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O Ano Paulino

nas
Congregações Marianas
O Ano Paulino nas
Congregações Marianas

Alexandre Martins, cm.


Alexandre Martins, cm.

O
Ano Paulino
nas
Congregações
Marianas

São Gonçalo
2008
do mesmo autor:

Perguntas a um Congregado
Palavra do Assistente
Apologeticando - a defesa da Fé
Marianinhos - A Seção de Menores das CCMM

Copyright 2008 © Alexandre Martins

Correção ortográfica: profa. Bruna da Silva Tavares


Capas e diagramaçào: do autor
O registro de direito das fotos bem como de ilustrações desta publicação
é de domínio público. Fotomontagem da página 39 por Alexandre
Martins.

Pedido de exemplares:
rua Nilo Peçanha, 110/1101, São Gonçalo, RJ, CEP24445-360;
ou pelo correio eletrônico
livrosmarianos@gmail.com com o assunto “pedido de livro -
Ano Paulino”.
Apresentação

Tenho a alegria de apresentar o livro


do congregado mariano, Alexandre Martins,
por ocasião do Ano Paulino, convocado por
feliz inspiração de Sua Santidade, o papa
Bento XVI.
O Apóstolo Paulo foi certamente o
maior missionário do Cristianismo nascente
e muito tem a ensinar aos apóstolos do
século XXI.
Propô-lo como modelo de amor a
Deus, fidelidade à Verdade e radicalidade de
vida é uma sábia proposta: evidencia-se aí
o centro do Ano Paulino - que é exatamente
a pessoa de Cristo, fundamental para nós
como foi para o Apóstolo.
Sua vida depois de chamado pelo
Senhor na estrada de Damasco é um sinal
claro de sua relação íntima com Cristo
como deve ser também para todo aquele
que tem Maria como modelo e itinerário de
Fé - o nosso “a Jesus por Maria”.
5
O Ano Paulino nas Congregações Marianas

Outro conteúdo fundamental do


“estilo paulino” é sua imolação pela Igreja,
isto é, seu senso de que pertencemos todos
a uma única comunidade de vocacionados
ao Evangelho, solidários no chamado, nas
lutas e na vitória, por graça de Deus.
Este e outros pontos, evidenciados
por Alexandre, também no seus outros
livros, podem ajudar não só aos congregados
marianos, mas também a todos os irmãos e
irmãs em seu caminho de Salvação.

Rio de Janeiro, setembro de 2008

pe. Célio Calixto*

(*) Diretor Espiritual do Seminário Arquidiocesano S. José


(Rio de Janeiro, RJ); fundador da CM da UFRJ.

6
Introdução

“O senhor poderia escrever livros


menores... fica mais fácil pra ler...” -
disse-me uma idosa, demonstrando uma
simplicidade piedosa e não puramente um
comodismo.
Pensei nisso e vi que, embora acredite
que um livro deve valer o gasto investido,
também há os que preferem “pequenas
gotas” a “grandes cacimbas”. De que
adianta escrever muitas páginas, se por
vezes pode ser tedioso para alguns ou
mesmo amedrontar a outros?
Resolvi então fazer um livreto breve
como este que está em suas mãos. Não
que o assunto seja simples ou que fiz uma
abordagem superficial, mas procurei ser o
mais sintético possível.
Sei que atualmente fazem falta
entre os congregados marianos livros que
apontem fatos mais atuais da vida da
Igreja e do Laicato. Faltam mensagens
7
O Ano Paulino nas Congregações Marianas

diretas para as Congregações Marianas.


“O que fazer?”; “Como ser um congregado
atualizado?”; “Em que me ‘encaixo’ nestes
novos momentos pastorais?” São perguntas
que são feitas por nós, entre nós e para nós.
Este livro pretende ser mais uma ajuda
para estes estudos.
Mas, para que também não seja
algo que “caia de paraquedas”, resolvi
acrescentar mais alguma coisa no apêndice
que servirá para situar um leitor que
conheça pouco sobre as Congregações
Marianas. Espero que aquela senhora não
fique desapontada...
No mais, aproveitemos as belas
prédicas do Santo Padre sobre o Apóstolo
das Gentes, todas vistas pela ótica dos
congregados de Nossa Senhora.

Haec est voluntas Dei sanctificatio


vestra.*

o autor

* - “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” - S. Paulo,


in Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 13.

8
“Que o exemplo e a
constante proteção dessas
colunas da Igreja
vos apóiem, queridos
jovens, no esforço de seguir
a Cristo”.
S.S. Bento XVI
aos jovens na Praça de São Pedro.
Vaticano, 25/06/2008.
O estilo Paulino
e sua concordância
com as CCMM.

A Família Paulina é composta


atualmente por várias congregações
religiosas e institutos: Padres e Irmãos
Paulinos, Paulinas, Discípulas, Pastorinhas,
Apostolinas, Cooperadores Paulinos e pelos
Institutos das Anunciatinas, Gabrielinos,
Santa Família e Jesus Sacerdote.
O bem-aventurado padre Tiago
Alberione, seu fundador, se não foi com
certeza um congregado mariano, sempre foi
favorável que se fundassem Congregações
Marianas nas casas paulinas.
Na imitação do Apóstolo das Gentes,
diz o Santo Padre que “a ação da Igreja só
é crível e eficaz quando os que fazem parte
dela estão dispostos a pagar pessoalmente
sua fidelidade a Cristo, em qualquer
circunstância”.5
15
O Ano Paulino nas Congregações Marianas

pe. Tiago Alberione (centro) com um grupo de seminaristas da


Pia Sociedade de São Paulo (Paulinos) - cerca de 1932.

Os congregados marianos são


chamados a viver uma radicalidade de
seu Batismo por toda a vida. Não somente
lembrar-se dele, mas fazer com que seus
votos sejam colocados em prática dia-a-dia.
Na história das CCMM, muitos congregados
marianos foram mártires pela fé, como o
famoso caso dos soldados franceses que
defenderam o castelo contra as hostes
republicanas, todos eram membros da
Congregação Mariana de militares e o seu

5 - Bento XVI, celebrando as Vésperas na basílica de São


Paulo – Disponível em http://www.annopaolino.org/interno.a
sp?id=2&lang=spa. Acesso em 02/07/2008

16
Alexandre Martins, cm.

comandante também era o Presidente da


CM. Se bem que, na atualidade, muitas
vezes não precisamos dar literalmente
nossa vida pela causa da Fé, devemos
fazer de tudo por ela, mesmo sofrendo as
humilhações que podem vir a ocorrer.
Há homens, e também mulheres
que, como escreve Lucas no Livro dos
Atos, “expuseram as suas vidas pelo nome
de Nosso Senhor Jesus Cristo” (15, 26).
O primeiro deles, chamado pelo próprio
Senhor, pelo Ressuscitado, para ser também
ele um verdadeiro Apóstolo, é, sem dúvida,
Paulo de Tarso. São João Crisóstomo exalta-
o como personagem superior até a muitos
anjos e arcanjos6. Dante Alighieri, define-
o simplesmente como “vaso de eleição”,7
que significa: instrumento pré-escolhido
por Deus. Outros chamaram-no de “13º
Apóstolo”.
Depois de Jesus, ele é o personagem
das origens da Igreja sobre o qual estamos
mais informados. Possuímos não só a
narração que dele faz Lucas nos Atos
dos Apóstolos, mas também um grupo
de Cartas que provémdiretamente da sua
mão e revelam a sua personalidade e o seu
pensamento. Lucas informa-nos que o seu
nome originário era Saulo (At 7, 58; 8, 1,

6 - Panegirico, 7, 3
7 - in “A Divina Comédia” (Inferno 2, 28) inspirando-se na
narração de Lucas feita nos Atos (9, 15).

17
A casa de Maria é
também a casa de
seu Esposo
Conhecemos o que São Lucas nos diz
do Espírito Santo nos Atos dos Apóstolos,
descrevendo o evento do Pentecostes.25
Ele não se detém a ilustrar apenas
a dimensão dinâmica e operativa da
terceira Pessoa da Santíssima Trindade,
mas analisa também a presença na vida
do cristão, cuja identidade é marcada
por ele. Em outras palavras, Paulo reflete
sobre o Espírito expondo a sua influência
não só no agir do cristão, mas também no
seu ser. De fato, ele diz que o Espírito de
Deus habita em nós (Rm 8, 9; 1 Cor 3, 16)
e que “Deus enviou aos nossos corações o

25 - Bento XVI, “Audiência geral - Paulo, o Espírito nos nossos


corações”, 15/11/2006.
38
Alexandre Martins, cm.

Espírito do seu Filho” (Gl 4, 6). Por vezes


os congregados marianos, em especial no
Brasil, são tentados a acreditar em atitudes
de renovação no espírito, como se na própria
Congregação Mariana nenhum carisma
viesse a aflorar por mesma manifestação do
Espírito Santo. Se não temos os “sintomas”
característicos dos chamados “Grupos de
Oração”, podemos dizer que a maioria das
atividades que os leigos fizeram no passado
e muitas atividades que até hoje existem,
provêm desta manifestação do Paráclito nas
Congregações Marianas. Podemos citar a
adoração das Sextas-feiras, os Congressos
eucarísticos (ambos do congregado mariano
s. Pedro Julião Eymard); o Movimento

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O Ano Paulino nas Congregações Marianas

de Schoenstadt (o padre Kentenich e os


primeiros membros todos eram congregados
marianos) - só para sermos breves...
Poderemos pensar: se a Virgem
Maria é a “esposa do Espírito Santo”, e se
a Congregação Mariana é sua casa, então
por decorrência as Congregações Marianas
também não são “casas do Espírito Santo,
esposo da Virgem”? Pode o dono da casa não
agir como legítimo dono em sua própria casa?
“O Espírito Santo é a Concepção Imaculada,
incriada (...) Certamente, a terceira pessoa
da Trindade Santa não é encarnada, porém,
a palavra humana utilizada, ‘esposa’, não
chega a exprimir a realidade da relação, do
liame existente entre a Imaculada e o Espírito
Santo. Podemos afirmar que a Imaculada é,
num certo sentido, a ‘Encarnação do Espírito
Santo”.26
São Paulo nos ensina que “Vós não
recebestes um Espírito que vos escravize e
volte a encher-vos de medo, mas recebestes
um Espírito que faz de vós filhos adotivos.
É por Ele que clamamos: ‘‘Abbá, ó Pai!” (Rm
8, 2.15). Eis a nossa grande dignidade: a
de não ser apenas imagem, mas filhos de
Deus.27

26 - s. Maximiano Kolbe
27 - Bento XVI, “Audiência geral - Paulo, o Espírito nos nossos
corações”, 15/11/2006.

40
apêndice
Alexandre Martins, cm.

Indulgências e
Privilégios das
Congregações
Marianas
(resumo da Lista de Indulgências e Privilégios aprovados pelo Papa
Pio XII anexa à Constituição Apostólica “Bis Saecularii Die”, de 27/
IX/1948, incluindo as relações das reformas feitas pela Constitução
Apostólica “Indulgentiarum Doctrina”, do Papa Paulo VI, de 01/
01/1969, revista à luz do “Enchiridion Indulgentiarum”: Manual de
Indulgências da Penitenciária Apostólica, em sua 3ª edição de 18/05/
1986 - não há até o momento uma revisão autorizada pela Sagrada
Penitenciária Apostólica)

I - Indulgências Plenárias concedidas aos congregados


(só uma vez cada dia, exceto “in articulo mortis” -1)

1. No dia da Recepção na C.M., se comungarem neste


dia;
2. Em Artigo de Morte (in articulo mortis), se beijarem a
medalha tendo comungado ou, se não for possível a
Comunhão, invocarem ao menos os nomes de Jesus e
de Maria aceitando a Morte como castigo do Pecado(2).
3. Nas festas de Nosso Senhor e de Nossa Senhora do
Calendário Romano Universal, sendo a Indulgência
transferida para o dia em que cada festa ou solenidade
se transfere, caso isto ocorra(3).
4. No Dia Mundial, se assistirem a Concentração da C.M.
(ou da Federação) e renovarem a Consagração;
5. Pela presença à Reunião semanal, ganhando-e a
Indulgência durante a semana em dia à escolha;

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O Ano Paulino nas Congregações Marianas

6. Pela Comunhão Eucarística em público ou mesmo


isoladamente (o uso da fita pode ser dispensado como
necessário para ganhar a Indulgência- 4) ;
7. Pela Comunhão em honra do “padroeiro do mês”,
sorteado de acordo com o costume tradicional das
CC.MM. Em qualquer dia, à escolha, se comungarem
em honra do mesmo padroeiro, tendo o cuidado de rezar
diáriamente em honra dele três Pai-Nosso, Ave-Maria e
Glória.
8. Pelo Retiro Espiritual, mesmo que seja um simples
recolhimento mensal (5).
9. Na doença, o Assistente-Eclesiástico visitando
e confortando o congregado pode conferir-lhe a
Indulgência Plenária se ele comungar e rezar diante do
Crucifixo, três Pai-Nosso e Ave-Maria pelas intenções do
Papa (6).

II - Indulgências parciais e Plenárias concedidas aos


congregados.
1.Indulgência Plenária, se visitarem o Oratório próprio
da C.M. ou igreja pública, rezando um Pai-Nosso e
um Credo diante do Ssmo. Sacramento lucrarão (7)
Indulgências:
•Parcial;
•Plenária, se acrecentarem a Confissão e a
Comunhão.
2. Depois do Retiro Espiritual, se rezarem durante quarenta
dias pela perseverança dos bons propósitos,lucrarão
Indulgências:
•Parcial;
•Plenária, uma vez cada dia se acrecentarem a
Confissão e a Comunhão dentro dos quarenta
dias(8).

III - Indulgências parciais concedidas aos


congregados:
(todas as citacões aqui mencionadas são de Indulgências Parciais,
sendo abolidos os períodos de tempos citados no texto original (9).

1.- se assistirem à Missa durante a semana;

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Alexandre Martins, cm.

2.- se examinarem a consciência à noite;


3.- se assistirem às reuniões e atos piedosos da C.M.;
4.- se visitarem os doentes e encarcerados;
5.- se reconciliarem os inimigos;
6.- se acompanharem o enterro dos congregados ou fiéis;
7.- se rezarem três Ave-Marias à noite (é desnecessàrio ter
a medalha ou distintivo de congregado à cabeceira);
8.- se ensinarem o Catecismo;
9.- se renovarem a Consagração;
10.- se disserem a jaculatória “Nos cum prole pia ,
benedicat Virgo Maria” (10);
11.- pelo Recolhimento Mensal (11).

IV - Indulgências Plenárias concedidas aos fiéis:


Se, confessados em comungados, visitarem devotamente,
orando pelas intenções do Romano Pontífice, o lugar
onde está ereta qualquer Congregação, no dia do
Padroeiro Primário ou no dia do Secundário. Se a
Congregação não tiver título, com o consentimento do
Ordinário, escolher um dia qualquer do ano. (Pode-se
fazer desde o meio-dia precedente até a meia-noite do
dia determinado - 12)
Se for variável o lugar das reuniões da Congregação, ou
tiver sido mudada perpétua ou temporáriamente, a festa
do Título Primário ou Secundário será celebrada noutra
igreja para maior comodidade do povo ou solenidade
da festa; para lucrar a Indulgência vale a visita a esta
igreja(13).
Do mesmo modo, se qualquer das festas titulares
não puder celebrar-se no dia próprio, o Assistente-
Eclesiástico como consentimento do Ordinário, pode
determinar outro dia do ano para a festa ou Indulgência,
(sendo a Indulgência transferida para o dia em que cada
festa ou solenidade se transfere, caso isto ocorra - 14).
Se assistirem a exposição do Santíssimo Sacramento
por algum tempo, na sede da Congregação, orando aí
e cumprindo as demais obras prescritas, lucram as
Indulgências concedidas no exercício das “Quarenta
Horas” (15).

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O Ano Paulino nas Congregações Marianas

V - Privilégios :
1 - O Assistente- Eclesiástico pode delegar sacerdotes para
a recepção dos congregados .
2 - Os reis, príncipes, duques e condes, investidos na
suprema Magistratura e seus parentes em primeiro
e segundo graus, se pedirem para serem inscritos na
C.M., embora ausentes e cumprirem com as mesmas
obras de piedade, visitando qualquer igreja, podem
lucrar as mesmas Indulgências dos congregados.
3 - Os candidatos participam de todas as Indulgências e
Privilégios.
4 - As orações semanais que se rezam durante as reuniões,
oferecidas pelas intenções do Sumo Pontífice, bastam
para lucrar as Indulgências das reuniões.
5 - Estas Indulgências podem ser lucradas com reuniões
quinzenais.

1 - Enchiridion Indulgentiarum.I., norma 21, § 1° e 2°;


2 - ibid., norma 17; ibid., norma 18, concessão 28;
3 - ibid., norma 16;
4 - Indulgentiarum Doctrina, V
5 - ibid. V,12 nº 07;
6 - ibid. V,12 nº18;
7 - ibid. V,12 e 16;
8 - ibid. V, 12, n°s.04,06,07 e 09.
9 - ibid. V, 12, n°.04
10 - Enchiridion Indulgentiarum, 25;
11 - ibid. concessão 45).
12 - Indulgentiarum Doctrina, normas 12 e 16; Enchiridion
Indulgentiarum, normas 06, 17, norma 19, § 1° e norma 22;
13 - Indulgentiarum Doctrina, norma 12; Enchiridion Indulgentiarum,
normas 06 e 17, podendo-se fazer desde o meio-dia precedente até a
meia-noite do dia determinado);
14 - Enchiridion Indulgentiarum, norma 16);
15 - ibid. norma 19, §1°, concessão 3).

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Alexandre Martins, cm.

As CCMM:
associações públicas de fiéis
O Código de Direito Canônico utiliza o termo
“associação”, para referir-se às organizações eclesiais de
fiéis, com ou sem personalidade jurídica, constituídos
para desenvolver juntos algum aspecto da vida cristã(1).
Um grupo de leigos associados é reconhecido
diretamente pela Igreja quando obtém (2) o estatuto de
Associação de Fiéis, por parte da autoridade eclesial
competente, a saber: um Bispo diocesano para a diocese
respectiva; uma Conferência episcopal para a nação
respectiva; o Pontifício Conselho dos Leigos, para a Igreja
universal. No caso das Congregações Marianas, cada uma
é ereta pelo Bispo local. As Regras utilizadas no Brasil, bem
como a Confederação Nacional das CCMM são aprovadas
pela CNBB. Esta, (3) constitui- se pessoa jurídica e recebe,
enquanto se requer, a missão para os fins que ela se
propõe alcançar em nome da Igreja.
As associações públicas podem por própria
iniciativa assumir atividades condizentes com a sua índole
(4) e se regem de acordo com seus estatutos, sob a alta
direção da autoridade eclesiástica. Não pode ser recebido
validamente em associações públicas quem publicamente
tiver abjurado a fé católica, ou abandonado a comunhão
eclesiástica, ou estiver sob excomunhão irrogada ou
declarada(5). Aqueles que, legitimamente inscritos,
incorrerem nos casos anteriores, depois de advertência,
sejam demitidos da associação (6). Nas CCMM, não sejam
dirigentes os que exercem cargo de direção nos partidos
políticos (7).
Uma CM, por causas graves, pode ser supressa pelo
Bispo diocesano somente, não sem antes ter ouvido seus
dirigentes e os outros oficiais maiores (8).

1- Código de Direito Canônico, 5 - can. 316, § 1


cânones 215 e 303. 6 - §2
2 - cân. 215 e 303. 7 - §4
3 - can. 313. 8 - §2
4 - can. 315.

55
Índice
Apresentação 5
Introdução 7

O Ano Paulino 10
Indulgências 11
O estilo Paulino e sua concordância com as CCMM. 15
O encontro com Cristo e a vocação 21
Apostolado universal 26
Marianismo que leva a um Cristocentrismo 30
A casa de Maria é também a casa de seu Esposo 38
Um lugar de Deus 43
Conclusão 49

apêndice

Indulgências e Privilégios das Congregações Marianas 51


As CCMM: associações públicas de fiéis 55
N as Congregações Marianas podemos
cultivar esta grande oportunidade de
crescer na Fé através do estudo dos escritos
paulinos e da meditação de sua vida.
Teremos como fomentar nosso apostolado
em todos os campos da Sociedade vendo
o quanto o Apóstolo Paulo amava os
seus irmãos em Cristo. Teremos ainda
uma grande motivação para avançar na
evangelização do Mundo, aprendendo com
o Apóstolo das Gentes a lançarmo-nos no
grande oceano do apostolado laical.

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