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Colaboracao editorial Hustragéo Peggy Bendel Vicenta M. Aviles Mary Anne Symons Brown Sylvia Bokor Hewitt McGraw Busse Dominic Colacchio Michele G. Clarke, BA (Hons) Karen Coughlin Maria Alice D. C. Costa, Susan Frye Singer Sewing Machine Carmine Glielmi Company (Portugal) Marilyn Grastort Janet DuBane Hank Grindall Andrea Dymond, M. Des. R.C.A. Rudie Hampel Dorothy Erskine Edward P. Hauser Laurinda Angeja Farmhouse Hayward & Martin Sharon S. Finkenauer George Kelvin Nancy B. Greenspan Norman Lacey Gabriella Mariani Randall Liew Marilyn Anne Speer John A, Lind Corp. ALN. Sequeira, Lda. Mary Jo Quay Eng. Jodo C. Duarte David Lorelle Raboni Eng. Anténio Maria Fernandes Mary Roby Eng. José Miguel F. P. Fiadeiro Jim Silks Thornton Artists Colaboragiio técnica Venner Artists Helen Gossling Michael Vivo Babs Gray Joyce D. Lee Maria Eduarda Alves Martins J. M. P. da Silva Portugal Eng. Manuel Santos Silva Mario Horta de Sousa Criagdo de modelos Bobby Hillson Gillian Salter Aline Thompson Fotografia Joseph Barnell Norman Brand Graham Henderson Anthony Jenkins Graphic Arts Department, The Singer Company © GRANDE LIVRO DA COSTURA uma edigdo de Selecgdes do Reader's Digest © 1979 Selecgdes do Reader's Digest, S.A.R.L. Rua de Joaquim Anténio de Aguiar, 43—Lisboa Reservados todos os direitos. Proibida + reprodugao, total ou parcial, do texto ou das ilustragées, sem autorizacéo, por escrito, dos editores. Composi¢a0, impressio e encadernacéo: AMBAR, Porto 30000 exemplares. Marco de 1980 Printed in Portugal nearer rhe INDICE EQUIPAMENTO DE COSTURA O cantinho de costura, 8 Instrumentos de medida, 11 Como funciona uma maquina de costura, 22 EQUIPAMENTO E TECNICAS DE COSTURA PREPARACAO PARA COSTURAR Preparacado para o corte, 124 O corte, 129 Processos de marcacao, 134 FRANZIDOS, CASAS DE ABELHA E BABADOS Franzidos, 194 Franzidos decorativos, 196 Casas de abelha, 198 Babados, 200 MOLDES, TECIDOS, FORROS EENTRETELAS Como tirar medidas, 44 Como reconhecer 0 seu tipo de figura, 46 Fibras e tecidos, 56 Forros e entretelas, 70 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Técnicas de ajustamento, 82 Alteragdes basicas, 86 Alteracdées mais complexas, 97 COMO TRACAR SEUS PROPRIOS MOLDES Molde matriz de saia, 108 Molde matriz de vestido, 112 Molde matriz de blusa, 114 Molde matriz de golas, 119 Molde matriz de manga, 120 Molde matriz de calcas, 122 PONTOS BASICOS Para costurar 4 mao, 136 Pontos a mao, 137 Pontos 4 maquina que imitam pontos a mao, 150 COSTURAS Preceito de costurar a maquina uma peca de vestuario, 158 Como executar uma costura, 159 Acabamentos para as costuras, 162 Corte princesa, 172 PINCAS E PREGAS Pincas, 174 Pregas, 179 PREGUEADOS E PLISSADOS Em que consiste uma prega, 182 Processos de preguear, 184 Ziperes em pecas de vestuario pregueadas, 189 Alteragées em pregas, 190 DECOTES Guarnicées e vistas de decotes, 208 Decotes com vivo, 216 Decotes debruados, 218 Aplicac&o de tiras, 221 GOLAS Tipos de golas, 228 Golas deitadas, 230 Golas levantadas, 232 Golas altas, 241 LINHA DA CINTURA, COSES E CINTOS Costura da cintura, 246 Coses e guarni¢Ges, 254 Cintos, 266 MANGAS E PUNHOS Mangas, 270 Acabamentos de mangas, 278 Punhos, 282 BOLSOS Tipos de bolsos, 290 Bolsos de chapa, 291 Bolsos embutidos na costura, 296 Bolsos de avental, 298 Bolsos cortados, 300 BAINHAS — OUTROS ARREMATES PARA BEIRADAS Bainhas. 306 Bainhas postigas, 314 Arremate de cantos, 320 Bainhas dificeis, 326 ZIPERES Ziper centrado, 333 Aplicacao. com trespasse, 335 Aplicacdo com carcela, 337 BOTOES E OUTROS TIPOS DE FECHAMENTO Tipos de casas, 340 Casas embutidas, 342 Casas caseadas, 353 Aselhas de rolinho, 358 Botées, 360 Colchetes de gancho, 362 Colchetes de presséo, 364 ESTILO ALFAIATE Nogées basicas, 366 - Processo de construgdo basico, 371 CONFECCAO PARA A FAMILIA Confeccao para criangas, 390 Consertos, 394 Alteragées, 396 Renovagées, 398 A COSTURA NA DECORACAO Capas, 402 Almofadas, 409 Colchas, 413 Cortinas, 417 PROJETOS 428—504 INDICE 505 COMO UTILIZAR ESTE LIVRO © Grande Livro da Costura foi slaborado com 10 objetivo de se revelar uma obra Util desde ‘0 primeiro. momento —¢ continuar a so ‘durante muitor anos, Est organizado 805 forma de um curso gradusl que Ihe ansina ft tdenicas Tundamentsis 0, com baso nestas. ‘ai expicando @ desenvolvando os dlversos Frosessos ecessérioe 4 confeccto do ves- {uso ate 2 tornar capaz de reaizar projetos ‘com o rivel 6@ ume profisiona, tis como fs abrangidos na confectdo estilo alfeate, © wo sprasenta slgumae caractariticas co mune, todas concebidas com o objetivo de { shuderam a locslizar rapidamente a infor Imago de que necessts, 0s Indices de intiodugSo @ cada capitulo indicem detalhadamerte, © com referéncia 5 respectivas pigines, cada uma das fases flo curso, permitindo-the assim roporter-se diretamente 20 processo ou técnica particular que necessita de aprender. 0 titulo do capitulo & repisado na parte ‘superior do cada pégina, ermitndo-| imodistamante. 20 vollat 95 paginas. em quo onto do livra se encortra. O assunto prin- ‘pal tratado om cade pagina ests impresso fem cofpo. mor, para uma répide e facil ‘identifica. Of projtos de conteceto utlizam os ro- ‘cessat © thcnicas desceios nas sepbes ante- flores do lro, Se deparar com um terme ou ‘Wenica desconhecilos, encontaré habitual- mente reerénces repartando-o & pégina once fe encontra a exclicacie. So 0 texto nfo Sproventar tee teferdncias, procure o termo fo indice, no final da Io, ‘As referéncias no cimo das. péginas, na s0¢8o do projets, reportam-na a outres pat~ 15 do lito onde encontaré iformagdes Gites fonsdas com a8 rubrices em causa, EQUIPAMENTO DE COSTURA © cantinho de costura, 8 Instrumentos de medida, 11 Tesouras, 12 Utenstios para marcar, 13 Auxiliares do costure, 13 Passar a ferro, 14 Linhas, 16 Alfinetes, 16 ‘Agulhas, 17 Ziperes. 18 Botées, colehates de pressdo colchetes de gancho, 19 ‘Antigos de armarinho, 20 Como funciona uma maquina de costura, 22 Enfiamento da linha na parte superior, 23 Enrolamento da bobina, 24 Tipos de bobinas, 25 Remoco da bobina, 25 A linha inferior, 26 Para fazer suit a linha da bobine, 27 Agulhas de maquina, 28 Escotha da agulha, linha 8 comprimenta do ponto adequados, 29 Presso © avango, 30 Comprimento do ponte, 32 Tensdo do ponto, 33 Pontos de ziguezegue, 34 Ponto flexivel, 37 és calcadores, 39 Acossérios para costurar, 40 Como resolver os problemas ‘mais freqientes, 41 O CANTINHO DE COSTURA ‘Um local de trabalho adequado e bem organizado Eo primeiro passo para a cosra bem sicedia, Sera ideal que cla corrspondosie 1 uma depen- ‘cia especialmente proparada ¢ quipada para No entanto, coma hoje em dia powcas sio as casas que_permitem esta soluei0, a maiora das mulheres ¢ obrigads 4 aprovltar apenas um re fanto-dispenivel ‘A escola do local © ‘primeira, ponio a considerar dove sor decidir onde trabatnar como miximo de efiienia, per furbando to. minimo ss_outras.atvidades. TAs condigies bisiots slo espa, 12 © ace ‘a tomadas, Escola um lvl 0 mals claro e alegre pose ESPAGO. Uma sala do costura expaiaimentecon- ebida’ para esse fim er Zonas definidas para ispor cs moldes e corr, pra costar © pass fro, para provar e armdr,e ainda expago dis Poel para trrumagoes © que permits tiberdade {i movimento. Se tiver de improvisie um catinho de cos tuna procure em prinito lugar um recanto onde possi" acomodar a mighing, umn mesa de corte 2vuma tabu de pasar ¢ gue proporeione espigo Suite pra teabalhar confortaelmente sem se fentir apertda. Se ainda Tne sobrar expoco live tanto melhor Para cori 0 tio, € indispensivel uma su pesfice amps, com coxa de 1.80. mx 90 cm fo minimo, a que s Tena aceso, se m0 For todos, 40 manos, por dois ds lados Em cain de necesidade, poderi ter de ati lizar 4 mesa do corte para costurar 4 méquings & omeniente.conlar ainda. com espagosufiiente para matter @ tbat de passer armada, pars ae posta ir pisino a fered 4 tedida. que val con Svindo’ at diversas Tass da confecsto, LUZ NATURAL. A luz do dia & esseneial para corta, costurare combinar 28 cores. O focal Mls Indiado para a mest de_corte ¢ junto de uma Stel. de forma oe tombe 8 op0 fifo #2 proite sobre o tampo. A maquina de coe {ura deve ser colocada proxima de uma jane, de preleréncia poypendicultmente a esta, de modo five a luz Inca sobre 0. tabalho. ‘A iu om excesan © por vezs tio. prejudicial como a Tuy insufiente A colocaedo de persianas um janela atensard a clridade fuente: dos dias de verte, TLUMINAGKO, A. ter artifielal deve tuminae eneronamente as zones de trabilho © dels ister de sombras, Pars a iluminagio 6 tel, & preferivel atiizar tur Muorescnte em vez de lim Pada comin. pos, rim expago amp, cla die Finnie ave "ais uformemente. (Repare, 10 fmtanto, que ahve Moreemte pode aera 8 forest as lampodas ein do dir do ume iz feutra que permite harmonizar cores com erande Figor) Focos de luz dicta jusaveis sto" ind dos para trabalhos de acabameato 0 quipamento Em primeir agar, considere a mea do corte, @ tuner de trabalho Mais nocessria © de maiores Alimensdes eo) ponto bisien de toda dispon- fo das pogas do. molde anes de eortar. O ideal Seria "uma mest ce corte excasieamente para ese fim soliedoinvidvel, n menos que, diponka. de uma dependéncia sé para'a costar ‘Uma mesa dobrdvel_€ wma solugdo_pritca no caso de espaos ms reduzides, pois quando hMlo-esti-en uso. pode ser fchada arrumada ‘Caso tenha de Wabathar num quarto de dor mir'depoquenas dimessdes ¢ de utr a cama pita proceder ao corte do tide, cubraca com urna Placa. de agiomerado e mieita som 0 tamaho huimo. que permitn suurdisla convenientemente sob cama, Psa Wribalhar sais comodamente, © tampo dda moss de carte deve fir a0 nivel do Seu cota. ‘elo, eas voc ste de De TEm sceuia, sonsidere 8 miguina de costa Uma’ ver que se trata de "um objeto demasiado pesado para ser desiocado constantemente de um Indo pars 0 outro, «melhor sord oloetla na po Seto fina. Se sun miguina nto se encontra integra nv mével, ow sine, mantenbaa {oot supe ond tat tend ou © ais présino’ poche dla, Esta sper, rent € Fime, dove emcontrarae a ceca de 75cm do ho, ime $2-100"cm de comprinento © 4) em de intra aproxnadamence ‘A cal tem como” norma 0 culladosd prego do fron todas ss fans do trabalho ( Frias 13)" € nscessrio, portant, una tua AE pasar grande sla = melhor que pulet gui Onde. © epago for fnitado, a taba de pasar quando exer em 190 pode se Pendirads na parole ov guardsda nom sim i'num gurdaroupe, Ox foe de pasar & vapor oot tenets os ma Tndeadon para sen tara conus epg Para Tecios pesados © para a onfreao et alate ule mt ferro fas peso, Tipe quem confeciona 2 aun prtpia roupe & indapesivel pour tn espao dary te tro, qe pode er fxado na porta Se um aio ow rom pare Comerverss com freghEncia epthor ade uae por prior ecomicr em Je de m6: Su om Soguna mo, A ago do expel & us ora cua uma parde, por meio de Timins de port no ‘oferte grands uldes Ae eco iher'o loa para a Colac, do eps, ert {Gucae se ha cago lve sient ord Poder for a frente ‘Un maneqvim pode torsaese num, auiiar to prcowo ara wosurar que Ihe. deve dar Piosiade a0 considrar 0 e@upamet9 do seu Eininho de costar Um lugar para cada cose ‘Uma ver equipado o seu cantinbo de costa com fon elementos isis. voce pode azora dedicarse Tiare de planieat a aerumasdo mais efeiente para os materias © lero, aproveltando © me Thor pessivel 0 espago csponive, ‘Commo ein qutiquer Ioeal_de_ trabalho, 0.36 redo planing att em ealocar & mio tudo Aguilo que provaveliente seri necessiio, cons ‘erande priortris ox objeton aque Tecore con tantemente. Certamente voce desperdgard tempo © fnergia te cha ver qUe precisa da tesoura ou de tim novo caret! de linha, iver de se vantar 3 cade. Procedendo a uma phinieagio Logica © cui dadosa, consepirdpoupareslargo e-asim at smentar a sun ecénca eo sou praver em costurar- Dediguose a esta larela com espinto cieniifen, como unt expesiainta de metodos de tabalho 10 forganiar a inka de produto” de ums flbriea, Cologuese na poseio de trabulho junio res de corte © pense no cjuipamento qe peo> tavelmente ied ular — papel de mole, tec, ales, iz de aust, tesoura, ete. Procure te ‘ios no seu aleance quando se deslocar em 1orn0 “Se mesa. Sentese A maquina e clabore uma lista de tudo 0 que ulin normalmente quando costera — aces Sotos da miguina,linhas, Bas, bot, colchetes Piiveoe, tesoura, molds fnsirugs, © todas fquelas pequenas coisas que variam de acordo com 0 pe de trabalho em mos Procure arrumar © mesial que anotow na sua lisa de modo a aleangur faciimente cada objeto sem que tena dese levanar da eadeia. Sea sua mena trabutho tvergaveas,guarde nas de cima faguilo'a que resorre com mais Tregadncia Reserve fo pivelah ou pratclerassnfrieres pare equpe- ‘mento powso utlimdo e para rlalos ‘Se, aimndo voce tabatha noite, usar uma. ampuda ow um foco aj, coloque-o de forma feo sntertuptor gue Tacilmente acesivel “Tenba to seu alcance un eesto de papes para manter © chuo limpe e a superiie de trabalho Tvte de restos de material {Ua vee que © inpossvel planar wm eant- ho de costa para cada caso particular. pro ‘orowse com as gravutas desta pigina e da p. & ‘dr exemplos de como méves e objtas de deco ragdo poem Ser insriges no plano eral NRO PROCURE AGULHA EM PALHEIRO Gente. "Tema onde guvrdar fade 0 $00 FINE pmo, gos peda om laupse gard coo in procia pare Efe" Sofertet to. dncin er ee retest pon gc, ee (Bacar fas, ira, eres, ete bee ap ct, Com base no principio de_ eum lugar cada coisa e cada coma no. seu Tigars, fiaptar eles Sugestoes 20 equipamento’ de. gy {He dispoc eu que: pode conseguir Tuiiente, Comodidade seguranga ‘Se"por um lado, pouco ou nada pode ser fit relator imenides e & forma do seu cl de costua, por guts lado, tal como. aco ‘Bima connkay © Tato de cha aimosferd priada contribirtsigniieatvamente Maar quisquerincomrenctes, revel Na devorngio esclha cores cata nos fais com pouea Tuz. As madera podem tornarse mais algres se as cob fim dems de ine ot 6a asp a Para costurar & maquina durante longo dos, ‘tive una cadeta comoda © de fete, Una cadeira de. altura repulivel, Jo” Uiilando em esertéros, pode ser tll 86 Dreiser Sentada ao eortat © Dissif que neste cso uma cadet normal sei fiado baie Part aquesimento, eve usar hana "exposta ou que insluam ei posta infsmar os tecidos, Um om regulagto. de calor e fio aquece sem quater peviao © & il no yr ‘Evite tvabalhar num ambien 4 umidade’pode_provocar oxsago N08 Ieldlicosou'o-aparccimento de mofo 10 Para que a cor dos todos oo se alley edn luz scar deta, NAO. guarde ioeaisaquccidos onde exte poder ir portato, quebradio. Finalmente, © mais, importante = CERTIFIGUE-SE de que of fos € ra de toda & aparethagem een st em perfetas condigoes © utilize a propriadas NAO deine fos eléricos estendidos em locas onde possa trope nee. DESLIGUE os eparelhoseltios ji nfo eitiverem Sendo ullizados. GUARDE produtes lubrifiantes ‘que poms fer Toru do alcance Instrumentos de medida Ulensios de toa qualitage sio importantes para ‘xccutar um bom trabulho. Para ma prncipiante ‘cestode contra dove Inclir ura fa metres, Bi cca Speoprian, pz de luster Aifnetes eresoctiva aloof, dedal, agulhas linhas de diverse cores. Para algm ‘que pre= Fite mitric. € Peon, & Gekstca, os pase Algo. Ur en on compre ie len put tra ort sre bua © tend realizar trabalhos mais complexos de corte costo sero necessrios outro” cbjetos, como tim exquaro de corte (que pode ser substiulde or tm ple) eum esquadro comum. para tr {Ar oF pripries moldes ot pita proceder a ale: Fagoes fagles que se encontram 2 venda; papel ‘manteim ov papel de seda para os maldes; uma Caretta & papel carbono proprio para covtureias, um batente (, p. 13). Embaio € nas paginas feguotes cto tiguns wena neceainoe-¢ eu {ros feulatvos indiados para’ tabalhoe espe ears EQUIPAMENTO DE COSTURA Tesouras As tesouras de boa qualidade tém prego um pouco elevado, porém, se forem de ago de boa témpera e tratadas com cuidado, podem durar uma vida. Use-as apenas para cortar tecido—o papel tor- na-as cegas—e evite deixd-las cair ao chao. As tesouras de cortar tém um dos anéis com maiores Tesoura para bordar. Serve para o trabalho de costura em geral, para descosturar e para abrir casas para botdes. Encontra-se geralmente nos tamanhos de 2,5, 3 e 3,5 polegadas. Tesoura Tesoura de costureira Tesoura de costura de loja. para cortar. com dois anéis Tem as pontas Tem um anel maior iguais. € ideal redondas, oferecendo assim menos riscos ao ser manuseada or criangas. @\ S"tamanho de 5 polegadas & 0 mais vendido. para permitir introduzir dois maior firmeza com laminas 12 dedos, resultando ao cortar, Existe de 15 ou 18 cm dimensdes para que seja possivel introduzir dois dedos — ou quatro, nas tesouras maiores —, 0 que da mais firmeza 4 mao. Quando a tesoura apresenta anéis em Angulo, estes permitem cortar apoiando-a sobre a superficie de corte, tornando o trabalho mais facil e mais preciso. Tesoura de cortar com anéis revestidos de matéria plastica. Tipo de tesoura de cortar mais recente, mais ligeira que as tradicionais. para consertos, alteragdes, aparar costuras e pequenos ©] trabathos de corte. Existe nos tamanhos de 4,5 a 8 polegadas. Tesouras para bordar de pontas bem afiadas sdo titeis para cortar as pontas de linha enquanto se costura. As tesouras de picotar sio usadas para arrematar as beiradas em fio do tecido, impedindo que este se desfie. A tesoura de tecelio mantém-se na palma da mao enquanto nado se estd cortando. Tesoura de picotar. Deixa, ao cortar, uma beirada em ziguezague que evita que o tecido se desfie. E, portanto, excelente para arrematar margens de costura e outras beiradas em fio e para fins decorativos. Nao deve ser utilizada para cortar moldes. Existe nos tamanhos de 4, 6 e 8 polegadas. Tesoura de cortar com anéis em Angulo. Permite cortar apoiando-a na superficie de corte. E encontrada normalmente nos tamanhos de 7a 9 polegadas. Tesoura de tecelao. Tem uma mola que permite ae a tesoura fique sempre aberta. vendida geralmente no tamanho de 4,5 polegadas., Pode ser mantida constantemente na palma da mao. { EQUIPAMENTO DE COSTURA Utensilios para marcar Giz de alfaiate. f ideal para transferir para © tecido as marcagées do molde e para marcar as alteracdes. Existe em varias cores: branco, acinzentado, cor-de-rosa, amarelo. Giz em lapis, Usa-se como qualquer outro lépis e permite obter um traco fino e exato. E excelente para marcar pregas, casas para os botées, a localizacio dos bolsos e outros detalhes Carretilha. Utiliza-se juntamente com o papel carbono para transferir para o avesso do tecido as marcagGes do molde. Tem uma roda metilica giratéria serrilhada ou dentada e é propria para marcar a maior parte dos tipos de tecido. s ERE ES Papel carbono préprio para costureiras. Vende-se em folhas que medem 44 x 56 cm. Faca primeiro uma experiéncia num retalho de tecido para ter a certeza de que as marcabes no serao visiveis do direito deste. Auxiliares de costura Os armarinhos tém a venda um grande ntimero de auxiliares bdsicos de costura, incluindo dedais e enfiadores de agulhas, e também acessdérios espe- ciais, como os furadores de costureira e os abre- -casas, ou descosturadores. Compre inicialmente apenas alguns auxiliares bdsicos e adquira os restantes 4 medida que estes forem sendo necessdrios. E possivel adaptar para a costura muitos objetos comuns que se encon- tram normalmente em casa. As pingas, por exemplo, podem ser utilizadas para retirar pequenas pontas Almofada de alfinetes. E um lugar seguro e cémodo para guardar os alfinetes, mantendo-os simultaneamente acessiveis. ou cordao, Pode também ser utilizado para virar para o de tubo para formar um rolinho. Existem varios tipos de Abre-casas, ou descosturador. Tem uma lamina curva afiada para descoser as costuras —cortando os pontos com a costura aberta—e uma ponta para puxar para fora as linhas. Pode também ser utilizado para abrir as casas caseadas & maquina. Use 0 descosturador com cuidado para evitar Enfiador de plastico. Tem a forma de uma agulha longa e rombuda e é utilizado para enfiar elastico através do qual se pode enfiar 0 eldstico ou cordao; outros tém um fecho tipo alfinete de seguranga. de linha, marcagées de alfaiate e pontos de alinha- var e a fita adesiva transparente pode servir de guia para pespontar ou ser usada para manter no lugar as alteragdes do molde. Utensilios concebidos para outros fins podem também ser usados como auxiliares de costura. Um ima, por exemplo, poderd servir para reco- Iher alfinetes e agulhas de ago. Uma agulha fina de croché é dtil para dar nés em pontas de linha pequenas ou para passar para o avesso fios puxados em tecidos de malha. Dedal. Protege o dedo médio enquanto se costura. Existem dedais de varios tamanhos Enfiador de agulhas. Ajuda a enfiar aguihas de mao ou de maquina Furador de costureira, £ um instrumento pequeno € pontiagudo utilizado para abrir os orificios redondos necessdrios para ilhoses ou para as casas. Ha furadores de metal, plastico, osso @ mesmo madeira. cortar acidentalmente o tecido. direito uma tira em viés costurada em forma enfiadores de elistico; alguns apresentam um orificio 13 EQUIPAMENTO DE COSTURA Passar a ferro Passar a ferro é essencial durante a confeccdo para alisar e dar forma as costuras e pingas logo apés terem sido costuradas. Na confecgdo, 0 modo de passar a ferro difere do simples alisar para elimi- nar vincos e restituir a forma aos tecidos depois de lavados. Passe a ferro sem pressa e n&io omita esta operagdo em nenhuma das fases em que ela for necessdria. Comece por adquirir uma tadbua de passar resistente e um ferro de vapor —o melhor dentro das suas possibilidades — que funcione também a seco e tenha um bom termostdto. O ferro deve ser também suficientemente leve para que possa ser manejado facilmente. Passar a ferro durante a confecgéo nado con- Passa-mangas. Preso a tébua de passar ou portatil, tem uma pequena superficie plana sobre a qual se podem passar as costuras e os detaihes de partes estreitas da peca de vestuario, como mangas e pernas de calcas. € também muito Util para passar os decotes e a parte superior das mangas. Embaixo, uma manga & avestiday num passa-mangas, tornando facilmente acessivel a sua costura, Almofada de alfaiate. como as pingas de peito © revestimento exterior ja forrada, & de algodao, ‘ou serragem e costure a superficies arredondadas préprias para passar a ferro zonas modeladas, tais curvas. E também utilizada para dar forma a golas, conforme mostrado embaixo. Para confeccionar uma almofada de alfaiate, trace em papel um molde oval cerca de 5 cm maior, a toda a volta, que a base do ferro. Recorra ao molde para cortar duas pecas de morim para o forro e uma peca de [a e outra de algodao para parte do forro a cada parte do revestimento. Costure a parte de 13, = com uma carreira dupla de pontos & maquina deixando num dos lados uma abertura para a introdugao do enchimento. Vire para 0 direito, encha com retalhos, Tem e as costuras ‘Costure cada também forrada, abertura. Luva de costureira. £ uma almofada com uma bolsa onde se introduz a mao e € utilizada para passar a ferro pequenas superficies curvas da pega de vestudrio. E especialmente indicada para passar a ferro a parte superior das mangas. Deve ser confeccionada, de preferéncia, num material refletor do calor e que nao arda. A luva pode também ser introduzida na extremidade de um passa-mangas. almofada cilindrica onde Para confeccioné-la, trace de papel de 8-12 Cm de Proceda tal como para a de alfaiate, em cima. e algodao noutra. e pelo menos 30 cm de comprimento. © rolo de passar a ferro pode ser inteiramente revestido com [5 ou ter 1a numa face Rolo de passar a ferro. E uma ‘© enchimento esté bem compacto, utilizada essencialmente para passar a ferro longas costuras curvas e costuras em zonas muito estreitas. um molde largura almofada 14 siste em fazer deslizar o ferro sobre o tecido. Pelo contrario, o ferro € pressionado sobre a superficie, levantado, pressionado sobre a parte seguinte, levantado novamente, pressionado, levantado, etc. Empregue apenas uma leve pressio, deixando que o peso do ferro acame a superficie sobre a qual esta pressionando. Nao repita a operagao sobre a mesma zona: 0 tecido pode danificar-se e ganhar brilho. Procure utilizar a ponta do ferro, em vez de toda a superficie da sua base. Batente. Consiste num bloco de madeira arredondado, utilizado para obter vincos bem acentuados em tecidos pesados. Pode obter um batente a partir de um pedaco de madeira com cerca de 30 cm de comprimento, 7,5 cm de largura e 5 cm de altura, arredondando-Ihe as extremidades e abrindo ranhuras ao longo dos seus lados, as quais permitem segura-lo mais facilmente. Para usar 0 batente, comece por passar com ferro de vapor a beirada volumosa da peca de vestudrio ‘ou um vinco como o das calgas. Em seguida, dé-Ihe uma ligeira pancada com o batente. Esta ajuda a fixar 0 vinco A medida que a umidade se evapora, de modo que o tecido o mantenha depois de seco. Tébua para passar veludo e tecidos com pélo. E formada por fios de ago fixados num suporte de lona muito grossa, Quando o tecido € colocado com © direito voltado para baixo sobre a tabua, os fios de aco introduzem-se entre 0 pélo, impedindo assim que este fique acamado ao passar com o ferro. Na auséncia desta tabua, pode recorrer-se a técnicas especiais para passar 0 veludo, No caso do veludo de algodao, coloca-se sobre © veludo um pano de [a tipo flanela ou sarja e por cima deste um pano de algodao (pano cru), assentando-se depois 0 ferro diretamente sobre © dltimo. Para passar veludo de seda para vestidos, coloca-se 0 ferro com a base voltada para cima; encosta-se a este o avesso do veludo e vai-se fazendo deslizar 0 tecido sobre a base do ferro, Quando se trata de abrir costuras em veludo de seda, assentando-se depois o ferro diretamente sobre e di-se —do lado do direito—ligeiras pancadas com uma escova de cerdas macias. EQUIPAMENTO DE COSTURA Alise e endireite cuidadosamente o tecido an- tes de comegar. Se tiver de levantd-lo enquanto trabalha, faga-o com as duas maos para evitar amarrotd-lo. Tenha o cuidado de retirar os alfi- netes antes de passar a ferro, jf que estes po- dem danificar o ferro e deixar marcas no tecido. Como mesmo as linhas podem deixar marcas, o ideal serd retirar também os alinhavos. Como al- ternativa, pode fazer uma leve passagem a ferro com os alinhavos e uma segunda, definitiva, sem estes. Passe a ferro 4 medida que a costura for pro- gredindo. Se houver pingas, passe-as antes das costuras laterais. Passe estas antes das bainhas. Se duas carreiras de pontos se cruzam, abra a primeira costura a ferro antes de costurar a segunda. Nao passe a ferro definitivamente qualquer prega ou vinco antes de ter provado a pega de vestudrio. Como regra, passe sempre sobre 0 avesso do material, exceto no caso dos tecidos de algodao, que podem ser passados indiferentemente do di- reito ou do avesso. Ao passar pelo direito tecidos de 1a, coloque sobre estes um pano de Ia tipo flanela ou sarja — que deve ser umedecido quando se passa. com ferro que nao seja de vapor —e, por cima, algod&o cru. As sedas sao passadas pelo avesso. Quando tecidos pesados sdo passados pelo avesso, as beiradas das margens das costuras, pin- cas e outras dreas da pega de vestudrio deixam marcas no direito. Para evité-las, corte uma tira de papel de embrulho cerca de 5 cm mais larga do que a drea a ser passada e introduza-a sob as margens das costuras ou pingas antes de passd- -las a ferro. Para passar a ferro, é necessdria uma certa umidade, dependendo do tecido a quantidade exi- gida (v. pp. 56 e 57 € 68 e 69). Como umidade dema- siada pode causar encolhimento, o pano de passar a ferro deve estar apenas ligeiramente timido. Molhe somente metade do pano, torcga-o, dobre sobre a metade seca e passe a ferro com a metade umida por cima. O ferro nao deve estar tao quente que chegue a secar 0 pano assim que o toque. O algodio pode ser passado com um ferro de vapor ou umedecido com uma esponja ¢ pas- sado com um ferro comum. O algodao necessita de ferro quente; o linho, de muito quente, e a maior parte dos tecidos sintéticos, apenas morno. A 1a exige bastante vapor para ficar bem passada. EQUIPAMENTO DE COSTURA Linhas A utilizagéo de linhas depende do tipo de tecido em que estas vao ser usadas. Assim, quando se pretende costurar tecidos de algodao, deve utili- zar-se uma linha de algodao; no caso de um tecido a base de fibras artificiais (sintéticas), é indicado usar-se uma linha sintética. Embora 0 consumo de linhas esteja quase ex- clusivamente voltado para as linhas de algodao, a experiéncia demonstra que, com o passar do tempo, as linhas sintéticas irdo adquirir uma importancia maior do que tém atualmente. No quadro abaixo estao alguns tipos de linhas existentes, fins a que se destinam e algumas espe- cificagdes de cardter técnico e pratico. Para todos os tipos de linha é valida a afir- magado de que, quanto maior for o numero da li- nha (etiqueta ou grossura), menor serd a sua espes- sura. Em linhas de costura, as mais utilizadas sao as dos n.°° 30, 40 e 50. E importante combinar a cor da linha com a do tecido, Num tecido liso, use sempre linha da mesma cor, mas num tom ligeiramente mais escuro; num tecido estampado ou xadrez, costure com uma TIPO DE LINHA Linha de cerzir Linha de alinhavar Linha «glacé» UTILIZAGKO Linhas para cerzir de algodio. Normaimente, muito utilizadas em branco, preto e em varios tons de cinzento, castanho e bege. Sao indi- cadas, principalmente, para dar pontos em meias. Apresentam-se em novelos. Linhas para alinhavar de algodao de baixa resisténcia, 0 que Ihes per- mite serem facilmente retiradas dos trabalhos em que sio aplicadas. Apresentam-se em carretéis contendo variadas metragens de linha e fabricam-se em branco e em cor crua e em diferentes grossuras. Linhas de algodio a que um tratamento aplicado ao revestimento Enquanto para a (lustrosa) exterior confere uma maior resisténcia. Normalmente, sio utilizadas em calgado, malas, encadernacao, para pregar botées, encher bordados ou em costura que exija uma resistencia especial costura se utilizam os ndmeros normais (24 a 40), para as outras fina- lidades aplicam-se os nimeros mais baixos (2, 4, etc.), que correspon- dem a uma linha muito mais grossa. Sao vendidas em carretéis Linha Linhas de seda ou sintéticas, normalmente & venda, para uso doméstico, de casear em pequenos carretéis de 10 m. Embora ja tenham sido utilizadas © pespontar linhas de algodio, hoje em dia quase sé se aplicam as acima referidas. (torgal) © fato de estas linhas aparecerem com certo destaque nas pecas de Alfinetes vestudrio exige que apresentem uma grossura um pouco fora do comum (30) € um acentuado brilho. Os alfinetes so fabricados nos n.c* 5 (20-22 mm de comprimento), 6 (24 mm), 7 (26 mm), 8 (28 mm), 9 GO mm), 10 (32 mm), 12 G4 mm) e 14 (36 mm). Embora estas referéncias sejam as mais comuns para identificacdo do artigo por parte do Comprimento Referéncia genérica Referéncia equivalente (milimetros) 20-22 5 6 24 6 8 26 7 10 28 8 12 30 9 14 32 10 16 34 12 20 36 i4 24 16 TIPO DE LINHA Linhas de costura linha de cor igual 4 predominante. UTILIZAGAO Em algodao E em relagio a este tipo de linhas que se verifica 0 maior consumo. De uma maneira geral, 0 n.° 50, em branco e preto, é 0 mais ampla- mente utilizado. Contudo, os conhecidos retroses e sedalinas (carre- téis ou tubos de 100 m) encontram-se & venda numa vasta gama de cores (cerca de 200). Pode dizer-se que todas estas linhas, que se des- tinam tanto para costurar &@ mao como A maquina, séo mercerizados. Isto quer dizer que foram sujeitas a um tratamento final que Ihes con- fere maior brilho rio revestimento exterior e elimina todos os peque- nos «pélos» ou residuos de fibras de algodao que normalmente apa- recem nos contornos externos. Além do mais, a mercerizagio € um fator que aumenta a solidez da cor, reduzindo as possibilidades de 2 linha desbotar em conseqiiéncia de lavagens efetuadas em condicdes impréprias. Neste grupo de linhas, merecem especial referéncia as linhas de «bordar & maquina». Pelo lugar de destaque que ocupa no nosso pais a inddstria de bordados, este tipo de linha é amplamente utilizado, principalmente para trabalhos em lengdis, toalhas, panos de mesa e ornamentagio de roupa de crianga. Existe numa grande variedade de cores (cerca de 100) na grossura 50. Em poliéster Tipo de linha muito versatil, de variadas utilizagées, tanto para cos- turar & mao como 4 maquina. Apesar do seu uso generalizado, é, no entanto, especialmente recomendada para costurar tecidos sintéticos e de malha (tipo jérsei). A grossura de linha mais utilizada é a 50. consumidor e do revendedor, em certas regides so substituidas por outras equivalentes, indicadas a seguir. arama Alfinete comum ———_e Alfinete de cabega colorida Os ntimeros mais utilizados sao © 6, 7 € 8. Para trabalhos em tecidos leves e delicados, é aconselhavel recorrer a alfine- tes menores. Os alfinetes so fabricados em latdo (geralmente nique- lado), ferro e aco inoxidavel. Os alfinetes de aco inoxidavel so os preferidos, j4 que os de ferro podem enferrujar e os de latio deixam, por vezes, marcas no tecido. Existem também alfinetes de cabega colorida (em varias cores), muito utilizados para marcagdes. S40 ligeiramente mais grossos que os alfinetes normais de costura. | | | [ { : Agulhas Existem muitos tipos de agulhas para costurar a mao, cada um dos quais se destina a um fim espe- cifico. Estes diferentes tipos variam de acordo com a forma do orificio (redondo ou alongado), o comprimento e a ponta (pontiaguda, rombuda, redonda ou facetada). O quadro abaixo apresenta cosTuRA A MAO EM GERAL Este grupo de agulhas é utilizado para os trabalhos comuns de costura. Estas agulhas sao, na sua maioria, pon tiagudas e existem numa variedade de tamanhos que permite que sejam usadas para costurar a maior parte dos tecidos. TRABALHOS DE AGULHA Este grupo de agulhas de mao é utilizado num vasto ndmero de tra~ balhos, como bordar, enfiar pérolas, aplicar lantejoulas. CERZIR As agulhas deste grupo sto utili- zadas essencialmente para cerzir. Va- riam de comprimento e de diémetro de modo a melhor se adaptarem aos varios tipos de trabalhos de cerzidura e remendos. TRABALHOS ESPECIAIS Estas agulhas de mao sio ideais para trabalhos que exigem agulhas muito resistentes. A agulha para luvas e a agulha para lona apresentam pontas facetadas que perfuram o matetrial de modo que os orificios produzidos nao © rasguem, Agulhas de ponta normal. De ponta pontiaguda, so as mais comuns. De comprimento médio e orificio redondo, so proprias para quase todos os tecidos. Aguthas de bordar. Sao agulhas de ponta normal e de comprimento médio. O ori- ficio alongado permite enfiar linha para bordar de varios fios. Agulhas para cerzir algo- dio. Sio usadas para cerzir tecidos de algodao ligeiro e Ia. Agulhas para luvas. Sio pequenas e de orificios re- dondos. A sua ponta triangu- lar permite perfurar 0 couro, os materiais vinilicos ou © plastico sem os rasgar. os tipos basicos de agulhas. Para cada tipo existem varios tamanhos; quanto mais clevado for o nu- mero, menor e mais fina serd a agulha. Os exem- plos indicados est&io representados na mesma es- cala. Ao escolher a agulha, considere o género de trabalho a executar, a estrutura do tecido (malha Agulhas para acolchoar. Sendo mais curtas, permi- tem dar pontos middos em tecidos pesados e volumosos. Agulha longa. A agulha mais comprida deste grupo. € utilizada para alinhavar. Agulhas para Ia. Pontiagudas € resistentes, séo préprias para bordar com la. Agulhas para enfiar péro- las. Sao finas e longas, apro- priadas para enflar pérolas ¢ aplicar lantejoulas. Agulhas longas para cerzir. Semelhantes as anteriores, mas mais compridas, 0 que as torna indicadas para fazer pas- sagens em buracos de maiores dimensées. Aguthas para lona. Sao se- melhantes As agulhas para lu- vas, exceto pelo fato de a sua ponta triangular se prolongar pela mina acima. Sao utiliza das para costurar lona e couro resistentes. EQUIPAMENTO DE COSTURA ou tecido de tear) e o seu peso e ainda a espessura da linha. Como regra, uma agulha deve ser suficien- temente fina para penetrar facilmente no tecido e suficientemente forte para nao se encurvar ou que- brar. As agulhas de orificio alongado sao prdéprias para costurar com linha grossa ou de varios fios. Agulhas de ponta redonda. A ponta redonda permite uma melhor penetracdo por entre 08 fios dos tecidos de malha. Agulhas faceis de enfiar. Apresentam uma ranhura na parte superior do orificio por onde a linha penetra. Agulhas para _tapegaria. Sao grossas e tém a ponta rombuda. Indicadas para tra- balhos de tapecaria, podendo também ser usadas como enfia~ dores de elastico. Agulhas para cerzir com 1a. Agulhas compridas e gros- sas préprias para cerzir com la. Agulhas curvas. S30 indica- das para costurar estofos, aba- jures—onde quer que a sua Utilizagio seja mais cémoda que a das agulhas retas. 17 EQUIPAMENTO DE COSTURA Ziperes A variedade de ziperes tem aumentado muito nos Ultimos anos, com destaque para novos tipos recen- temente introduzidos. De um modo geral, os ziperes dividem-se em dois tipos: normais, ou fechados, e abertos, ou com divisivel. Alguns ziperes tém uma designagaio corrente que os relaciona com a pega de vestudrio onde sao aplicados: ziperes de calgas, de cintas, de saias, etc. Ziper de metal Ziper de nailon Na escolha de um ziper tenha sempre em conta © tecido em que ele vai ser aplicado, a fim de esco- Iher um ziper resistente. Existem ziperes fabricados a partir de dois materiais bem distintos — metal e ndilon— de diferente resisténcia. Esta distingdo 6, portanto, um dos primeiros aspectos a considerar na escolha de um ziper. Os ziperes de ndilon apre- sentam uma espiral continua de material sintético (ndilon ou poliéster) fixada a fitas de tecido. Os de metal tém dentes normalmente presos a uma fita de algoddo ou de algodao e fibra, formando uma espécie de corrente ndo continua. Os ziperes de ndilon sao usados em todos os tipos de pegas de vestudrio. Suas qualidades prin- cipais stio a leveza, a flexibilidade e a facilidade no correr. Os ziperes de metal, embora em fase decrescente de utilizagdo, aplicam-se ainda em rou- pas que exijam ziperes mais resistentes. Embora possa parecer que existem ziperes com dentes sintéticos (os dos anoraques, etc.), tal ndo se verifica, pois esses ziperes sio fabricados a4 base de uma espiral continua, enquanto nos ziperes de metal os dentes sao individuais. Existem ziperes com duas algas, utilizados em tendas de camping e ziperes com dois cursores, usados em roupas de esporte (pesadas), macacdes e macacdes de bebé. E possivel encontrar na roupa comprada pronta de origem estrangeira os ziperes chamados de invi- siveis. Quando fechados, estes ziperes apresentam apenas uma espécie de costura e uma alca— a serrilha fica totalmente invisivel, ndo havendo também pontos no exterior da pega de vestudrio. Os ziperes invisiveis podem ser utilizados onde quer que se apliquem ziperes convencionais. Existe um pé calcador especial para a sua aplicagdo. ZIPERES NORMAIS, OU FECHADOS TIPO DE APL. MODELO MATER. COMPRIM. Estes ziperes, que tanto podem ser de metal Vestidos Fino Nailon 35-70 cm como de nailon, abrem na parte superior e mantém- (ziper nas costas) ou metal se unidos na inferior. Aplicam-se praticamente Vestidos Fino Nailon 20, 25 em todos os tipos de pegas de vestuario, (ziper na costura ou metal | e 30 cm podendo também ser utilizados para outros fins. lateral) Normalmente, estes ziperes estao & venda Saias Fino Nailon 18 e 20 cm em comprimentos de 10, 12, 15, 18 e 20 cm, ou metal aumentando a partir desta medida 5 cm Calgas e jeans Fino Nailon 12, 15, 18 de cada vez—25, 30, 35, etc., até 70 cm. Calgas ou metal | e 20 cm O ziper normal, ou fino, tem uma espiral Largo de 4 mm de segao, enquanto a do tipo «calgas» Cintas Largo Nailon 18, 20, 22, mede 5 mm, a do «largo», 6 mm, 30 e 35 cm ea do «muito largo», 8,8 mm. Caso seja necessario, Decorativo Largo Nailon 12, 15 um ziper de um vestido pode ser encurtado e muito ou metal | e 18 cm (v. Ziperes) para ser usado em uma saia. largo sae ete = a) ZIPERES ABERTOS, OU COM DIVIS{VEL TIPO DE APL. MODELO MATER. COMPRIM. . a ‘ a BlusGes finos Fino Nailon 25-60 cm Ziperes préprios para abrir em cima e em baixo, aes ou iietal isto é, no topo e na base, permitindo separar Bisses tami: |\Caao Nailon | 25-60 cm totalmente um lado do ziper do outro. Embora ou enue ecpiulte: suitretal os ziperes com divisivel sejam especialmente largo indicados para blusées, sobretudo em vestudrio esportivo, podem ser utilizados em qualquer pega de vestudrio cuja frente seja completamente aberta, como um roupao, uma saia, um colete. Alguns destes ziperes apresentam uma alga em forma de argola. Os ziperes com divisivel sio normalmente aplicados pelo processo centrado (v. Aplicagao de ziperes). EQUIPAMENTO DE COSTURA Botées Ao comprar botdes, deve-se considerar fatores de ordem decorativa e pratica. Os botdes devem ser compativeis com os cuidados a serem dispensados 4 peca de vestudrio em que sido aplicados. Assim, o@~ Botdes com furos (4 furos e 2 furos) Botio com pé é fundamental saber se um botio pode ser lavado ou limpo a seco. Embora fabricados em diversas formas e diferentes materiais, os botdes s&o basi- camente de dois tipos—-com pé e com furos. » BD Tecido Suporte Partes de um botio forrado b @ Base Pé Calota Os primeiros apresentam um pé, como o seu nome indica, 0 qual evita que o botdo exerga demasiada Ppressio sobre a casa, sobretudo nos tecidos mais grossos. Os segundos tém dois ou quatro furos através dos quais se prega o botio; se necessirio, € possivel acrescentar-lhes um pé feito com linha (v. Como pregar botées). Pode-se mandar forrar botdes com o mesmo tecido da pega de vestudrio em diversos tamanhos. Os botédes para jeans no s&io pregados com como os botées tradicionais. Sao formados yor duas partes, sendo cada uma delas pregada a um dos lados do tecido com o auxilio de uma iquina apropriada. Colchetes de pressao Os colchetes de pressio so formados por duas partes — macho e fémea— € tém um limitado poder de pressdo. Os colchetes de pressiio de metal sio normalmente de latao niquelado. Os colchetes de pressiio forrados com tecido so indicados para as dreas da peca de vestuério em que ficam visiveis. O processo de forrar 9s colchetes de presstio & apresentado na p. 364. Os colchetes de pressdo para enfiar ou embutir so também conhecidos por colchetes de pressio para blusées. Existem niquelados ‘ou oxidados, num tnico tamanho —5 mm. Os colchetes de pressio de plastico, pela sua grande leveza, sa especialmente indicados para tecidos muito leves e delicados. Existem em cores e também transparentes. Os ilhoses sio reforgos metilicos circulares (ou também quadrados) para orificios abertos em cintos e roupas que fecham por meio de fivelas ou cordées. Sao facilmente apli- cados com um alicate especial, como o representado na gra- vura, Existe ainda um alicate que funciona por meio de roda dentada, permitindo a aplicagéo sucessiva de ilhoses nele previamente colocados. Hé ilhoses dourados, niquelados e de semiceluldide (em cores). Colchetes de gancho Os colchetes de gancho so constituidos por duas partes: macho e fémea. Os colchetes de gancho podem ser niquelados ‘ou pretos Os colchetes forrados conferem um toque de requinte no acabamento da peca de vestuario, O processo de os forrar € explicado nap. 362. Os colchetes de gancho préprios para o cés de saias e de calcas sdo extrafortes. A sua configuracdo impede que o macho deslize para fora da fémea. Podem ser niquelados ou pretos. A fita com colchetes de gancho € utilizada especialmente em roupas fntimas. Os colchetes estdo distanciados entre si 2 ou 3 cme a fita & de algodao mercerizado. Fita velcro A fita velcro compe-se de duas tiras, uma com um revesti- mento formado por «argolas» e outra com um revestimento formado por «ganchos». Quando as duas tiras sio compri- midas uma de encontro & outra, os revestimentos aderem entre si. A fita velcro proporciona um bom substituto para 0s ziperes em roupa de bebé, saias e calcas para a gravidez, pijamas, etc, Vende-se a metro em varias cores. As larguras mais vendidas sdo 3 e 5 cm. Prega-se a fita costurando-a. 19 EQUIPAMENTO DE COSTURA Artigos de armarinho Entre os artigos de armarinho: in- clui-se uma vasta gama de fitas, co dées, galdes, rendas, bordados, elds- ticos, etc., que convém conhecer em pormenor, pois tem um papel muito importante na confeccao. Fitas para acabamentos internos. A fita de viés com margens vincadas existe em varias cores, lisa, estampada ou listada. Serve para debruar beiradas com fins decorativos e para arrematar costuras. Uma vez que se trata de uma fita que se amolda, pode ser utilizada para guarnecer cavas e de- cotes, num processo simplificador. O cadargo é utilizado em roupas i timas e de dormir e encontra-se a venda em branco, preto, rosa, salmao e azul-claro. A fita de debruar é muito usada em bainhas quando ha pouco tecido para as fazer. A fita guarda-lama aplica-se na bainha das calcas para protegé-las do desgaste. O cadargo é indicado para sustentar FITAS PARA A CONFECCAO Fita de viés com matgens vincadas am Tranga de algodao escocesa Fita de reforgo ‘Ghage Tranga para pijamas Cordio de seda Bordado. MATERIAIS DECORATIVOS Tranga de seda Sutache Fita guarda-lama 20 Galo de passamanaria Fita de gorgordo costuras que tém tendéncia a perder a forma. Materiais para acabamentos exteriores. Entre estes podem citar-se os corddes de seda torcidos para debruar robes e almofadas, em varias cores e diversas Fita com borracha para evitar que a camisa ou blusa deslizem Fita decorativa especial para calgas de homem grossuras; a tranga de seda, prépria para guarnecer bolsos, beiradas de golas e de mangas; as gregas, de dife- rentes cores, lisas ou de fantasia; suta- che em variadas cores, utilizado para confeccionar presilhas para os botées ELASTICOS Fio elasticd para franzidos Elastico tubular Fita de elastico oe Seatectiesteteeeoteatess Seeyeeseseend SCARS San ER SE SRE Elastico com estrias (p/ ligas) ou para bordar ou enfeitar; galdes, entremeios, rendas, bordado inglés. Reforgos para a cintura. Sio muito resistentes; incluem o gorgoréo de varias cores e larguras e os corseletes, que sio vendidos em preto e branco, CHUMBOS ‘Chumbo em forma de moeda Chumbo a metro revestido aie Chumbo a metro EQUIPAMENTO DE COSTURA de algodaéo engomado ou de ndilon em diversas larguras. Elasticos. Entre os mais usados in- cluem-se 0 fio eldstico para franzir 4 maquina, o eldstico tubular, tam- bém conhecido como eldstico para chapéus, a fita de eldstico, os eldsti- cos para algas, com ou sem casas e com ou sem bordas trabalhadas ou com aplicagdes. Os eldsticos mais lar- gos, utilizados para suspensdrios ou ligas, podem apresentar uma estru- tura granitada ou estrias longitudi- nais e paralelas. Chumbos. Fazem também parte dos artigos de armarinho e sao utilizados nas bainhas para dar melhor cai- mento as pecas de vestudrio e as corti- nas. Existem sob a forma de moedas com dois furos ou a metro, neste caso revestidos ou nao. As moedas podem ser batidas com um martelo para se tornarem menos espessas, 0 que disfarga a sua presenga na pega de vestudrio. Entretelas de colar. Existem entre- telas que sdo coladas em vez de cos- turadas 4 pega de vestudrio. Para aplicd-las, é suficiente passd-las a ferro, © que faz com que a substancia ade- siva presente numa das faces da en- tretela adira ao tecido principal. Ven- dem-se a metro, em pegas de 90 cm de largura, em branco e preto e com diferentes espessuras — fina, para os algoddes e as sedas, e grossa, para as las. Nao devem ser aplicadas em tecidos lavaveis. Existe ainda um material que cola dos dois lados —o viledon* —, muito utilizado no estilo alfaiate, nas golas e lapelas para substituir os pontos de acolchoar, ji que serve para unir a entretela A peca de vestudrio nesses pontos. O viledon é também usado em tiras para fazer bainhas rdpidas. * Este material nado € fabricado no Brasil, podendo ser encontrado em lojas que vendam material de costura importado. 21 EQUIPAMENTO DE COSTURA Como funciona uma maquina de costura O fato de se dar demasiada impor- tancia as diferengas existentes entre os diversos tipos e marcas de mdquinas de costura faz esquecer o quanto estas sio basicamente semelhantes. E requisito basico de todas as ma- quinas de costura uma perfeita sin- cronizagio dos movimentos da agu- Tha e do gancho da langadeira, de modo a levar a linha da agulha e a da bobina a formar o ponto (v. em- baixo, 4 direita). Os discos tensores e as guias da linha — pecas comuns a todas as maquinas —ajudam a con- trolar o correr daquelas linhas. E também necessdria para a for- magao do ponto a interagdo entre o pé calcador, ou sapatilha, a agulha e © impelente, ou dentes. Enquanto o pé calcador mantém no lugar o tecido e a agulha atra- vessa este, descendo até a bobina para formar os pontos, o impelente faz avangar o tecido para o colocar na posigao devida para receber cada ponto. As operagdes até agora descritas sdo as necessdrias e suficientes para um ponto reto comum. Séo também as operagdes bisicas no caso de ou- tros tipos de pontos, como o de ziguezague e © flexivel, embora para estes sejam necessdrios outros aces- s6rios além dos jd mencionados. Para © ponto de ziguezague, a agulha tera de mover-se de um lado para o outro. No caso do ponto flexivel, embora a agulha se mova por vezes também de um lado para o outro, € essencial a acao do impelente, sendo esta que distingue o ponto flexivel do ponto reto ou do de ziguezague. O impe- lente move 0 tecido nos dois sentidos —para a frente e para tras. As ma- quinas que costuram pontos de zigue- zague e flexiveis est@o equipadas com seletores e/ou discos especiais desti- nados a regular o comprimento e a largura do ponto. 22, Guia da linha Porta-carretéis 5 Seletor da posicao da aguiha Seletor da largura do ponto Regulador da pressdo do pé calcador 1? Conjunto enrolador Estica-fio — da bobina da linha Roda de mao Guia da linha Seletor do comprimento do ponto Mola tensora da linha: Botdo para comando “ discos tensores do ponto de retrocesso Guias da linha Seletor da tensio Suporte da agulha arin Chapa da agulha Parafuso do pé calcador Pé calcador, ou sapatilha Impelente, ou dentes Caixa da bobina Bobina Chapa corrediga Mola tensora do enrolador da bobina Como se formam os pontos t a AD —— 2: { 4. A lacada solta-se, fi- cando presa na linha da bobina, 1. A agulha atravessa o tecido para levar a nha superior & bobina. 2. A linha superior for- ma uma lacada que fica presa na lancadeira. 3. O gancho da langa- deira faz passar a lacada sob a caixa da bobina. 5. As linhas sto puxadas para cima e introduzidas no tecido. EQUIPAMENTO DE COSTURA Enfiamento da linha na parte superior O enfiamento da linha na parte su- perior faz-se do mesmo modo em todas as mdquinas, embora as pegas envolvidas no processo possam dife- rir quanto ao seu aspecto ou a sua localizagéo. Conforme indicado na gravura ao lado, a linha proveniente do carretel de linha passa pelos discos tensores, seguidamente pelo estica-fio da linha, descendo finalmente para a agulha. O nimero de guias da linha existentes entre estes pontos pode va- riar de maquina para maquina. E, no entanto, no conjunto tensor —de que as gravuras embaixo mostram trés tipos—que as diferengas sdo mais acentuadas. Antes de enfiar qualquer maquina é necessdrio: 1) levantar o pé cal- cador, o que permitird que a linha 7. Enfie a linha no 2. Passe a linha através 7 da primeira. guia 1, Coleque _-— © earretel de linha - no porta-carretéis. Certifique-se estica-fio i de que a linha, 6, Puxe a linha para cima, passando-a por | ic 3, Faca descer a linha em direcio ao conjunto tensor ao desenrolar-se, y nao ficara presa na ranhura existente detras da guia da linha seguinte a 5. Puxe a linha para cima e,em seguida, deixe-a ficar| frouxa; deste modo, ficard Presa no gancho e na mola tensora. Estas duas pecas mantém a linha em posigdo entre os discos tensores (v. 0 conjunto tensor unitario na gravura embaixo) 8. Faga descer a linha, = levando-a a passar através 4, Passe a linha por baixo e em torno dos discos tensores de modo que ela fique entre dois desses discos <> —9. Enfle a extremidade da linha no buraco da agulha, assegurando-se de que esta no mesmo. Segure a ponta da linha aponta para o sentido correto em relaggo & maquina. Puxe pelo menos 10 cm de linha, passe entre os discos tensores; 2) colo- das guias car 0 estica-fio na sua posigio mais da linha elevada, para que ao executar o pri- meiro ponto a agulha nao venha sem linha. Trés tipos de conjuntos tensores Linha 2 . Linha proveniente que se | Discos tensores aides pera do carretel de linha 9 estica-fio Mola da linha ‘tensora da linha Conjunto tensor {tensores unitario. E o mais Gancho vulgar, As diferentes pegas que o compéem — discos tensores, seletor, gancho mola tensora N Gancho Linha que se dirige da linha— para © estica-fio encontram-se da linha integradas no mesmo e oauate. Seletor -tensora _ da linha Seletor de linha Linha proveniente Linha proveniente do carretel do carretel de linha Conjunto tensor com seletor separado. Neste conjunto, 08 discos tensores, 0 gancho e a mola tensora da linha encontram-se juntos, Seletor Guia da linha Discos tensores Mola tensora da linha /—Linha que se dirige para © estica-fio da linha Conjunto tensor com mola tensora da linha separada. Neste tipo de conjunto tensor, o seletor pode estar junto dos discos tensores (como na gravura) ou & parte. Como a linha 6 colocada sobre os discos tensores, © gancho torna-se dispensdvel. As maquinas mais modernas esto equipadas com este tipo de conjunto. 23 EQUIPAMENTO DE COSTURA Enrolamento da bobi na Processos para enrolar bobinas Em qualquer maquina de costura a Guia da inh linha necessdria para formar a parte inferior do ponto encontra-se armaze- Carretel de linha nada na bobina, pega cilindrica situada pn ea a sob a agulha e a chapa desta e alo- jada na respectiva caixa. Bobina e Guia da linha caixa ajustam-se perfeitamente entre si e em relagdo 4 maquina. Para que possa intervir na formagao dos pon- tos, a bobina deve estar cheia de Mola tensora Para parar 0 movimento da agulha linha. O processo para encher a bo- Quando os mecanismos para enrolar a bobina se situam na parte exterior da maquina, Neste modelo, a bobina é enrolada na parte bina com linha difere de maquina — comeca-se por parar o movimento da agulha. Na maquina acima representada alinha sai do seu lateral. A linha chega & bobina depois de para méquina (v. a direita), Em al- “Tetel e, depois de passar por duas guias, desce ‘até 4 mola tensora, de onde sobe para a bobina. _passar pela guia da linha e pela mola tensora. guns modelos é€ necessdrio parar o —- Carretel de linh: movimento da agulha, a fim de se Mola tensora 7, @ anes A conseguir enrolar a bobina. Para pa- ai rar o movimento da agulha, segure , ‘ a roda de mio e rode o volante em sentido contrério ao do movimento dos ponteiros do relégio. Correto Incorreto A linha deve ficar enrolada na bobina de uma maneira uniforme. Caso contrdrio, poderfo surgir PtO- 14, modelo aqui reproduzido, a bobina & enrolada no topo da cabeca da méquina. A linha Enrolamento da bobina no interior da blemas ao costurar ou irregularidade — proveniente do carretel passa pela mola tensora e segue para a bobina, que gira em torno maquina. Com a parte superior da maquina na tenséo dos pontos. do seu veio. enfiada, a bobina gira e vai ficando cheia. 24 EQUIPAMENTO DE COSTURA Tipos de bobinas As bobinas sio fabricadas segundo medidas exatas e determinados requi- sitos, de forma a adaptarem-se per- feitamente a cada tipo de maquina de costura. Utilize apenas 0 tipo de bo- bina recomendado pelo fabricante da sua maquina, Uma bobina gasta ou rachada deve ser substituida. E acon- selhdvel ter sempre bobinas de re- serva para novos projetos de costura ou para substituir as danificadas. Remocao da bobina Com frequéncia, é necessdrio retirar a bobina, quer para voltar a enché-la com linha, quer para a_ substituir. Antes de retirar a bobina, coloque a Na maquina de modelo antigo com bobina a esquerda da agulha, para a retirar da sua caixa ndo removivel, segura-se a bobina entre o polegar € 0 indicador. No caso das bobinas de caixa removivel, a bobina sé poderd ser retirada uma vez removida a caixa. 1. Com © polegar € 0 indicador, segure a sapatilha existente no exterior da caixa. Bobinas. Sio geralmente de plastico transparente, embora também possam ser de metal. De superficie lisa, apresentam normalmente os discos com rebordos mais arredondados do que os de outros tipos de bobinas. agulha e o estica-fio da linha na sua posigio mais elevada e levante o pé calcador. Em seguida, desloque a chapa corrediga para pér a bobina a Bobinas de tipo especial. Também de plastico transparente, destinam-se asmAquinas cujo sistema de enrolamento da bobina se situa no interior da maquina. A metade superior da bobina € por vezes maior do que a inferior, descoberto. Embaixo é mostrada a maneira correta de retirar das respec- tivas caixas diferentes tipos de bobi- nas. Antes de remover a bobina, é O tipo mais comum da bobina (0 representado aqui) € simplesmente retirado da sua caixa nao removivel. 2. Sem deixar de segurar a sapatilha, retire da maquina a bobina ea respectiva caixa. Bobinas de caixa removivel. Sio de plastico ou de metal. Neste ultimo caso, os discos superior e inferior da bobina podem apresentar varios orificios. conveniente cortar a linha que sai desta, a fim de reduzir ao minimo a quantidade de linha que ira passar sob a mola tensora da caixa da bobina. Noutro modelo é indispensavel afastar uma sapatilha para que a bobina possa ser retirada da sua caixa no removivel. 3. Solte a sapatiha e incline ligeiramente a caixa para que a bobina deslize um pouco para fora, Com a outra mao, segure a bobina e retire-a completamente da caixa. EQUIPAMENTO DE COSTURA A linha inferior Para encher de linha a parte inferior da maquina, proceda conforme o tipo de caixa da bobina. Basicamente, exis- tem apenas dois tipos de caixas de bobina: removiveis e nao removiveis. As caixas representadas ao lado nao s&o removiveis, ao contrdrio das que aparecem na pagina seguinte, as quais tém de ser retiradas da maquina para encher a bobina com linha. Para que o ponto se forme corre- tamente, é necessdrio controlar 0 «cor- rer» da linha da bobina. Um dos pro- cessos para conseguir isto consiste em obrigar a linha a desenrolar-se da bobina e a passar através de uma ranhura existente na caixa da bobina. A maioria das caixas tem, no en- tanto, um outro dispositivo visando o mesmo fim: a mola tensora da bobina. Esta mola, situada sobre a ranhura da caixa da bobina, vai exer- cer pressio (tensio) sobre a linha. Embaixo mostra-se a diregio que a linha da bobina deverd tomar ao passar ao longo da ranhura sob o efeito da mola tensora. Algumas cai- xas de bobina, porém, nado apresen- tam nem a ranhura nem a mola ten- Mola tensora sora, sendo neste caso o correr da linha da bobina controlado por ou- tros dispositivos, como, por exemplo, uma sapatilha. As ilustragdes_ inclui- das nesta pagina e na seguinte desti- nam-se a fornecer indicagdes gerais sobre o modo de proceder para obter a provisio de linha na parte inferior da maquina. Para informagdes mais precisas referentes a uma determinada maquina, consulte o respectivo livro de instrugées. 26 Inser¢do da bobina de caixa nao Caixa da bobina de modelo antigo. Deixe cair a bobina na caixa de modo que a linha corra na mesma diregio da ranhura. Caixa da bobina néo removivel do tipo comum. Coloque a bobina na caixa de modo que a linha corra na direcdo da ranhura. Caixa com sapatilha, mas sem pontos de enfiamento. Neste tipo de caixa é neces- sdrio afastar primeiramente a sapatilha. removivel Exercendo pressio sobre a bobina com uma das maos, segure a linha com a outra e guie-a para dentro da ranhura. Ainda exercendo pressio sobre a bobina, puxe a linha, passando-a sob a mola tensora. Solte a linha e a bobina. Enquanto exerce pressdo sobre a bobina com uma das mios, com a outra segure a linha e leve-a até & ranhura. Continuando a exercer presséo sobre a bo- bina, puxe a linha, passando-a sob a mola tensora. Solte a linha e a bobina. * Em seguida, deixe cair a bobina na caixa de modo que a linha saia em direcdo ao lado direito da sapatitha. Depois dessa a sapatilha. A pressdo que esta exerce sobre a bobina atua como «tensio» em relagio a linha da bobina. EQUIPAMENTO DE COSTURA Insercaio da bobina de caixa removivel 1. Segure a caixa e a bobina, A linha corre na mesma diregio da ranhura, its, Puxe a linha para baixo até que fique sob gure e levante a sapatilha existente na - posterior da caixa da bobina. 2. Coloque a bobina na caixa; segurando a linha com os dedos, leve-a até a ranhura. 4. Puxe a linha por cima e em torno da extre- midade da mola tensora da bobina. 6. Coloque na maquina a caixa da bobina e solte a respectiva sapatilha. Para fazer subir a linha da bobina Depois de a caixa da bobina estar provida de linha ¢, se necessdrio, introduzida na maquina, feche a chapa corrediga e faca su bir a linha da bobina segundo © processo a seguir indicado: 1. Segurando a linha da agulha com a mao esquerda, faca girar, com a direita, a roda de mio até que a agulha desca o mais pos- sivel até & bobina. 2. Continuando a segurar a linha e a fazer girar a roda de mao, leve a agulha & sua po- siggo mais elevada, Ao subir, a agulha trard consigo uma lacada de linha da bobina. Puxe a linha da agulha de modo a aumentar a por- do de linha vinda da bobina. 3. Largue a linha da agulha e, em seguida, puxe a lacada da linha da bobina, a fim de trazer para cima a sua respectiva ponta. 4, Passe a linha da agulha e a da bobina por baixo do pé calcador e puxe-as para tras e para a direita. As pontas das linhas deverdo ter, pelo menos, cerca de 10 cm de compri- mento. 27 EQUIPAMENTO DE COSTURA Agulhas de maquina Para obter os melhores resultados, escolha sempre uma agulha de ni- mero e ponta adequados para o tecido e a linha que utilizar. No sistema métrico, ao n.° 70 corresponde a agu- Colocagio da agulha Nao basta apenas escolher uma agu- Iha de tipo e dimensdes apropriados ao tecido a costurar. E também impor- tante que o tamanho e a forma da agulha sejam os indicados para a mi: quina de costura na qual aquela ir: ser utilizada. As agulhas podem dife- rir quanto ao comprimento, dimensdes do tronco (e posigio deste no caso Tronco— Lado ins plano abaulado Lamina, ou haste | Fresado “NI} Buraco, ou Gene. | fundo vidade Ponta_ | Vista lateral Vista frontal 28 A gravura representa uma agulha vista de lado e de frente. A parte superior da agulha chama-se tronco, e a inferior, lémina. Um dos lados do tronco & plano, eo outro, abaulado. Neste ultimo lado do tronco situa-se o fresado da agulha. © buraco, ‘ou fundo, da agulha fica imediatamente acima da ponta. Designa-se por concavidade uma reentrancia existente por trés do fundo da aguiha. Tha mais fina — utilizada em tecidos muito leves —, referindo-se 0 n.° 110 a agulha mais grossa — utilizada em tecidos muito pesados. No outro sis- tema de classificagdo, a agulha mais Agulha de ponta fina. £ a mais frequentemente utilizada. E indicada para todos os tipos de tecidos. O seu ntimero oscila entre 70-110 (9-18). Agulha de ponta arredondada. E especialmente indicada para costurar todos os tipos de malhas. Numeros: 70-100 (9-16). Agulha de ponta facetada. Especialmente concebida para costurar couro e materiais vinilicos. Némeros (80-| 10) (11-18). das agulhas duplas ou triplas) e posi- gado e dimensdes da concavidade. To- dos estes aspectos da forma das agu- Ihas podem ser essenciais para a for- magio do ponto. As agulhas de maquina s4o, na sua maioria, inter- mutaveis; no entanto, siga as instru- goes do fabricante ou verifique na embalagem das agulhas se a marca fina é a n.° 9, sendo a mais grossa a n.° 18. Os n.°8 70-90 (9-14) sio os mais usados na costura em geral. As agulhas apresentam tambény pontas diferentes. As mais utilizadas sio as Nameros das agulhas de maquina. Oscilam normalmente entre fino (n.0% 70 ou 9) @ grosso (n.08 ou 18). Ao escolher uma agulha, tenha em mente qu quanto mais leve for o tecido e mais fina a linha, mais fina devera ser a agulha. destas é a indicada para a sua md- quina. Uma vez escolhida a agulha ade- quada, é necessdrio colocd-la correta- mente na maquina. Embora em baixo se explique o processo mais geral de colocagao da agulha, consulte também 0 livro de instrugdes. Verifique com freqiiéncia o estado da agulha. Para colocar uma agulha de maquina, desaperte primeiramente o parafuso do suporte da agulha Depois, com a parte lisa do tronco de costas voltadas para a ditima guia da linha € a ranhura virada para esta, coloque a agulha no suporte © empurre-a para cima © mais possivel. Em seguida, aperte o parafuso do suporte. Embora este proceso seja 0 indicado para a maioria das méquinas, é, no entanto, conveniente consultar o livro de instrucdes. Para retirar a agulha, proceda a estas OperagGes pela ordem inversa. de ponta fina, para tecidos obtidos por tecelagem, e as de ponta arre- dondada, préprias para malhas. As de ponta facetada sio adequadas para couros e materiais vinilicos. Agulhas duplas e triplas. Destinam-se sobretudo a pontos decorativos. A sua utilizagdo exige porta- -carretéis suplementares, dada a necessidade de um miitiplo e, fornecimento de linha. Para 0 seu uso, consulte o livro de instrugdes da sua maquina. 110 A agulha —possiveis problemas Sio numerosos os problemas relacionados com a actividade de costurar A maquina que podem ser atribuidos ao estado da agulha. Veja as dificuldades mais comuns e as respec: tivas solugdes, A aguiha nao esti corretamente intro- duzida. Se a agulha n3o estiver bem inserida no suporte ou a ranhura pio se encontrar no lado correto, ¢ comum a maquina dar pontos em falso ou mesmo deixar de formar pontos. Solugdo: Cuidadosamente, volte a introduzir a agulha © tamanho da aguiha nao 6 0 indicado para a maquina ou para o tecido. No pri- meiro caso, a formacao do ponto & afetada. Se a agulha for excessivamente fina para a li- nha, esta pode desfiar-se: se for excessivamente grossa, pode danificar o tecido. Utilizando uma agulha’ demasiado fina ou demasiado grossa, os pontos podem parecer desequilibrados Solugdo: Escolha uma agulha de forma e tama- ho adequados e coloque-a convenientemente. A agutha esta danificada ou suja. Quando a agulha apresenta rebarbas na penta, no fundo: ‘ou no fresado. a linha pode desfiar-se ou mesmo partir-se e 0 tecido estragar-se. Normalmente, uma agulha com a ponta rombuda provoca um ruido surdo ao penetrar no tecido, podendo ‘também repuxar-Ihe 0s fios ou dar pontos em falso. Uma aguiha torta pode igualmente dar pontos em falso ou repuxar o tecido para um dos lados, e ainda partir-se ao bater na chapa da agulha. Se estiver suja, a agulha pode dar pontos em falso. Solusdo: Substitua a agulha por outra em per- feitas condicdes. ‘A direita destina-se a servir io na escolha da agulha, nprimento do ponto para maior parte dos tecidos. da agulha e da linha “ imentalmente da espes- los do tecido — quanto mais estes, mais finas deverao ea linha, de agulha & determinado }) para tecidos obtidos por ; de ponta arredondada para de ponta facetada para couro vinilicos. 10 de linha deverd ser escolhido ‘do com a estrutura do tecido dos fios que 0 compsem lento do ponto para cos- les depende do peso (peso e , da textura e da estrutura o de fabrico) do tecido. Des- futores ¢ 0 peso o mais impor- Regra geral, quanto mais pe- um tecido, mais comprido ser 0 ponto. Dentro deste prin- -porém, tem que se recorrer a nentos, os quais sdo determi- pelos outros dois fatores — e estrutura. Eis a razio por quadro apresenta uma gama imentos de ponto para teci- um determinado peso. Tanto como o crepe, por exemplo, clasificados como tecidos de lio, macios, para os quais se um comprimento de ponto 4 2 mm. couro e materiais vinilicos Vestimento no avesso, reco- se um ponto relativamente que reduz o perigo de esgargar, 4 agulha perfura menos vezes. de iniciar qualquer trabalho ura, 6 conveniente expzrimen- se necessdrio, fazer o ajus- da relag&o agulha-linha-com- ito do ponto. ha da agulha, linha e comprimento do ponto adequados EQUIPAMENTO DE COSTURA ‘Comprim. Tecido Linha do ponto Leve (mi Algodio mercerizado n.* 50; extrafina 70 ou 80 (9 ou 11) para tecidos de tear 1-1,5 Tecidos Chiffon, organza, crepe-da- (qualquer fibra) e em rede: n.** 70 ou 80 (9 ou II) ponta mm arredondada para malhas (15-20 por Renda fina, tule polegada) Malhas: Malha para Jingerie Leve (rugoso) : Niilon: algodao mercerizado n.* 50; N.* 80 (I1) para tecidos de tear e em rede; 1S Tecidos de tear: Cambraia fina, fustio, voile, extrafina (qualquer fibra) nit 70 ou 80 (9 ou II) de ponta arredondada mm. organdi, bordado inglés para mathas (15-20 por jos em rede: Algumas rendas, certas redes rele (macio) : Poliéster; sintética; algodio 80 ou 90 (II ou 14) para tecidos de tear: 1,5-2 Veludo, belbutina, seda, mercerizado n.* 50 nest 80 ov 90 (II ou 14) de ponta arredondada ram cambraia, batista, crepe, bombazina para malhas (10-15 por sei, malha turca, mathas duplas, polegada) Algodio mercerizado n.° 50; sintética N.** 80 04 90 (11 ou 14) para tecidos de tear; 1,5-2 Tecidos de tear: Brocado, shontung, fille 80 ou 90 (II ou 14) de ponta arredondada mm tafeta, peau de soie, chintz, piqué, percal, para malhas (10-15 por popelina, linho, sarjas finas, tweeds finos polegada) Malhas: Algumas mathas duplas, algumas malhas unidas por colagem Pesado (macio) Algodio mercerizado n.** 40 ou 50; Nu 90 ou 100 (14 ou 16) para tecidos ae 225 Tecidos de tear: Veludo, bombazina larga, algodio nao mercerizado n.** 40-60; tear; n.** 90 ou 100 (14 ou 16) de ponta mm pano turco, algumas imitagées de peles sintética arredondada para malhas (10-12 por Malas: Veludo elstico, algumas imitagdes polegada) de peles, algumas malhas de camisolas Pesado (rugoso) Algodio mercerizado n.** 30-50; algodio N.** 100 ou 110 (16 ou 18) para tecidos de 25-3 Tecidos de tear: Tecidos pesados para ternos, no mercerizado n.% 30-50; sintética tear; n.t* 90 ou 100 (14 ou 16) de ponta mm serapilheira, tecidos préprios para colchees, arredondada para malhas (@-12 por lona, tecide para estofos, la double-face, lona polegada) para’ velas. algumas sarjas, algumas gabardinas, alguns tweeds Malhas: Alguns jacquards, algumas malhas duplas Couro © materiais vinilicos Algodio mercerizado n.* 50; sintética No 80 ou 90 (II ou 14) para couro 25-3 Leve: Pelica, verniz, cobra, acamurgados, (ponta facetada)* mm imitagdes de ‘couro e acamurcados (B12 por polegada) De peso médio: Materiais vinilicos tipo verniz Algodio mercerizado n.s+ 40 ou 50 NN.* 90 (14) para couro (ponta facetada)* 25-4 enrugado ou do tipo gravado em relevo, mm imitagao de pele de répteis, imitagdo de camurca, (6-12 por algumas camurgas auténticas polegada) Pesado: Peles de boi, materiais vinilicos para Algodio mercerizado n.* 30-50; sintética N.+ 90 ou 100 (14 ou 16) para couro 34 estofos, algumas camurgas (ponta facetada)* mm (6-8 por * Pode utilizar-se igualmente uma agylha de polegada) ponta fina. PESPONTOS (ALGUMAS RECOMENDAGOES) Tipo de pesponto e de tecido Linha Agulha gee Pesponto (reto) Torsal de algodio ou sintético para costura _N,** 100 ou 110 (16 ou 18) para tecidos de 34 Tecidos de tear e malhas, couro e materiais a maquina tear: n.** 90 ou 100 (14 ou 16) de ponta cane 05 de todos 0s pesos arredondada para malhas: n.* 100 (16) de ponta (6-8 por polegada) Pesponto (em ziguezague) Algodio mercerizado n.t* 40 ou 50; N. 90 ou 100 (14 ou 16) para tecidos de 253 Tecidos de tear e malhas de todos os pesos torgal de algodio ou sintético para tear; n.°* 90 ou 100 (14 ou 16) de ponta mm (com- costura a maquina arredondada para malhas Brimento) mm (largura) ponto (agulhas maltiplas) Algodio mercerizado n.* 50; sintética Ne 90 (14) dupla ou tripla 153 Tecidos de tear leves e de peso médio mm) (G15 por polegada) 29 EQUIPAMENTO DE COSTURA Pressdo e avanco Numa maquina de costura, o termo «pressio» significa a forga exercida sobre © tecido 4 medida que este se move sob o pé calcador por acio do impelente. A pressio tem varias fungdes: prender as camadas de tecido de modo que elas se desloquem com a mesma regularidade; manter o tecido esticado, e evitar que este seja puxado para a zona da bobina e se enrole em torno da agulha, o que pode dar origem a pontos em falso. O impelente, comandado pelo se-- letor do comprimento do ponto, tem como fungdo principal colocar 0 te- cido na posig&o adequada para receber cada ponto. Contribui também para que as camadas de tecido se mante- nham esticadas durante a formagio dos pontos. Tanto a pressio como o avango (comprimento do ponto) po- dem ser regulados em fungio do tecido e do trabalho. Em regra, uti- Interagao do avango e da pressaio Tecido liza-se uma pressdo leve para tecidos leves e uma mais forte para teci- dos pesados. O comprimento do ponto depende do tipo de trabalho e do tecido utilizado (v. pp. 29 e 32). Em alguns trabalhos a agio do impelente é totalmente climinada — por exemplo, quando se pregam bo- tdes ou quando o comprimento do ponto é determinado pela forma como quem trabalha com a maquina faz deslocar 0 tecido. Antes de iniciar qualquer traba- lho, & conveniente experimentar a pressio e o avango. Com certos mate- riais, tais como os tecidos de pélo e os materiais vinilicos, é dificil man- ter um avyango regular, dada a natu- reza da sua superficie. No primeiro caso, as duas camadas de tecido ten- dem a deslizar uma sobre a outra, ao contrdrio do que sucede com os materiais vinilicos, onde se verifica uma tendéncia para a aderéncia. Seletor da pressio pee Mola Alavanca de elevacio do pé calcador (descida) Barra do pé calcador Pé calcador Tecido Impelente Se 0 seletor estiver regulado Existe uma interagéo entre a pressio e 0 avanco de modo a permitir obter uma costura de pontos regulares. Designa-se por pressdo a forca para baixo exercida pelo pé calcador sobre 0 tecido de maneira que, durante a formacio dos pontos, as camadas do tecido se mantenham juntas e se desloquem regularmente. O avango consiste numa forga ascendente que produz movimento dos tecidos sob 0 pé calcador. Uma mola existente na barra do pé calcador torna possivel a pressdo. Esta mola, comandada por um seletor da pressio, entra em acio quando se baixa © pé caleador, O avango comandado pelo seletor do comprimento do ponto. para um ponto muito apertado, © desiocamento do tecido por cada ponto sera muito pequeno. 1. O impelente e 0 pé calcador mantém o tecido esticado enquanto a agulha e a linha penetram neste. Quando a agulha desce, o impelente. baixa. 30 2. Enquanto a agulha sobe, o impelente mo- ve-se para a frente, Entretanto, o pé calca- dor mantém-se sempre em contato com o tecido, 3. Ao mesmo tempo que a agulha continua a subir, trazendo consigo a linha, o impe- lente eleva-se também. O pé calcador conti- nua aprender o tecido. 4. Enquanto 0 ponto esta a ser formado no tecido, © impelente sobe para, juntamente com 0 pé calcador, manter o tecido esticado; em seguida, faz 0 tecido avancar. A _prenn © correta assegura um avan¢o ur das camadas de tecido, que sim convenientemente costu- sem sofrerem qualquer dano. ) pressllo a ser utilizada dependerd 10 pero do tecido. De um modo geral, junto mais leve for o tecido, menor deverd ser a pressio. No entanto, com alguns tecidos é dificil conseguir uma pressio adequada para fazer avangar regularmente as camadas de tecido. E 0 caso dos tecidos com pélo, dos de xadrez ou listas, que é preciso combinar, ou dos materiais vinilicos. Nestes casos, pode-se recorrer a acess6rios especiais (v. p. 40). Uma pressio correta permite que as camadas de tecido sejam uniformemente impulsionadas, assegurando pontos regulares em comprimento e tensio; © tecido nao & danificado nem pelo impelente, nem pelo pé calcador. Um excesso de pressio Mais freqtientemente, a parte superior desliza e a inferior franze. Os pontos podem apresentar-se irregulares em comprimento e tensdo. © impelente pode causar estragos na camada inferior do tecido. A acio combinada do pé calcador e do impelente pode danificar a parte exterior das camadas de tecido. Uma pressdo insuficiente pode também ter conseqiiéncias desagradavels. Uma das mais freqiientes consiste na falta de controle para guiar as camadas de tecido, mesmo que © avanco destas se esteja a processar regularmente, Em alguns tecidos uma pressio insuficiente pode também dar origem a pontos em falso ou a que o tecido seja puxado para a zona da bobina, pode ter varias conseqiiéncias. Seletores da pressao A forga exercida pelo pé calcador sobre 0 tecido é geralmente contro- lada por um seletor da pressao. (Algu- mas maquinas apresentam um meca- nismo que procede automaticamente ao ajustamento da pressao.) O sele- O seletor colocado lateralmente sobre a cabeca da maquina apresenta — para a selesao da pressio— marcacées sob a forma No caso dos nuimeros, quanto mais elevados forem estes, maior seré a pressio. O seletor de botao de carregar esté rodeado por uma coroa destinada a prender e soltar. Quando se carrega no botdo para aumentar a pressio, _ a coroa prende este. Quando se empurra a coroa, 0 botao solta-se ea presséo diminui. Eliminacgao do avanco Uma vez que o impelente faz avangar 0 tecido sob o pé calcador, o seu movimento de impulsdo é essencial em quase todos os trabalhos de costura. No entanto, em certos casos, como, por exemplo, para pregar botdes, ou quando o comprimento do ponto é Baixa-se o impelente por acdo de um botio ou de uma alavanca. © impelente fica assim num plano inferior ao da chapa da agulha. de ntimeros ou palavras, EQUIPAMENTO DE COSTURA tor fica ligado a uma mola existente na barra do pé calcador maquina (v. detalhes na pdgina ao lado). A pressdio aumenta quando a mola so- fre uma compresséo e diminui quando esta se distende. O seletor na parte superior da maquina pode igualmente apresentar numeros ou letras. Neste Ultimo caso, estéo geralmente escritas as palavras maximum, minimum ou darn (cerzir) et O seletor de parafuso gira no sentido do movimento dos ponteiros do relégio para aumentar a pressio e em sentido contrdrio para a diminuir. determinado pela forma como quem costura desloca o tecido, esse movi- mento deve ser suprimido. Para tal, utilizar-se-4 um de dois processos, conforme 0 tipo de maquina: 1) bai- xar o impelente ou 2) cobrir o impe- lente. Cobre-se o impelente por meio de uma chapa da agulha especial, sobrelevada em relacao ao plano de uma chapa da agulha normal. 31 EQUIPAMENTO DE COSTURA Comprimento do ponto no ponto reto Em todas as mdquinas de costura existe um dispositivo que permite alte- rar 0 comprimento do ponto em fun- ¢4o do tipo de trabalho. Para costu- ras, a variagdo é de 2-3 mm, conforme © tecido (v. quadro da p. 29). Para trabalhos nao definitivos, como ali- nbavar, ou para outros nao ligados a montagem da pega, como pespontar, os pontos poderado ser mais longos. Na maioria das méquinas existe um comando para o ponto de retrocesso, que tanto pode fazer parte do seletor do comprimento do ponto como ser independente deste. Quando se aciona este comando, a maquina costura em sentido inverso, sendo o comprimento do ponto aproximadamente igual ao da costura normal para a frente. O impelente e 0 comprimento do A principal finalidade do impelente consiste em fazer avangar o tecido, colocando-o em posig&o para receber cada ponto. O seletor do compri- mento do ponto controla a medida do avango. Quando se ajusta o seletor O comprimento de ponto apertado, de I-1,5 mm, utiliza-se para costurar tecidos leves € para 0 cordonnet. © comprimento de ponto normal, de 1,5-2,5 mm, é utilizado para tecidos de peso médio. Os pontos de alinhavar, quando utilizados para franzir, sdo de 3-5 mm Os pontos de alinhavar muito compridos, em algumas méquinas de costura, podem chegar a medir 5 cm. onto para um ponto comprido, o impelente move-se, descrevendo uma elipse alon- gada. Quando se ajusta o seletor para um ponto apertado, a elipse é mais curta, sendo portanto menor a deslocag&o do tecido. ee Tecido , s S Ey Quanto maior a elipse descrita pelo impe- lente, maior serd o ponto. 32 Quanto menor a elipse descrita pelo impe- lente, menor serd 0 ponto. K- 25cm —>| Seletores do comprimento do ponto Os niimeros existentes nos seletores do comprimento do ponto podem basear-se no sistema métrico ou no de medidas inglesas. Neste sistema, os numeros correspondem ao niimero de pontos por polegada; os numeros refe- 12 9 Vv e , 3 ° Peace NR Este seletor do comprimento do ponto baseia-se no sistema de medidas inglesas e nio apresenta comando do ponto de retrocesso. Este seletor do comprimento do ponto apresenta os dois sistemas de medidas. Por po- legada, & esquerda, e no sis- tema métrico, a direita. rentes ao sistema métrico correspon- dem ao comprimento do ponto em milimetros. No entanto, ambos me- dem o mesmo ponto. Se, por exemplo, existem 10 pontos por polegada, cada ponto medird 2,5 mm. 7 Este seletor do comprimento do ponto utiliza o sistema métrico, © bot no centro do seletor serve para coman- dar 0 ponto de retrocesso, pnsio do ponto as mdquinas de costura apre- i um sistema de controle da da linha superior; a maior tem igualmente um sistema que Mile controlar a tensdo da linha bobina. Estes reguladores aumen- i) Ou diminuem a presséo das linhas ‘Wedida que estas avangam na mé- juita, Uma regulagem elevada tem © resultado uma tens&o excessiva Portanto, linha insuficiente para a igo do ponto; uma regulagem iM produz tensdo insuficiente, logo, excesso de linha. De um modo se a linha é insuficiente, 0 te- EQUIPAMENTO DE COSTURA cido franzird e os pontos apresentar- -se-Ho esticados e com tendéncia para partir. Se a linha for excessiva, a costura ficard frouxa e fraca. Se em ambas as linhas a tensaio for a cor- reta, o elo de ligagdo de cada ponto ficard centrado entre as duas camadas do tecido. No entanto, pode também dar-se o caso de o elo se encontrar no devido lugar, mas ter sido utili- zada uma quantidade excessiva ou insuficiente de ambas as linhas. A so- lugdo, neste caso, consiste em pro- ceder ao ajustamento de ambas as tensdes. Tensio correta. © elo de ligacao que se forma com cada ponto devera encontrar-se entre as camadas de tecido a igual distancia de cada uma delas. Utilizou-se uma quantidade equilibrada da linha da agulha e da linha da bobina. Linha superior muito tensa. Os elos de ligagao deslocar-se-do para a camada superior do tecido. Daqui se depreende que, ou a tensio da linha da agulha € excessiva, ou a tensio da linha da bobina é insuficiente. Linha superior muito frouxa. Os elos de ligagdo encontram-se na camada inferior do tecido, indicando que, ou a tensao da linha da agulha é insuficiente, ou a tensao da linha da bobina é excessiva. Tensao da linha da agulha O seletor de tensdo da linha da agu- Tha, colocado sobre os discos ten- sores ou préximo destes, apresenta numeros ou simbolos que indicam a tensio para a qual o seletor se encontra regulado (v. p. 23). Proceda ao seu ajustamento com a mdquina enfiada e o pé calcador descido. Para diminuir, gire © seletor Se a tensio da linha da agulha for demasiada, 0 elo para um de ligacdo do ponto ficaré na camada superior do tecido. numero Para baixar 0 elo para um ponto intermedidrio entre as duas mais camadas, diminua a tensio da linha da agulha. Gire baixo 0 seletor para um ndmero mais baixo. Assim se diminui a pressdo exercida pelos discos tensores entre si e sobre a linha. Para aumentar, gire o seletor Se a linha da agulha estiver demasiado frouxa, o elo para um de ligacdo encontrar-se-4 na camada inferior do tecido. numero Para elevar o elo para um ponto intermediario entre as duas mais camadas, aumente a tensdo da linha da agulha. .elevado Gire gradualmente o seletor para um numero mais elevado. Assim se aumenta a pressio exercida pelos discos tensores entre si e sobre a linha. Tensdo da linha da bobina Se nao for possivel corrigir a tensio e o equilibrio do ponto mediante ajustamentos da tensdio da linha da agulha, poderd ser necessdrio ajustar a tensio da linha da bobina. O se- As caixas ndo removiveis tém geralmente um parafuso regulador da tensio. Gire © parafuso para a direita para aumentar a tensio e para a esquerda para diminuir. letor de tensdo da linha da bobina, quando existe, consiste num para- fuso situado na mola tensora da caixa da bobina. Normalmente, sido apenas necessdrios ajustamentos minimos. Parafuso’ Todas as caixas de bobina removiveis tém um parafuso regulador da tensdo que deve ser girado para a direita para aumentar a tensio e para a esquerda para diminuir. 33 EQUIPAMENTO DE COSTURA Pontos de ziguezague Os pontos de ziguezague apresentam uma largura, bem como um compri- mento, de ponto. O disco do desenho do ponto determina a formagdo ba- sica do ponto; o seletor da largura do ponto estabelece a largura maxima do desenho. O comprimento do ponto é selecionado como para o ponto reto (v. p. 32). A mesma regulagem corresponde igual comprimento em ambos os tipos de ponto. Os discos, que podem ser removi- veis ou nao, controlam a formagio do ponto por meio dos recortes exis- tentes no seu rebordo. Uma pega cilindrica (cursor), ligada 4 barra da agulha, percorre estes recortes, fa- zendo a agulha mover-se de um lado para o outro. O diagrama a direita ilustra esse processo. No caso de discos miultiplos que equipam qualquer mdquina com va- rios tipos de desenho de ponto, um seletor do desenho do ponto coloca o cursor no disco apropriado. Os discos que produzem os dese- nhos de ponto de ziguezague sao simples; para pontos flexiveis sao necessdrios discos duplos (v. p. 37). Além dos controles referidos, al- gumas maquinas apresentam um se- letor da posig&o da agulha, que faz com que os pontos se formem a esquerda ou a direita de uma posigado normal (geralmente o centro). Este seletor € muito Util para caseado guiado a mao, para pregar botdes ¢ para colocar os pontos mais proximos ou mais afastados de uma beirada do tecido. Um ponto de ziguezague tem mais elasticidade que um ponto reto, es- tando por isso menos sujeito a reben- tar. Como os pontos se estendem diagonalmente através do tecido, uti- liza-se uma maior quantidade de li- nha; a tensdo nao se exerce sobre uma unica linha, mas distribui-se por uma drea maior. 34 © diagrama mostra de forma simplificada 0 funcionamento do mecanismo do ponto de ziguezague. A medida que o disco vai rodando, um cursor cilindrico ligado & barra da agulha percorre © disco, seguindo os seus recortes. O movimento de vaivém do cursor imprime um movimento lateral & barra da agulha. (Esta barra mo- ve-se simultaneamente para cima e para baixo, em sincronia com o gancho da lan- sadeira, de modo a formar os pontos com a linha da agulha e a da bobina.) © seletor da largura do ponto estabelece 0 movimento lateral maximo, e 0 seletor do comprimento do ponto determina o avanco do tecido para cada ponto. Nas maqui- nas com diversos discos para diferentes desenhos do ponto de ziguezague, existe um seletor do desenho do A barra da agulha move-se lateralmente, bem como para cima € para baixo © impetente faz avangar 0 tecido a distancia necessaria para cada ponto ponto, que coloca o cursor no disco apropriado. © disco do desenho do ponto gira na maquina © cursor percorre © disco, seguindo os seus recortes © veio do cursor liga este & barra da agulha © gancho da lancadeira move-se em sincronia com a agulha de modo a formar os pontos © comprimento do ponto corresponde & distancia entre os locais onde a agulha pene- tra, No ponto de ziguezague a linha penetra ora de um lado, ora de outro. Linha do centro © seletor da posigéo da aguiha permite deslocar lateralmente 0 desenho do ponto a partir de uma posicio considerada normal. No exemplo, a posicio normal é ao centro. EQUIPAMENTO DE COSTURA variar tanto a largura como iprimento do ponto de zigue- © comprimento, recorrendo ao © seletor do comprimento do veto (v p. 32); a Jlargura mplitude do movimento lateral ha), por meio do seletor da do ponto, no qual, mediante los ou ntimeros, se indica a amplitude. Comprimento do ponto 4mm Comprimento do ponto 2mm | | | | | | | | lento e largura do ponto de ziguezague A escolha dependerd do tecido e do tipo de trabalho. Para costuras, a regra para o comprimento do ponto (com uma regulagem para largura muito estreita) é, normalmente, a seguinte: quanto mais leve for o te- cido, mais curto deverd ser 0 ponto. Para o arremate das beiradas do te- cido, quanto maior a tendéncia de um tecido para desfiar, mais largo o ponto. Comprimento Comprimento do ponto 1,5 mm do ponto | mm i ccc NIN Ro ssesece ee Desenhos de ponto de ziguezague que empregam pontos retos O desenho de ponto invisivel consiste em varios pontos retos, seguidos de um ponto de ziguezague. Este ponto fica sempre 4 esquerda dos pontos retos. O ponto invisivel é utilizado em bainhas, arremate de costuras, costuras duplas e também com fins decorativos em bainhas (v. embaixo, a direita). O desenho de ponto muiiltiplo con- Desenhos de ponto invisivel mais comprido e maisestreito, mais curto e mais largo. Desenhos de ponto miiltiplo mais comprido e maisestreito, mais curto e mais largo. Ponto miltiplo Desenho de ponto invisivel tal como & utilizado para bainhas decorativas. tal como se utiliza numa costura aberta, siste numa série de pontos retos apli- cados segundo um padrao de zigue- zague. Regulado para uma largura de 3-5 mm, este ponto é excelente para o arremate de beiradas de tecidos que desfiam facilmente; regulado para uma maior largura, pode ser utilizado para remendar, pregar eldsticos ou coser costuras sobrepostas ou unidas topo a topo. Desenho de ponto invisivel utilizado num acabamento Ponto multiplo utilizado para pespontar uma beirada virada. EQUIPAMENTO DE COSTURA Ponto de ziguezague decorativo Nos pontos decorativos é conveniente saber se apenas um ou ambos os lados do desenho so trabalhados. Torna-se assim mais facil decidir qual © ponto que pode ser utilizado em beiradas ou aplicagdes e 0 modo de colocar o tecido sob o pé calcador. Ambos os lados sao trabalhados na maioria dos desenhos. Os desenhos deste tipo sio ideais para servir de motivo central num espaco que se pretende decorar. Se reduzir a largura do ponto, o desenho poderd ficar & esquerda ou a direita do centro. Um padrao trabalhado do lado direito apresenta © lado esquerdo em linha reta. Ao utilizar um padrao deste tipo nas beiradas, coloque a beirada do tecido No caso de alterar a posicio da agulha, reduza’a largura do ponto de modo que este se ajuste dentro dos limites laterais, agora mais estreitos. Um desenho trabalhado no lado esquerdo apresenta o lado direito em linha reta. Ao utilizar um desenho deste tipo no arremate das beiradas, coloque a beirada do tecido para a esquerda da agulha. No caso de alterar a posicao desta, reduza a largura do ponto de modo que este se ajuste dentro dos limites laterais, agora mais estreitos. 36 para a direita da agulhal Aplicagées do ponto de ziguezague simples No primeiro exemplo apresentado em- baixo, um simples cordonnet arremata de forma decorativa uma beirada em fio. No segundo ligou-se com ponto de ziguezague uma costura unida topo a topo. As duas filas seguintes mos- tram pespontos em ziguezague — com Beirada de tecido com cordonnet Costura unida topo a topo com ponto de ziguezague Agulha simples uma agulha simples e uma agulha dupla. No quinto exemplo, casas fei- tas 4 maquina proporcionam aberturas arrematadas por onde passa uma fita; os pontos de ziguezague utilizados para pregar o botdo prendem a fita. A seguir, um ponto de ziguezague Casas e botio Agulha dupla Aplicagdes de desenhos de pontos de ziguezague Embaixo apresentam-se varios dese- nhos de pontos aplicados com fins praticos. Para arrematar uma beirada foram escolhidos pontos a cheio. A se- guit pespontou-se o tecido com um motivo de bolas a cheio. No terceiro desenho, devido 4 mudanga da posi¢ao Arremate de beirada Bolas a cheio com ponto cheio da agulha, os grupos de pontos ficam alternadamente a direita e 4 esquerda de uma linha central (ponto domind). O que se segue compée-se de uma série de setas. Os dois seguintes sio exemplos de desenhos de pontos de ziguezague/pontos retos — o primeiro Alternancia da Setas posicdo da agulha Ponto multiplo sobre costura unida topoatopo com agulha dupla fixa um corddo ao tecido. O grupo seguinte mostra como, alterando a posigao da agulha, & possivel colocar os pontos para um lado e para outro de uma linha central. O Ultimo exem- plo mostra uma beirada virada arre- matada com um pesponto. Ponto de —Variacio.~—_Beirada virada ziguezague da posigio_pespontada sobre cordio da agulha um ponto multiplo aplicado numa cos- tura unida topo a topo, o segundo um motivo sinuoso que foi pespon- tado utilizando uma agulha dupla. No ultimo pespontou-se uma beirada virada com pontos estreitos e incli- nados. Beirada virada pespontada Serpentina feita nto flexivel mtos flexiveis resultam da ag&o nuda dos movimentos da agu- # do impelente — isto 6, enquanto se move do mesmo modo © ponto reto ou de zigue- © impelente desloca automa- nente o tecido para a frente e , de acordo com o desenho -eomo no ponto de ziguezague, lo do desenho é controlada disco. No entanto, uma vez 19 caso do ponto flexivel, a dupla, os discos tém igual- ‘de ter rebordos duplos. onto flexivel requer um seletor do ponto, que coloca os no rebordo apropriado do além de seletores da largura comprimento do ponto que per- i quem utiliza a maquina Jar © tamanho do ponto. ‘maioria dos pontos flexiveis, imento do impelente para tras 4 frente resulta na formagao ‘rio’ pontos no mesmo lugar. ualquer tipo de ponto, os le retrocesso tém tendéncia 0 serem exatamente do mesmo to que os pontos dados . No ponto flexivel em que 4 frente e o de retrocesso juntamente, esta tendéncia uma distorgao do dese- 4 evitar, numerosas maqui- permitem a confecgio do xivel estio equipadas com ido de equilibrio do desenho. o do ponto nado é tao im- a 0 ponto flexivel como ito reto ou de ziguezague, determinados desenhos ‘Se as tensdes se mostrarem 0 desequilibradas, proceda ao ‘mento até que os pontos lem corretos (v. p. 33). quega também de ajustar lo pé calcador, tal como se pp. 30-31. = Na sua esséncia, os pontos flexiveis sio produzidos tal como se pode observar no diagrama. Enquanto o disco de rebordo duplo vai rodando, um cursor ligado & barra da agulha percorre os recortes de um dos rebordos para acionar a borro da agulha de um lado para o outro. Outro cursor, ligado ao impelente, percorre simultaneamente 0 outro rebordo do disco de modo a imprimir ao impelente 0 mo- vimento para os pontos em frente e de retrocesso exigidos pelo desenho do ponto. O seletor do desenho do ponto coloca os cursores nos rebordos apropriados do disco; o seletor da fargura do ponto determina a largura maxima do desenho; o seletor do comprimento do ponto controla o comprimento deste. Entretanto, a barra da agulha move-se para cima e para baixo, em sincronia com o gancho da lan- sadeira, de modo a formar os pontos com a linha da agulha e a da bobina. © cursor do impelente percorre um dos a ak ‘ © cursor da agulha Tebordos do disco Fave tse: 2 veio do cursor percorre um dos disco do desenho de um lado ‘(84° CUrSCr ——Febordos do disco fo ponto réda da agulha a barra desta na maquina para o outro, bem como para cima e para baixo O veio do cursor liga 0 cursor © impelente desloca ._ do impelente 0 tecido para a frente Oiganchordallangadélta: acts move-se em sincronia com a agulha para formar 0s pontos e para tras EQUIPAMENTO DE COSTURA Este ponto flexivel reto simples, a direita, compae-se de dois pontos para frente e um de retrocesso. O ponto reto simples, & es- querda, forma um Unico ponto. Nao equilibrado Equilibrado Um controle do equilibrio do desenho ajuda a diminuir possiveis ligeiras diferencas de comprimento entre os pontos para frente e os de retrocesso no ponto flexivel. 37 EQUIPAMENTO DE COSTURA Comprimento e largura do ponto flexivel Embora normalmente seja_possivel modificar o comprimento e a largura dos pontos flexiveis, estes ficaraio me- Thor se forem seguidas as indicagdes do fabricante da maquina. Apenas cer- Ponto espinho de rosa no comprimento e largura recomendados; num comprimento maior e numa largura menor; Utilizagao de pontos flexiveis Como se mostra 4 direita, o ponto flexivel pode ser decorativo ou fun- cional. O primeiro exemplo mostra o ponto flexivel reto, utilizado em cos- turas. A seguir, um ponto ric-rac, utilizado principalmente como pes- ponto. O exemplo seguinte representa © ponto espinho de rosa; embora apa- rega aqui como pesponto, este ponto € excelente para costuras abertas. Os dois pontos seguintes stio pon- tos flexiveis, utilizados em costuras eldsticas sobre uma orla. A seguir, trés exemplos de pontos decorativos para pesponto—os dois primeiros executados com agulha simples e 0 terceiro com agulha dupla. Um mo- tivo bem’ conhecido, o ponto grego, aparece depois, prendendo uma cos- tura unida topo a topo. O Ultimo exemplo é também um_pesponto, desta vez aplicado numa beirada virada. 38 tos desenhos de ponto devem ser exe- cutados com a maquina regulada para a largura 0, formando-se o ponto fle- xivel reto (consulte o livro de ins- trugdes). num comprimento menor e numa largura maior; realizado no compri- mento recomendado, mas na largura 0, lil PESPONTOS, ee nr OE RE Ponto Ponto flexivel ric-rac de rosa reto + Alternativas para os pontos flexiveis Os pontos retos e de ziguezague apli- cados de certa forma podem, em alguns casos, substituir pontos flexi- veis, por yezes mesmo com vantagem. Por exemplo, um ponto flexivel pode 1 2 $3 Nas costuras eldsticas simples substitua o ponto flexivel reto (1) por um ponto a direito curto (2) ou por um ponto de ziguezague curto e estreito (3). — eS KOOEAS MASADADAADADAAAL anne Es U Ponto espinho C= 2 Com agulha Com agulha Com agulha Ponto grego Pontos flexiveis simples para orlar simples PESPONTOS ser algo pesado para um tecido elds- tico muito macio e leve. Os exemplos abaixo mostram os pontos flexiveis simples e de orlar utilizados em cos- turas e os seus substitutos. ; Substitua o ponto flexivel para orlar (4) por pontos retos sobre a costura e um ponto de ziguezague dado ao lado (5). : Beirada virada sobre costura e pespontada unida topo a topo Al es FS ees i 5. SSS aE EN dupla casear pode também ser utilizado para costurar sobre cordao. ‘Nao se deve depreender que todos os acessérios representados nas gra- vuras existem para todas as mdquinas, of, embora também incluam di ou que podem ser utilizados em mais pith desenhos de ponto, acessé- de um tipo de maquina. Para se infor- ae fins especiais, guias e bitolas. mar sobre os acessérios existentes Heessdrios representados so para uma determinada maquina e o wmosira do que existe no mer- modo de os usar, consulte o livro » As suns designagdes podem de instrugdes da maquina. ‘Varia’, Além disso, alguns fabricantes Ao utilizar-se qualquer tipo de pé sium virias fungdes num sé pé calcador, é importante saber qual o Jor; por exemplo, um pé para ponto que é possivel realizar com esse 40 © na piigina seguinte apre- ite Viirios acessérios destinados wimientar A versatilidade e eficiéncia iia miquina de costura. Estes ti MUM maioria, variagdes do pé Pé calcador para costura reta. © mais indicado Pé calcador para ziperes. Préprio para para o qualquer costura que ponto reto seja mais volumosa com agulha simples. de um lado P6 estreito, do que do outro, tendo uma ponta como ao aplicar mais fina ziperes, cobrir um cordio e costurar do que a outra. casas embutidas. Chapa e pé calcador para ponto reto mesmo pé. Neste caso, 0 orificio da agulha é determinante. Se for pequeno e redondo, o pé sé pode ser utilizado para pontos retos; se o orificio for largo, o pé poderd ser utilizado para Pé para cerzir. Este pé calcador, que também pode ser utilizado para bordar, permite obter um cerzido muito perfeito. O pé calcador mantém 0 tecido esticado e imével enquanto a agulha trabalha. EQUIPAMENTO DE COSTURA Chapa e pé calcador para ziguezague. pontos retos e de ziguezague. O mesmo se aplica as chapas da agu- Iha, embora a chapa da agulha para ponto de ziguezague seja utilizada para a maioria dos trabalhos de costura. a Pé franzidor. Franze uma porcio de tecido 4 medida que o costura. Alguns pés deste tipo franzem uma das camadas de tecido enquanto, simultaneamente, costuram a outra parte que fica lisa. Pé calcador para ponto de ziguezague. Considerado como pé para todos os fins, & utilizado principalmente para © ziguezague simples; pode ser também utilizado para © ponto reto, Pé calcador para bordar. Na parte inferior do pé existe » uma ranhura, formando um «tuineb> ) nao profundo, o qual permite que os pontos, por vezes bastante _volumosos, passem facilmente sob 0 pé. Pé caseador. Destina-se a fazer casas A maquina. Pode ser de metal ou de plastico transparente. Normalmente, existem linhas-guias gravadas no pé, a fim de facilitar a colocagio dos pontos. Pé calcador para chulear. Criado especialmente para ser colocado ao longo da beirada do tecido . de modo que os pontos fiquem sobre esta. Uma barra metélica. mantém a beirada do tecido na posicao devida. Pé calcador para bainhas estreitas. Permite arrematar com perfeicao uma beirada. Para o efeito desejado, vira automaticamente a beirada, que € impulsionada sob a agulha, a fim de receber os pontos. Pé calcador para cordao. Apresenta um dispositivo cuja ago impele © cordao juntamente | com o tecido. Por vezes, pode ser incorporado no pé caseador. Pé calcador para nervuras. Utilizando uma agulha dupla, permite formar pequenas nervuras. Pé calcador para pregar botées. Apresenta geralmente uma | ranhura onde se coloca um palito ou uma agulha para que os pontos possam servir de base para a formacio de um pé para 0 botio. 39 EQUIPAMENTO DE COSTURA Acess6rios para costurar Além dos pés calcadores, existe um certo nimero de acessérios que po- dem ser acrescentados a uma maquina simples ou que costure ponto de zigue- zague para que estas executem traba- lhos mais complexos. Estes acessérios incluem discos para o padrao do ponto, acessérios para a formagao do ponto de cadeia e de casas e um aces- sério para pregar fita de viés. Os discos para o desenho do ponto interferem na agdo da agulha e. por vezes, do impelente para produzir elaborados padrées de pontos. Os acessorios para ponto de cadeia per- mitem a formagdo de pontos apenas com a linha da agulha. Os acessérios para casear existem tanto para as méaquinas de ponto teto como de ponto de ziguezague. No primeiro caso, executam pontos semelhantes ao de ziguezague, deslo- cando o tecido para trds e para a frente sob a agulha. Nas mdquinas de ponto de ziguezague guiam o tecido automaticamente, a fim de executarem a casa, sem necessidade de deslocar a mao o tecido. Discos para padrées de pontos. Permitem realizar diversos desenhos de pontos. Acessérios para ponto de cadeia. Utili- zam apenas a linha da agulha, 40 Os debruados permitem pregar a fita de viés ao tecido numa sé ope- ragao. Automaticamente, dobram o viés sobre a beirada em fio e 0 costu- ram no lugar. Acess6rios para casear. Necessitam geral- mente de discos especiais para fazer as casas. Pé caseador. Faz casas exatamente para a medida do botao introduzido no acessério. 4 Debruador. Coloca 0 tecido e o debrum numa determinada posigdo, o que permite que sejam impelidos e costurados simultaneamente, Acess6rios relacionados com 0 avan¢o Para que a costura fique perfeita. é necessirio que as camadas de tecido se desloquem juntas e de maneifa uniforme sob o pé calcador. Existem acessorios que ajudam o avango com uma acdo pressionadora adicional sobre os tecidos, especialmente sobre a camada superior. Para alguns trabalhos de costufa, como cerzir, pregar botdes e costurar com movimento livre, a agdo do im- pelente pode ser eliminada, Pé rolante. Adere 4 parte superior do te- cido, rolando sobre ela, pata que esta avance & mesma velocidade que a camada inferior Guias e bitolas Entre os acessérios mais titeis, con tam-se as bitolas, que permitem costu- rar a uma distancia constante de uma beirada ou de uma linha. O guia para Bitola de costuras. E fixada na base e regulada para uma dada distancia em relagdo & agulha, Guia para acolchoados. Projetando-se do pé calca- dor, segue uma linha-guia. Bastidor. Mantém o tecido esticado para trabalhos de costura em movimento livre. Acessério destinade a ajudar o avango. Sincronizado com a agulha e o impelente para que as camadas se movam uniformemente, fazer bainhas invisiveis 4 mdquina é€ outro acessério de grande utilidade, Mantém o trabalho e a beirada da bainha na posicdio adequada. Guia para bainha invisi- vel. Mantém em posicao a peca de vestudrioe a bainha. EQUIPAMENTO DE COSTURA INA (enrolamento exterior) hebina nao enrola wrtifique-se de que a linha se encontra presa em volta da bobina ‘Wh diregio correta. (Se a bobina enrolar verticalmente, a linha devera ese Na parte de cima da bobina da frente para tras; se enrolar vontalmente, a linha, passando por tras da bobina, deveré mover-se antido do movimento dos ponteiros do relégio.) jerifique se_a bobina se encontra corretamente colocada no eixo. Ns enroladores de bobina—caneleiros—estio providos de um we que deverd encaixar numa ranhura existente na bobina.) Mecanismo de enrolamento da bobina pode nao estar devida~ ite regulado. Consulte livro de instrucdes. borracha do enrolador da bobina pode estar gasta. € possivel ititul-la por outra; Entretanto, pode manter o eixo encostado a la de mao, segurando-o com um dedo (caso a localizagdo do eixo bobina o permita). velamento irregular da bobina |, A linha pode nao se encontrar corretamente colocada nas guias das has @/ou na mola tensora do enrolador da bobina. ‘A maquina pode estar trabalhando a uma velocidade excessiva. A mola tensora pode necessitar de um ajustamento. Em alguns mo- isle de maquina é possivel fazé-lo seguindo as indicagdes do livro de lnetrugbes. Em outros teré que recorrer a um técnico. Entretanto, fonhan maquina a trabalhar lentamente e, com o auxilio do polegar e Mio indicador, guie a linha de um lado para 0 outro. jurante o enrolamento, a agulha move-se para cima e para baixo © movimento da agulha nao foi suprimido, Na maioria das mé- Wuinns, suprime-se 0 movimento da agulha girando o botio (volante) “ule 48 encontra no centro da roda de mao; em algumas maquinas é wiespirlo soltar uma alavanca, Consulte 0 livro de instrucces, BRED Uetae ous slavancs tiverem sido soltos e.0 movimento da in ia persistir, 6 provavel que os rolamentos da roda de mao neces- Bigg ser ubriiados (1), |, Mio @ necessdrio dar grande atencdo a este problema, pois ndo cau- HUN danos A maquina (desde que a’ agulha se encontre em perfeitas Hiruligdes ¢ desentiada). BOBINA bina no enrola i: maquina pode nao estar ligada A corrente elétrica. jorifiquie se a linha se partiu ou se esté convenientemente presa. Ponta da linha pode ndo estar presa ao parafuso do pé calcador. é Mecanismo de enrolamento pode nao estar ligado. Verifique © rolamento interior) ho de acionamento. aul pode nio estar enfiada ou estar colocada na miquina de forma incorreta. iy \ulagem da maquina pode nao ser a indicada para o enrolamento iW hob Consulte o livro de instrugdes Welamento irregular 0 agulaners da maquina pode néo ser a indicada. maquina pode nao estar bem ajustada. i peste! que a maquina esteja funcionando a uma velocidade aatonsiva, linha parte-se A Maquina pode estar funcionando a uma velocidade excessiva. |, A fegulagem pode estar incorreta. | A iiquina e/ou a agulha podem estar mal enfiadas. Migve je a bobina, chapa da agulha e/ou a agulha apresentam Ot Substitua as pegas que nao se encontrem em perfeitas o athe pode estar a tocar no pé calcador ou na chapa da agulha. ilies nevossidade de recorrer aos servigos de um técnico. omo resolver os problemas mais freqiientes A linha emaranha-se durante o enrolamento 1, As duas partes da bobina (em modelos deste tipo) podem estar incorretamente aparafusadas uma a outra. 2. O processo de enrolamento pode nao ser o indicado. 3. A regulagem e o enfiamento da maquina podem nao estar corretos. 4. A ponta da linha pode nao se encontrar devidamente presa. Reco- mece, tendo 0 cuidado de prender bem a ponta da linha no momento de comegar. TECIDO 4 As camadas do tecido néo se movem uniformemente 1. A pressao do pé calcador pode ser excessiva ou insuficiente. 2. Pode ser necessario cgsturar mais devagar ou exercer maior pressiio na parte superior. 3. Normalmente, é possivel resolver este problema pregando alfinetes de 10 em 10 cm e colocando-os de modo que formem angulo reto com a costura. E preferivel ir retirando os alfinetes a medida que a costura se aproxima, especialmente no caso de tecidos pesados; em tecidos leves ou de peso médio, poderd costurar sobre os alfinetes. 4, Utilize papel de seda quando costurar tecidos aderentes ou muito leves. 5. Existem acessérios destinados a manter um avango uniforme com todos os tipos de tecido, incluindo tecidos com pélo ou escorregadios. 6. Para 0 ponto reto utilize, se posstvel, 0 pé para o ponto reto e a respectiva chapa da agulha. © avango n&o se processa em 1. © pé calcador pode estar frouxo. 2. © pé calcador pode estar torcido. Embora por vezes seja possivel endireité-lo, & preferivel adquirir um novo, dado que nao representa uma grande despesa. . Presséo do pé calcador excessiva ou insuficiente, A agulha pode estar curva. 5. O avango pode nao estar a processar-se em perfeitas condigées (T). 6. O tecido pode estar sendo puxado ou empurrado, interferindo com © movimento do impelente. 7. Para 0 ponto reto utilize, se possivel, 0 pé para o ponto reto e a respectiva chapa da agulha. ha reta © tecido franze ao ser costurado Numerosos tecidos franzem quando costurados. 2. Nao se deve utilizar um ponto excessivamente comprido em tecidos finos ou muito leves; também a pressio do pé calcador deve ser aliviada. 3. No caso de tecidos de estrutura compacta ou de malha apertada, o aparecimento de franzido indica que o ponto estd excessivamente curto. 4. A linha pode ser demasiado grossa para o tecido. 5. A agulha pode ser demasiado grossa para o tecido. 6. A bobina pode estar enrolada de uma forma irregular. 7. A tensio do ponto pode estar desequilibrada. 8. No caso de uma malha leve e extensivel, aplique um pouco de tensdo superficial 9 No caso do ponto reto, utilize 0 pé calcador para ponto reto e a respectiva chapa da agulha. 10. Se os ajustamentos nao funcionarem, é porque, provavelmente, o impelente se encontra dessincronizado (T). Os dentes marcam o tecido na parte inferior I. Pressao excessiva do pé calcador. 2. Se, depois de diminuir a pressdo, aparecerem ainda marcas no te- Jo, coloque papel de seda entre o tecido e o impelente. 3. O impelente pode néo estar em perfeitas condigdes ou numa posi¢do muito elevada (T). © tecido apresenta-se danificado (com fios puxados ou orifi- cios em volta dos pontos) - A agutha pode estar rombuda ou ter rebarbas, ser excessivamente grossa para o tecido ou ter uma ponta do tipo nao indicado para o tecido. 2. Verifique se existe qualquer rebarba no pé calcador ou no impe- lente ou algum defeito na chapa da agulha— especialmente no orificio onde penetra a agulha. Substitua as pegas danificadas. MAQUINA © motor nao funciona © fio, ou nao esta ligado a corrente, ou esté ligado a uma tomada sem corrente. 2. O interruptor (existente em algumas méquinas mais modernas) en- contra-se na posigio de desligado. 3. O controlador de joelho ou de pé pode estar bloqueado ou indevi- damente ligado a corrente 4. Se no conseguir resolver 0 problema seguindo as instrugées ante- riores, pode ser 0 caso de existir um fio elétrico solto ou partido no controlador de joelho ou de pé ou em qualquer outra parte do sistema elétrico (T) © motor funciona, mas o volante mantém-se imével Pode haver linhas ou fios presos ou emaranhados na zona da bobina. Normalmente, € possivel solté-los fazendo girar varias vezes a roda de mo para a frente e para trés. Se esta medida ndo funcionar, retire a chapa da agulha, a bobina e respectiva caixa e, com uma pinga, remova todas as linhas e fios. Em seguida, coloque uma gota de dleo de maquina no compartimento da caixa da bobina e ponha a maquina em funciona- mento sem, no entanto, utilizar linha ou tecido. A maquina fica assim livre de quaisquer fios ou sujeira que possam ainda existir. Com 0 auxilio de um pincel ou de um cotonete, limpe a parte que lubrificou. Se a maquina parar, retire o tecido imediatamente para evitar que as linhas se acumulem na bobina. © motor funciona, o volante gira, mas a agulha nio se move Aagulha pode ter sido descomandada para a operagao de enrolamento da bobina, nao tendo sido novamente ajustada para a posicao de costurar. 2, Se, apesar de ajustada, a agulha nao se mover, € porque a correia de acionamento salta por estar frouxa ou gasta (T). © motor funciona, o volante e a agulha movem-se, mas o tecido nado é impulsionado I. Certifique-se de que 0 pé calcador foi abaixado. 2. Verifique © seletor do comprimento do ponto. Pode estar regulado para 0. 3. O seletor da pressio pode encontrar-se na posicto 0 ov cerzir, quando deveria estar regulado para uma pressdo leve. No caso de tecidos pesados, poderd ser necesséria uma pressdo maior para que se verifique 0 avango do tecido. 4. © impelente pode encontrar-se numa posisio demasiado baixa ou jescido. © motor funciona, o volante, a agulha e 0 tecido movem. mas nao se forma qualquer ponto «A agulha pode nao estar enfiada. 2. A agulha pode nao estar corretamente enfiada, 3. A agulha pode estar colocada ao contrario ou no se encontrar completamente inserida no suporte. 4. O comprimento da agulha pode nao ser o indicado para a méquina. As maquinas produzidas nos ultimos vinte anos utilizam, na sua maioria, uma agulha de tamanho padronizado. Algumas mais antigas, porém, necessitam de agulhas com um tamanho especial. Neste caso, ter de encontrar um fornecedor deste tipo de agulhas. 5. A maquina pode nao estar corretamente enfiada. 6. A bobina pode estar vazia 7. A bobina e/ou a caixa podem estar colocadas de um modo incorreto. 8. O sistema de sincronizagdo da maquina pode estar desligado (T). Funcionamento lento 1, © enrolador da bobina pode encontrar-se ainda ligado, 2. O controlador de joelho ou de pé pode estar colocado numa po- sigdo indevida. 3. Pode ser necessério lubrificar elou limpar a méquina. 4. A correia do motor pode estar gasta (T). 5. © controle elétrico pode ter um fio solto ou necessitar de ajusta~ mento (T). Funcionamento ruidoso 1, Muito provavelmente, a maquina necesita de lubrificagdo efou de limpeza. 2. A agulha pode estar curva, 0 que a levaré a bater no pé calcador ou na chapa da agulha. 3. A bobina e/ou a respectiva caixa podem no se encontrar devida- mente apertadas. 4. A bobina pode estar prestes a ficar vazia. Al EQUIPAMENTO DE COSTURA Como resolver os problemas mais freqiientes (continuagao) A maquina no dé ponto de retrocesso 1, Se a maquina for muito antiga, € possivel que nfo possa executar este tipo de ponto. 2, Se o modelo for recente, verifique o seletor do ponto. Pode estar regulado para ponto flexivel ou para casear; por vezes, no € possivel inverter manualmente estes pontos. AGULHA A agulha desenfia-se + Possivelmente, a quantidade de linha passada através da agulha antes de iniciar 0 trabalho nao foi suficiente 2. © carretel que fornece linha 3 agulha pode estar vazio. A agulha parte. 1. Podem nio estar sendo utilizados 0 pé calcador e/ou a chapa da agulha adequados para 0 tipo de ponto (por exemplo, pé para ponto reto e chapa da agulha para ponto de ziguezague). 2. O pé calcador eJou a chapa da agulha podem estar soltos ou defi- cientemente apertados. 3. A agulha pode ter entortado, 0 que a levou a bater no pé calcador ejou na chapa da agulha. 4. A agulha pode estar incorretamente inserida no suporte. 5. A agulha pode ser excessivamente fina para o tecido e para o tipo de trabalho em curso. 6. Ao costurar, pode ter puxado o tecido com demasiada forca. T. Verifique as varias regulagens da maquina. Podem nio ser as ind cadas ou terem sido alteradas acidentalmente durante o trabalho. 8. A agulha pode ter qualquer defeito. SELETOR DA PRESSAO Dificuldade de ajustamento 1. O pé calcador pode nio ter sido descido antes de se proceder & alteragio da pressao. 2. O seietor da pressio pode estar regulado para o maximo. Tente Bird-lo em sentido inverso. Se esta medida nao der resultado & neces- sirio recorrer aos servicos de um técnico. CHAPA CORREDICA A chapa corredica cai 1. A chapa corredica pode ndo se encontrar devidamente colocada. 2. A mola que mantém a chapa corrediga em posicdo pode estar tor- cida ou partida, Se estiver torcida, talvez consiga fazé-la retomar a forma original. Se estiver partida, substitua-a por uma nova 3. Nunca se esquesa de fechar a chapa corrediga antes de guardar ‘a maquina dentro da caixa. PONTOS Pontos de tamanho irregular Pode estar a puxar ou a empurrar demasiado o tecido. 2. A pressio do pé calcador pode ser insuficiente ou excessiva para © tecido. 3. Pode haver fios ou qualquer outra obstrucio no impelente. 4. Pode tratar-se, na realidade, de pontos em falso. Aparecem lagadas entre os pontos 1. Se as lacadas forem grandes, a maquina nao esta corretamente en- fiada. As lagadas no lado inferior do tecido indicam que a linha nao se T significa necessidade de recorrer aos servigos de um técnico. 42 encontra convenientemente colocada entre os discos tensores da parte superior da maquina. As lacadas na parte superior do tecido acontecem devido linha da bobina nao estar introduzida corretamente na caixa da bobina. 2. Se as lagadas forem pequenas, a tensio superior e a inferior néo esto equilibradas. Se as lagadas surgirem na parte inferior do tecido, aumente a tensdo da linha da agulha (ou diminua a tensao da linha da bobina, caso 0 livro de instrugées indique a maneira de o fazer). Se as lagadas aparecerem na parte superior do tecido, diminua a tensio da linha da agulha (ou aumente a tensio da linha da bobina, se possivel). 3. A bobina pode nao se encontrar devidamente enrolada. 4. A pressio pode ser insuficiente para manter o tecido esticado durante a formaco dos pontos. 5. Pode tratar-se de um problema de sincronizagio ou de qualquer afinagio que exija a assisténcia de um técnico. Pontos em falso 1, Os pontos em falso devem-se normalmente a uma agulha de tipo ‘ou de tamanho inadequado para o tecido que esta a ser costurado. 2. A agulha pode estar rombuda ou torta. 3. A agulha pode ter sido colocada ao contririo ou néo se encontrar completamente inserida no suporte. 4. Mesmo que aparentemente no haja qualquer problema com a agulha, a lanugem ou a goma do tecido podem ter-se acumulado sobre ela. Este fato pode ocorrer ao trabalhar com certas fibras sintéticas ‘ou tecidos de vinco permanente, ou ainda ao costurar tecidos aderentes. Limpe a agulha ou substitua-a 5. A pressio do pé calcador pode ser insuficiente. 6. A chapa da agulha pode nao ser a indicada para 0 ponto pretendido. 7. Pode estar costurando a uma velocidade irregular. 8. Pode estar puxando o tecido com muita forga ao costurar. Qs pontos arrebentam ou apresentam-se salientes num tecido de matha ou num tecido que estique I. Os tecidos com elasticidade requerem uma linha «eldstica, como, por exemplo, linha sintética. 2. Se os pontos rébentarem mesmo utilizando este tipo de linha, experimente esticar ligeiramente 0 tecido enquanto o costura. 3. © comprimento do ponto e/ou a tensio podem ser inadequados. 4. Se a sua maquina permitir executar ponto flexivel, experimente costurar com esse tipo de ponto. Os pontos de ziguezague franzem o tecido ou fazem pregas 1, € provavel que a tensio seja excessiva. A maioria dos pontos de jguezague requer uma tensio mais reduzida, 2.0 tecido pode ser demasiado fino ou leve para a largura do ponto empregado. Utilize um tecido de suporte ou reduza a largura do ponto. = 3. Os pontos podem estar excessivamente desequilibrados. 4. A pressio pode ser excessiva ou insuficiente. 5. O ponto de ziguezague pode ser absolutamente contra-indicado para o tecido. Experimente outro tipo de ponto. TENSAO Dificuldade em manter uma regulagem Depois de muitos anos de utilizagio, pode acontecer que uma mola ensora esteja frouxa, Esta pode ser substituida (T). (Uma maneira de reduzir 0 desgaste numa mola tensora consiste em nunca puxar a linha Ber ertcesarcl coer tareppestigansso calcador se encontrar des- cido.) 2. © sistema de sincronizagio da maquina pode estar desligado (T). 3. A bobina pode nao se encontrar corretamente enrolada. LINHA Ao iniciar uma costura, a linha emaranha-se 1. € provavel que a linha e/ou o tecido tenham sido arrastados para a zona da bobina. Faca girar varias vezes a roda de mao para a frente e para tras, a fim de libertar o material que ficou preso; retire-o e re- tome o trabalho. Para evitar que a linha se emaranhe ao comegar uma costura, tome as seguintes precaugdes: introduza a agulha no tecido antes de baixar 0 pé calcador; certifique-se de que a linha da agulha e a da bobina passam para trés e em diagonal sob o pé calcador; segure as pontas das duas linhas durante os primeiros pontos. (Em tecidos muito macios ou escorregadios é preferivel nao dar pontos atras ao iniciar a costura.) 2. A agulha pode nio estar corretamente enfiada. 3. A chapa da agulha utilizada pode nao ser a indicada; por exemplo, pode apresentar um orificio excessivamente grande para tecidos deli- cados ou leves. A linha emaranha-se durante o trabalho 1, Pode acontecer que a lanugem proveniente da zona da bobina seja arrastada quando se formam os pontos. Limpe a zona da bobina. 2. A linha da bobina pode estar prestes a acabar. Substitua a bobina por outra com linha enrolada. 3. A linha da agulha e a da bobina podem no se encontrar de\ mente enfiadas efou a tensio pode ser inadequada. 4. A chapa da agulha pode nao ser a indicada. 5. O sistema de sincronizagio da maquina pode estar desligado (T). A linha emaranha-se no final da costura 1. © tecido e a linha podem estar sendo empurrados para a zona da bobina, dando origem a nds. Faca girar varias vezes a roda de mio para a frente e para tras, a fim de os libertar; em seguida, retire 0 emaranhado. 2. De um modo geral, é aconselhavel parar a maquina logo que se atinja a beirada do tecido—casd contrario, as linhas poderao emara- nhar-se na zona da bobina. A linha da agulha parte-se = Normalmente, este problema surge quando a agulha se encontra colocada ou enfiada ao contrério, 2. A linha pode ter ficado presa na ranhura do carretel ou ter-se enro- lado em torno do porta-carretéis. 3. Pode haver asperezas ou rebarbas numa guia da linha, no pé calcador, no orificio da agulha ou no da chapa desta. Substitua as pesas que nao estiverem em perfeitas condigdes. 4. A agulha pode estar rombuda. 5. A agulha pode nao se encontrar completamente inserida no suporte. 6. A agulha pode ser demasiado fina para a linha, desfiando-a. Acontece frequentemente com torsal de seda. 7. A linha pode estar velha ¢ ressequida—com o tempo, 0 algodio tem tendéncia a tornar-se quebradico. 8. A linha pode ter um né, 0 que nio permitiré que passe numa das guias de linhas ou através do orificio da agulha. A linha da bobina parte-se 1. A caixa da bobina pode nio se encontrar devidamente provida de linha ejou corretamente colocada. 2. A bobina pode ter linha em excesso. 3. Verifique se a caixa da bobina tem qualquer sujeira ou obstrugio. . Pode haver qualquer aspereza no orificio da chapa da agulha, tor- nando-se necessaria a substituic’o desta, 5. A tensio da bobina pode ser demasiada. 6. A bobina ou a respectiva caixa podem estar danificadas (T). Nao 6 possivel fazer passar a linha da bobina através do orificio da chapa da agulha A caixa da bobina pode nao se encontrar corretamente provida de linha ou devidamente colocada. 2. A ponta da linha proveniente da caixa da bobina pode nio ter comprimento suficiente que permita puxé-la para cima. A ponta deve medir sempre varios centimetros. 3. A agulha pode estar mal colocada. 4, Repita todas as operacées de enrolamento da linha e colocagio da bobina para se certificar de que ndo cometeu nenhum erro. Para puxar a linha da bobina, deve manter-se esticada a linha da agulha, girar seguidamente a roda de mao e, finalmente, quando aparecer a lacada, desfazé-la para que a ponta da linha da bobina fique solta. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Moldes Como tirar medidas, 44 © manequim, 45 Como reconhecer o seu tipo de silhueta, 46 Como escolher o tamanho do molde, 47 A oscolha do feitio, 48 Silhueta, 48 Linhas estruturais ® detalhes, 49 Cor @ textura, 50 A proporgao, 51 Como utilizar os moldes, 52 O envelope do molde (frente), 52 0 envelope do molde (verso), 53 Ai pogas de um molde, 54 Significado das marcagées presentes no molde, 55 Tecidos Tibras naturais, 56 Fibro sintéticas @ artificiais, 57 Os flos de que sao feitos 08 tecidos, 68 Tovidos obtidos oF tecelagem, 59 jalhas, 61 Outras estruturas de tecidos, 63 Acabamento, 64 A compra do tecido, 65 Quantidade necessaria de tecido, 66 Acerto do desenho, 66 Colocagéo do motivo, 66 Disposi¢aéo num Unico sentido (com preceito), 67 Dificuldades na utilizagdo de tecidos, 68 Forros e entretelas Forros e entretelas, 70 Forro de suporte, 71 Entretelas, 74 Entretelas leves e de peso médio, 74 Entretelas pesadas, 74 Entretelas de colar, 76 Forros, 77 Aplicacado 4 maquina do forro de um casaco comprido ou curto, 77 Processo para forrar até as beiradas, 78 Aplicagao de forro solto, 79 Forro duplo, 80 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Como tirar medidas Antes de escolher um molde, tire medidas rigoro- sas, a fim de determinar qual o seu tipo fisico e tamanho. Para maior exatidao, use apenas roupa intima e recorra a uma fita métrica. Se possivel, pega ajuda a outra pessoa. Comece por determinar a linha da cintura atando um fio em torno da parte média do tronco e deixando-o deslizar até a posigi&o natural. Meca a sua altura e, em seguida, da nuca até A cintura. Mega o busto, a cintura e o quadril rodeando-os com a fita métrica, sem cormprimir. A fita deve contornar a parte mais volumosa do busto e do quadril. Anote todas as medidas. As medidas indicadas abaixo sao suficientes pari Altura. Mega a altura descalca e com as costas encostadas 4 parede, mantendo-se ereta mas numa posicio natural. Coloque uma régua sobre a cabeca; marque © ponto onde a régua tocar a parede mega a distancia do chdo & marca. Altura do corpo (costas). Meca a partir da vértebra mais saliente da base do pescoso até & cintura. Para localizar a cintura, amarre um fio em redor da parte média do tronco. Ao larga-lo, o fio deslizar& até @ curva natural da cintura. determinar o tipo e tamanho do molde. Largura do peito*. Passe a fita métrica em redor da parte mais larga das costas, por debaixo dos bracos e acima do busto. Largura do busto. Passe a fita métrica sobre a parte mais larga das costas, por debaixo dos bragos, e sobre a parte mais saliente do busto. Cintura. Mede-se na curva natural da cintura (para a localizar, amarre um fio em volta da parte média do tronco, tal como se descreve abaixo, A esquerda). Quadril, Coloque a fita métrica em torno da parte mais volumosa, geralmente 18 a 23 cm abaixo da cintura. Anote a distancia do quadril & cintura. *A largura do peito nao esta incluida nas medidas que acompanham os moldes. No entanto, sempre que se verificar uma diferenca de 5 cm ou mais entre a medida da largura do peito ea do busto, a do peito deverA ser considerada como a medida mais exata para a escolha do tamanho apropriado. 44 Manequim manequim com as suas préprias medidas ser um auxiliar precioso durante a confecgio. locar, jd que torna desnecessdrio recorrer a la de outra pessoa durante a prova. Se tiver a de encontrar um manequim que corresponda suas medidas, é todavia necessdrio prepard-lo, locando uma fita de cor ao longo das posi¢des- have, a saber: os meios da frente e de tras; a ‘a dos lados e dos ombros; os perimetros do , do busto, da cintura, dos quadris e do pes- licar ao manequim as fitas de cor que assinalam as basicas do corpo, pregue-as com alfinetes na posicao Como modificar 0 manequim Se o manequim nao corresponde as suas medidas, pode adquirir um de tamanho inferior e depois modificd-lo. Prepare um modelo em morim. Deixe abertas as costuras dos ombros e de um dos lados para poder vestir 0 manequim com o modelo de prova, anotando os pontos a preencher. Retire o modelo de prova e aplique camadas sobrepostas de algodao em rama, fixando-as com pontos de acolchoar, até obter a forma desejada. Vista de novo o modelo de prova no manequim e feche-o. Aplique as fitas. Modifique © manequim recorrendo a camadas de algodio em rama, Na gravura estdo indicadas as zonas onde € mais comum ser necessério acolchoar. Observe cuidadosamente € preencha os espacos vazios do modelo de prova. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS O brago do manequim E indispensdvel acrescentar um brago ao mane- quim, se pretende provar sem qualquer ajuda. Pode executd-lo sozinha, procurando um molde de uma manga dupla, como as que se usam nos casacos. Corte e confeccione a manga, adaptando-a de modo que se ajuste totalmente ao brago, in- cluindo o pulso; faga na cabega da manga cinco ou seis pregas. Aplique uma rodela de tecido que feche a parte superior da manga e prenda-a com pontos de acolchoar, até obter a forma desejada. partir do pulso, enchendo compactamente a manga, e, em seguida, feche o pulso, pregando-lhe uma segunda rodela de tecido. Prenda o brago ao mane- quim com pontos de acolchoar juntos e firmes ou, melhor ainda, recorrendo a uma tira de morim cortado a fio reto, costurado ao brago e & manga. ‘A manga deverd ficar completamente ajustada, como se fosse uma luva, e 0 enchimento, consistente e uniforme, sem irre- gularidades. A tira de ligagdo, lisa e resistente, é fixada quer a0 ombro, quer & manga. 45 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS. Como reconhecer o seu tipo de silhueta A silhueta feminina varia de pessoa para pessoa. Como existem, todavia, categorias padraio, ou tipos de silhueta, os moldes 4 venda estao classifi- cados nado sé segundo medidas diversas, mas tam- bém segundo tipos de silhuetas de proporgées varia- das. Para decidir qual o tipo que mais se aproxima da sua prépria silhueta, comece por tirar as suas medidas (v. p. 44), depois faga um exame atento da sua prépria silhueta, de frente e de lado, diante de um espelho e compare-a com os tipos padrao. A estatura é uma das indicagées do tipo de silhueta, ainda que nao seja aquela que mais se deva considerar. Muito mais importantes sio o comprimento do tronco e a localizagdo da linha do busto, da cintura e do quadril. Os desenhos direita representam as silhuetas tipo; as faixas coloridas indicam a gama completa de variagao da altura da linha do busto, da cintura e do quadril. Se bem que os tipos de silhueta nao signifiquem classificagdes por idade, estd implicita uma rela- cdo, pelo que os modelos est&éo desenhados em conformidade com essas classificagdes. No que se refere ao tamanho, restrinja-se 4 gama do tipo que mais se assemelha 4 sua silhueta caso con- trdrio sera necessirio adaptar as proporgées. Moldes do corpo correspondentes a diversos tipos de silhueta permitem a comparacao das respectivas proporcées. Repare nas diferengas nos ombros e cavas e na largura e altura do corpo. Frente do corpo Mosas Manequins intermediérios: Senhoras 46 SENHORAS De cerca de 1,65 a 1,68 m de altura, com uma silhueta bem desenvolvida. Mede-se 0 quadril 23 cm abaixo da linha da cintura. Zona \\/ do busto Zona da cintura MOGAS De cerca de 1,55 a 1,60 m, corpo em desenvolvimento, com busto pequeno e alto. Mede-se o quadril 18 cm abaixo da linha da cintura. MANEQUINS INTERMEDIARIOS De 1,57 a 1,60 m, cintura mais grossa, altura do corpo atrés mais curta que a das senhoras. Mede-se 0 quadril 18 cm abaixo da cintura. MANEQUINS GRANDES De 1,65 a 1,68 m, semelhante a das senhoras, mas mais desenvolvida. Mede-se 0 quadril 23 cm abaixo da cintura. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS jis de ter tirado as medidas e escolhido o tipo que mais se assemelha ao seu préprio, esco- tamanho do molde. Se as suas medidas nao pondem exatamente a nenhum dos. tamanhos, ha aquele que exige menos modificagdes bi- seu tamanho de molde pode nado ser o mesmo © seu ntimero de loja. Nao ha necessariamente quer relagdo entre os tamanhos dos moldes e le loja. Hd, contudo, uma relagao dos tamanhos moldes entre si. Todos os moldes 4 venda estado TABELAS DE TAMANHOS o escolher o tamanho do molde calculados com base nas mesmas medidas funda- mentais, nio havendo diferengas no tamanho de marca para marca. Nos quadros abaixo estio também indicados os tamanhos ingleses, pois é possivel encontrar 4 venda alguns moldes que os apresentam. Diferengas como variagdes da inclinagio dos ombros, contorno das pingas e sua localizagio, curva da cava, forma da parte superior da manga, etc., sio minimas e refletem frequentemente as ten- déncias da moda. Podem, no entanto, fazer com TABELA DOS TAMANHOS DE MOLDES INGLESES « MISSES’ » 38 40 42 44 46 48 50 52 Tamanho 6 8 10 12 14 16 18 20 cm 87 90 93 9% 99 102 108 114 Busto om 78 80 63 87 92 97 102 107 64 68 72 76 80 84 92 100 Cintura 5B 61 64 67 71 76 8! 87 92 95 98 101 104 107 113 119 Quadrif 83 85 88 92 97 102 107 112 Altura do corpo 415 42 425 43 44 44,5 45 45 atrds 39,5 40 40,5 41,5 42 42,5 43 44 «YOUNG JUNIOR/TEEN» cm 82 84 8 «©=688_——90—«2d 6h 628 HCC 89 91 «93° «9597100 39 39 40 40 40 Tamanho 5/6 7/8 9/10 11/12 13/14 15/16 Busto cm 71 74 78 8l 85 89 Cintura 56 58 6l ACD Quadrit 7 8 8 8 93 97 Altura do corpo atras S45 35,5 37 38 39 40 «HALF SIZE» 47 49 5I 53 55 E Tamanho 10¥4 1214 1414 161% 18% 2014 2214 2414 cm 99 104109114119. sBusto. «= cm 848994 -S«99«104-«*109—«14 ‘119 7 8 8 9 95 Cintura 69 74 79 84 89 96 102 108 15 11015120125. Quadril 89 94 99 104 109 116 122 128 Altura do corpo 40 40.5 405 4141S ats 38 39 39,5 40 40,5 40,5 41 41,5 UINS GRANDES «WOMEN’S» 50 52 54 56 5B 60 62 38 40 (42 44 464850 Tamanho cm 108 114 120 126 132 138 144 92 100 108 116 124 132 140 116 122 128 134 140 146 152 mt 44 «(9445 45 45 9455 46 Busto cm 107 112 17 122 127 132 137 Cintura 89 94 99 105 112 118 124 Quadril W217 122 127, 132137 14d Altura do corpo atras “4 8 @5 46 © 455 4 que certas marcas de moldes se adaptem melhor a uma determinada pessoa do que a outra. Os tamanhos de vestido, de blusa, de casaco comprido e curto sao escolhidos em fungao da medida do busto na parte mais saliente. Nestes casos, se a cintura e/ou o quadril nao correspon- derem as medidas do tamanho, € possivel adapté- -las facilmente. Excetua-se o caso em que a medida do peito é mais de 5 cm inferior 4 do busto (v. p. 44). Uma diferenca como essa indica que o busto é volumoso em relagio ao corpo. Nestes casos, deve esco- Iher-se 0 tamanho do molde em fung&o da medida do peito, procedendo-se depois a ajustamentos na zona do busto (v. Alteragdes bdsicas do molde). Os moldes de casaco comprido ou curto incluem a folga necessdria para poderem ser vestidos por cima de um vestido ou de uma blusa. Para saias e calgas, o tamanho é determinado a partir da medida do quadril, mesmo que esta seja proporcionalmente maior que a_ cintura. E mais facil reduzir na cintura do que alargar no quadril. Quando comprar um molde que inclua um con- junto de pegas —blusa, saia, casaco e calga—, baseie-se na medida do busto. Pode ser que alguém seja de um tamanho acima da cintura e de outro abaixo da cintura. Modi- fique cada pega do molde segundo as instrugdes das pp. 86-96. Se a diferenga for muito grande, sera melhor comprar dois tamanhos do mesmo molde. Este recurso € mais dispendioso, mas poupa tempo e trabalho. Quando as medidas sdo intermedidrias entre dois tamanhos, escolha um ou outro, segundo a sua prépria estrutura éssea e o tecido. O tama- nho mais pequeno é preferivel se for estreita de ossos, sendo o maior caso seja larga de ossos. Também o gosto pessoal tem papel determinante na escolha. O estilo, por fim, pode por vezes influenciar a escolha do tamanho. Uma vez que o tipo de figura «senhoras» € 0 que se encontra mais pré- ximo da média em altura e proporgdes, este grupo oferece uma maior variedade de modelos. Se, no grupo que corresponde a sua silhueta, nado encon- trar nada que satisfaga as suas preferéncias, escolha no grupo «senhoras» a medida que mais se apro- xima da sua. 47 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS A escolha do feitio Para combinar 0 feitio e o tecido de modo a obter 0 efeito que mais a favorece, torna-se necessdrio utilizar habilmente quatro elementos: a /inha, o detalhe, a textura e a cor. Embora nada possuam de misterioso, cada um deles tem o poder de criar ilus6es. Em conjunto ou isoladamente, podem dar ou tirar altura, aumentar ou reduzir aparentemente a figura. Nesta e nas pp. 50 e 51 sao apresentados exemplos dos referidos efeitos ilusérios. Para tirar partido destes efeitos, hd que proceder a uma andlise realista da sua estatura e do seu tipo de figura (conforme se explica na p. 46) e decidir quais as caracteristicas que pretende realgar ou, pelo contrario, disfargar. Neste dominio so poucas as regras; a decisdo terd de ser sobretudo pessoal. De um modo geral, o equilibrio é sempre um objetivo a alcangar e que se consegue minimi- zando ou neutralizando qualquer caracteristica exa- gerada. Quadris largos podem ser compensados, numa peca de vestudrio, por uma maior largura na zona dos ombros. Basicamente, hd duas formas Silhueta As linhas principais de uma pega de vestudrio sdo aquelas que formam a sua silhueta ou linha de contorno. Basicamente, todas as silhuetas sao variagdes de duas formas bem conhecidas—o retangulo e o tridngulo—, resultantes em grande parte da forma como a pega de vestudrio se ajusta ao corpo. Podemos distinguir quatro tipos: justo, semijusto, ligeiramente solto e solto. Uma pega de vestudrio justa realga os con- tornos da figura. Quanto menos ajustada for uma peca de vestudrio, mais despercebida passard a forma do corpo e mais dominante ficard a silhueta. O mesmo acontece quando hd poucas costuras ou pormenores que fagam desviar a atengao— o in- dicado quando pretender tirar o maximo partido de um tecido incomum. Também o tipo de tecido vai afetar a silhueta; um tecido armado, por exem- plo, molda a forma da peca de vestudrio; um tecido maledvel tende a delinear e, portanto, a realgar a forma do corpo. Também a moda tem influéncia sobre a silhueta. Epocas inteiras foram simbolizadas por uma deter- minada forma de vestudrio. 48 de procura de equilibrio: uma, formal, em que as duas metades de um dado feitio sao idénticas, e outra, informal, em que as duas partes referidas nao sao semelhantes, embora haja um certo equi- Ifbrio visual. As linhas verticais na pagina ao lado sio exemplo de equilibrio formal; as diagonais, de equilibrio informal. Outro objetivo igualmente importante é a har- monia —a relacgdo, esteticamente agraddvel, entre todos os elementos. A harmonia é essencialmente uma questo do sentido do que é apropriado — um sentido de quais as caracteristicas que se com- binam entre si e se integram no conjunto. Alguns exemplos negativos poderdo tornar a ideia mais explicita. O efeito confuso, desagraddvel, que re- sulta, por exemplo, de um modelo complicado, com muitos cortes, confeccionado num tecido de padrao também complicado. Por muito cuidadosa que seja a sua escolha em relagdo aquilo que considera como os seus pontos fortes. e fracos, dois outros aspectos in- fluirao, por certo, nas suas decisdes. Um é a moda do momento, outro as suas preferéncias pessoais. Ha que saber conjugd-los em seu prdprio proveito. Considere a cor e a textura, por exemplo. Se a cor da moda nao favorece a sua figura, utili- ze-a para acentuar um dos seus pontos fortes. De entre as tendéncias da moda, escolha ape- nas aquelas que lhe agradam e a favorecem. Modifique a largura ou o comprimento da saia em fung&o da sua figura e das suas preferéncias. Lembre-se de que aquilo que a favorece produz sempre melhores resultados do que o que é sim- plesmente novidade. Sempre que adotar um novo estilo, siga esta regra: antes de comprar uma pega de vestudrio cujo feitio seja acentuadamente diferente de tudo o que jd usou ou experimentou, analise-a com espirito critico. Se um grande niimero de possibilidades de escolha a fazem sentir-se confusa, procure no seu guarda-roupa as pecas de vestudrio que sempre vestiu com prazer e que mereceram elogios. Ana- lise as suas linhas, detalhes, cores e texturas ¢ procure estilos semelhantes. Silhueta em retangulo. A parte superior e a inferior apresentam sensivelmente a mesma largura. Um retan- gulo estreito, 2 esquerda, torna a silhueta mais esguia do que um mais largo. Ambas as formas podem ser modificadas por meio de costuras e detalhes. a Silhueta em triangulo. A parte superior mais larga ajuda a compensar quadris largos, diminuindo também a altura. Uma base larga disfarca uns ombros largos ou uma figura em que a parte superior € volumosa. Quando exageradas, ambas se tornam deselegantes MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS da tipo de linha —Aorizontal, vertical, dia- 7 ou curva—influencia de modo particular figura (v. exemplos embaixo). Por vezes, a © seu tipo, pois os nossos olhos tendem a erse numa dada diregio — da esquerda para lireita e de cima para baixo. Assim, se numa de vestudrio coexistirem linhas verticais e Ml jas verticais. Criam geralmente uma ilusdo de altura e lO esguio. Contudo, quando repetidas a intervalos regu- ines, podem dar a figura um aspecto mais largo € mais baixo, ls O8 olhos sao atraidos de um lado para o outro. NI has em diagonal. Podem contribuir para aumentar a ou a largura, conforme o seu comprimento e Angulo, diagonal longa cria uma iluséo de maior altura, Uma onal pequena dé uma ilusio de maior largura, horizontais, os olhos serao atraidos em primeiro lugar para as horizontai: Existem alguns principios gerais quanto a utilizag&o das linhas: 1) quanto mais longa, mais larga e mais repetida for uma linha, tanto maior serd a sua influéncia no aspecto geral; 2) as do- bras de tecido (pregas ou machos, por exemplo) criam linhas, mas simultaneamente aumentam o volume; 3) quanto mais linhas existirem no padrao do tecido, menos linhas deverd apresentar o feitio. VN Linhas horizontais. Tém tendéncia para cortar a altura, especialmente quando dividem a figura a meio. Mas uma linha horizontal colocada acima ou abaixo da linha média realca a zona menor, parecendo alongar visualmente a maior, i Linhas curvas. Criam os mesmos efeitos que as linhas retas de localizacdo semethante, embora de uma forma mais sutil. © efeito visual é mais suave. Uma linha curva produz senipre um efeito de arredondamento e de maior corpuléncia, Detalhes Detalhes como mangas, decotes, golas e bolsos, embora subordinados 4 silhueta e as linhas estru- turais, podem revestir-se de nao menos impor- tancia, conforme a sua forma e localizagao. Podem ter, entre outras, as seguintes finali- dades: 1) acentuar uma silhueta, como no caso de mangas em forma de sino em relagio a um vestido linha trapézio; 2) dar uma nota de realce a uma peca de vestudrio simples; 3) tornar prd- tica uma pega de vestudrio formal; 4) despertar a atencg&io para uma caracteristica interessante, afastando-a também de uma menos atraente. Com freqiiéncia, um detalhe pode criar simul- taneamente efeitos diversos, como o demonstram as golas das gravuras embaixo. A gola da esquerda parece alongar 0 pescogo, ao mesmo tempo que Oe) aumenta a largura dos ombros e cria uma ilusaio de maior volume na parte superior do corpo. A gola a direita torna o rosto mais longo sem afetar a altura ou o comprimento do pescogo. [Nein Os bolsos sobre os quadris chamam sempre a atengado para esta zona, embora a impressdo geral varie em fungao do tamanho e localizagao daqueles. Seja qual for o objetivo dos detalhes, nao os utilize em excesso, jd que nessas circunstancias 0 efeito geral sera confuso. 49 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Cor e textura Dentre os varios elementos que aletam as dimen- sOes aparentes da figura, a cor é, sem divida, um dos mais importantes. Em geral, as cores quentes, intensas e claras «avangam», fazendo a figura pare- cer maior; as cores frias, discretas e escuras «retro- cedem», fazendo-a parecer mais esguia. A textura afeta igualmente de forma decisiva as dimensdes da figura. Um tecido brilhante tor- na-a maior; outro, com um acabamento mate, alonga-a. As caracteristicas descritas como textura incluem n&o sé a reflexdo da luz, ou brilho, e o toque, dspero ou macio, mas também o grau de rigidez ou maleabilidade, 0 peso e o encorpamento que determinam o caimento do tecido. A textura reveste-se de importancia, nio apenas pelo seu efeito sobre a figura, como igualmente pela sua relagdo com o feitio. O tweed, por exemplo, nado é indicado para um vestido de noite, mas poderd ser excelente para uma saia longa. A melhor maneira de prever o efeito da cor e da textura consiste em armar sobre o seu corpo pelo menos 2 m de tecido, observando-se depois num espelho de corpo inteiro e com luz do dia. Cores vivas ou intensas conferem sempre um aspecto mais volumoso a figura do que as mesmas cores quando esbatidas (ou seja as quais se adicionou cinzento). Se quiser parecer mais esguia, nao utilize cores vivas em grandes dreas ou mesmo na totalidade de uma peca de vestuério, mas apenas em detalhes. Uma cor escura faz retroceder a figura, tornando-a aparentemente menor; uma cor clara faz com que ela avance, criando a sensago oposta. As texturas granulosas ou felpudas séo mais volumosas que a maioria das texturas lisas, dando um aspecto mais pesado a figura. Quem tiver pouca estatura deve ter um cuidado especial ao escolher uma textura rugosa, para que esta nao se torne demasiado esmagadora em relacdo a sua figura. Cores quentes —vermelhos, amarelos e laranja—, especialmente em tons vivos, tornam a figura mais volumosa; cores frias —azuis, verdes, violetas—, de intensidade e brilho semelhantes, fazem-na parecer mais delgada. Um tecido rigido utilizado num feitio sem cortes ocultara a figura, fazendo-a todavia parecer maior. A mesma silhueta num tecido maledvel que adira a0 corpo ficaré. moldada. Nenhum dos extremos favorece uma figura que nao apresente proporsées perfeitas. Esto mais indicadas as texturas relativamente maledveis ou rigidas. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS \ proporgao i relagdes existentes entre as diferentes partes de um determinado modelo designam-se por pro- porgdes. Estas partes podem ser definidas pelas inhas estruturais, como se vé na p. 49, ou resul- ur da forma como se utilizam a cor e a textura, ‘Gomo nos exemplos apresentados nesta pagina. As proporgdes afetam sempre a estatura e as dimen- #008 aparentes da figura. © ideal serd que as proporgdes estejam em hurmonia entre si e em relagdo a figura. Isto signi- fien que estampados mitidos, listas, xadrez e deta- thes como golas e bolsos sio mais indicados para ma figura delicada, enquanto os elementos de ‘Mitiores dimensdes serao mais préprios para uma figura mais volumosa. Um contraste demasiado fieentuado produz um efeito desagraddvel, uma ye% que os componentes maiores «esmagam» os i meengres. LE possivel modificar desproporgées mediante lima escolha acertada das cores. Por exemplo, ‘Audrez ou flores grandes parecerio menores em ni esbatidos e combinagdes sutis do que em ores vivas ou contrastantes. Um tecido xadrez pode ter varios efeitos sobre a figura, conforme © seu desenho eos contrastes de cor, De um modo geral, a espagos maiores entre as listas verticais ejou aum contraste de cor mais acentuado corresponderd um aumento aparente de volume. Para que haja harmonia nas proporsées, os motivos maiores serao. indicados para uma figura mais volumosa. Escolha um xadrez em cores discretas e com um imo de contraste para minimizar o efeito de alteraggo das dimensdes. Um estampado mitido numa figura grande ‘ou um estampado grado numa figura pequena criam um contraste demasiado acentuado para ser agradavel. No entanto, é possivel modificar ‘estes efeitos escolhendo tons suaves e esbatidos em vez de contrastantes. Listas na vertical podem dar a impressdo de maior largura do que as mesmas listas dispostas horizontalmente, embora frequentemente se pense o contrério. Grandes zonas de cores contrastantes dividem a figura horizontalmente no ponto em que as cores diferentes se encontram. Ao fazer uma tal divisao, atenda as proporsées. Conseguiré um aspecto mais esguio e parecer mais alta utilizando apenas uma cor. Os adornos devem estar em proporsio com a figura e a peca de vestudrio. Quem tiver pouca estatura poderé aparentar muito volume na parte superior do corpo com uma grande gola; sendo muito alta, a mulher poder ficar mal com uma gola mindscula. Note como ‘© tamanho da gola afeta as proporgées de figuras de igual tamanho como as da gravura. 51 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS. Como utilizar os moldes Existem em alguns paises catdlogos de moldes, guias de modas onde € possivel escolher os Ulti- mos langamentos e também encontrar informagées sobre os tecidos apropriados e os acessérios. Cada catdélogo contém uma grande variedade de modelos atuais. Os modelos femininos est&éo agrupados segundo categorias, como vestidos, roupa esportiva, lingerie, e, além. disso, classificados par tipos de figuras. Por exemplo, o vestudrio para a figura «senhoras» pode encontrar-se numa se¢iio, e o des- tinado as «figuras intermedidrias», noutra. Por outro lado, muitos catdlogos incluem segdes espe- ciais, como «Modelos faceis de confeccionar» ou «Modelos de grandes costureiros». Os moldes para criangas, homens, acess6rios, artigos para o lar e ainda brinquedos e mdscara encontram-se em segdes separadas, normalmente depois dos modelos femininos. As informagoes relativas a cada molde encon- tram-se ao lado das gravuras. Algumas destas informagdes dizem respeito as diversas vers6es daquele que se encontram dentro do envelope do molde. Estao incluidos também 0 modelo visto de costas, a quantidade de tecido necessdrio, os aviamentos e varias recomendagées referentes ao tecido. Estas recomendagdes sao importantes, espe- cialmente no caso das malhas. «Recomendado para malhas» significa que tanto as malhas como outros tecidos sio apropriados para o modelo. «Apenas para malhas» significa que nao deverio ser usados outros tecidos, porque o modelo tem um minimo de formas, contando com a elastici- dade do tecido para moldar a figura. Poderio dar-se ainda outras informagdes sobre o tecido, como «Nao indicado para xadrez ou listas». Os modelos mais recentes aparecem geralmente nas primeiras paginas do catdlogo. Refletem as tendéncias da estacgio que se aproxima, ndo sé quanto a feitios, mas também a tecidos e acessérios. Uma tabela de medidas encontra-se nas Uulti- mas paginas do catdlogo, com as medidas para todos os tipos de figuras, o que é de grande utili- dade, especialmente quando se costura para outra pessoa. Um indice, geralmente presente na ultima pd gina, refere todos os modelos por ordem num rica, com a indicagéo do. ntimero da pagina em que cada um se encontra. 52 VESTIDOS SENHORAS, VESTIDOS SENHORAS MANEQUINS, INTERMEDIARIOS PEGAS SEPARADAS CALCAS SAIAS BLUSAS, CASACOS CURTOS CONJUNTOS SAIA E CASACO OU DUAS PEGAS cAsAcos COMPRIDOS CAPAS VESTIDos DE NOIVA VESTIDOS PARA A NOITE «LINGERIE MODELOS FUTURA MAMAE MENINAS CRIANGAS CRIANGAS PEQUENAS BEBES HOMENS ADOLESCENTES RAPAZES TABELA DE MEDIDAS ARTIGOS PARA O LAR FANTASIAS ACESSORIOS Os separadores do catélogo permitem identificar os tipos de molde que é possivel encontrar em cada secao. Num catélogo, a parte mais relevante —na maioria dos casos, cerca de dois tercos — 6 dedicada & moda feminina, dividida em modelos, tipos de figura ¢ estilos diversos. Na parte final encontram-se os modelos para bebés, criancas, homens e rapazes. No fim estao os acessérios para o lar © os projetos artesanais— dependendo © seu ambito da casa editora dos moldes. O envelope do molde (frente) A parte da frente do envelope do molde apre- senta o numero do modelo ¢ gtavuras das dife- rentes versdes daquele contidas no envelope. Geral- mente, sio indicados também o Prego © 0 tama- nho do molde. Antes de comprar, certifique-se de que o modelo e o tamanho correspondem add que pediu, j& que a maioria dos vendedores nio faz trocas ou reembolsos de moldes. Uma vez escolhido o modelo, o desenho ou a fotografia indicam 0 tipo de tecido apropriado, que pode ser rijo ou maledvel, estampado ou liso. Se tiver em mente um tecido xadrez, de listas ou de desenho em diagonal, deve procurar um mo- delo proprio para ser confeccionado neste tipo de tecido, pois terd assim a certeza de que este the é adequado. hee Em alguns envelopes aparecem indicagdes refe- rentes a uma ou mais caracteristicas insdlitas do modelo. Por exemplo, a referéncia a que o modelo é de facil confecgdio, afina a silhueta ou foi criado por um costureiro famoso. A parte da frente do envelope do molde apresenta um desenho, por vezes uma fotografia, da pega de vestudrio ¢ as suas diferentes versdes contidas no envelope. As gravuras servem de orientagio, na medida em que os modelos se @presentam confeccionados em teci dos considerados ‘os mais apropriados, MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS O envelope do molde (verso) © verso do envelope fornece em detalhe todas as informagées necessdrias. A direita encontra-se uma reprodug&o do verso de um envelope com todas as indicagoes. Observe o envelope de cada novo modelo. Vodas as informagdes dizem algo de importante sobre este. A parte referente 4 metragem indica i) quantidade exata de tecido necessdria a con- feegiio de cada variante do modelo e de cada tumanhbo referente a este. Caso pretenda adquirir um tecido com uma largura nio mencionada, con- sulle as indicagdes dadas abaixo para calcular a quan- tidacde aproximada, A metragem requerida é cuida- dosamente calculada por especialistas de modo a wer suficiente e sem desperdicios. Nao é necessdrio vomprar mais tecido, a menos que este seja de Wim tipo especial —xadrez ou de listas—ou no eso de prever que vai ser necessdrio efetuar alte- ragoes. Como calcular a quantidade de tecido Tara um cdlculo rapido do tecido necessdrio, se- Alemese as indicagdes para algumas pegas de ves- buts muito comuns, seja no caso de tecidos de (0, 80 ou 90 cm ou I m de largura — largura sim- piles, seja no de tecidos de largura dupla (1,30 ou 1,40 m). Win com mangas. Largura simples: duas vezes 4 comprimento da blusa mais uma largura da li, mais uma altura de manga, se esta for sormal, ou duas alturas, se for bastante larga. yuri dupla: uma altura de blusa mais uma THAN PAL, i) ligeiramente «évasée», reta ou com uma prega. uth simples: duas alturas. Largura dupla: moo roto, Largura dupla: duas alturas de casaco js ima altura de manga. , Largura simples: duas alturas. Largura \ nn para os tamanhos 36, 38 e 40, uma altura; ou (amanhos 42, 44 e 46, uma altura mais | pill acrescento. il) veto com mangas. Largura simples: duas mais uma ou duas de manga, conforme a desta, Largura dupla: uma altura para di @ uma para a manga. mm mangas. Largura simples: duas altu- 4 dupla: uma altura. Uma breve descrigao dos estilos, detalhes e confeccao de cada peca de vestudrio. Consethos especiais sobre 0 uso de tecidos xadrez ou de listas, com desenho em diagonal ou com pélo As medidas padrao do corpo sto dadas como referéncia. Confronte com as suas para verificar se serdo necessérias modificagées. As medidas da pega de vestudrio depois de pronta sao uteis para acertar o comprimento, se necessario, e para confrontar os comprimentos dos diversos estilos. © quadro de metragem indica a quantidade exata de tecido necessria para cada modelo em diversas larguras. © numero de peas do molde a sua configuraco sugerem a simplicidade ou complexidade de uma pega de vestuario, indicando 0 tempo e a habilidade necessérios para o seu corte e confeccio. Os tecidos sugeridos so 0s mais indicados para o modelo. Os acessérios so os artigos necessérios para completar a pesa de vestudrio, O nimero € © tamanho dos botdes, © comprimento dos ziperes, outros processos de fechar, fitas para debruar ou arrematar sio também indicados. Os desenhos da parte posterior da peca de vestudrio mostram mais claramente 0 pormenores da confecgao 0000 12 PEGAS DE MOLDES Para a figura «senhoran, tunica sem gola, calcas com boca de sino e vestido évasé, com ou sem mangas. Recomendado para malhas. A tdnica A e um dos vestidos C ‘tém mangas compridas com boca de sino. As calcas tém a cintura com uma guarni¢io @ 0 ziper atras. E necessdrio tecido a mais para 0 acerto de xadrez ou listas. Nao adequado para tecidos com motivos em diagonal. MEDIDAS Medidas do corpo 38(10) 40(12)42¢14)—44(16) Busto em 83 87 % 7 Cintura “4 a 7 1% Quadril 88 2 7 102 Altura do corpo atras 40,5 415 2 42,5 ‘Comprimento do vestido depois de pronto (atrés) 102 103 04 105,5 Comprimento da tunica ‘depois de pronta (atrés) 5 BS 1% 7 Comprimento das calgas depois de prontas 106 107 1085 109 FIGURA «SENHORA» TECIDO NECESSARIO 38(10) 40(12)42(14) 44016) | Versio A-B—Tinica ¢ calcas 115m seem Preceito m 3703704 4 Sem preceito 2,00 2,00 «2,80 2,80 Versio C’— Vestido 115m Sem preceito 7 1,902,102, 10 1,50. Sem preceito 1,40 140 1,801,850 Versio C’— Vestido 115m Sem preceito 240 © 2,60 «2,70 2,70 150m Sem preceito 190490 2,10 20 cm de entretela de 90 cm de largura para o decote Tecidos sugeridos. Todas es ase as verses —malhas duplas de li ‘ou com fibra, piqué, algodio, Id pouco espessa; tonica ecalcas — também seda. ee | MANGA c «Lina, arremate para (facultative); vestido tunica— ziper de 55 cm para as costas: calgas e tonica— dois colchetes; vestido — um colchete; calsas— um ziper de 18 cm, 1,20 m de gorgorio de 15 mm de largura, um colchete. Como utilizar a parte de tras do envelope como para a aquisicio de materiais I. Leia a parte que se refere aos tecidos sugerides para saber quais os tipos de tecido mais apropriados ao mo- delo segundo a opiniso do seu criador. 2. Verifique se existem precaucées ou restrigdes relativas ao tecido para estar certa de que aquele que escolheu é adequado. 3. Faca um circulo em totno do seu préprio tamanho na parte superior do quadro sobre a metragem. Procure na coluna do lado esquerdo a versio e a largura do te- de entretela, forro e material para arrematar. cido que escolheu. Se a largura do tecido escolhido néo se encontra entre as indicadas, consulte as instrugées dadas & esquerda para uma quantidade aproximada. 4. Dé uma olhada pelo resto do quadro sobre a metragem para saber quais as quantidades eventualmente necessarias 5. Adquira todos os materiais indicados para a sua verséo do modelo. Quanto a linha, necessitara usualmente de um carretel para uma saia, calcas ou blusa simples que nao exi- jam muito acabamento de costuras; dois carretéis para um vestido, um casaco comprido ou um conjunto saia € casaco. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS As pecas de um molde O contetido de todos os envelopes de moldes é basicamente 0 mesmo: pegas de papel identificadas por nome e ntimero, bem como pelo modelo sem- Pre que as pegas difiram (nos modelos A e B, por exemplo). Como as pecas de vestudrio so normal- mente iguais de ambos os lados, a maioria das 1. Diagrama das pecas do molde Contornos — de todas as pecas do molde contidas no envelope para todos os modelos © respectivas variagées. Contém explicagdes sobre quais as pecas a utilizar para cada tipo de modelo ef Vista (frente) Corpo (frente) | Vista (costas) 7 4 Saia (frente) Linha de corte para manga curta pecas de molde representa apenas metade de cada parte, sendo colocada sobre o tecido dobrado. A folha-guia, a que deverd recorrer em primeiro lugar, indica quais as pecas de molde necessirias para cada modelo, orientando ao mesmo tempo o trabalho de corte © de costura. Embaixo apre- Pegas do molde —_Vestido A 1. Corpo (frente) Utilize as pegas 2, Corpo (costas) 1 1) 5, 6 7 3. Manga 4, Saia A (frente) 5. Saia A (costas) Vestido B 2. 6. Vista do decote Utilize as pecas (frente) 1.263.678 9 G 7, Vista 'do. decote costae TPO) 8. Saia B (frente) (costas) 9. Saia B (costas) Saia Saia (frente) (costas) B B 2. Plano de corte Disposigéo que se recomenda para a colocacéo das diferentes pegas em fungio das diversas variagées, das varias larguras de tecido e de toda a gama de tamanhos do molde. © exemplo da gravura refere-se ao vestido A, a um tecido de 1,40 m de largura, e aos tamanhos 36, 38 e 40. Qurelas 54 sentam-se as suas partes de maior utilidade: 1) diagrama das pegas do molde que se destina A identificagdio das pegas de cada modelo; 2) planos de corte para cada modelo em fungdo da largura do tecido e do tamanho do molde; 3) instrugdes para costurar descrevendo todos os passos. 3. Instrugées para a costura Indicagdes para as diversas fases da confeccio, para que esta se processe segundo a ordem devida; os desenhos anexes ilustram as referidas indicagdes. O exemplo apresentado refere-se a0s primeiros passos na confecgao do corpo. Vestido A FASE 1; CORPO. (FRENTE) Costure as pingas da parte da frente do corpo. Passe a ferro, para baixo e as outras em direcao ao centro. i FASE 2: CORPO (COsTAs) Costure as pincas do ombro: ¢ da cintura. Passe a ferro as pingas, virando-as em diresio ao centro FASE 3: OMBROS Usa a frente © as costas costurando-as nos ombros; fags coincidir as marcas que ajudam ao acerto das costuras, Abra estas a ferro. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Significado das marcag6es presentes no molde ‘Todas as pecas do molde apresentam marcagdes que, no seu conjunto, constituem uma espécie de «linguagem», indispensdvel para proceder com exa- lidfio em todas as fases do trabalho. Observe cuidadosamente as marcagédes; cada uma delas tem um significado especial. Algumas relerem-se a alteragdes. No molde do corpo, em- Linha de corte. Linha exterior a cheio. — Pode aparecer também a parte interior do molde para designar a linha de corte para um modelo mais curto, um decote mais fundo, ete. ae Linha de costura. Indicada por uma linha tracejada, Situa-se normalmente acerca de IS mm da linha de corte, embora esta medida possa variar. Pequenas setas. (tilizadas em alguns Moldes para indicar © sentido em que se deve ‘oslurar, Noutros moldes, © desenho de um pé taleador tem a mesma finalidade, Indicagio para aumentar ou reduzir as dimensées. A linha dupla indica © local onde proceder 4 alteracao. Corpo (frente) ‘Aumente ou reduza aqui baixo, por exemplo, a linha dupla serve de guia para aumentar ou reduzir. Utilizam-se outras marcag6es para a jungio das partes que devem ser unidas. Mesmo a numeragdo existente nas pecas € importante, pois indica a ordem a seguir no trabalho. As marcagdes abaixo apresentadas so comuns 4 maioria dos moldes. Sinais de encontro. al Marcas em forma de losango utilizadas para a jungao rigorosa das pecas. Pode aparecer uma ou mais marcas; nas pesas a unir, © seu numero é localizacio so condizentes. — _— Circulos (por vezes também se quadrados ou triangulos) Marcas igualmente destinadas a auxiliar a jungaio de pecas que devem ficar unidas | Também utilizadas para designar certos detalhes de construcdo ou 0 final de uma costura, Neste ultimo caso, a costura terminard no centro da marca. Colchete com setas. Marca indicativa de que a linha exterior fina deve ser colocada exatamente sobre a dobra do tecido, ingas. As linhas tracejadas (linhas de costura) encontram-se num ponto. Em alguns moldes existe também uma linha central, a cheio, indicando a linha de dobra da pinga or wu 6] ensoD (esa) ondaD | Posigdo do ziper. Indica a localizaco ido ziper; as Itmarcagdes em ambas "has extremidades indicam a medida exata do ziper ‘a utilizar. ~~ Centro da frente, centro das costas. Indicados por uma linha de costura (como neste caso), uma linha de dobra ou uma linha a cheio; apresentam sempre uma identificagio clara. 5 Saia A (costas) ‘Oy Op 194109 Op o#Sauip Bu anbo|OD Marcagées do correr do fio. Linha reta terminando em pontas de seta; deve ser colocada na diregio do correr do fio. Linha da bainha. Comprimento recomendado para a peca de vestuario, (Se nao houver qualquer indicagdo de linha de bainha, as respectivas instrugdes encontram-se no extremo inferior do molde.) 55 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Fibras e tecidos As fibras sao os componentes bé- sicos dos tecidos. Cada fibra trans- mite ao tecido com ela fabricado uma caracteristica inerente & mesma. Embora a caracteristica de uma fibra possa ser alterada pela estrutura do fio, pelo tipo e acabamento do te- cido, a sua estrutura original é ainda evidente no tecido e constitui um fator determinante das aplica- goes deste e dos cuidados a dispen- sar-lhe. As fibras naturais possuem as irre- gularidades e sutilezas inerentes a tudo o que é natural. Estas qualidades contribuirao para a beleza dos teci- dos a partir delas obtidos. O poder de absorgao e a porosidade sao igual- mente proprios das fibras naturais, tornando-as sensiveis 4s variagdes de temperatura e de umidade e, por conseguinte, agraddveis de usar nas mais variadas condigdes climaticas. Caracteristicas menos desejdveis sao, por exemplo, a limitada elasticidade, principalmente do algodao e do linho, © que torna os tecidos com elas fa- bricados propensos as rugas. O algodao, o linho e a la existem como fibras relativamente curtas (al- godio, 22-45 mm; 14, 50-120 mm, raramente até 400 mm; linho, até 500 mm). Antes de se proceder a tecelagem, as fibras devem ser trans- formadas em fios por meio de um conjunto de operagdes que consti- tuem a fiagdo (y. p. 58). A escolha do processo de fiagio a utilizar ¢ fungéo do comprimento da_fibra. Os tecidos obtidos a partir das fibras mais compridas sféo os de melhor qualidade e designam-se por pen- teados, no caso do algod&o, e por estambre ou penteado, no caso da 14. Esses tecidos, geralmente de prego mais elevado, sio mais durdveis. A fibra da seda é constituida por um wnico filamento continuo e com- prido obtido a partir do casulo do 56 bicho-da-seda. As fibras curtas resul- tantes do desnovelar do casulo sao fiadas e utilizadas para a produgio de uma seda de toque dspero, desig- nada por seda fiada. As fibras que na&o sao naturais en- globam quer as fibras sintéticas, que FIBRAS NATURAIS s&o obtidas completamente por proces- sos quimicos, quer as fibras artificiais, como 0 rayon e 0 acetato, que sdo ob- tidas a partir de polimeros naturais por processos quimicos. O rayon foi a pri- meira fibra produzida artificialmente. Todas as fibras sintéticas so, na Fibra e sua Foctdaniciptess tibiae Caraceaeioess Ue pene cussion ter Algodio Resistente, mesmo Tecidos versateis Os algoddes podem, Obtém-se quando mothado: em peso e estrutura na sua maioria, ser lavados; a partir Absorvente Utilizados em vestuério: os de cores sdlidas, Bom condutor do calor Amarrota-se facilmente Tinge com facilidade Encolhe, exceto quando devidamente tratado E atacado pelo bolor Perde resistencia sob a agio da luz solar da semente do algodoeiro fem aqua quente; of outros, em agua {ria ou morna Contrifupasio secagem a uma temperatura elevada Quando a2 instrucdes 9 permitirem pode-se usar agua sanitaria Passe a ferro enguanto tmido de Verao © roupas de trabalho Exemplos: veludo cotelé, sarja, popelina, turco ou organdi Linho Resistente Os tecidos apresentam Normalmente Obtém-se Absorvente normaimente toque aspero _ limpo a seco a partic Bom condutor do calor e brilho natural para manter © aspecto da raiz Amarrota-se, @ menos Sa de peso variavel, Fugoso. Pode ser lavado, a planta que seja tratado do muito leve ao pesado caso se prefira do linho Diffcil de tingir Utilizados em vestuario um tecido mais macio ‘Tem uma certa tendéncia de Verdo e também Como regra, encolhe para encolher e esticar em roupa de casa com a lavagem E atacado pelo bolor Seda Resistente Tecidos luxuosos Normatmente limpa a seco ‘Obtém-se Absorvente e brilhantes Quando lavavel, a partir Ma condutora do calor de peso variével Utilize um detergente suave dos casulos No amarrota Utilizados em vestidos, € lave & mao do bicho-da-seda Tinge com facilidade, mas pode manchar Resiste ao bolor e & traga Perde resisténcia sob a agio da luz e da transpiragto blusas e forros Exemplos: brocado, chiffon, crepe, cetim, jérsei Evite 0 uso de dgua sanitéria Passe a ferro a baixa temperatura a Pouco resistente Obtém-se Excepcionalmente a partir absorvente do velo Ma condutora do calor dos carneiros Amarrota_pouco Facil de tingir Necessita de tratamento antitraca Encolhe, exceto quando tratada Limpa a seco, geralmente No caso das camisolas, muitas suportam a lavagem em agua morna, caso se utilize um detergente suave; nfio devem ser torcidas Nao utilize agua sanitéria Algumas las podem ser lavadas 8 maquina (Gesde que tenham um tratamento adequado) seguindo-se as instrucdes Tecidos de peso, estrutura e textura variados Utilizados em camisolas, vestidos, saias e casacos e casacos Exemplos: crepe, flanelo, gobardina, tweed e jérsei sua origem, solugdes quimicas que pas- sam através de orificios mintsculos (as fieiras) para uma cémara-de-ar ou um banho quimico onde se solidificam, formando os filamentos. Caso nao so- fram tratamento posterior (texturiza- gio ou fiag&o), estes filamentos sido macios e escorregadios, 0 que contri- bui para que alguns tecidos sintéticos tenham tendéncia para desfiar. As fibras sintéticas sio também ex- tremamente eldsticas, ndo se amar- rotando portanto; por outro lado, quase todas apresentam uma baixa porosidade e uma capacidade de absor- cao reduzida. As fibras sintéticas sao, na sua maioria, termopldsticas, como, por exemplo, o ndilon, isto é, podem ser moldadas sob determinadas con- digdes de temperatura e pressio, per- mitindo a obtengéo de interessantes variagdes de textura, quer nos fios, quer no préprio tecido. Existe uma grande variedade de termos para a identificagio das fi. goras sintéticas, o que poderd origi nar uma certa dificuldade. No entanto, este problema é minimizado quando se conhecem as diferengas entre o nome genérico para um tipo de fibra e 0 nome comercial utilizado pela em- presa produtora. Assim, por exemplo, Orlon, Acrilan e Vonnel sio marcas re- gistadas de uma fibra acrilica. Uma fibra registada sob determinada mar- ca comercial pode apresentar ligei- ras diferengas relativamente a outras do seu grupo genérico; porém, terd a mesma estrutura quimica e, por conseguinte, caracteristicas similares. As misturas de fibras sio obtidas por combinag&o de duas ou mais fibras diferentes. Normalmente, a fibra que esté presente em percentagens mais elevadas dard ao produto uma pre- dominancia das suas caracteristicas; uma mistura bem executada, porém, apresentard as qualidades desejadas de todas as fibras. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS FIBRAS SINTETICAS E ARTIFICIAIS FIBRAS SINTETICAS FIBRAS SINTETICAS Fibras © marcas Caracteristicas Tesicedinlese Cuidados a ter Fibras © marcas Caracteristicas Fees Gries Cuidados a ter Aerilicas Resistentes Principalmente tecidos Algumas fibras acriticas Poliolefinas Nao absorventes Tecidos normalmente Podem ser lavadas ‘Acrilon Pouco absorventes macios ou com pélo suportam a limpeza a seco, | Courlene Mas condutoras do calor volumosos, mas leves, A maquina em gua morna; Courtelle Mas condutoras do calor Frequentemente em embora_usualmente Cournova Dificeis de tingir com um toque semelhante utilize um amaciador no. Crylor Nao amarrotam combinacdo com se recomende a lavagem ‘Merokion Nao. provocam alergias a0 da la ltimo_enxaguamento Dralon Tingem bem outras fibras normal Sensiveis ao calor Utilizadas em roupa Seque & maquina Kolon Boa resisténcia & agio Utilizadas em sueteres Podem ser lavadas méquina exterior, como enchimento 3 temperatura minima Leacril da luz solar meias e vestidos (com agua pouco quente) @ para estofados Passe a ferro a temperatura Orion Resistentes 20 bolor Exemplos: imitagoes de suportam secagem a maquina minima ou nao passe Vonnel e 8 traga eles, motha duplo, Utilize amaciador Acumulam eletricidade Cobertores © topetes para reduzir eral ve leticidade eatitica Fibras Resistentes Tipos de tecido variando Recomenda-se_normalmente ‘Tem alguma tendéncia para Dispensam 0 ferro de vidro Nao absorventes dos muito finos e leves a lavagem mio ee hee orrsaltante Fibreglass Nao amarrotam a dsperos e pesados Permitem 0 uso de égua Sensiveis a0 calor Margloss Baixa afinidade para Utilizados principalmente sanitaria no caso de 9s corantes ‘em cortinas, cortinados tecidos brancos Pouco resistentes ao atrito _e estofados Normalmente dispensam No sio atacadas por grande 0 ferro Poliamidas Resistentes Grande variedade Podem ser lavadas & mio ee a eae IGE SSE Gifalon Pouco absorventes de estruturas ¢ pesos ou a miquina em agua aul at ene Nylfrance Mas condutoras do calor Frequentemente morna; na maquina, Neiton Nao amarrotam, resister em combinasdo programa para Perion 4 sujeira, ao mofo com outras Nibras tecides delicados Metélicas Frageis As fibras sio normalmente _Lavagem normal Perlenka @ as tracas Utilizadas em lingerie, forros, Utilize um_ amaciador Nie absonventes racestaasicont pletics, Ou limpeza @ seco) Pendrelle Tem tendéncia vestidos ae para reduzir Perdem o brilho, poliéster ou acetafo, conforme as instrugdes Timbrelle para formar bolinhas Exemplos: ciré. imitagdo a eletricidade estitica erectoiquand tevestides: He: que resuearn Nio utilize tempersturas Nylsuisse ‘Acumulam eletricidade de peles, cetim, jérsei Passe a ferro a baixa de pléstico tecidos brilhantes elevadas, nem 20 lavar estitica temperatura Sensiveis 20 calor nem ao passar a ferro Poliésteres _Resistentes Grande variedade Os tecidos de poliéster FIBRAS ARTIFICIAIS Dacron Pouco absorventes de tecidos de peso so, na sua maiori Terital Maus condutores do calor e_construco diversa lavaveis em gua morna, Terylene Nao amarrotam, nao Utilizados em vestidos. & mio ou A maquina Acetatos Relativamente frégeis Tecidos luxuosos, Podem normalmente Tergal esticam, nem encolhem: Conjuntos saia e casaco, Seque & méquina Celofibre Medianamente absorventes _brilhantes, semelhantes a seda ser lavados a mio ou a Terlenko resistentes & trace ao mofo —_vestuario esportivo, ou lave © pendure Aceta Maus condutores do calor com caimmento excelente maquina, com programa Trevira Mantém as pregas vincadas lingerie, forros, cortinas, Utilize um produto Soieia Ten couse Uslieadet am, lingerie: para tacidos delicadee soaior i Vonage combrenchimenta: ahaclador pera recucir Dice! para amarrotar vestidos, blusas ¢ forros Centrifugacao e secagem ‘Acumulam eletricidade Exemplos: crepe, malha a eletricidade estatica isceribet Inias. Pada Exemploat broeado) crepe: a balantenperatira estatica dupla, foros Nio passe a ferro ou faca-o perder a cor por agio tofetd, renda, jérse) Para passar a ferro Tem tendén apenas ligeiramente: atmosférica e tried 95 acetatos, regule a para formar bolinhas Para leves retoques, utilize Resistentes a traca, nto temperatura para fibras © ferro a temperatura esticam e nao encothem sintéticas; 05 acetatos | moderada Acumulam eletricidade fundem a alta temperatura estitica fodacrilicas Pouco absorventes Principalmente tecidos yynel Mas condutoras do calor com pélo alto «Rayons» Relativamente frageis Tecidos com grande Numerosos tecidos de rayon rvclan Nao amarrotam Utilizadas em casacos, (Viscose) Absorventes variedade de pesos, devem ser limpos a seco Vere! Resistentes a traca brinquedos de pelucia, Decora Maus condutores do calor estrutura de sedosa Alguns suportam lavagem 20 mofo tapetes e perucas Fibro Tingem bem a aspera com agua pouco quente } Nao provocam alergias Exemplo: imitagées de peles Saritle Amarrotam, encolhem Utilizados em vestides, Pode utilizar agua sanitéria ] Muito sensiveis ao calor Tenasco ou esticam, blusas, conjuntos saia Passe a ferro a temperatura Secam rapidamente Vilofe exceto quando tratades ¢ casaco, foros moderada \ Resistentes 4 chama Vince! Exemplas: roupa branca € jérsei mate Resistentes, elésticos Tecidos leves. flexiveis Lavéveis 4 mio ou A méquina Nao absorventes Frequentemente ‘NO programa para tecidos Triacetatos Relativamente frageis Tecidos leves Lave 4 mao ou a maquina — Shonzelle Leves empregados em combinasio delicados frig | Iricel Nao amarrotam e nao Utilizados em roupa fem dgua pouco quente lye C. Elura Pode amaretecer com outras fibras Evite 0 uso da agua sanitiria | Tricelon encolhen esportiva e saias Lave e pendure saias com por aco da luz solar Utilizados em maibs Lave © pendure ou seque Triolbene Tingem bem com pregas permanentes pregas; seque & méquina @ roupa para esqui abe Mantém as pregas Exemplo: tricé outro tipo de vestuério Passe a ferro a baixa vincadas a calor Normalmente, necessitam temperatura de ser passados a ferro 57 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Os fios de que sao feitos os tecidos Os fios so conjuntos de fibras utiliza- dos no fabrico de tecidos de tear e ma- Ihas. Hd dois tipos bdsicos de fios: o fio propriamente dito (obtido por fia- go) e o filamento, cada um com va- riantes que conferem caracteristicas di- versas aos tecidos com eles fabricados. O fio propriamente dito obtém-se por torco conjunta de fibras curtas, que se transformam deste modo em algo continuo e de grande compri- mento. O algodao, a la e todas as fibras naturais, exceto a seda, encon- tram-se unicamente sob a forma de fibras, em virtude de o animal ou a planta imporem limitagdes no que se refere ao comprimento. As fibras naturais sao primeira- mente limpas, selecionadas, agrupa- das por comprimentos e empacotadas. Fio obtido por fiagdo. £ composto por fi- bras curtas torcidas conjuntamente de modo a formarem uma tranca continua. A tranga pode ser constituida por um ou mais tipos de fibras. Os fios mais resistentes e mais ma- cios so 0s obtidos a partir das fibras mais longas, submetidas a uma elevada torcio. 58 Por vezes, as fibras sio submetidas a uma segunda escolha mais rigo- rosa que se denomina penteacio. Na penteagio as fibras mais com- pridas sao separadas ¢ agrupadas em feixes (fitas). Sao estas fibras que dao origem aos fios de algodao pen- teados ou aos fios de la estambre ou penteados, base de tecidos de alta qualidade. As operagées finais do processo de fiacdo sao a estiragem (que con- siste em fazer deslizar as fibras umas sobre as outras no sentido do com- primento) e a fiag&o propriamente dita (em que as fibras sdo torcidas em conjunto de modo a formarem um fio continuo). O maior ou menor grau de torgdo do fio reflete-se no aspecto e na duragdo do tecido. Os Filamento. £ um fio longo e macio, desen- rolado do casulo do bicho-da-seda ou obtido por extruséo de uma solucio quimica. Pode tomar a forma de monofilamentos (filamentos simples), multifilamentos (dois ou mais fila~ mentos torcidos conjuntamente) ou pode ser cortado em pequenos segmentos. fios destinados a tecidos com pélos, por exemplo, recebem uma_torcdo pouco acentuada; os que se destinam a tecidos de superficie macia, como a gabardina, recebem uma torcio um pouco mais forte; finalmente, um grau de torgio maximo é indicado para tecidos frisados, como o crepe. Designa-se por filamento o fio (de varios metros de comprimento) obtido por desnovelamento do casulo do bicho-da-seda ou por extrusdo através de fieiras da solugio qui- mica de que se fabricam as fibras sintéticas. O filamento € normal- mente macio, fino e escorregadio. Utiliza-se um filamento simples, ou monofilamento, para tecidos — finos como os de cortinados transparentes ou de meias. Com muttifilamentos, compostos por duas ou mais unidades, fabricam-se tecidos que apresentam maior resisténcia ¢ sdo mais opacos do que aqueles. Por meio da texturizagdo produz-se a variagdéo do filamento. Neste pro- cesso, um fio termoplastico é fun- dido e fixado sob a agiio do calor, de modo a imprimir um frisado es- pecial 4 sua superficie lisa. Este tra- tamento aumenta a drea do fio, conferindo-lhe maior elasticidade, vo- lume e poder de absorgao. O fio elds- tico € obtido através deste tratamento. Existem sistemas de numeragdo espe- ciais para designar a espessura dos fios simples. No caso de fios obtidos por fiag&o, quanto mais elevado for o ntimero, mais fino € 0 fio (sistema indireto de numeragao). MMOS Fio miltiplo (fio retorcido). Consiste em dois ou mais fios torcidos conjuntamente, sendo © numero de unidades (cabos) indicado geralmente pela designagio de 2 cabos, 3 cabos, etc. Quando 0s fios agrupades sio de espessura ou grau de torcao diferente, obtém-se um fio de fantasia, como © fio mesclado ou bouclé. RAY Fio texturizado. E um filamento feito pelo homem, submetido a tratamentos especiais para adquirir determinados efeitos de ondulacio. Alguns destes fios constituem a base dos tecidos elasticos obtidos por tecelagem; outros fios permitem obter tecidos de suavidade e volume. semelhantes aos naturais. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Tecidos obtidos por tecelagem Todos os tecidos de tear séo produ- zidos pelo entrelagamento de dois tipos de fios: os da teia (dispostos no sentido do comprimento) e os da trama (no sentido da largura). Os fios da teia sio primeiramente estendidos no tear e dispostos de tal modo que possam ser alternadamente baixados ¢ levantados pela agdo das laminas, ou perchadas (armagdes méveis). Os fios da trama s&o depois dispostos perpendicularmente a teia pela langa- deira. A estrutura do tecido pode ser modificada alterando o padraio de entrecruzamento da teia e da trama. q Estrutura tafeta. Neste tipo de estrutura, a mais simples, os fios da trama passam alter- nadamente sobre e sob os da tela. A tenaci- dade varia em fungio da resisténcia dos fios e da compacidade da sua estrutura, Esta estrutura constitui a base da maioria dos tecidos estampados Exemplos: musselina, voile, percal. ot hat peat bot bot be Estrutura de cesto. Variante da estrutura tafeté. Nesta estrutura cruzam-se fios du- plos ou miltiplos, os quais sao colocados lado a lado sem que sejam submetidos a ‘torcdo. Este fato torna esta estrutura mais aberta, menos firme e normalmente menos durdvel que a estrutura tafeta. Exemplo: cdnhomo. Existem trés tipos fundamentais de estruturas — tafetd, sarja e cetim sendo os restantes, na sua maioria, variantes destes trés tipos. Exce- tuam-se as estruturas Jacquard. Todos os tecidos produzidos em tear possuem um arremate lateral no sentido do comprimento, que se de- signa por ourela. Verifique sempre se os fios da trama se apresentam perpendiculares 4s ourelas; este fa- to constitui uma indicagéo de que o tecido se encontra com o fio reto, 0 que é particularmente impor- tante na operagdo de corte. C be } 0 OD Estrutura canelada. E uma variante da estrutura tafeté onde fios finos alternam com grossos ou simples com miltiplos. As diferentes espessuras podem apresentar-se dispostas paralela ou perpendicularmente, como na gravura acima, produzindo um efeito de cordao. A sua duracao é limitada devido ao atrito a que estdo sujeitos os fios. Exemplos: faille, otomana, wy eerie q Estrutura sarja, Uma das trés estruturas fundamentais em que o fio da trama passa sobre pelo menos dois, mas nunca mais de quatro, fios da teia, Em cada nova passagem a trama avanca uma unidade para a direita ou para a esquerda, formando uma estria em diagonal. Exemplos: sarja, gabardina e danine. . i Lae ro ft Y 1 TT Teel rr Estrutura em espinha. Variante da estru- tura sarja em que as estrias em diagonal se apresentam em duas diregées, formando um desenho em ziguezague. Utilizando fios de cores contrastantes, este efeito torna-se ainda mais evidente. 59 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Estrutura cetim. Uma das estruturas b4- sicas na qual cada fio da teia passa sobre qua- tro a oito fios de trama, numa disposicéo em ziguezague semelhante 4 da sarja. Os fios que predominam do lado do direito do tecido, designados por saltados, conferem ao cetim o seu brilho caracterfstico. Exemplos: peau de soie, sablé, ) ) ) a Apel J ore. <> Estrutura com pélo. Obtém-se acrescen- tando um fio de trama a uma estrutura ta- fetd ou sarja. Por meio de um acessério espe- cial, este fio vai surgir no direito do tecido sob a forma de lacadas. Estas podem ser cortadas, como para a pelicia, aparadas, como para o veludo, ou ainda manter a sua forma de lacada, como no tecido turco. Exemplos: bombazina, veludo, imitacées de peles. Uy gL MY LL Tecidos obtidos por tecelagem (continuacao) Estrutura de brocado. Para obter esta estrutura, utiliza-se um fio da trama_ que forme um cfrculo ou qualquer outra figura sobre a superficie da estrutura de base. De um desenho para o outro, 0 fio extra segue pelo avesso, sendo cortado no final da tecelagem. Exemplo: cambraia sufca, 60 TARA AAA TMF 2 Of oa le or Oe a Can Estrutura com relevo. Estrutura com de- senho normalmente geométrico, produzido por um acessério especial (a maquineta), acoplado a um tear de estrutura tafeta, Este acessério eleva e baixa certos fios da teia de modo que esta e a trama se entrela- cem num padro que varia constantemente. A gravura mostra a forrna de losangos. Exemplo: piqué. eer a) Estrutura Jacquard. Estrutura com dese- nho, mas mais complexa do que a anterior. Por meio de uma mecénica Jacquard, € pos- sivel controlar separadamente os fios da teia e da trama de modo a formar desenhos muito elaborados. Os tecidos Jacquard séo normaimente de prego elevado. Exemplos: damasco, brocado, tecidos para decoragao. Estrutura de gaze. Estrutura de malha aberta produzida por um acessério especial acoplado ao tear. Este acessdrio altera cons- tantemente a posicio dos fios da teia, de modo que estes tomem a forma de um oito em torno dos fios da trama. Exemplo: marquisette. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Malhas Os tecidos de malha sao constituidos por uma série de lagadas interligadas que resulta numa estrutura flexi- vel. Embora a elasticidade seja uma caracteristica de todos os tecidos de malha, estes podem possui-la em maior ou menor grau, conforme o fio e a estrutura que foram utilizados na sua fabricagao. Ha dois tipos bdsicos de malhas: matha de trama e matha de teia. A primeira deriva das técnicas anti- quissimas das malhas feitas 4 mao. A segunda, uma inovagaio mais re- ecente, é produto de mdquinas com- plexas. Hd documentos que provam a existéncia de mdquinas de tricotar a partir de 1589. As mdquinas atuais, muito aperfeigoadas, produzem uma infinidade de tecidos desde malhas finas para lingerie a malhas grossas para camisolas, e mesmo malhas com pelo e desenho Jacquard. A direita, e na p. 62, descrevem- -se alguns tipos de malhas, para o que se utilizam os seguintes termos: ponto de meia (ou malha do direito) Malhas de teia Este tipo de tecido de malha € obtido a partir de numerosos fios formando lagadas simultaneamente e no sen- tido do comprimento (teia). A cada fio corresponde uma agulha que o controla e entrelaga com os fios adjacentes, seguindo um tragado em Tried de teia simples Malha tricé, Consiste num cotelé fino no lado do direito e fieiras planas, em espi- nha, no lado do avesso. Pode ser de estrutura de teia simples, dupla ou tripla, Diferencas técnicas no visiveis afetam o comporta- ponto bdsico no qual as lacgadas sao puxadas através da parte da frente da malha anterior; ponto de liga (ou malha do avesso)— ponto bdsico em que as lacadas sio puxadas através da parte de trds da malha anterior. A combinacgio destes dois pontos bdsicos permite realizar todas as variantes. Cotelé corresponde a car- reiras de lagadas no sentido do com- primento; fileiras correspondem a carreiras de lagadas no sentido da largura (compare-se com a teia e a trama dos tecidos fabricados em tear); gauge indica o ntimero de malhas por centimetro. Quanto mais clevado for © seu numero, mais fino serd o tecido. Os tecidos de malha podem apre- sentar-se sob a forma tubular ou lisa. No ultimo caso, alguns possuem bei- tadas picotadas longitudinais seme- Ihantes as ourelas dos tecidos de tear. ziguezague. Este sistema de entrela- gamento produz tecidos de elastici- dade reduzida, nos quais geralmente nao caem malhas, numa gama que inclui desde rendas finas a imitagdes de peles. Em virtude das suas estruturas Tricd de teia dupla mento do tecido. Ao contrario do que acon- tece nos tricés de teia simples, nos de teia dupla ou tripla ndo se verifica a queda de mathas. Nestes tricés utilizam-se normal- mente flos finos sintéticos ou de algodio. ui complexas, as malhas de teia apenas podem ser fabricadas 4 mdéquina. As gravuras abaixo mostram os tipos mais comuns: tricé e raschel; existem ainda crochés (semelhantes aos traba- thados 4 mao) e simplexes (tricds duplos). Malha raschel tipica Malha «raschel». Compreende uma vasta gama de tecidos, desde malhas finas a malhas com pélo. O padre mais caracteristico apre- senta uma estrutura aberta onde alternam fios grossos e finos. tecidos le aplicacées nados e estofados. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Malhas de trama Um tecido de malha de trama é cons- truido apenas com um fio que forma carreiras continuas de lagadas no sentido horizontal (da trama). Como os pontos de mdquina sdo fundamen- talmente iguais aos executados 4 mao, as caracteristicas das malhas sao se- melhantes; a elasticidade é maior no sentido da largura do que no do comprimento*e uma lagada que se rompe vai libertar outras na verti- cal. Existem dois tipos distintos de malhas de trama — simples e duplas. Nas simples a elasticidade pode ir de média a elevada, o que torna o seu uso muito agraddvel. Estas ma- Ihas podem, no entanto, deformar- -se nas zonas mais sujeitas a esforgo. As malhas duplas sao encorpadas e estaveis como os tecidos de tear. Lv i rrr Mane Pu ECE a Mh Lh crt Malha de jérsei simples (meia). Construgo simples em que as lagadas ficam no avesso do tecido, O' lado do direito & liso, com espinhas no sentido longitudinal; © avesso apresenta filas horizontais de semicirculos, Possui maior elas- ticidade no sentido da largura do que no do comprimento. da tecelagem. Exemplo: cambra; 60 | UOC sy LAUT NITIES LY AY YY YY Malha de liga, Construgio simples em que as filas horizontais de laga~ das ficam alternadamente do direito e do avesso, de que resulta um ponto de liga de ambos os lados do tecido. Apresenta a mesma elasti- cidade nos sentidos transversal e longitudinal, o que a torna apro- priada para vestudrio infantil. LAIR an : Ly x ‘4 H Malha cotelé. Construcao simples em que as filas de meia e de liga se encontram dispostas de tal modo que ambos os lados, direito ¢ avesso, sio idénticos, As malhas cotelés de grande elasticidade pouco deformaveis no sentido transversal, est4o especialmente in- dicadas para punhos e cés. hi uN Un Malhas de fantasia. Variantes complexas tendo por base as ma- Ihas de meia e de liga, O ponto cotelé torcido é um exemplo ti- pico deste tipo de malhas. or Ter FI AR 3 NE po AAA TnI Lrg (\ Malha dupla. Resulta do funcio- namento simultaneo de dois conjun- tos de fio-agulha. As malhas duplas sdo encorpadas @ possuem elastici- dade reduzida. Conforme o pa- drao, 0 direito e 0 avesso podem ser iguais ou diferentes, Algumas malhas duplas assemelham-se 20s padrées com relevo e Jacquard MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Outras estruturas de tecidos Wxistem varios tecidos que, devido HOS Seus processos especiais de cons- (rugio, néo podem ser considerados fem como malhas nem como tecidos de tear. No entanto, revestem-se de uma importancia que justifica a sua referéncia. A feltragem, por exemplo, € um dos processos mais antigos de fabricar tecidos que, segundo alguns historiadores, pode mesmo ser ante- * Feltragem. € um processo pelo qual se f agrupam fibras curtas que passam a formar uma camada emaranhada mediante a aplicagao de calor Gmido e pressio. A la € a fibra mais izada neste processo, “ devido A sua tendéncia 486° natural para feltrar. Os feltros no se desfiam; no entanto, rasgam-se facilmente e encolhem quando umedecidas, Fusdo. Processo semelhante a feltragem, exceto pelo fato de utilizar um aglutinante para ligar as fibras (geralmente de algodio ou de rayon). © tecido obtido podera ser do tipo utilizado como entretela (v. p. 74). Ligagao. — um processo pelo qual se unem dois ou mais tecidos por meio de uma substancia adesiva. Combina-se, normalmente, uma malha ou um tecido de estrutura pouco compacta com um forro leve. Se uma das camadas for constituida por material vinilico ou espuma, © produto toma © nome de laminado. rior 4 tecelagem. Embora pouco uti- lizado em vestudrio, tem grande apli- cagéo em acessérios e decoragao. Também o enredamento e o entran- gamento s&io técnicas muito antigas. A fusdo, a ligacéo e a laminagao sdo processos modernos que utilizam substancias adesivas e o calor para agregar fibras curtas ou unir tecidos entre si. Enredamento. £ o processo de construcio em que os fios formam nés nos pontos em que se interceptam, mantendo-se deste modo unidos entre si. E possivel variar esta estrutura de malha aberta de modo a fabricar tecidos tio pesados como é yf uma rede de pesca . °°. ou tao delicados al como a parte em rede \ dl se’ de uma renda fina. Entrangamento. £ o tipo de construgzo em que se utilizam trés ou mais fos provenientes de uma Unica origem, 0s quais sio entrelacgados longitudi- nalmente em diagonal Existem duas formas de entrangamento: liso e tubular. De qualquer delas resulta num tecido estreito e flexivel Por entrangamento obtém-se debruns, cordées e elasticos. Malimo. E um tipo de construgdo em que 0s fios da trama sao dispostos sobre os da teia e ligados seguidamente em ponto de cadeia por um terceiro fio Pode variar-se © processo bisico, ji p resultando uma infinidade de tecidos cuja gama de aplicacdes vai desde casacos a cortinados e estofados. YT TI 63 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Acabamentos Os variados tratamentos a que se submetem os tecidos, antes, durante e apds o seu fabrico, destinam-se a alterar as suas caracteristicas e 0 seu aspecto definitivo. O conhecimento destes acabamentos ajuda a escolher os tecidos de acordo com as neces- sidades. Para uma melhor compreen- sao, dividiram-se estes acabamentos em duas categorias: funcionais (rela- tivos ao comportamento do tecido) ¢ decorativos (relativos ao aspecto e ao toque). No entanto, nem sempre a dis- ting&o é tao nitida. A cardagdo, por exemplo, além de alterar a textura do tecido, torna-o mais quente. Os acabamentos funcionais tornam um tecido mais versdtil ou mais apro- priado para determinado fim. Acontece freqtientemente que um sé acabamento transmite mais que uma propriedade. Alguns destes efeitos secundarios sao desejdveis, outros nao tanto. O pré- -encolhimento, por exemplo, torna um tecido mais compacto e, por conse- guinte, mais durdvel; um acabamento para repelir a dgua tende igualmente e repelir a sujeira. Em contrapar- tida, o tratamento anti-ruga torna o algod&o menos fresco e menos confor- tdvel. Os acabamentos decorativos tornam um tecido agraddvel a vista e ao toque. A solidez no que se refere a cor e textura depende grandemente. da qualidade do corante ou da sua técnica de aplicagaéo. Os fatores comerciais sio igualmente de considerar. Por exemplo, o tingimento da fibra ou do fio é normalmente mais sdlido que o do tecido, mas 6 menos adequado as exigéncias da moda. Para tirar o mdximo beneficio de todos os acabamentos, devem ser dispensados ao tecido os cuidados referidos nas instrugdes, sem esque- cer que a durag&o de qualquer trata- mento se baseia no tempo normal de duragio de uma pega de vestudrio. 64 Acabamentos funcionais Antibactérias. Resiste a numerosos tipos de bactérias, incluindo as da transpiragdo. Antiestatico. Nao acumula eletricidade es- tatica e, portanto, nao adere ao corpo. Anti-ruga. Nao amarrota, recuperando a forma original depois do enrugamento pro- vocado pelo uso normal Antichama. Nao queima, uma vez afas- tada a origem da combustdo (apenas um ntimero reduzido de téxteis se torna 100% resistente a chama) Mercerizado (tratamento aplicado a fios de algodio). Dé maior resisténcia e brilho, faci- litando o tingimento. Antifungos. Resiste ao mofo ¢ outros tipos de fungos. Antitraca. Resiste ao ataque da traca. Vinco permanente. Nio amarrota com o Acabamentos decorativos cOR Branqueamento. Caso se pretenda obter um tecido branco, elimina-se por este pro- cesso a cor natural e quaisquer manchas. Tingimento misto. Ha trés processos de tingimento misto: |) o tecido é fabricado com uma combinagéo de fios tingidos e nao tin- gidos, tingindo-se depois a peca; 2) fabrica-se 0 tecido com fios nao tingidos de dois tipos diferentes de fibras, submetendo-se depois a pega ao tingimento em duas solucdes de corante, cada uma das quais com afinidade para uma fibra; 3) processo igual ao referido em 2), mas com os dois corantes combinados num s6 banho. Este processo permite obter numerosos efeitos especiais, como, por exem- plo, 0 efeito furta-cores. Tingimento da fibra. As fibras_naturais podem ser tingidas antes da fiacio ou da transformacio em feltro. O processo é inte- gral, A cor é rélativamente sdlida comparada com a obtida por outros processos. Tingimento em pega. Tinge-se 0 tecido depois de pronto. Um processo bastante comum consiste em desenrolar o tecido, fa- zé-lo passar por um banho de corante e voltar a enrola-lo. Este processo € 0 mais utilizado. Tingimento em massa. As fibras sintéticas sio submetidas a tingimento ainda no estado liquido, antes de passarem pelas fieiras a fim de se transformarem, por extrusdo, em fila- mentos. Este tratamento é 0 que normal- mente produz cores mais sélidas. Tingimento em fio. As bobinas ou meadas de fio séo introduzidas num banho de co- rante, 0 que permite que o mesmo penetre no fio. Possibilita a utilizagéo de cores dife- rentes para criar um padrao de xadrez. O guin- gio, por exemplo, € tingido ainda em fio. uso; dispensa © ferro quando lavado e seco de acordo com as instrugdes; mantém as pregas vincadas a calor. Pouco resistente ao atrito; deve ser lavado do avesso para se obterem melhores resultados. Pré-encolhimento. Nio encolhe além da percentagem indicada (normalmente | a 2%) se forem seguidas as instrugdes Resisténcia a sujeira (para tecidos de vinco permanente). Permite a remogio de nédoas de dleos Antinédoas e antimanchas. Resiste a nd- doas de Agua efou de dleo. Engomado permanente. Mantém 0 aspecto engomado mesmo depois de muitas lavagens. Engomado temporario. O seu aspecto en- corpado e rigido pode desaparecer na lava- gem, mas ser recuperado utilizando goma ESTAMPAGEM Estampagem por corrosio. O tecido é estampado com produtos quimicos que dis- solvem uma das fibras utilizadas na constru- gio do tecido. Estampagem por branqueamento. Tin- ge-se primeiramente 0 tecido, que é depois estampado por um cilindro ao qual se aplicou uma substancia quimica que branqueia as zonas correspondentes ao padrao. Estampagem daplex. O tecido é submetido de ambos os lados & acio de um cilindro que Ihe da 0 aspecto de um tecido de tear. Flocagem. O tecido é estampado com um cilindro ao qual se aplica uma substancia adesiva; depois, dispdem-se fibras cortadas sobre a superficie do tecido, resultando um padro como que texturizado. Estampagem por reserva. Uma massa im- permeavel ao corante 6 aplicada ao tecido por meio de um cilindro. Depois tinge-se 0 tecido em pega, retirando-se a massa. Estampagem por cilindros. O padrio é transferido para 0 tecido por meio de cilin- dros de cobre gravados, correspondende um cilindro a cada cor. Estampagem por quadro. O corante € pas- sado através de quadros cobertos de uma substancia_impermedvel, exceto nas super- ficies que fazem parte do desenho: utiliza-se um quadro diferente para cada cor, Estampagem por transferéncia (decal- que). O padrao é primeiramente desenhado em papel e transferido depois para o tecido, mediante a aplicagdo de calor sob pressio. Estampagem da teia. Os fios da teia sio estampados em cilindros antes da operacao de tecelagem e seguidamente entrelacados com os da trama. (0 tecido foi introduzido em goma com a finalidade de manter o referido aspecto até a0 momento da compra). Indeformabilidade (referente &s_ malhas). Mantém as dimensoes originais em condicdes de uso normal e apés muitas lavagens. Lave e use. Apds a lavagem, quase nio necessita de ferro, dispensando-o mesmo; nao amarrota com 0 uso normal. Siga cuida- dosamente as instrugées; nao torca ao lavar: a Agua sanitéria pode causar amarelecimento. Impermeabilidade. Completamente impe- netraével & gua em quaisquer circunstancias, pois os poros do tecido encontram-se total- mente fechados. Repeléncia a Agua. Resistente a absorcio e penetragio da agua, embora permaneca poroso. TEXTURA Calandragem. Processo de prensagem em que se faz passar 0 tecido entre cilindros pesados de modo a tornd-lo macio e brilhante. Enceragem. Variante da calandragem em que se aplica cera ou outra substancia que pro- duza brilho antes de o tecido entrar em contacto com os cilindros. A superficie do tecido passa a apresentar um brilho intenso. Gofragem. Variante da calandragem em que se obtém um desenho em relevo por agéo de cilindros gravados e aquecidos. Pode ser utilizada_em qualquer fibra, & excecio da la. O efeito é permanente no caso de fibras termoplasticas, como 0 nailon ou quando o tecido tiver sido previamente tratado com resinas sintéticas. Lustragem. Variante da calandragem em que © tecido recebe uma goma, cola ou goma-laca antes de passar sobre cilindros de ago aque- cidos que se movem mais rapidamente que © tecido, O chintz é um tecido submetido a este proceso. Processo de «moirern. Variante da calandra- gem em que duas camadas de tecido (normal- mente, um canelado de seda, acetato ou rayon) passam sobre cilindros estriados, Aveludamento. Processo em que a super- ficie do tecido é escovada, a fim de levantar as pontas das fibras. (O fio deverd ter sido obtido por fiagéo.) A textura resultante é compacta, macia e quente. A flanela € um exemplo deste tipo de tecido. Plisé. Tratamento com uma solugdo de soda cdustica. Esta leva a0 encolhimento das zonas a que se aplica, causando ao mesmo tempo o enrugamento das zonas nao atingidas, Permite obter uma superficie ondeada, que pode ou no ser permanente. ira que seja bem escolhido, um te- ido para vestudrio deve harmoni- ir-se com o modelo, favorecer quem usa, produzir o efeito previsto e ser boa qualidade em relagao ao prego. Para decidir se o tecido € apro- Priado para o modelo, observe o en- yvelope do molde. As gravuras da te da frente apresentam os teci- io enumeradas sugestdes de tecidos. _ Para verificar se um tecido Ihe fica bem, coloque 4 sua frente pelo menos m de tecido e observe-se num espe- 10 de corpo inteiro. Deste modo oderd apreciar o efeito da cor e outros materiais de caracteristicas peciais ou incomuns requer uma ior reflexdo. Veja a seguir uma ilise desses materiais. As malhas uma elasticidade varidvel. Antes comprar uma malha, deve-se ve- a sua elasticidade no sentido | largura, pois esta constitui um itor determinante para a escolha do odelo. Se o modelo que escolheu mtém a indicagio «Apenas para nalhas», vird provavelmente acom- nhado de uma bitola semelhante 4 gravura embaixo, mas destinada compra do tecido Para prever 0 comportamento de um tecido, torna-se necessirio co- nhecer a fibra de que é feito, bem como os tratamentos a que foi submetido, e também a percentagem provavel de encolhimento e os cui- dados a dispensar-lhe. Para poder reconhecer a qualidade, vocé deve estar ciente das caracteris- ticas que a revelam. Com freqiiéncia, estas sio minimas e sutis, podendo apenas ser detectadas por um olhar experiente. Hd, no entanto, alguns critérios menos sutis que podem ser seguidos por qualquer pessoa. 1. A estrutura deve ser firme. Para o verificar, arranhe a superficie do te- cido; se os fios se deslocarem com apenas a uma das trés categorias de elasticidade — reduzida, média ou ele- vada. A bitola destina-se a auxilid- -la a verificar se uma determinada malha é indicada para o modelo que escolheu. Proceda do seguinte modo: coloque sobre a bitola 10 cm da malha (medidos transversalmente). A seguir, puxe a malha cuidadosa- mente até ao extremo direito da bi- tola. Se 0 tecido esticar sem dificul- dade (isto 6, sem se deformar) até ao ponto indicado ou mesmo além dele, é porque possui elasticidade sufi- ciente para o modelo em questao. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS facilidade, as costuras poderao vir a esgargar ou a apresentar furos em torno dos pontos. 2. A estrutura deve ser uniforme. Observe o tecido contra a luz e veri- fique se existem zonas de espessura irregular. Um tecido com este defeito nunca poderd cair bem. Esta observa- gio na contraluz permite igualmente detectar quaisquer imperfeigdes. 3. Os fios da trama devem ser perpen- diculares ds ourelas. Se nao for este © caso, 0 tecido ndo tem o fio reto (v. pp. 124 e 125 para o reconheci- mento e a solugdo do problema). 4. A cor deve ser uniforme e ter um aspecto novo. Se o tecido apresenta uma dobra, verifique se nesse ponto a Para calcular a quantidade — ex- pressa em pés quadrados—de material necessdria para a confecgdo de deter- minada pega de vestudrio em couro ou em acamurgados, deve-se levar em conta as dimensGes desta e o tamanho das peles. O recurso a cortes pode obrigar a gastar mais pele, ja que é preciso contar com as margens das costuras, mas também pode permitir aproveitar peles com pequenos de- feitos. Para um casaco curto, sao normalmente necessdrias seis peles, o que corresponde a cerca de 34 pés quadrados (3,16 m2); para um casaco cor desapareceu, o que pode ser indi- cio de tingimento de ma qualidade. 5. As cores do estampado devem ser regulares, sem quaisquer pontos bran- cos entre elas, exceto nas zonas em que se pretende essa cor. 6. Um padrdo geométrico ou simétrico deve estar sempre perpendicular as ourelas. 7. O tecido, ao ser esfregado com os dedos, nao deve produzir qualquer pd. O po sera indicio de um excesso de goma que, freqiientemente, apenas encobre uma qualidade inferior. 8. O tecido deve perder as rugas depois de ter sido amarrotado. Se isso nao acontecer, o vestudrio terd sempre um aspecto também amarrotado. comprido, sao geralmente precisas oito peles, o que equivale a 45 pés quadrados (4,18 m*) aproximada- mente. As pegas do molde devem ser colo- cadas sobre a pele no sentido longi- tudinal desta, isto é, a parte da pele referente 4 cabeca deve sempre ficar para cima. O couro é acabado do lado do pélo, enquanto os acamurgados 0 sdo do lado do carnaz (a parte da pele que fica junto 4 carne do animal). A parte da pele onde se insere 0 pélo é designada por flor. 10 cm de tecido & largura Elasticidade reduzida 10 cm de tecido a largura Elasticidade média utilizar a bitola, dobre 5 cm da beirada transversal da malha. I a m&o esquerda, prenda a malha contra o lado esquerdo bitola. Com a mao direita, segure a malha na marca de cm e puxe até & marca que alcangar sem dificuldade. 10 cm de tecido @ largura Elasticidade elevada 65 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Quantidade necessdria de tecido A estrutura ou o desenho de alguns tecidos obrigam a aquisig&o de quan- tidades suplementares. Veja embaixo e na pagina seguinte exemplos deste padrao com um tinico sentido (pa- drao com preceito*). Por conseguinte, considere todos os aspectos no cal- culo do tecido. tipo de tecido. Alguns poderdo ser incluidos em mais que uma categoria. Um motivo de grande dimensdes, por exemplo, pode ser igualmente um Quando 0 acerto ou a colocagio de um desenho for um fator a ter em linha de conta, adquira, por cada metro de tecido, 0 correspondente & Acerto do desenho Colocagiio do motivo Xadrez (faixas multiplas cruzando-se perpendicularmente entre si). Estes tecidos requerem centragem no sentido do comprimento e acerto no sentido da largura. © tecido suplementar a adquirir depender do tamanho do motivo. No caso de xadrez irregular que obrigue a uma disposigio num Gnico sentido, seré necesséria uma quantidade ainda maior, O mesmo se aplica a desenhos geométricos cujo motivo € superior a 6 mm. Listas (faixas de cores diferentes dispostas paralelamente). A quantidade necessaria para © acerto das listas depende da sua direcio e do tipo do modelo. Quando as listas sdo horizontais ou formam desenho espinhado (detalhes v. pp. 130-132), € normalmente necessdria uma quantidade suplementar para 0 acerto, 0 que em gera nao acontece quando as listas sao utilizadas verticalmente. Diagonais (listas tecidas ‘ou estampadas obliquamente em relagdo & ourela). Conforme © Angulo das costuras do modelo, seré ou nao possivel o acerto do desenho. Normaimente, apenas ha que adquirir tecido suplementar no caso de listas largas ou de cores variadas. Dia) hens rye tn ae * Sao considerados tecidos com preceito de colocagio os tecidos com correr de pélo, como o veludo, tecidos com brilho, como o padrao de desenho orientado num sé sentido. Estampados com motivos grandes (motivos de 7,5 cm ‘ou mais de largura ou altura). Para que o desenho fique equilibrado, os motivos devem ser cuidadosamente assentados sobre a silhueta. (para detalhes, v. p. 132). Um desenho geométrico (bolas ou losangos, por exemplo) exige uma quantidade de tecido maior que a habitual, © que também se verifica no caso de o desenho ter um tinico sentido, ou seja ter preceito. Desenho de barra (desenho a0 longo de uma sé ourela). Se a barra for usada verticalmente, ndo ha necessidade suplementar de tecido; se for usada horizontalmente, poderé ser suficiente uma quantidade de tecido inferior a indicada (v. p. 132) Para calcular a metragem necessaria, experimente a disposigao das pegas do molde colocando-as transversalmente ao fio do tecido, Renda (estrutura aberta representando flores ou outros motivos sobre um fundo de rede). Tecido de caracteristicas unicas, dada a auséncia de diregao do fio, de que resulta uma maior flexibilidade na disposicio das pegas do molde e na quantidade necessaria de tecido. Devem dispor-se de forma harmoniosa 0s motivos sobre a figura. Algumas rendas apresentam uma beirada recortada, que pode ser utilizada como arremate numa manga, na bainha de uma saia, num decote ou numa abertura. cetim, com iridescéncia ou com MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS superficie ocupada por um motivo completo. No caso de um motivo que apenas permita a disposigéo das pegas do molde num sé sentido, a metragem dependeré da forma destas pegas. Se a largura for aproximadamente a mesma em cima e embaixo, nao ha Disposicéo num unico sentido (com preceito) Padrao com um Unico sentido (motivos estampados ou tecidos que fido sao iguais em ambos os sentidos da direcao do comprimento: os padroes com flores tém frequentemente um tinico sentido). Procure no envelope do molde a metragem indicada para tecidos com preceito de colocagio; pode também calcular a metragem seguindo 0s processos acima referidos, Tecido de pélo baixo (superficie aveludada com menos de 3 mm de altura, resultando normalmente do corte do pélo, como acontece no veludo de algodio). Corte no sentido do pélo para cima para obter um efeito de cor mais viva, e no sentido do pélo para baixo para obter um tom mais esbatido. Tecido de pélo alto (a superficie aveludada com mais de 3 mm de altura resulta da presenca de um fio de teia ou de trama suplementar ou de uma estrutura especial de malha. Exemplo a peluicia e as imitagdes de peles). Corte sempre com o sentido do pélo para baixo, necessidade de metragem suplementar. Porém, se estas larguras variarem con- sideravelmente, deverd calcular mais 20 cm por cada metro de tecido. No entanto, a forma mais rigorosa con- siste em experimentar a disposigio das pegas (v. na p. 133 0 modo de proceder). Tecido aveludado (com uma estrutura tafetdé ou sarja ou de uma malha lisa, de que resultou uma estrutura macia € felpuda; a flanela € um exemplo tipico deste tipo de tecido). As pegas do molde devem ser & colocadas num Unico sentido, | normalmente com o sentido do pélo para baixo. «Moiré», cetim ou furta-cor (a superficie lisa e brilhante reflete a luz de um modo diferente em cada um dos sentidos da diregao do comprimento). Pode ser cortado em qualquer dos sentidos, conforme o efeito que se pretenda. Malhas especiais (podem apresentar desenhos Jacquard ou ainda refletir a luz de modos diversos). Observe o tecido minuciosamente, Em caso de duvida, adquira a quantidade de tecido indicada para tecidos com preceito e disponha as pecas do molde num dnico sentido para maior seguranga. 67 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Dificuldades na utilizacéo de tecidos Devido 4 sua estrutura ou ao seu acabamento, certos tecidos exigem cui- dados especiais. Assim, para fazer uma escolha acertada do tecido, é util ficar atento a esse fato, especial- mente quando esté em questéo uma confeccio mais demorada ou a neces- sidade de maiores conhecimentos de costura. Portanto, verifique se dis- poe de tempo para o arremate das costuras de uma pega de vestudrio em tecido transparente ou de pratica suficiente para trabalhar um brocado. O conhecimento das caracteristicas especiais de certos tecidos pode igual- 68 mente orientd-la na escolha do tecido adequado ao modelo. Assim, no caso de um tecido de vinco permanente, nao é aconselhdvel escolher um mo- delo de mangas com roda, dada a sua dificuldade em franzir. Nesta pagina e na seguinte, cada tecido representa um grupo. A sua escolha pode recair sobre um tecido que pertenga a mais de um deles, como determinado veludo que possa apresentar uma estrutura de malha extensiva. Alguns tecidos podem apre- sentar apenas algumas das caracte- risticas dos do seu grupo. Tafeta (brocado, cetim) Ao costurar: Costure apenas uma vez, pois os pontos, depois de retirados, deixam marcas no tecido, Deve manusear-se 0 minimo possivel, jé que amarrota e suja com facilidade. Ao passar a ferro: A agua pode manchéd-lo; passe-o a seco com © ferro pouco quente. Abra as costuras com © bico do ferro; na rea restante, utilize um pano apropriado e aplique pressio reduzida; as beiradas dobradas nio devem ser vincadas, Cobrindo a tébua de engomar com uma toalha de banho, evita-se que o tecido fique demasiado acamado. Tecido com fio metalico Ao costurar: Costure apenas uma vez, pois os pontos, depois de retirados, deixam marcas no tecido. Os fios metilicos podem partir-se ao costurar; utilize uma agulha fina e substitua-a com freqiiéncia. E conveniente forrar a pega de vestudrio até as beiradas para evitar que © fio metilico arranhe a pele. Dificil de franzir. Ao passar a ferro: Os mesmos cuidados exigidos pelo brocado. Por acio do vapor. os fios metélicos podem perder o brilho. Nao é possivel eliminar com o ferro o volume resultante de tecido que se embebeu. Crepe Ao costurar: Para evitar que © tecido franza, ajuste cuidadosamente o comprimento € a tensdo do ponto— normalmente, para um ponto mais longo e para uma tens’o mais reduzida. A maioria dos crepes tem tendéncia para escorrégar e esticar. A colocagao de tiras de papel de seda a seguir 20 impelente resolverd o problema no primeiro caso; no segundo caso, pode ser necesséri aplicar um ponto de fixagio. Ao passar a ferro: Certos crepes encolhem ou franzem sob a aco do vapor; por conseguinte, faga primeiro uma experiéncia com um retalho do tecido. Tecidos transparentes Ao costurar: Costuras, pingas e outros detalhes da construggo interior, nos tecidos transparentes, devem ser perfeitos, j que sio visiveis pelo lado do direito. E comum, neste caso, a utilizagdo de costuras inglesas. Ao costurar os tecidos transparentes macios, como © chiffon, tém tendéncia para deslizar; para evitar que isto ocorra, coloque tiras de papel de seda entre 0 tecido eo impelente. Ao passar a ferro: Os tecidos: ‘transparentes macios devem ser passados a ferro como o crepe. Os mais firmes nao requerem quaisquer técnicas especiais. Renda Ao costurar: Tal como acontece com todos os tecidos transparentes, as costuras, neste caso, devem ter um acabamento perfeito, a ndo ser que se aplique um forro de suporte para as ocultar. Ao passar a ferro: Sao indicados ‘os mesmos cuidados referidos para os tecidos transparentes; proceda cautelosamente para evitar repuxar. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Vinco permanente Ao costurar: Regule a tensio e€ 0 comprimento do ponto para evitar franzir, As costuras devem estar lisas antes de passar a ferro. Dificil de franzir; © modelo escolhido deve ter ‘© minimo possivel de roda. ‘Ao passar a ferro: Os vincos e dobras, depois de passados a ferro, nao podem ser eliminados. Veludo Ao costurar: Costure apenas uma vez, visto que os pontos, depois de retirados, deixam marcas no tecido, Deve utilizar uma agulha fina e costurar de preferéncia no sentido do pélo. ‘Ao passar a ferro: Para passar veludo a ferro, recorra as técnicas indicadas na p. 15. Este deve estar pouco quente, pois as temperaturas elevadas podem «derreter» © veludo. Durante a confecgdo passe a ferro o veludo © menos possivel. Tecido de pélo alto Ao costurar: Regule cuidadosamente a tensdo € 0 comprimento do ponto; normalmente, aumenta-se a pressao. As costuras devem ser costuradas no sentido do pélo; elimina-se 0 volume excessivo aparando o pélo nas_margens das costuras (v. p. 171). Dificil de franzir. Ao passar a ferro: Passe sempre do avesso, exercendo um minimo de pressdo para evitar que © pélo fique acamado. Para abrir as costuras, utilize © bico do ferro ou os dedos. Matha elastica Ao costurar: Para evitar que as costuras arrebentem, utilizam-se pontos ou técnicas especial Nos locais onde a elasticidade nao for conveniente (nos ombros, por exemplo), utilize uma fita como reforco. No caso de malhas que encaracolam nas beiradas, pode ser necessério recorrer a costuras chuleadas. Utilize agulhas de ponta arredondada, Ao passar a ferro: Manuseie suavemente 0 tecido para evitar que este se distenda ou deforme. As margens das costuras podem deixar marcas no lado do direito; para o evitar, coloque tiras de papel sob as margens das costuras. Couro Ao costurar: Costure apenas uma vez, visto que os pontos, depois de retirados, deixam marcas. Utilize agulhas de ponta facetada, pois este tipo de agulhas reduz o perigo de esgarcar. Para evitar que, ao pespontar, © pé calcador adira ao couro, aplique giz sobre a superficie que vai ser costurada (verifique primeiro se 0 giz pode ser retirado sem deixar vestigios). Ao passar a ferro: Abra as costuras com os dedos ou utilizando um ferro pouco quente a seco. Pode necessitar de fita adesiva para evitar que as margens das costuras levantem. Tecido «double-face» Ao costurar: Para tirar partido das caracteristicas de o tecido ser reversivel, ligam-se geralmente as varias partes da peca de vestudrio por meio de costuras inglesas. O arremate das beiradas faz-se normalmente utilizando fita de debruar. Ao passar a ferro: £ necessério um pano especial para assentar as costuras; também o batente & de grande utilidade (v. Equipamento para passar a ferro). 69 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Forros e entretelas Os tecidos que se aplicam na parte interior de uma peca de vestudrio permitem obter uma confecgado mais perfeita. Cada um deles — forro de su- porte, entretela, forro duplo e forro — influi, pelas suas fungdes especificas, no aspecto final da pega de vestudrio. Este capitulo do livro refere-se a fina- lidade, escolha e aplicagdo de cada um destes tecidos. Quando utilizados simultaneamente — 0 que nem sempre acontece —, estes tecidos devem ser aplicados pela ordem mencionada. O forro de suporte destina-se prin- cipalmente a dar suporte ao feitio e ao tecido principal e a reforgd-los, reforgando ao mesmo tempo as cos- turas. Também torna opaco o tecido principal, impedindo que as pingas e costuras sejam visiveis do exterior. A entretela usa-se igualmente para dar suporte ao feitio e ao tecido prin- cipal. Porém, tratando-se normal- mente de um material mais encor- pado do que o utilizado para o forro de suporte, o seu efeito sobre o te- cido principal é mais notério e ace! tuado. A entretela € geralmente apli- cada apenas em determinadas partes de uma pega de vestudrio, embora possa sé-lo a sua totalidade. O forro duplo destina-se a conferir maior poder de agasalhar. O forro tem por finalidade permitir um acabamento perfeito do interior da pega de vestudrio e ainda faci- litar o seu vestir e despir. Quando se trata de escolher quais os tecidos aconselhdveis ou neces- sdrios para a confecgao de uma deter- minada pega de vestudrio, é muito mais simples fazé-lo em relagio a um forro ou forro duplo do que a um forro de suporte ou uma entretela. Com efeito, os forros e os forros duplos stio complementos que se apli- cam para tornar o vestudrio mais confortdvel e ainda, no caso dos pri- meiros, para ocultar o avesso da pega 70 Forro duplo deformagio de determinadas partes de uma peca de vestuario, conferindo-Ihes suporte e forma Proporcionar maior protesio contra 0 frio como golas, punhos e lapelas Areas da pega de vestuirio, como a frente, bainha, decote, cavas, fendas No corpo de casacos curtos ou compridos e, por vezes, nas mangas Finalidade Aplicagao Tipos Critérios de selegao Forro Dar suporte e tornar mais Na totalidade Tecidos de peso Deve ser relativamente de suporte —_encorpados 0 tecido e 0 modelo da pesa leve a médio, indeformavel e leve Reforcar as costuras e outros © vestuirio ee A cor € 0s tratamentos detalhes da confecgdo sauce cates de flexibilfdade que exige devem ser compativeis Tornar opaco o tecido principal média ou rigidos Coinage da) pee Se Neeerto para ocultar os detalhes Sao usados O acabamento (maleavel da confeccdo do avesso como forro ou rigido) deve ser de acordo Evitar qualquer deformacio, de suporte com 0 efeito pretendido especialmente nas zonas o tafeta, sujeitas a maior esforgo a organza, Atuar como camada basica a maussene para prender bainhas, guarnigdes e entretelas e ocultar pontos Entretela Reforcgar e evitar a Partes inteiras, Entretelas tecidas Deve dar suporte ao tecido ou nao tecidas, aplicadas ou nao a calor —leves, de peso médio ou pesadas Tecidos leves e quentes, como feltro, flanela, tecido de cobertor de peso leve e tornd-lo mais encorpado, mas nao demasiado pesado Os cuidados exigidos e 0 peso devem ser compativeis com os do resto da pega de vestudrio As entretelas no tecidas sao mais firmes que as tecidas As entretelas aplicadas com calor conferem uma certa rigidez Peso leve Deve proporcionar calor Nao excessivamente volumoso Os cuidados necessarios devem ser compativeis com os que o resto da pega de vestuirio exige Forro Ocultar os detalhes da construgio interior Permitir vestir e despir facilmente a pega de vestudrio Em casacos compridos ou curtos, vestidos, saias e calcas, no todo ‘ou em parte Tecidos leves, como tafetd, cetim Deve ser macio, opaco, duravel © peso, a cor e os cuidados exigidos devem ser compativeis com os do resto da peca de vestudrio E recomendavel um acabamento antiestatico confeccionada. Jd o forro de suporte pamento exigidos pelo modelo, e e a entretela, pelo contrario, ajudam a armar ou a manter a forma da pega de vestudrio. Dois fatores determinam a apli- cagdo de forros de suporte ou de entretelas: 1) a forma ou o encor- 2) o suporte que é necessdrio dar ao tecido principal para que esse mo- delo dé certo. Assim, e de um modo geral, quanto mais estruturado for um modelo e mais detalhes tiver, maior serd a necessidade de suporte ou entretela. O peso do tecido prin- cipal é também um fator a consi- derar. No entanto, nunca deverd incorrer no erro de, para obter determinado modelo, aplicar um suporte dema- siado grosso ou fino. Serd preferivel MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS ilizar outro tecido que seja mais juado ao modelo em questao. escolha de um tecido deve ser feita com critério, em fungao de determinado modelo. Certos teci- mesmo quando com forro de © e entretelados, sio ainda ex- Tecido principal Forro de suporte. Aplica-se antes da entretela, do forro duplo e do forro. Entretela. Aplica-se — depois do forro de suporte, mas antes do forro duplo ou do forro. __Forro duplo. Aplica-se depois do forro de suporte e da entretela, mas antes do forro. Forro. Aplica-se por Ultimo, como — = acabamento final. Jheu-se uma pega de vestudrio & qual seria possivel aplicar os tipos de tecido referidos, fim de mostrar a relagdo entre estes e a ordem da sua aplicagao. Além do ntimero de dos a utilizar, observe o seu caimento em conjunto, deixando-os pender da sua mio. cessivamente leves para a confeccaio de um modelo muito estruturado. Por outro lado, em certos modelos, alguns tecidos poderdo ser demasiado pesados. Sempre que utilizar vdrios tecidos, deixe-os pender da sua mio para apreciar o seu efeito em conjunto. Forro de suporte O forro de suporte — tecido leve — aplica-se do lado do avesso do te- cido principal e destina-se sobretudo a conferir-lhe maior resisténcia, fir- meza e duragio. Ajuda também a manter a forma da pega de vestudrio e reforga-lhe as costuras, além de nor- malmente tornar opaco o tecido prin- cipal, de modo que os detalhes da construgdo interior nao sejam visiveis do exterior. Os tecidos utilizados como forro de suporte sdo fabricados a partir de diversas fibras, tém varios tipos de acabamento (maledvel, médio e rigido) e existem numa vasta gama de cores. Existem dois processos diferentes para utilizar forros de suporte, expli- cados nas pp. 72 e 73. Conforme o efeito pretendido, assim se forra toda a pega de vestudrio ou apenas algu- mas das suas partes. Um vestido como o representado a direita, que necessita normalmente de suporte e forma em todas as partes que o compédem, é com freqiiéncia totalmente forrado. Ja no caso da blusa transparente, o corpo deve ser forrado para se tornar opaco, ao contrdrio das mangas fran- zidas, que ficam melhor sem forro. Podem igualmente ser forradas certas zonas sujeitas a maior esforgo, como a parte de trdés das saias ou os joe- Ihos das calgas (v. Consertos, pp. 394 © 395). Ao comprar o tecido para forro de suporte se deve ter 0 cuidado de escolher um que requeira os mesmos cuidados que o tecido principal, inde- pendentemente das fibras que con- tenha. Uma vez que a fungao prin- cipal de um forro de suporte é dar maior suporte ao tecido principal, cer- tifique-se de que um nao estica mais que o outro. Utilize um forro obtido por tecelagem para um tecido tam- bém de tear; ambos devem ser cor- tados segundo a mesma direcio do fio. Normalmente, nao se forram malhas, embora seja possivel fazé-lo. Neste caso, se forrar com um tecido de tear cortado a fio direito, a malha esti- card menos; jd um tecido do mesmo tipo, mas cortado em viés, permitird que a malha ceda um pouco. Para manter a elasticidade de uma malha, em grande parte ou na sua totali- dade, forre-a com uma malha leve cortada segundo a mesma diregdio do fio do tecido principal. Forre com um tecido maledvel para manter a flexibilidade do tecido principal ou com um tecido rigido se deseja conferir ao segundo uma certa firmeza. Alguns modelos neces- sitam de ser forrados com mais do que um tipo de tecido. Num vestido, por exemplo, pode ser necessdrio um tecido rigido para armar uma saia évasée e um tecido maledvel para forrar 0 corpo, mais solto. | 7 Aplicagao do forro de suporte. Em todo © vestido, para obter forma e suporte; sé no | corpo de uma blusa, ~~ para o tornar opaco. Quanto 4 cor do tecido para for- rar, escolha uma que, sendo visivel através do tecido principal, nao altere o tom geral da cor deste. Como teste final, junte todos os tecidos a serem utilizados, observe o seu cai- mento em conjunto e veja se ligam bem e se serdéo adequados ao modelo escolhido. 71 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Aplicagao do forro de suporte Pode-se colocar um forro por dois processos. Num deles, as duas cama- das de tecido (tecido do forro e te- cido principal) so sempre traba- Ihadas como se fossem uma_s0. No outro processo, os dois tecidos sio trabalhados primeiro separada- mente —fazendo-se entao as pincas— e depois como uma tnica pega. Em ambos os processos € necessirio rea- justar a posigdo do forro em relagio ao tecido principal antes de os cos- turar. E a seguinte a razdo deste rea- justamento: quando vestidas, as pegas Para reajustar a posi¢gio do forro, junte as duas camadas de tecido, alinhavando-as pelo centro ou numa beirada. Com as duas pecas unidas, envolva a lombada de uma revista grossa. Alise os tecidos e prenda-os com alfinetes. de vestudrio sio um pouco cilindricas; o forro, jd que fica mais junto ao corpo, terd de ser um cilindro ligei- ramente menor do que o formado pelo tecido principal. Depois deste reajustamento, o excesso do forro é aparado e sdo marcadas novas linhas de costura. 72 Processo 1— Duas pegas trabalhadas como uma sé Dos dois processos de aplicagéo do forro de suporte o mais utilizado é aquele em que os dois tecidos sao considerados como uma tnica pega shee “= - alt 4 aot ? < Tecido principal \ we vi I. Corte no tecido principal todas as partes da pega de vestudrio. Nao é necessario trans- ferir para aquele as marcagées do molde, pois o forro sera devidamente marcado e estar sempre por cima. | 4. Com 0 tecido principal voltado para cima, dé um alinhavo que corte o alinhavo cen- tral perpendicularmente a este; em seguida, aplique alguns alinhavos em diagonal. Apare © excesso do forro e faga novas marcacées. (descrito abaixo). Este processo per- mite reforgar todas as costuras e pingas, evitando também que se tor- nem visiveis do exterior. a a, _gflaltns Forro de suporte — ee 2. Retire do tecido principal as pecas do molde. Depois de decidir quais as partes que serio forradas, prenda ao forro, com alfinetes, as pegas do molde. Corte; transfira as marcagdes do molde para o lado do direito. 5. Com o forro voltado para cima, aplique um ponto de fixagio onde necessirio. Ali- nhave & maquina a linha central das pingas, comegando dois ou trés pontos além das pontas destas e apanhando os dois tecidos. Uma vez que durante todas as fases de construgaio o forro fica por cima, € suficiente fazer as marcagdes apenas neste lado. Tecido principal | 1 Se rt 3. Avesso contra avesso, assente o tecido prin cipal sobre o forro, Junte os dois tecidos com um alinhavo—ao longo da linha central ou numa beirada. Faca 0 reajustamento da posicdo do forro (v. & esquerda). 6. Dobre as pingas pela linha central; acerte, prenda com alfinetes, alinhave e costure cada uma delas; retire os alinhavos & mao e & maquina. Acame a ferro as pingas, voltando-as em seguida para o lado apropriado. processo de fotrar, o tecido al e o forro sdo trabalhados ite no que se refere as 3, a aplicagao do ponto de ocesso 2— Duas pegas trabalhadas separadamente fixagio e a construg&o das pingas. As duas pegas trabalhadas separada- mente sdo em seguida unidas com um alinhavo e consideradas como uma s6. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Neste caso, o forro tornard mais re- sistentes e invisiveis do exterior as costuras, mas n&o as pingas. A apli- cagio do forro de suporte por este processo torna, contudo, o acaba- mento interior mais perfeito do que o resultante do processo descrito na pagina anterior. om as pecas do molde ainda presas as ss do tecido principal ja cortadas, trans- las as _marcagdes do molde para o © processo de marcagio dependerd ipo de tecido (v. Marcasées). 2. Retire as pecas do molde das partes jd mar- cadas. Decida quais as partes que serao for- radas e prenda com alfinetes as respectivas pecas do molde ao forro. Corte; transfira to- das as marcagdes do molde para o avesso. 3. Nas beiradas de cada pega do tecido prin- cipal_aplique, onde necessério, um ponto de fixagdo para’ evitar que elas se distendam. © ponto deve ficar do lado de dentro da linha de costura e junto a esta. 4, Aplique igualmente um ponto de fixa- glo nas beiradas do forro, onde necessério. possivel que tenha de reajustar os con- troles da maquina, pois o forro € normal- mente mais leve que 0 tecido principal. Tecido principal 1 | | | 1 1 5. Arme todas as pingas, quer nas partes do tecido prin- cipal, quer nas do forro, Passe as pingas a ferro depois de costuradas. Em seguida, e também com o ferro, acame as pingas do tecido principal, voltando-as para o lado devido, ficando as do forro viradas para o lado oposto. 6. Avesso contra avesso, assente o tecido principal sobre o forro e una os dois teci- dos com um alinhavo. Acerte o alinhavo com a lombada da revista e retifique a posicéo do forro (v. p. 72). 7, Retire a revista, Com o tecido principal virado para cima, alinhave perpendicularmente a0 alinhavo central; em seguida, dé alguns alinhavos em diagonal. Retire os alfinetes e apare © excesso do forro. 7B MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Entretelas Aplica-se a entretela no interior de uma pega de vestudrio para lhe dar forma e suporte e tornd-la mais en- corpada. Regra geral, utiliza-se a en- tretela apenas em certas partes da peca de vestudrio, como golas, pu- nhos, aberturas 4 frente ou atrds, lapelas e bainhas, e em alguns deta- Ihes, como as paletas dos bolsos. Algumas entretelas sao aplicadas a ferro em vez de costuradas a peca de vestudrio (v. p. 76). Escolha uma entretela que reforce o tecido da peca de vestudrio e lhe sirva de complemento sem aumentar demasiadamente o seu peso. Embora nao se considere indispensdvel que os dois tecidos sejam constituidos por um tipo de fibra idéntico, é sempre conveniente que ambos exijam os mes- mos cuidados. A entretela e o tecido principal podem ser de estrutura diferente, isto é, a um tecido obtido por tece- lagem pode aplicar-se uma entretela fabricada por outros processos. De- ve-se, porém, considerar determinadas diferencas existentes entre as entre- telas tecidas e as nao tecidas. Em geral, as primeiras tornam mais en- corpada a peca de vestudrio e sao cortadas na diregdo do fio, enquanto as segundas, por nado apresentarem fio, podem ser cortadas em qualquer diregdo. Quando se pretende que uma entretela tecida tenha uma certa elas- ticidade, serd necessdrio cortd-la en- viesada. Na sua maioria, as entretelas aplicadas a ferro nao esticam, jd que sao coladas. As entretelas, na maior parte, sao leves ou de peso médio. Uma vez que sdo relativamente pouco volu- mosas, podem ser incluidas nas cos- turas da pega de vestudrio e aparadas junto as linhas de costura. As entre- telas mais pesadas s&o aparadas antes de serem aplicadas pelo processo do ponto espinho ou das tiras de tecido. 74 Entretelas leves e de peso médio 1. Corte © marque as varias partes da entre- tela, Una-as por meio de uma costura sobre- posta ou unida topo a topo (v. p. 107) de modo a obter uma Unica peca. 2. Coloque a entretela sobre o avesso da peca a entretelar. Pregue com alfinetes e passe por dentro um alinhavo rente as linhas de costura. Entretelas pesadas (pregadas com ponto espinho) 3. Aplique, alinhave e costure outras partes, como as vistas e a guarnicdo. Passe a ferro. Apare as margens das costuras e proceda & sua gradagio. 1. Corte e marque as varias pegas da entre- tela. Apare todas as margens das costuras cortando pelas linhas de costura. Néo una as vérias partes da entretela. 2. Alinhe as beiradas cortadas da entretela com as linhas de costura da peca a entre- telar. Alinhave; prenda com ponto espinho, que deve passar sobre as linhas de costura, 3. Aplique & pea de vestudrio outras partes, como as guarnicdes e vistas, Abra as cos- turas a ferro, Apare as margens das costuras e proceda & sua gradasao. \tretelas pesadas ou volumosas | ser aplicadas conforme um de ‘ocessos. O primeiro processo, ponto espinho, foi descrito na anterior; o segundo, o das tecido, € apresentado nesta ) processo das tiras reduz-se o eliminando as margens das da entretela e substituindo- tiras de tecido leve antes de . Assim, serao estas tiras, putro tecido igualmente leve, mas que irao ser apanhadas pelas is da pega de vestudrio e apa- pois de costuradas. Este pro- € especialmente indicado para telas que se desfiam durante ynfeccdo ou com o uso. Para uma io perfeita, marque todas as ; de costura, quer na entretela, as tiras. las pesadas (processo das tiras de tecido) 1, De um tecido leve, corte tiras de cerca de 3cm de largura e com a mesma forma da beirada a entretelar. Para cortar as tiras, recorra aos moldes das vistas e guarnicoes. 2 cm na beirada interior da peca ada pelas partes da entretela liga- a beirada aparada ficaré cerca de 1 além da linha de costura inicial. 5. Aplique a entretela sobre as tiras de forma que a beirada fique a 3 mm da linha de costura; prenda-a com alfinetes e costure com um ponto de ziguezague ou duas filas de pontos retos. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS 2. Antes de retirar 0 molde, transfira para 3. Corte as partes da entretela e marque as tiras as marcagdes das linhas de costura. _ todas as linhas de costura; junte nos ombros Una nos ombros a parte da frente com aa parte da frente A das costas com uma cos- das costas (v. p. 167). tura sobreposta ou unida topo a topo. 6, Coloque a entretela ja com as tiras sobre 7. Aplique outras partes, tais como vistas © avesso da pega a entretelar. Faca coincidir, _e guarnicées, alinhavando-as e costurando-as. prenda com alfinetes e alinhave para dentro Passe a ferro, Apare as margens das costuras da linha de costura. e proceda & sua gradacao. 715 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Entretelas de colar As entretelas de colar apresentam num dos lados uma substancia ade- siva sensivel ao calor. Para que a aderéncia seja perfeita, é necessdria uma agio combinada de calor e va- por com um minimo de pressdo. Antes de colar a entretela, expe- rimente sempre aplicd-la num retalho do tecido a que se destina. Convém nao esquecer que a substancia ade- siva deste tipo de entretela tem ten- déncia para alterar ligeiramente as caracteristicas do tecido, tornando-o mais encorpado e, por vezes, mais retesado. No estilo alfaiate, a entre- tela de colar é aplicada na frente do casaco e na gola, mas nao nas costas deste. Este tipo de entretela é indicado para malhas, algoddes e fibras de estrutura compacta. As entretelas de colar nio devem ser aplicadas em tecidos lavaveis, j4 que nado se mantém inalterdveis sob a agdo da dgua. 2. Volte a face adesiva da entretela sobre © avesso do trabalho e alinhe as beiradas desta com as linhas de costura. Proceda a colagem da entretela, passando-a ferro. 76 1. Corte as pecas da entretela. Antes de re- tirar as pecas do molde, marque as linhas de costura, Elimine as margens da costura (e a parte interior das pingas, se as houver). Guarni¢2 3. Prenda com alfinetes, alinhave e costure ou- tras partes da pega de vestudrio. (Puxe o te- cido principal através das aberturas das pingas, se as houver, e costure.) Passe a ferro; apare. Aplicagao da entretela nas dobras Por vezes, a beirada da entretela fica numa dobra, e nao numa linha de costura, Nestas circunstincias, a bei- rada deve ser colocada ou rente a linha da dobra ou cerca de 10 mm além desta. No segundo caso, a dobra ficaré. mais volumosa. Abaixo estao explicados os dois processos de apli- cagio, primeiramente numa gola in- teira e depois numa vista prolongada em guarnigdo de decote. (Os mesmos processos podem ser utilizados nou- tros casos em que o tecido principal se dobra para dar acabamento a uma beirada — numa bainha, por exem- plo.) As outras beiradas da entretela serao presas conforme as exigéncias de cada tipo de entretela. A entretela de colar é presa ao ser aplicada com o ferro. Numa gola inteira em que a beirada da entre- tela fique rente a linha da dobro, prenda a entretela & gola, costurando a beirada com um ponto espinho que passe sobre a dobra, No caso de uma vista prolongada em guar- nigio de decote, se a beirada da entretela ficar rente a linha da dobra, costure-a ao longo dessa linha com um ponto espinho. Se a entretela ultrapassar a linha da dobra, costure-a & gola ao longo dessa linha com pontos muito pequenos, distando entre si cerca de 15 mm. Se a entretela ultrapassar a linha da dobra, costure-a ao longo dessa linha com pontos muito pequenos que distem entre si cerca de 15 mm. ‘OS © forro ao avesso de uma de vestudrio para ocultar todo balho interior e para lhe dar ‘acabamento perfeito. Um forro de um vestido, de um casaco ido ou curto ou de umas dai sempre um toque de mento simultaneamente luxuo- funcional, jé que facilita o e o despir da pega de vestudrio € aplicado, oculta-Ihe a cons- interior — para o que deve suficientemente opaco — e propor- Na maior protec&o contra o frio. | maioria dos casos, utiliza-se um © relativamente escorregadio, de if que combine ou contraste com a do Ina todas as partes do forro de modo a formar uma Unica Pregue as mangas nas cavas com duas filas de pontos. fo forro necessitar de uma prega no meio das costas, arme-a yplique alinhavos & maquina em cima e embaixo, tecido principal. Pode também empre- gar-se um tecido estampado desde que este nao seja visivel através do tecido principal. Os tecidos para forros sao fabricados a partir de uma grande variedade de fibras, devendo a sua escolha recair sobre aqueles que re- queiram os mesmos cuidados exi; dos pela peca de vestudrio a que se destinam. Os tecidos para forros de- vem ser tanto mais resistentes quanto maior for o desgaste—tanto por esforgo como por atrito —a que estarao sujeitos. O forro de um ca- saco curto ou comprido sofrerd maior desgaste que o de um vestido solto, pois o casaco serd usado com maior 2. Direito contra direito, costure o forro a vista, Costure cada metade desde 0 meio das costas até uma distancia da orla inferior correspondente ao dobro da altura da bainha. Apare as _margens das costuras, proceda & sua gradacao e golpeie-as. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS freqiiéncia e sobre outras pegas de ves- tudrio que podem exercer um efeito de atrito. Os processos de aplicagdo dife- rem, conforme o tipo de vestudrio a que o forro se destina. Abaixo é mostrado um processo de aplica- eGo a maquina de um forro num casaco curto ou comprido. Este mé- todo nao é aconselhavel para casacos estilo alfaiate devido a freqiiéncia de manuseio a que é sujeita a pega de vestudrio. Na parte dedicada a esse estilo de confecgao é apresentada a técnica de aplicagio dos forros a mao. Esta técnica inclui duas varian- tes: numa, a parte inferior do forro é totalmente presa a bainha da peca de vestudrio, formando uma pequena do- bra que proporciona a necessdria folga bdsica; na outra, a extremidade infe- rior do forro é embainhada a parte sendo posteriormente fixada a pega de vestudrio. Os processos apresentados na p. 78 indicam como forrar até as beiradas um colete ou um vestido. A p. 79 mostra o método de aplicar um forro solto num vestido, numa saia ou numas calgas arrematados na parte superior por uma guarnic¢éo ou um cés e ainda uma variante, um meio- -forro para saia. 3. Vire 0 casaco pelo direito; embainhe-o. Prenda o forro diante das costuras laterais. Alinhave as margens da costura do forro do lado das costas as margens correspondentes do casaco até 15 cm acima da bainha. Facga a bainha do forro. 77 MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Processo para forrar até as beiradas 1. Arme a peca de vestudrio e 0 forro separa- damente, deixando abertas as costuras laterais num colete e as laterais e as das costas num vestido. Direito contra direito, costure o forro a peca de vestuério: colete, todas as beiradas, exceto as laterais; vestido, no decote e nas cavas, 2. Abra as costuras a ferro e volte pelo direito. Para um colete, passe cada uma das frentes pelo ombro e depois ambas por uma das cos- turas laterais das costas. Para um vestido, passe cada uma das metades das costas por cada ombro, virando a frente para as costas. Vestido 3. Em seguida cosa as costuras da seguinte forma: no colete, cosa as costuras: laterais apenas do tecido principal; no vestido, cosa as costuras laterais, quer do forro, quer do tecido principal. Abra as costuras a ferro, Se necessério, remate-as. Vestido 4. Para terminar o colete, feche as costuras laterais do forro com ponto de casamento. No vestido, cosa a costura das costas do tecido principal e pregue o ziper. Em seguida, embainhe a pega de vestudrio e o forro sepa- radamente. Vestido Plicagao de forro solto pagina é descrito o processo aplicagéo de um forro solto num ido, numa saia ou numas calgas matados na parte superior por guarnigao ou um cés. Uma vez (ue estas pecas de vestudrio estdo su- itas a um considerdvel esforgo du- rante o uso, € conveniente utilizar um 0 que seja relativamente durdvel. ‘ifique-se também de que os cuida- § requeridos pelo forro e pelo te- ido principal so idénticos e que a ‘tor do forro nado sera visivel do ex- ‘terior da peca a que se destina. Para cortar o forro, utilize os moldes da pega de vestudrio. No caso de um meio-forro, corte-o de modo que este desca até ao meio das coxas. © processo descrito nesta pdgina pode servir para forrar uma pega de vestudrio arrematada na parte superior por uma guarnigéo ou um cés. Antes de pregar o forro, termine a ‘pega de vestudrio cosendo as costu- fas, pingas, o ziper e as mangas. tas podem ou nao levar forro. Neste ultimo caso, arremate as cavas lo forro com um viés. No caso de pega de vestudrio sem mangas, H © acabamento da parte superior ' das cavas depois de aplicado o 0. MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS 1. Una todas as partes do forro de modo a formar uma nica pega, deixando aberta apenas a parte correspondente a carcela, Abra as costuras a ferro. (Se 0 forro néo tiver mangas, arremate-Ihe as cavas com um viés.) 2. Arme a peca de vestuario, Avesso contra avesso, acerte © forro com a peca de vestuério e prenda-os com alfinetes. Na carcela, dobre as beiradas do forro para dentro e prenda-as com alfinetes as fitas do ziper Alinhave 0 forro & peca de vestudrio ao longo da linha de costura da parte superior (e também das cavas, se estas vierem a ser guarnecidas). la. Para confeccionar um meio-forro para uma saia, corte as partes do forro desde a cintura até a altura do meio das coxas, armando-as até obter uma peca Gnica como em |. A beirada inferior teré como acabamento uma bainha virada e costurada (v. Bainhas). 3. Com um ponto de guarnecer invisivel, prenda o forro as fitas do ziper retire os alfinetes. Aplique a guarnicao ou o cés, Embainhe o forro ea peca de vestudrio separadamente. O forro deverda ficar cerca de 2,5 cm mais curto que a peca de vestudrio. Forro duplo O forro duplo desiina-se essencialmente a conferir a uma pega de vestudrio —normalmente um casaco comprido ou curto — maior capacidade de pro- teg&o contra o frio, para o que deve possuir propriedades isoladoras. Os tecidos utilizados como forros duplos devem ser leves e pouco espessos, para que ndo aumentem demasiado o peso e o volume da peca de vestudrio a que sdio aplicados. Normalmente, empregam-se nos forros duplos teci- dos como a la e a 14 com fibra, em- bora outros sejam utilizados também para o mesmo fim. Entre estes estdo o feltro e a flanela. Embora para os forros duplos a limpeza a seco seja a mais conveniente, os cuidados reque- ridos por estes devem ser os mesmos exigidos pela pega de vestudrio em causa. Antes de aplicar um forro duplo, certifique-se de que existe folga MOLDES, TECIDOS, FORROS E ENTRETELAS Aplicagao do forro duplo ao forro suticiente para comportar 0 aumento Forro duplo de espessura, nado esquecendo de con- tar com essa folga ao provar a peca de vestudrio. A necessidade da folga leva a que usualmente nao se aplique o forro duplo as mangas, embora estas possam também receber este tipo de forro quando tiverem uma folga suficiente. Para cortar o forro duplo, deve recorrer as pegas do molde do forro. O forro duplo pode aplicar-se por dois processos. O primeiro consiste em prender o forro duplo ao forro de modo semelhante ao indicado para o forro de suporte na p. 72, apli- cando depois o forro a pega de ves- tudrio. O segundo consiste em prender o forro duplo a pega de vestudrio, for- rando-a em seguida. Na p. 77 estado descritos os processos basicos de for- rar. Aplicagao do forro duplo a peca de vestuario Forro duplo I. Una, costurando, as partes Forro duplo do forro duplo umas as outras, sobrepondo as costuras e as pingas (v. pp. 167 € 177). Apare o forro duplo na beirada inferior 0 correspondente ao dobro da altura da bainha da peca de vestuério. Apare as margens das costuras do decote e das frentes. Aplique cada uma das partes do forro duplo a parte correspondente do forro. Apare o forro duplo junto & linha da bainha, Arme as partes forradas a fim de obter uma peca s6. Alinhave A maquina junto do decote e das linhas de costura das frentes, prendendo os dois tecidas. Apare o forro duplo junto de todas as linhas de costura. 2. A seguir, prenda com alfinetes 0 forro duplo a0 avesso da peca de vestudrio, sobrepondo as beiradas do decote e das frentes ao direito das vistas, Alinhave © forro duplo a pega de vestudrio para dentro das linhas de costura das cavas; apare; passe um alinhavo ‘em diagonal prendendo © forro duplo as margens das costuras laterais da pea de vestudrio. \\ Com ‘um ponto espinho, prenda as beiradas do decote e das frentes 2 guarnigdo e as vistas. PARA QUE A ROUPA _ ASSENTE BEM Ajustamento Técnicas de ajustamento, 82 Como conhecer a sua figura, 82 O que é assentar bem, 83 Alteragées basicas Processo em trés fases para alteragdes basicas do molde, 86 Primeira fase —Como tirar as medidas, 86 Segunda fase — Comparagao das medidas, 87 Terceira fase —Como fazer alteracdes, 88 Para aumentar 0 comprimento, 89 Para reduzir 0 comprimento, 90 Alteragées do busto, 91 Como alargar a cintura, 92 Como apertar a cintura, 93 Como alargar no quadril, 94 Como apertar no quadril, 95 Ajustamento da costura do gancho, 96 Alteracgées mais complexas Modelo de prova e molde basico, 97 Como obter o modelo de prova, 97 Como provar 0 modelo de prova, 97 Alteragdes no decote, 98 Alteragées no ombro, 98 Ajustamentos no busto, 99 Ajustamentos nos ombros e nas costas, 100 Cavas, 101 Mangas, 101 Saia ou calgas (parte da frente), 102 Costura lateral, 102 Saia ou calgas (parte de tras), 103 Calgas (pernas), 103 Como utilizar 0 molde basico, 104 A prova, 104 Quando confeccionar uma peca de prova, 106 PARA QUE -A ROUPA ASSENTE BEM Técnicas de ajustamento Dado que se destinam a milhdes de pessoas, os mol- des apresentam, naturalmente, limitagdes. Assim, é muito provdvel que um molde lhe assente bem em alguns pontos e nao tao bem em outros. O se- gredo para obter uma pega de vestudrio que lhe assente perfeitamente encontra-se no conhecimento dos pontos em que o molde diverge da sua figura. Uma vez conhecidas as diferencas, é simples a alteragao do molde. Para ajudar a descobrir qual o tipo de alte- ragOes necessdrias e 0 seu provavel grau de comple- xidade, estas foram agrupadas em duas categorias. A primeira pertencem as alteragdes basicas do molde, que se destinam essencialmente a ajustar as medidas do molde de papel as suas prdéprias medidas. Nesse sentido, compare as suas com as que se encontram impressas na contracapa da em- balagem do molde e transfira as diferengas para as pecas do molde (v. pp. 86-103). Este grupo de alteragdes inclui modificagdes no comprimento e na largura, bem como na posig&o das pingas. A segunda categoria abrange as alteracgdes que so executadas com o auxilio de um modelo teste, o modelo de prova, confeccionado num _ tecido barato, a partir de um molde elementar. Este modelo destina-se expressamente a verificacio de determinados pontos: localizagéo do fio reto, de pingas e de costuras, ajustamento da manga, etc. Todas as alteragdes a que se procedeu neste modelo experimental sao registadas num molde bdsico, que seré utilizado com cada novo molde para facilitar a localizagio das modificagdes a introduzir (v. pp. 97-104). Nao sé mediante as alteragdes referidas, po- rém, se consegue que uma pega de vestudrio assente perfeitamente. Existem outros testes e processos de ajustamento a que € possivel recorrer durante a confec¢aio. A prova permite proceder a pequenas emendas durante a execugio (v. pp. 104 e 105). Uma pega de vestudrio experimental confeccionada num tecido barato pode, em alguns casos, ser necessdria antes da confecgéo da propria pega de vestudrio (v. p. 106). medida que for adquirindo pratica, vocé fard, quase intuitivamente, as alteracgdes necessdrias e aprenderd também a decidir quais os acertos a fazer no caso particular de cada peca de vestudrio, pois mesmo a mais simples das pegas de uso didrio deve assentar bem. 82 Como conhecer a sua figura Se, no molde que escolheu, uma ou duas medidas nado correspondem as suas, como geralmente acon- tece, faga as necessdrias alteragdes. Antes, porém, procure conhecer a sua figura, andlisando-a em relagio a uma figura-padréo de molde. Abaixo esto as formas como as pessoas e os moldes podem diferir: nas proporgSes, nos contornos, na postura e na simetria. Se vocé nunca analisou a sua figura, chegou a hora de fazé-lo. Quanto melhor a conhe- cer, mais facil serd escolher o tipo e tamanho de molde que mais se aproxima das suas medidas e alterar este onde necessdrio, a fim de obter o ajus- tamento pretendido. Pode ser dificil a imparcialidade acerca das proprias imperfeigdes, j4 que com freqiiéncia é mais facil reconhecer os aspectos positivos do que os negativos. Tenha em mente também que as pro- porgoes da figura nao sao constantes: esta tende a Figura-padrao. A figura a que se destina qualquer molde é imagindria. A sua postura e simetria so perfeitas, as proporcdes e os contornos, ideais. E quase certo que a sua figura diferiré de algum modo desta figura-padrao. Variagdes nas proporsées. Os seus tracos principais— busto, cintura, quadris— podem encontrar-se acima ou abaixo dos da figura-padrao do molde. Também a altura a que deve ficar a bainha € uma questao de proporgées individuais. A alteracdo de um molde resume-se a um processo simples de tirar medidas € ajustar comprimentos e larguras. Variagées nos contornos. A sua silhueta pode nao s6 diferir da figura-tipo do molde, como ainda sofrer alteracoes com a passagem do tempo. Um aumento ou uma redusio de peso e a maturidade fisica afetam os contornos A adaptasao do molde & sua prépria silhueta poder& implicar o ajustamento das pingas e das costuras curvas que moldam'a peca de vestudrio & figura. PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM ‘modificar-se com o decorrer dos anos, A imagem ‘mental da sua figura pode necessitar de ser atua- ada. Existem varias maneiras de conseguir uma apre- jagdo objectiva. Vocé poderd comegar tirando me- idas exatas (v. p. 86), que possivelmente servirao base para a comparagéo com as dos moldes, onforme referido na p. 87. O modelo de prova indica também os pontos que exigem mais atencdo Tn Vy MW sriagdes na postura. Encoste-se a uma parede | verificar qual a sua postura. Se os ombros, joplatas e os quadris tocarem na parede, a sua tura é correta (A). Se apenas as omoplatas tocarem , existe uma tendéncia para ombros caidos pstas curvadas. Quando apenas os ombros tocam le (C), a postura é demasiado ereta e de ombros drados. Nestes casos (B e C) terao que ser feitas fagdes no molde nas costuras do ombro, gostas do corpo e no abdémen. (v. p. 97). Pode também recorrer ao auxilio de outra pessoa para a andlise da sua figura. Se pro- ceder sozinha a andlise, tente «despersonalizd-la». Conseguird um certo distanciamento fazendo desa- parecer mentalmente o seu rosto ao observar-se num espelho. Concentrard assim a ateng&o, nao na impressdo geral, mas nos detalhes relativos 4 forma como a pega de vestudrio assenta, 0 que parece facilitar a objetividade. OD © b ols oo = mee ef el le ele Ombro. Busto Cintura Quadri! en ee Variagées na simetria. Em quase todos nés o lado esquerdo no € exatamente igual ao lado direito. Sao as seguintes as assimetrias que originam dificuldades no assentar perfeito das pecas de vestuario: um ombro mais alto ou mais caido do que 0 outro; um quadril mais alto do que © outro; uma curva de cintura mais acentuada num lado do que noutro. Para conseguir bons resultados, podera ser necessario ajustar as costuras e as pingas nos pontos em questio. Assentar bem Qualquer alteragao do molde visa conseguir que o modelo assente melhor. No entanto, o que se entende por assentar bem. Esta apreciag&o deverd considerar quatro fatores principais: aspecto, con- forto, feitio e tecido. Para um aspecto impecdvel, todas as pingas e costuras deverdo encontrar-se nos lugares apro- priados, tal como se pode ver na gravura abaixo. A pega de vestudrio nao deverd apresentar rugas, partes repuxadas ou papos. As costuras As pingas do ombro estreitam assentam suavemente em diresdo & sobre os ombros, parte mais apontando volumosa da para a articulagio zona que onde terminam. moldam, morrendo um Ay imangee pouco antes caem retas até desta, a0 cotovelo, dirigindo-se para A costura a frente, tal como da cintura © braco’ numa assenta mesmo posigdo descontraida na cintura (se 0 feitio © exigir), cingindo-a sem apertar. Todas as costuras verticais se apresentam retas, sem ‘ondulagdes ao longo do seu comprimento. A bainha mostra-se sem irregularidades e paralela ao chao, PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Assentar bem (continuagio) Conforme explicado na pagina anterior, 0 aspecto é€ um dos fatores importantes a considerar ao apreciar a forma como uma pega de vestudrio assenta. Esta nao deve apresentar rugas ou papos. Os outros principais fatores, jd referidos, sao: conforto, feitio e tecido. O conforto é, naturalmente, extremamente im- portante. A mais bela das pegas de vestudrio do seu guarda-roupa ficard para sempre pendurada se MODELOS JUSTOS Tendem a modelar a figura, por vezes ajustando-se um pouco mais ao corpo em alguns pontos. Neste tipo de modelos é conveniente nao ajustar demasiado para nao forgar as costuras provocar rugas. grau de ajustamento dependerd da figura, j& que um corte muito justo favorece geralmente uma figura esguia, enquanto um modelo menos ajustado beneficia uma figura mais cheia. A presenga da linha de cintura indica um corte relativamente justo. A linha da cintura pode encontrar-se na sua posicdo natural (ao centro); em cima, como no estilo império (8 direita), embaixo, & altura do quadril como no caso de blusdes, ou quando se pretende um efeito de duas pesas (2 esquerda). vocé nao se sentir confortdvel ao usd-la. Natural- mente, algumas pegas de vestudrio sdo por defi- nicg&o mais confortdveis que outras, todas deverdo, porém, permitir-Ihe sentar-se, curvar-se, andar e estender os bragos sem forgar as costuras ou sentir os movimentos presos. Para isso contribui de forma decisiva a folga bdsica, que se explica pormenorizadamente na p. 87. O feitio de uma pega de vestudrio pode ba- sear-se numa forma justa, como nas gravuras abaixo, ou numa forma solta, como se vé na pa- gina ao lado. Ao fazer ajustamentos numa pega de vestudrio, € importante considerar a linha pre- tendida pelo autor do modelo. Para o efeito, sio preciosos auxiliares. as fotografias e gravuras do figurino ou da embalagem do molde. Além disso, uma pega de vestudrio pode apre- sentar certas caracteristicas que indicam tratar-se Pingas e costuras curvas ajustam o vestué- rio a0 corpo, como se vé nestes vestidos. Ambas as silhuetas se ajustam ao corpo de forma semelhante. Com frequéncia, as palas na cintura, j& pelo seu préprio corte, modelam onde € necessério. PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM de um modelo justo: uma silhueta que revela as formas do corpo e, dentro dela, detalhes como uma costura de cintura; pingas e costuras curvas; palas e também, ocasionalmente, partes cortadas em viés. Um modelo solfo é com frequéncia assinalado por uma silhueta que oculta os detalhes da figura de quem o veste; no interior da silhueta, a roda é _ controlada por meio de franzidos ou pregas soltas, em vez de pingas e costuras a ajustar. Uma mesma pega de vestudrio, no entanto, pode apresentar partes justas e soltas, como se verifica nos classicos vestidos chemisier de saias franzidas ou pregueadas. Mesmo em modelos soltos, algumas partes podem ser ajustadas ao corpo, como acontece com o cds numa saia franzida, com muita roda ou com a costura do ombro num modelo com casas de abelha. O tecido & decisivo para que uma pega de vestudrio assente bem. Quando for possivel utilizar indiferentemente um tipo de tecido ou outro — maledvel ou rigido, por exemplo—, lembre-se de que 0 aspecto va- riard bastante conforme o tecido escolhido. Con- sidere também a tendéncia de certos tecidos para aderir ao corpo, vincando-lhe as formas, ainda que utilizados num modelo solto. MODELOS SOLTOS Foram criados |} tendo em vista uma certa | amplitude, como no caso | de uma capa, um coftan ‘ou um vestido linha A, _ | ou procurando efeitos | que suavizem a figura —corpo blusado, manga fofa, saia "muito ampla, espelho de onde saem pregueados ou franzidos. No caso ‘de uma figura volumosa, ler ser necessério, a fim de obter o efeito pretendido, aumentar a amplitude, excepto eee se trata modelos muito folgados. Tanto os franzidos como as pincas soltas controlam a roda. Os primeiros afectam toda uma Area; as segundas fazem a transicdo de uma parte ajustada para uma mais ampla. As pregas nao vineadas ajustam em cima e caem em dobras suaves. A insergio de godés permite obter um tipo de roda particularmente atraente em movimento. A linha évasée pode ser utilizada para criar um efeito de amplitude acentuado ou apenas sugerido. Esta linha € muito adotada para conferir graciosidade a uma saia ou um vestido. PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Alteracées basicas As alteragdes necessdrias para que o molde se aproxime da sua figura podem, na sua maioria, ser executadas diretamente neste. Segue-se a expli- cag&éo de um processo simples, em trés fases, que permite realizar essas alteragdes. Se for necessdrio recorrer a outras modificagdes, utilize este pro- cesso como ponto de partida para posteriormente armar um modelo de prova (v. p. 97). A primeira fase consiste em tirar as medidas principais, algumas das quais sio um comple- mento das medidas tiradas para determinar o tamanho do molde. Vocé vai precisar de uma fita métrica, de um fio para marcar a cintura e do auxilio de alguém. A segunda fase consiste na comparagdo das suas medidas com as do molde, de forma a determinar quais, de entre estas, deve- r&o ser alteradas. Na ultima fase fazem-se as alte- ragoes. Este sistema pressupde a escolha dos moldes de blusas ou vestidos com base na medida do busto, o que normalmente € eficaz para a maio- tia das mulheres. Neste caso, as emendas no busto resumem-se geralmente a uma nova localizagdo das pingas. No entanto, nos casos em que a medida do busto é desproporcionadamente grande em rela- gao as outras medidas do corpo, pode ser mais simples escolher um tamanho de molde levando em conta as outras medidas e alargar a parte do busto (v. p. 91). O corpo deve entao ajustar-se convenientemente na drea do ombro, Com fre- qiiéncia, é mais aconselhdvel, neste caso, conside- rar a medida da largura do peito (p. 44) como medida basica. Os moldes de calgas devem ser escolhidos com base na medida do quadril. Ao alterar o molde, tenha em mente a necessi- dade de conservar as linhas do modelo. Por exem- plo, se as suas medidas forem inferiores as do molde, o que obriga a alteracdes, nao reduza demasiado para naéo modificar 0 modelo. E geral- mente preferivel contar com tecido a mais do que a menos, jd que é mais simples diminuir que au- mentar. Porém, se aumentar em excesso, poderd também alterar as linhas do modelo, especial- mente se este apresentar grande ntimero de cos- turas. Caso sejam necessdrias demasiadas altera- gdes, é aconselhdvel verificar se o tamanho esco- Ihido é 0 correto, Talvez outro tamanho ou um equivalente noutro tipo de figura dispense tantas modificag6es. 86 Primeira fase — Como tirar as medidas Ao tirar as medidas, é fundamental fazé-lo cuida- dosamente e com exatiddo. Para obter nimeros mais corretos, use a roupa interior que veste nor- malmente e mantenha-se numa posicgdo natural. Ombro. Da base do pescoso (encolha os ombros para determinar esse ponto) a extremidade do ombro. Altura do busto. Da base do pescoco até ao ponto mais elevado do busto. Busto. Meca pela parte mais larga das costas, passando sob os bracos e pela parte| mais elevada do busto. Anote a medida da frente, de costura a costura lateral. Cintura. Para marcar\¥ a cintura, amarre um fio em torno da parte média do tronco @ deixe-o deslizar até a curva natural da cintura. Tire a medida nesse ponto. Quadril, Meca em torno da parte mais volumosa (18 a 23 cm abaixo da cintura). Altura do corpo (nas costas). Do osso saliente, na base do pescoco, pelo meio das costas até a cintura, Comprimento da manga. Com a mao apoiada no quadril, da articulagdo do ombro ao osso’ do pulso. Para a localizagdo da pinsa do cotovelo, anote 0 comprimento do ombro ao cotovelo. Altura total. Para vestidos, mega da base do pescoco até & bainha. Para saias, subtraia & altura total a do corpo. Para blusas, utilize a altura do corpo, mais uma margem para embutir para dentro na cintura. Se vocé pretende registar as suas medidas para utilizagao futura, verifique-as de seis em seis meses ou sempre que aumentar ou diminuir de peso, a fim de anotar qualquer alteragdo significativa. Altura do gancho. Sentada numa cadeira de assento firme, mega da cintura ao tampo da cadeira. Comprimento total do gancho. Da cintura na parte de tras, passando por entre as pernas, até a cintura na parte da frente. Divida esta medida em altura da frente e de trds. Altura das calgas. Meca da cintura & bainha na parte lateral da perna. Pode ser superior ou inferior & medida do molde, de acordo com a curva do quadril. Para saber quando e onde é necessdrio alterar o molde, compare as suas medidas com as correspon- dentes do molde. Em alguns casos terd de medir © préprio molde, noutros as medidas _principais encontram-se na embalagem deste. Lembre-se de que nio é de esperar que as suas medidas coincidam exatamente com as do _ molde de papel. Também nenhuma pega de ves- tudrio deve ajustar-se tanto ao corpo como a fita métrica, jd que é necessdria uma folga que a per- _ mita sentar-se, andar, estender os bragos e cur- var-se. Embaixo apresenta-se uma tabela que indica a quantidade minima de centimetros que as medidas do molde devem ter a mais em relagado As suas em seis pontos essenciais. Este aumento — a folga bdsica—deve distinguir-se da folga do modelo, que corresponde 4 amplitude deste e que em certos casos faz com que as medidas do molde excedam consideravelmente, na totalidade ou em Parte, as suas medidas, mesmo estando estas acres- _ cidas dos valores indicados na tabela. Como nado € possivel conhecer qual a folga que um molde -apresenta, tenha o cuidado de incluir a folga bd- -gica nas suas modificagdes, mantendo assim as linhas do modelo. Existem, no entanto, excegdes “para os cilculos da folga bdsica indicados na tabela abaixo: um modelo confeccionado numa malha que estica necessita de uma folga bisica ‘menor, tal como os modelos sem algas; por outro lado, pode ser necessdria uma folga maior que o minimo sugerido, no caso de uma figura mais forte, para que o modelo seja realmente confor- et Registe as suas medidas na tabela e utili- -ye-as quando alterar o molde de papel. Ao com- parar as suas medidas com as que se encontram no verso da embalagem do molde, nado considere a folga basica. _ Minhas medidas Folga minima Medidas | Alteragio Totallgo molde | + — | Medidas 7.5 em 2em Sem jtura do gancho 10 mm Itura do gancho 10 mm 2.5 cm Segunda fase —Comparagao das medidas Compare as suas préprias medidas com as do busto, cintura, quadril e altura das costas indicadas na embalagem do molde (nao leve em conta a folga bisica). Mega a costura do ombro do molde e compare-a com a sua medida do ombro. As duas deverao coincidir. No caso de uma costura de ombro estar cafda, mega o molde nas marcagdes do ombro. Se o decote se situar abaixo da base do pescogo, 0 molde conter4 a indicacdo da distancia entre ambos. /) Corpo (frente) Para verificar a localizagéo da pina de peito, mega o molde a partir da costura do decote (no ponto em que esta toca a costura do ombro) em diresio a ponta da pina, a fim de determinar 0 local em que, no molde, se situa 0 ponto mais elevado do busto. Em seguida, com base nas suas medidas, compare a verdadeira localizagao desse ponto com a indicada no molde. As pingas de peito devem apontar para esse ponto, mas terminar 2,5 cm antes. Para comparar os comprimentos de manga, meca o molde pelo centro, Verifique a distancia entre a pinga do cotovelo e o ombro, © que Ihe indicaré onde proceder a alteracéo no comprimento da manga. A pinga do cotovelo aponta para este quando 0 brago esta dobrado. No caso de existirem duas pingas, © cotovelo ficard entre elas; no caso de trés pingas, a do meio apontaré para © cotovelo. Se a manga tiver um punho, considere a largura deste, No caso de uma manga com muita roda, leve em conta também © excesso de comprimento. PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Se a embalagem do molde indicar a altura total da peca de vestuirio, utilize-a como termo de comparagio para a altura de que necessita ou pretende. Se essa medida nao for mencionada, determine-a medindo 0 molde das calcas sobre a costura lateral € todas as outras pelo centro da parte de tras. Saia (parte de tras) Linha da bainha Para determinar a altura do gancho do molde das calgas, trace uma linha (se esta ndo existir no molde) perpendicularmente a diregdo do fio, partindo da costura lateral até ao ponto em que o gancho toca a costura interior. Trace a linha, quer na parte da frente, quer na de tras. Meca em seguida da costura da cintura até essa linha, sobre a costura lateral. Para determinar as alturas do gancho @ frente e atrds, mega a costura deste no molde e compare a medida obtida com a sua prépria medida. (A medida do molde deve ser maior para que as calcas sejam confortiveis.) Coloque a fita métrica de cutelo, a fim de medir com rigor nas. partes curvas do molde. Calgas (parte de tras) inha da bainha 1 87 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Terceira fase — Como proceder as alteragoes Depois de ter comparado as suas medidas com as do molde, como se explica na pdgina anterior, e de ter decidido onde e quanto vai ser necessdrio alterar, chegou o momento de fazer as alteragdes bdsicas do molde, cujas diversas fases sio detalha- damente descritas nas pdginas que se seguem. Para que as alteragdes sejam feitas com rigor, observe os principios bdsicos apresentados em seguida, vdlidos sempre que trabalhar com pegas de molde: 1. Antes de introduzir quaisquer alteragdes no molde, alise as pegas que o compdem com um ferro quente e seco. 2. Todas as pecas do molde deverao apresentar-se lisas apdés qualquer alteragdo. Por vezes, sera neces- sdrio cortar e afastar uma pega do molde, podendo nesse caso o papel enrolar. Alise-o ent&o antes de colocar o molde sobre 0 tecido a ser cortado. 3. Primeiramente, prenda com alfinetes a parte a acrescentar; confira com uma fita métrica ou uma régua a sua exatidio e, por Ultimo, fixe-a com fita adesiva. 4. Utilize tiras de papel de seda, presas com fita adesiva, para aumentar no comprimento ou na largura. 5. Ao reduzir por meio de pregas, estas deverao corresponder a metade da medida da alteragado pretendida. Lembre-se de que o total eliminado por uma prega equivale sempre ao dobro da sua largura. 6. Se uma alteragdo interromper uma linha de corte ou de pontos, trace uma nova linha no molde indo morrer na linha primitiva. Sempre que for necessdrio fazer varias modi- ficagdes, comece pelas que se relacionam com o comprimento. Desta forma, ficard assegurada a localizagao correta das alteragdes que possam vir a ser feitas posteriormente na largura. As altera- gdes no comprimento devem suceder-se pela ordem seguinte: acima da cintura, abaixo da cintura ou na altura total e, por fim, na manga. Seguem-se as modificagdes nas pingas. Quando estas apon- tarem para a diregdo devida e tiverem o compri- mento adequado, faga as alteragdes na /argura. Estas deverao ser executadas primeiro no busto, depois na cintura e finalmente no quadril. Quais- quer outras modificagdes que seja necessdrio efe- tuar terdo lugar depois de feitas todas as altera- ges bdsicas. 88 Alinhamento incorreto Alinhamento correto A linha do flo reto e a linha da dobra nao devem apresentar desvios apés qualquer alteragio. Indique a marca do fio reto na pega de molde primitivo e conserve-a, uma vez alterada. Com 0 auxilio de uma régua, trace uma nova linha da dobra, fazendo-a passar em cima e embaixo pelo ponto de inter- cepgao da linha da costura com a linha da dobra. RAR Para reduzir Para aumentar Para as alteragdes no comprimento do corpo de uma pesa de vestuério, utilize a linha com a indicacdo «Aumente ou reduza aqui. No caso de saias ou calgas, e se a quantidade a aumentar ou a diminuir for significativa, vocé poderé distri- buir as alteragoes pela linha referida e pela orla inferior, man- tendo assim a forma da peca de vestuario. Frente do corpo Frente da manga Frequentemente, uma modificagdo em uma pega de molde implica uma alteracao em outro ponto, alteragdo que terd de ser equivalente no caso de pecas que ficardo unidas & que foi modificada, para que as costuras possam coincidir. Este fato € particularmente importante na cava. Se aumentar na cos- tura lateral do corpo, emende também na costura da manga. Alteragdo na costura Alteragio por corte e ampliagio Para alteragdes na largura, lembre-se de que geralmente & possfvel aumentar ou reduzir até 5 cm nas costuras. Divida a alteragdo pretendida pelo numero de costuras, aumentando ou diminuindo em cada uma delas 0 valor obtido. Se tiver de alterar mais do que 5 cm, recorra & técnica de «cortar e afas- tar», que permite localizar a emenda no ponto exato. PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Vestido cortado na cintura. Quando modificar a altura do corpo nas costas, modifique igualmente a altura a frente. Para manter a forma da saia, corte e afaste na linha de alteragao. Linha «évaséen. fe Para fazer descer a cintura, acrescente acima da marca desta existente no meio das costas; Costas, para aumentar © comprimento total, acrescente abaixo da referida marca. Faga as mesmas alteracdes na frente e@ nas costas. Corte princesa. Para fazer descer a cintura nas costas, acrescente acima da marca desta existente no meio das costas; para aumentar oO comprimento total, acrescente abaixo da referida marca. Proceda as mesmas alteragdes em todos os panos. Se nao for necessério dar mais altura no centro da frente, v4 arredondando a bainha partindo das costuras laterais para o centro da frente. «Raglan», Se existirem duas linhas de alteragio, acrescente em ambas, a fim de _manter a forma da manga. Justa. Recorra 8 localizago da pinga do cotovelo para determinar quanto deve acrescentar em cada linha. Quimono. Uma vez que esta manga nao & justa, basta uma linha de alteragao ‘onde se faz © necessario aumento de comprimento. Altura total. Para aumentar a altura total, recorra a linha de alteragio existente nas pernas das calgas. Para aumentar a altura do gancho, v. ps %. Costura. Corte o molde a partir do meio do ombro para a linha de costura da cava; afaste o necessério. Pala. Corte o molde da pala e afaste. Altere o corpo de modo que as costuras fiquem do mesmo comprimento. i PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Para reduzir 0 comprimento VESTIDOS E SAIAS Thy cw ! |Costas | Frente | Ny B- | | Vestido cortado na cintura. | Quando modificar a altura do corpo nas costas, altere + também na frente. i Para manter a forma da saia, elimine 0 excesso de comprimento fazendo uma prega na linha de alteragdo. Se necessario, poderé. “4 encurtar ainda mais na bainha. Fy ‘Costas \ A y Linha «évaséen, Para subir a cintura, altere acima da marca desta existente no centro das costas; para reduzir o comprimento total, modifique abaixo da referida marca. Proceda igualmente para a parte da frente e das costas. A y bs \ A % Li. Frente \ ‘ \ (Costas Frente) \ it an Corte princesa. Para subir a cintura nas costas, reduza acima da marca desta existente no centro das costas; para diminuir o comprimento total, altere abaixo da referida marca. Faca as mesmas alteragdes em todos 0s panos. CALGAS @uimono. Faca a redusio 4) na Gnica linha i 4 : Aa Altura total. de alteragio j ] 1 Reduza a altura existente. | total na linha de ¢ | alteragdo existente | ‘| ‘ | na perna da calca. | 1 2 \\\ Para diminuir a y #} altura do gancho, fe | \ | | Frente we f Frente justa an | fir > | t it os /I | | \\ il] xt a tH | | a . ¥ ff 1 II Costura. Corte do meio te i da costura do ombro até aeRaglanns Se | | | a linha de costura da cava; existirem duas linhas i | | sobreponiazes) Deliaeas) devaltacie. redis | reduzindo 0 necessirio. em cada uma delas Justass A medida, Rolde dene sine iors b localizagao | Pala. Corte o molde F aiminie, [| ¢a,pinca do cotovelo da pala de lado a lado = indica quanto deve | e sobreponha as beiradas reduzir em cada linha ape i cortadas. Altere os moldes de alteragao. do corpo onde necessario, 1 90 lteracées do busto a subir ligeiramente a pinga de peito, marque ponta da nova pinga acima da original. Trace is novas linhas de costura da nova ponta até a base de cada linha de costura primitiva. Frente s do corpo Frente 10 alternativa, especialmente nos casos em que toda a a tem de subir consideravelmente, corte um L abaixo da Ga € passando pela ponta desta (em cima, a direita). Sobre jinga faca uma dobra para subi-la até ao ponto desejado, Nos vestidos de corte princesa suba a parte mais curva da pega central do molde da frente, fazendo uma dobra aproximadamente a meio da costura da cava. Para manter a altura do corpo a frente ~ igual a das costas, corte | as pecas da frente acima da cintura e afaste as partes cortadas i © equivalente & redugio de altura causada pela || dobra. Baixe a linha || de costura e a de corte || na parte inferior || da cava para compensar \ a quantidade reduzida || pela dobra. As novas {| linhas devem morrer nas primitivas. Frente | Frente (pano /(pano lateral) | f ‘entral) Para baixar ligeiramente as pincas de peito, mar- que a ponta da nova pincga abaixo da original. Trace as novas linhas de costura da nova ponta até 4 base de cada linha de costura primitiva. - A se FF rent wm | Wee do corpo lo vastid || do corpo | et | ry |= \ i Hy | tlh J ass Como alternativa, especialmente nos casos em que toda a pinga tem de descer consideravelmente, corte um L acima da pinca e passando pela ponta desta (em cima, 3 direita). Abaixo da pinga faa uma dobra para baixd-la até ao ponto desejado. Nos vestidos de corte princesa baixe a parte "mais larga da peca central do molde da frente, cortando aproximadamente a meio da costura da cava. Afaste as partes cortadas © necessario, Para manter a altura do corpo a frente igual a das costas, faga uma dobra na peca alterada para compensar 0 aumento de altura que oafastamento das partes cortadas provocou. Na parte inferior da cava suba a linha de costura e a de corte para compensar o que ampliou; as novas linhas | if | ae | v devem morrer nas primitivas, pr | (Pano || (pano | lateral) | | central) bo PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Para alargar no busto, acrescente até 5 cm nas cos- turas laterais. Distribua o aumento igualmente pelas duas costuras. Quando o aumento for supe- tior, proceda conforme se explica abaixo. Corpo ajustado. Corte o molde da cintura até a costura do ombro, seguindo ao longo da linha da dobra da pinga da cintura, Corte igualmente a pinga de peito pela linha da dobra até 3 mm da ponta do busto. A altura desta marca afaste as partes cortadas que resultaram do corte vertical (0 afastamento deve corresponder a metade do aumento pretendido). Marque a ponta das pincas nos cortes. Trace novamente as pingas. Pinga francesa. Trace uma linha prolongando a linha da dobra da pinga até ao meio do decote da frente. Corte seguindo esta linha e afaste as partes cortadas (0 afastamento deve corresponder a metade do aumento pretendido), mantendo a beirada do decote no meio da frente. Marque a ponta da pinga e volte d traca-la indo morrer no seu primitivo tragado. Trace novamente a linha do centro da frente. Corte princesa. © processo explicado a seguir permite aumentar até 5 cm, para além dos 5 cm que € possivel acrescentar nas costuras laterais, se necessdrio. Divida por 4 0 total de centimetros a acrescentar, a fim de determinar quanto deve aumentar em cada costura. Na parte mais acentuada da curva marque novas linhas de costura e de corte exteriores as jé existentes. Trace novas linhas, fazendo-as morrer nas primitivas na cava e na cintura. ol PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Como alargar a cintura Em geral, quando se pretende alargar a cintura, acrescenta-se um quarto do total a aumentar em cada uma das costuras laterais, 4 frente e atrds. No caso de um aumento considerdvel, distribua-o por quaisquer pingas ou costuras que toquem na cintura (exceto numa saia godé soleil). CALGAS Quando alargar bastante na cin- tura, acrescente nas costuras do gancho & frente e atras, bem como nas costuras laterais. Nota. A nova linha deve morrer na curva da costura do gancho. Alargue no cés a mesma me- dida que alargou na peca de vestudrio a que este pertence. Alarga-se geralmente nas mar- cas da costura lateral. Corte o molde e afaste as partes corta~ das conforme necessédrio. = VESTIDOS Vestido cortado na cintura. Alargue no corpo e na saia. Linha «évaséen. Alargue apenas - na cintura. Frente (pano lateral) Pequeno aumento Grande aumento Corte princesa. Para alargar ligeiramente, acrescente nas costuras laterais, nos panos laterais da frente e nos das costas. Para um aumento maior, distribua este por todas as costuras. SAIAS De panos. Para ligeiros au- mentos, acrescente apenas nas costuras laterais, sem altera- G0, portanto, nos panos late- rais da frente e de trés. No caso de um grande aumento, distribua-o por todas as cos- turas. _ Frente Frente Frente Frente (pano lateral) (pano (pano lateral) (pano \ central) central) Pequeno aumento Grande aumento Tees Godé «soleil». Na cintura baixe, quer a linha de costura, quer a de corte, 0 equiva- lente a % do aumento necessario. 92 omo apertar a cintura e atrds, um quarto da quantidade total a reduzir. lo caso de uma grande redugdo, distribua-a por costuras ou pingas que toquem na cintura (exceto Quando apertar bastante na cintura, altere as costuras do gancho a frente e atrés. Nota, A nova linha de corte deve morrer na linha primi- tiva. Ao apertar um cés, faga a mesma redugio que fez na peca de vestudrio a que este pertence: diminua a mesma Wwantidade nos mesmos locais. Faca dobras para reduzir. Vestido cortado na ura. Aperte na cintura do corpo e dasaia. il fe um modo geral, para apertar na cintura, reti- aaa — oS . hor mrey| ta-se de cada uma das costuras laterais, 4 frente VESTIDOS PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Frente |) (pano | lateral) Linha «évaséen. Aperte apenas na cintura, Pequena reducio Grande redugio Corte princesa. Para apertar ligeiramente, reduza apenas nas costuras laterais do pano lateral da frente e do das costas. Para apertar bastante, divida por todas as costuras. De panos. As ligeiras redu- gdes — ajustes — sao feitas 1S panos centrais da frente e trés no sofrem qualquer Se for necessdrio ertar muito, distribua por das as costuras a medida a rar. Frente \ (pano lateral) Pequena redugio | le (pano central) Frente (pano lateral) Grande redugio aoe rs Y Godé «soleil». Suba a linha de costurae a de corte da cintura, retirando-Ihes %4 da quantidade que é ne- cessario reduzir. 93 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Como alargar no quadril Para alargar até 5 cm no quadril, aumente 0 molde nas costuras laterais, acrescentando em cada uma delas, a frente e atrds, um quarto do total neces- sdrio. No caso de um aumento superior a 5 cm, distribua-o uniformemente pela peca de vestudrio, recorrendo aos processos indicados nesta pagina. CALGAS Cintura | Se na compra do molde vocé se | orientou pela medida do qua- | dril, € provavel que apenas seja_necessdria uma pequena alteragdo. Acrescente nas cos- turas laterais, indo morrer nas linhas de corte primitivas, & altura da cintura e da coxa. 5 cm ou menos Linha «évaséen, Para aumentar mais de 5 cm, corte paralelamente & direcdo do fio; afaste Y do total necessdrio a frente e atras. | | ey Frente | i (pano_ || | (pano lateral) || entra Mais de 5 cm 5 cm ou menos Corte princesa. Até 5 cm, aumente nas costuras laterais sem fazer quaisquer alteragSes nas outras costuras. Para acrescen- tar mais de 5 cm, distribua o aumento por todas as costuras. Mais de 5 cm |! | Frente || (pano jpsntad} J} 5 cm ou menos Mais de 5 cm De panos. Até 5 cm, aumente o molde nas costuras laterais sem alterar as outras costuras. Para acrescentar mais de 5 cm, distribua o aumento uniformemente por todas as costuras. As novas costuras devem morrer na linha de cintura. Frente (pano lateral) \\ (pano lateral) Mais de 5 cm 5.cm ou menos Mais de 5 cm Justa. Corte paralelamente a dire- Sao do fio; afaste Y, do total necessé- rio a frente e atrés. Faga nova pinga, 5 cm ou menos Com pala. Corte o molde e a pala paralelamente na diregdo do fio; afaste ¥, do total necessério i frente € atrds. Faca uma nova pinga. 94 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM 0 apertar no quadril ioria dos casos, para apertar no quadril, mse um quarto do total necessdrio em cada das costuras laterais, 4 frente e atrds. Em ul, n&o é conveniente apertar mais do que , a n&o ser que haja muitas costuras, para alterar as linhas do modelo. Cin na compra do molde vocé tare orientou pela medida do uadril, € provavel que seja nas necesséria uma pequena Iteragdo, Aperte nas costuras laterais, a frente e atrds, indo fs novas linhas morrer na linha de corte na cintura. Frente (pano lateral) 2,5 cm ou menos 2,5 cm ou menos Até 5 cm Linha «évaséen. Aperte ape- Corte princesa. Até 2,5 cm, faca as modificagées nas costuras nas no quadril,indo as novas laterais sem alterar os panos da frente e de trés. Para apertar até linhas morrer na cintura. 5 cm, distribua a quantidade a reduzir por todas as costuras. es —! - | (pano Frente (pano central) Frente (pano lateral) central) | Frente (pano lateral) 2,5 cm ou menos Até 5 cm Até 5 cm Até 5 cm De panos. Para apertar no quadril até 2.5 cm, diminua apenas nas costuras laterais sem pro- Justa. & possivel apertar até Com pala. Até 5 cm, aperte ceder a quaisquer alteracdes nos panos da frente e de tras. Até 5 cm, e nao mais, distri- 5 cm no quadril, diminuindo nas costuras laterais da saia € bua a quantidade a apertar uniformemente por todas as costuras. nas costuras laterais. da pala. 95 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Costura do gancho Para que as calcas vistam bem, é essencial a forma como assenta a parte correspondente 4 metade inferior do tronco— as pernas raras vezes causam problemas. Veja na p. 86 a forma como se devem tirar medidas. A maneira de fazer as alteragdes na Jargura da cintura e dos quadris foi apresen- tada nas paginas anteriores. Hd ainda duas medi- das fundamentais a ter em conta para que as cal¢as assentem bem: a altura do gancho e 0 comprimento total do gancho. Uma ou ambas poderiio ter que ser alteradas. A altura do gancho corresponde a distancia entre a sua cintura e o tampo da cadeira em que vocé esté sentada. Esta medida indica se é neces- sdrio ajustar na zona que vai da cintura a parte superior das pernas. Assim, quaisquer alteragdes na altura do gancho irdo afetar tanto a costura deste como a lateral. O comprimento total do gancho corresponde & verdadeira medida da costura deste, tirada a partir da cintura 4 frente, passando por entre as pernas, até a cintura atrds, Esta medida leva em conta um ventre saliente, afetando apenas a costura do gancho, e nao a lateral. A altura total do gancho nado tem de ser igualmente distribuida pela parte da frente e pela de tras, mas sim dividida con- forme a configuragdo do corpo. A modificagao do comprimento total do gancho pode ser feita quer na prépria costura deste, quer no ponto de intersegdo desta com a da parte inte- rior das pernas (ponta do gancho). Neste ultimo caso, a largura das pernas na parte superior da coxa aumenta ou diminui, conforme se trate de alargar ou apertar a costura do gancho. A modi- ficagdo desta costura permite dar ou retirar folga exatamente no local necessdrio, a frente ou atrds, segundo a configuragéo do corpo. Altere quer ao longo da costura do gancho, quer na ponta deste, no caso de um ventre ou umas nddegas demasiado salientes ou recolhidas. Quando for necessdrio fazer uma modificagdo tanto na altura do gancho como no seu compri- mento total, altere primeiramente a altura do gancho, pois esta alteragdo ird refletir-se no comprimento total do mesmo. Por este motivo, vocé deve voltar a medir ‘a costura do gancho do molde antes de determinar quais as alteragdes que serdo necessd- rias — se ainda for o caso — no comprimento total daquele. 96 Alteragao da altura do gancho +! il Frente Aumento Redusao foes Parte de trés || Aumento Parte de tras Redusio Para aumentar. Corte o molde pela linha com a indicagdo «Aumente ou reduza aqui» e afaste as partes cortadas quanto for necessario, Proceda igualmente para a parte da frente e de tras. Para reduzir. Faga uma dobra na linha com a indicagao «Aumente ou reduza aqui». A profundidade da dobra deveré ser igual a metade da redugio pretendida. Proceda igualmente para a parte da frente e de tras. Alteragao do comprimento total do gancho =a ALTERAGAO ioe « NA PONTA DO GANCHO Trace uma linha x oH como se vé na \\ gravura. Esta linha parte da costura lateral e termina na ponta do gancho, perpendicular & diregio do fio Para aumentar © comprimento total do gancho, prolongue a linha na ponta do gancho até onde for necessario, Para reduzir © comprimento total do gancho, encurte a linha na ponta do i Frente Frente gancho conforme | necessério. Aumento Redugio ALTERAGAO NA COSTURA aia eee DO GANCHO Fa ae > Corte e afaste t \ | y il as partes cortadas para aumentar; a 6 + faga uma dobra ja para reduzir | 1 | i |i | Para aumentar ‘© comprimento total do gancho, corte o molde pela linha de alteracéo | até & costura Yom 4 lateral sem, contudo, corté-la. Afaste o necessario | para morrer na | costura lateral. \| Para reduzir ‘© comprimento total do gancho, dobre 0 molde sobre a linha de alteracio de forma a retirar o necessario na | costura do gancho. A dobra devera morrer na costura lateral. Frente Frente Aumento Redugao PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM _Alteragdes mais complexas Se as alteragdes bisicas do molde nado forem sufi- cientes ou se vocé pretender um conhecimento mais profundo das técnicas de ajustamento, serd con- veniente fazer um modelo de prova e um molde basico. O modelo de prova, cortado a partir de um molde elementar de um vestido, de umas calgas ou apenas de um corpo, é confeccionado num tecido barato e¢ destina-se exclusivamente a resolver pro- blemas de ajustamento. Uma vez feitas todas as alteragdes no modelo de prova de modo que este assente perfeitamente, essas alteragdes serao trans- feridas para o respectivo molde de papel. Este, jd modificado, torna-se entéo o molde bdsico. ste processo, embora seja um pouco moroso e exija alguma paciéncia, poupar-lhe-4 muito tempo e trabalho. Utilizando-o para cada nova pega, yocé poderd verificar a existéncia de possiveis problemas na forma como esta ird assentar antes de cortar. Para fazer um modelo de prova e um molde bdsico, vocé necessita do seguinte: Molde. O classico modelo de prova é uma pega bastante apertada que se destina apenas a ser utilizada como modelo experimental e que deve ajustar-se ao corpo o mais possivel. O molde ba- sico tragado a partir deste modelo serve para alterar praticamente qualquer modelo que pretenda confeccionar. Se tem problemas de ajustamento apenas no busto ou nos ombros, faga o modelo de prova somente do corpo. E possivel confec- cionar o modelo de prova a partir do seu modelo preferido e utilizar 0 molde bdsico para essa pega. Se quiser um modelo de prova de calgas, escolha um feitio com pernas retas, cds e pingas. Uma vez ajustadas a cintura e os quadris, poderd utilizd-lo para qualquer feitio de calgas, independentemente da largura das pernas destas. Tecido e ayiamentos. O modelo de prova é normal- mente confeccionado em morim ou outro tecido barato. Um tecido quadriculado facilita o tra- balho no que se refere ao fio reto. Também pode utilizar um lengol usado ou restos de tecido, desde que de estrutura compacta e de peso médio. Em qualquer caso, o tecido deverd apresentar sempre um fio reto perfeito. Serd necessdrio ainda um ziper, se o modelo assim exigir, e de fita de gorgorao para ser utilizada como cés firme nos modelos de prova de saias ou de calgas. Como obter o modelo de prova « Faga quaisquer alterages bé- sicas no comprimento e na lar- gura (v. pp. 88-96), a fim de adaptar o molde a sua figura. 2. Disponha as pesas do molde omitindo os detalhes como guar- nigdes, golas, etc. (no caso de recorrer a outro molde que ndo seja 0 modelo de prova clas sico). O fio deverd manter-se rigorosamente exato. 3. Corte o tecido e guarde os retalhos para posterior utilizagdo. 4, Transfira para o tecido, utili- zando papel carbono e a carre- tilha, todas as marcas das pin- gas e das costuras 5. Marque o meio da frente no corpo e na saia com um alinhavo & mao com linha de cor con- trastante. Como provar o modelo de prova Para experimentar o modelo de prova, vista-o do direito com roupa interior adequada e calce sapa- tos. Observe-o com espirito critico, pois este é o momento de resolver todos os problemas de ajustamento. E necessdrio descobrir a causa de cada ruga e fazer as emendas que a fardo desaparecer. Faga também a prova do conforto: sente-se, es- tenda os bragos, incline-se e caminhe para verifi- car se alguma costura lhe prende os movimentos. Para ajustar o modelo de prova, comece por determinar, entre os problemas apresentados nas paginas seguintes, quais os que existem no seu caso. As solugdes incluem explicagdes sobre a forma de emendar o modelo de prova, bem como o modo de transferir essas emendas para o molde bdsico. Resolva todos os problemas no modelo de prova antes de passar qualquer emenda para o molde bdsico. Pode ser necessirio dar mais de uma prova e desmanchar costuras e pingas para as costurar novamente. Tome nota das alteragdes efe- tuadas. Este trabalho pode parecer-Ihe muito demo- rado; lembre-se, no entanto, de que futuramente poupar-Ihe-4 muito tempo ao costurar. Comece por ajustar a parte superior do modelo de prova, pois uma tinica emenda em cima pode resolver dificuldades de ajustamento na parte inferior. 6. Arme o modelo de prova seguindo as ins- trugdes do molde; empregue um ponto de maquina largo que se possa retirar facilmen- te. Coloque as mangas no modelo de prova sé apés a_ primeira prova e depois de ajus- tados 0s ombros. Em calgas_e saias utilize uma fita de gorgorao em vez de cos. 7. Dé um ponto de fixagdo sobre a linha de costura das cavas e do decote; dé golpes nas costuras e vinque- -as a ferro, dobran- do-as para o avesso. 8. Alinhave todas as bainhas. 97 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Alteracgées no decote pa Molde basico Alteracées no ombro © modelo de | Reiman anions muito, lusts, i Solute" Oy quando os ombros caem menos que a li Descosture cares de emines i e cee me resenta rugas | acima da pinga de 0, na cava, costas. Verifica-se ee os rete catdos. ne Molde basico ea \justamentos 2masiado apertado no busto. O modelo de nruga sob a pinga, sscasture as pingas; corte o tecido pelo centro ‘a parte central da frente e até aos ombros, cru- ‘© busto. Afaste as partes cortadas até que o te bem, preenchendo os espagos com retalhos, pingas seguindo as linhas de costura primitivas, jlemasiado largo no busto. indas. Alinhave € costure as pingas novamente. lor necessario, Determine a ponta da pinga modelo apresenta papos na zona do busto. Descosture as pingas; em seguida, retire 0 excesso de folga fazendo pincas Prolongue as linhas de dobra das pingas até ao ombro e meio nte; dobre o molde por estas linhas até retirar o correspondente a metade inal_e trace novas linhas de a partir da base das linhas originais. As pingas flcam menos fundas. Molde basico ‘we a Ce Alteragdo: Corte o molde pelas linhas tracadas pelo cen- tro das pingas e afaste as partes cortadas de modo que distem metade do valor que & necessdrio aumentar. Determine a ponta da pinga original em cada corte e trace novas linhas de costura a partir da base das linhas de costura originais. Reconstitua a linha da direcao do fio € a que coincide com a dobra do tecido, Molde basico Alteracéo de pinga francesa, Corte pela linha do centro da pinga e afaste (ou sobreponha) metade do valor neces- sario. Nao altere a posi- 580 do decote. } | PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Cavas ejou decote largos (devido ao busto volu- moso). Solugdo: Retire 0 excesso dobrando o tecido desde as zonas largas até A parte mais elevada do busto. Como as cavas ficam mais pequenas, elimine o excesso de folga na parte superior da manga fazendo uma dobra com uma profundidade equivalente a ¥/, da dobra da cava. Alterasdo: Corte 0 molde desde a cava e/ou o decote até A parte mais elevada do busto e sobreponha as. beiradas cortadas de forma a eliminar 0 excesso. 99 PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Ajustamentos nos ombros e nas costas Molde basico Molde basico Modelo repuxado entre | ombros (pelo fato de as costas serem curvadas). Solugdo: Corte o modelo de Nas costas na zona que repuxa; nao corte a cava. Afaste as partes cortadas até = as costas ‘assentem bem; preencha com seebor s Alteragdo: oe oO are e as partes cortadas, tal como procedeu para 0. modelo He cron a. Endi do meio das costas € torne “mais funda a Caine pinga do Ween end fund: “para do decote (ou arccine: i ites) para compensar 0 que se acrescentou ao endireitar nha do meio das costas. ia a linha do meio das costas. Molde basico Molde basico Corpo | demasiado justo nas cavas. A costura p« estar prestes a poner es: Corpo demasiado largo nas costas. Ombros e cin! aeiacstvatantes largos. - Solugdo: Alivie a tensdo fazendo um corte em L da ee es corte a ca Solugdo: Elimine 0 excesso alinhavando uma te da cintura 2 até ao ombro. Preencha os espacos vazi De com Forme uma dobra da cintui ies as olde e afaste as partes cortadas. Torne _ ol Ite a tracar a costura lateral, levando-a da nova posica ' dever r morrer na posigao primitiva na cintura. Aumente a ma meals nas costuras | pos! ay aim oie we mangas. vei de ne que as costuras cintura e do ombro cc PARA QUE A ROUPA ASSENTE ‘Trace uma nova linha de corte e outra de cos- de subir a curya debaixo do braco nos moldes do costas). Na manga deveré subir a mesma me- itar que a cava repuxe, dé golpes na mar- marque uma nova linha de costura na cava. uma nova linha de corte e outra de cos- nte € costas). Na manga baixe igualmente a ndente sob o braco. Mangas demasiado largas. Solugdo: Forme uma prega a partir da parte superior da manga para eliminar © excesso de tecido. Se a manga for demasiado larga apenas na parte superior, a dobra deve morrer no cotovelo. Mangas demasiado justas. Solugdo: Corte pelo centro da manga até ao pulso e preencha com retalhos de tecido. E possivel aumentar em toda a manga, apenas na sua parte superior ou sé no. cotovelo (y. desenho & di- reita), ‘ Molde basico Forme uma dobra horizontal na parte superior da manga, com \%4 do total retirado ao modelo de prova. AlteragGo: Se tiver apertado a manga no comprimento total, forme uma dobra pelo centro do molde, mantendo-a paralela ao fio reto. Uma vez que a dobra reduzird a largura da parte superior da manga, tera de modificar a cava subindo a curva debaixo do brago. Se apenas fez um ajustamento na parte superior do braco, veja a gravura em cima, 4 direita. Também neste caso € necessario subir a curva debaixo do brago. : Molde basico r I ha l Alteracdo: Se for necessério alargar_no comprimento total, corte molde da manga pelo centro até ao pulso, paralelamente a dil do fio, e afaste as partes cortadas de forma a acrescentar a ul tendida. Como deste modo a parte superior da man; & necessério alterar a cava nos moldes do corpo, baixan debaixo do brago. Esta alteracio é necessaria quando. superior da manga, mas nao quando se alter Aumento na parte superior. Corte como se vé na gravura A. Aumento no cotovelo. Corte ao longo da pinga e em diregio & parte superior da manga (B); volte a tracar a linha de costura e a pinga, PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Saia ou calcas (parte da frente) Molde basico Modelo de prova demasiado justo no abdémen. © tecido repuxado pode levar a saia a levantar a frente e as calcas a formar rugas no gancho, Solugdo: ‘Desmanche as pingas mais préximas do centro da frente. Para aumentar a zona sobre o abdémen, corte pelo centro das pincas da cintura, j& descosturadas, até 2,5 cm da bainha (ou até aos joelhos, nas calgas). Volte a Molde basico © modelo de prova forma papos no abdémen. Solugdo: Descosture as pingas mais préximas do meio da frente. Para reduzir o tecido sobre o abdémen, forme uma dobra pelo centro da pinga—o que tornara as pin- sas menos fundas—, morrendo a 2,5 cm da bainha (ou até aos joelhos, nas calgas), Forme uma nova dobra de uma costura lateral @ outra, imediatamente abaixo da ponta 102 | | Molde basico Cortar, agora transversalmente, logo abaixo da ponta das pingas, de uma costura lateral a outra. Preencha os es- Pagos vazios com retalhos de tecido, Pregue as pingas com alfinetes, seguindo as linhas de costura originais. Alteragdo: Passe cuidadosamente para o molde bésico todas as alteragdes, cortando e afastando as partes cor- tadas como no modelo de prova. Molde basico das pingas. Quando the parecer ja ter apertado o sufi- ciente, alinhave as dobras e volte a pregar as pingas (se nao tiverem sido climinadas pela dobra) pelas linhas de costura primitivas, As pincas ficarao menos fundas. Alteracdo: Passe cuidadosamente as alteragées, formando dobras no molde, tal como yocé procedeu no modelo de prova. A dobra horizontal deve morrer nas costuras laterais. Costura lateral Molde basico // 4 oa / [HE th | \ © modelo de prova repuxa num dos lados do corpo (pelo fato de um quadril ser mais elevado ou mais cheio do que ‘o outro). Solugdo: No caso de um ligeiro ajustamento, alargue na _costura da cintura e na lateral e adapte as pingas & forma do corpo. Para um maior ajustamento, corte como se vé na gravura abaixo, além de executar as alteragées para um ligeiro ajustamento, Alteracdo: Transfira as modificagées realizadas no mo» delo de prova, tragando novas linhas de corte e de costura. No caso de uma grande alteracao, faga uma pega de molde em separado. edad Sine PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM ou calcas (parte de tras) lelo de prova esta demasiado justo apenas parte de tras. A saia pode formar rugas abaixo da Ira; as calgas, no gancho. 0: Desmanche as pingas mais préximas do meio te de tras. Corte pelo centro das pingas descosturadas ‘cm da bainha (ou até ao joelho, nas calcas), a fim imentar a zona sobre as ndédegas e tornar as pingas Molde basico elo de prova esta demasiado largo apenas te de tras. A saia pode cair na parte de trés, fa- a bainha pender. As calgas tém tendéncia para rugas pelo fato de cafrem no gancho. ¢do: Descosture as pincas mais préximas do centro da ‘de trds. Forme uma dobra ao centro da pinga, que cm da bainha (ou dos joelhos, nas cal- Molde basico mais fundas. Volte a cortar, agora de uma costura lateral 4 outra, imediatamente abaixo da ponta das pingas. Preen- cha os espacos vazios com retalhos de tecido. Una as pingas com alfinetes, seguindo as linhas de costura primitivas. Alteragdo: Transfira cuidadosamente as alteragoes para oO molde basico, cortando e afastando as partes cortadas, — ‘tal como vocé procedeu para o modelo de prova. : Molde basico cas). Forme uma nova dobra de uma costura lateral 4 outra, — imediatamente abaixo da ponta das pingas. Alinhave as dobras e una as pingas com alfinetes (se nao tiverem s eliminadas pela dobra) pelas linhas de costura originai Alteracdo: Transfira cuidadosamente as alteragées, for mando dobras no molde, tal como no modelo de prova. Volte a tracar as pingas. * Calcas (pernas) Molde basico iado largas na coxa. ; laterais até que 0 mo-— feitamente; a reducdo deve joetho. Ngee eragdes executadas no modelo vas linhas de corte e de costura _ PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Como utilizar o molde basico Uma vez resolvidos todos os problemas de ajus- tamento do modelo de prova, vocé poderd trans- ferir as alteragdes para as pecas de molde a partir das quais construiu o modelo de prova, e que agora passam a constituir 0 molde basic No caso de alteragdes assimétricas, assinale a que lado se referem. Mais tarde, pode cortar pela linha de corte para o lado mais largo e, recorrendo a papel carbono e a carretilha, marcar as linhas de costura diferentes para cada lado. No caso de este processo ser impraticdvel —como quando um quadril é muito maior que o outro —, faga moldes distintos para os lados direito e esquerdo e corte sobre o tecido sem que este esteja dobrado. Revista a parte posterior do molde bdsico com uma entretela de aplicar a ferro, o que Ihe con- ferird maior durac&o. Conserve o seu modelo de prova e experimente-o de vez em quando. Assim, se verificar ser necessdrio fazer novos ajustamentos devido a modificagdes na sua figura, poderd alte- rar facilmente 0 molde basic Para utilizar 0 molde basico com outros mol- des, proceda do seguinte modo: coloque primei- ramente o molde bdsico sob as pegas correspon- dentes do novo molde e verifique se é necessdrio fazer alteragdes no comprimento. Acerte 0 novo molde com o molde bdsico nos ombros ou nas cavas, no caso de um corpo ou de um vestido, e na cintura, se se tratar de uma saia ou de umas calcgas. Faga todos os ajustamentos necessdrios em relagio ao comprimento. Volte a colocar 0 novo molde sobre o molde bdsico, fazendo coincidir as linhas de cintura, a fim de determinar se no busto, na cintura e nos quadris ha necessidade de ajusta- mento na Jargura. Certifique-se igualmente de que as pingas se encontram na posigdo correta. E tam- bém este o momento de reparar noutras alteragdes especificas, como um quadril mais elevado, um decote demasiado largo, etc. O modelo de prova, embora consista num corpo separado e numa saia reta, pode ser utili- zado praticamente para todos os modelos de ves- tudrio. Se, por exemplo, vocé pretender verificar a forma como assenta um vestido que nao seja cor- tado na cintura, sobreponha as linhas de costura da cintura do corpo e da saia do molde bdsico (mantendo os respectivos meios da frente em linha), coloque por cima o novo molde e deter- mine os pontos onde deve fazer alteragdes. 104 Anote no molde bisico, 0 mais préximo possivel da res- pectiva alteracio, os aumentos © as redugdes a que procedeu. Esta medida servird para futu- ras referéncias e evitard quaisquer confuses quanto & natu- reza e alcance de cada alteracao. A forma de utilizar 0 molde bisico com outros moldes é muito simples. Basta colocar a pega do molde bisico sob a peca correspondente do novo molde, fazendo coincidir os meios da frente ou de tras e outros pontos-chave. Deste modo vocé podera ver onde deve alterar 0 novo molde. A prov Logo que as costuras principais de uma pega de vestudrio estejam costuradas, é aconselhdvel dar uma prova, pois certos ajustamentos sé podem ser observados quando se passa do molde para o tecido. Dé uma prova quando a frente e as costas se encontrarem unidas nos ombros e nos lados e o forro de suporte e a entretela j4 aplicados. Dé um ponto de fixagao nas cavas e no decote para evitar que estes se distendam; € de esperar que sinta estas aberturas um pouco justas, jd que as suas margens das costuras ainda nado foram aparadas. Pregue a bainha com alfinetes. Sobreponha as aberturas, prendendo-as com alfinetes. Prove as calgas e as saias antes da aplicagado do cés, dando um ponto de fixagdo na cintura, a fim de evitar que esta estique. Una as diversas partes por meio de alinhavos a maquina, o que facilitard quaisquer alteragdes que tenha de efetuar. Se o tecido for excessiva- mente delicado para os pontos de maquina, prenda as partes com alfinetes. Se o seu tecido n&o correspondeu em compor- tamento ao que o autor do modelo imaginara, poderd ter de apertar ou alargar em algumas costuras. Comece dos ombros para a bainha, ajus- tando pingas, se necessdrio, 4 medida que prossegue. Prenda com alfinetes todos os bolsos de chapa, abas, etc., de forma a verificar a sua localizagdo. Sente-se, levante-se, caminhe, incli- ne-se e estenda os bracos para veri- ficar integralmente como assenta a peca de vestuério. < 4) 4 Para esta prova, alinhave & maquina ou prenda com alfinetes se estdo previstas muitas alteracdes. Problema: Uma gola alta excessivamente subida. Solugdo: Se a gola tiver forma, faga uma nova costura ao longo da beirada superior. Se a gola for formada por uma tira em viés dobrada, faca uma nova costura na beirada da gola junto ao decote. | | Problema: Excesso de folga na parte superior da manga. Solugo: Descosture a manga e alise a parte enrugada. Passe um alinhavo a 3 mm da linha de costura para dentro da parte superior da manga. Alinhave novamente a manga & cava, acertando a nova linha com a de costura da cava e mantendo uma margem de costura de 15 mm entre os sinais de encontro debaixo dos bracos. Problema: Rugas roblema: Um decote em U dos lados das pingas. em V esbambeado. Solug&o: As pincas jolusdo: Suba a frente do corpo f poder en ‘ombro, junto ao pescoco, a fim demasiado retas le eliminar 0 excesso de tecido 3 em relacio ao que tre a parte mais clevada do 4 a sua figura exige. sto 0 ombro. A emenda deve Volte a costuré-las, r na cava. Altere curvando-as wuarnigio do decote de acordo ligeiramente esta emenda. para dentro. Poder& ser necessario encurtar as pingas. Problema: © tecido apresenta-se com papos ou cafdo abaixo das pincas. Solugdo: As pingas esto provavelmente demasiado curtas, Costure-as novamente, dando-thes maior comprimento, Este problema surge por vezes quando, jema: A abertura & frente ou a beirada que se sobrepde numa saia de ao costurar, a pinga pe caem ligeiramente. nao foi a morrer 0: Experimente primeiro fazer a bainha com alfinetes. convenientemente na p desnivelamento for muito acentuado, tente subir na cintura. Uma ter- ponta. Costure hipdtese: prenda a beirada cafda aplicando molas na parte interior. de novo. === Problema: Uma de vestudrio de malha extensivel resulta excessivamente larga na zona da cintura. Solugao: Aperte nas costuras laterais para que a peca de vestuério se torne mais justa (mas ndo demasiado). Lembre-se de aumentar a margem da costura nas costuras da manga debaixo do brago, de modo que as cavas e 0 corpo possam coincidir, PARA QUE A ROUPA ASSENTE BEM Quando confeccionar uma peca de prova Se vocé se sente insegura para confeccionar uma nova pega de vestudrio, poderd valer a pena armar o modelo pretendido num tecido inferior aquele que escolheu. Assim, evitard aborrecimentos e erros dispendiosos. Vocé pode, por exemplo, decidir confeccionar uma peca de prova antes de cortar e costurar um tecido de elevado prego, como uma renda, ou entdo que exija cuidados especiais para trabalha-lo —o couro e os materiais vinilicos, por exemplo, n&o podem ser ajustados depois de cortados, ja que as marcas dos alfinetes e da agulha perma- necem visiveis. O padrao do tecido— um estam- pado de motivos grandes, um tecido com barra ou um xadrez complicado — pode também levan- tar problemas. Assim, desenhando 0 motivo a lépis sobre o tecido da pega de prova, determinard a colocagio do padrio antes de cortar o tecido escolhido. Por vezes, o problema reside no modelo. Pode acontecer que se trate de um feitio mais compli- cado do que aqueles a que vocé estd habituada ou de uma silhueta ou linha que nunca usou. Uma peca de prova permite-lhe praticar técnicas novas ou complexas, verificar se um modelo se coaduna com a sua figura e certificar-se do rigor de quais- quer alteragdes feitas no molde. Para a pega de prova, escolha um tecido que se assemelhe, no peso e no caimento, ao escolhido. Excetua-se 0 caso em que a pega de vestudrio ird ser forrada, pois, nestas circunstancias, a pega de prova 6 confeccionada no tecido do forro, que recebe as alteracdes necessdrias e é posteriormente utilizado como guia durante o trabalho. Nas pecas de prova elimine os bolsos, guar- nigdes e golas, e mesmo as mangas, se estd rela- tivamente segura da forma como estas assentam. Um feitio complicado pode - levantar varios tipos de problemas. Neste modelo imaginario, ndo sé as diversas partes se ligam de forma incomum, como existem costuras inglesas em profusio. Num caso destes, uma peca de prova permitira adquirir pratica nas diversas fases do trabalho, poupando-the erros dispendiosos ao cortar e costurar o tecido definitivo. 106 As tendéncias da moda retinem freqiientemente variacdes de feitio. Para quem nao ousa confeccionar tais modelos, por considera-los excessivamente diffceis, € aconselhavel 0 recurso a pecas de prova, ny ! L g j % L Wy oe y 4 Ss ay Qs tecidos de qualidade superior asseguram bons resultados na confecgdo de pecas de linhas simples, Vocé vai se sentir mais confiante ao cortar esses tecidos se tiver resolvido todos os problemas num tecido mais barato Aplicagées incomuns oodem afastar-se consideravelmente das técnicas normais. Neste caso, 0 tecido utilizado na pega de prova deve ser © mais semelhante possivel a0 tecido definitive. Os estampados com motivos grandes requerem uma colocagio extremamente cautelosa, a fim de causarem 0 efeito pretendido pelo autor do modelo, e tornam praticamente indispensdvel © recurso a uma pega de prova. COMO TRACAR PROPRIOS MOLDES Introdugdo, 108 Molde matriz de saia, 108 Adaptagao do molde matriz de saia, 109 Saia com costuras laterais, 109 Saia inteira, 109 Saia com pregas ou com um pano na frente, 109 Saia “évasée’’, 110 Saia com godé, 110 Saia godé “‘soleil”’, 110 Saia com babado, 111 Saia de panos, 111 Molde matriz de vestido, 112 Molde matriz de blusa, 114 Adaptacéo do molde matriz de blusa, 115 Alteragéo da posic&o das pingas, 115 Blusa pela cintura, 115 Blusa com pala, 116 Blusa com franzidos horizontais, 116 Blusa com costuras princesa, 116 Adaptacdo do molde matriz de vestido, 117 Vestido cortado na cintura, 117 Vestido évasé" aberto na frente, 118 Vestido com cintura baixa, 118 Vestido com costuras princesa, 118 Molde matriz de golas, 119 Golas levantadas, 119 Golas deitadas, 119 Golas com altura, 119 Molde matriz de manga, 120 Adaptacao do molde matriz de manga, 121 Manga com punho, 121 Manga com pinga de cotovelo, 121 Manga justa, 121 Manga com boca de sino, 121 Manga de presunto, 121 Manga curta, 121 Manga de baldo, 121 Molde matriz de calcas, 122 COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Introducao Se, além de confeccionar o seu vestudrio, vocé pretender também criar os seus préprios modelos, é essencial comegar por fazer um molde matriz a sua medida, que utilizard depois como base para quaisquer variantes que desejar. Uma vez tragado e cortado o molde bisico, passe-o para morim, arme-o, alinhavando as diversas partes, e prove-o. Se forem necessdrios alguns ajustamentos, estes poderdo ser feitos con- forme indicado nas pp. 86-96. Em seguida, trans- fira este molde para papel grosso e terd um molde matriz que poderd utilizar nado sd para os modelos da sua autoria, como para comparagao com as medidas dos moldes que eventualmente adquirir. Para tracar os moldes, vocé necessita do seguinte: fita métrica, alfinetes, uma carretilha, uma tesoura de tamanho médio, uma régua de 50 cm pelo me- nos, um esquadro, um esquadro de corte, fita ade- siva, um lapis n.° 2, papel vegetal e papel de em- brulho branco ou pardo. Tenha em mente que, de um modo geral, ape- nas se traga metade de cada uma das partes principais do molde, jd que, na maioria dos casos, ele € colocado sobre “o tecido dobrado. Assim, por exemplo, bastard desenhar metade da frente da saia e metade da parte de trds, sendo as medidas da cintura e do quadril repartidas em harmonia. Para tirar as medidas, siga as instrugdes da p. 86. Note que neste capitulo todos os cdlculos baseados em medidas incluem jd as folgas basicas necessdrias (v. p. 87). Molde matriz de saia Para tragar o molde matriz de uma saia, neces- sita de trés medidas: circunferéncias do quadril e da cintura e altura da saia. Com o auxilio de uma régua e um esquadro, desenhe um retangulo A-B-C-D (v. diagrama & di- reita) que corresponda a metade da parte de trds da saia. O comprimento do reténgulo (4-C) cor- responde a altura da saia. Para calcular a largura (A-B), divida por quatro a medida do quadril e subtraia 0,5 cm, Atribua uma designagdo a cada lado do retan- gulo: cintura (A-B), linha da bainha (C-D), meio de trés (A-C) e lado (B-D). A partir de B e sobre a cintura mega 2-3 cm, e de B para D, 15 cm; trace, em seguida, a curva do quadril entre os pontos E e F. Para determinar a forma exata desta curva, observe a sua figura cuidadosamente. Se vocé possui quadris redondos e uma cintura fina, acentue a curva; diminua-a, porém, se a sua medida de qua- dril exceder pouco a da cintura. Este ajustamento, no entanto, nunca deverd ir além de 1 cm. Para determinar a posigio da pinga, mega e marque um ponto equidistante de A e E; dai, trace uma perpendicular 4 linha A-E de 15 cm de comprimento, que serd a linha do meio da pinga. Calcula-se a largura da pinga dividindo por qua- tro a medida da cintura e subtraindo 1 cm. A diferenga entre o niimero obtido e a medida de A-E corresponderé 4 largura total da pinca — me- tade de cada lado da linha do meio. Marque a pinga e recorte o molde pela linha marron forte do diagrama a direita. O molde da parte da frente da saia traga-se a partir de um retangulo semelhante, mas mais largo na cintura e na bainha. Prolongue a linha A-E até ae a linha C-D até c, acrescentando-lhes 2 cm. Una ae c com um trago. Para desenhar a curva do quadril (E-F), recorra ao molde da parte de tras. Determine a localizacaio da pinga marcando © ponto médio da linha a-E. Trace a linha do meio da pinga com 12 cm de comprimento. Para cal- cular a largura da pinga, divida primeiramente a medida da cintura por quatro e acrescente 3 cm. Em seguida, subtraia o ntimero obtido do com- primento de a-E. Recorte o molde da frente pela linha marron forte. Para ajustar ao corpo a linha da cintura do molde, desca a linha a-E do molde da frente bai- xando 1 cm no meio da frente e a linha A-E do molde da parte de trds baixando 1,5-2 cm no meio de trds. Feche as pingas em ambos os moldes, pregando-as com alfinetes, e una a E£ os pontos ae A, ja descidos, por meio de uma linha ligeira- mente curva. Verifique se a soma das cinturas dos dois moldes corresponde a metade da sua me- dida de cintura mais 2 cm. Finalmente, corte as pingas de ambos os moldes e assinale as linhas do meio da frente € do meio de tras. A Cintura 15 cm 1S cm. Meio de tras __ ~~ ‘Lado | | Cc Linha da bainha D Parte de tras da saia. A-C corresponde a altura da saia, A-B corresponde a um quarto da medida do quadril menos 0,5 cm. A linha E-F marca a curva do quadril. O meio da pinga encontra-se no ponto intermédio entre Ae E. Para calcular a largura da pinca, divida por quatro a medida da cintura e subtraia 1 cm; depois subtraia o numero obtido da medida entre os pontos Ae E do molde. Assinale as linhas deste como na gravura. 1,5-2 «me E A a 5 \3 & | 37) 2 \ 3) \ <4 / a Bi Fechada 1S em Lado Meio da frente | | ! © C Linha da bainha Frente da saia. Este molde difere do da parte de tras apenas na largura do retangulo (a-B) e na posigio e dimensdes da pinga. O retingulo é 2 cm mais largo e a pinga 3 cm menor. Calcula-se a largura da pinga seguindo um proceso semelhante a0 utilizado para a pinga do molde anterior, mas acrescentando 3 cm a um quarto da medida da cintura, Trace a curva do quadril (E-F) recorrendo ao molde da parte de tras. 'em | Cintura. A cintura desce um pouco mais na parte de tras do que na da frente. Traca-se a curva da cintura depois de se fecharem as pingas. Meio da frente a vez concluido, o molde matriz de saia pode utilizado como base para uma grande varie- e de modelos diferentes. ‘A largura do tecido deve corresponder pelo nos 4 medida do quadril mais a quantidade dria para quaisquer pregas e godés e para as s das costuras. (Salvo indicag&o especial, argem da costura é de 1,5 cm.) O comprimento ido serd a medida da altura da saia acrescida 10 cm para a margem da costura da cintura a altura da bainha. com costuras laterais e prega ou macho na nte. Dobre o tecido trazendo uma das ourelas diregdo ao centro, até que aquele seja sufi- ‘iente para comportar o molde da parte de tras Mais uma margem para a costura de 2 cm. Com auxilio de alfinetes, pregue o molde ao tecido, plocando sobre a dobra a linha do meio de tras ixando uma margem para a costura de 1,5 em intura e uma altura de bainha de 6 cm. re a partir da outra ourela de forma que o ido dobrado possa comportar o molde da frente, z Tecido dobrado — dobra com o fio reto \daptacado do molde matriz de saia contando com margens para as costuras idénticas e ainda tecido suficiente para a prega ou macho —8 cm no primeiro caso e 12 cm no segundo — entre a dobra e a linha do meio da frente. Sobre tecido destinado 4 prega ou macho trace uma linha, no sentido transversal, 20 cm abaixo da cintura; corte o tecido excedente acima dessa linha, deixando uma margem para a costura de 2 cm no meio da frente. Se pretender uma prega ou macho atrés, troque entre si as posigées dos moldes da frente e da parte de tras. Saia inteira com prega ou macho atras. Com o au- xilio de fita adesiva, una as duas pegas do molde matriz pelas costuras laterais. Para um modelo com prega, dobre o tecido ao meio e prenda-lhe o molde, colocando sobre a dobra a linha do meio da frente. A partir da linha do meio de tras, mega 8 cm mi 1 cm para a margem da costura; corte 0 tecido excedente tal como para a saia com cos- turas laterais. Para um modelo com um macho, dobre o tecido de forma que a camada superior possa comportar o molde mais uma margem de 2 S 2 Sno 3 Q a z Tecido dobrado — dobra com 0 fio reto m costuras laterais e prega ou macho na frente. ‘ourelas em direcdo ao centro. Arme a prega com 0 fica entre a dobra e a linha do meio da frente, 05 20 cm da parte superior com uma margem n para a costura do meio da frente. Saia inteira com prega ou macho atras. Una primei- ramente com fita adesiva os moldes da parte de tras e da frente. © diagrama apresenta as margens de tecido para um macho —em resultado das larguras diferentes das duas cama- das de tecido, a costura ficaré oculta. 6 cm no meio de trés e uma, margem para a costura de 1 cm. Na camada inferior, e a partir da linha do meio de trdés, mega 18 cm mais | em para a margem da costura; corte 0 tecido exce- dente. No tecido destinado 4 prega trace uma linha, no sentido transversal, 30 cm abaixo da cintura e corte o excedente. Saia com pregas na frente ou com um pano. Corte em sentido vertical a frente do molde matriz de saia desde a bainha até 4 ponta da pinca. As mar- gens das costuras e a forma de dobrar o tecido sio idénticas as da saia com costuras laterais. Com o auxilio de alfinetes, pregue o molde da parte de trds, colocando o meio sobre uma das dobras. Sobre a outra dobra prenda a metade do molde da frente que apresenta a linha do meio, deixe um intervalo de 10-12 cm para a prega e, em seguida, pregue a outra metade do molde da frente na posig&io devida. Para obter o efeito de um pano, reduza para 3 cm o intervalo entre as metades do molde e, em vez de uma prega, facga uma costura, 2 2 $ g € ie 6 ° & 5 5 g gle 8 | £ ° 5/3 g aie| 8 | fl 9 eo g §| 3 2 28 E 8 3 8 3 3 8 3 3 ¥ e e Saia com pregas ou com um pano na frente, Corte 0 molde matriz da frente desde a ponta da pinga até a bainha, ficando © tecido para a prega (ou para as costuras do pano) entre as duas pecas do molde. Coloque o meio da frente e © de tras sobre as dobras do tecido, 109 COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Saia «évasée» Corte o molde matriz da frente e o da parte de trds em duas partes desde a linha da bainha até a ponta da pinca. Disponha as pecas do molde sobre uma folha de papel vegetal, fechando par- cialmente as pingas de modo que, na linha da bainha, as duas pecas do molde se afastem (v. abaixo). Acrescente um pouco mais de roda na parte lateral dos moldes, tragando com a régua uma linha desde a zona do quadril até um ponto que diste 2-3 cm da linha da bainha para o lado desta. Recorte os moldes jd com as alteragées. Utilize um tecido suficientemente largo — em geral de 140-150 cm de largura— para poder comportar os moldes depois de dobrado —e de comprimento igual a altura da saia mais 10 cm para a bainha e para as margens das costuras. Dobre de modo a trazer as ourelas para o centro do tecido e pregue com alfinetes as pegas do molde, colocando as linhas do meio da frente e de trds sobre as dobras. Contorne os moldes com um trago a giz, deixando uma margem para a costura de 1,5 cm nos lados e na cintura e de 5 cm na bainha. z J Tecido dobrado — dobra com o fio reto g 3 1 Tei da frente Meio de trasl T 8 z i Tecido dobrado —dobra com o fio reto Saia com godés Este tipo de saia é muito mais rodado que a saia évasée e pode ser cortado a fio reto ou em viés. Siga o mesmo processo usado para a saia évasée, com a diferenga de que, neste caso, as pin- gas sdo fechadas completamente, a fim de criar uma maior amplitude na linha da bainha. Se pre- tender mais roda ainda, afaste as pecas do molde um pouco mais na linha da bainha, encurtando as pingas. Certifique-se de que a roda que acres- centou na parte da frente é igual 4 que aumentou na parte de trds. Nos lados aumente a roda quanto desejar. Dobre o tecido ao meio no sentido do com- primento. Pregue com alfinetes 0 molde da frente com a linha do meio sobre a dobra e levando em conta a altura da bainha e as margens das cos- turas como na saia évasée. Pregue o molde da parte de trds com a linha do meio a 2 cm da ou- rela. Para poupar tecido, pode pregar as duas pegas do molde, uma voltada para cima, e a outra, para baixo—mas apenas se o tecido for liso ou apresentar um desenho igual nos dois sentidos. So = 2 3 LS S 3 = 0 Tecido dobrado — dobra com o fio reto Saia «évaséen. Corte em duas partes os moldes da frente € da parte de tras e coloque-os sobre uma folha de papel vegetal. ‘A\uste-os de forma a conseguir a roda pretendida e recor- te-os. Com o auxilio de alfinetes, pregue os novos moldes obtidos sobre o tecido dobrado como se vé na gravura. Saia godé «soleil» E tio simples 0 tracado desta saia que dispensa 0 molde, podendo a linha de corte ser marcada a giz diretamente no tecido. No caso de tecidos de 140 cm de largura, adquira uma quantidade de te- cido igual a largura. Pode cortar a saia sob a forma de uma peca unica procedendo do seguinte modo: direito con- tra direito, dobre o tecido ao meio no sentido do comprimento e novamente ao meio no sentido da largura. Divida por seis a medida da cintura e obterd o raio do circulo da cintura. Com um alfi- nete, prenda a fita métrica no centro do tecido — no vértice da segunda dobra. Mega 0 raio a partir do alfinete e trace um quarto de circulo com giz de alfaiate, desenhando um arco no canto do tecido (v. diagrama em baixo). Proceda da mesma forma para marcar a linha da bainha. Calcule o raio do novo arco acrescen- tando o comprimento da saia ao raio do arco da cintura e ainda mais ou menos 5 cm para a bainha. Corte o tecido dobrado ao longo dos dois arcos marcados a giz. Quatro camadas de _tecido Comprimento da saia Tecido dobrado —dobra com o fio reto £ 2 ° = ° 6 8 £ s 13 3 9 3 & 5 9 3 ‘2 2 3 je Saia com godés. A disposi¢do das peas do molde acima apresentada é apenas possivel no caso de um tecido liso ou um tecido com um motivo que apresente 0 mesmo aspecto, independentemente do sentido em que € observado, Caso contrario, necessitaré de mais uma altura de tecido. Saia godé «soleil». Dobre 0 tecido ao meio no sentido do comprimento e depois no da largura, Marque 0 arco menor para a cintura e 0 maior para a bainha. As instrugées para © cAlculo dos raios dos arcos levam em conta as margens das costuras e a altura de bainha necessérias. com babado f essa linha. g TMeio de tras! © auxilio de fita adesiva, una o molde matriz ente da saia e o da parte de trds. Trace uma reta ou ligeiramente curva transversalmente Ide para assinalar o babado e corte o molde ’ira uma saia de altura média com um babado ado ou franzido, necessita de 90 cm de precisar de 1,10 m. Meio da frente g q tecido de 1,40 m. Com babado em godé, vocé vai Direito contra direito, dobre o tecido ao meio no sentido do comprimento. Pregue 0 molde (sem o babado) com a linha do meio da frente sobre a dobra (v. abaixo). Marque a giz margens das costuras de 1 cm na cintura, na linha do babado y Tecido _dobrado —dobra_ com o fio reto Meio de tras Tecido dobrado — dobra com 0 fio reto Corte os moldes da parte de tras e da frente desde a pinga da cintura até & bainha. Com o auxilio de fita adesiva, una metade da frente a metade da parte de tras pelas costuras laterais. Primeiro obtenha novos moldes pregando com alfinetes as trés pecas sobre papel vegetal. Marque aumentos de roda iguais desde as pontas das pingas até & linha da bainha. Recorte as pegas do molde ja com as alterages pelas linhas indicadas. Utilize tecido de 1,20 m de largura com um comprimento igual & altura da saia mais 10 cm para a costura da cintura e bainha. Dobre 0 tecido duas vezes e pregue as trés pecas do molde com aifinetes como sé vé no diagrama, com as linhas do meio da frente e de tras sobre as dobras. Marque a giz a altura da bainha @ as margens das costuras e corte. 3-15 1 Saia de panos iguais Para qualquer tipo de babado, comece sempre por pregar com alfinetes © molde da saia ao tecido dobrado. Para babados pregueados, prenda com alfinetes as tiras |, 2,3. 4 ao tecido que cortou para o babado, acrescentando uma margem para a costura de | cm ao longo da linha do babado. Coloque a primeira tira a 3 cm da dobra e as seguintes a intervalos de 6 cm. A3 cm da tira 4 faca uma marcacdo a giz e depois nova marcac4o para uma margem para a costura de | cm. Prenda as outras tiras por baixo das quatro primeiras, mas por ordem inversa aaan Meio da frente Linha da dobra Linha da dobra Linha da dobra Meio de tras ny wo B Adaptacio do molde do pano | e no meio de tras. Corte o tecido excedente da linha do babado. Dobre verticalmente a pega do molde correspon dente ao babado em oito tiras iguais e numere-as. Para um babado pregueado ou franzido, separe as tiras; para um babado em godé, deixe as tiras uni- das no topo e faga novos moldes em papel vegetal. Reet ——— xo —8, 7, 6, 5—, deixando 4 cm entre as duas filas para costuras e bainhas. Proceda de igual modo para um babado franzido. Para um babado em godé, divida o molde respectivo em dois grupos de quatro tiras cada um. Dé um golpe entre as tiras, deixando-as porém unidas no topo. Disponha cada grupo de tiras sobre papel vegetal, afastando-as por igual, em leque, na parte inferior. Acrescente meios-godés nos lados e nos meios da frente e de tras. Recorte os novos moldes e pregue-os com alfinetes ao tecido dobrado, colocando-os um acima do outro e com as linhas do meio sobre a dobra. Com 0 auxilio de fita adesiva, una 0 molde da frente e o da parte de tras pelas costuras laterais, Prenda o molde a0 papel vegetal e desenhe um retangulo, fazendo um traco pela linha da bainha, prolongando os tragos do meio da frente e de tras, em linha reta, até & cintura e riscando a cheio sobre esta. Dobre-o em quatro partes iguais no sentido vertical e marque as linhas de dobra. Marque quatro novas pingas, metade para cada lado das linhas de dobra e dos meios da frente e de trés. Para calcular a respectiva largura, acrescente 2 cm a medida da cintura, divida por oito e subtraia © resultado obtido da largura de um pano. Separe as quatro partes, corte as pingas e prenda aquelas com alfinetes a papel vegetal. Marque aumentos de roda iguais desde a ponta das pingas até & bainha, COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Tire as medidas bdsicas conforme indicado na p. 86 e ainda a largura de ombros (v. grav. 1). Numa folha de papel trace uma linha transver- sal préximo da parte superior (nivel do ombro) e outra longitudinal junto 4 margem esquerda do papel (linha do meio de trds), formando o Angulo reto A-B-C da grav. 1. Prolongue a linha vertical a partir de B até b numa distancia de 1,5 cm. Na linha B-A mega 6-8 cm e marque o ponto D. Aqui, levante uma perpendicular de 3-4 cm e marque d. Una bad com uma linha curva. Partindo de b, mega o correspondente a altura do corpo (costas) e passe C para este ponto. Mar- que metade da altura do corpo nas costas de B a E e um quarto dessa mesma medida de B a F. Mega 20 cm de C até G. Partindo novamente de C, mega a altura da saia e marque o ponto H, que corresponde ao nivel da bainha. Uma vez determinados todos os niveis hori- zontais, desenhe-os com uma régua, tragando per- pendiculares 4 linha b-H a partir dos pontos F, EB, 6, Ge ZF. Sobre a linha do busto (£-e), mega um quarto do perimetro do busto. Na linha do quadril (G-g) e na linha da bainha (H-h) meca um quarto do perimetro do quadril. Una eagegah. Partindo de B, mega metade da largura de ombros e passe A para este ponto (v. grav. 2). Mega a mesma distancia, sobre a linha do busto, de E a Ie, sobre a linha da largura das costas, de Fa f. Una A a J. Determine o ponto médio entre A e f e, conforme a inclinagdo dos ombros, faga subir esse ponto médio 3-4 cm, marcando entdéo o ponto a, Una aa d. Trace a curva da cava partindo de a, infle- tindo para L—1 cm para dentro sobre a linha da largura das costas—e continuando de L para e. (Se for alta e magra, reduza a cava subindo o ponto e 1,5 cm e volte a tragar a curva da cava tal como se vé na linha a tracejado da grav. 2.) Reduza a linha de cintura em 2-3 cm, medidos de c para cc (v. grav. 3). Una ce a e por meio de uma reta, Trace uma curva pouco acentuada comegando em ce e indo morrer na linha da cos- tura lateral em M, 15 cm abaixo da cintura. Trace a linha do meio da pinga de cintura (N-O ), fazendo-a passar no ponto médio da linha de cintura (C-cc), desde 2 cm abaixo da linha do 112 Molde matriz de vestido: costas busto até 15 cm abaixo da linha da cintura. Cal- cula-se a largura da pinga dividindo por quatro © perimetro da cintura e subtraindo o resultado obtido da medida da linha da cintura (C-cc). Desenhe a pinga, ficando a linha N-O no meio. Desenhe a pinga do ombro, de 1-3 cm de lar- gura e 6-7 cm de comprimento, a meia distancia da linha d-a. (A largura da pinga serd de 1 cm se as costas forem bastante retas e de 3 cm no caso de omoplatas salientes.) Prolongue a linha d-a até 'S, correspondente a largura da pinga. Feche a pinga com um alfinete e corrija a linha do ombro unindo da S. Trace novamente a curva da parte superior da cava, agora de S para e. Recorte o molde com a pinca do ombro ainda fechada. Abra depois a pinga. b__-2 3-4em Grav. 2. Meca metade da largura de ombros de Ea! e de Ba A. Marque 0 ponto intermédio da linha A-f e faga subir este ponto 3-4 cm até a. Una aa d. Una A a | a tracejado. Mega | cm para dentro a partir de f e marque L. Com um esquadro de corte, trace cuidadosamente a curva da cava unindoaaLleLae. No caso de uma figura alta e esguia, reduza a cava fazendo 0 ponto e subir 1.5 cm e retificando a curva desde esse ponto até L (a tracejado no desenho abaixo) Grav. 3. Partindo de c para cc, mega 2-3 cm e trace a pinga a meia distancia entre C e cc. A largura da pinga é igual a um quarto da medida da cintura menos C-cc. A pinga vai desde N, 2 cm abaixo da linha do busto, a 0, que fica 15 cm abaixo da linha da cintura. Para a pinga de ombro, trace uma linha desde P, meio da linha d-a, até Q. Marque o ponto R a I-3 cm de P, para © lado de a, e una Ra Q. Prolongue a linha a-d até 5, correspondente a largura da pinga. Feche esta. cm Linha da largura FLdas costas__ —_————— [inhaga Targu 6 Unha da largur ie das costas das Costas o_ Linhado busto Linha. do busto Linha do busto Es e E e E = 1 8 ig | ic 3 Linha Linha Lioha || ___dacintura dacintura da cin] | \tura Grav. 1. Tire as suas medidas, oe 4 c ces ee incluindo a largura de ombros 4 1g 3 (em cima), Trace © Angulo reto S & 5 | A-B-C. Marque o ponto b 1,5 cm 3 3 3 acima de B e o ponto D a 6-8 cm ° ° ° de B, sobre a linha B-A, Mega 3-4 cm 2 2 ey de Dadeunadab, Partindo deb, | Linha do quadril Linha do quadril aa: mega a altura do corpo sobre b-C G G 9 € retifique a posigdo de C. Partindo de B, marque o correspondente a metade da altura do corpo até E e a um quarto da mesma medida até F. Prolongue b-C 20 cm de C a G e marque a altura da saia de C a H. Trace perpendiculares a b-H a partir de F, E, C, G @ H. A linha do busto (E-e) € igual a um quarto da medida do busto, A linha do quadril (G-g) ea linha da bainha (H-h) séo iguais a um quarto da medida do quadril, Trace a linha da costura lateral Linha da costura lateral (e-g-h) e anote as designagées iSiniaateBeta ———— Linha da bainha Tinha do quadril Linha da bainha das linhas principais. H COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES agar a parte da frente do molde matriz de sdo necessdrias trés medidas, além das na p. 86: a altura do corpo (frente), desde a base do pescogo, na linha do ombro, lo sobre a parte mais elevada do busto, io amarrado em torno da cintura; a largura ito, medida entre as cavas, cerca de 10 cm da base do pescogo, e a largura entre os dos seios (v. embaixo, a direita). por tracar o angulo reto A-B-C tal para o molde das costas. Partindo de B endo a altura do corpo (costas), marque veis C, F e E exatamente como agiu para o das costas. Mega 1,5 cm de Be de A para b a, respectivamente. Trace a linha b-a. determinar a linha da cintura a frente, partir de b, a distancia correspondente a do corpo (frente) e assinale com c o nivel ha da cintura a frente. dindo a partir do ponto e, marque os niveis /, ou seja a linha do quadril e a linha da bai- ocedendo como para o molde das costas. a linha do busto, mega, a partir de E, o do perimetro do busto, acrescentando a determinar o ponto e. Em seguida, 0 de G, sobre a linha do quadril, e de H, linha da bainha, determine os pontos ge h, | a distancia correspondente a um quarto tro do quadril mais 2 cm. Una e a h. desenhar o decote, mega a distancia B-D das costas, some-lhe 0,5 cm e mega ento obtido sobre a linha b-a do molde desde b a D. Marque a mesma distancia e@ una D a d com uma linha curva. 4 determinar a inclinag&o do ombro desde ‘até A cava, mega o segmento d-a no molde subtraia 1 cm e marque a distancia bre a linha b-a, de D a J (v. grav. 2). Par- J, mega 2-3 cm na vertical e marque o fim seguida, una D a i com uma reta. sobre a linha do busto (E-e) metade da peito e marque o ponto ee. Assinale Le M 2 cm acima de E e de ee. Una L \ curva da cava unindo i a M e pro- até N, 1,5 cm abaixo da linha do busto. ito a redugiio da cava no molde das no molde da frente de forma idén- do a curva em e sobre a linha do mostra o tracejado da gray. 2. olde matriz de vestido: frente As pingas de peito e de ombro poderao ser utilizadas ou nao, conforme o feitio do vestido e a figura de quem o vai usar. Para localizar a ponta das pincas (O), tire a medida da altura do busto (v. p. 86) e marque-a a partir de b, sobre a linha do meio da frente, até P, abaixo da linha do busto. Com inicio em P, trace uma linha horizontal correspondendo a me- tade da largura entre os bicos dos seios e marque © ponto O. Determine um ponto 2 cm abaixo de e, mecaa distancia C-c e desenhe a pinga de peito. Num vestido solto ou num yestido para uma figura esguia e de busto pequeno, pode omitir-se a pinga de peito. Nestes casos, trace a linha c-ce 1,5 cm abaixo de C e embeba o comprimento / o ma Linha do busto 4 da medida do busto + 2cm (Linha da cintura das costas) Linha da_cintura da frente 20 Grav. I. Comece por tracar © Angulo reto A-B-C, determinando em seguida os niveis C, E e F. Trace b-a paralela a B-A € 1,5 cm abaixo desta. Note a diferenca entre a linha da cintura das costas (C) e alinha da cintura da frente (c-cc). Os niveis da linha do quadril (G) e da linha da bainha (H) estabelecem-se a pat da linha da cintura (c-cc). Partindo de E, C, c, Ge H, trace linhas horizontais, perpendiculares a linha do meio da frente (b-H). Para obter © ponto e, divida por quatro a medida do busto, acrescente 2 cm e mesa a partir de E. Para determinar os pontos ge h, divida por quatro a medida do quadril, some 2 cm e mega a partir de G e de H, Trace a i linha da costura lateral (e-g-h). H{_Linha da bainha_| », Meio da frente Linha do quadril i, da medida do quadril ++ 2.cm| Linha da costura lateral excedente abaixo da linha do busto ao costurar a costura lateral do vestido. Para determinar a linha do meio da pinga de ombro, some 2 cm 4 distancia entre a linha do meio da frente e 0 ponto O, mega essa distancia deba Qeuna Qa O. | Se pretender confeccionar um vestido solto, coloque uma régua ao longo da linha e-g e pro- longue-a, sem alterar a sua inclinagdo, até a linha da bainha. Prolongue a linha da bainha (H-h) até ao ponto agora obtido. (Proceda de forma idéntica no molde das costas.) Feche a pinga de peito e recorte o molde. Caso queira um molde para um vestido justo, complete o molde matriz como indicado na pagina seguinte. Grav. 2, Para a curva do decote, comece por medir a disténcia B-D no molde das costas e acrescente-Ihe 0,5 cm. Em seguida, meca o comprimento obtido sobre a linha b-a desde b a De sobre a linha b-H de b a d. Trace a curva do decote de D ad, Determine a linha do ombro medindo a distancia d-a no molde das costas. Subtraia | cm e mega esta distancia partindo de D até I. Marque i 2-3 cm abaixo de | @ una i a D. Sobre a linha E-e marque 0 comprimento correspondente a metade da largura do peito desde E até ee. Trace L-M paralela a E-ee e 2 cm acima desta. Marque 0 ponto N 1,5 cm abaixo de e; em seguida, desenhe a curva da cava (j-M-N). A largura da pinca de peito 6 igual & distancia C-c e mede-se a partir de um ponto 2 cm abaixo de e. Determina-se a posigio da ponta da pinga de Peito (0) medindo de b para P © correspondente & altura do busto. A partir de P, e perpendicularmente a linha b-H, mega uma distancia igual a metade da largura entre os bicos dos seios e marque o ponto 0, Para encontrar a linha do meio da pinga de ombro, mega sobre a linha b-a a distancia P-O mais 2 cm desde b a Q. Gacintura Trente jai alzl Linha da costura lateral : ————— = COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Molde matriz de vestido: frente (cont.) Feche a pinga de peito com um alfinete e recorte o molde pelos contornos principais (v. grav. 2 da pagina anterior). Retifique a linha da costura lateral medindo 2-3 cm para dentro, de ce para R. Marque o ponto S 15 cm abaixo de cc. Una Ra S com uma curva pouco acentuada e R a e com uma reta. Assente o molde da frente sobre o molde das costas e corte ambos os moldes pela linha e-R-S. Abra novamente a pinga de pcito. Separe os moldes e trace a pinga de cintura no molde da frente. A linha vertical do meio desta pinga encontra-se em alinhamento com O e esten- de-se desde um ponto 2 cm abaixo de O até 15 cm abaixo da linha da cintura. Para calcular a largura da pinga, some 2 cm a medida da cintura, divida por quatro e subtraia o resultado de c-R. 2-3 cm ¢ Feche a pinga de peito e retifique a linha da costura lateral do molde da frente. Em seguida, coloque este molde sobre © das costas, fazendo coincidir as cavas, linhas da cintura Se do quadril, e corte ambos os moldes pela linha e-R-S. Nao trace a pinga de cintura da frente baseando-se na de cintura do molde das costas, pois as medidas e as posicées das duas pingas ndo sdo iguais. A pinga da frente é ligeiramente mais estreita que a das costas, a fim de dar margem para a folga basica. Além disso, a pinga da frente ndo se encontra centrada na linha da cintura, mas em alinhamento com a ponta da pinca de peito (0) e imediatamente abaixo dela. = 15cm Meio da frente Linha da costura lateral 114 Molde matriz de blusa Obtém-se o molde de blusa a partir do molde matriz de vestido (v. 4 esquerda e nas pp. 112 e 113). Coloque os moldes da frente e das costas sobre papel grosso e assinale em ambos o ponto A, que corresponde ao comprimento pretendido para a blusa. Trace uma linha horizontal de A a B. Copie os contornos dos moldes de vestido e passe as linhas da bainha, as linhas da cintura e as pingas da blusa. Escreva nos moldes da blusa as desig- nagoes das linhas do meio da frente e das costas. No caso de uma blusa solta, nao copie as pin- gas da cintura. Trace uma linha reta de Ba C, com a pinga de peito do molde da frente fechada. Para uma blusa muito ampla, trace a linha da costura lateral de ambos os moldes, divergindo ligeiramente para fora da vertical e de modo que © Angulo seja igual em ambos. Ponha a parte os moldes de vestido. O molde das costas encontra-se completo, mas o da frente necessita de mais alguns ajustamentos devido a abertura ao centro. Comece por tragar a paralela D-E a 1,5-2 cm da linha do meio da frente, 0 que ird permitir a sobreposigdo. Dobre o papel para baixo ao longo da linha D-E. Desenhe entdo a vista seguida. Para tal, meca 6-8 cm, embaixo, de Da F. Meca 3 cm de Ga H. Partindo de F, trace uma reta paralela 4 linha D-E, subindo até a linha do busto e depois curvando para H. Com uma carretilha e papel carbono, decalque a linha D-F-H, seguindo de H para G e contor- nando o decote até Z, Recorte o molde. Excluindo o prolongamento que parte da linha do meio da frente, © molde da frente é uma réplica da parte superior do molde de vestido. Se quiser uma blusa solta, uprima as pincas de cintura e trace a linha da _costura lateral reta, Para desenhar a vista seguida, comece por tragar a linha da dobra (D-E) e, em seguida, dobre o Papel para baixo ao longo dessa linha, Desenhe a linha F-H e decalque © contorno D-F-H-G-E para o papel que se encontra por baixo, 3 3 30 a s > Meo da frente Heese ene Prolongamento da linha do ombro Se n&o quiser utilizar mangas pregadas, pode adaptar o molde matriz de blusa para obter ou ombros caidos (indicados apenas para blusas sol- tas) ou mangas quimono (préprias para blusas, quer soltas, quer justas). Em qualquer dos casos, comece por acrescentar 0 molde matriz pregando com alfinetes 0 papel vegetal as cavas. Ombros caidos (grav. 1). Prolongue a linha do ombro no molde da frente e no das costas cerca de 6 cm de J a i—conforme o comprimento de manga pretendido. Una i a e por meio de uma curva pouco acentuada. Mangas quimono (gray. 2). Prolongue a linha do ombro de ambos os moldes cerca de 15 cm de Ta i, Mega 3-4 cm sobre a linha da costura lateral até L e daqui trace uma paralela a -i. Arredonde ligeiramente 0 Angulo sobre o brago em L. Com o auxilio de um esquadro, trace uma perpendicular a Fi, partindo de i para M. Para obter mangas mais justas, baixe o ponto / para ii e una a J. Se nas costas a base do seu pescogo for um pouco saliente, desloque a pinga de ombro para o decote no molde das costas. Feche a pinga com um alfinete e de R, ponto médio do decote, corte até Q. Modifique a posigao da pinga deslocando 0 ponto Q 2-3 cm para S. Volte a tragar a pinga. G Meio das costas | | | I | | | “T Meio da frente | Grav. 1. Ombros cafdos estio mais indicados para pecas de vestudrio soltas. Grav. 2. Caso a linha da costura lateral seja amoldada ou reta, vocé faré ou nao pingas de cintura. Prolongue a linha do ombro de | até i, No caso de uma nuca saliente, desloque 2 pinga de ombro para o decote. acto da posicio das pincas. A simples alteracdo posigdo das pingas na frente do molde de blusa ite-Ihe uma grande variedade de feitios. Pinga do ombro (gray. 1). A linha do meio da pinga foi ja determinada quando foi tragada a nte do molde de vestido (v. p. 113). Corte ao go dessa linha desde Q até O. Em seguida, @ a pinga de peito com alfinetes, o que abrird ica do ombro. Ao confeccionar a blusa, costure ‘pinga até ao ponto o, 1,5 cm acima de O. a da cava (gray. 2). Partindo do ponto em a curva da cava é mais acentuada (A) corte O. Feche a pinga de peito com alfinetes, indo assim a da cava. lateral (grav. 3). Sobre a linha da costura ‘al e partindo da linha da cintura, mega 5-7 cm ao ponto A. Corte de 4 a O. Feche a pinga de yeito com alfinetes, abrindo assim a pinga lateral. Nosture a pinca até 0, 1,5 cm abaixo de O. do decote (grays. 4 e 5). A finalidade desta sragdio nao é fazer uma nova pinga, mas criar maior amplitude no decote para obter um vito de drapeado ou de franzido. Neste caso, 2 a [Meio da frente [= Meio da frente | \daptagao do molde matriz de blusa quando cortar o tecido, coloque o meio da frente e o das costas dos moldes sobre a dobra, supri- mindo portanto a sobreposigao da frente e a vista seguida. Para um decote drapeado, comece por acres- centar 2 cm a linha do meio da frente e marque D. Partindo do decote, reduza 2 cm na linha do ombro e marque E. Una D a E com uma curva pouco acentuada. Corte e abra as pingas como num decote franzido (v. embaixo), mas apenas no molde da frente. Reduza 2 cm na linha do ombro das costas. Para um decote franzido, marque o centro do decote (A) e corte de A a O. Feche a pinga de peito com alfinetes, abrindo assim a do decote. Se pretender aumentar 0 decote ainda mais, faga um corte obliquo desde o ponto B, no decote —cerca de 3 cm abaixo da parte superior —, até C— a cerca de 3 mm da parte superior da curva da cava. Abra o golpe B-C apenas ligeiramente no decote, formando assim uma segunda pinga. Faga também esta pinga no molde das costas. Blusa pela cintura. Neste tipo de blusa ou no corpo |Meio da frente Tecidd dobrado — dobra em viés , | —Pinga do ombro. Corte pela linha do meio da do ombro de Q até O. Em seguida, feche a pinga de com alfinetes para abrir a nova pinca do ombro. Ao rar a pinca, a ponta deverd ficar em 9, 1,5 cm acima de 0. 2—Pinga da cava. Corte de Aa O no molde da . Feche a pinga de peito com alfinetes para abrir o golpe deu, Ao costurar a nova pinga da cava, costure apenas ‘um ponto a cerca de 1,5 cm de 0. 3— Pinca lateral. Corte desde A, 5-7 cm acima da 1, até O. Feche a pinca de peito. Ao costurar a nova baixe a ponta 1,5 cm de O para o. Gravs. 4.e 5—Pinga do decote. Para um decote dropeado, comece por tragar um novo decote, subindo 2 cm na linha do meio da frente até D e diminuindo 2 cm na linha do ombro. até E. Amplie entdo o decote, cortando de A até O e fechando a pinga de peito. Se pretender mais amplitude, dé um segundo golpe de Ba C. Prenda com alfinetes o molde da frente sobre © tecido dobrado em viés e com a linha do meio da frente sobre a dobra. Prenda também com alfinetes 0 molde das costas sobre 0 tecido dobrado com fio reto. Para um decote fronzido, abra as pingas como no decote drapeado; passe a segunda pinga para o moide das costas. COMO TRAGAR SEUS PROP! de um yestido cortado na cintura sto possiveis ainda mais variagdes na posigdo das pingas. Pode tornar-se mais funda a pinga de cintura ou pode criar-se uma nova pinga na costura lateral. Faga uma copia do molde matriz da frente sé até a cintura, com a sobreposig&o da abertura da frente e com a vista seguida. Como alternativa, a frente pode ser cortada numa sé pega, logo nado incluindo a sobreposigaéo ea vista seguida. Em qualquer dos casos, ao confeccionar a blusa, costure a nova pinga apenas até um ponto 1,5 cm abaixo de O. Pinga de cintura. Prolongue a pinga de cintura ja existente até 4 ponta da pinga de peito (0). Corte a pinga de cintura completamente. Feche a pinga de peito com alfinetes, acrescentando assim a sua Jargura 4 da pinga de cintura. Pinga lateral. Prolongue a pinga de cintura ja exis- tente até A ponta da pinga de peito (0). Corte desde a linha da costura lateral até a ponta da pinga (A-O). Feche as pingas de peito e de cin- tura, abrindo assim a pinga lateral. Pinga de cintura. Prolongue a pinga de cintura do molde matriz até que a ponta encontre a ponta da pinga de peito em 0. Para obter maior amplitude (diagrama mais 2 direita), desca a linha da cintura 4-5 cm e prolongue a pinga de cintura até a nova linha da cintura. Tecido dobrado — dobra com _o fio _reto Pinga lateral. Siga as instrugdes da primeira coluna para determinar a posi¢éo do ponto A (v. grav. 3) na linha da costura lateral, Corte de Aa O. para abrir a nova pina lateral, Tecido dobrado — dobra_com o fio reto COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Blusa com pala Embora seja possivel variar o tamanho e a forma das palas, a fim de se obter diferentes estilos, o método bisico para a obtengdo do molde é, porém, igual para todos. As palas podem ser cortadas em viés, caso se trate de um tecido de quadrados ou de um xadrez. No caso de tecidos de listas, pode cortar-se a pala de modo que as suas listas se apresentem perpendiculares as do corpo. Os moldes da frente e das costas de uma blusa ou de um corpo de vestido com pala devem com- por-se de duas pegas cada um —a pala e a parte Testante do corpo abaixo da linha daquela. Numa cépia da frente do molde matriz de blusa trace a linha da pala e marcas para o acerto. Corte a pala, separando-a do resto do molde. Neste, levante uma perpendicular 4 linha da pala desde a ponta da pinga de peito (O) até C. Corte de C até O e feche a pinga de peito com alfinetes, abrindo assim uma nova pinga na linha da pala e obtendo um franzido junto desta. Se pretender uma blusa solta, suprima a pinca de cintura e trace a linha da costura lateral reta. Proceda de igual forma no molde das costas, eliminando, se quiser, a pinga do ombro. peck’ lo Feche : © Corte Vista seguida [Meio da frente [Meio das costas ia Blusa com franzidos horizontais Facga uma cépia da frente do molde matriz de blusa, incluindo a sobreposig&io da abertura da frente, mas suprimindo a vista seguida. Desenhe um decote em V, tragando uma linha desde o extremo interior da linha do ombro (A) até a beirada da frente do molde, logo abaixo da linha do busto, e arredondando ligeiramente até B. Dupli- que a largura da sobreposigéo da abertura da frente, mega esta distancia de A a E e trace uma paralela 4 beirada exterior do decote e da abertura da frente desde C até D. Trace marcas para o acerto e corte a tira da sobreposigio. No interior da pinga de cintura faga uma nova pinga com metade do comprimento e da largura da primeira e com a ponta superior em £. Trace uma linha horizontal a meia distancia entre E e a ponta da pinga de peito (0). Mega o intervalo desde a beirada da frente do molde até E e multi- plique por dois. Mega o resultado obtido sobre a linha da cintura e ai levante uma perpendicular que atingird a nova linha horizontal em F. Trace uma segunda pinga de F a G e com a mesma lar- gura que a anterior. Feche as pingas. Dé golpes horizontais até E, F e O e corte sobre a linha da cintura quase até a linha da costura lateral. Tecido dobrado Blusa com costuras princesa Tire cépias da frente e das costas do molde matriz de blusa, mas suprimindo a vista seguida do molde da frente. Feche a pinga de peito com alfinetes, No molde da frente trace a linha da segdo lateral, descrevendo uma curva desde o ponto A, na cava, e cruzando a linha do meio da pinga de peito a 3-5 cm do ponto O. Prolongue a curva, seguindo a direcdo da linha da costura lateral, até atingir o ponto mais afastado em B, sobre a linha da cintura, e fazendo em seguida uma incli- nagdo até a parte inferior do molde em C. Volte a tragar a pinga de cintura, colocando a ponta superior em D e a inferior em C, sobre a curva da seg&o lateral. Partindo de B, mega a largura da pinga de cintura até £. Trace uma reta de Da Ee de Ea C. Corte o molde pela curva da segdo lateral (A-B-C) e elimine a pinga de cin- tura, cortando de D a Ee depois a C. Dé um golpe de D a O, de que resulta uma folga, que pode ser embebida ao costurar a costura. Proceda de igual forma no molde das costas, tragando a curva da segao lateral e retificando a posigio da pinga de cintura. Corte o molde das costas pela curva da segdo lateral e elimine a pinga de cintura. | | i Sobreposicao da frente Pala. Trace a linha da pala (A-B) e desenhe marcas para o acerto no molde da frente; corte o molde pela linha da pala. ‘Ao pregar os moldes da pala e do corpo no tecido, coloque-os a 2. cm um do outro para que, de cada lado da linha da pala, fique uma margem de costura de | cm. 116 Franzidos horizontais. Corte a tira da sobreposi¢ao. Reduza a pinga de cintura a metade e faca uma segunda pinga de largura igual & anterior, mas ligeiramente mais comprida. Dé golpes horizontais no molde e feche as pingas. Pregue ao tecido dobrado. A tira da sobreposicao € cortada duas vezes, Costuras princesa. Feche a pinca de peito e marque a linha da segio lateral desde a cava até a cintura. Antes de cortar as sec6es, trace marcas para o acerto. Ao pregar as pecas do molde sobre o tecido dobrado, coloque a linha do meio das costas sobre a dobra e deixe margens de costura de 2-3 cm. tido cortado na cintura. Quaisquer dos modelos blusa e de saia descritos nas pp. 108-111 e 116 podem combinar-se, visando obter um ves- © cortado na cintura. Veja abaixo dois novos feitios. Em qualquer dos casos, faga primeiramente pias da frente e das costas do molde matriz de ia e de blusa (com o comprimento até a cintura — 115). Na frente do molde de blusa inclua a so- josigdo da abertura da frente e a vista seguida. po com peitilho. Estando abertas as pincas de o e de cintura da frente do molde de blusa, © contorno do peitilho comegando em A y. abaixo), a 2-3 cm do meio da linha do ombro. e uma curva pouco acentuada desde 4 até B ssando a 2-3 cm de O. Em B, inflita para a do meio da frente do molde e trace uma suave até C, cerca de 2-3 cm abaixo da linha busto. Dobre para baixo a sobreposic&io e a a seguida pela linha do meio da frente. Trace para o acerto e corte o molde pela linha Corpo. Antes de separar © peitilho, dividindo © molde em duas pecas, dobre para baixo a parte do molde para além da linha do meio da frente para que as duas partes fiquem perfeitamente iguais. Para um peitilho com preguinhas, arme-as no tecido antes de pregar © molde; nao esquesa, porém, de que nao deve armar nenhuma no prolongamento da frente. daptacdo do molde matriz de vestido No restante da pega do molde, feche as pincas de peito e de cintura com alfinetes, prolongando a pinga de peito até 4 beirada do molde. Pregue a pega do molde sobre o tecido, colocando a linha do meio da frente sobre uma dobra. Prenda o molde das costas com a linha do meio das costas sobre uma segunda dobra do tecido. No caso de um peitilho simples, corte 0 molde em duas partes pela linha D-E. Prenda as duas partes ao tecido, colocando a linha do meio da frente sobre o fio longitudinal e deixando um intervalo de 1 cm entre elas para uma prega de cada lado da abertura da frente. Se pretender um peitilho com preguinhas, man- tenha o molde inteiro. Antes de pregar o molde, arme, nas duas camadas de tecido, preguinhas de 2 cm de largura e distanciadas entre si 1,5 cm (v. p. 180). Comece na ourela da camada superior € prossiga em ambas até que a largura do tecido pregueado seja igual 4 do molde para a direita da linha D-E. Pregue o molde ao tecido de modo que D-E coincida com a Ultima preguinha. Saia com pala. Coloque lado a lado cépias da frente e das partes de trés do molde matriz, fazendo coincidir as linhas das costuras laterais, e una-as provisoriamente com fita adesiva. Feche as pingas com alfinetes e, com um ldpis, trace a linha da pala pretendida. Trace as marcas para o acerto e corte o molde pela linha da pala. Separe a parte restante da frente e das costas do molde de saia, que poderd armar a seu gosto — com pregas, franzidos, évasée ou com godés. A va- riante que se descreve a seguir e se ilustra a direita é uma saia com amplitude e com um conjunto de pregas a frente. Com a pinga de cintura fechada, faga um corte reto em ambos os moldes desde a linha da bainha até 4 ponta da pinga de cintura. Coloque a parte da frente e a de trds sobre papel vegetal e marque o aumento de amplitude pretendido conforme indi- cado na p. 110 para a saia com godés. Recorte os novos moldes. Prenda o molde da parte de tras sobre 0 tecido dobrado como se vé a direita. Corte o molde da frente em trés tiras e prenda-as ao tecido, colocando a linha do meio da frente sobre a dobra e deixando intervalos de 8 cm entre as tiras para as pregas. As pegas da pala devem ser dispostas sobre o tecido tal como se pode ver na gravura ao lado. Tecido dobrado — dobra com 0 fio reto Meio da frente Corte por aqui COMO TRAGAR SEUS PROPRIO! Pala na cintura, Para que a linha da pala seja continua, feche as pingas da cintura e una ‘os moldes da frente e da parte de trés pela costura lateral antes de tragar a curva, Depois de separar as pecas da pala, escreva a respectiva designacdo nas linhas do meio da frente e do meio da parte de tras. Linha da costura lateral Corte por aqui Meio de tras Meio da frente i ae Saia. Para poupar tecido, pregue os moldes da frente e da parte de tras, um voltado para baixo, e 0 outro, para cima. A roda que se obtém cortando os moldes a partir da linha da bainha e abrindo-os pode variar, consoante o gosto e de acordo com a largura do tecido. O mesmo se aplica ao ntimero e as dimensdes das pregas. W7 COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES. Vestido «évasé» aberto na frente Tire cépias da frente e da parte de tras do molde matriz de vestido (v. pp. 112-114). Acrescente uma sobreposigaéo e uma vista seguida ao molde da frente tal como para o molde matriz de blusa (v. p. 114). Prolongue a sobreposigdo e a vista até 15 cm abaixo da linha da cintura. Aumente a roda ao longo das costyras laterais e do meio de trds como na saia évasée (v. p. 110). Para reduzir a linha da cintura no molde de trds, marque c a 1,5-2 cm de C. Trace uma nova linha do meio de trds que passe por F, ¢ e G. No caso de tecidos maledveis, ignore a pinga de cintura da parte de trds. Com outros tecidos, reduza a largura da pinca e desloque-a para o meio da linha da cintura jd retificada. Para este tipo de vestido, vocé necessita de 1,30 m de tecido de 1,40 m ou 2,40 m de tecido de 90 cm mais o necessdrio para as mangas e para a gola. Linhalda llargura das, costas Linha__| ‘do Busto co Meio de tras Vista seguida Tecido dobrado — dobra com o fio reto @ 15-2 Prolongue a vista do molde matriz de blusa até 15 cm abaixo da cintura para obter uma abertura a frente. Reduza a linha da cintura da parte de tras e igualmente a pinga de cintura e desloque esta para o meio da linha da cintura. Prenda ao tecido, acrescentando margens de costura e bainhas. Vestido com cintura baixa Tire cdpias da frente e da parte de trds do molde matriz de vestido. Reduza a linha da cintura da parte de trds e ajuste a pinga de cintura de trds como no vestido évasé (A esquerda). Em ambos os moldes, feche as pingas de cintura com alfinetes e trace a linha da cintura baixa, curva ou reta, conforme o seu gosto. Trace marcas para oO acerto e corte. Volte a abrir as pingas. Se pretender alterar a posigio das pingas no corpo, siga as instrugdes da p. 115. Embaixo fe- chou-se a pinga de peito para abrir a pinga de cintura da frente e baixou-se o decote. Também a saia pode ter o feitio que desejar. Para uma saia franzida, una as pegas da frente e de trds pela linha da costura lateral utilizando fita adesiva e dobre-as em tiras iguais. Numere-as e corte-as. Prenda as tiras ao tecido como se vé na gravura, deixando entre elas intervalos iguais. Meiq da frente Tecido dobrado —dobra com o fio reto Meio ce tras Meio da frente Spago para franzir Antes de tragar a linha da cintura baixa, feche as pingas de cintura no molde de vestido. O decote, as pingas do corpo ea saia podem variar conforme o planejado. Para uma saia franzida, corte o molde de saia em tiras, numere-as e pregue-as ao tecido, deixando entre elas intervalos iguais. Vestido com costuras princesa Tire cépias do molde matriz de vestido tal como para o vestido évasé, mas prolongue a sobreposigho da frente e a vista seguida até a linha da bainha, Trace a linha das costuras princesa em ambos os moldes como se descreve na p. 116, mas comer cando nao na cava, mas no ponto médio da linha do ombro. A partir de um ponto 15 cm abaixo da linha da cintura, continue reto até 4 bainha. Dess loque as pingas de cintura de modo a coincidirem com a linha da costura princesa (v. p. 116) ¢ a pinga do ombro da parte de trés de forma que a ponta coincida com a linha da costura princesit, Corte os moldes pela linha da costura princess, suprimindo totalmente as pincas de cintura e do ombro. Feche a pinga de peito no molde da frente, Aumente a roda, a partir da linha do quadril até & da bainha, ao longo da linha da costura princesa © nas linhas das costuras laterais e do meio de tris, _— ae. NW sees P om 2 S 3 oye — e g 3 of | Q 318 3 Ae a ae = 2 Vista seguida Acrescente a sobreposigéo da frente e a vista seguida do molde basico de blusa e prolongue-as até a linha da bainha, Marque a linha da costura princesa e corte os moldes por essas linhas. Prenda os moldes ao tecido dobrado, deixando espago para os aumentos de roda e para as costuras. P . -matriz de golas Para obter qualquer dos moldes levantadas que se apresentam | © decote da pega de vestudrio a we destina e divida por dois. Obterd wimento (A-B) do ret&éngulo A-B-C-D variantes que se véem embaixo. fetlingulo varia conforme o feitio. wio de tris (A-C) é presa com alfi- bra do tecido. A beirada que fica © comega sempre em C. ‘Trace o ret&ingulo A-B-C-D com tgura (A-C). Partindo de D, mega 'om até #, Una £ a F com uma curva ida, Trace outra curva, com a forma F até um ponto na linha A-B pom de B. retas, Trace o retangulo A-B-C-D -f como no caso anterior. Partindo de feta que cruze a linha A-B a cerca lo He prolongue-a outro tanto, ou um ate ¢. Deste ponto trace uma curva (é um ponto na linha A-C cerca de A, , ‘Trace o retangulo A-B-C-D e a il como voce procedeu para a gola ongue a linha A-B 5 cm ou mais, Gola redonda Gola de beiradas retas Gola com ponto conforme desejar, até ao ponto b. Trace uma reta unindo ba F Gola de pontas acentuadas. Trace o retangulo A-B-C-D e a curva E-F tal como vocé procedeu para a gola redonda. Trace uma diagonal do Angulo formado em B e prolongue-a cerca de 5 cm até ao ponto 6. Una b a F com uma reta. Par- tindo de b, trace uma curva pouco acentuada até um ponto na linha A-C cerca de 1 cm abaixo de A. Colarinho com pé. Trace o retangulo A-B-C-D com 7-8 cm de largura (A-C). Partindo de D, mega 5 cm até Ee 1 cm até F. Una Ea F com uma curva pouco acentuada, prolongando-a mais 2 cm até G, Determine 0 ponto médio da linha A-C e marque H 1 cm abaixo desse ponto. Trace a linha do pé (H-I) paralela 4 linha C-E-F-G. Arredonde o canto J tragando uma curva que encontre a linha B-D em i. Desenhe a ponta da gola a partir de i, procedendo como nos modelos anteriores. Gola de mandarim. Trace o retangulo A-B-C-D como sendo para o colarinho com pé. Determine o ponto £ a meia distdncia entre Ce De o ponto F a meia distancia entre Be D. Una E a F por meio de uma curva suave. Partindo de G, ponto médio de A-C, trace uma paralela a C-E-F até B. Trace a linha F-H perpendicular a G-B. Arredonde H. Gola de pontas acentuadas Colarinho com pé = Ke 8 Gola de a mandarim Golas deitadas. Utilizando fita adesiva, una a frente e as costas do molde matriz de blusa pelas linhas do ombro de modo que os moldes se toquem na beirada do decote e se sobreponham cerca de 2-3 cm nas cavas. Com alfinetes, prenda os moldes a uma folha de papel. Trace a beirada exterior da gola, dando-lhe uma forma arredondada ou em ponta sobre o molde da frente e paralela a curva do decote no molde das costas. Recorrendo ao papel carbono e a uma carretilha, passe todo o contorno da gola para o papel que estd por baixo. Retire os moldes da blusa e recorte o da gola no referido papel. Golas com altura, Este tipo de gola é uma variante da gola deitada, 4 qual se deu uma forma que per- mite que a gola ja nao fique assentada em torno do decote, mas sim levantada. Para conseguir este efeito deve-se descer a linha do decote nos mol- des da blusa antes de tragar o contorno da gola. O quanto se baixa no decote depende do estilo pretendido; no entanto, o ponto mais elevado deverd ser sempre o meio de tras. Depois de baixar 0 decote, desenhe, copie e recorte a gola tal como para as golas deitadas. Para que a gola fique levantada, faga trés pingas: a mais funda na linha do ombro, com a ponta sobre o decote; outra, mais estreita, a meia distancia do meio de tras, e uma terceira, mais estreita ainda, a meia distancia do meio da frente. Feche as pingas cuidadosamente € passe o molde para outro papel. COMO TRACAR SEUS PROPRIOS MOLDES Molde matriz de manga Traga-se o molde matriz de manga em duas fases. Na primeira, descrita a seguir, desenham-se os contornos da manga bdsica. Na segunda, embaixo, 4 esquerda, os contornos sao transferidos para papel de molde dobrado e recortados. Em alguns modelos desloca-se a posigéio da costura, a fim de coincidir com a costura lateral do vestido ou blusa. Para este molde matriz vocé necessita de trés medidas: o perimetro da cava e as medidas ombro- -cotovelo e as ombro-pulso (v. p. 86). Trace o reténgulo A-B-C-D, em que a largura (A-B e C-D) seja igual a metade do perimetro da cava e em que o comprimento (A-C e B-D) seja igual 4 medida ombro-pulso menos | cm. Mega o comprimento ombro-cotovelo a partir de A e de B e trace a linha do cotovelo (E-e). Partindo de F, ponto médio de C-D, trace uma linha até ao ponto médio de A-B (J) e prolongue-a mais 4 cm até f. Marque um tergo de C-D de C até c; unaca E. Com inicio em ¢, trace uma perpendicular a c-E até ao ponto G, 2,5 cm para além de B-D. De G, Duplicag&o do molde basico Antes de o molde bdsico poder ser utilizado sobre © tecido, é necessério transferir as linhas anterior e posterior da costura da manga para papel de molde dobrado, decalcando-as com o auxilio da carre- tilha. Dobre primeiro 0 molde de forma que a linha A-E-c coincida com a linha A-/-L. Em seguida, dobre ao meio uma folha de papel e, com alfinetes, pregue sobre ela o molde da manga, colocando sobre a dobra a linha ombro-cotovelo (T-E). Com © auxilio de uma carretilha, marque a linha ante- rior da costura da manga (o0-ee-P) e trace depois a curva sob 0 brago (T-A-o). Desenhe a linha do cotovelo (E-e), anote a sua designacao e trace a linha a-S. Contorne a ldpis o molde da manga. Retire-o. Recorte 0 molde dobrado pelo contorno a lapis. Desdobre o papel e recorte o molde pe- las linhas marcadas com a carretilha. Pode utilizar 0 molde matriz tal como se encon- tra para obter uma manga justa com uma costura para a frente e outra desde o cotovelo até ao pulso, ou pode adaptd-lo. Em alguns casos vocé terd de deslocar a linha da costura sob o braco como se descreve a direita. 120 desga 0,5 cm para g e daqui, com um esquadro, trace uma perpendicular a B-D. Mega um quarto da linha A-B de Aa H. Daqui mega 3 cm até h. De h, trace uma paralela a A-E até J, De J, trace uma paralela a E-c até L. Mega um quarto do perimetro da cava desde A até Me de B até N. Una M a N, continuando por mais 2,5 cm até n. Unanaeeea g. Sobre a linha M-N, mega 4,5 cm a partir de ne para den- tro e marque o ponto O. Daqui mega | cm até o. Trace a linha anterior da costura da manga (o-ee-P) paralela a linha posterior da mesma cos- tura (n-e-g) e a 4,5 cm desta. Marque Q 1,5 cm acima do ponto de inter- secio de M-N com F-f. Trace a curva que fica sob 0 braco (H-Q-o) tocando a linha M-N no ponto médio entre Q e 0. Mega 2,5 cm de N até R. Partindo de A, mega trés quartos da distancia de A a B, acrescente 1-2 cm e marque S. Trace a curva do ombro (A-h-/-S-R-n). Recorte o molde. Se pretender uma manga reta, faga uma pequena pinca no molde em E. Depois de recortar 0 molde bisico conforme indicado em cima, dobre-o de forma que a linha A-E-C coincida com h-I-L. Surge assim uma nova linha, T-E, que se coloca sobre a dobra do papel de molde dobrado, Com 0 auxilio da carretilha, decalque a linha anterior da costura da manga (T-A-o-ce-P) para a parte do papel que se encontra por baixo, Desenhe a linha posterior da costura da manga a lapis sobre a parte de cima do papel. Em seguida, recorte o molde pela linha a lépis num dos lados e pela linha marcada pela carretilha no outro, Papel dobrado Linha posterior da costura da manga { Tragado da manga bisica, La A-B & igual a metade do perimetro da cava; A-C corresponde a medida ombro-pulso menos | cm. A linha do cotovelo (E-e) é paralela a A-B, O segmento Ff divide o retangulo na % vertical e prolonga-se 4 cm § para além de A-B. A linha E —c-E é obliqua em relacio a ah C-D. Traga-se a linha da © extremidade inferior da § manga (c-G) perpendicular % a cE, baixando em seguida 8 2,5 cm de G para g. A linha WEL E paralela a AE-c, 8 s 3 = € i = Medida ombro-cotovelo chtura da Manga Para tragar a linha posterior da costura da manga, prolongue M-N 2,5 cm até neunanaeeag. A linha anterior da costura da manga (0-ee-P) & paralela a n-e-g e encontra-se a 4,5 cm desta, A curva sob S09 brago corresponde a H-Q-0, A curva do ombro traga-se de A-h-f-S-R-n, Linha anterior da costura da manga Linha posterior da costura da manga Linha anterior da costura da manga Linha posterior da costura da manga Desloque as linhas de costura do molde matriz para que coincidam com a costura lateral da pega de vestuario a que a manga sera pregada. Para isso, desenhe uma linha tracejada paralela linha anterior da costura a 2-3 cm desta. Corte pelo tracejado e, recorrendo a fita adesiva, una a tira que obteve & linha posterior da costura da manga de forma que a linha tracejada fique para fora. No cotovelo, a tira ficara afastada 0,5 cm. Partindo da beirada exterior da tira, trace uma linha até um ponto no meio da extremidade inferior da manga. Adaptacéo do molde matriz de manga Manga com punho. Com alfinetes, prenda o molde bé- ‘sico da manga ao papel dobrado conforme esté descrito na pigina anterior abaixo, A esquerda, Prolongue até & dobra nha da extremidade inferior da manga, mantendo a mesma “inclinagéo, mas arredondando-a junto a dobra. Siga as ins- tug6es da pagina anterior quanto & duplicagéo do molde riz € ao ajustamento da linha de costura. Desdobre o jolde e trace acima da extremidade inferior da manga uma yaralela a esta a uma distancia correspondente & largura do junho menos | cm. Recorte o molde por esta linha. Para wter_o molde do punho, desenhe um retangulo com um mprimento igual & medida do pulso mais 5-6 cm e cuja Jargura seja o dobro da largura do punho. Marque a abertura carcela no molde da manga, tracando uma vertical com 0 cm no ponto médio entre U e V. A roda existente na xxtremidade inferior da manga seré embebida no punho, por meio de franzido ou pequenas pregas, ao pregé-lo. nga justa. Este tipo de manga e envolver 0 braco como a luva. Trace o contorno basico manga e torne-a reta ‘orrendo a uma pinca no cotovelo, (Ao contrério do que se verifica om a pinca da manga com de cotovelo, descrita acima, | direita, esta destina-se xclusivamente a endireitar Molde retificado sobre papel le molde dobrado e duplique Papel dobrado ® a linha tragada com a carretilha presentam-se agora retas. Antes pregar o molde ao tecido, faca Iteracdo da posigéo da linha de sostura como se indica na pagina Interior abaixo, 4 esquerda. curta, Marque no molde ‘ico da manga 0 comprimento tendido, tragando uma paralela Jinha do cotovelo (E-e). Corte molde por esta linha e pregue-o re papel de molde dobrado. uplique o moldee ajuste a posigao ilinha de costura como se descreve gina anterior, abaixo. Em vida, pregue o molde ao tecido. Papel dobrado Papel dobrado Manga boca de sino. Prenda © mglde basico da manga sobre papel de molde dobrado como se descreve na pagina anterior, abaixo, & esquerda. Para conseguir © efeito de amplitude, prenda © molde & dobra do papel apenas no ponto Te afaste E da dobra de forma a obter a amplitude pretendida. Prolongue a linha da extremidade inferior da manga até & dobra, tornando-a curva junto a esta, Duplique o molde e altere a posicdo da linha de costura. O molde esta pronto a ser utilizado no tecido. A extremidade inferior da manga poderA ficar tal como se encontra e ser arrematada com uma bainha, ou pode ser franzida no pulso. Papel dobrado Manga baldo. Trace um molde de manga curta e dobre-o em seguida em oito partes iguais. Numere-as e recorte-as. Numa folha de papel de molde trace uma linha horizontal. Prenda as tiras ao papel por ordem numérica e a intervalos regulares, fazendo coincidir a linha inferior de cada tira com a linha horizontal. Trace a curva da linha da costura su~ perior, comegando no ponto mais elevado da tira 4 e des- cendo numa curva suave até as beiradas exteriores das tiras | e 8 (v. gravura). O molde da manga est4 agora pronto a ser utilizado. Manga com pinga de cotovelo. Duplique 0 molde da manga e faca © ajustamento da linha de costura. Marque a pinga do cotovelo cortando desde a linha de costura até E e fechando, parcial ou totalmente, a abertura na extremidade inferior da manga. Se a fechar apenas parcialmente, a linha de corte na extremidade inferior da manga prolongar-se-4 cruzando a abertura. A pinga do cotovelo pode ser costurada ou, em tecidos de la maledveis, ficar aberta, embebendo-se na costura a roda equivalente & sua fundura. Manga presunto. Prenda © molde bisico da manga sobre papel de molde dobrado como se descreve na pagina anterior, abaixo, & esquerda, mas colocando sobre a dobra do papel a linha cotovelo-pulso (E-U) em vez da linha T-E. Mega a distancia de t a T e marque o ponto V a igual distancia de t. Prolongue a curva sob 0 braco e a do ombro até V. Em seguida, duplique o molde e ajuste a posiggo da linha de costura. Depois, pregue o mole 20 tecido, acrescente as margens necessérias para costuras e para a bainha € recorte 0 molde. Antes de pregar a manga a peca de vestudrio, embeba a roda na parte superior da manga por meio de pregas ou de um franzido. Papel dobrado COMO TRAGAR SEUS PROPRIOS MOLDES Molde matriz de calcas Frente. Tire as medidas da cintura e do quadril conforme indicado na p. 86. Calce os sapatos que normalmente usa com calgas e determine a altura destas. Em seguida, mega o comprimento da parte de dentro da perna desde o gancho até a bainha e o comprimento da parte exterior da perna desde a cintura até 4 bainha (v. p. 86). Para tragar o molde, comece por desenhar o retingulo A-B-C-D, Para determinar o compri- mento da linha A-B (linha da cintura), divida por quatro a medida do quadril e subtraia 1 cm. Para determinar o comprimento de A-C (costura late- ral) e de B-D (meio da frente), subtraia 0 compri- mento da parte de dentro da perna do da parte exterior desta. Divida por vinte a medida do quadril e pro- longue a linha C-D até E o correspondente ao resultado obtido, Marque o ponto Fa meia distan- cia entre C e £. Trace a linha F-G perpendicular- mente a linha da cintura e prolongue-a até H de modo que G-H (linha do vinco) seja igual ao comprimento da parte exterior da perna. Prolongue a linha A-C até obter um comprimento igual e marque /. Una J a H e continue até L. Una Ea L. Determine 0 ponto médio de H-F, desloque-o 4 cm para cima e, neste ponto, trace a linha hori- zontal M-N (linha do joelho). Determine também © ponto médio entre a linha M-N e a linha do gancho (C-D) e trace a linha O-P. Partindo de O e de P, mega 2 cm para dentro até o e p. Partindo de C, meca 10 cm até Q. Retifique a largura da parte inferior das calgas a seu gosto, reduzindo ou aumentando F-L igualmente em am- bas as extremidades. Em seguida, trace a costura exterior das calgas (Q-o-/). Para tragar a costura interior, una E a p com uma curva pouco acen- tuada e p a L com uma linha reta. Reduza a linha da cintura no meio da frente medindo 1-1,5 cm de B para b. Em seguida, trace uma curva de b até E. Divida por quatro a medida da cintura e acres- cente 1 cm. Mega esta distancia de 6 a R. Partindo de A, meca 10-12 cm até S e trace a curva do qua- dril de R até S. Se desejar uma pinga de cintura, marque 6 cm para baixo a partir de G (comprimento da pinga) e 1,5-2 cm de G até 7 (largura da pinga). Des- loque R em diregio a A uma distancia igual a G-T. 122 Parte de tris. Prenda o molde da frente a uma folha de papel e contorne-o ao de leve com um ldpis. Decalque a linha do vinco (G-H) e as linhas horizontais C-E e o-p. Desloque .os pontos C, 0, I e L 2 cm para o exterior, 0 ponto p 1,5 cm para fora e o ponto H 1 cm para baixo. Trace o novo contorno c-00-i-h-M-pp. Partindo de EZ, mega 4 cm para fora e 1,5 cm para baixo e marque o ponto e. Trace uma curva de pp até e. Prolongue oo-c a direito até ao nivel da linha da cintura em r. Partindo daqui, mega até rr 2-3 cm, conforme a curva do quadril. Retire o molde da frente. Acrescente 2-3 cm a um quarto da medida da cintura e retifique a linha da cintura do molde, marcando o ponto 6 a essa distancia de r. Com- plete a linha exterior da perna com uma curva de rr as 10-12 cm abaixo da linha da cintura como no molde da frente. Trace a curva:e-E continuando até 6, na linha da cintura. Prolongue a curva mais 2,5 cm até U (segundo diagrama) e una U a rr. Trace uma pinga com 8 cm de comprimento e 2-3 cm de largura no ponto médio da linha da cintura (rr-U). Linha 6a cin or ura, U Linha do vinco Linha da cintura Molde da frente. Comece por Aree B tracar o retingulo A-B-C-D. ye 7 Para determinar 0 comprimento de A-B e de C-D, divida por quatro a medida do quadril e subtraia | cin, Para obter o comprimento de A-C e de B-D, subtraia a medida interior — da medida exterior da perna. O comprimento total do molde (G-H) (linha do vinco) éigual a medida exterior da perna. A largura total (C-E) corresponde a C-D mais um vigésimo da medida do quadril, Pode variar a largura das calgas jae na bainha (I-L) aumentando ou joelhd reduzindo esta linha igualmente N em ambas as extremidades. Una os pontos da linha da bainha le L aos pontos C e E antes de reduzir a linha O-P para o-p. Se desejar uma pequena pinga de cintura, meca 6 cm a partir de G em direcio A bainha e 1,5-2 cm de G a T. Nao se esqueca de aumentar a linha da cintura, a partir de R em direcio a A, 0 equivalente & largura da pinga (G-T). da frente <| | Meio oO ohm Bip tao M Linha do vinco \z x= bainhal , Molde da parte de tras. Prenda o molde da frente a uma folha de papel e trace em seguida 0 contorno para deter- minar as linhas principais e os pontos de referéncia. O con~ torno é entdo ampliado como se vé no primeiro diagrama & esquerda, e dé-se a forma final (segundo diagrama) reti- ficando a linha da cintura e © meio de trés. Repare que no molde de trés a ponta do gancho (E) se desloca para fora e para baixo para o ponto e. Ao confeccionar as calcas, podera ser necessério dar alguns golpes no tecido ou dar-Ihe forma com © ferro de modo que as pegas possam ser unidas devida- mente ao longo das linhas de costura curvas do gancho. Adaptagao do molde de calcas. Pode adaptar o molde matriz de calcas as Gltimas tendéncias da moda efetuando pequenas alteracées na forma e na largura das pernas. Colgas retas. Suprima as linhas M-N e O-P do molde da frente, mantendo o retangulo E-C-I-L como 0 contorno da perna da calca. No molde da parte de tras amplie este retin- gulo e baixe o ponto H, seguindo as instrugdes dadas na segunda coluna, em cima. Se desejar que as pernas da calga fiquem mais estreitas, desloque 0 ponto | e 0 ponto L para dentro 0 correspondente a metade da redugdo pretendida e una aos pontos C e E. Calgas boca de sino. Suprima a linha O-P, Partindo de M e N, meca para dentro 2 cm até me n. Prolongue a linha I-L igualmente em ambas as extremidades de modo a obter a amplitude pretendida embaixo. Trace a costura exterior (C-m-l) e a interior (E-n-L), mantendo a ligeira curva do gan~ cho em E, Trace o molde da parte de tras em proporgio, seguindo as instrugdes em cima, a esquerda. PREPARAGAO PARA. COSTURAR Preparacéo para 0 corte, 124 Endireitar as beiradas, 124 Corregéo da distorgaéo do fio, 125 Preparacdo das malhas para 0 corte, 125 Como utilizar as pecas do molde, 126 A disposicao das pecas sobre o tecido, 126 Como reconhecer o direito do tecido, 126 Como interpretar os guias de corte, 126 Como dobrar o tecido para o corte, 127 Como dobrar uma malha, 127 Como prender o molde ao | tecido com alfinetes, 128 © corte, 129 Sugestées especiais, 129 Como cortar tecidos especiais, 130 Disposigéo do molde em tecidos com preceito, 130 Disposic¢ao do molde num tecido xadrez e de listas, 130 Tecidos xadrez de desenho regular ou irregular, 131 Corte de tecidos xadrez, 131 Como cortar tecidos com padrao em diagonal, 132 Como cortar estampados especiais, 132 Sugestées praticas, 133 Disposicao experimental, 133 Alteragdes no modelo basico, 133 Processos de marcagao, 134 PREPARAGAO PARA COSTURAR Preparacaéo para o corte JA que a adequada preparagio do tecido é uma operacao preliminar essencial para o corte, é con- yeniente possuir algumas nogdes bisicas sobre a estrutura dos tecidos antes de cortd-los. Na tecelagem, os fios da teia e da trama entre- lagam-se perpendicularmente, enquanto ao longo das beiradas longitudinais do tecido se forma uma orla firmemente tecida que se designa por ourela. A direg&o do fio pode ser em sentido longitudinal —o da teia—ou transversal—o da trama—, recebendo o nome de viés qualquer diagonal que intercepte essas duas linhas. O caimento do tecido depende da mancira como este pende: reto, isto é, com o fio longitudinal na vertical, ou a atravessar, ou seja com o fio longitudinal na horizontal. Geral- mente, as pecas de vestudrio so cortadas retas para que o trabalho, devido a uma menor elastici- dade na direc&io do fio, tenha um aspecto menos yolumoso. Apenas se corta com o fio transversal na vertical em determinados casos, como no de tecidos com barra (v. Estampados especiais, p. 132). Uma peca de vestudrio cortada em viés tem um caimento suave. A sua linha de bainha, porém, tem tendéncia para criar pontas. Como primeira operagéo antes de cortar, é necessdrio endireitar as beiradas em todos os teci- dos para que seja possivel dobré-los conveniente- mente, bem como verificar o alinhamento do fio. Em seguida, é feita a verificagdéo do alinha- mento do tecido. Durante a fabricac&o, 0 tecido pode ter sofrido uma distorgao de modo que os fios longitudinal e transversal nfo se encontrem per- feitamente perpendiculares. Uma pega confeccio- nada com um tecido nestas condigdes nunca caird bem; assim sendo, antes de a cortar, é indispensdvel proceder ao realinhamento (v. pagina ao lado). Convém nao esquecer que nem sempre € possivel corrigir uma distorg%o, especialmente em tecidos que possuam um acabamento a prova de dgua, vinco permanente ou um forro colado. E aconse- lhdvel molhar o tecido nos casos em que se desco- nhece se o' tecido encolhe ou quando se utilizam dois ou mais tecidos numa pega de vestudrio la- vavel, ou ainda quando se prevé que o encolhi- mento méximo ultrapasse 1%. Para conseguir que um tecido lavdvel encolha, lave-o e seque-o pelos mesmos processos que utilizaré mais tarde para a peca de vestudrio. No caso de um tecido que se destina a ser limpo a seco: 1) umedega o tecido (v. na pagina seguinte a primeira operacdo para endireitar o tecido); 2) coloque-o para secar sobre uma superficie plana (ndo pendure); 3) passe a ferro pelo avesso exercendo uma press&o suave. Cuidado: Como este processo pode causar manchas de agua ou perda de brilho, é conveniente fazer uma experiéncia num retalho do tecido. Sempre que for necessdrio simultaneamente endireitar o fio e molhar o tecido, comece por molhar este. E necessdrio passar a ferro um tecido que apresente rugas ou vincos ou uma dobra. Se nao desaparecerem e se ao longo da dobra se notar uma faixa mais clara, ela terd de ser evitada quando proceder 4 colocagéo dos moldes para o corte (v. Modo de dobrar os tecidos, p. 127). anononopone Geren Ee Ourela ~ Fio transversal a) Ourela Fio longitudinal Trama Tecido fabricado em tear. Fun- damentalmente, duas ordens de fios, a tela e a trama. 124 Ourela. Forma-se ao longo de cada uma das beiradas longitudinais. A diregdo do fio é longitudinal ou transversal, conforme se apresenta paralela ou perpendicular 4 ourela. © viés corresponde a qualquer diagonal que intercepte os fios longitudinal e transversal. Como endireitar as beiradas ge £ o a é ei re = Vv Rasgar. Indicado para tecidos de estrutura compacta, Com uma tesoura, dé um pequeno pique numa ourela; segure bem © tecido e rasgue em diregio & ourela oposta. Se o rasgio se desviar, repita a operagéo comegando noutro ponto. <——— Fio transversal > Puxar um fio. Mais indicado para tecidos maledveis, elds ticos ou de estrutura pouco compacta. Dé um pique na ourela; puxe cuidadosamente um ou dois fios transversais até a ourela oposta. Corte ao longo do fio puxado. HT Cortar por uma linha do padrao do tecido. Possivel apenas em tecidos de listas, quadrados, xadrez ou com outro padrio linear. Se 0 padrao do tecido for obtido por estam- pagem, utilize 0 primeiro ou o segundo proceso. iN P\ <— Fio transversal PREPARACAO PARA COSTURAR ertarem ou se coincidirem, mas os cantos nao formarem Angulos significa que o tecido se encontra distorcido. Ourelas Ourel: + ira medida consiste em umedecer o tecido, 0 que o torna Mmaledvel. Dobre 0 tecido no sentido do comprimento, fazendo F a8 urelas e as extremidades. Una as beiradas com um alinhavo. Num tecido Gmido durante varias horas; como alternativa, po- laclecer 0 préprio tecido utilizando uma esponja ou 0 borrifador. Seguidamente, estica-se 0 tecido em viés, © que normalmente sera suficiente para corrigir a distorcfo. Puxe de modo suave, mas firme, até que o tecido se apresente liso e todos os cantos formem angulos retos (operaco facil de realizar com duas pessoas). Coloque o tecido Um estampado que nao segue 0 fio reto tera um aspecto torcido ainda que 0s fios se encontrem sem distor- Go. Neste caso, ndo existe correcdo ‘agaio das malhas para o corte pela sua estrutura as malhas sejam muito es dos tecidos fabricados em tear, a sua pre- para o corte é muito semelhante, exceto do de endireitar as beiradas. A auséncia de ii ibilidade de puxar fios obrigam a iis SAO resultado do entrelagamento de lagadas de fios, Nios, cOMpardveis ao fio longitudinal dos tecidos de Tagacas rpendiculares aos gomos, as fileiras, podem 80 flo transversal dos tecidos de tear. verificar, apenas olhando, se uma malha tem a beirada reta. Se o padrdo apresentar uma estrutura bem definida, corte por uma linha que se destaque; caso contrdério, proceda como se indica abaixo. As malhas podem ser lisas e tubulares. Algumas Dobra longitudinal para secar sobre uma superficie plana; se necessério, passe a ferro. possivel; evite adquirir tais tecidos. malhas lisas tém beiradas longitudinais perfuradas compardveis as ourelas dos tecidos de tear, mas que podem nao ser rigorosamente retas. As ma- Ihas tubulares sao acertadas como as lisas e cortadas ao longo de um gomo. Para endireitar as beiradas de uma malha lisa, passe um ali- nhavo com linha contrastante ao longo de cada extremidade do tecido. Dobre 0 tecido ao meio no sentido do compri- . Mento; acerte as marcages e prenda com alfinetes. Para endireitar as beiradas de uma malha tubular, proceda conforme indicado para uma malha lisa; em seguida, abra © tubo cortando ao longo de um gomo. Se as beiradas enca- racolarem, passe a ferro levemente e una-as com um alinhavo, 125 PREPARAGAO PARA COSTURAR Como utilizar as pegas do molde 1. Retina todas as pecas necessdrias ao modelo. 2. Para evitar enganos, volte a colocar no enve- lope todas as pegas que nao forem necessdrias. 3. Recorte pecas pequenas, como bolsos, se estiverem impressas numa wnica folha de papel. 4, Nao apare as margens em torno das linhas de corte, pois poderdo ser titeis para as alteragdes. 5. Verifique quantas vezes deverd cortar cada peca (a folha do molde contém essas indicagées). 6. Se as pecas do molde se apresentarem muito amarrotadas, passe-as com o ferro pouco quente. 7. Altere o molde, se necessdrio (v. pp. 86-96). Certifique-se de que as emendas sao visiveis de ambos os lados do papel do molde. 8. Verifique a altura total da pega de vestudrio. 9. Leve em conta possiveis alteragdes do modelo. Vocé poderd querer mudar a posi¢do dos bolsos ou mesmo elimind-los ou fazer uma abertura mais conveniente (v. Alteragdes nos moldes, p. 133). Faga as alteragdes antes de cortar. Como reconhecer o direito do tecido Antes de cortar, € indispensdvel identificar 0 di- reito do tecido. Se o tecido estiver dobrado, o direito estd sempre para dentro, 0 mesmo aconte- cendo quando o tecido foi enrolado num tubo. Ha ainda outras formas de identificagio: os tecidos macios sao mais brilhantes e macios do lado do direi- to. Nos tecidos com textura bem definida, esta é mais evidente do direito. Os tecidos deste tipo apre- sentam com freqiiéncia, no avesso, pequenas irre- gularidades, tais como bolinhas bastante salien- tes. Os tecidos com textura de fantasia, como o brocado, s&io mais macios do direito, com fios le- vantados do lado do avesso. Nos tecidos estam- pados, as cores sio mais vivas do direito e mais esbatidas do avesso. A ourela, por sua vez, é mais macia do lado do direito. Algumas malhas, quando esticadas -transversalmente, enrolam-se para o direito. Embora o direito do tecido seja geralmente mais resistente 4 sujeira e ao desgaste, vocé poderd, no entanto, usar o avesso para fora, se preferir © seu aspecto. Quando nao existirem diferengas visiveis entre os dois lados, escolha um deles para avesso e€ marque-o com giz para evitar enganos. 126 A disposigao das pegas sobre o tecido Ourelas 20 20 15 em UL els 0m Foamy ; ia OS TAMANHOS wa Go TYE S 8 % Dobra 140m 90 cm TECIDO COM TECIDO OU SEM PRECEITO TODOS OS TAMANHOS PARA TAMANHO 46 M118 18 da disposigao das pecas do molde para a largura do seu tecido, ou se pretender combinar modelos diferentes, experimenté a disposigéo das peas (v. Disposigdo experimental, p. 133), Para saber como dispor as pecas do molde, procure a gra- vura que corresponda ao modelo que escolheu e a indicagio da largura do tecido e do tamanho, Se nio existir um plano Como interpretar os guias de corte A pega do molde _O tracejado A zona escura A pega com uma Um asterisco (#) significa que ultrapassa indica as pegas_—_representa metade com tragos que noutro lugar da folha a dobra deve ser do molde 9 tecido. em diagonal de instrugdes sdo fornecidas cortada em tecido que dever ser corta-se em tecido _indicagdes especiais. nao dobrado, cortadas 7 dobrado. Depois de cortar duas vezes. & palavra: al Para cortar em viés um tecido xadrez ou de listas, trace novas setas (salvo.se estas jé existirem) indicando a direcao do fio, formando um angulo de 45° com as setas normais. Corte, separadamente, cada parte do molde (v. pp. 130 e 131). Um tecido com barra apresenta um desenho que se estende, no sentido do comprimento, ao longo de uma ourela. Pode ser usado de duas formas. Numa, a barra é colocada verticalmente de cada lado da costura central da frente e/ou das costas. Na segunda—a mais comum—,a barra fica na bainha, tal como se pode ver a direita. Neste caso, as partes principais da pega de vestudrio sao cor- tadas 4 largura (tragam-se novas setas de fio reto perpendicularmente as jd existentes). Se o modelo nao for cortado na cintura, a largura do tecido deverdé comportar a altura total, apenas com uma pequena bainha ou mesmo nenhuma. Nestes casos, ou se coloca a orla inferior na ourela, suprimindo a bainha, ou se deixa uma pequena margem que permita aplicar uma bainha postiga. Evite as saias évasées ou de panos quando a barra for aplicada horizontalmente, por causa do acerto das costuras. Um tecido obviamente em © espinhado tipico forma uly diagonal daré melhor resul- VV invertido com o vértice na tado num modelo com poucas costura central. Pode obter-s@ costuras ou poucos detalhes. com listas cortadas em vids A, sis Ourela’ Tecido com motivo grande Tecido com barra proteger a superficie de corte, assim como para que o tecido escorregue, cubra-a com um pano de ‘ou um lencol dobrado. fa que seja possivel controlar eficazmente a o} de corte e realiza-la confortavelmente, a superficie e deveré ser acessivel pelo menos por trés lados. lo caso de tecidos volumosos, freqiientemente difi- de pregar, ou de materiais delicados, como couro jas vinflicos, que podem ser danificados pelos alfi- . 6 conveniente substituir estes por fita adesiva. O corte de tecidos pesados ou volumosos sera feito ) maior exatidéo cortando uma camada de cada vez. © cortar em tecido nao dobrado, corte cada uma das do molde uma vez com a parte impressa voltada para © outra com a parte impressa para baixo, a fim de r os lados direito e esquerdo da peca de vestuéri 1» O5 tecidos muito finos ou escorregadios, como o chi OU uma malha leve, deslizardo muito menos se forem inta-se a seguir, como complemento das técnicas bésicas de fixagio de moldes e de corte, uma lista de sugestdes. pregados a papel de seda (que poderd utilizar mais tarde para costurar mais facilmente). 7, Para que as costuras a arrematar sejam em menor nii- mero, coloque diretamenté sobre a ourela a beirada de qualquer pesa de molde que corresponda ao fio Feto. Se a ourela tiver tendéncia para repuxar o tecido, dé-Ihe alguns golpes a intervalos de 5 cm. 8. Utilize cada uma das pesas do molde as vezes que forem indicadas. Algumas pegas, como os punhos, séo com freqliéncia cortadas mais de duas vezes. 9. Mantenha o gume das tesouras bem afiado, utilizando~ -as apenas para cortar tecido (o papel prejudica 0 gume). 10. E possivel afiar tesouras ligeiramente cegas cortando lixa fina, As tesouras muito cegas devem ser amoladas por um profissional. Il, Guarde os retalhos que sobrarem depois de cortar © tecido; vocé poder aproveité-los para fazer casas embuti- das e para experimentar pontos e técnicas de passar a ferro. Ses no modelo basico caracteristicas do tecido, como a sua a ou o seu padréo, podem tornar acon- uma alteragio no modelo. Assim, por as beiradas de um casaco confeccionado em tecido pesado ficaréo menos grossas elimi- nando-se as costuras das vistas. Por outro lado, pode querer alterar algum aspecto do modelo, como a localizagio de uma abertura. Convém ter PREPARAGAO PARA ( Disposig&o experimental Se tiver de recorrer a uma disposigio das pecas do molde n&o apresentada pelos guias de corte, a forma mais simples serd escolher aquela que mais se aproxime da que pretende, segui-la de perto e executar as alteragdes necessdrias. Se nao encontrar uma disposig&o que se apro- xime sequer daquilo que pretende, proceda do seguinte modo: faga no tecido uma dobra longi- tudinal comum (v. p. 127). Sem prender com alfi- netes, disponha todas as pecas do molde come- gando pelas de maiores dimensdes. Experimente varias disposigdes e, se necessdrio, diversas formas de dobrar 0 tecido até que todas as pegas se ajustem satisfatoriamente. Prenda entado com alfinetes. Se nao houver qualquer indicagdo quanto a quantidade de tecido necessdria, poderd determi- nd-la, antes da compra do tecido, procedendo a uma disposic¢ao experimental das pegas do molde sobre um lengol dobrado a largura do tecido. em mente que uma modificagéo numa determinada seco pode afetar a secdo contigua. Certifique-se de que todas as segdes da peca de vestudrio afe- tadas pela modificagao sejam alteradas. A margem da costura estende-se além da dobra rimir uma costura, coloque a linha de costura do ybre a dobra do tecido. Esta alteracéo € aconselhavel im tecido fica melhor com um numero reduzido de ir exemplo, um tecido xadrez ou com um motivo processo é aplicado somente em costuras que com o fio reto. Margem da costura de 15 mm Linha da dobra do molde Para introduzir uma costura, acrescente uma margem de 15 mm A linha da dobra do molde. Este processo pode ser utilizado para conseguir uma abertura mais conveniente ou para dar simetria no caso de tecidos xadrez irregular ou com um desenho em diagonal, quando aqueles forem reversiveis. A nova costura deveré coincidir com o fio reto. Costuras sobrepostas Para suprimir a costura de uma vista, una os moldes do corpo e da vista, prendendo-os com alfinetes pelas linhas de costura, as quais devem coincidir; ambas as costuras devem ficar com fio reto. Obtém-se assim um corpo com a vista no seu prolongamento, ou vista seguida (v. gravura), especialmente indicada para tecidos espessos,. 133 PREPARAGAO PARA COSTURAR Processos de marcacdo A marcagiio, que consiste em transferir determi- nadas indicagdes do molde para o tecido, faz-se apés o corte e antes de retirar o molde. As marcas transferidas indicam como e onde dar forma as diversas partes que comp6dem a pega de vestudrio, uni-las e dispor os detalhes. E conveniente marcat todas as linhas de costura se vocé tiver pouca prdtica. Caso aplique um forro de suporte a peca de vestudrio, apenas este serd marcado. Segue-se uma descrigfo dos processos de mar- cagéo mais comuns e das suas aplicagdes. Para se certificar de que as marcagdes sao nitidamente visiveis e podem mais tarde ser eliminadas, faga sempre uma experiéncia numa amostra de tecido. A marcagiéo com papel carbono e carretilha é um processo répido, apropriado sobretudo para tecidos lisos e opacos, menos satisfatério para te- cidos de cores diversas e nao aconselhdvel para teci- dos transparentes, jd que as marcagdes sao visiveis pelo lado do direito. Neste processo, pre- ferido pela sua comodidade, a carretilha pode ras- gar o papel do molde, prejudicando assim novas utilizagdes deste. Para decalcar as marcas, coloque © lado ‘encerado do papel carbono contra 0 avesso do tecido. (Poderd ser necessario destocar alguns alfinetes.) Com 0 auxilio da carretilha, passe as marcas com movimentos curtos e firmes. As marcas devem ser exatas e em cor que contraste com © tecido, mas nao demasiadamente. Utilize uma cruz (x) para indicar os pontos assinalados no molde. Estes podem também ser marcados com um lépis n&o pontudo, Ao fazer a marcacdo por este processo, colo- que um papeldo sob o tecido para nao danificar a superficie em que este se apoia. Poderd marcar as duas partes do tecido simultaneamente, do- brando-o avesso contra avesso e utilizando duas folhas de papel carbono unidas costas com costas: Se dobrar o tecido direito contra direito, apenas marcard uma parte de cada vez. A marcacio com giz de alfaiate é igualmente um processo rdpido que deixa marcas espacadas que podem ser ligadas entre si, caso se pretenda, depois de retirado o molde, utilizando para o efeito uma régua. O processo que recorre as marcagées de al- faiate 6 0 mais demorado e trabalhoso. E, no en- tanto, indispensdvel para marcar tecidos transpa- Para marcar a giz, espete um alfinete em cada marca, forsando a cabeca do alfinete através do papel do molde. Retire o molde. No avesso de cada camada de tecido e junto de cada alfinete marque com giz. Para marcar as linhas de costura, retire o molde; recorrendo a uma régua ou a uma bitola, meca ao longo da beirada em flo do tecido; aplique tragos curtos a 15 mm da beirada e a intervalos de 2,5 a5 cm. rentes ou delicados, bem como tecidos multicores, nos quais nem o papel carbono nem o giz deixam marcas suficientemente nitidas. As gravuras mos- tram os dois tipos principais destas marcagées, ambos executados 4 mao. Existem ainda as mar- cacées de alfaiate & méquina, apresentadas e des- critas na se¢&io do livro dedicada aos pontoy maquina. Sado especialmente indicadas para |) cados repetidos, como linhas de pregas. Se Ii de utilizar variadas marcag6es de alfaiate num peca de vestudrio, é aconselhdvel empregar lin de cor diferente, caso se trate de marcar pili linhas de costura, etc. As marcagées de alfaiate sdo utilizadas transferir marca a marcagio, cortam-se as lini entre as duis camadas de to¢lil (V. em Pontos 0 instrugdes malg detathadas) As marcagies simples de alfala —alinhavos irregulares utilizados para marcar o tecid nao dobrado == sdo muito Utes na marcagiio : das linhas da q dobra, do centre e das pregas, Coot A marcagio com alinhavos proporciona WI maneira prdtica de transferir marcas, como as localizagio dos bolsos, que devem ser visiveis ( direito. As marcas sio primeiramente passudie com papel carbono e depois cobertas com Wit alinhavo 4 mao ou 4 maquina. Para marcar com alinhavos, recor ao papel carbone Vista & carretilha para passar as marcas para 0 avesso do tecido, Retire o moldo} passe alin f : mao ou a méqui Tinka a com linha de CO Centro da frente Bolso PONTOS BASICOS ntos a méo Asetha, 147 Ponto caseado de ligagao, 147 [TOS PARA ALINHAVAR) Ponto de cobertor, 148 nhavo corrente, 138 Ponto de casear, 148 avo largo, 138 Ponto de corrente, 148 1 em diagonal, 138 Ponto de costura aberta, 149 Ponto espinho de rosa, 149 Ponto corrido para pesponto, 149 Pontos 4 maquina que imitam pontos & mao (PONTOS DE MARCAGAO E DE ALINHAVAR) Marcagées de alfaiate, 150 Alinhavos, 150 (PONTOS PARA A CONSTRUGAO) Ponto atras, 151 o de ligacdo, 143 Pesponto interior, 151 0 de ligagdo Pontos de acolchoar, 152 rgado, 143 Ponto de chuleio, 153 ‘onto espinho (PONTOS DE BAINHA) pagado, 144 Ponto de bainha (ONTOS DE BAINHA) invisivel, 153 ‘onto de bainha invisivel Ponto “ajour”’, 154 “ospagado, 144 (PONTOS DE ARREMATE ito de bainha — DECORATIVOS) Ponto de casear, 154 Ponto espinho de rosa, 154 Ponto de corrente, 155 tos “ajour”, 146 Ponto de costura aberta, 155 JONTOS DE ARREMATE E Mosca e aselha, 156 RATIVOS) Aselha de ligacdéo, 156 Pesponto, 156 PONTOS BASICOS Para costurar 4 mado Como enfiar a agulha. Com o auxilio de uma tesoura afiada, corte a linha obliquamente. Nunca parta a linha com as maos ou com os dentes, pois deste modo a extremidade da linha pode desfiar-se, tornando-se, mais difi- cil passd-la pelo orificio da agulha. Para enfiar a agulha, segure-a na mao esquerda enquanto prende a ex- tremidade da linha entre o polegar e o indicador da mao direita. Passe a linha pelo orificio da agulha e, com o mesmo movimento, segure esta entre o polegar e 0 indicador da mesma mio. Em seguida, com a mao esquerda, puxe a linha para baixo até cerca de Como prender a linha no inicio Para fazer um n6, segure a linha entre o pole- gar e 0 indicador, passando-a em seguida em volta do ultimo. Continue a fazer deslizar 0 indicador, de for- ma que a lacada escorregue do dedo. Segure a lagada aberta entre o indicador e o polegar. 136 um tergo do comprimento da linha restante. Costure com uma linha relativa- mente curta. Utilize uma linha de 45 a 60 cm de comprimento para costura definitiva; para alinhavar, a linha pode ser maior. (Esta medida re- fere-se ao comprimento da linha desde 0 orificio da agulha até ao nd.) Utilize linha dobrada para botées e colchetes. A escolha da agulha. Escolha uma agu- Tha que seja adequada ao tecido e a linha e cémoda para vocé. As agu- Ihas finas sio as mais indicadas — agulhas curtas, no caso de pontos pequenos, e agulhas mais longas, para e no final da costura Mantendo a linha esticada, faca deslizar o indicador ao longo do polegar, o que obrigaré a extremidade da linha a penetrar na lacada. Apoie 0 dedo médio sobre a lacada aberta, prendendo-a. Puxe a linha de modo a aper- tar a lagada, que formard assim 0 n6. pontos compridos, como os alinhavos. Cor e tipo de linha, Para alinhavar ou fazer marcagdes, utilize uma linha branca ou de cor clara que contraste com o tecido; uma linha escura po- derd deixar marcas num tecido claro. Para costura definitiva, a linha pode ser em tom condizente ou contras- tante, segundo as suas preferéncias. As linhas de algoddo sao ainda bastante usadas; hé no entanto uma tendéncia para que as linhas de po- liéster ou poliéster de algodéo venham a dominar completamente o mercado. O torgal de seda é utilizado para ca- seados e para pregar botdes, bem N6 no inicio. Na maioria dos casos, 0 ponto 4 mao é seguro no inicio por meio de um né aplicado na extremi- dade da linha. Este né6, que pode ser visivel nos alinhavos, deve ser dissi- mulado no avesso, na costura defini- tiva. A esquerda veja em detalhe a forma de fazer um né. Ponto atrds. Pode igualmente ser uti- lizado para prender uma fiada de pontos no inicio ou no fim, sendo mesmo preferivel ao nd, especialmente em partes da pega de vestudrio nas quais, depois da passagem a ferro, 0 como em alguns pontos decorativos, Uma linha torcida ou com nds pode levantar problemas na costura. O pro blema surge com uma linha de qual- quer tipo, mas especialmente com aquelas em cuja composigao entram, no todo ou em parte, fibras sintéticas. Para minimizd-lo, nao costure com linha muito comprida nem a estique demasiadamente. No entanto, se a li- nha se torcer, proceda da seguinte forma: deixe a linha pender com a agulha para baixo, de modo que aquela se destorga por si; passe entado os dedos suavemente ao longo da linha, de cima para baixo. n6 deixaria uma marca. Um exemplo tipico é a costura estilo alfaiate, em que um né numa zona que recebeu pontos de acolchoar seria visivel do direito. Em geral, utiliza-se um ponto atrds comprido para arrematar uma costura proviséria, como é o caso de um alinhavo, e um _ ponto atrds mitdo para a costura definitiva, pois quanto mais curto for o ponto, mais seguro seré. Utilize ponto atrds e lagada, como se vé embaixo, para obter um arremate ainda mais seguro. Para arrematar uma costura, passe a agulha e a linha para o avesso. Dé um pequeno ponto atras, apanhando um Unico fio do tecido, Puxe a agulha e alinha, deixando uma pequena lacada. Repita o ponto atras no mesmo local, mas fazendo passar a agulha e a linha pela lacada do primeiro ponto. Ajuste os dois pontos ao tecido; corte a linha. juando se costura & maquina, : 1 mao s&o necessdrios em § as fases do processo da [sta ec as pdginas seguintes marcagao de marcagio sao utilizados a localizag&o de bolsos, da bainha, correg&o de cos- is de cintura, pregas, etc. FIOS DE ALINHAVO. lizada sobretudo nos teci- delicados, como a musse- orgette, 0 crepe-da-china. do livro explicam a forma de exe- cutar os pontos 4 mao mais comuns. Alguns sdo utilizados apenas tempo- rariamente para unir as pegas de l As duas camadas estao unidas com alfinetes (0s alfinetes sio ] visiveis do avesso) tecido antes de costurd-las 4 mdquina. Outros sao pontos definitivos usados para prender guarnigdes, vistas e bai- nhas ou para fazer o acabamento da 2. alinhavo dado sobre as marcagées dos alfinetes aja eS PONTOS BASICOS pega de vestudrio ou decord-la, Ao empregar um ponto pela primeira vez, experimente-o num retalho do tecido | antes de o aplicar. sobre uma sé camada de tecido para fazer ‘a marcacao. Coloque esta camada sobre a outra a marcar, Espete alfinetes sobre as marcagées, prendendo as duas camadas, Passe 0 alinhavo sobre as marcas dos alfinetes — deste modo ficam transferidas as marcacdes. Passar fios de alinhavo. Passe 0 alinhavo OES DE ALFAIATE. cagdes sdo especialmente para las e outros tecidos escorreguem. Marcagées de alfaiate. Com a agulha enfiada com uma ponta de linha nio dobrada e comprida, introduza-a de modo que atravesse as duas camadas de tecido sobre a marcacdo a giz. Puxe a agulha e a linha, deixando esta frouxa a fim de formar uma argola com cerca de 2,5 cm. Repita este proceso até ao final da marcago. Por Ultimo, afaste cuidadosamente as duas camadas de tecido até atingir os limites das argolas e corte as linhas pelo centro. Deste modo obtém as marcagées nos dois lados. 137 PONTOS BASICOS Pontos para alinhavat Utilizam-se alinhavos & mao para unir provisoriamente duas ou mais camadas de tecido. ALINHAVO CORRENTE. O tipo de alinhavo mais utilizado. Aplica-se em toda a espécie de costuras. Alinhavo corrente, Pontos curtos provisérios (com cerca de 6 mm) que distam entre si o equivalente ao comprimento do ponto. Trabalhando da direita para a esquerda, dé um ou dois pontos antes de puxar a agulha. ALINHAVO LARGO. Utiliza-se para alinhavar em geral, para beiradas que nao exijam demasiado controle ao exe- cutar a costura definitiva e para mar- cagées (neste caso, os pontos poderao ser compridos e muito afastados). Alinhavo largo. Tal como o alinhavo corrente, € formado por pontos provisérios (com cerca de 2,5 cm) que distam entre si 6 mm, ALINHAVO EM DIAGONAL. Pon- tos em diagonal e paralelos entre si. Utilizam-se para unir camadas de tecido numa determinada drea durante a con- fecciio e ao passar a ferro. Os pontos, quando curtos e juntos, seguram me- Thor que os mais compridos e mais afastados entre si. O alinhavo em dia- gonal curto utiliza-se para manter acamadas as margens das costuras enquanto se costura ou passa a ferro; o alinhava em diagonal comprido em- prega-se, por exemplo, para prender provisoriamente entretelas ou enchi- mentos na pega de vestudrio. 138 Alinhavo em diagonal. Pequenos pontos paralelos entre si, formando lagadas em diagonal, Durante a execucio dos pontos, a agulha passa da direita para a esquerda. Para um maior controle, dé pontos curtos (I) e juntos. Onde um menor controle for suficiente, os pontos poderao ser mais compridos (2) e mais espagados entre si. PONTOS BASICOS ONTO FURTADO PARA ALI- NHAVAR. Ponto provisério que per- nite acertar as costuras dos tecidos z, de listas e de alguns estam- los com motivos grandes. E igual- ite indicado para alinhavar partes n curvas muito acentuadas ou para ontos para alinhavar (continuagao) Ponto furtado para alinhavar. Vinque e dobre para dentro uma beirada ao longo da respectiva linha de costura. Com o direito virado para cima, coloque a beirada dobrada sobre a linha de costura da parte corres- pondente da peca de vestudrio, acertando © padrao do tecido; prenda com alfinetes. Trabalhando da direita para a esquerda e formando pontos com cerca de 6 mm, dé um ponto através da parte inferior e, em seguida, outro atravessando a dobra da parte superior. ntos para a construcio to atras “ponto atrds, devido 4 sua grande cidade, € um dos pontos mais stentes. E utilizado para arrematar arar costuras A mao, bem como fazer a costura do gancho, em , ¢ aplicar ziperes. Embora exis- n variantes deste ponto, a forma de ecutar é idéntica: introduz-se a lha atrds do local onde surge a do ponto anterior. INICIO E NO FIM de uma de pontos, pode prender-se a 4 usando o ponto atrds. Prenda a definitiva por meio de pontos | pequenos, recorrendo a pontos ; compridos para segurar cos- ) provisorias. Obtém-se um arre- s ainda mais firme conjugando o atrds com uma lagada através se fixa o ponto. Inicio ou fim de uma costura & mao. Passe a agulha e a linha para a parte de tras. Atravessando todas as camadas de tecido, introduza a agulha atrés do local fem que surge a linha, a uma distancia equivalente ao comprimento de um ponto, e faca-a sair imediatamente atrds desse local. Puxe a linha. Arremate mais seguro. Dé um ponto atrés muito pequeno imediatamente atras do local em que emerge a linha; ndo puxe a linha completamente para que esta forme uma lagada. Dé outro ponto atrés, sobre © primeiro, e passe a agulha e a linha pela lagada. Aperte ambos os pontos e corte a linha. O ATRAS MIUDO. E o mais ile dos pontos deste tipo. Os ussemelham-se aos de maquina: nho uniforme, distam entre si 4) minimos. Utilizados princi- em substituig&io do ponto de © na reparagio de costuras Ponto atrés mitido. Passe a agulha e a linha para o direito. Atravessando todas as cama~ das de tecido, introduza a agulha atrés do local onde surge a linha, a 1,5-3 mm (metade do comprimento de um ponto) desse local; faca sair a agulha a frente e & mesma distincla do referido local. Continue a introduzir ea fazer sair a aguiha a uma distancia correspondente a metade do comprimente de um ponto atras e a frente do local onde surge a linha do ponte anterior BASICOS Pontos para a construga&o (continuacio) PONTO ATRAS ESPAGADO. Seme- lhante ao ponto atrds mitido, exceto no fato de os pontos distarem entre si © equivalente ao seu comprimento. Pode ser utilizado para reparar costu- ras, embora nao seja tdo resistente como o ponto atrds mitido. PONTO ATRAS PARA Z{PERES. bem mais decorativo que os pontos atrds mitdo e espagado. Vistos do lado direito, os pontos apresentam-se muito curtos e com grandes espacos entre si. Este ponto é principalmente utilizado para pregar 4 mao um ziper. Ponto atras espacado. Semelhante ao pont atrés middo, exceto no fato de os pontos do lado direito se apresentarem distanciado® entre si o equivalente ao seu comprimento, Introduz-se a agulha através de todas as camadas de tecido cerca de 1,5 mm atras do local em que surge a linha, fazendo-a depois sair & frente desse local a uma distancia igual ao dobro da primeira (3 mm), Ponto atras para ziperes. Semelhante ao ponto atras espacado, com a diferenca que a agulha é introduzida através de todas as camadas de tecido ‘apenas alguns fios atras do local onde surge a linha, indo sair aproximadamente 3 a 6 mm 8 frente. No direito, os pontos apresentam-se muito curtos, distando entre si 3 a 6 mm. PONTO PICADO. Pode assemelhar-se a qualquer dos tipos de ponto atrds, diferindo contudo no fato de o ponto s6 atingir uma camada do tecido, a superior. Ponto essencialmente decora- tivo, é utilizado em lapelas, abas, golas, etc., sobretudo no estilo alfaiate. Ponto picado. Executa-se como qualquer dos pontos atras, mas sem atingir a camada inferior do tecido. Deste modo, a parte de baixo do ponto nao é visivel. Ponto de casamento Utiliza-se para unir duas beiradas do- bradas. Permite consertar rapidamente uma costura pelo direito, sendo, por- tanto, indicado em especial nos casos em que se tornaria dificil fazé-lo pelo avesso. 140 Ponto de casamento. Trabalhe da direita para a esquerda, Prenda a linha e faca sail a agulha e a linha por uma das beiradas dobradas. Para o primeiro ponto e seguintes, faga deslizar a agulha por dentro da dobra da beirada cerca de 6 mi) puxe a agulha e a linha. Prossiga da mesma forma, dando pontos numa e noutra beirada alternadamente.

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