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INTRODUÇÃO

A apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) segue regras convencionadas pela


comunidade científica internacional e normatizadas em cada país com o propósito de estabelecer
parâmetros científicos de escrita e de estruturação. No Brasil, essa normatização é estabelecida pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e aborda os aspectos da apresentação, da formatação
e a maneira como deve ser tratada a bibliografia utilizada nos trabalhos. Apesar de existir a normatização
da ABNT, algumas instituições introduzem modificações na forma de apresentação dos trabalhos de seus
alunos a fim de personalizar e manter sua identidade, adaptando alguns itens e incluindo determinados
detalhes que, no conjunto, não comprometem a estruturação do trabalho científico. Prova disso é a vasta
coleção de livros sobre o tema, cada qual com as especificações das instituições de origem do (s) autor
(s).

Conscientes desse fato buscamos compilar, em grande parte, as normas da ABNT sobre a
apresentação e a maneira de redigir e organizar a bibliografia utilizada, acrescentando o que existe de
mais recente em termos de referências bibliográficas – as referências eletrônicas.

A singularidade do manual, no entanto, dá-se no direcionamento na confecção dos Trabalhos de


Conclusão de Curso (TCC) de maneira organizada e sistemática no ambiente acadêmico, adaptados de
acordo com os padrões da ABNT.

Para facilitar a localização de cada tópico e, ao mesmo tempo, oferecer uma visão de conjunto, o
manual é apresentado em quatro capítulos, que estão distribuídos de forma prática, que ajudará o aluno a
encontrar rapidamente o tópico que busca.

O capítulo 1 faz uma descrição sobre as normas regimentais e os critérios de aprovação dos
alunos no TCC.

O capítulo 2 discorre sobre a importância do TCC.

O capítulo 3 faz uma descrição sobre a apresentação dos trabalhos nos seus aspectos exteriores.

O capítulo 4 discorre sobre as partes que compõem um trabalho desde a capa do trabalho até a
citação correta das bibliografias.

E por último uma breve conclusão.


Nosso objetivo na produção deste pequeno manual é:

• Propor um guia prático, objetivo, evitando discussões apaixonadas sobre pesquisas,


metodologias, ciência e assuntos correlatos à elaboração de trabalhos para os
acadêmicos dentro das normas vigentes sobre o assunto.
CAPÍTULO I

1. NORMAS REGIMENTAIS E CRITÉRIOS DE


APROVAÇÃO

• Os TCCs só serão confeccionados mediante aprovação do Projeto de Pesquisa pelo professor


orientador de conteúdo e conforme calendário letivo.

• Os alunos que tiverem seu Projeto de Pesquisa reprovado estarão automaticamente reprovados
no TCC.

• Os alunos que não tiverem feito o mínimo de 75% de orientação estarão reprovados no TCC.

• O Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – encontra-se no arquivo:


Regulamento Projeto TCC – FAC 1.doc

• A Formatação do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – está conforme a ABNT e, encontra-


se no arquivo: NBR 14724 Trabalhos Acadêmicos

• Sobre a data de entrega do TCC: até 13 de dezembro de 2005.

• Observação das normas técnicas e científicas: este quesito para avaliação de trabalhos
relaciona-se diretamente com a observância dos critérios técnicos estabelecidos nas normas da
ABNT sobre documentação e da padronização metodológica definida pela Instituição: capa,
folha de rosto, formatação, paginação, numeração, abreviaturas, tabelas, citações, bibliografia,
siglas, equações matemáticas.

• Aspecto estrutural do trabalho: o trabalho deve apresentar clara delimitação do tema,


objetivos geral e específico, justificativas, metodologia, sumário, resumo, citações no texto.

• Qualidade da redação e organização do texto: este é o quesito mais auto-explicativo do


conjunto. Sugere-se considerar nesta avaliação: a) A qualidade formal da redação - sua
ortografia e gramática. b) A organização do texto - sua objetividade, lógica e estrutura. Enfim, o
“texto” é apropriado à transmissão de conhecimento científico?
• Originalidade do trabalho e relevância do tema: a originalidade do trabalho pode ser
interpretada de diversas maneiras. Deve-se observar que até mesmo um trabalho sobre um tema
tão antigo e clássico como, por exemplo, o Estudo de Tempos e Movimentos pode, em tese, ser
original, já que pode trazer novas evidências empíricas sobre sua aplicação, novas articulações
teóricas ou mesmo um quadro teórico que articule velhas teorias a questões ainda não
respondidas por correntes ou escolas de pensamento emergentes. Por outro lado, um tema
relevante é, em princípio, aquele que tem implicações significativas sobre seu campo de
conhecimento ou para a sociedade e, em particular, sobre as práticas organizacionais, podendo,
portanto, ser função de um contexto.

• Clareza, pertinência e consecução dos objetivos: Este quesito para avaliação de trabalhos
relaciona-se essencialmente aos objetivos de cada trabalho. Para tanto, analisa-se: a) Os
objetivos são colocados claramente no trabalho? b) Os objetivos expressam claramente e
justificam o problema da pesquisa? c) De que forma pretende atingir os objetivos? d) Os
objetivos foram atingidos? Se não o foram, há razões justificáveis para isso?

• Consistência teórica do trabalho: Este quesito visa avaliar a coerência com que se utiliza uma
teoria ao longo de um dado trabalho ou, eventualmente, de como se utiliza um conjunto de
diferentes teorias, correntes teóricas ou escolas de pensamento. Neste caso, esta consistência
pode provir da compatibilidade natural entre as escolas de pensamento utilizadas ou das
evidências deixadas pelo autor das limitações, delimitações e considerações necessárias à
coerente compatibilização das mesmas. Não há, em princípio, combinações proibidas, mas sim
variados graus de coerência, inclusividade e harmonia.

• Metodologia: Via de regra, a boa metodologia é um caminho adequado para responder ao


problema de pesquisa, devendo assegurar coerência em suas etapas e partes. As metodologias
não são universais, assim sendo, a avaliação quanto à adequação das mesmas deve considerar
seu contexto. Seguem-se dois exemplos: a) O primeiro é típico dos trabalhos quantitativos, e
decorrente da popularização de softwares estatísticos. b) No que tange aos trabalhos qualitativos,
é comum o uso de percepções pessoais de indivíduos entrevistados, em estudos de caso, como
sendo significativos ou representativos de uma coletividade ou organização como um todo, sem
a apresentação de qualquer evidência dessa representatividade.
• Análise de resultados e informações - articulação teórica e metodológica da interpretação:
Os resultados de estudos científicos costumam ser analisados frente a teorias ou outras
considerações não empíricas. Esta combinação não deve ser aleatória nem desconexa, mas sim

• guardar características de adequada articulação entre um e outro campo. Neste quesito, avalia-se
a harmonia entre resultados, teoria e metodologia de pesquisa.

• Conclusões: Neste quesito, sugere-se avaliar primeiramente se o trabalho propicia fundamentos


consistentes às conclusões do autor. Deve-se considerar se as conclusões são coerentes entre si e
com o quadro teórico de referência utilizado, se tem alcance compatível com a análise efetuada
e, se for o caso, com a amostra estudada. Freqüentemente observam-se trabalhos com conclusões
tímidas e acanhadas, que ficam aquém do que seria possível e, em outros casos, conclusões que
vão além do que permitiria a análise das observações que as originaram.

AVALIAÇÃO
- A Avaliação terá variação de 0,0 a 10,0 pontos.
CAPÍTULO II

2. A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A formação de um moderno e competente Administrador, não se exaure na


graduação. A velocidade com que se desenvolvem as técnicas, com a presteza que lhes
concedem a informática e a comunicação quase instantânea, exige do profissional uma
constante atualização. A formação continuada com outros cursos e especialmente com
os de Pós-Graduação, terão sua eficácia na razão direta da capacidade de volumosa
leitura, compreensão, autodidatismo, organização de idéias e elaboração de textos. O
TCC é um primeiro ensaio, orientado, com normas e procedimentos semelhantes às
dissertação de especialização e mestrado.

Faça seu TCC com esmero e cuidado. Estude profundamente o tema, obtenha uma boa avaliação
e orgulhe-se de sua obra.

2.1 O QUE É TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


(TCC)

Para o futuro Administrador, é fundamental fazer o TCC por que:


• É um trabalho ao mesmo tempo teórico e prático que faz a ponte entre a qualificação acadêmica
e o mercado de trabalho.
• Teoricamente, o TCC é uma dissertação cujo objetivo é demonstrar, mediante argumentos, uma
tese que é uma proposta de solução para um problema relativo a determinado tema.
• É uma oportunidade para o Administrador exercitar sua criatividade, aprender a organizar suas
próprias idéias e a ordenar dados, adquirindo ou desenvolvendo habilidades fundamentais para o
êxito no mercado de trabalho.
• É uma experiência de trabalho com planejamento e método, produção de novos conhecimentos
para a solução de problemas concretos, favorecendo a criatividade.
• Enfim, se bem realizado, o TCC poderá ser uma cartão de visita, um item importante para
enriquecimento do Currículo, já que será catalogado em Biblioteca Universitária, e uma chave de
garantia para o sucesso.

2.2 A DIMENSÃO DO TRABALHO


A grandiosidade do TCC está em seu conteúdo e não na quantidade de folhas que contém. É
evidente que não se deve deixar de explorar os vários ângulos da idéia, buscar e citar fontes importantes
e, com isso, tornar o trabalho volumoso. Por isso, não há como exigir um número mínimo de folhas.
A amplitude é dada pela eficiência com que você realiza pesquisa para solucionar um real
problema administrativo e que relate essa tarefa em linguagem acadêmica, que é o meio universal de
produção, registro e difusão de novos conhecimentos. Que a experiência seja vivida por você mesmo e
seja bem relatada.

2.3 ÁREAS DE PESQUISA DO CURSO DE


ADMINISTRAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO TCC

MARKETING

1. Gestão de Vendas
2. Gerência de Produtos
3. Estratégias de Comunicação
4. Marketing Internacional
5. Marketing de Serviços
6. Pesquisa de Mercado
7. Segmentação de Mercado

RECURSOS HUMANOS

1. Administração de Cargos e Salários


2. Avaliação de Desempenho
3. Planejamento Estratégico de Recursos Humanos
4. Recrutamento e Seleção
5. Relações Sindicais
6. Comportamento Humano nas Organizações
7. Medicina e Segurança do Trabalho
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

1. Operações Internacionais (Importações e Exportações)


2. Logística Internacional
3. Marketing Internacional
4. Gestão Financeira Internacional
5. Gestão de Negócios Internacionais

FINANÇAS

1. Controladoria
2. Planejamento Estratégico Financeiro
3. Planejamento Financeiro e/ou Tributário
4. Mercado de Capitais
5. Gestão Avançada em Finanças
6. Contabilidade Gerencial Financeira
CAPÍTULO III

3. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

3.1 ASPECTOS EXTERIORES

A apresentação dos trabalhos obedece às regras de padronização reconhecidas e aceitas por toda
a comunidade acadêmica. Não basta que a elaboração intelectual dos trabalhos seja cuidadosa, é preciso
que a apresentação reflita a seriedade, a ordem e o empenho dedicados a sua realização.

Os trabalhos devem ser digitados, podendo ser encadernados pelo processo de espiral, com capa
de plástico transparente, para possibilitar a leitura da folha de rosto.

A apresentação física do trabalho escrito, ou seus aspectos exteriores, deve obedecer aos
seguintes itens:

3.2 TAMANHO DAS FOLHAS E NUMERAÇÃO

O tamanho das folhas utilizadas num trabalho deve ser padronizado:

• Folha Branca
• Formato Ofício – A4 (21x29cm)
• Tamanho das letras: Times New Roman 12 (em todo o documento)
• Somente o anverso da folha deve ser utilizado.

3.3 PAGINAÇÃO

A contagem das páginas dá-se a partir da folha de rosto do trabalho, conforme a NBR 14724:
2002. Todavia, as folhas pré-textuais (as que vem antes do início do texto), com informações que possam
vir a contribuir para identificação do trabalho. Curty e Cruz (2000, p.9) mencionam que são chamados
pré-textuais “ todos os elementos que contêm informações que ajudam na identificação e na
utilização do documento”, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas, bem como as
páginas referentes à abertura dos capítulos ou seções primárias do texto.

Entre os elementos que englobam a parte pré-textual de um trabalho destacam-se: a capa


(obrigatório), folha de rosto (obrigatório), folha de aprovação (obrigatório), dedicatória (opcional),
agradecimentos (opcional), epígrafe (opcional), resumo (obrigatório), folha de ilustrações (opcional), lista
de tabelas (opcional), folha de abreviaturas e siglas (opcional) e sumário (obriatório).

Para todos os efeitos, os TCCs serão obrigatórios no que se refere aos itens acima somente: capa,
folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe e sumário. Os demais itens
somente serão obrigatórios de acordo com a exigência do conteúdo de cada trabalho.

A numeração das páginas inicia-se a apartir da introdução, em algarismos arábicos, devendo


aparecer no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, sendo que o último algarismo deve
estar a 2 cm da borda direita da folha.

3.4 MARGENS E ESPAÇOS

As margens contribuem para melhor apresentação estética do texto. Nesse particular, sugere-se a
utilização das margens pré-estabelecidas pela Associação Brasileira de normas Técnicas (ABNT).

De acordo com a NBR 14724:2002, os espaços correspondentes às margens, quando da


apresentação de um trabalho, devem obedecer às seguintes medidas:

• Superior: 3 cm da borda superior da folha


• Inferior: 2 cm da borda inferior da folha
• Esquerda: 3 cm da borda esquerda da folha
• Direita: 2 cm da borda direita da folha
Apresenta-se a escrita em espaço 2 ou duplo entre-linhas, nas máquinas de escrever manuais;
nos computadores e nas máquinas elétricas ou eletrônicas, espaço 1,5 entre-linhas, conforme ABNT em
sua nomativa NBR 14724:2002. Esse espaçamento é o mesmo utilizado na separação entre parágrafos,
evitando quaquer linha em branco para separar um parágrafo de outro.

Em relação ao espaçamento entre o texto, títulos e subtítulos das seções, não há rigidez quanto à
quantidade de espaços a serem usados. Porém, para efeito de padronização, no TCC os títulos e subtítulos
serão separados do texto com espaço duplo simples para melhor visualizá-los.
As citações textuais e as notas de rodapé são escritas em espaço 1; se possível, as citações no
corpo do trabalho devem ser destacadas em novo parágrafo e com tipo de letra diferente.

3.5 TÍTULOS E SUBTÍTULOS

Embora trabalhos mais curtos dispensem o destaque de títulos e subtítulos, outros, mais
extensos, como dissertações e monografias ou relatórios de pesquisa, exigem a ordenação do conteúdo,
subdividindo-se o assunto em tópicos que terão títulos ou subtítulos.

A numeração dos tópicos depende da extenção do trabalho, que refletirá o número de itens
constantes no sumário. Um trabalho mais extenso constará de partes, capítulos e seções. Neste caso, as
partes poderão ser indicadas por letras ou algarismos romanos; PARTE A ou PARTE I, PARTE B ou
PARTE II etc. Os capítulos são numerados com algarismos romanos e as seções, com arábicos.

Há dois tipos de numeração: a alfanumérica, que utiliza letras e números, e a prograssiva, que
utiliza algarismos arábicos para as Partes e romanos para os Capítulos.

A numeração pelo sistema alfanumérico é mais adequada para trabalhos mais extensos, livros ou
teses.
TÍTULO DO TRABALHO (em maiúsculas, à esquerda)

1 TÍTULO DA PRIMEIRA PARTE (em maiúsculas, à esquerda)

1.2 Subtítulo (maiúsculas ou minúsculas, com iniciais maiúsculas)


1.2.1 Subdivisão do item acima (em minúsculas, exceto a primeira letra)
1.2.2 igual ao anterior
1.3 Subtítulo ( maiúsculas ou minúsculas, com iniciais maiúsculas)
1.31
1.3.2
1.3.3
1.4
1.4.1 etc.

2 TÍTULO DA SEGUNDA PARTE ( igual à primeirta parte)


2.1 Subtítulo ( igual ao da primeira parte)
2.1.1 Igual à primeira parte
2.1.2
2.1.3
2.2 Igual ao anterior
2.3
2.3.1 .... e assim por diante

Conforme o exposto, os títulos e subtítulos serão destacados pelo emprego de maiúsculas e pelos
espaços entre eles e o texto. No corpo do texto, o alinhamento dos títulos e subtítulos deverá ser
justificado, conforme exemplo na página seguinte.
TÍTULO DO TRABALHO (em maiúsculas, à esquerda)

1 TÍTULO DA PRIMEIRA PARTE (em maiúsculas, centralizado ou à esquerda)

1.2 Subtítulo (maiúsculas ou minúsculas, com iniciais maiúsculas)


1.2.1 Subdivisão do item acima (em minúsculas, exceto a primeira letra)
1.2.2 igual ao anterior
1.3 Subtítulo ( maiúsculas ou minúsculas, com iniciais maiúsculas)
1.31
1.3.2
1.3.3
1.4
1.4.1 etc.

2 TÍTULO DA SEGUNDA PARTE ( igual à primeirta parte)


2.1 Subtítulo ( igual ao da primeira parte)
2.1.1 Igual à primeira parte
2.1.2
2.1.3
2.2 Igual ao anterior
2.3
2.3.1 .... e assim por diante

Não se deve colocar títulos ou subtítulos importantes no final da página: eles deverão iniciar
nova página, localizando-se a 5 cm da borda superior, em maiúsculas e à esquerda, no caso de títulos.
Maiúsculas ou minúsculas com iniciais em maiúsculas, à esquerda, serão usadas para subtítulos.

Títulos e subtítulos do trabalho devem corresponder, rigorosamente, aos do sumário.


3.6 A ESCRITA: NORMAS GERAIS

• O trabalho deve ser digitado, sem erros nem rasuras, respeitando-se as margens e os
espaços regulamentares.

• O parágrafo, conforme Severino (2000,p. 84), “ é a parte do texto que tem por finalidade
expressar as etapas do raciocínio”. Esse recurso é de extrema importância no ordenamento
e na sequência do texto. No que se refer a sua forma, deve seguir a tabulação de 1,25 cm a
partir da margem esquerda da folha do texto, justificado.

• Para as citações diretas que ultrapassem três linhas, deve-se utilizar o recuo de 4 cm da
margem esquerda. Além disso, deve-se usar fonte menor do que a utlizada na descrição do
texto.

• O uso contínuo de parágrafos contribui para a fluência do assunto. É importante também


que haja certa uniformidade em seu tamanho, evitando a contrução de parágrafos com
apenas uma frase ou muito longos.

• Deve-se fazer a correção ortográfica antes da impressão final. Uma revisão geral para
conferir tópicos do sumário com os do corpo do trabalho e as referências às fontes das
citações é indispensável.

• A NBR 14724:2002 recomenda a utilização de fonte tamanho 12 para todo o texto e


tamanho menor para as citações longas. A fonte utilizada na digitação do texto poderá ser
Arial ou Times New Roman, tanto no editor de texto Word, quanto em outros editores.

• Na digitação do texto devem-se utilizar tipos de letras nítidas, evitando-se tipos inclinados
ou robuscados. Por isso sugere-se a fonte Times New Roman para todo o trabalho.

• Todo esforço a fim de apresentar bem um bom trabalho deve ser feito. Portanto, nunca é
demais insistir, uma boa revisão final, antes de entregá-lo evitrá surpresas desagradáveis
CAPÍTULO IV

4. PARTES QUE COMPÕEM UM TRABALHO

4.1 CAPA

A capa de um trabalho, é um elemento pré-textual obrigatório, que tem a finalidade de


identificar a origem do trabalho e deve indicar a instituição a que pertence o autor ou autores, além
de apresentar, de maneira clara, o título do trabalho e o subtítulo, quando houver. Essas informações
devem ser transcritas segundo a NBR 14724:2002, na seguinte ordem: nome da instituição, nome do
curso, disciplina, professor, título, subtítulo (caso haja), local (cidade da instituição onde o trabalho
será apresentado), mês e o ano da entrega do trabalho.

Além desses elementos, a inclusão de outros dados fica a critério do autor e da instituição
(França, 1996), ressalvando-se que sua característica mais marcante é a da simplicidade e da
objetividade. Cabe ressaltar que o nome da instituição não necessita ser mencionado quando se tratar
de trabalho para concurso ou seleção.

Embora não se tenha uma normatização para elaboração da capa, algumas observações são
importantes e devem ser registradas para evitarem surpresas desagradáveis na avaliação do trabalho,
como, por exemplo, a convenção de que a capa deve estar escrita em letra de cor preta e não conter
desenhos ou adereços.

A intenção de padronização da capa, longe de ter o prósito de cercear a critividade do aluno, visa
direcionar a atenção do leitor e os esforços do aluno para o conteúdo do trabalho, em especial ao
encadeamento lógico do pensamento e à análise dos dados coletados.

Sendo assim, o cabeçalho da capa deve indicar a faculdade, o curso, a disciplina e o professor da
disciplina. Essas indicações devem ser centralizadas, guardando um espaço de 5 cm da borda
superior da página e um espaço duplo entre as indicações.

O título aparece no meio da página, centralizado, em maiúsculas, de preferência em duas linhas.

Abaixo, cerca de 5 cm à direita, indica-se o ano do curso e o nome do aluno (ou alunos) autor(es)
do trabalho.
Embaixo, centralizado, indica-se o local e data, abreviada, da entrega do trabalho, à distância de
3 cm da borda inferior da página.

4.2 FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é parte absolutamente indispensável em qualquer tipo de trabalho. Ela deve

conter informações essenciais que identificam o trabalho, o autor, bem como Instituição, o ano de

curso etc. e são as mesmas que constariam na capa.

A confecção da folha de rosto é bastante controversa e dá margem a multíplas interpretações; é

comum encontrar instruções de confecção dessa folha de forma bastante distinta uma da outra e até

mesmo contraditórias. Ruiz, por exemplo, entende que “folha de rosto deve repetir exatamente o que

está escrito na capa”(1996:79).

Para se evitar duplicação de informações, propomos que ela seja utilizada para completar as

informações contidas na capa. Nessa perspectiva, várias instituições têm dado a ela uma nova

diagramação, eliminando as repetições consideradas desnecessárias. Com as pequenas modificações

aqui sujeridas, a apresentação da folha de rosto ganha mais leveza e simplicidade sem deixar de

cumprir sua função principal.


FACULDADE COMUNITÁRIA DE CAMPINAS
UNIDADE I
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
(Fonte tamanho 16 em Negrito Centralizado)
(CAPA)

MOTIVAÇÃO NA GESTÃO BANCÁRIA


(Fonte tamanho 14 em Negrito centralizado)

NOME DO ALUNO
(Fonte tamanho 14 em Negrito Centralizado em ordem alfabetica)

Campinas
Novembro de 2005
(Fonte tamanho 12 em |Negrito Centralizado)
RONALDO DA SILVA VALENTE
(Fonte tamanho 14 em Negrito centralizado)
(Folha de Rosto)

MOTIVAÇÃO NA GESTÃO BANCÁRIA


(Fonte tamanho 16 em Negrito Centralizado)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para a


obtenção do grau de Bacharel em Administração Faculdade Comunitária de
Campinas – Unidade I.

(Fonte tamanho 12 em Negrito alinhado a


direita)

Orientador (a): Prof.(a):


(Fonte tamanho 14 em negrito Centralizado)
FACULDADE COMUNITÁRIA DE CAMPINAS
UNIDADE I
CAMPINAS - 2005
(Fonte tamanho 14 em Negrito Centralizado)

4.3 SUMÁRIO / ÍNDICE

• O Sumário é constituído dos títulos e subtítulos do trabalho, isto é, as partes, os capítulos, os


itens e subitens, com a indicação da página inicial. Os títulos e subtítulos mais importantes
devem ser escritos em maiúsculas; os itens e subitens terão apenas as letras iniciais em
maiúsculas.
• O sumário não deve ser confundido com índice, embora alguns autores dispensem em suas obras
a diferenciação entre índice e sumário (Cervo e Bervian, 1996; Thompson, 1991; Severino,
1993).
• Na elaboração da página, a palavra SUMÁRIO deve aparecer centrada na folha, entre as margens
direita e esquerda, a 3,5 cm da margem superior (no mínimo). A margem definida serve apenas
para nortear o autor na diagramação da página e tem como finalidade a estética. E no intuito de
destacar as divisões do trabalho, recomenda-se que a grafia dos títulos das partes e dos capítulos
do trabalho seja feita com letras maiúsculas, ao passo que das subdivisões sejam escritas com
letra inicial das palavras em maiúsculo, e as demais em minúsculo. É importante reforçar que a
estética da página que comporta o Sumário depende da distribuição de seu conteúdo na(s)
folha(s), devendo-se observar o alinhamento dos elementos que constituem – divisões,
subdivisões e paginação – compondo um visual objetivo e organizado, destacando a
subordinação dos itens pela diferenciação tipográfica.
• O Sumário é apresentado logo depois da folha de rosto e o índice no final dos trabalhos.
• Índice é entendido como a enumeração detalhada de assuntos, nomes de pessoas, nomes
geográficos etc., com a respectiva localização no texto (NBR-6027, 1989). Podem ser
classificados como: índice alfabético, quando as entradas se dão por essa ordem; e índice
cronológico, quando as entradas são ordenadas cronologicamente (França, 1996). Nos termos
• referidos na obra – índice remissivo -, os nomes próprios índice onomástico -, de lugares índice
toponímico -, ou ainda de citações bíblicas – índice escriturário.

• O índice é um elemento opcional e, de acordo com Severino (2000, p.166), tem por objetivo
“facilitar a localização no texto dos temas principais tratados pelo trabalho”. Os índices, segundo
NBR 6034:1989, são um lista de entradas ordenadas, segundo determinado critério, de forma
que localizem e remetam o leitor para as informações contidas na pesquisa.
• O Índice é um indicador da página onde se encontra tal matéria, por exemplo: índice de tabelas
ou ilustrações etc.
• Portanto Sumário e Índice são coisas diferentes. Diferenciam-se pois, sumário (apresenta a
seqüência lógica de trabalho: livro ou monografia) e índice por estar inserido, quando existente,
na parte pós-textual do trabalho, monografia ou livro, como o último elemento do trabalho.

4.4 PARTES OBRIGATÓRIAS OU CORPO DO


TRABALHO

Toda comunicação, escrita ou oral, formal ou informal compreende três partes obrigatórias:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
A redação de um trabalho também deve conter essas partes obrigatórias, ainda que não sejam
indicadas por títulos especificadores.

4.4.1 Introdução

Nos trabalhos científicos, o conteúdo da introdução é o seguinte:

• Anunciar o tema do trabalho


• Esclarecer, de maneira sucinta, o assunto;
• Delimitar a extensão e profundidade que se pretende adotar no enfoque do tema;
• Dar idéia, de forma sintética, do que se pretende fazer, ou seja, as idéias mestras do
desenvolvimento do assunto;
• Apontar os objetivos do trabalho;
• Evidenciar a relevância do assunto a ser tratado.
4.4.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é a parte nuclear do trabalho, daí muitos autores denominá-lo “corpo do
trabalho”. Nesta parte é que se apresentam os argumentos, juízos, através do raciocínio lógico, cartesiano,
inerente a todo trabalho científico.
O desenvolvimento pode ser dividido em duas ou três partes, dependendo do tema e de seu enfoque.
Fundamentalmente, constam do desenvolvimento:

• Exposição – processo através do qual são escritos e analisados os fatos ou apresentadas às idéias;
• Argumentação – defende-se a validade das idéias através dos argumentos.
• Discussão – consiste na comparação das idéias; refutam-se ou confirmam-se os argumentos
apresentados, mediante um exercício de interpretação dos fatos ou idéias demonstrados.
• O desenvolvimento, portanto, é a parte mais extensa da redação, pois contém, além da análise ou
descrição dos fatos, toda a argumentação pertinente a eles.

4.4.3 Conclusão

A conclusão não admite nenhuma idéia, nenhum fato ou argumento novo, pois consiste na
síntese interpretativa dos argumentos ou dos elementos contidos no desenvolvimento.
Não se pode ignorar o caráter de “síntese” ou de resumo; portanto, ela deve ser breve, exata,
concisa. Mas é preciso não confundir “síntese” com a formulação e enunciação de crítica ou interpretação
pessoal, subjetiva. A qualidade básica do trabalho é a objetividade; portanto, a dedução lógica e objetiva
dos fatos ou idéias apresentadas é que levará às conclusões.
O título desta será – conclusões – quando o conteúdo do desenvolvimento permitir chegar-se à
dedução de várias conclusões, que serão convenientemente enumeradas.
No caso de o trabalho não ser conclusivo, aconselha-se intitular de “Considerações finais”.
Além do entrosamento, deve ser observado em um trabalho o equilíbrio entre introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Quanto à extensão das partes, CERVO e BERVIAM (1983, p. 100) oferecem uma boa sugestão:
“Para um trabalho de cinco páginas, por exemplo, um plano equilibrado há de respeitar as
seguintes proporções:

2/10 do conjunto para a introdução;


4/10 para a primeira parte (se esta contiver as idéias principais)
3/10 para a segunda parte;
1/10 para conclusão;
Em números de páginas, ter-se-ia:
1 página para introdução;
2 páginas para a primeira parte;
1 ½ página para a segunda parte;
“½ página para a conclusão.”.

4.5 PARTE REFERENCIAL

Inclui-se a parte referencial após a conclusão e antes da bibliografia.


A parte referencial compreende Apêndices, Anexos e Bibliografia.

4.5.1 Apêndices e anexos

Os apêndices e anexos constituem-se partes complementares do trabalho, e contêm documentos


ilustrativos do texto. No apêndice apresentam-se documentos da autoria de quem redigiu o trabalho, tais
como entrevistas, questionários, resumos e tabelas, fotografias ou qualquer outro tipo de documentos ou
ilustração.
Os anexos abrangem os documentos que não são da autoria de quem redigiu o trabalho, ou seja:
estatutos, transcrição de leis, gráficos, tabelas, estatísticas (de autoria alheia), recortes de jornais e
revistas.

4.5.2 Bibliografia

Todo trabalho é fundamentado em pesquisa bibliográfica; portanto, é indispensável à


apresentação da bibliografia consultada para sua execução.
É aconselhável evitar a denominação “notas bibliográficas” ou “referências bibliográficas”
que pode confundir-se com “citações bibliográficas”, uma vez que a citação implica a referência à obra e
ao autor. O melhor é simplificar, dando o título de “bibliografia” à lista de obras consultadas.
Na bibliografia devem ser incluídas todas as obras efetivamente consultadas, isto é, lidas e
fichadas, que se relacionem com o assunto do trabalho, mesmo que não tenham sido aproveitadas para
citações.
A organização da bibliografia é feita por ordem alfabética dos sobrenomes dos autores citados ou
consultados.
São considerados essenciais numa indicação bibliográfica os seguintes elementos:
• Autor
• Título da obra
• Edição
• Local da publicação
• Editora
• Ano da publicação

Exemplo: Livros

A) Autor único

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed.rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucena, 1999.

B) Dois ou três autores

Se a obra foi escrita por até três autores, mencionam-se os nomes de todos na mesma ordem em que
constam da publicação, separando-os com sinal ortográfico “ponto-e-vírgula”. O sinal “&” pode ser usado
quando dois autores compartilham igualmente a elaboração da obra.
Exemplo:

DIMENSTEIN, Gilberto; KOTSCHO, Ricardo. A aventura da reportagem. São Paulo: Sumus, 1990.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 2. ed. ver. e. aum. São Paulo: Atlas,
1991.

C) Mais de três autores

Indica-se o primeiro e acrescenta-se a expressão latina et al. (e outros).


Exemplo:

DUBOIS, J. et al. Retórica geral. Tradução Carlos Felipe Moisés, Duílio Colombi e Elenir de Barros;
coord. E revisão geral da tradução: Massud Moisés. São Paulo: Cultrix; Edusp, 1974.
• Dois locais e duas editoras são separados por ponto-e-vírgula.

Exemplo:

JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de lingüística. 2. ed. Rio de Janeiro: Presença; Brasília: INL, 1981.

• Usa-se um traço (equivalente a 6 toques) e ponto para não repetir o nome de um autor de várias
obras.

Exemplo:

GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. São Paulo: Atlas, 1990.
________. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Atlas, 1988.
________. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1987.

Exemplo: Artigo de jornal

CONY, Carlos Heitor. Justa causa. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jun. 2001. Caderno A, p. 2.

Revistas, artigos de revistas e separatas

Elementos:
Título da revista, em maiúscula, ponto;
Local, dois pontos, editora, vírgula;
Ano da publicação e periodicidade.

Exemplo:

REVISTA DE ESTUDOS ACADÊMICOS – UNIBERO. São Paulo: Unibero, 1994. Semestral.

Indicação de eventos e trabalhos publicados em eventos


CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO – I CIATI. 1998 São
Paulo. Anais/Proceeding/anales... São Paulo: Unibero, maio 1998.

Indicação de trabalhos acadêmicos: monografia, dissertações e teses.

Elementos:

SOBRENOME, nome do autor;


Título do trabalho, grifado;
Data e número de folhas (260 f.)
Tipo de trabalho (monografia, dissertação ou tese);
Grau, entre parênteses (Doutorado em História, Mestrado em Turismo etc.).
Vinculação acadêmica: Faculdade tal, da Universidade tal;
Local e data da defesa.

Exemplo:

COSTA, Terezinha Otaviana Dantas da. Avaliação do corpo docente no contexto da avaliação
institucional: reflexão crítica a partir do discurso de docentes de uma instituição de 3ºgrau. 1996. 179 f.
Dissertação (mestrado em Administração). Universidade Mackenzie, são Paulo, 1996.

Documentos eletrônicos

As referências de documentos eletrônicos seguem, em geral, o modelo de referências


bibliográficas, acrescentando-se informações relativas à descrição física do meio ou suporte.
Para as obras consultadas on-line são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico,
apresentado entre < brackets >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento,
precedida da expressão: Acesso em:.

Exemplo:

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: biblioteca Folha - Ediouro, 1995.
Introdução e Notas Ivan Cavalcanti Proença. Disponível em: <
http://www.bn.br/bibvirtual/acervo/brascubas/zip> . Acesso em: 18 de jun. 2001.

Documentos disponíveis em CD-ROM


REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 52. Resumos. Brasília: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
2000. 1 CD-ROM.
CONCLUSÃO

Mesmo que o aluno percorra estas diretrizes para as várias tarefas do trabalho, tais como devem
ser planejadas e executadas durante toda a sua vida de estudante, é preciso relembrar que somente um
ininterrupto exercício levará à formação de hábitos de estudo definitivos e espontâneos que o aluno
continuará então sempre aplicando nas suas seguidas atividades intelectuais. Um primeiro trabalho
didático bem-feito, apesar das dificuldades encontradas e do eventual excesso de mão-de-obra, é uma
garantia de que o próximo será ainda mais bem-feito, mas, ao mesmo tempo, mais fácil e mais agradável
de se fazer, apesar de o próprio aluno tornar-se mais exigente quanto ao nível de rigor do mesmo. Frise-se
porém, que não se trata de se perder em questiúnculas formais de detalhes, de pormenores de citação, de
redação e outras semelhantes. O que importa é adquirir capacidade para organizar e estruturar
logicamente a atividade pensante desenvolvida, seja ela qual for, e saber expressá-la numa linguagem
igualmente apta a transmitir o conteúdo pensado. Não é preciso que o aluno “ ritualize” mecanicamente a
forma de se apresentar um trabalho só por fidelidade a estas orientações didáticas. Como em todos os
momentos da vida, o que importa são os fins, os objetivos e não os meios. E estas diretrizes
metodológicas, como instrumental didático, querem ser apenas um caminho para a liberdade de ação do
espírito em seu desenvolvimento intelectual.

Cumpre ressaltar que “diretrizes metodológicas” como as veiculadas por este manual não têm
valor intrínseco, transcendental e universal. Plenamente consciente disso,não se pretende com este de
maneira alguma, apresentá-las como as únicas ou como as melhores. Ademais, não existe – nem
precisaria existir – uniformidade neste assunto. O que, contudo, precisa ser cobrado, tanto dos professores
como dos alunos, é a preocupação com a disciplina intelectual como guia da vida científica.

Como já se frisou anteriormente, este manual não tem por objetivo iniciar à pesquisa científica
como tal. Há várias obras didáticas especializadas sobre o assunto. O objetivo deste manual é apresentar
de maneira sucinta, diretrizes que ajudem os nossos alunos a disciplinar sua forma de fazer seus trabalhos.
Sem isso, o aproveitamento de seu estudo e de suas pesquisas ficará muito prejudicado.
BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023:2002. Informação e


documentação. Referencias – Elaboração. Rio de janeiro: ABNT, ago. 2002.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1986.

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para elaboração de publicações técno-científicas. 3. ed. ver. e aum. Belo
Horizonte: UFMG, 1996.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1992.

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho
científico. 5. ed. belo Horizonte: Interlivros, 1997.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. e ampl. de acordo com ABNT. São
Paulo: Cortez, 2002.

VASCONCELOS, Nanci pereira de. Manual para edição de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Fiúza,
2002.
ANEXOS
ANEXO A: MODELOS DE ELEMENTOS PRÉ-
TEXTUAIS.

Exemplo de errata

ERRATA

Folha Parágrafo Linha Onde se Lê Leia-se

8 3 5 Matar Mattar
14 4 2 1989 1999
23 2 3 Discrição Descrição
33 1 6 Co-autor Autor
55 4 4 Suscinto Sucinto
Folha de Aprovação

Deve conter: nome do(a) autor(a) em fonte 16 negrito; título; subtítulo em fonte
16 negrito; local e data de aprovação do trabalho; nome, instituição e assinatura do(a)
orientador(a) e nome, instituição e assinatura dos membros da banca examinadora
(quando necessário) em fonte 14 negrito.

Exemplo:

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Campinas, _____/_______________ de 2005.

Nota ____,__ (______________________________)

__________________________________________________
Profª Adolfo Cabelo Penteado – Orientador
Faculdade Comunitária de Campinas – Unidade I
Dedicatória
Folha na qual o(a) autor(a) presta homenagem ou dedica o seu trabalho.

Exemplo:

DEDICATÓRIA

Aos meus pais, sem os quais nada teria sido possível.

Agradecimentos
Folha na qual o(a) autor(a) agradece, de modo sucinto, àqueles(as) que
colaboraram de forma relevante para a elaboração do trabalho.

Exemplo:
AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos aos meus amigos e


todos que me ajudaram por suas valiosas
contribuições, que foram um importante
apoio para a continuidade deste trabalho.
Epígrafe
Folha na qual o (a) autor(a) apresenta uma citação pertinente ao conteúdo tratado
no trabalho informando, em seguida, a indicação da autoria. As aberturas de cada
capítulo também podem ter uma epígrafe própria (formatada como citação).

Exemplo:

Os homens [e mulheres] fazem sua própria história, mas


não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias
de sua escolhas e sim sob aquelas com que se defrontam
diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.
O Dezoito Brumário de Luiz Bonaparte.

Karl Marx
Lista de ilustrações

Deve ser elaborada “de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item acompanhado do respectivo número da página. Recomenda-se a elaboração de lista
própria para cada tipo de ilustração (quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos,
organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, e outros).” (ABNT, NBR
14724:2002, p. 4)

Tabelas

Segundo a ABNT (NBR 14724:2002, p. 6), tabelas são elementos


“demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma. As tabelas apresentam
informações tratadas estatisticamente. Em sua apresentação:

a) têm numeração independente e consecutiva;


b) o título é colocado na parte superior, precedido de Tabela e de seu número de
ordem em algarismos arábicos;
c) as fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no rodapé
após o fio de fechamento;
d) caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia
autorização do autor se faz necessária, não sendo mencionada na mesma;
e) devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem;
f) se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e,
nesse caso, não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título
e o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
g) nas tabelas utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das
colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para
separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.”
Normas gerais para apresentação de ilustrações

• as páginas onde constam ilustrações devem ser numeradas de acordo


com a seqüência do texto;
• as ilustrações devem ser numeradas em ordem crescente;
• deve-se citar, na parte inferior, a fonte de referência (a menos que a
ilustração tenha sido elaborada pelo próprio(a) autor(a) do trabalho, caso
em que esta informação deve ser suprimida);
• colocar apenas ilustrações estritamente necessárias à compreensão do
trabalho;
• deve-se evitar tabelas muito grandes e complexas;
• as legendas das ilustrações devem ser auto-explicativas, sem necessidade
de recorrer ao texto para que possam ser compreendidas. Em tabelas, as
legendas devem localizar-se na parte superior.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Distribuição amostral 06


Figura 2. Padrão de crescimento curvilíneo 09
Figura 3. Histograma de distribuição 10
Figura 4. Gráfico de barras 33
Figura 5. Gráfico em setores 40
Figura 6. Combinação de média 42
Figura 7. Desvio padrão 51
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABI - Associação Brasileira de Imprensa
CRB - Conselho Regional de Biblioteconomia
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil
UnB - Universidade de Brasília

Lista de abreviaturas e siglas


“Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto,
seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-
se a elaboração de lista própria para cada tipo.” (ABNT, NBR 14724:2002, p. 4)
LISTA DE SÍMBOLOS

® Marca registrada

@ Arrouba

$ Dinheiro

% Porcentagem

J Feliz

L Triste

Lista de símbolos
Deve ser elaborada “de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido
significado.” (ABNT, NBR 14724:2002, p. 4).
Ordem de apresentação dos elementos
A estrutura de apresentação de trabalhos científico-acadêmicos compreende:
Elementos pré-textuais - são as partes que antecedem o texto com informações que
ajudam na identificação e utilização posterior do trabalho.
Capa (obrigatório).
Folha de Rosto (obrigatório).
Errata (opcional)
Folha de Aprovação (obrigatório quando se tratar de trabalhos para obtenção de grau)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo (obrigatório)
Sumário (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Elementos textuais - são as partes do trabalho nas quais o conteúdo é exposto.
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Elementos pós-textuais - são as partes que complementam o trabalho.
Referências bibliográficas (obrigatório)
Apêndices (opcional)
Anexos (opcional)
Glossário (opcional)
Elementos pós-textuais Capa
Glossário
Anexo
Apêndice

Bibliografia

Referências
Elementos textuais Bibliográficas

Corpo do
Trabalho

Lista de Símbolos

Lista de
abreviaturas/siglas
Lista de
ilustrações
Sumário
Elementos pré-textuais Abstract
Resumo

Epígrafe

Agradecimentos

Dedicatória

Folha de
Aprovação

Errata

Folha de Rosto

Capa

Obrigatório Opcional Conforme


necessidade
ANEXO B: MODELOS DE CITAÇÕES

Elaboração de citações1

A citação consiste em uma “menção, no texto, de uma informação extraída de


outra fonte” (ABNT, NBR 10520:2001, p. 1).

Citações bem escolhidas, são úteis para afirmar as idéias do(a) autor(a) e
enriquecem o trabalho, mas é importante sempre buscar cotejá-las com observações
pessoais.

Toda citação deve ser devidamente identificada pois “o que não se pode admitir
em hipótese alguma é a transcrição literal de uma passagem de outro autor sem se fazer
a devida referência.” (SEVERINO, 2002, p.107)

As citações podem ser:

 diretas - quando reproduzem a íntegra do texto (transcrição textual)


Exemplo:
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia”
(DERRIDA, 1967, p. 293)

 indiretas - quando sintetizam as idéias do texto, com vocabulário próprio e


traduzindo fielmente o sentido original (transcrição livre)
Exemplo:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade, conforme a classificação proposta por
Authier-Reiriz (1982)

1
Este item foi integralmente elaborado com base na normatização estabelecida pela ABNT, NBR 10520:
Apresentação de citações de documentos. Rio de Janeiro, 2001.
 citação de citação - utilizada apenas quando não se teve acesso a obra original e as
informações são retiradas de um documento consultado que faz menção a elas
(transcrição direta ou indireta).
Exemplo:
Martins citado por Gomes (1986, p.23), afirma que as contas de origem e aplicação de
recursos têm um poder de análise extraordinário, porque o dinheiro produzido pela
empresa durante o ano era computado em valores nominais.

Regras gerais
 citações diretas com até três linhas devem aparecer no próprio texto entre aspas;
 citações com mais de três linhas devem ser colocadas em um novo parágrafo2
 a citação incluída em nota de rodapé deve vir sempre entre aspas, independente de
sua extensão;
 quando o texto a ser citado já contiver trechos entre aspas, estas devem ser substituídas por
apóstrofos (‘);
Exemplo:
Segundo Pereira de Sá (1995, p.27) [...] “por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão
extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana”.

 para indicar a supressão de trechos da passagem citada utilizam-se as reticências entre


colchetes [...];
Exemplo:

Barbour (1971, p. 35) descreve: “o estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos”.

 os acréscimos ou comentários devem ser apresentados entre colchetes [ ];


Exemplo:
“[...] a melhor formação e treinamento do auxiliares da Justiça e a conscientização dos internautas e
usuários constituem elementos essenciais para coibir práticas desonestas [e ilegais] no mundo virtual”.
(Lucca, 2000, p.153)

constituem elementos essenciais para coibir práticas desonestas [e ilegais] no mundo virtual”. (Lucca, 2000,
p.153)
 ao enfatizar trechos de uma citação direta (sublinhado, itálico, negrito), esta deve ser
assinalada com a expressão: "grifo nosso" (entre parênteses no próprio texto ou em
nota de rodapé);
Exemplo:

2
Ver especificações de formatação no capítulo sobre Apresentação Gráfica.
Existe uma proposta (RODRIGUES, 2000, p.39, grifo nosso) “de um modelo para um ambiente baseado
na tecnologia da aprendizagem que forneça maneiras para os estudantes registrarem suas próprias
decisões”.

 quando o destaque for do(a) autor(a) consultado(a), usa-se a expressão “grifo do


autor” (entre parênteses no próprio texto ou em nota de rodapé);
Exemplo:
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12,
grifo do autor)

 quando a citação tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates,
comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão ‘informação verbal’,
mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé;
Exemplo:
- no texto:
Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraíba, há indícios de cones de dejeção
(informação verbal) ³.
- em nota de rodapé:
______
³ Palestra proferida por Tricart, no Centro de Estudos Ambientais em São Paulo, mar. 2000.

 na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,


indicando-se os dados disponíveis, somente em nota de rodapé;

Exemplo:

- no texto:
Clemente (2001, p.26) destaca a importância [...]
- em nota de rodapé:
______
Poetas Rio-Grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2001 (em fase de
elaboração).

 caso no texto citado, exista alguma afirmação/informação que se julgue incorreta ou


estranha, deve-se colocar, logo em seguida, a expressão “sic” entre colchetes
demonstrando que o texto foi transcrito literalmente;
Exemplo:
“Inglês, portanto, não é uma boa língua para se usar em programação [sic]. Isto já foi constatado por
outros que precisaram transmitir instruções” (TEDD, 1977, p. 44)
 quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data,
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,
colocam-se os prenomes por extenso;
Exemplo:
Azevedo, C. (1967, p. 45) e Azevedo, M. (1973, p. 105)

 quando o(a) autor(a) tiver publicado vários trabalhos no mesmo ano, acrescenta-se
letras minúsculas após a data (sem espaço);
Exemplo:
Mattar (1994a, p. 14) faz referências a novas abordagens sobre estratos sociais;...

 quando houver coincidência de autores(as) com o mesmo sobrenome e data,


acrescentam-se as iniciais de seus prenomes;
Exemplo: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1958)

Sistemas de chamada
“As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-
data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo
de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de
rodapé. [...] Recomenda-se utilizar o sistema autor-data para citações no texto e o
numérico para notas explicativas” (ABNT, NBR 10520, p. 2-3).

Sistema autor-data
No sistema autor-data, a indicação da fonte é feita no próprio corpo do texto e a
referência completa deve estar em lista ao final do trabalho. Neste caso, a citação deve
conter: sobrenome do autor, instituição ou título, seguido de data de publicação e do
número da(s) página(s), quando for o caso, separados por vírgula e entre parênteses.

 as entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído


na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem entre
parênteses devem ser em letra maiúscula.
Exemplos:
Afirma Barros (1992, p.2) que “o estudo das álgebras de loops interessa no sentido de que se generalizam
conceitos em várias direções”.
“A compreensão do texto [...] implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” [...] A
memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto.” (FREIRE,
1990, p. 17)

 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte


consultada, se houver. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula [...]
Exemplo:
Para Paulo Freire (1990, p. 17), a leitura envolve a compreensão do contexto.
Freud (1974, v. 21, p. 81-171) define a dualidade [...]

 Quando se tratar de entidade coletiva conhecida por sigla, na primeira citação


coloca-se o nome por extenso da entidade, acompanhado da sigla e, nas citações
seguintes, usa-se apenas a sigla.
Exemplo:

Primeira citação
A Tabela 2 confirma os dados apresentados anteriormente (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - FIBGE, 1975, p. 95-101)

Citações subseqüentes para o caso da sigla já aparecer no texto:


FIBGE (1995, p. 312)

Citações subseqüentes para o caso da sigla não aparecer no texto:


(FIBGE, 1996, p. 47)

Sistema numérico
A nota é inserida em números arábicos (de forma consecutiva e em ordem
crescente) e os dados da fonte são apresentados em nota de rodapé contendo: autor,
instituição ou título, seguido de data de publicação e do número da(s) página(s) (quando
for o caso), separados por vírgula.

Notas de rodapé

“Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou


editor [...]”(ABNT, NBR 10520:2001, p.3). Estas notas podem ser explicativas ou de
referência e localizar-se ao fim de cada página, ao fim de um capítulo ou ao fim do
trabalho. Para facilitar a leitura, recomenda-se colocar as notas ao fim de cada página.

Notas de referência
Indicar fontes consultadas ou remeter a outras partes do trabalho. A numeração
deve ser feita em algarismos arábicos, em ordem crescente e consecutiva para todo o
trabalho.

 A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa, incluindo o
número da(s) página(s) quando isto se fizer necessário.
Exemplo:
1
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002. p.
109.

 Quando for citada outra obra de um(a) autor(a) já mencionado, durante a seqüência
de citações, seu nome pode ser substituído pela expressão “id.” (idem = igual à
anterior);
Exemplo:
1
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002. p.
109.
2
Id., 2000, p. 111.

 Quando várias notas de rodapé, em seqüência, se referirem a uma mesma obra de


um(a) mesmo(a) autor(a), variando-se apenas a página, utiliza-se a expressão “ibid.”
(ibidem = na mesma obra).
Exemplo:
1
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002. p.
109.
2
Ibid., p.111.

 Caso a nota seja colocada em uma nova página ou ainda, a obra seja citada outras
vezes no decorrer do trabalho, utiliza-se a expressão “op. cit.” (opus citatum = obra
citada) em seguida ao nome do(a) autor(a). Quando se trabalha com várias obras do(a)
mesmo(a) autor(a) é recomendável fazer a citação completa.
Exemplo:
1
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. São Paulo: Cortez, 2002. p.
109.
3
SEVERINO, op. cit., p. 111.

 Quando a chamada no texto é feita junto ao nome do(a) autor(a) ou instituição, este
não precisa ser retomado na nota de rodapé, registram-se apenas o ano e o número da
página.

Exemplo:

- no texto:
Segundo Paulo Freire5 a “compreensão do texto [...] implica a percepção das relações entre o texto e o
contexto” [...] A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do
objeto.”
- em nota de rodapé:
______
5
1990, p. 17
______
5
Op. cit., p. 17 (quando a obra já tiver sido citada anteriormente).
 Para indicar referências genéricas a várias partes de uma obra, texto ou documento;
deve-se colocar a expressão “passim” (aqui e ali, em diversas passagens) ao invés de
indicar a numeração destas páginas.
Exemplo:
6
Martin BUBER, Eu e Tu, passim.

 Para fazer referência a trabalhos de outros(as) autores(as), a notas do mesmo


trabalho ou indicar que o texto citado foi resumido pelo(a) autor(a); antes da referência
coloca-se “Cf.” (confira, confronte).
Exemplo:

- no texto:
1
O algoritmo de Dijkstra, anteriormente explicitado
- em nota de rodapé:
______
1
Cf. CALDEIRA, 1980. p.30-31.

 Quando há necessidade de citar alguma passagem a partir de uma outra fonte


(citação indireta), esta passagem é precedida da expressão apud (citado por, conforme,
segundo). Contudo, nos trabalhos científicos, este recurso somente deve ser usado
quando não for possível acessar a fonte original.

Exemplo:

- no texto:
Segundo Silva6 os mecanismos são
- em nota de rodapé:
______
6
apud ABREU, 1999, p. 3.

Observação: Dentre todas as expressões latinas “apud” é a única que também pode ser
usada no texto, as demais somente podem ser utilizadas em notas de rodapé.
Exemplo:
Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p. 3)

Notas explicativas
Servem para:
a) inserir no trabalho comentários, esclarecimentos ou explanações úteis ao
desenvolvimento do texto mas que o onerariam desnecessariamente se colocadas no
corpo do trabalho;
b) definir conceitos e termos utilizados;
c) transcrever citação na língua original ou indicar a língua original de texto traduzido
diretamente no corpo do trabalho;
d) apresentar passagens completas de onde se tirou a citação, quando se considerar
importante que o(a) leitor(a) tenha uma compreensão mais global do significado do
trecho citado.

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