1) O documento apresenta um resumo histórico do uso de plantas medicinais ao longo dos tempos, desde 2000 a.C. até os dias atuais.
2) Aborda aspectos teóricos sobre plantas medicinais, incluindo motivações para seu estudo, dados estatísticos e pesquisa sobre o tema.
3) Detalha testes fitoquímicos preliminares para caracterização de substâncias como alcalóides, antraquinonas, cumarinas, flavonóides, taninos e outros grupos encontrados em
1) O documento apresenta um resumo histórico do uso de plantas medicinais ao longo dos tempos, desde 2000 a.C. até os dias atuais.
2) Aborda aspectos teóricos sobre plantas medicinais, incluindo motivações para seu estudo, dados estatísticos e pesquisa sobre o tema.
3) Detalha testes fitoquímicos preliminares para caracterização de substâncias como alcalóides, antraquinonas, cumarinas, flavonóides, taninos e outros grupos encontrados em
1) O documento apresenta um resumo histórico do uso de plantas medicinais ao longo dos tempos, desde 2000 a.C. até os dias atuais.
2) Aborda aspectos teóricos sobre plantas medicinais, incluindo motivações para seu estudo, dados estatísticos e pesquisa sobre o tema.
3) Detalha testes fitoquímicos preliminares para caracterização de substâncias como alcalóides, antraquinonas, cumarinas, flavonóides, taninos e outros grupos encontrados em
Chapec, 2005 UNIVR!I"A" C#$UNI%&RIA R'I#NA( " C)APC* UN#C)APC* CN%R# " CI+NCIA! "A !A," CUR!#- .AR$&CIA .AR$AC#'N#!IA I HISTRIA DA MEDICINA 2000 a.C: Coma esta raiz. 1000 d.C: Esta raiz pag recite esta orao. 1!"0 d.C: Reza s#pertio$ %e%a esta poo. 1&'0 d.C: Esta poo ()eo de co%ra$ tome este comprimido. 1&!" d.C: Este comprimido i*e+icaz$ tome este a*ti%i(tico. 2000 d.C: Este a*ti%i(tico *o +#*cio*a$ coma esta raiz. ,Uma planta pode conter centenas de substncias diferentes. A descoberta de uma s delas pode ser mais importante para humanidade do que a de uma nova galxia-. Robert Robson Aula: 1 Um enfoque farmacutico
sobre plantas medicinais A/pecto/ hi/trico/ . O #so de p)a*tas medici*ais *a terap/#tica m#ito a*tigo$ e est0 i*timame*te re)acio*ado com a pr(pria e1o)#o do 2omem. 3apiro de E%ers Corpus hippocraticus 4atria mdica No 5rasi) 6 discip)i*as %0sicas: 7armacog*osia$ 7armaco)ogia$ 8#9mica +armac/#tica MOT!A"#O $A%A O &'TU(O (& $)A*TA' M&(+*A' MOT!A"#O $A%A O &'TU(O (& $)A*TA' M&(+*A' :eigos desco%riram a #ti)idade dos medicame*tos de origem *at#ra) ; i*satis+ao com e+ic0cia e o c#sto da medici*a moder*a E<pectati1as e<ageradas criadas em tor*o dos prod#tos da gra*de i*d=stria Tec*o)ogia do DN; recom%i*a*te E+eitos i*dese>01eis e pre>#9zos DADOS ESTATSTICOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS DADOS ESTATSTICOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS ?"@ pop#)ao m#*dia) A6B'C po%re e +az #so de p)a*tas medici*ais. ?"@ pop#)ao m#*dia) A6B'C po%re e +az #so de p)a*tas medici*ais. '6@ do arse*a) terap/#tico so prod#tos *at#rais Ap)a*tas medici*ais$ '6@ do arse*a) terap/#tico so prod#tos *at#rais Ap)a*tas medici*ais$ origem micro%ia*a$ deri1ados de a*imaisC. origem micro%ia*a$ deri1ados de a*imaisC. ; i*d=stria +armac/#tica mo1ime*ta 1"0 %i)2Des de d()ares por a*o ; i*d=stria +armac/#tica mo1ime*ta 1"0 %i)2Des de d()ares por a*o com prod#tos *at#rais. com prod#tos *at#rais. No 5rasi) E#e poss#9 a maior di1ersidade 1egeta) do m#*do ape*as No 5rasi) E#e poss#9 a maior di1ersidade 1egeta) do m#*do ape*as !@ da s#a +)ora +oi est#dada em s#as propriedades medici*ais. !@ da s#a +)ora +oi est#dada em s#as propriedades medici*ais. PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS PESQUISA DE PLANTAS MEDICINAIS (base na medicina o!"ar# etnobot$nica# etno%armaco"o&ia' (base na medicina o!"ar# etnobot$nica# etno%armaco"o&ia' Dese*1o)1ime*to de *o1os medicame*tos como mor+i*a$ code9*a$ escopo)ami*a$ atropi*a$ e+edri*a$ ergotami*a$ 1i*cristi*a$ digo<i*a$ r#ti*a$ g)icirrizi*a$ etc... FF Reco*2ecime*to at#a) de E#e amp)as camadas da pop#)ao *o tem acesso aos medicame*tos %0sicos ; 7armacopia 5rasi)eira IG parte II$ E#e co*tm as mo*ogra+ias de prod#tos *at#rais$ %em como$ de +0rmacos si*tticos est0 se*do editada *a +orma de +asc9c#)os. ;t o mome*to +oram editados os +asc9c#)os I$ II$ III e IG$ e em %re1e se prete*de o%ter #m +ormato +i*a) dessa edio. Anlise Fitoqumica Preliminar 3ara a)g#mas s#%stH*cias$ em certos 1egetais$ pode.se rea)izar reaDes de caracterizao diretame*te so%re os tecidos do materia) 1egeta). E*treta*to *a maioria das 1ezes$ para se proceder a caracterizao de #m determi*ado gr#po de s#%stH*cias prese*tes em #m 1egeta)$ de1e.se primeiro e<trair essas s#%stH*cias com #m so)1e*te adeE#ado$ para$ e*to$ caracteriza.)as *o e<trato. C)assicame*te a caracterizao dos pri*cipais gr#pos de s#%stIa*cias 1egetais de i*teresse tem sido co*seg#ida pe)a rea)izao de reaDes E#9micas E#e res#)tem *o dese*1o)1ime*to de colorao e/o precipitado caracterstico. 3ara a)g#mas reaDes$ o e<trato pode ser empregado diretame*te e*E#a*to E#e$ em o#tras$ o so)1e*te de1e ser pre1iame*te e)imi*ado. Js#a)me*te$ essas reaDes so rea)izadas em t#%o de e*saio$ o# p)aca de toE#e$ pode*do tam%m ser #ti)izada a deteco cromatogr0+ica com reage*tes espec9+icos. ; rea)izao das reaDes de caracterizao diretame*te *o e<trato %r#to$ pode e1e*t#a)me*te mascarar o res#)tado. O +racio*ame*to do e<trato e a rea)izao dos testes com as +raDes o%tidas possi%i)itam gera)me*te reaDes mais *9tidas. Jm dos primeiros roteiros de a*0)ise sistem0tica de mist#ras comp)e<as +oi proposto em 1!"0 pe)o E#9mico %e)ga K. L. LT;L$ e depois modi+icado pe)o +armac/#tico a)emo 7. K. OTTO. Ta) roteiro %aseia.se em dois pri*c9pios: aC 3artio de s#%stH*cias em d#as partes imisc91eis$ #ma aE#osa o#tra orgH*icaM %C 7ormao de sais com di+ere*as de so)#%i)idade em re)ao Ns %ases o# 0cidos E#e )2e deram origem. +umarinas A caracteri,a-.o das cumarinas no extrato pode ser feita pela visuali,a-.o do mesmo sob lu, ultravioleta /012 nm34 pois4 a maioria possui fluoresc5ncia a,ul brilhante ou verde. As cumarinas em solu-.o alcalina desenvolvem cor amarela4 devido ao rompimento do anel lact6nico. &ssa rea-.o 7 revertida pela adi-.o de uma solu-.o cida. &xemplo de planta medicinal contendo cumarinas o guaco /Mi8ania glomerata 'preng3. Estrutura fundamental das Estrutura fundamental das cumarinas cumarinas $olifenis Os polifenis s.o substncias redutoras e4 portanto4 oxidam9se com facilidade4 resultando em substncias coradas. A cor desses produtos de oxida-.o deve9se ao elevado grau de con:uga-.o. Oxidantes tais como o cloreto f7rrico /;e+l 0 34 s.o empregados para caracteri,a-.o de polifenis em geral< nesse caso a positividade 7 evidenciada pelo desenvolvimento de colora-.o a,ul4 ou verde a,ulada. OO Estrutura fundamental dos fenis Estrutura fundamental dos fenis ;lavonides ;lavonides O teste de cianidina ou 'hinoda /=+) O teste de cianidina ou 'hinoda /=+) /conc3 /conc3 e magn7sio em p3 costuma ser e magn7sio em p3 costuma ser empregado na detec-.o de flavonides por ser caracter>stico para o maior n?meros empregado na detec-.o de flavonides por ser caracter>stico para o maior n?meros de substncias desta classe. Atrav7s dessa rea-.o4 podem9se caracteri,ar de substncias desta classe. Atrav7s dessa rea-.o4 podem9se caracteri,ar O O compostos contendo um n?cleo compostos contendo um n?cleo 9ben,opirona4 pelo desenvolvimento de cor laran:a a 9ben,opirona4 pelo desenvolvimento de cor laran:a a vermelha. &xemplo de vegetais que cont7m flavonides@ arruda / vermelha. &xemplo de vegetais que cont7m flavonides@ arruda /%uta graveolens %uta graveolens ).34 ).34 cal5ndula / cal5ndula /+alendula officinalis +alendula officinalis ).34 maracu: / ).34 maracu: /$assiflora edulis $assiflora edulis 'ims3. 'ims3. O O Estrutura fundamental dos flavonides Estrutura fundamental dos flavonides Taninos Taninos Os taninos podem ser caracteri,ados por rea-Aes de colora-.o ou Os taninos podem ser caracteri,ados por rea-Aes de colora-.o ou precipita-.o. +omo a presen-a de lcool pode interferir4 ele deve ser removido. As precipita-.o. +omo a presen-a de lcool pode interferir4 ele deve ser removido. As rea-Aes normais de precipita-.o com gelatina ou p de pele4 sais de alcalides e rea-Aes normais de precipita-.o com gelatina ou p de pele4 sais de alcalides e metais pesados s.o ainda utili,adas para a detec-.o dos compostos dessa classe. metais pesados s.o ainda utili,adas para a detec-.o dos compostos dessa classe. Taninnos hidroli,veis e condensados podem ser diferenciados atrav7s da rea-.o de Taninnos hidroli,veis e condensados podem ser diferenciados atrav7s da rea-.o de 'TA'*B / =+l 'TA'*B / =+l /conc3 /conc3 e formol34 ocorrendo precipita-.o desses ?ltimos. Um exemplo e formol34 ocorrendo precipita-.o desses ?ltimos. Um exemplo t>pico de planta medicinal contendo taninos 7 a goiabeira / t>pico de planta medicinal contendo taninos 7 a goiabeira /$sidium gua:ava $sidium gua:ava ).3 ).3 O OO O OO Tanino condensado (tipo catequina ou flavan-3-ol) Antraquinonas +omo os derivados antraquin6nicos ocorrem nos vegetais em vrios n>veis de oxida-.o4 o material a ser analisado deve ser convenientemente tratado para que ocorra uma oxida-.o total destes at7 antraquinonas. sso pode ser conseguido colocando9se o material vegetal em contato com 7ter em tubo de ensaio4 e reali,ando macera-.o por alguns minutos. +om o filtrado4 adiciona9se CO= dilu>do e a solu-.o adquire colora-.o vermelha caracter>stica. &ssa rea-.o denomina9se rea-.o de DO%*T%EF&%. O meio da rea-.o 7 apolar e4 por isso4 ela 7 direcionada para caracteri,a-.o de agliconas antraquin6nicas. Um vegetal rico em antraquinonas 7 a cscara9sagrada /%hamnus purchianus (+.3. O O Estrutura fundamental das antraquinonas Alcalides As rea-Aes gerais para os alcalides baseam9se na forma-.o de complexos insol?veis /precipitados3. +omo resultados falso9positivos s.o bastante comuns para essas rea-Aes4 previamente o material a ser analisado deve ser submetido a extra-Aes cido9base. Aa rea-Aes gerais empregam reagentes de MaGer4 (ragendorff4 Hagner e Dertrand. N Alcalide tipo isoquinolina Alcalide tipo isoquinolina Flucos>deos cardiot6nicos A rea()o de Liebermann*B!rc+ard (anidrido ac,tico e -cido s!"%.rico'# , emre&ada ara caracteri/a()o do ane" esteroida" cic"oentanoer+idro%enantreno0 Para caracteri/ar o ane" "act1nico enta&ona" !ti"i/a*se o reati2o de 3edde (so"!()o etan4"ica de 5#6*dinitroben/4ico e 3O7'0 Para or()o a(.car !sa*se o reati2o de 3e""er* 8i""iani (-cido ac,tico &"acia"# c"oreto %,rrico e -cido s!"%.rico'0 As "antas Digitalis lanata e Digitalis purprea L0# s)o ricas em &"!cos9deos cardiot1nicos0 O OO OO O O O Estrura bsica dos glucosdeos cardiot!nicos 'aponinas $ara detectar a presen-a de saponinas4 emprega9se o teste de forma-.o de espuma4 na presen-a de cidos minerais dilu>dos. Um exemplo t>pico de vegetal que cont7m saponinas 7 a erva9mate /lex paraguariensis A. 't.9=il3. Estrutura da saponina tipo oleano (*amirina' A c!marina , !ma "actona do -cido o*+idr4:icin$mico0 A a"a2ra c!marina ori&ina*se do cariben+o ;c!mar!<# nome dado - -r2ore rica nessa s!bst$ncia0 As c!marinas ocorrem como cristais rism-ticos# oss!em odor marcante# sabor ardente arom-tico e amar&o0 S)o so".2eis em -"coo" e s)o %aci"mente sinteti/adas0 Cerca de =5>> c!marinas ?- %oram iso"adas de %ontes nat!rais e s!as roriedades %armaco"4&icas# bio@!9micas e a"ica(Aes teraB!ticas deendem de se!s adrAes de s!bstit!i()o0 E:istem estr!t!ras b-sicas de c!marinas# e s!a n!mera()o , %eita = * C ara ane" A (2ia acetato' e 6 D E (2ia s+i@!imato'0
OO COOO O O 0cido Po.2idr(<i.ci*Hmico c#mari*a O O 1 2 6 ' " I ? ! O O 1 2 6 ' " I ? ! O O CJ4;RIN; CRO4ON; Q;NTON; Heterosdeos cumarnicos ou cumarinas Propriedades e!tra"#o e caracteri$a"#o As c!marinas odem ser encontradas em todas as artes de !ma "anta# %re@Fentemente como mist!ras0 O desen2o"2imento de %ases estacion-rias di2ersas ara cromato&ra%ia em co"!na e em camada de"&ada# tais como# &,is de s9"ica# se+ade: L7 G> entre o!tras# contrib!i ara seara()o de c!marinas0 As c!marinas oss!em !m esectro !"tra2io"eta caracter9stico# o @!a" , %ortemente in%"!enciado e"a nat!re/a e osi()o dos &r!os s!bstit!intes0 Desse modo# e"as s)o %aci"mente 2is!a"i/adas e"a cromato&ra%ia de camada de"&ada# e as manc+as do cromatograma sob lu" #$% aparecem cores diversas como a"ul& verde& amarelo e podem ser real'adas pelo vapor de am!nia$ As c!marinas oss!em ainda a carcter9stica de em so"!()o a"ca"ina desen2o"2erem colora'(o amarela& devido ao rompimento do anel lact!nico0 Essa rea()o , re2ertida e"a adi()o de so"!()o -cida ao sistema0 %sos e Propriedades &armacol'(icas M!itas c!marinas sim"es oss!em odor caracter9stico# destacando*se a c!marina sim"es @!e %oi am"amente !ti"i/ada como aromati/ante em a"imentos ind!stria"i/ados0 No entanto# com base em dados sobre to:icidade +e-tica em ratos# a a&Bncia americana HDA# a c"assi%ico! como s!bst$ncia t4:ica e assando a considerar s!a adi()o a a"imentos como ad!"tera()o0 Hoi tamb,m banida da E!roa# mas e"as 2anta&ens decorrentes de se! odor acent!ado# estabi"idade e bai:o re(o# contin!a a ser am"amente !ti"i/ada nas ind.strias dos a9ses em desen2o"2imento0 Na -rea dos medicamentos# destacam*se os deri2ados da )-*idro+i-cumarina# descobertos atra2,s da doen'a *emorrgica em gado em 2irt!de da a"imenta()o deste com trevo-amarelo# @!e c!"mino! com a descoberta do dicumarol0 Este %oi o rimeiro %-rmaco de 2ia ora" com a()o anticoa&!"ante e ser2i! de mode"o ara !ma c"asse de anticoa&!"antes com o n.c"eo b-sico C*+idro:i*c!marina# do @!a" deri2am m!itos %-rmacos como a )ar*arina0 C!marinas como a escoarona (I#J*dimeto:i*c!marina'(1' , aontada or demonstrar ati2idade +iotensora# im!nos!ressora# re"a:ante m!sc!"ar e +io"iidBmica0 A ati2idade antiesasm4dica %oi obser2ada em e:tratos de %iburnum# e tais s!bst$ncias c!mar9nicas arecem tamb,m oss!ir a()o antitrombo"9tica0 O O CO 6 O CO 6 O 1 2 6 ' " ! (1' escoarona Sem d.2ida a imort$ncia das c!marinas 2ai m!ita a",m# ara termos !ma id,ia# e"as oss!em ati2idade anti*7IK# onde os comostos ca"ano"9deos A=5 e B=C inibem in 2itro a en/ima DNA D o"imerase deendentes de RNA resente nos 29r!s0 7- ainda# a ati2idade %armaco"4&ica das :antonas (+' @!e inibem a en/ima monoamino o:idase (MAO'0 O O (+' :antonas Esta ati2idade re"acionada com o tratamento de estados deressi2os0 A&indo nos ne!rotransmissores essas :antonas inibem eseci%icamente a en/ima MAO A (inibindo a de&rada()o de serotonina e noradrena"ina'# sem aresentar os e%eitos co"aterais da inibi()o da MAO B (inibe a de&rada()o de doamina'0 Essas :antonas s)o encontradas nas "antas do &Bnero ,ipericum0 (,ipericum perforatum L0'# o!"armente con+ecida como# er2a*de*s)o*?o)o0 De2e*se sa"ientar @!e a to:icidade desses comostos ainda n)o %oi est!dada tota"mente e# esse , !m asso "imitante ara se! !so teraB!tico0 As %!ranoc!marinas (c!marinas com"e:as' s)o !ti"i/adas desde os temos mais remotos ara o tratamento de doen(as de e"e# tais como# a sor9ase# micoses# ec/emas# +ansen9ase e o 2iti"i&o0 Entretanto# o !so teraB!tico dessas s!bst$ncias est- re"acionado - incidBncia crescente de c$ncer de e"e# o @!e "+es con%ere to:icidade0 Portanto# necessita*se de !ma a2a"ia()o risco*bene%9cio bastante ri&orosa0 HURANOCUMARINAS L LUM ENCITAOPO DA MOLQCULA LIRA*SE AO DNA A mani%esta()o mais com!m de to:icidade , a %ito%otodermatite o! %ito%otodermatose# caracteri/ada or er!(Aes bo"+osas# +ieri&menta()o# eritema# %orma()o de 2es9c!"as0 Q!ando e:ostas a radia(Aes !"tra2io"etas "on&as (5> a C>> nm' as %!ranoc!marinas intera&em com -cidos n!c",icos e rote9nas# ocorrendo rea(Aes de %otoadi()o# e ori&inando e%eitos bio"4&icos di2ersos# tais como# sensibi"i/a()o e esessamento da eiderme# bem como ati2a()o na rod!()o de me"anina# e inati2a()o de certas %!n(Aes ce"!"ares0 Seno assim# as %!ranoc!marinas tem sido !ti"i/ada ?!ntamente com radia(Aes !"tra2io"etas no tratamento de a%ec(Aes c!t$neas do tio 2iti"i&o (desi&menta()o de certas -reas da e"e# e"a a!sBncia de me"anina' e sor9ase ("acas -seras e sa"ientes a2erme"+adas# rincia"mente nos coto2e"os e ?oe"+os'0 Para o tratamento dessa ."tima# , com!m o !so da PUK A D teraia# @!e consiste na administra()o ora" dessas s!bst$ncias e a4s d!as +oras o aciente , e:osto as radia(Aes !"tra2io"eta de ondas "on&as# com a!:9"io de !ma aare"+a&em esecia"0 Mas# aesar dos res!"tados obtidos# (desaarecimento das "acas sori-ticas'# &era"mente estas reaarecem# %a/endo com @!e se?a necess-ria !ma teraB!tica de man!ten()o0 O !so deste tratamento , @!estionado or se! otencia" carcino&Bnico# ca!sando ainda# en2e"+ecimento recoce %oto*ind!ti2o0 E,TRA-./ E IS/0AMENT/ DE TANIN/S O!tro %ator de s!ma imort$ncia no rocedimento de e:tra()o de taninos , a se"e()o do so"2ente0 K-rios a!tores tBm recomendado o !so de mist!ras de so"2entes# como or e:em"o# metano"S -&!a (com a@!ecimento o! temerat!ra ambiente'T metano"S -cidoS acetonaS -&!a ode a!mentar o rendimento da e:tra()o de comostos %en4"icos0 A acetona b"o@!eia a associa()o taninoS rote9na o @!e n)o ocorre com o metano"0 7a&erman con%irmo! !m a!mento si&ni%icati2amente s!erior na e:tra()o de taninos# tanto condensados @!anto +idro"is-2eis e"a e:tra()o com acetonaS -&!a# em re"a()o a metano"S -&!a0 Ka"e sa"ientar @!e a e:tra()o acetona S -&!a ser2e de ar$metro @!antitati2o# en@!anto @!e a e:tra()o metano" S -&!a , !ti"i/ado como mode"o @!a"itati2o (maior estabi"idade'0 A e"!i()o das "acas cromato&r-%icas (&e" de s9"ica HG6C' , %eita !ti"i/ando*se acetato de eti"aS-cido %4rmicoS -&!a (U>S6S6 2V2'0 Na re2e"a()o !sa*se c"oreto %,rrico a =W em etano"# o! 2ani"ina s!"%.rica se&!ida de a@!ecimento0 CARACTERIZAO I3 +)O%&TO ;J%%+O /solu-.o3@ produ-.o de cor a,ul esverdeada. K3 $%&+$TA(O +OM F&)AT*A@ precipitado esbranqui-ado. 03 %&A"#O (& 'TA'*B /=+l L formol3@ taninos condensados produ,em precipitado vermelho telha4 vermelho de taninos ou flobafenos. Os taninos hidrolisveis nesse teste produ,em cor a,ul. ATIVIDADES FARMACOLGICAS/MECANISMO DE AO Acredita*se @!e as ati2idades %armaco"4&icas dos taninos s)o de2idas# e"o menos# em arte a trBs caracter9sticas &erais @!e s)o com!ns em maior o! menor &ra! aos dois &r!os de taninos condensados e +idro"is-2eis0 Essas caracter9sticas s)oS a' Com"e:a()o com 9ons met-"icos (%erro# man&anBs# 2an-dio# cobre# a"!m9nio# c-"cio# entre o!tros'0 b' Ati2idade antio:idante e se@!estradora de radicais "i2res0 c' 7abi"idade de com"e:ar com o!tras mo",c!"as inc"!indo macromo",c!"as tais como# rote9nas e o"issacar9deos0 Hoi s!&erido @!e os oss92eis modos de a()o dos taninos no tratamento de doen(as est)o intimamente "i&ados a estas trBs roriedades0 'r0po/ 1e Alcali1e/ Piri1ina 2Piperi1ina. aC Deri1ados da 3iperidi*a :o%)iaR )o%e)i*aR seme)2a*te *icoti*a Amais +racoCR e+eito p)ace%o. Deri1ados do ac. *icot9*icoR *oz.de.arecaR estim#)a*te. Deri1ados da piridi*aR *icoti*aR e+eitos so%re o LNC.
N N O Alcal1e/ %rop3nico/. Os +0rmacos e os a)ca)(ides mais importa*tes deste gr#po so a +o)2a de %e))ado*a$ o 2iosciamo$ o estramS*io$ a atropi*a$ a 2iosciami*a$ a escopo)ami*a$ a coca e a coca9*a. %e)ado*aR a*tiespasm(dico. 2iosciami*aR a*tiespasm(dicoAi*testi*oC$ a*tisecretor A=)cerasC$ midri0ticos$ cic)op)gicos$ #sados *os casos de e*>SoAati1idade depresora do LNCC. coca9*aR pote*te estim#)a*te do LNC$ prec#rsora de a*estsicos. i*to<icaoR p#pi)as di)atadas$ +a)ta de 1iso$ <erostomia$ secreDes$ sede$ a)#ci*aDes$ perda da co*ci/*cia. N CO 6 A"ca"4ides Q!ino"9nicos O%tidos da ci*c2o*aAE#i*aC R a*tima)0ricos$ *os casos de +e%re e dor. 8#i*idi*aR #sada *as arritmias card9acas. 8#i*i*aR ;*tima)0rico. N A"ca"4ides Iso@!ino"9nicos 4aior gr#po de a)ca)(ides 1egetais$ e co*seETe*teme*te maior di1ersidade de estr#t#ras E#9micas. %e*zi)isoE#i*o)i*asR papa1eri*aR #ti)izada *os casos de isE#emiaM t#%oc#rari*aR para)iza os m=sc#)os 1o)#*t0rios$ de1ido a %)oE#eio *a >#*o mio*e#ra). Importa*te em procedime*tos a*estsicos$ e o#tros +i*s diag*(stico. %e*zo+e*a*tridi*asR sa*g#i*ari*aR e<pectora*te$ emtico$ #ti)izado para com%ater i*+)amao *as m#cosas. 7ta)idesoE#i*o)i*asR 2idrasti*aR adstri*ge*te$ ao a*tii*+)amat(ria *as m#cosas. 4or+i*a*osR a)ca)(ides do (pioAcode9*a a*a)gsico *arc(tico e a*tit#ss9ge*oM mor+i*a prot(tipo dos a*a)gsicos opi0ceosM te%a9*aC. 7oto%er%eri*asR ipecac#a*2aR emtica$ casos de e*1e*e*ame*to. N A"ca"4ides Ind4"icos RaU+o)+ia serpe*ti*aR reserpi*aR 2iperte*soM a*tipsic(tico. ;)ca)(ides da Gi*caR 1i*cristi*a e 1i*%)asti*aR a*ti*eop)0sicos. Noz.1SmicaR estric*i*aR co*1#)sDes tS*icasAV LNC$ W espi*2aisC. %r#ci*aR amargor. 7isostig*i*aAad1m da 7a1a.de Ca)a%arCR i*i%idor re1ers91e) da co)i*esterase$ a#me*ta*do a ao da aceti)co)i*a. Nos o)2os o a#me*to da ati1idade co)i*rgica$ pro1oca miose$ e co*trao dos m=sc#)os ci)iares. W presso i*traoc#)ar$ ca#sada pe)a a#me*to da sa9da do 2#mor aE#osoR =ti) para tratame*to do g)a#coma. Esporo de Ce*teio :LD AXcido )isrgicoCR a)#ci*(ge*o. Diidroergotami*aR ce+a)ias$ e*<aE#eca. Ergo*o1i*aR dimi*#i perda de sa*g#e p(s parto. Iom%i*aR tratame*to da impot/*cia.
N O Deri2ados Imida/4"icos 3i)ocarpi*aR >a%ora*diR co*strio da p#pi)a e co*trao do m=sc#)o ci)iar. Jsados *o tratame*to do g)a#coma. A"ca"4des Esteroidais Oe)%oro 1erde P Oe)%oro %ra*coR 2ipote*sores. Aminas a"ca"o9dicas E+edri*aR estim#)a receptores Y1$ Z1 e Z2 AsimpaticomimticoCR #sados como %ro*codi)atador$ co*gesto *asa) e pri*cipa)me*te como 2iperte*sor. co)c2ici*aR o%tida do co)c2ic#mR #sadas *o tratame*to da gotaAW 0cido =rico$ W estado i*+)amat(rioC. [2at o# c20 da a%issimiaM peiote o# mesca)R e+eitos a)#ci*(ge*os. Bases de P!rina 4eti)<a*ti*asR V adre*a)i*a. Re)a<ame*to dos m=sc#)os )isos e dos 1asos p#)mo*ares. Estim#)a o LNC. I*d#z a di#rese. V secreo do 0c. g0strico. I*i%e a co*trao #teri*a. 7raco e+eito cro*otr(pico e i*otr(pico so%re o corao.