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SEGUNDA-FEIRA
Tanto amou Deus o mundo, que lhe deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna9. A dor muda radicalmente de sinal com a Paixão de
Cristo. “É como se Jó a tivesse pressentido quando disse: Eu sei
que o meu Redentor vive, e que no último dia [...] verei na minha
própria carne o meu Deus (Jó 19, 25); e que para ela tivesse
orientado o seu próprio sofrimento, o qual, sem a Redenção, não
teria podido revelar-lhe a plenitude do seu significado. Na Cruz
de Cristo, não só se realizou a Redenção através do sofrimento,
mas também o próprio sofrimento humano foi redimido. Cristo –
sem culpa nenhuma própria – tomou sobre si todo o mal do
pecado”10. Os padecimentos de Jesus foram o preço da nossa
salvação11. Desde então, a nossa dor pode unir-se à de Cristo e
assim participar da Redenção de toda a humanidade. “Esta foi a
grande revolução cristã: converter a dor em sofrimento fecundo;
fazer, de um mal, um bem. Despojamos o diabo dessa arma...; e,
com ela, conquistamos a eternidade”12.