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ESCOLA EB 2 PÊRO DA COVILHÃ

ANO LECTIVO 2009/2010

FICHA INFORMATIVA
Nome: _________________________________________ Nº ___

Ano: ___ Turma: ___ Data: ___ /_____________/___________

de GRAFITE

Olá! Eu sou um lápis e actualmente chamam-me lápis de grafite.


Posso dar-te a conhecer alguns aspectos interessantes sobre mim.

Desta vez vou responder a algumas questões que me foram


colocadas por alunos da tua idade.
Por que é que alguns lápis escrevem mais rijo e outros mais macio?
Afinal, o grafite, é semelhante ao carvão que usamos no churrasco, mas
na sua forma pura. A mina que existe no interior dos lápis não é feita só de
grafite pura. Esta contém outros componentes.
O grafite é triturado e transformado num pó fino e
depois misturado com argila e água. Quanto mais argila
tiver, mais rija é a mina. De seguida, seca-se esta
mistura de grafite com a água e a argila, para depois,
ser queimada num forno.
Por que é que os lápis têm graus de dureza diferentes?
Alguns lápis são mais rijos que outros, depende da utilização que se lhes quer dar.
Um arquitecto necessita de um lápis mais duro, enquanto um artista plástico
necessita de um mais macio. É por isso, basicamente, que existem tantas graduações.
O que significam aquelas letras ( H; HB; B) gravadas nos lápis?
Para que são os diferentes graus de dureza?

A letra B, (Brand ou Black), significa mina macia/mole e escura/negra


ideal para desenho em áreas/superfícies grandes. No outro lado da escala, a
letra H, (Hard), é a mina mais dura ou rija, ideal para desenhos mais precisos

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e exactos. Para escrever (desenhar letras ou números) recomenda-se um
lápis HB. Este lápis não é demasiado duro/rijo nem demasiado macio/mole e é
fácil de apagar.
As diversas gradações do lápis facilitam as suas diversas aplicações.
Quanto mais duro o lápis, mais leve e clara a sua linha, podendo então ser
usado para esboços e croquis.
Observa e analisa o quadro que se segue:

9H usado para litografia

8H usado para litografia

7H usado para litografia

6H usado para litografia

5H usado para litografia

4H usado para litografia

3H usado para desenho técnico

2H usado para desenho técnico

H usado para desenho técnico

HB usado para desenho técnico

B usado para esboços

2B usado para esboços

3B usado para definição do meio tom, ideal para a representação da textura da pele.

4B usado para definição do meio tom, ideal para a representação de pelos, penas,
cabelos, etc.
usado para sombras
5B
usado para sombras absolutamente escuras. negro absoluto
6B
usado para sombras absolutamente escuras
7B
usado para sombras absolutamente escuras
8B
usado para sombras absolutamente escuras
9B

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A propósito, tu sabias isto?

Na antiguidade clássica, tanto gregos quanto romanos já utilizavam


instrumentos parecidos com o lápis: eram barrinhas redondas de chumbo que
serviam para traçar linhas, desenhar e escrever. O protótipo do lápis poderá ter
sido o antigo Romano stylus, o qual consistia de um pedaço de metal fino
utilizado para escrever nos papiros, habitualmente feito a partir de chumbo.

No século XII surgiu um lápis feito com a mistura de estanho e chumbo,


conhecido como "lápis de prata" e depois foi muito usado por artistas como
Albert Dürer, Jan Van Eyck e Leonardo da Vinci.

O lápis moderno apareceu no século XVI, depois da descoberta das


primeiras jazidas de grafite na Inglaterra. A Inglaterra manteve o monopólio
sobre a indústria de lápis por muito tempo, até que outras fontes de grafite
foram descobertas.

No entanto, até hoje em inglês o lápis grafite é chamado de "lead pencil"


que quer dizer lápis de chumbo, provavelmente por causa da influência da
cultura greco-latina.

Inicialmente as barras de grafite eram cortadas em pedaços e


embrulhadas em cordões ou em pele de ovelha. Depois o grafite passou a ser
encaixilhado e colado dentro de pequenas ripas de madeira, cujo formato final
era moldado manualmente. No século XVII carpinteiros da cidade alemã de
Nuremberg começaram a produzir lápis, cujo monopólio foi desfeito no século
seguinte por oficinas familiares como a de Kaspar Faber (1761), nome do
fabricante de lápis que chegou até nossos dias.

Em 1795, o químico francês Nicholas Jacques Conté desenvolveu e


patenteou o processo moderno de produção de lápis, misturando grafite em pó
com argila que, depois de moldados eram endurecidos em alta temperatura, o
que possibilitou o desenvolvimento de diversos graus de dureza do grafite. As
inovações que se seguiram estão mais ligadas à industrialização da produção
de lápis com a introdução de tornos e maquinarias que aumentariam
drasticamente a velocidade da produção e melhorariam a exactidão da forma
(tubular ou hexagonal) e o acabamento.

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Durante o século XIX e início do século XX, além do lápis grafite, os
alunos usavam na escola lápis feitos de ardósia e de pedra-sabão bem macias
para escrever em lousas de ardósia que tinham grau mais duro.

Alguns tipos de lápis

Por volta do ano de 1800, o grafite já era envolvido com madeira, à


semelhança dos nossos lápis, mas esta era então pintada de amarelo. Sabem
por quê?

Apenas para que pudessem ser encontrados mais facilmente sobre a mesa!

Fonte: http://www.pt.norisclub.com/novidades_lapis_3_pt.NorisClub

Professora: Isabel Manso

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