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O tópico sobre a humanidade de Jesus não é tão discutido quanto a sua divindade, mas seu
estudo é tão importante quanto este. Que Jesus é Deus, todos os cristãos sinceros concordam e
entendem, contudo a idéia da sua humanidade, ainda que aceita, não é corretamente entendida, e
poucas vezes ensinada.
O credo cristão formula a natureza de Jesus como sendo plenamente Deus e plenamente
Homem. Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível
das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens. Uma vez que estávamos
separados de Deus pelo pecado, foi necessário que o próprio Deus encarnasse para que pudéssemos
voltar a ter novamente comunhão com Ele. Dessa forma, a genuinidade da divindade de Cristo
garante a eficácia de sua obra realizada na cruz, e a realidade de sua humanidade garante que sua
morte é aplicável a todos os seres humanos.
Vejamos o que a Bíblia tem a nos ensinar sobre o aspecto humano da natureza de Cristo.
Há indicações claras na Bíblia que Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas
as limitações comuns à raça humana, mas sem pecado. Como tal nasceu como todo ser humano
nasce. Embora sua concepção tenha sido diferente, uma vez que não houve a participação de um ser
humano masculino, todos os outros estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer ser
humano normal, tanto física como intelectual e emocional. Também no sentido psicológico, era
genuinamente humano, pois pensava, raciocinava, se emocionava, como todo ser humano normal.
Pelos tópicos acima está claro que Jesus assumiu completamente a humanidade, sujeito a
todos os reveses que o estado de humanidade poderia lhe trazer, contudo Jesus não um homem
qualquer, igual a todos os homens. Vários fatos em sua vida mostram essa santa singularidade:
Somos tão humanos quanto Jesus? Esta pergunta nos remete a verdade que não temos a
humanidade em toda a sua plenitude. Não somos seres humanos genuinamente puros, assim como
Jesus o foi. Do ponto de vista bíblico só houve três seres humanos completamente humanos: Adão e
Eva (antes da Queda), e Jesus. Todo o restante da humanidade é apenas uma sombra da humanidade
original. Nossa humanidade é totalmente conspurcada pelo pecado que tenazmente nos assedia.
Somos versões inferiores da versão adâmica original. Dessa maneira Jesus não só é humano como
nós, como também é mais humano. É sua humanidade que deve ser padrão para nós e não o inverso.
"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (Jo 1:8).
"Se vós me tivésseis conhecido, conheceríes também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o
tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse-lhe Jesus:
Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai;
como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (Jo 14: 8,90).
Jesus, Nosso Senhor, é alguém totalmente singular entre todas as pessoas que viveram e
viverão na face da terra. Ele é o perfeito humano, sem pecado, dependente da vontade do Pai e
submisso a ela. É também verdadeiro Deus, em honra, majestade e poder, que assumiu a
humanidade e do homem teve compaixão a ponto de morrer por ele, de forma que este fosse liberto
do pecado, para que pudesse viver como filho de Deus. Sua obra e propósito eterno foram e serão
plenamente cumpridas. Louvado seja o Senhor por ter enviado seu Filho a mundo, para que fosse
salvo todo aquele que nEle crê.
Ao Deus triúno na pessoa do Senhor Jesus seja a glória, a majestade e a honra, antes de todas
as eras, e agora, e por todo os séculos. Amém!