A IGREJA EM SANTA EXPECTATIVA

Mateus 24.29-44

I – A IGREJA EM EXPECTATIVA - PORQUE JESUS PROMETEU VOLTAR

1. A promessa de retornar para os que são seus foi reiterada várias vezes por
Jesus, não só por Ele, mas também por alguns escritores bíblicos.
2. Os anjos falaram da volta em Atos 1.11: “Esse Jesus, que dentre vós foi
elevado ao céu, virá do mesmo modo como o vistes partir”.
3. Jesus falou da volta em João 14.3: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei
outra vez e vos levarei para mim, para que onde eu estiver estejais vós
também”.
4. Paulo ao escrever sua primeira carta aos Tessalonicenses: “Porque, ouvida a
voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do
céu com grande brado” (4.16).
5. Conforme deixou escrito Mateus, Jesus falou de modo muito mais enfático
sobre a sua volta. O retorno de Jesus marcaria para sempre a história, e ao
mesmo tempo faria o seu fechamento.
6. A volta de Jesus será marcada por efeitos naturais (cosmológicos): as luzes
serão apagadas (“o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz”); sinais
luminosos marcarão o universo (“as estrelas cairão do céu”) e todos sentirão
o rufar dos tambores (linguagem poética apenas!) (“os poderes do céu serão
abalados”) (v.29).
7. Após esse prelúdio ou anunciação, aparecerá o sinal do Filho do homem e
imediatamente a isso, todos verão o próprio Filho do homem “vindo com
poder e grande glória sobre as nuvens” (v.30).
8. A igreja vive sob a expectativa da segunda vinda de Cristo.

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II – A IGREJA EM EXPECTATIVA - PORQUE NÃO QUER SER TOMADA DE
IMPROVISO

1. A segunda vinda de Jesus será o divisor de águas entre dois grupos de pessoas.
1) Haverá o grupo daqueles relatado pelo versículo trinta: “e todas as nações
da terra se lamentarão”.
2. 2) Haverá também o grupo daqueles que deixarão de lado todo o lamento, pois
as coisas velhas já passaram: “E ele enviará seus anjos com um alto som de
trombeta, os quais reunirão seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à
outra extremidade do céu” (v.31).
3. Jesus diz aos seus discípulos (à igreja) que devem viver em expectativa (v.42),
pois o dia e a hora da volta do Filho do homem ninguém sabe, exceto o Pai
(v.36).
4. Insistimos: haverá dois grupos de pessoas. Aos crentes a ordem é a seguinte:
vigiai e orai. Mas o texto fala a respeito de um grupo que levará a vida sem
expectativa nenhuma em relação ao Senhor e à Sua vinda (v.38,39).
5. Hoje não é diferente; muitas pessoas continuam desinteressadas quanto ao seu
futuro, ao futuro da alma. E por estarem interessadas e desinteressadas “um
será levado, e o outro, deixado (v.40)”, “uma será levada, e a outra,
deixada” (v.41). São apenas dois tipos, dois grupos de pessoas; não há um
grupo intermediário.

III – A IGREJA EM EXPECTATIVA – PORQUE NÃO QUER APRESENTAR

DESCULPAS

1. A igreja deve esperar o seu Senhor trabalhando; o conselho é vigilância e

oração, pois o tempo é desconhecido; por ser desconhecido, o tempo é sempre
oportuno (“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” Hb
3.15).
2. A igreja é a reunião daqueles que serão tomados pelos anjos e levados para os
céus; mas é também o único grupo que não tem por que apresentar qualquer
desculpa diante de Deus.
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 3. Ninguém que tenha vivido entre os crentes poderá dizer: “Não me falaram de
Cristo”; não haverá mais tempo para dizer: “Eu carecia de mais
informações”.
4. A igreja (reunião dos salvos) não precisará apresentar desculpas, porque soube
durante toda a peregrinação em quem tinha crido (assim como disse Paulo). A
igreja como grupo de salvos e não apenas freqüentadores de templo.
5. A igreja durante a sua peregrinação deve viver a prática do exercício cristão:
1. Santificação (Hb 12.14); 2. Oração (1 Ts 5.17); 3. Bíblia (1 Tm 4.13
“Aplica-te à leitura”); 4. Adoração e 5. Serviço.

CONCLUSÃO

Nota de Matthew Henry: “Velar pelo dia da vinda de Cristo é mantermos o

temperamento mental em que desejamos que o nosso Senhor nos encontre. Temos
pouco tempo para viver. Não sabemos quanto tempo nos resta para viver, muito
menos o tempo determinado para o juízo.
A vinda de nosso Senhor será feliz para os que estiverem preparados, mas
muito espantosa para aqueles que não estiverem. Se um homem, que professa ser
servo de Cristo, é incrédulo, cobiçoso, ambicioso ou amante do prazer, será cortado.
Aqueles que escolhem o mundo por sua porção nesta vida, terão o inferno como
porção na outra. Que quando nosso Senhor vier, nos declare com bem-aventurados e
nos apresente diante do Pai, lavados em seu sangue, purificados por seu Espírito, e
aptos para sermos participantes da sorte dos santos em luz”.

PR. Eli Rocha Silva

IBJH 27/09/2009