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Índice
[esconder]
• 1 Introdução
• 2 Vida
• 3 Interpretações
• 4 Principais obras
• 5 Ver também
• 6 Referências bibliográficas
• 7 Ligações externas
[editar] Introdução
Filosoficamente, fez a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria no
existencialismo. Kierkegaard rejeitou a filosofia hegeliana do seu tempo e aquilo que
ele viu como o formalismo vácuo da igreja luterana dinamarquesa. Muitas das suas
obras lidam com problemas religiosos tais como a natureza da fé, a instituição da fé
cristã, e ética cristã e teologia. Por causa disto, a obra de Kierkegaard é, algumas vezes,
caracterizada como existencialismo cristão, em oposição ao existencialismo de Jean-
Paul Sartre ou ao proto-existencialismo de Friedrich Nietzsche, ambos derivados de
uma forte base ateística.
A obra de Kierkegaard é de difícil interpretação, uma vez que ele escreveu a maioria das
suas obras sob vários pseudónimos, e muitas vezes esses pseudo-autores comentam os
trabalhos de pseudo-autores anteriores.
[editar] Vida
"Kierkegaard é de longe o mais profundo pensador do século XIX". Ludwing
Wittgenstein
Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o
pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44, chamava a si mesmo de
"filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um
estudante indisciplinado. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830
para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros e a vida social. Foi só
em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regine Olsen (de quem se
tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma
influência decisiva em sua obra, dentre outras influências. A partir daí seus textos
tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais voltado às questões religiosas.
Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o
Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.
Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de
família, Kierkegaard escolheu a solidão. Acreditava que não poderia dar a Regina todo
amor que ela merecia, esta angústia o acompanhava desde que conheceu Regina Olsen.
Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um
homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a
necessidade da solidão e do distanciamento mundano, comprovada em seus diários
(obras), sempre escritos com pseudos-nomes.
Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes.
Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A
Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano
depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a
Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a
Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa que o impediram de
desposá-la.
[editar] Interpretações
Por Ernest Gellner
http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=15m0gmXN68QC&oi=fnd&pg=PA15&dq=%22Libanio%22+%22
Introdu%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0+teologia:+perfil,+enfoques,+tarefas
%22+&ots=jRytaBzPpu&sig=pbtRR1qfvUX-Fmx3OnO1mgwsGdM#