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31 de Outubro de 2009 [PRÁTICAS E MODELOS NA AA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES]

Tabela matriz

Conhecimento na área Biblioteca escolar

Aspectos críticos
que a Literatura Desafios. Acções
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
identifica a implementar

-Demasiada preo- -Aquisição, de - Dificuldade em - Reconhecimento - Enorme carga - Integrar a equipa


cupação com o um conhecimento planificar siste- por parte do ME burocrática que de elaboração do
impacto das tec- mais abrangente maticamente com da figura do Pro- limita o trabalho Projecto Educati-
nologias da de todos os os órgãos de ges- fessor bibliotecá- do professor vo no sentido de
informação nas órgãos pedagógi- tão intermédia rio devidamente bibliotecário reforçar a política
bibliotecas e no cos de gestão regulamentada; educativa do
papel dos profes- intermédia da - Dificuldade de - Não reconheci- Agrupamento
sores bibliotecá- escola promover e cons- - Aplicação do mento do papel orientada para o
rios; ciencializar a novo modelo de do professor ensino sistemático
-Conhecimento comunidade auto-avaliação bibliotecário e em contexto
Competências do profes- -Demasiada preo- mais profundo da docente para uma curricular de
sor bibliotecário cupação com o dinâmica de fun- nova concepção - A dimensão competências de
reconhecimento cionamento de de Biblioteca territorial do informação.
da imagem, valor cada equipa de Agrupamento que
e estatuto face aos trabalho e das dificulta o contac- - Frequentar for-
seus pares e supe- necessidades res- to directo com o mação para
riores; pectivas, bem Pré-escolar e 1º melhor desempe-
como dos respec- ciclo nho
tivos pontos for-
tes e fracos.
- Maior visibili-
dade e relevância

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junto dos docen-


tes
- Necessidade de - Horário de fun- -Exiguidade do -Variedade de - A rapidez com - Fomentar a par-
centrar a organi- cionamento da espaço para o documentos dis- que se operam as tilha de experiên-
zação e gestão da biblioteca que universo de alu- ponibilizados pela mudanças cias na rede inter-
biblioteca na abarca o tempo de nos que habitual- RBE nesta área; concelhia
construção do permanência dos mente frequentam - A desactualiza-
conhecimento e alunos na escola a biblioteca -Trabalho colabo- ção constante dos - Divulgação mais
não apenas num rativo da coorde- recursos audiovi- regular e sistemá-
Organização e Gestão da lugar onde encon- - Elaboração do nadora intercon- suais e digitais. tica da missão e
BE trar informação Manual de Proce- celhia dos objectivos da
dimentos biblioteca nos
- Necessidade de -Partilha de mate- vários órgãos de
disponibilizar - Partilha de riais entre biblio- planificação e
recursos que se recursos com tecas decisão pedagógi-
adaptem e inte- outras bibliotecas ca
grem nos currícu-
los escolares
- Necessidade de - Disponibilização - Colecção um - A criação da - Verbas reduzi- - Elaborar docu-
gerir informação da colecção no tanto “pesada” rede interconce- das para renova- mento de Política
digital catálogo colectivo lhia ção da colecção; de Desenvolvi-
da rede intercon- - Falta de um mento da Colec-
- Necessidade de celhia documento nor- - Colaboração da - Falta de tempo ção
Gestão da Colecção
criar plataformas malizado de apoio Biblioteca Muni- para fazer pros-
digitais - Catálogo on-line à gestão da colec- cipal pecção de novi- - Articular aquisi-
num posto da ção dades editoriais ções com os dife-
biblioteca no mercado rentes Departa-
mentos Curricula-
res

- O baixo enfoque - A integração dos - Não promoção - A possibilidade - Falta de cultura - Apresentar aos
dado aos proces- alunos na BE nos da biblioteca de interacção de biblioteca docentes suges-

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sos e resultados Planos de Acom- como espaço de entre a biblioteca tões de trabalho
da aprendizagem panhamento e conhecimento por e as aulas de - Excesso de reu- conjunto em torno
dos alunos; recuperação parte de alguns substituição niões por parte do tratamento de
docentes dos docentes diferentes unida-
A BE como espaço de - Os professores - Eleição do espa- - A possibilidade des de ensino ou
conhecimento e aprendi- bibliotecários de ço da BE e área - Dificuldade em de constituir - Práticas indivi- temas.
zagem. Trabalho colabo- hoje não terem envolvente para conjugar o traba- equipas que inte- duais baseadas no
rativo e articulado com interiorizado que exposição de tra- lho com uma tur- gram professores documento único - Reforçar a arti-
Departamentos e docen- a construção do balhos/projectos ma e o normal de várias áreas (manual) culação da BE
tes. saber e o desen- de Área de Pro- funcionamento da com as áreas cur-
volvimento da jecto. biblioteca - A participação - Excessiva carga riculares não dis-
compreensão do professor horária dos alunos ciplinares
humana são o seu - Colaboração da - Pouco conheci- bibliotecário no
principal trabalho BE/CRE no mento por parte Conselho Peda- - Obrigatoriedade - Maior publicita-
acompanhamento dos professores gógico do cumprimento ção dos recursos e
- Os alunos não de alunos em tra- dos recursos exis- dos programas, materiais existen-
terem entendido balho orientado tentes na bibliote- principalmente no tes na biblioteca
que são os únicos na BE ca Ensino Secundá-
responsáveis pela rio
construção do seu - Elaboração e
saber aprovação de um
Guião de Pesqui-
sa comum no
âmbito da litera-
cia da informação
e de apoio ao
Currículo.
- Não integração - Construção e - Dificuldade em - Colaboração da - Poucos hábitos - Organizar acções
Formação para a leitura e
das literacias da divulgação de encontrar horas RBE na constru- de leitura dos informais de for-
para as literacias
informação no materiais em livres comuns a ção e divulgação alunos mação sobre a BE
desenvolvimento suportes diversifi- um número sufi- de documentos de junto dos docentes
curricular cados sobre lite- ciente de docentes apoio ao desen- -Solicitação

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racia da informa- para fornecer volvimento das diversificada a - Desenvolver


- Necessidade de ção formação literacias que os alunos projectos que
eleger a comuni- estão sujeitos permitam traba-
cação escrita e - Parceria com o - Limitações na - A participação lhar articulada-
oral, assim como PNL e docentes compreensão e na lista da RBE mente e de forma
o conhecimento de Língua Portu- aplicação por espaço de partilha - Dificuldade dos sistemática as
global e as litera- guesa parte dos alunos por excelência alunos em tratar a competências da
cias como áreas das competências informação leitura, da escrita
prioritárias nas - Elevado núme- da literacia da e da oralidade
escolas ro de alunos que informação
recorrem ao em- - Organizar equi-
- Necessidade de préstimo domi- pa PNL
provar que a leitu- ciliário
ra melhora as
capacidades de
desenvolvimento
vocabular, lin-
guístico e de
compreensão.

- A “invasão” das - Colaboração dos - Falta de tempo - Integração do - O fraco desem- - Integrar a Plata-
novas tecnologias alunos do Curso para actualizar em professor biblio- penho da rede forma Moodle do
que obrigam a Tecnológico de todos os compu- tecário na equipa wireless da esco- Agrupamento
novas utilizações Informática e tadores ao serviço PTE la.
e competências Curso Profissio- dos alunos os - Criar fóruns de
BE e os novos ambientes nal de Informáti- Favoritos - Apetrechamento - Alterações partilha de leitura
digitais. - Falta de compe- ca. das bibliotecas demasiado rápi-
tências tecnológi- - Falta de domínio com novos com- das do mundo - Construção de
cas das equipas da - Inclusão e cola- de ferramentas putadores com digital tutoriais que
biblioteca para boração da BE no tecnológicas por software actuali- desenvolvam as
acompanhar os Plano TIC parte dos docen- zado competências
alunos pelos catá- tes e alunos tecnológicas e de

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logos on- line, - Construção da procura de infor-


internet … página e blogue mação
da biblioteca
- Necessidade de
os professores
bibliotecários
serem profissio-
nais proactivos

- Necessidade de - Identificação - Insuficiente - As práticas de - Desconhecimen- - Elaboração de


fomentar práticas dos pontos fortes conhecimento das avaliação interna to da terminologia instrumentos de
baseadas em reco- e pontos fracos dinâmicas de ava- incentivadas pelos utilizada pelo recolha/deregisto
lha de evidências liação de quem órgãos de gestão modelo por gran- de evidências
que permitem - Simplificação implementou pela de parte da comu-
uma melhor ges- dos processos de primeira vez - Apoio da coor- nidade escolar - Simplificar a
tão e planificação planificação denadora inter- operacionalização
do trabalho - Falta de instru- concelhia - As evidências do processo
- Melhoramento mentos de recolha não dependerem
- Necessidade de do desempenho de evidências - Material de somente da equi-
Gestão de evidências/ assegurar que a da biblioteca apoio produzido pa da biblioteca
avaliação. principal preocu- - Recolha de evi- pela RBE
pação das biblio- - Contributo para dências mostrou- - Falta de hábitos
tecas é uma ava- a afirmação e se uma tarefa de recolha de evi-
liação efectiva reconhecimento árdua e morosa dências
que ajudará as da biblioteca
escolas a perspec- - Dificuldade em
tivar o seu cami- - Envolvimento integrar os domí-
nho colectivo com os nios no Plano
órgãos de gestão Anual de Activi-
dades da Escola

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Gestão da mudança
SÍNTESE Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias

-Focalizar a mudança em - Colaboração entre os professores - Burocracia - Estreitar os vínculos e contactos com
três aspectos: ligações, bibliotecários e os restantes professo- os órgãos de gestão e restante comuni-
acções e evidências para res na planificação de actividades - Políticas educativas disfuncionais dade escolar
se conseguir que a biblio- ligadas com a literacia da informação
teca seja um local de e a leitura -Inconsistência de feedbacks das - Participar nas equipas de trabalho do
conhecimento – a grande aprendizagens dos alunos Projecto Educativo, Plano curricular
meta apontada por Ross - Adequação da colecção e dos recur- de Agrupamento e avaliação interna
Todd sos tecnológicos da BE - Resistência à mudança
- Tornar a biblioteca num espaço favo-
- Criar um modelo de pro- - Formação das equipas das bibliotecas rável à aprendizagem através da cons-
fessor bibliotecário que trução de materiais educativos impres-
defenda a construção do sos e electrónicos
saber e do conhecimento
baseada na recolha siste- - Abertura à aprendizagem contínua
mática de evidências que
contribua para a melhoria
das aprendizagens e do
trabalho escolar

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