Você está na página 1de 7

• Objetivo:

Nosso objetivo é mostrar a existência de


cargas elétricas e suas propriedades.

• Contexto:

Alguns materiais apresentam,sob


determinadas condições,fenômenos elétricos
que podemos explicar usando um modelo
teórico.
O modelo que melhor explicou tais
fenômenos é o modelo de cargas elétricas,que
é usado até os dias de hoje.Este modelo prevê
a existência de dois tipos de cargas
elétricas,uma carga de sinal positivo e outra
de sinal negativo.Para explicar os fenômenos
elétricos que eram observados,foi proposta a
lei da atração e repulsão:cargas elétricas de
mesmo sinal se repelem entres si e cargas
elétricas de sinais opostos se atraem entre si.
Os materiais em seu estado fundamental
são neutros,a somatória de suas cargas
elétricas é nula.É por isso que os fenômenos
elétricos só podem ser observados em
determinadas condições,ou seja,para que haja
repulsão ou atração entre dois ou mais
materiais é preciso que a somatória de suas
cargas não seja nula.Isso quer dizer que é
preciso que hajam cargas positivas ou
negativas em excesso no material.
É possível fazer com que um material que
está neutro fique carregado
eletricamente.Para isso basta fornecer ou
retirar algumas cargas elétricas neste
material, fazendo com que ele fique com uma
carga líquida positiva ou negativa.Este
processo é chamado de eletrização.
A eletrização só se dá entre materiais
isolantes,pois os materiais condutores não
tem a capacidade de reter cargas elétricas,
pois elas escoam pelo material.Já os materiais
isolantes não permitem que as cargas se
movimentem em seu interior.
Neste experimento, para demonstrarmos a
existência de cargas elétricas, utilizaremos do
método de eletrização por atrito.
Esta eletrização é feita com dois materiais
de características elétricas diferentes. Um
deve ter mais facilidade para receber cargas
negativas. Estes são chamados de
eletronegativos. E o outro deve ter mais
facilidade para doar cargas negativas. Estes
são chamados de materiais eletropositivos.
Assim quando estes materiais são atritados,
as cargas negativas migram de um material
para outro.
Ao afastá-los um deles terá recebido cargas
elétricas negativas, se tornando um material
eletrizado negativamente. E o outro se tornará
um material eletrizado positivamente, pois ao
doar cargas negativas, ficou com excesso de
cargas positivas em seu interior.

Para que haja repulsão entre dois materiais,


eles devem estar carregados com a mesma
carga. Ao serem aproximados haverá uma
força de repulsão entre eles.
Para que haja atração entre dois materiais é
preciso que eles estejam carregados com
cargas elétricas de sinais opostos ou que um
deles esteja carregado e o outro neutro.
A atração entre um material carregado e
outro neutro é mais comum, pente e papel por
exemplo, e pode ser explicado utlizando-se da
idéia da formação de dipolos elétricos,
fenômenos comumente citado como
“separação de cargas”.O átomo neutro torna-
se um dipolo elétrico quando os centros de
carga positiva e negativa se separam.Isso
acontece quando ele é submetido à ação de
outras cargas elétricas.
Se um material tem uma superfície
eletrizada e se aproxima de um material
neutro eletricamente, os átomos do material
neutro se tornarão dipolos elétricos
(polarização) na região de aproximação.
Por exemplo, se aproximarmos um material
eletrizado negativamente de um material
neutro, as cargas negativas em excesso de o
material eletrizado vão atrair as cargas
positivas dos átomos da região de
aproximação e conseqüentemente vão repelir
as cargas de sinal negativo destes átomos.
Isso faz o átomo assumir uma nova
distribuição espacial na forma de um dipolo,
numa situação análoga a um imã, positivo de
um lado e negativo de outro.
• Material Utilizado:

✔ Frasco de vidro;
✔ Fio metálico condutor;
✔ Papel alumínio;
✔ Fita isolante;

✔ Régua de plástico;

✔ Rolha.

• Montagem:

 Corte um pedaço de fio esmaltado de


forma que ele vá até o centro do pote
e ainda sobre uns 3 cm para fora da
rolha;
 Raspe 3 cm do fio em uma
extremidade e 3cm de fio na outra,
até que todo o verniz à volta do fio
seja retirado (nestas regiões);
 Enrole e aperte o papel alumínio na
extremidade do fio que ficará do lado
de fora do frasco até que se forme
uma pequena bolinha prensada de
papel alumínio nesta extremidade;
 Faça um pequeno furo no centro da
rolha.
 Depois de passado o fio pela rolha,
dobre a extremidade inferior do fio na
forma de um “U” horizontal,
perpendicularmente ao fio que desse
da rolha;
 Recorte duas tiras de papel alumínio

com aproximadamente 5 cm de
comprimento e de 3 à 5mm de
espessura, faça uma pequena dobra
em cada um, dando o formato de
bengala;
 Ajuste este conjunto (fio, rolha e

lâminas) no frasco;
 Atrite uma régua com os cabelos e

toque na bolinha de papel alumínio.

• Experimento:

Para verificarmos a existência de cargas


elétricas e a propriedade de repulsão entre
cargas de mesmo sinal, podemos fazer um
experimento simples usando um experimento
usando um instrumento chamado: eletroscópio.
A idéia principal do funcionamento de um
eletroscópio é fazer com que as cargas elétricas
em excesso em seu interior, sejam divididas em
duas quantidades aproximadamente iguais, que
por sua vez são guiadas a duas partes móveis e
próximas do aparelho. Devido à mobilidade
dessas partes e ao fato delas estarem
carregadas com o mesmo tipo de carga, elas se
afastarão uma da outra. Isso permite mostrar
de forma visível a repulsão entre cargas de
mesmo sinal.
Não é importante identificar o sinal da
carga em excesso presente no eletroscópio e
sim verificar que cargas de mesmo sinal se
repelem.
Ao atritarmos uma régua com os cabelos,
ela se eletrizará, pois a régua é um material
isolante e se eletriza por atrito com
determinados materiais.
Então toca-se a régua recém eletrizada na
bolinha de papel alumínio.Esta fica com
excesso de cargas elétricas devido ao contato
com a régua.Ou porque perderam cargas para a
régua ou porque receberam cargas dela.
Sabemos que os metais são condutores, ou
seja, são materiais nos quais as cargas elétricas
podem se locomover livremente. Logo quando
da transferência ou retirada de cargas da régua
para a bolinha de alumínio, o excesso de cargas
resultante desta troca se espalha por toda a
bolinha, pelo fio e finalmente pelas lâminas de
papel alumínio da extremidade inferior do
eletroscópio. As cargas, ao chegarem naponta
inferior do fio, se dividem entre as lâminas de
papel alumínio, ficando ambas com excesso de
cargas.O resultado desta divisão é que as
lâminas ficarão eletrizadas com a mesma
carga. As lâminas de papel alumínio tem
liberdade de movimento sobre o fio.Como as
lâminas se afastam uma da outra depois da
eletrização, podemos verificar visualmente que
cargas de mesmo sinal se repelem.

• Conclusão:

Você também pode gostar