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Araraquara
2009
1. INTRODUÇÃO
Na titulação potenciométrica, também chamada de potenciometria relativa, mede-se a f.e.m.
da célula no curso da titulação. As titulações são acompanhadas de variações bruscas de
concentração nas imediações do ponto de equivalência, o que provoca uma variação brusca
no potencial do eletrodo indicador e, portanto, também na f.e.m. da célula. A titulação
potenciométrica é uma técnica de localização do ponto final na análise volumétrica, aplicável
sempre que se dispuser de um eletrodo indicador para a espécie desejada. São realizadas
sucessivas medições da f.e.m. da célula, sendo cada uma delas após a adição de certo volume
de solução titulante. A seguir relacionam-se esses potenciais com o volume de solução
titulante consumida. As medições realizadas no decorrer da titulação potenciométrica são
relativas e informam sobre as variações ocorridas no potencial da célula. Através delas, pode-
se estabelecer com precisão o ponto de equivalência que determinará a concentração da
espécie sob análise.
A titulação potenciométrica é mais trabalhosa do que a técnica volumétrica com indicadores
visuais e requer equipamento especial, mas apresenta uma série de vantagens sobre a técnica
convencional:
Maior sensibilidade; pode ser aplicada a soluções bem diluídas;
Pode ser empregada para soluções coloridas ou turvas, pois dispensa o uso de indicadores
visuais;
Pode ser aplicada para certas reações que não disponham de indicadores visuais
adequados;
Pode-se determinar sucessivamente vários componentes;
Pode ser aplicada em meio não aquoso;
Pode ser adaptada a instrumentos automáticos.
Em 1955, surgiram as primeiras buretas de pistão motorizadas, permitindo a automatização
das titulações, acima de tudo com maior precisão na dosagem. As titulações
potenciométricas, atualmente, podem ser executadas manual ou automaticamente, com ou
sem registro da curva.
Na titulação manual, utiliza-se um pHmetro e um conjunto de titulação, que compreende uma
bureta de pistão, montada junto com um agitador sobre uma base compacta. Esse tipo de
titulação potenciométrica requer o controle constante das diversas etapas, anotando o volume
de reagente dosado e o respectivo potencial, dados que posteriormente são utilizados para
construir a curva de titulação, de onde é calculado o volume de reagente gasto até o ponto de
equivalência e a concentração da espécie analisada.
Titulações automáticas dispensam todas as operações manuais e representam um grande
avanço sobre as automatizadas, que dependem de operações manuais e são comumente
encontradas nos laboratórios de controle de qualidade de matérias-primas ou de produtos
finais, enquanto que as titulações automáticas são empregadas na área industrial.
Na análise química experimental lida-se freqüentemente com baixas concentrações
hidrogeniônicas. Para evitar o incômodo de escrever números com fatores de potências
negativas de 10, Sörensen (1909) introduziu o uso do expoente hidrogeniônico ou pH,
definido pela relação:
pH = - log [H+]
Assim, o pH é o logaritmo da concentração hidrogeniônica com sinal negativo ou o logaritmo
do inverso da concentração hidrogeniônica. É muito conveniente expressar a acidez ou
alcalinidade de uma solução por seu pH. Na maioria das vezes o pH das soluções aquosas
permanece entre 0 e 14.
Para uma solução ácida pH < 7
Para uma solução alcalina pH > 7
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O método mais avançado e preciso para determinação do pH é fundamentado na medição da
força eletromotriz (f.e.m.) de uma célula eletroquímica que contém uma solução de pH
desconhecido como eletrólito, e dois eletrodos. Os eletrodos são conectados aos terminais de
um voltímetro eletrônico, a maioria das vezes denominado, simplesmente, medidor de pH ou
pHmetro. Quando convenientemente calibrado com uma solução-tampão de pH conhecido,
pode-se ler diretamente na escala do aparelho o pH da solução de teste.
A f.e.m. de uma célula eletroquímica pode ser definida como o valor absoluto da diferença de
potenciais de eletrodo entre os dois eletrodos. Os dois eletrodos utilizados na construção da
célula eletroquímica têm funções diferentes na medição e devem ser escolhidos
cuidadosamente. Um dos eletrodos, denominado eletrodo indicador, adquire um potencial
que depende do pH da solução. Na prática, o eletrodo de vidro é utilizado como eletrodo
indicador. O segundo eletrodo, por sua vez, deve ter um potencial constante independente do
pH da solução, com o qual, portanto, o potencial do eletrodo indicador pode ser comparado
em várias soluções; daí este segundo eletrodo ser denominado eletrodo de referência. Na
medição do pH, o eletrodo de calomelano (saturado) é utilizado como eletrodo indicador.
2. PARTE EXPERIMENTAL
HCl
NaOH
Refrigerante
Suco
4 béqueres de 50 mL
Bagueta
Vidro de relógio
Papel de Tornassol azul e vermelho
Papel indicador de pH universal
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1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
2. CONCLUSÕES
Pode-se concluir, a partir dos dados obtidos, que como métodos de medição de pH de
substâncias, de acordo com a capacidade de indicar resultados precisos, tem-se em ordem
crescente:
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.cial-paulinia.com.br/dbimagens/20060725092006.JPG. Acesso em 14 de
setembro de 2009, às 15 horas.
http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-geral/a-agua-h2o/. Acesso em 14 de
setembro de 2009, às 15 horas.