O documento descreve as características e componentes básicos de redes ópticas, incluindo fibras ópticas, cabos e infraestrutura. Detalha os tipos de fibras ópticas monomodo e multimodo, além de apresentar os benefícios das fibras ópticas em relação a outros meios de transmissão. Também especifica os componentes do projeto, como cabos ópticos autossustentados e kits de conectores ópticos.
O documento descreve as características e componentes básicos de redes ópticas, incluindo fibras ópticas, cabos e infraestrutura. Detalha os tipos de fibras ópticas monomodo e multimodo, além de apresentar os benefícios das fibras ópticas em relação a outros meios de transmissão. Também especifica os componentes do projeto, como cabos ópticos autossustentados e kits de conectores ópticos.
O documento descreve as características e componentes básicos de redes ópticas, incluindo fibras ópticas, cabos e infraestrutura. Detalha os tipos de fibras ópticas monomodo e multimodo, além de apresentar os benefícios das fibras ópticas em relação a outros meios de transmissão. Também especifica os componentes do projeto, como cabos ópticos autossustentados e kits de conectores ópticos.
Uma fibra ptica composta basicamente de material dieltrico (em geral, slica ou plstico), segundo uma longa estrutura cilndrica, transparente e flexvel, de dimenses microscpicas comparveis s de um fio de cabelo. A estrutura cilndrica bsica da fibra ptica formada por uma regio central, chamada de ncleo, envolta por uma camada, tambm de material dieltrico, chamada casca, como mostrado na figura abaixo. A seco em corte transversal mais usual do ncleo a circular, porm fibras pticas especiais podem ter um outro tipo de seco (por exemplo, elptica).
Figura 1 Estrutura cilndrica bsica da fibra ptica http://penta2.ufrgs.br/redes.94-2/nunes/fibras.html
Figura 2 Estrutura do Cabo http://www.tecmundo.com.br/infografico/9862-como-funciona-a-fibra-otica-infografico-.htm Quanto aos componentes bsicos de um sistema com fibra ptica, podemos citar os elementos contidos na figura abaixo:
Figura 3 Componentes bsicos de um sistema com fibra ptica http://www.tecmundo.com.br/infografico/9862-como-funciona-a-fibra-otica-infografico-.htm
A composio da fibra ptica, com material de ndice de refrao ligeiramente inferior ao do ncleo, oferece condies propagao de energia luminosa atravs do seu ncleo. A fibra ptica propaga luz por reflexes sucessivas. A capacidade de transmisso (banda passante) de uma fibra ptica funo do seu comprimento, da sua geometria e do seu perfil de ndices de refrao. Existem duas classes principais de fibras: monomodo e multimodo. a) Monomodo: Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra. Dimenses menores que as fibras ID. Maior banda passante por ter menor disperso. Geralmente usado laser como fonte de gerao de sinal.
b) Multimodo: Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrncia tais como LEDs (mais baratas). Dimetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca preciso nos conectores. Muito usado para curtas distncias pelo preo e facilidade de implementao pois a longa distncia tem muita perda.
Abaixo segue uma figura ilustrando o que acontece com o sinal da luz trafegando dentro da fibra ptica:
Figura 4 Ilustrao sobre o que acontece com o sinal da luz dentro de uma fibra ptica http://www.tecmundo.com.br/infografico/9862-como-funciona-a-fibra-otica-infografico-.htm
A atenuao em fibras pticas causada por mltiplas fontes. Nelas existem regies espectrais (janelas de transmisso) onde a atenuao mnima.
1.2 Cabos de fibra ptica
Abaixo segue um detalhamento de cada uma das camadas que compe a fibra tica.
a) Proteo plstica: Como todo cabo, a fibra tica tambm precisa de proteo externa, para evitar que o desgaste natural ou as situaes anmalas do tempo representem interferncias no sistema. Geralmente, essa camada de proteo composta por plsticos, tornando a aparncia dos cabos de fibra tica muito similar apresentada por cabos de rede, por exemplo. b) Fibra de fortalecimento: Logo abaixo da camada plstica, existe uma fibra de fortalecimento, bastante parecida com a que existe em cabos coaxiais de transmisso de sinal de televiso. Voc sabe qual a funo dela? Proteger a fibra de vidro de quebras que podem acontecer em situaes de toro do cabo ou impactos no transporte. Se a camada de fortalecimento no existisse, qualquer movimento brusco que atingisse os cabos de fibra tica resultaria em quebra da fibra principal e, consequentemente, na perda total do sinal transmitido. c) Revestimento interno: Tambm chamado de Coating, o revestimento interno tem funo similar das fibras de fortalecimento. ele que isola todos os impactos externos e tambm evita que a luz natural atinja as fibras de vidro internas, o que poderia resultar em interferncias muito fortes em qualquer que seja o sinal. d) Camada de refrao: Nas duas camadas mais internas, ocorre a parte mais importante do processo de transmisso de luz. Cobrindo o filete de fibra de vidro, a camada de refrao (ou Cadding) responsvel pela propagao de todos os feixes, evitando que existam perdas no decorrer dos trajetos. Em um sistema perfeito, essa camada garantiria 100% de reaproveitamento dos sinais luminosos. e) Ncleo: Tambm chamado de Core. Em suma, onde realmente ocorre a transmisso dos pulsos de luz. Construdo em vidro, por ele que a luz viaja em suas longas distncias. No prximo tpico mostraremos os dois tipos de fibras de vidro que podem ser utilizados nos cabos.
1.3 Vantagens das Fibras pticas
As fibras pticas, devido as suas caractersticas, apresentam algumas vantagens em relao aos suportes fsicos de transmisso convencionais, tais como o par tranado e o cabo coaxial. Estas so as seguintes:
a) Perdas de transmisso baixa e banda passante grande; b) Pequeno tamanho e peso; c) Imunidade a interferncias; d) Isolao eltrica; e) Segurana do sinal; f) Matria-prima abundante.
As fibras pticas tem sido uma alternativa superior aos satlites em sistemas de transmisso a longa distncia caracterizados por um grande trfego ponto-a-ponto. Por outro lado, em aplicaes multiponto, como aplicaes de difuso de TV, os satlites so a melhor alternativa.
1.4 Infraestrutura para Redes pticas
Damos o nome de infra-estrutura ao conjunto da construo que recebe, acomoda e distribui o cabo ptico ao longo de seu trajeto (tambm conhecido como Rota ou Enlace). As Redes pticas podem ser areas, subterrneas, submarinas ou uma combinao delas. Vamos dar nfase as redes pticas do tipo area, pois uma das opes mais atrativas visto que no nosso estudo de caso a PCH j possui uma infraestrutura de rede eltrica que pode tambm ser aproveitada para implementao de uma rede de telecomunicao.
1.4.1 Rede area
Nas redes areas so aproveitadas as estruturas das concessionrias de energia eltrica presentes no local ou, quando no h possibilidade, implantada uma infra-estrutura nova para instalao da Rede ptica.
Esta infra-estrutura composta de :
a) Postes: Devem atender as exigncias de altura para cruzamentos e esforo cortante para casos de trmino de rede (encabeamento) e mudana de direo com ngulo. b) Cordoalha: Cabo de ao que interliga os postes. na cordoalha que o cabo ptico ser preso ou espinado (enrolado) com o auxlio de um arame de ao. c) Caixa de Emenda: Na rede area, em geral as caixas de emenda ptica so acomodadas junto aos postes, onde tambm ficam as sobras de cabo, conhecidas como Figura Oito.
Figura 5 Exemplo de infraestrutura de uma rede de fibra ptica http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialroptica/pagina_1.asp
2 Especificao dos componentes do projeto 2.1 Cabo ptico areo autossustentado para longos vos - LV-AS Furukawa Conjunto constitudo por fibras pticas tipo monomodo, agrupadas em unidades bsicas (tubos de material termoplstico), elemento central e elemento de trao totalmente dieltricos, sendo as unidades bsicas protegidas com gel como barreira penetrao de umidade e o ncleo protegido contra a penetrao de umidade com material hidro expansvel, capa interna de material termoplstico, fibras sintticas responsveis pela resistncia mecnica do cabo, sendo este conjunto protegido por uma capa externa de material termoplstico na cor preta. Este cabo indicado para instalaes areas, auto-suportadas para cargas de instalao at 20kN, em ambientes sujeitos a campos eltricos at 12 kV/m. Para ambientes sujeitos a campos eltricos maiores que 12 kV/m e at 25kV/m, dever ser utilizado um material de capa resistente ao Trilhamento Eltrico. Abaixo seguem as normas aplicveis na construo deste cabo: ABNT NBR 15330 Cabo ptico dieltrico auto-sustentado para longos vos; ITU-T G.652 Standard for non-dispersion shifted single-mode fiber; ITU-T G.655 Standard for non-zero, dispersion-shifted single-mode fiber; IEEE P1222 Performance and Testing Standard for All-Dielectric, Self-Supporting (ADSS) Optical Fiber Cable; Bellcore TR-1121 Generic Requirements for Self-Supporting Optical Fiber Cable. Quanto as caractersticas construtivas, o cabo constitudo por fibras pticas revestidas em acrilato que podem ser do tipo SM (Monomodo) ou NZD (Monomodo com Disperso No Nula). As fibras pticas so agrupadas entre si de forma no aderente e protegidas por um tubo de material termoplstico , preenchendo seu interior com um composto para evitar a penetrao de umidade proporcionando proteo mecnica s fibras. Abaixo segue uma tabela com as caractersticas fsicas do cabo:
2.2 Kit Conector ptico para Conectorizao em Campo (NENP) Furukawa Os conectores pticos para montagem em campo NENP (no epoxi, no polish) foram desenvolvidos para situaes nas quais no se tem disponvel uma mquina de emenda e se faz necessria a terminao de uma fibra ou cabo ptico em um conector. Os conectores so pr-polidos e pr-montados, compatveis com os conectores dos padres SC e LC. No necessitam de nenhum material consumvel, pois um sistema de trava mecnica prende firmemente a fibra ptica de forma precisa dentro do conector. A instalao pode ser concluda em menos de dois minutos. Necessita de uma ferramenta especial para auxiliar na clivagem e no alinhamento exato da fibra. So fornecidos sob forma de Kit de 12 conectores com uma ferramenta de montagem. Abaixo seguem as caractersticas gerais dos conectores: Montagem com ferramenta simples, no requer uso de energia eltrica; Dispensa o uso de resinas e lixas e simplifica o trabalho em campo; Instalao em menos de 2 minutos; Disponvel em fibras monomodo e multimodo; Melhor desempenho que os conectores de polimento em campo; Conectores SC e LC fornecidos para terminar fibras "tight" (0.9 mm); Alta durabilidade. Estes conectores atendem as normas abaixo: ANSI/EIA/TIA-568-C.1 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard ANSI/EIA/TIA-568-C.3 - Optical Fiber Cabling Component Standard ANSI/EIA/TIA-568-C.0 - Generic Telecommunications Cabling for Costumer Premises
Figura 5 Foto de um conector ptico - Furukawa http://www.furukawa.com.br/br/produtos/conectividade-optica/adaptadores-opticos/kit- conector-optico-para-conectorizacao-em-campo-nenp-635.html
2.3 Conversor de Fibra ptica para Ethernet em uma ou duas Fibras Flexmedia
O Mdulo conversor tem como funo a converso de sinal eltrico no padro Ethernet em meio ptico e a converso do sinal ptico em eltrico, permitindo o trfego de dados nos dois sentidos pela fibra ptica monomodo ou multimodo, efetuando uma comunicao Full Duplex entre dois equipamentos em distncias de at 100 Km (oramento tico mximo de 31dB) dependendo do modelo utilizado. Abaixo seguem algumas especificaes tcnicas do transmissor / receptor:
Figura 6 Foto do Conversor de Fibra ptica para Ethernet em uma ou duas Fibras http://www.flexmedia.com.br
Figura 7 Sugesto de arquitetura de rede sugerida pelo fabricante http://www.flexmedia.com.br