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Estrutura da matéria
fig.1
fig.2
§5. Cristais líquidos. Entretanto, alguns materiais apresentam algumas
propriedades de líquidos - como o fato de suas moléculas poderem se
deslocar livremente e ocuparem a forma do recipiente que os contém -
mas suas moléculas apresentam uma estrutura organizada, como os
cristais. Por isso esses materiais são chamados de cristal líquido (fig3).
Carlos Magno Sampaio
Fig.4
§7. LCD - Liquid crystal display. Um dos usos mais difundidos dos
cristais líquidos são os mostradores (displays) de aparelhos digitais como
celulares, calculadoras, relógios e telas de televisores, controlados
eletricamente.
Carlos Magno Sampaio
Fig.5
Fig.6
O material líquido cristalino é colocado entre duas lâminas de vidro
cobertas por material transparente e condutor de eletricidade que receberá
uma voltagem de uma pilha ou bateria. A luz incide numa lâmina de vidro
protetora, passa por uma película de material polarizador, que permite a
passagem de raios de luz apenas num plano de oscilação, numa
determinada direção depois atinge a superfície do mostrador.
Quando não há voltagem aplicada, a luz polarizada passa através da
camada de cristal líquido, é refletida numa superfície refletora, e emerge
novamente através da lâmina de vidro. A superfície aparece então,
brilhante.
Fig.7
Nos monitores convencionais, temos um tubo de raios catódicos que
bombardeia constantemente as células luminosas da tela formando a
imagem.
§ 10. Efeito termiônico. Nos metais, assim como acontece nos gases, o
aumento de temperatura aumenta a agitação térmica dos elétrons e um
grande número deles conseguirá escapar da atração dos íons positivos da
rede cristalina, formando uma nuvem eletrônica próxima ao corpo
metálico. A transmissão de elétrons pela superfície de um metal aquecido
é denominado emissão termiônica ou efeito Edison, por ter sido
observado, pela primeira vez, pelo inventor americano Thomas A.Edison.
A figura ao lado apresenta a
montagem com a qual Edison ,
por acaso, detectou o
fenômeno da emissão
termoiônica.
A lâmpada está ligada aos
pólos de bateria B’ que
provoca o efeito Joule no
filamento. Uma placa metálica
foi introduzida na parte superior de uma lâmpada comum, defronte ao
filamento. A placa está ligada ao pólo positivo de uma bateria B e o
filamento ao pólo negativo. Devido ao efeito Joule, a placa emite uma
grande quantidade de elétrons que são atraídos pela placa, estabelecendo
uma corrente elétrica no circuito da bateria B, detectada por um
amperímetro.
O efeito termoiônico tem a sua mais importante aplicação nas válvulas
eletrônicas (fig.12. A válvula mais simples consiste de um cilindro
metálico (cátodo), que é aquecido por um filamento existente em seu
interior, no qual passa uma corrente elétrica. Este cilindro é envolvido por
um outro, também metálico, que constitui o ânodo da válvula. Aplicando-
se uma ddp nos terminais desses eletrodos (positivo e negativo), os
elétrons são emitidos pelo catodo aquecido para o negativo. É necessário
que seja feito o vácuo no interior da válvula para permitir o deslocamento
dos elétrons.
Carlos Magno Sampaio
Eletrônica digital
Exercícios
Carlos Magno Sampaio
1. A figura mostra um circuito elétrico constituído de uma bateria ideal de 12 V, três
diodos, D1, D2 e D3 e quatro lâmpadas, sendo as lâmpadas L1 e L2 de 12 V e 6 W e as
lâmpadasL3 e L4 de 6 V e 6W.
a) Qual (is) diodo (s) está(ão) funcionando como chave aberta (desligado) e qual(is)
está(ão) funcionando como chave fechada (ligado)?
Junto da região de contato desses cristais, representada pela faixa sombreada, nota-se que,
por difusão, parte dos portadores de carga positiva do cristal p passa para o cristal n e parte
dos portadores de carga negativa passa para o cristal n para o cristal p. Liga-se esse diodo a
uma pilha, formando o circuito da figura a seguir.
d) vai ser percorrido por uma corrente elétrica formada por portadores de cargas positiva
e negativa no sentido de p para n.
e) não será percorrido por nenhuma corrente elétrica em qualquer sentido.
3. (Vunesp) Grande parte da tecnologia utilizada em informática e telecomunicação é
baseada em dispositivos semicondutores, que não obedecem à lei de Ohm. Entre eles está o
diodo, cujas características ideais são mostradas no gráfico a seguir:
O gráfico pode ser interpretado da seguinte forma: Se for aplicada uma tensão negativa
sobre o diodo (VD<0), não haverá corrente (ele se comporta como uma chave aberta). Caso
contrário(VD>0), ele se comporta como uma chave fechada. Considere o circuito seguinte:
Respostas:
1. a) Os diodos D1 e D3 estão polarizados diretamente, portanto estão ligados,
funcionando como uma chave fechada. O diodo D 2 está polarizado inversamente,
funcionando como uma chave aberta.
d) As lâmpadas acesas são L1, L3 e L4 e estão funcionando normalmente. A lâmpada L 1
(em paralelo) está sob tensão de 12 V e as lâmpadas L 3 e L4 (em série), sob tensão de
6V.
2. alternativa b. A junção p-n do diodo apresenta um campo elétrico de n para p , que gera
uma barreira ao movimento de cargas. Como o sentido do campo elétrico produzido pelo
gerador é contrário ao campo elétrico local, surgirá uma corrente elétrica através da
junção, formada por portadores de carga negativa no sentido de n para p e de portadores de
carga positiva de p para n.
3. a) Para uma tensão U = 5V temos VD < 0, e o diodo se comporta como uma chave aberta
(resistência elétrica infinitamente grande). Para uma tensão U = -5V temos V D > 0, e o
diodo se comporta como uma chave fechada (resistência elétrica nula).
b) Para U = 5V, o circuito pode ser simplificado com:
U 5
A leitura do amperímetro será: i = R , logo i = ⇒ i = 1.10-3A
EQ 3.103 + 2.103
A leitura do voltímetro será: U’ = R.i ( i é constante, pois os resistores estão em série).
U’ = 2.10 .1.10 ⇒ U’ = 2 V
3 -3
malha β :
1.i + 2.i – 8 = 0
8
i= A (III)
3
substituindo II e III em I, temos
8 10
iD = -6 ⇒ iD = - A
3 3
a corrente portanto é no sentido oposto(A para B) e com i D < 0 o diodo se comporta como
uma chave aberta. Nessa condição, pelo enunciado, temos iD = 0, o que nos leva a concluir
que:
20 = (2 + 1 + 2).i ⇒ i = 4 A
b) para R = 0, na malha β temos:
1.i – 8 = 0
i= 8A
c) No estado de condução, a corrente iD sobre o diodo em função da resistência R é dada
por:
iD = i - i’ (I)
malha α:
2.i’ + 8 – 20 = 0
i’ = 6 A (II)
malha β:
i (1 + R) – 8 = 0
Carlos Magno Sampaio
8
i=
(1 + R ) (III)
A partir de R = 0, iD diminui com o aumento de R, até se anular, quando então o diodo
entra no estado de não-condução para o valor de R.
Fazendo iD = 0 em I e substituindo em II e III, vem:
8 8 1
=6 ⇒ R= -1 ⇒ R= Ω
(1 + R ) 6 3
c) I e III apenas
d) II e III apenas
e) I, II e III