Para filosofia aristotélica, tudo se aplica a natureza das coisas, nessa linha de
pensamento, nascem para atingir a realização plena no cidadão político(polis). A própria
sociedade hierarquizada e injusta era considerada como algo dado, natural e não uma
construção humana e produto da cultura.
A lei não só deve ser justa, como deve elucidar todos os cidadãos a ter um
determinado tipo de comportamento, na sua vida pessoal, profissional ate mesmo na sua
vida social. Para ser correta e coerente a lei não deve sujeitar-se a nenhum tipo de
pressões para dessa forma poder atuar condignamente. Mas como não vale a pena viver
numa utopia, mais vale abrir os olhos e vermos o que realmente se passa a nossa volta.
É do conhecimento comum os diversos casos que surgem na nossa atualidade onde se
vê um abuso de poder, e onde a lei em vez de atuar de uma forma dita correta, é
simplesmente desviada para contornar diversos obstáculos. A lei não se pode deixar
contornar, deve seguir um trajeto retilíneo, não se curvando aos interesses ou ambições
de terceiros, prejudicando outros que nada tem a ver com o assunto.
"Por vezes, a lei tem que ceder a outros valores, transformando-se, assim numa
lei injusta."
Bem, o que é justo para uns, pode não ser justo para outros. O que é bom para
mim, pode não ser o melhor para outro. Somos todos diferentes, mas uma vez que
compartilhamos todos, o mesmo espaço (o planeta terra, está claro) há a necessidade de
criar leis comuns que permitam a convivência pacifica de todos. Mas mesmo que
algumas leis sejam comuns a todos e na maioria aceites, é evidente que como somos
todos diferentes e o planeta está dividido em muitos espaços, as leis modificam-se
conforme a cultura de cada um. E o que vale num lado, já não vale no outro.
Falamos de igualdade de direitos, mas ao aplicar a "nossa lei" a uma cultura diferente,
não estamos a ir contra a vontade e a liberdade dos outros? Que direito temos nós de
impor ou de achar que a nossa "lei" é melhor ou mais justa que a do outro? Se apedrejar
uma "adultera" em praça pública é aceite em algum lugar, que direito temos nós de
obrigar aquela gente a abrir mão das suas crenças e convicções? É lógico que para mim,
esse ato é deveras brutal e condenável e vai contra os direitos humanos, mas pertenço à
cultura ocidental e fui criada com valores distintos daqueles que levam uma sociedade a
agir assim.
ESTILO – Maneira pelo qual se externam as idéias tanto oralmente como por escrito,
recomenda-se simplicidade, clareza e concisão.
Civil
- Processual
Penal
DIREITO DO TRABALHO
O direito do trabalho é um direito pluralista, formado por uma parte estatal e por
uma parte privada. As fontes formais emanam da parte estatal, enquanto os meios de
integração partem da parte privada.
Nesse ramo do direito, o intuito é a regular as relações entre trabalhadores e
empregadores segundo um sentido social, de melhoria das condições do trabalhador,
propósito para o qual o Estado atua não só elaborando normas, mas também facultando
que, fora do seu mecanismo, os próprios interessados também as elaborem. As fontes
formais podem ser vistas como as normas de garantia e os meios de integração como
normas de aperfeiçoamento da condição humana.
Outra visão
Coação
O direito é a ordenação coercitiva da conduta humana. Por meio da coação o
Estado está previamente autorizado a fazer valer seu ordenamento jurídico em caso de
resistência por parte dos administrados. No âmbito das relações internacionais
Heteronomia
É a validade objetiva e transpessoal das normas jurídicas. Esta característica
pode ser mais facilmente compreendida se simplesmente associarmos o direito à lei e se
tomarmos como exemplo as normas elementares de trânsito.
Bilateralidade Atributiva
É uma proporção intersubjetiva, em função da qual os sujeitos de uma
relação ficam autorizados a pretender, exigir, ou a fazer, garantidamente, algo. Isto
significa dizer que o direito necessariamente deve envolver pessoas distintas
(subjetividades diversas), devendo ser objetivamente determinado e ser capaz de atribuir
obrigações, cujo respeito pode ser estendido inclusive a terceiros.
MORAL DIREITO
INTERNA E SUBJETIVA EXTERNA E OBJETIVA
BEM INDIVIDUAL BEM COMUM
SANÇÃO MORAL SANÇÃO JURÍDICA (COERÇÃO)
TECNICISMO (O TRATO DA LEI, CRIAR,
APLICAR...)
DIREITO NATURAL:
“RACIONAL” – As leis derivam de princípios fundamentais que já estão na
natureza das coisas, Cabe ao homem descobri-las. Esta implícito no próprio ser
(natureza Humana). nascem com o individuo, vem de costumes, vem do homem,
nasceram antes das leis. Ex de lei natural, direito a vida; direito a respirar;
direito de escolha; direito de ir e vir, direito de liberdade; todas vem antes das
leis criadas pelo homem.
• Ordem jurídica ideal – utopia, devaneio, sonho, não pode ser concretizado, no
mundo dos homens;
• Significa “o que é direito por natureza” em oposição ao fabricado pelo homem,
que é o positivo;
• É imutável e esta baseado em critérios morais, o positivo é mutável, pois baseia-
se em sua utilização;
• Emana da ética humana, ex. homicídio é crime em qualquer sociedade;
• É global e ilimitado
DIREITO POSITIVO
Entende que só existe um direito, o positivo, com o qual o Estado se confunde. Esta
última corrente, portanto, iguala o direito positivo ao Estado que o produz.
Para os monistas só existe o direito estatal, pois não admitem eles a idéia de qualquer
regra jurídica fora do estado.
Teoria pluralista, minoritária, que afirma ser o direito positivo apenas uma dentre outras
manifestações jurídicas.
Enfim, para a corrente pluralista, o Estado cria uma espécie de direito, o direito
positivo, que, entretanto, não abrange a integralidade das manifestações jurídicas. Não
há um único direito positivo, mas uma pluralidade de ordenações, cada qual
correspondente a uma instituição. O Estado cria o seu direito, mas não cria todo o
direito, e nem sequer é ponto de referência para a avaliação da juridicidade das
ordenações dos outros grupos sociais. (ONGs, Sindicatos, Condomínio, Poder paralelo).
Dogmática x Zetética
ZETÉTICA (REFLEXÃO)
DOGMÁTICA