lei, os atos necessários ao exercício da nacionalidade, soberania e cidadania.

15. Todos os tratados e convenções internacionais que forem aprovados, em


cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
dos presentes, serão equivalentes às emendas constitucionais.

16. Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem


aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos presentes, serão equivalente às emendas
constitucionais.

17. É um direito social a relação de emprego protegida contra despedida


arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá
indenização compensatória, dentre outros direitos.

18. Entre os direitos sociais, a constituição de 1988 prevê a remuneração do


trabalho noturno superior em, pelos menos, 25% à do diurno.

19. A duração do trabalho normal não pode superar oito horas diárias, não
podendo ser majorada ainda que por disposição em acordo ou convenção
coletiva de trabalho.

20. A duração da jornada de trabalho realizado em turnos ininterruptos de


revezamento poderá ser superior a seis horas diárias, se decidido em
negociação coletiva de trabalho.

21. É assegurada aos trabalhadores urbanos, avulsos e rurais a assistência


gratuita aos seus filhos e dependentes, desde o nascimento até 5 anos de
idade em creches e pré-escolas.

22. É um direito social a proibição de trabalho noturno, penoso ou insalubre a


menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.

23. Os empregados domésticos possuem direito de integração à previdência


social.

24. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer


grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base
territorial, que será definida em lei, não podendo ser inferior à área de um
Município.

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25. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer
grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base
territorial, que será definida em lei, não podendo ser superior à área de um
Município.

26. É facultada a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de


trabalho.

27. São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a


nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por mais de um ano ininterrupto e idoneidade
moral.

28. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade,


residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos
ininterruptos, desde que não sejam réus em processo criminal, se requererem
a nacionalidade brasileira.

29. Aos originários de países de língua portuguesa com residência permanente


no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os
direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na constituição.

30. Não será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro residente em


estado estrangeiro que adquirir outra nacionalidade se lhe for imposto pela
norma estrangeira, como condição para o exercício de direitos civis, a
aquisição da nacionalidade desse estado.

31. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período


do serviço militar obrigatório, os conscritos.

32. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos


de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade
para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder
econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta.

33. É condição de elegibilidade a idade mínima de:

a. trinta e cinco anos para Presidente, Vice-Presidente da República e


Senador;

b. trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado, Distrito Federal e


Território;

c. Vinte e um anos para Deputado Federal, Estadual, Distrital, Prefeito, Vice-


Prefeito e juiz de paz;

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d. Dezoito anos para Vereador.

34. Para concorrerem em eleições, O Presidente da República, os


Governadores de Estado e do Distrito Federal, e os Prefeitos devem renunciar
aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

35. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito.

36. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo
de quinze dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude. Esta ação correrá em segredo de
justiça.

37. A violação das comunicações telefônicas somente é permitida para fins de


investigação criminal e instrução processual penal, mediante ordem judicial.

38. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas, ou ter suas


atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado.

39. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, não será objeto de
penhora, dispondo a lei sobre os meios financiar o seu desenvolvimento.

40. A lei considerará crimes imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a


prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo
e os definidos como crimes hediondos.

41. O prazo prescricional quanto aos crédito resultantes das relações de


trabalho para os trabalhadores urbanos, rurais e avulsos é de dois anos,
contados a partir do término do contrato de trabalho.

42. O militar elegível, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
posse para a inatividade.

43. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo garantido, na


forma da lei, o livre exercício dos cultos religiosos e assegurada a proteção aos
locais de culto e às suas liturgias.

44. Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provisória sem fiança.

45. É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da


fonte.

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46. As entidades associativas, quando tacitamente autorizadas, não têm
legitimidade para representar seus filiados extrajudicialmente.

47. Será decretada perda de nacionalidade do brasileiro que adquirir outra


nacionalidade, salvo, entre outros casos, se houver imposição de
naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condição para o exercício de direitos civis.

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GABARITO ARTS. 1º - 14

1. F. Não é por Territórios.

2. F. Sem o consentimento do morador.

3. V

4. F. Em tempos de paz e não é plena. A lei pode restringir.

5. V.

6. V

7. F. Pode ter outras competências.

8. V.

9. F. Estado civil, não.

10. F. Poderá ser presa nos casos de crime militar ou transgressão militar

11. F. Imediatamente.

12. F. Depositário infiel.

13. F. Qualquer cidadão.

14. F. Atos para exercício da nacionalidade e soberania não são gratuitos.

15. F. Só os tratados sobre os direitos humanos. E pelo voto dos membros.

16. F. Voto dos membros.

17. V

18. F. Não prevê o quantum

19. V.

20. V.

21. V.

22. F. Menor pode penoso. Não pode é perigoso.

23. V.

24. F. Será definida pelos empregados e trabalhadores e não pela lei.

25. F. Idem 24 + inferior à área de um município.

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26. F. É obrigatório sindicato.

27. F. Um ano e não mais de um ano.

28. F. Exige condenação penal.

29. F. Só portugueses.

30. V.

31. V.

32. V.

33. F. Não menciona Governador de Territórios.

34. F. Se for para concorrer ao mesmo cargo não precisa renunciar.

35. V.

36. F. Contados da diplomação.

37. V.

38. F. Trânsito em julgado somente para a dissolução compulsória.

39. F. Não será objeto de penhora para pagamentos de débitos decorrentes de


sua atividade produtiva.

40. F. Inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

41. F. Cinco anos.

42. F. No ato da diplomação.

43. F. Assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma


da lei a proteção aos locais de culto e suas liturgias.

44. V.

45. F. Só quando necessário ao exercício profissional.

46. V.

47. V.

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ARTIGOS 37 – 41

1. A lei poderá admitir o acesso a cargos e empregos públicos por estrangeiros.

2. Os cargos em comissão, ocupados exclusivamente por servidores ocupantes


de cargo efetivo, e as funções de confiança, a serem exercidas por servidores
de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

3. É garantido a todo servidor público o direito à livre associação sindical.

4. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar.

5. A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos
e os proventos, pensões, ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as parcelas de caráter indenizatório e as
vantagens pessoais, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal.

6. Os ocupantes de cargos e empregos públicos possuem irredutibilidade de


vencimentos ou subsídios. Entretanto, diferentemente dos trabalhadores
urbanos da iniciativa privada, tal irredutibilidade não é absoluta.

7. É vedada acumulação, remunerada ou não, de cargos públicos, exceto,


quando houver compatibilidade de horários, a de dois cargos de professor; a de
um cargo de professor com outro técnico ou científico; a de dois cargos
privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.

8. A participação de subsidiárias da administração pública indireta em empresa


privada prescinde da autorização por lei, sendo suficiente para tanto
autorização legislativa.

9. Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos


políticos, indisponibilidade dos bens, ressarcimento ao erário, perda da função
pública, sem prejuízo da ação penal cabível.

10. Não é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria do


regime dos servidores públicos com a remuneração de cargo eletivo, cargo em
comissão ou cargo acumulável.

11. Fica facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios fixar, em
seu âmbito, mediante lei específica, como limite único, o subsídio mensal dos
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Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, não se aplicando tal
disposição aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos
Vereadores.

12. Fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal, fixar, em seu âmbito,
mediante emendas às respectivas constituições e leis orgânicas, como limite
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
Justiça, não se aplicando tal disposição aos subsídios dos Deputados
Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

13. Ao servidor público da administração direta e indireta, no exercício de


mandato eletivo, aplica-se, entre outras, a seguinte disposição:

Tratando-se de servidor federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu


cargo, emprego ou função.

14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios manterão escolas


de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos,
constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção
na carreira.

15. Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os


valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

16. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado o regime geral de previdência social, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos dos pensionistas.

17. Somente é possível a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do


regime dos servidores se estas decorrerem de cargos acumuláveis.

18. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em


caráter permanente, o valor nominal, conforme critérios estabelecidos em lei.

19. O tempo de serviço federal, estadual ou municipal será contado para efeito
de disponibilidade.

20. A instituição de regime de previdência complementar para os servidores de


cargo efetivo se dará por lei de iniciativa do Poder Executivo.

21. Somente mediante sua prévia e Expressa opção, poderá ser aplicado o
regime de previdência complementar ao servidor que tiver ingressado no
serviço público após a data da publicação do ato de instituição de tal regime.

22. Incidirá contribuição sobre todos os proventos de aposentadorias e


pensões concedidas pelo regime de previdência dos servidores públicos,

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ressalvados os casos em que o beneficiário for portador de doença
incapacitante.

23. A remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada por lei
específica.

24. O subsídio dos desembargadores de justiça é fixado em noventa inteiros e


vinte e cinco décimos por cento do subsídio mensal, em espécie dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal.

25. O subsídio dos desembargadores de justiça é limitado em noventa inteiros


e setenta e cinco décimos por cento do subsídio mensal, em espécie dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal.

26. Os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causam
prejuízo ao erário são imprescritíveis.

27. É permitida, em casos excepcionais, a adoção de requisitos e critérios


diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime
dos servidores públicos, cuja regulação se dará por lei complementar.

28. Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em


cinco anos em relação à aposentadoria voluntária não-proporcional para o
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das
funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental, médio e
superior.

29. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão bem como


de outro cargo temporário ou de emprego público aplica-se o regime geral de
previdência social.

30. O procedimento de avaliação periódica de desempenho dos servidores


ocupantes de cargo efetivo se dará na forma de lei complementar.

31. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
revertido, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de
origem, sem direito a qualquer indenização.

32. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da


administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser
firmado entre seus administradores e o poder púbico, que tenha por objeto a
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo ao
contrato dispor sobre: o prazo de duração do contrato; os controles e critérios
de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes; a remuneração do pessoal.

33. A contribuição previdenciária somente incidirá sobre as parcelas de


proventos de aposentadoria e de pensão do regime de previdência dos
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servidores públicos que superem o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social, quando o beneficiário for
portador de doença incapacitante.

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GABARITO ARTS. 37 – 41

1. V.

2. F. Trocou “funções de confiança” por “cargos em comissão”

3. F. Somente aos servidores públicos civis.

4. F. Lei específica.

5. F. Não inclui parcelas de caráter indenizatório.

6. F. A irredutibilidade dos trabalhadores da iniciativa privada também não é


absoluta.

7. F. Só fala da acumulação remunerada.

8. V.

9. F. Suspensão de direitos políticos.

10. V.

11. F. Municípios, não. É por emenda à constituição do Estado ou lei orgânica


do Distrito Federal.

12. V.

13. F. Administração direta, autárquica e fundacional. Mandato federal...

14. F. Municípios, não.

15. V.

16. F. Não é o regime geral de previdência social.

17. V.

18. F. Valor real.

19. V.

20. V.

21. F. Até a data da publicação.

22. F. Não incide sobre todos; só sobre o que passar do teto do regime geral do
previdência. Se for doença incapacitante, incide somente sobre o que passar
do dobro do teto do Regime geral de previdência.

23. V.
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24. F. É limitado e não fixado.

25. F. Vinte e cinco centésimos.

26. F. Os ilícitos prescrevem. O que não prescrevem são as ações de


ressarcimento.

27. V.

28. F. Nível superior, não.

29. V.

30. V.

31. F. Será ele reintegrado, e não revertido.

32. F. Cabendo à lei dispor sobre...

33. F. Que superem o dobro do limite máximo.

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ARTIGOS 92 – 135

1. O Conselho Nacional de Justiça é entidade que compõe o Poder Judiciário.

2. O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais


superiores têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território
nacional.

3. Lei complementar disporá sobre o Estatuto da Magistratura, cuja iniciativa


será do Conselho Nacional de Justiça.

4. A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício e integrar o


juiz a primeira terça parte da lista de antiguidade, salvo se não houver com tais
requisitos quem aceite o cargo vago.

5. O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores será obrigatoriamente


noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do
Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão
fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as
respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, devendo a diferença
entre uma e outra ser igual ou inferior a dez por cento e igual ou superior a
cinco por cento, não podendo exceder a noventa e cinco por cento do subsídio
mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores.

6. O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por


interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, somente.

7. Todas as decisões administrativas disciplinares dos tribunais serão


motivadas, em sessão pública e tomadas pela maioria absoluta de seus
membros.

8. O tribunal pleno poderá delegar atribuições administrativas e jurisdicionais,


próprias de sua competência, a órgãos especiais do tribunal, os quais serão
preenchidos, metade por antiguidade e metade por merecimento.

9. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos
Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de
notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação
das respectivas classes.

10. Há a possibilidade de os juízes perderem seu cargo sem que seja por
sentença judicial transitada em julgado.

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11. Aos juízes é vedado exercer advocacia antes de decorridos três anos de
seu afastamento por aposentadoria ou exoneração.

12. Órgãos especiais dos tribunais que receberem delegação de competência


jurisdicional do tribunal pleno podem declarar inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, pela maioria de seus membros.

13. Os juízes de paz poderão exercer atribuições conciliatórias, sem caráter


jurisdicional, sendo exigida para o exercício do cargo a idade mínima de 21
anos.

14. Se os órgãos competentes não encaminharem as respectivas propostas


orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Legislativo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente.

15. É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de


verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças
transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até
o final do exercício financeiro, fazendo-se o pagamento até o final do exercício
seguinte.

16. Os débitos decorrentes de indenizações por morte ou invalidez, fundadas


na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado, não
obedecerão à ordem cronológica de apresentação de precatórios que não
sejam de natureza alimentícia.

17. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,


ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade
de lei ou ato normativo federal ou estadual.

18. Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar o litígio entre


Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito
Federal, o Território ou Município.

19. Sempre que um tribunal superior se envolver em conflito de competência, o


Supremo Tribunal Federal será o órgão que julgará tal conflito.

20. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso


extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a
decisão decorrida julgar válida lei ou ato de governo local em face de lei
federal.

21. A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta


constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei
complementar.

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22. Sindicato, deputado federal e senador não podem propor ao Supremo
Tribunal Federal cancelamento de súmula vinculante.

23. Podem propor ação direta de constitucionalidade mesa da câmara


legislativa do Distrito Federal, partido político com representação no Congresso
Nacional e associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo
menos um ano.

24. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante


decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua aprovação, terá
efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal, bem como proceder à sua revisão, cancelamento, na forma
estabelecida em lei.

25. A súmula vinculante terá por objetivo a validade, a integração e a eficácia


de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos
judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave
insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão
idêntica.

26. A lei poderá aumentar o rol de legitimados para propor a aprovação, revisão
ou cancelamento de súmula vinculante.

27. Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável


ou que indevidamente a aplicar, caberá recurso ao Supremo Tribunal Federal
que, julgando-a procedente, cassará o ato administrativo ou anulará a decisão
judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem
aplicação da súmula, conforme o caso.

28. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais


de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de
dois anos, admitida apenas uma recondução.

29. Se os órgãos ou autoridades competentes para indicar os membros do


Conselho Nacional de Justiça não o fizerem no prazo legal, caberá a escolha
ao Presidente da República.

30. Compete ao Conselho Nacional de Justiça o controle da atuação


administrativa, financeira e jurisdicional do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

31. Junto ao Conselho Nacional de Justiça oficiarão o Procurador-Geral da


República e o Advogado-Geral da União.

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32. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo trinta e três
Ministros, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais
de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senador Federal, sendo um terço dentre juízes dos Tribunais regionais
Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça,
indicados em lista sêxtupla elaborada pelos órgãos representativos das
respectivas classes.

33. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar em sede de recurso ordinário


habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção,
denegados em única ou última instância, por tribunal superior.

34. Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário,


mandado de segurança decidido em única ou última instância por tribunal de
justiça ou tribunal regional federal.

35. Os habeas corpus decididos em única ou última instância por juiz federal
serão julgados, em recurso ordinário, pelo Superior Tribunal de Justiça.

36. Os conflitos de competência entre um membro do Tribunal Regional


Federal da primeira região e de membro de tribunal regional eleitoral serão
julgados pelo Supremo Tribunal Federal.

37. Os conflitos de competência entre um juiz de direito vinculado ao Tribunal


de Justiça do Distrito Federal e um desembargador do mesmo tribunal serão
decididos pelo Superior Tribunal de Justiça.

38. Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, o


mandado de injunção julgado em única instância pelos tribunais superiores.

39. Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, o


mandado de segurança julgado em única instância por Tribunal Regional
Federal.

40. O Supremo Tribunal Federal, os juízes federais e os Tribunais Regionais


Federais são órgãos da Justiça Federal.

41. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo sete juízes,


recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente
da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e
cinco anos de idade, sendo quatro quintos mediante promoção de juízes
federais com mais de dez anos de exercício, por antiguidade e merecimento,
alternadamente.

42. Os Tribunais Regionais Federais poderão instaurar a justiça itinerante, com


a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos

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limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários.

43. À Justiça Federal compete processar e julgar as causas em que a União,


entidade autárquica, sociedade de economia mista ou empresa pública forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as
de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho.

44. Os crimes políticos serão julgados pelos juízes federais, e decididos, em


recurso ordinário, pelo Supremo Tribunal Federal.

45. A lei poderá prever casos que serão decididos pela justiça estadual, desde
que o foro da comarca em que correrá a ação não seja sede de seção judiciária
federal.

46. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral


da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer
fase do inquérito, incidente de deslocamento para a Justiça Federal.

47. A parcela de Ministros do Tribunal Superior do Trabalho escolhidos dentre


juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho será composta exclusivamente de
juízes oriundos da magistratura da carreira.

48. As ações entre sindicatos e as relativas às penalidades administrativas


impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho serão julgadas pela Justiça do Trabalho.

49. Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem,


é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza
econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as
disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as
convencionadas anteriormente.

50. Os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho serão escolhidos da


seguinte forma: um quinto dentre advogados e membros do Ministério Público;
e os demais, mediante promoção de juízes do trabalho com mais de cinco anos
de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.

51. Comporão o Tribunal Superior do Trabalho um quinto dentre advogados e


membros do Ministério Público do Trabalho e os demais dentre juízes dos
Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira,
indicados em lista tríplice pelo próprio Tribunal Superior.

18
52. O presidente do Supremo Tribunal Federal será o presidente do Tribunal
Superior Eleitoral.

53. O Presidente da República nomeará dois juízes dentre seis advogados de


notável saber jurídico e idoneidade moral, com mais de dez anos de
experiência profissional, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

54. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral será, necessariamente, um


ministro oriundo do Supremo Tribunal Federal. E o vice-presidente será
escolhido entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça.

55. Os magistrados da Justiça eleitoral gozam de inamovibilidade absoluta e


possuem plenas garantias.

56. Os membros dos tribunais eleitorais exercerão tais funções por dois anos,
no mínimo, e dois biênios consecutivos, no máximo, salvo se houver motivo
justificado.

57. Somente caberá recurso contra as decisões do Tribunal Superior Eleitoral


quando elas contrariarem disposição expressa da Constituição Federal ou
quando denegarem “habeas corpus” ou mandado de segurança.

58. Caberá recurso das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais quando
elas versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições
federais, estaduais, distritais ou municipais.

59. Decisão de Tribunal Regional Eleitoral que denegue “habeas data” é


passível de recurso.

60. Os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais


Eleitorais não possuem, em sua composição, juízes advindos diretamente do
Ministério Público.

61. O Corregedor eleitoral de Tribunal Regional Eleitoral será escolhido dentre


os juízes de direito eleitos Tribunal de Justiça.

62. Caberá recurso das decisões do Tribunal Superior Eleitoral que


contrariarem lei.

63. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos


tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

64. Dentre os cinco civis que comporão o Superior Tribunal Militar, os três
advogados deverão contar com mais de dez anos de atividade profissional, ao
passo que tal exigência não é feita aos outros dois civis.

65. Lei complementar disporá sobre a organização, o funcionamento e a


competência da Justiça Militar.

19
66. A competência dos tribunais dos estados será definida em lei estadual,
sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

67. Com relação à representação de inconstitucionalidade de leis ou atos


normativos estaduais e municipais em face de constituição estadual, a
legitimação não poderá ser privativa de um único órgão.

68. Os Conselhos de Justiça, com competência para julgar os crimes militares,


excetuados aqueles cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares, constituem órgãos colegiados de primeiro grau da
Justiça Militar Estadual e serão presididos por um juiz de direito.

69. Haverá Justiça Militar Estadual nos estados em que o efetivo militar seja
superior a vinte Mil integrantes.

70. Nos casos de crimes militares em que há atentados dolosos contra a vida
de civis, será competente para o julgamento da causa o júri, ficando o tribunal
de justiça do estado, ou, quando houver, o tribunal de justiça militar, impedido
de se manifestar em relação ao caso.

71. O Superior Tribunal Militar será composto por quinze ministros vitalícios,
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta
do Senado Federal.

72. Ao Poder Judiciário é assegurada a autonomia funcional e administrativa.

73. Para que sejam julgados o recurso extraordinário e o recurso ordinário no


Supremo Tribunal Federal, faz-se necessário ao recorrente demonstrar a
repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, ao passo
que, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, não há tal exigência para o
julgamento do Recurso Ordinário e do Recurso Especial.

74. As decisões de competência do Conselho da Justiça Federal e do Conselho


Superior da Justiça do Trabalho terão efeito vinculante para os órgãos da
Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, respectivamente.

20
GABARITO ARTS. 92 - 127

1. V.

2. V.

3. F. STF

4. F. Exercício na entrância e quinta parte

5. V.

6. V.

7. V.

8. F. metade por antiguidade e metade por eleição do tribunal pleno

9. F. Lista sêxtupla, que depois será reduzida a tríplice pelo tribunal, para
nomeação pelo executivo.

10. V.

11. F. Proibição no juízo ou tribunal do qual se afastou.

12. V.

13. V.

14. F. Poder Executivo.

15. F. Apresentados até 1º de julho.

16. V.

17. F. Adecon é somente federal.

18. F. Município, não. É justiça federal.

19. V.

20. F. Ato de governo local em face de lei federal é só o STJ

21. F. Lei.

22. V.

23. F. Associação, não.

24. F. A partir da publicação na imprensa oficial.

21
25. F. Integração, não.

26. V.

27. F. Caberá reclamação e trocar cassará com anulará.

28. V.

29. F. Caberá ao Supremo Tribunal Federal.

30. F. Jurisdicional, não.

31. F. Advogado-Geral, não. É o Presidente do Conselho Federal da OAB.

32. F. Não tem lista sêxtupla. É tríplice e feita pelo próprio STJ.

33. F. Só em única instância.

34. F. Só em única instância.

35. F. Tribunal Regional Federal.

36. F. STJ.

37. F. Conflitos intra-tribunal não é o STJ.

38. F. Só quando denegatória a decisão.

39. F. Só quando denegatória a decisão.

40. F. STF, não.

41. F. Mais de cinco anos de exercício.

42. F. Justiça itinerante é obrigatório. Facultativa é a descentralização dos


tribunais.

43. F. Sociedade de Economia mista, não.

44. V.

45. F. Desde que o foro da comarca não seja sede de vara de juízo federal.

46. V.

47. V.

48. V.

49. V.

50. F. Não exige mais de cinco anos de exercício.

22
51. F. Não há lista tríplice aqui. O TST escolhe direto. No STJ o um terço
oriundo de TRF e TJ apresentados ao Presidente da República em lista tríplice.

52. F. Não necessariamente. O presidente do TSE será um dos 3 juízes


advindos do STF.

53. F. Esses advogados não precisam ter mais de 10 anos de atividade.

54. F. O vice também será do Supremo Tribunal Federal. O corregedor eleitoral


será do STJ.

55. V.

56. F. O prazo mínimo pode ser quebrado, se justificado. O prazo máximo, não.
É absoluto. OBS. : SÓ MEMBROS DOS TRIBUNAIS.

57. V.

58. F. Contra eleições federais e estaduais, somente. (Distritais, não?)

59. V.

60. V.

61. F. A CF não menciona nada sobre o corregedor de TRE.

62. F. Só que contrariarem a CF. Quanto ao TRE é recorrível quando contraria


CF ou lei.

63. V.

64. V.

65. F. Não é lei complementar.

66. F. Será definida na Constituição do Estado.

67. V.

68. V.

69. F. É facultativa a criação.

70. F. Deverá decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da


graduação das praças.

71. F. Precisa da aprovação do Senado. Entretanto, como para o TSE, a


aprovação não precisa ser da maioria absoluta.

72. F. É assegurada a autonomia financeira e administrativa. Ao Ministério


Público é que é assegurada a autonomia funcional e administrativa.

23
73. F. Somente se exige repercussão geral para o Recurso Extraordinário.

74. V.

24
ARTIGOS 127 - 135

1. Segundo a Constituição Federal de 1988, o Poder Judiciário não está


incluído nas Funções Essenciais à Justiça.

2. Ao Ministério Público é assegurada a autonomia funcional e financeira.

3. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do Estado
Democrático e dos interesses sociais e individuais disponíveis.

4. O Ministério Público Abrange:

a. O Ministério Público da União, que compreende o Ministério Público Federal,


o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Militar

b. E o Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

5. O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da


República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da
carreira, maiores de trinta e cinco e menores de sessenta e cinco anos, após
aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, para mandato de dois
anos, admitida uma recondução.

6. Os Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e do


Ministério Público do Distrito Federal e Territórios serão escolhidos pelo Chefe
do Poder Executivo, após lista tríplice elaborada pelos respectivos Ministérios
Públicos, para mandato de dois anos, admitida a recondução.

7. O Procurador-Geral da República poderá ser destituído do cargo pelo


Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta do Senado
Federal. Já os chefes dos Ministérios Públicos dos Estados e do Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação
da maioria absoluta do Poder Legislativo, sem necessária iniciativa do Chefe
do Executivo, na forma da lei complementar.

8. Aos membros do Ministério Público é assegurada vitaliciedade, após dois


anos de exercício, dependendo a perda do cargo nesse período de deliberação
de órgão colegiado competente, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado.

9. Aos membros do Ministério Público é assegurada a inamovibilidade, salvo


por motivo de interesse público, somente por decisão do órgão colegiado
competente, pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

25
10. Os membros do Ministério Público não podem exercer qualquer outro cargo
ou função, salvo uma de magistério.

11. É função institucional do Ministério Público promover, privativamente, ação


penal pública, na forma da lei; mas não privativamente as ações civis de
natureza coletiva.

12. Cabe ao Ministério Público exercer o controle interno da atividade policial,


na forma da lei complementar que regulamentará os procedimentos
administrativos de sua competência.

13. O Ministério Público é competente para promover inquérito civil, ação


popular e ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do
meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

14. As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da


carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo
autorização do Conselho Nacional do Ministério Público.

15. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze


membros nomeados pelo Presidente da República, com mais de trinta e cinco
e menos de sessenta e cinco anos, depois de aprovada a escolha pela maioria
absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida apenas
uma recondução.

16. Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público oriundos do


Ministério Público da União deverão ser, necessariamente, um do Ministério
Público Federal, um do Ministério Público Militar, um do Ministério Público do
Trabalho e um do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

17. O Conselho Nacional do Ministério Púbico deverá elaborar semestralmente


relatório estatístico sobre processos em que o Ministério Público atuou, e
relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a
situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho.

18. O Conselho Nacional do Ministério Público escolherá, em votação secreta,


um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o
integram, admitida uma recondução.

19. As ouvidorias do Ministério Público poderão ser criadas por lei da União e
dos Estados, ao passo que as ouvidorias do Poder Judiciário só poderão ser
criadas por lei da União.

20. A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União,


nomeado pelo Presidente da República, dentre integrantes da carreira, com
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, após a aprovação da

26
maioria absoluta do Senado Federal, de notável saber jurídico e reputação
ilibada.

21. Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da


União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto
em lei.

22. O ingresso nas classes iniciais das carreiras da Advocacia-Geral da União


far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exigindo-se do
bacharel em Direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica.

23. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em


carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas
fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das
respectivas unidades federadas.

24. Aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal é assegurada


estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de
desempenho, perante os órgãos próprios, após relatório das corregedorias.

25. Para ingresso na Defensoria Pública, não é necessário concurso público


com participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases,
como também não se exige no mínimo três anos de atividade jurídica.

26. Os Defensores Públicos gozam de autonomia funcional e administrativa e


de inamovibilidade.

27. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável


por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

27
GABARITO ARTS. 127 - 135

1. V.

2. F. É funcional e administrativa.

3. F. Interesses individuais indisponíveis.

4. F. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios integra o Ministério


Público da União.

5. F. É só maiores de trinta e cinco anos. E admite-se mais de uma


recondução.

6. F. Admite-se, nesse caso, só uma recondução.

7. V.

8. F. Somente por sentença judicial transitada em julgado.

9. V.

10. F. Não podem exercer outro cargo ou função pública. Particular pode, na
forma da lei.

11. V.

12. F. Controle externo e não interno.

13. F. Ação Popular, não.

14. F. Autorização do chefe da instituição.

15. F. Não há limite mínimo ou máximo de idade.

16. V.

17. F. Não há o relatório semestral. Só o anual. Há esses dois no Conselho


Nacional de Justiça.

18. F. É vedada a recondução.

19. V.

20. F. Só maior de 35 anos. E não precisa da aprovação do Senado, nem


precisa ser integrante da carreira.

21. V.

28
22. F. Não precisa da participação da OAB e nem precisa de três anos de
atividade jurídica. Para Procurador dos Estados e do Distrito Federal necessita
da participação da OAB, mas também não precisa de três anos.

23. V.

24. V.

25. V.

26. V.

27. V.

29

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