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TERMOMETRIA TERMOELETRICA TERMOPARES at ALVARO PERARINA GOMEB SAGRA S.A. EDITORA E DISTRIBUIDORA DIRECAO E ADMINISTRACAO Rua Joao Alfredo n° 444 - Fone 25-7034 VENDAS POR ATACADO Rua Joao Alfredo n° 448 - Fone 21-9166 Caixa Postal 601 - PORTO ALEGRE ~ 90 000 ~ RS. Distribuigio exclusiva para 0 RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, SUDOESTE DO PARANA. TERMOMETRIA TERMOELETRICA — TERMOPARES — , Tidon Guilherme Borchardt, Dr. €. Prof. Adjunto do Programa de Pés-€ duagdo em Engenharia Metalir dos Materiais (PPGEMM) - UFR Alvaro Ferreira Gomes, M. C. Prof. Assistente do Instituto Tecnologi co de Aeronautica (ITA) - CTA. Sy) SAGRA S.A. 7 EDITORA E DISTRIBUIDORA ! PORTO ALEGRE 1979 INDICE CAPITULO 1 DEFINICAO, LEIS BASICAS E CIRCUITOS A TERMOPAR par termoelétrico ou termopar AS leis termoetétricas . Circuitos de termopares e necessidade de correcao para a junta de refe PENCE eeeennrnem ee Wo 7 4, Circuits especiais: associagao série, paralelo e termopares diferen: 12 EDIGAO ee La Publicada pelo Depto. de Fisica ¢ Quimica do Insti- . Conjunto de experiéncias did ture’ Tecnolagico da Aeronautica sob o titulo TOPI- COS DE TERMOMETRIA TERMOELETRICA. . José dos Campos - SP - 1971. es 1% icas para verificar as leis termoelétricas... 71 CAPITULO 2 ‘TERMOPARES CONVENCIONAIS E FIOS DE COMPENSACAO (OU EXTENSAO; CARACTERISTICAS E APLICACOES Caracteristicas desejadas para um termopar Poténcia termoelétrica . « | Termopares convencionais . 3.1. Nomenclatura ISA Fi 3.2. Termopares de platina wremm : 22 EDIGAO 3.3. Termopar de Ferro-Constanta ou Tipo J... Jicada pelo Programa de Pés-Graduagao em En- 3.4. Termopar de Cobre-Constanta ou Tipo T 7 ‘Metalirgica da Universidade Federal do Rio 315, Termopar de Cromel-Alumel ou Tipo K. Grande do Sul. 3.6. Termopar de Cromel-Constanta ou Tipo E P. Alegre - RS - 1978. 4, Fios de compensagiio ou extensio fe eeeeeeeees as Erros introduzides pela inversdo dos ios de extensio “ 4.2. Extensao para platina ¢ platina rédio “ vs 43. Extensao para cobre-constanta, ferro-constant, cromel-alumel Oo w CAPITULO 3 MEDIDA DE FORGA ELETROMOTRIZ “ 1 com milivoltimetro 1 pelo método potenciométrico ee MW CAPITULO 4 SOLDA DE TERMOPARES: Recomendagdes J IntrOdUGH0 nnn . Preparagio dos fios |. Geometria das pontas . Solda a arco com eletrodo de carbono Solda a gas 5.1. Introdugao. 5.2. Caracteristica da chama Solda com oxi-acetileno Soldas com oxi-hidrogénio Solda prata APENDICE A Os efeitos termoelétrico: 5: teoria e aspectos histéricos . 35 APENDICE B INFORMACOES UTEIS NA UTILIZACAO DE TERMOPARES 1. Resumo comparativo das principais caracteristicas dos termopares ..... 63 2. Informagées e tabelas titeis na escolha de termopares e tubos de prote- sao : : . Recomendagdes quanto as faixas usuais de trabalho . Erros toleriveis ou preciso garantida para termopares . Didmetro dos fios vs. Temperatura maxima de trabalho: recomendagoes 68 Termpares em apicagses especificase tubos de rote: reeomenda goes Alguns padrées fisicos usuais para calibragao de termopares Tabela de conversao °C ++ §F .. . Relagoes f.e.m. vs. Temperatura para os termopares mais usuais BIBLIOGRAFIA PREFACIO DA 1: EDICAO. E generalizado atualmente o uso de termopares na medida de tempera turas quer na indistria quer na pesquisa, sendo, portanto, desnecessirio alinharem-se outros argumentos que justifiquem 0 presente trabalho. Dix: se A guisa de esclarecimento que a grande maioria das escolas de engenl ria ou de ciéncias, dada & exigiidade de tempo, precariedade de Laborato rigs e o grande volume de informagdes que devem transmitir a seus alunos ros cursos de graduaco, ndo dao suficiente énfase a t6picos mais especi lizados como 0s aqui abordados. Nos trés primeiros capitulos do presente trabalho acham-se expostos ordenadamente os principios basicos da termometria a termopares © nos, demais capitulos procurou-se reunir um conjunto de informagdes titeis so” bre termopares comerciais, tais como seus diversos tipos, vanta vantagens, soldas, tabelas, etc. ..., que capacitam o técnico, engenheiro on pesquisador a escolher criteriosamente 0 termopar adequado a0 uso preten dido. Este trabalho é o resultado de um pr nheiros, Pesquisadores Técnicos do LP.D., dentro do programa de coli boraco P.M.R. - Depto. de Fisica e Quimica do I.T.A... Os autores aiade ‘cem as sugestdes € criticas que certamente ser-thes-fo enviadas no sentid de aprimoramento desta contribuicao singela que podem oferecet Janeiro de IVT Hdon Guilherme Borchardt PREFACIO DA 2! EDICAO Na elaboragao da 24 edigio de TERMOMETRIA TERMOBLETRICA ~ TERMOPARES, cuidamos de sintetizar alguns tépicos ¢ ampliar outros {que julgamos necessérios para tornar esta obra acessivel tanto a técnivos ¢ engenheiros de indistria, como a estudantes de pos-graduagio. Assim, 10 12 capitulo citamos as leis termoetétricas dando praticas, deixando para 0 apéndice A as explicagdes termodinamis efeitos termoelétricos. fase @ suas aplicagves Para facilitar 0 manuseio desta obra deixamos para as iiltimas pviginas (apéndice B) um resumo de informagoes uteis para escolha, utilizgio © confeccio de termopares. Agradecemos a colaboraco dos professores Ms. C. MILTON ANTO NIO ZARO, Ms. C, LUIZ FERNANDO A. CARVALHO, Dr. FRANCIS CO JOSE KISS e Dr. ARNO MULLER do PROGRAMA DE POS-GRA DUACAO EM ENGENHARIA METALURGICA E DOS MATERIAIS (PPGEMM) da UFRGS, pelas sugestdes, criticas pelo estimulo, sem 0 qual esta 2# Edigdo nao teria sido elaborada, Agradecemos, ainda, a Sta. IEDA PRATES DA SILVA, ao Sr. VIL- SON JOAO BATISTA ea todos os funcionirios do LABORATORIO DI TECNICAS DE CONFORMAGAO MECANICA do PPGEMM, que colt boraram na execugao deste trabalho. Janeiro de 1979. don Guilherme Borchardt Capitulo 1 DEFINIGAO, LEIS BASICAS E CIRCUITOS A TERMOPAR ()). (2). 3), (4) 1. O PAR TERMOELETRICO OU TERMOPAR() A experiéncia mostra que um circuito constituido por dois materiais diferen tes Xe ¥ 6 percorrido por uma corrente elétrica “i desde que 0s contatos wt as jungies p e q entre os dois materiais estejam a temperaturas diferentes Ty ¢ 1 (ig. 1). Este fenémeno é denominado Efeito Seebeck * <—__ >, P, =e x x x( > oY) x Y Y Pp < q P Zz q 5 Te q 12 a) Corrente Termoelétrica, i 6) Tensdo Termoelétrica, E Fig. | - Os metais X e ¥ unidos nos pontos pe q formam um termopar. Se Tj = T2, a corrente i(la) ou a tensdo E(1b) so proporcionais a (T2 - T1).. Um circuito deste tipo, denominado par termoelétrico, ou termopar, & uma Fonte de forga eletromotriz (tensio) E, que se constata ou se mede abrindo 0 cit cuito num ponto qualquer (fig. 1b). Mantendo-se a junta p a temperatura Ty © 4 junta q & temperatura T2, a diferenca de potencial entre as extremidades Py ¢ > mantém-se igual aE. Assim, os pontos Pj € P2 sio os terminais de um gerlot de Le.m, (forga eletromotriz) E, que pode ser medida por meios convencionats, observando-se algumas precaugdes necessiirias em alguns casos. * Na realidade ocorrem mais trés efeitos: 0 efeito Thomson, o Peltier ¢ 0 Joule 0 efeito Seebeck & predominante, caso desprezarmos o efeito Joule. Us diy cuss ntad no apéndice A. " Por convengao diz-se que o condutor*X""é positive em relagao a0 condutor “Y" se a corrente fluir na diregdo indicada na fig. | (com T < 72). Variando-se as temperaturas T] e T2 observa-se que as medidas de forga eletromotriz E dos termopares obedecem a leis relativamente simples que tornam 0 par termoelétri- co um meio de medida de temperatura particularmente cémodo. © termopar é um conversor de energia termoelétrica. Contudo os termopa- res metilicos so praticamente utilizados somente como sensores de temperatu- ra e nao como fontes de energia elétrica devido ao baixo rendimento que ofere- cem. Certas jungdes feitas com materiais semi-condutores tais como arsenieto de Bilio, antimonieto de indio, é que sao utilizadas para este fim. 2, AS LEIS TERMOELETRICAS): Prineipios Gerais de Funcionamento de Termopares A aplicagao dos principios da termodinamica permite deduzir estas leis. Os resultados obtidos so: I? - A FORCA ELETROMOTRIZ “E” DE UM TERMOPAR DEPENDE, SOMENTE DA NATUREZA DOS CONDUTORES E DAS TEMPE- RATURAS T] E T2 DOS DOIS CONTATOS. A fem. € assim independente de temperaturas intermediirias (T3 e T4) que um ou ambos condutores podem estar submetidos (fig. 2), desde que’a estrutura dos condutores permanega perfeitamente homogénea, Desta lei resultam trés importantes conseqiiéncias: a) Se uma das jungdes, q por exemplo, & mantida a uma temperatura fixa, de referéncia, Tp, a forca eletromotriz E do termopar é unicamente fungao da temperatura T) da outra jungao. Da medida de F. pode-se inferit a temperatura T] uma vez que se tenha ievantado experimentalmente a funco E(T}), relativa a temperatura de referéncia escolhida. b) Se as duas jungdes estiverem & mesma temperatura a fe.m., por elas ge- rada serd zero. ASSIM, A F.E.M. “E” DE UM TERMOPAR NAO SERA AFETADA SE EM QUALQUER PONTO DE SEU CIRCUITO FOR INSERIDO UM METAL. GENERICO DESDE QUE AS NOVAS JUNGOES “m” E "“n" SEJAM MAN- TIDAS A TEMPERATURAS IGUAIS, OU SEJA’ (lg. 9. Alguns autores atribuem a esta propriedade o nome de LEI DOS MEVAIS INTERMEDIARIOS, considerando assim uma 3 lei termoeletrica 2- A fe.m, E nio é afetada por T3 e Ty desde que T} e T permanegam constantes e desde que a estrutura dos condutores permanega homogénea. Fig. 3 - “Lei dos Metais Interme- didrios”: a insergdo de um metal Z niw altera E desde que m e n estejam & mes- @ ma temperatura Tz. ©) A diferenga de potencial que aparece nos terminais de um termopar inde pende do ponto escolhido para se abrir 0 circuito do par. Assim, na pritica, freqiientemente se utiliza este fato fazendo-se este ponte de abertura coincidir com uma das jungdes p ou q (fig. 4) Geralmente denomina-se de jungo de medida ou jungao quente aw contate que se encontra a temperatura T} a medir, se bem que excepcionalmente esti pode ser inferior a temperatura T2 da outra extremidade do par que se denon a Fig, 4 - 0 circuito termoelétrico % dda fig. Ta foi aberto na jungao 4. y 13 de jungae de ref ‘ou jungdo fria. Observe-se que esta “‘jungio” pode ser feilu atraves de um instrumento I (fig. 5) que constitui “um metal intermedia, tio" Assim, se dy € 42 esto a mesma temperatura T2 tudo se passa como se houvesse uma s6 junta de referéncia “gq”, Fig. 5 - O instrumento I é um medi: dor de fe.m. € se constitui no metal in- | termediario. 22 - LEI DAS TEMPERATURAS SUCESSIVAS | Alei das temperaturas sucessivasestabel ‘ turas sucessivasestabelece a correspondéncia entre as for | gas, eletromotrizes obtidas Para diferentes temperaturas de referéncia (ou de jun- Se fi, Permite, em consegiéncia, compensa ou prevr disposiivos que com Pensam mudangas de temperatura da junta de referencia he Tv exemplificam esta lei. fas Sa 6 6b fla) 9 +o En lTg) 9 = 9 q(t) oc B 0 Fig, 6a - Lei das Temperaturas Sucessivas. Exemplifica-se para T= 0 °C, 4 (tem) Fig. 6b - Lei das Temperaturas Intermediarias, Tlustra-se a dependéncia E « E (T) curva de calibragao Para um termopar com a junta de referéncia em Tr 0°C, Se quando as juntas de um termopar estiverem a temperaturas T} ©) ¢ es © gerar uma fie.m. ET (2) e, se quando as juntas do mesmo termopar estive tem a temperatura T2 e T3, este gerar uma f.e.m, ET (3) entio este tei gerard uma forca eletromotriz ET) (T3) = ETT?) + ET (13), se e soi as juntas estiverem a temperaturas Ty e T3. AS figuras 6a e 6b exemplifica esta lei para Ty = 0°C. Assim, se conhecemos a curva de calibragio ou a fungao Er, (1) que seta ciona a fem. E estando a jungdo de medida a temperatura Te a junta de ile réncia & temperatura Tr, pode-se inferir qualquer outra curva de calibra ET (1) relativamente a junta de referéncia & temperatura Ty. Exemplo: Se na figura 6a os metais X ¢ Y forem Ni e Cr e o termametio dicar T2 = 20 °C quando o instrumento I ler 4,10 mV e caso se disponis de tabela padrao para este termopar, qual € a temperatura T3? Na tabels palin referéneia T] esta a 0 °C. Solugdo: Aplicando a lei das temperaturas intermediirias vem: E20°C(T3) + Eoec20°C) = Egec(T3) do inst. + da tabela. = resulta 410 mV + 0,80 mV» 4,90 mV Da tabel 90 mV corresponde 120°C. 1 ‘As can vit de calibrago dos termopares geralmente nao sao lineares, isto 6. telus 1 versus T no € uma reta, mas para os pares usuais pode-se conside: tw la lineut. lependendo da faixa das temperaturas de utilizagao e da sensibilids- tle do medidor de f.e.m.. A inclinagao da curva E versus T num ponto qualquer (iste © UE/dT) denominada de poténcia termoelétrica é em geral pequena. Fst varia com a natureza do termopar; vale uma dezena de microvolt/grau para o pur platina rhodio-platina, umas quatro dezenas de microvolt/erau para o par chromel-alumel e umas cinco dezenas de microvolt grau para 0 par ferro-cons. tanta, 3. CIRCUITOS DE TERMOPARES E NECESSIDADE, DE CORRECAO PARA A JUNTA DE REFERENCIA (Junta Fria) A fig. 7 ilustra um sistema simples a termopar para medir a temperatura. Nesta ilustracdo 0 circuito termoelétrico consiste da jungio de medida p e da Jungao de referéncia q. O instrumento lera uma tensio proporcional a diferenga das temperaturas entre p ¢ q. Se, por um método qualquer, por exemplo, um ter- mémetro, se determina a temperatura de q, pode-se, aplicando a lei das tempera turas intermediarias, determinar através das tabelas padres (que pressupdem q 2 0°C) a temperatura de p. al Fig. 7 - Circuito termoelé- trico, A junta quente p esta Ty € a fria (q1 © q) nos terminais de entrada do instrumento I. O termémetro 1é T2. A instalagio da fig. 7 € geralmente dispendiosa quando o instrumento esta distante da junta p. Isto provém do fato dos fios de termopares serem caros, em keral. Por esta razio € comum a utilizagao de fios extensio de cobre (fig. 8). A fig. 8a esta ilustrada para o par Fe-Constanta, o que pode ser generalizado a qualquer outro par. 16 E comum 0 uso do gelo fundente para manter a temperatura chs ju referéncia, controlada. As juntas qj ¢ 42 s40 colocadas em gelo funilente ( térmica) e um bom procedimento(”) é separarem-se eletricamente as duty junties colocando cada uma num tubo de vidro 0 mais préximo entre si, conforme its tra a fig. 9. A fim de se obter a temperatura mais proxima de zero, 0 yelo deve ser moido (ou bem picado). Adiciona-se agua até obter zero. Convem utiliza se gua destilada. Fig, 8 - Circuito termoelétrico com fios de exten: so de cobre. A junta de referéncia, ponto q (b) ou pontos q] € 2, deve estar & mesma temperatura Fig. 9 - Esquema da junta fria em » fundente. Dois tubos de menor diiimetro e contendo em seu interior ‘as juntas, sdo introduzidos em gelo fundente “a? até uma profundidade 1 (100mm no minimo) de uma garra- fa térmica de no minimo 130mm de altura © 40mm de didimetro interno. Umit boa pritica & ter os tuhos “1 mente preenchidos com mer instalagGes industriais é conveniente que os préprios termi- nais de entrada do instrumento constituam a junta de referéncia. Em certos tipos de equipamentos comerciais particularmente nos tipos registrados, existe geral- ‘mente uma compensacao elétrica ou eletromecénica que corrige automaticamen- te flutuagdes de temperatura desta junta. Ainda que os indicadores ou instrumen- tos ndo tenham compensadores automaticos, é anti-econdmico estender os fios do termopar até o instrumento ou utilizar-se fios de extensio de cobre, pois nes- te tiltimo caso as juntas cobre-fios do termopar, deveriam ser mantidas & tempe- ratura constante. Nestes casos costuma-se recorrer aos denominados fios de compensagao, ou de extensao (cap. 2). 4. CIRCUITOS ESPECIAIS: Associacao Série, Paralelo ‘Termopares Diferenciais(8) A associacao série de termopares, também denominada termopilha esta ilus- trada na fig. 10. Neste exemplo, cada um dos trés termopares construidos com os metais X e Y gera uma f.e.m.E com as polaridades indicadas. Assim, a f.e.m. ida pelo instrumento I sera 3B, ou seja, a f.e.m. total de uma termopilha € a $o- Fig, 10 ~ Associagao série de termopares comu- mente chamada de termo- pilha. Utiliza-se para me- dir pequenas diferencas de temperatura. Como a f.e.m. de um termopar é no maximo algumas dezenas de milivolts, tanto 0 termopar como a termopilha nao sio comumente utilizados como con- versores de energia térmica em elétrica. Sua utilizacéo principal é para determinar pequenas diferencas de temperatu- ra, A associagao paralelo de termopares idénticos esta ilustrada na fig. I]. Nes- te exemplo, cada um dos trés termopares gera uma f.e.m. lida pelo instrumento 1, que seré E = (Ey + Ep + 3)/3. 18 cio é a média aritmética das fe.m. dos Uma vez que a fe.m. total da associagao é a méi ‘ en diversos pares que tém suas “"jungdes de medida” nos pontos Pj, Pz € Py est associacio determina o valor médio da temperatura destes pontos. Fig, 11 - Associagao de termopares ‘em paralelo. Fornece 0 valor médio en- tre Ty, T2e Ts. V Este663) a a) xle ig} [ee Fig. 12 - “Termopar diferencia L Fornece a diferenga (T} -T2), da tempe yer Ea ratura se qj © q2 estiverem na mesina i oT temperatura. | tog” xte) 2 © “termopar diferencial"” ¢ ilustrado na fig. 12. com os metais X e Y. tum termopar convencional uma vez. que qi € 42 est40 na. mesma temperatur. Pe tanto, a fe.m. gerada seré (E1 - E2), proporcional a diferenga (Vy ~'T2) das te peraturas (0 que ocorre em qualquer termoclemento). O nome termopa diteren uma redundincia aceita devido a determinadas aplicagdes expeesticary em é é » se esti interessado ent diteren ue este tipo de circuito € usado, isto é, quando se esta int exemplo a seguir. » a uma temperiture media de Exemplo: A fig. 13 exquemtiza am forme 3 unm tempe Lo0WPC: Deseja-se medir uma diferengat de temperatura de 100%C entre dor, pon 19 tos Py (950°C) e p2 (1050°C) com uma preciso de até aproximadamente 10°C. Dispie-se de fios de cromel e alumel. Pergunta-se: 1) Qual a classe (preciso percentual) de medidor de fe.m. devemos usar se montarmos um “termopar diferencial"” para esta medida’ 2) Qual a preciséo percentual do instrumento necessario caso utilizarmos dois termopares de Cr-Al para medir as temperaturas absolutas destes dois pon- tos e entio obter a diferenga 1050°C - 950°C = 100°C? Considere para simplificar, a junta de referéncia a 0°C. __Cromet Cus 39,35 mV Alamel a Cromel Cue 43,25 mV Cromei_|/1050°C | Alumel co e472 Fig. 13 - Medida da diferenca de temperatura en- tre dois pontos de um forno. A esquerda usa-se um termopar diferencial ¢ a direita usa-se dois termopa- res convencionais. Da tabela obtém-se as correspondéncias: 150°C sees 43,25 mV 1O00°C ene 41,31 mV 950°C rns 39,35 mV 10°C ne © 0,4 mV 100°C 3,90 mV Assim: 1) Para se determinar 100°C + 10°C (em torno de 1000°C) com o termopar diferencial, 0 medidor de f.e.m. devera ler (4,0 + 0,4)mV. Portanto, o instrumen- to ndo necessita ser de classe superior a f(,8)/40}x 100% = 10% 2) Para se determinar 100°C + 10°C (+ 0,4 mY) através de duas medidas absolutis, estas deverio ser feitas com incertezas de mais ou menos (0.4/2) = 0,2 mV. Portanto, © medidor de fe.m. deveri ser da classe: {0.214123} 100% 0.5% 20 5. CONJUNTO DE EXPERIENCIAS DIDATICAS ‘TERMOELETRICAS. 5.1, Enunciado ¢ Observagées Gerais Utilizando trés metais X,Y € Z, construa os termopares esquemati los nas figuras 14a, 14b e 14c. Com as juntas q mantidas a temperatura Ty © ay jun tas p mantidas a temperatura T > To, mega as diferencas de potencial gersutss pelos circuitos das figuras 14a, L4b, 1a", 14b" € Ide, ou seja Ea, Eb, Ea", Lh © Ec. Verifique e explique os seguintes fatos: 1) Se To > T em qualquer dos circuitos. 0 voltimetro indicat as smesmsss tenses, mas com sinais trocados, ou seja, -Ea, -Eb, ete 2) A diferenga de potencial de qualquer um destes circuitos nao se alterna se qualquer ponto ou regiao do circuito, que nao seja uma junta, estiver em emt librio térmico. Na fig. 14a’, exemplifica-se pondo algumas regides do citcutto temperaturas Tx € TA quaisquer. Se as temperaturas T ¢ To das juntas p eq mie se alterarem, 0 vollimetro continuari indicando a mesma tensan 1 3) A fem, Ea’ = Eae a fem. Eb’ = Bb. 4) Afem, Ee* Ba +E 5.2. Sugesties praticas e resultados obtidos com Al, Cue Fe Em prineipio, pode-se escolher tres metais quaisquer. Os metais Cu, ALe He servem para a finalidade desta experiencia embora nao seja termometria, A pureza dos metais empregados nesta experiGnei: (com tins dda ficos) nao & importante, desde que sejam empregados metais de mest qualia de em todos os ensaios. Para 0 cobre pode-se utilizar qualquer pedage de thw (par exemple do tipo OFHC para condutores elétrivos) rigido ou Mlextvel, pratcahs on nao, Nestas experiéneias nao é necessirio soldar as junts js dle modo a se obter um bom contato elétrico. © que pode ser abtide de hrando-se ay pont nento © 0 diimetro dos fios também nw € critica 1 mito Finos e Fon iy ec. do cir 1/10 dla resistencia interns do vattumetio} dos dois metais © amassando a jungao com salyimnas snattela retar aument demastide na e0 Ws pois isto poder a ito do termopar (est resistencia deve Ser menor de que a Fe » q 7 To a) Termopar Fe~-Cu Eq =(Fe* Cu") ey cul cu AL Pe q T To b) Termopar Cu - Al Ep = (Cu*,Al™) ¢) Termopar Fe - Al Ec = (Fet, Al”) Fig. 14 - Conjunto de experiéncias para verificar as leis termoelétricas. 22 A. menor poténcia termoelétrica a da juma ALCu; cerca de 0,004 mV/°C. Assim, para se ler diferengas de temperaturas de 10°C deve se usar um voltimetro que Ié centésimos de milivolt. A lei das temperaturas intermediirias pode ser observada aquecena se qualquer ponto de um circuito (que nao seja uma junta) com a chama de wm 1% queiro. Realizou-se uma experiéncia com fios de cobre flexiveis (OFHC) de 99.98"; de pureza e com tiras de chapa de aluminio 99,7%. AS juntas p foram posts na gua em ebuligdo (T+ 107°C), ¢ as juntas q em gelo fundente (T = -3°C), obtile com ‘gua nao destilada. As medidas de temperatura foram feitas com um terns 110°C foram: metro de mercirio. As fe.m. encontradas para (I - To) (Bet, Cuy*= 1,03 mv (Cut, Ab) +037 mv +A) = 140 mV observando-se que (Pet, Ab) = (Ret, Cu) + (Cut, Ab). M(X | Y-) significa que X é eletropositive em relagiao a Y 28 a Capitulo 2 TERMOPARES CONVENCIONAIS E FIOS DE COMPENSAGAO OU EXTENSAO; CARACTERISTICAS E APLICAGOES() 1, CARACTERISTICAS DESEJADAS PARA UM TERMOPARG) Embora dois metais quaisquer ¢ nao similares formam um termopar que for nece uma f.e.m., quando suas juncdes estéo a uma temperatura diferente. mente uma combinacdo de metais relativamente pequena é utilizada na da termometria termoelétrica. Algumas razdes para a escolha de um par de riais sdo evidentes, enquanto que existem outras razdes nao tio Sbvias. As caracteristicas que tornam um par de materiais aceitavel, sao: 1) Seus pontos de fusao devem ser maiores que a maior temperstura na qual 0 termopar sera usado. 2) Suas fem, devem ser suficientemente grandes para serem medichis com preciso razoavel. 3) Suas fem. devem crescer continuamente com o aumento de temperate ra dentro da faixa de temperatura na qual o termopar seri usialo, Sem pre que possivel esta relagio deve se aproximar de uma linha ret 4) Eles devem ser resistentes oxidagao © a corrosio conseyiie meio e da temperatura a que estdo expostos. 5) Eles devem ser homogéneos. item Seu 6) Suas resisténcias elétricas nao devem ter valores tais que uso, 7) Suas fie.m. devem se manter estaveis durante a calibragiio ¢ 0 uso den tro de limites aceitaveis. 8) Suas fem. nao devem ser apreciavelmente alteradas por mudangais que micas, fisicas ou contaminagao do ambiente. 9) Eles devem ser fabricados em forma de fios ou de outra form mita seu uso sem grande dificuldade. 10) Bles devem ser produzidos em qu uuniforme, quer quantidade © com quislutade s devem ser facilmente soldados pelo usuitio. 12) Sens custos devem ser razoriveis frente fy onze exigéncias anteriores Com todas estas restrigdes impostas, a escolha de materiais ficou tio estrei- ta que somente alguns poucos tipos sio usados. Entre estes, 2 maior parte pode ser eliminada por razdes econémicas que pesam consideravelmente na escolha de um termopar para fins industri 2, POTENCIA TERMOEL! RICA A relagao fem. E versus temperatura T é usualmente aproximada através de uma equagao do tipo E=A+BT+CI2+ onde A, B, C, .., sdo constantes a serem determinadas experimentalmente. Se a jungao de referéncia esti a O°C, A = 0. A variagdo da fe.m. E conseqiiente de uma variacdo em T para uma dada temperatura é: dE, SB. B+ 2CT +. que se denomina de poténcia termoelétrica. A fig. 15 ilustra uma relagao E ver~ sus T € mostra como se calcula P correspondente a uma temperatura To. A poténcia termoelétrica é uma grandeza ragao de termopares. i na caracterizagdo e na compa- “Quanto maior a poténcia termoelétrica de um termoelemento operando dentro de uma determinada faixa de temperatura, maior sera a variagao de sua fe.m, AE correspondente a variacao de temperatura AT”, Se a relagdo E versus T for rigorosamente parabélica, isto é, se: E=BT + CT2, entio a poténcia termoelétrica € fungao linear de, p-dh2cr. to &: Para 0 termopar de platina-platina 10% rédio, esta fungao € suficientemente linear na faixa 630,5 a 1063°C para que este termopar seja adotado como “pa- drao internacional", nesta faixa. 26 ~—tangente no ponte “a L* fi o To THC) Fig, 15 - Tustragdo de E(mV) versus T(°C) e co- mo se calcula a poténcia termoelétrica. 3, TERMOPARES CONVENCIONAIS 3.1. Nomenclatura ISA (Instrument Society of America) Tipo S (90% Pt* 10% Rh), (Pt) R (87% Pt 13% Rh), (Pt) B (70% Pt 30% Rh), (94% Pt 6% Rh) J (Ferro), (Constanta) K (Cromel), (Alumel**) T (Cobre), (Constanta) E (Cromel**), (Constanta) Serio dadas informagdes detalhadas dos tipos mais comuns de termopares: RT. KeE 3:2, Termopares de Platina + | Generalidades: * PL significa Platina © Rh Rodio (Rhodium) ## Marca registrada de Hoskiny Mfi.Co. ” isenta de forgas eletromotrizes parasitas. A escolha de um par para a pla tina, que tivesse também as suas propriedades vantajosas, recaiu numa liga de platina com um outro metal nobre do mesmo grupo: iridio e rédio (rhodium) sa0 08 iinicos metais priticos. O termopar Pt-Ptlrjg da uma poténcia termoelétrica consideravelmente maior do que 0 Pt-PtggRhj9; contudo, suas propriedades fisi- 1s no so to boas: torna-se quebradigo a elevadas temperaturas ¢ ha uma ten- \cia maior de evaporacao do iridio do que do Rh. O par iridio-platina. conse qiientemente, & bem menos estavel do que o par rédio-platina. Outro termopar nobre utilizado € 0 Pt-Pto2Reg, que tem uma poténcia termoelétrica da ordem de trés vezes maior do que 0 PL-PtggRhjg. contudo, € muito menos estivel. © termopar tipo R (Pig7Rhj3) tem uso industrial menor do que tipo S (10% Rh), apesar de exibir todas as suas caracteristicas (exceto relagdes tem- peratura - f.e.m.) O defeito mais marcante do termopar PlggRthj9-Pt é sua répida deterioriza- do em atmosferas redutoras € em elevadas temperaturas. Os Oxides metalicos existentes nestas atmosferas sdo reduidos ¢ absorvem gases. Estes metais for- ‘mados, por sua vez, s20 absorvidos pela platina, alterando sua fe.m.; isto é um defeito comum a maioria dos materiais para termopares, quando submetidos a temperaturas acima de 100°C Com 0 uso, o fio de platins € sujelto a erescimento de grdo 0 qual, eventual- mente, pode chegar ao tamanho da secgio transversal do fio, Este fato torna-o quebradico e tem diminuta influéncia na te.m. do par. « Termopar Platina-platina 10% Rédio ou tipo S: Padrio da Escala Internacional (de 630,5 a 1063°C) (0 termopar platina-platina 10% Rh, é, do ponto de vista cientifico, o mais, importante dos termoelementos. Serve: a) para definir a Escala Internacional de Temperatura entre 630,5°C (ponto de solidificagao do antiménio) € 1063°C (ponte de solidificagao do ouro); b) para medidas precisas de temperaturas entre 0C € 1500°C; ) para medidas de temperaturas em ambientes oxidantes devido a sua esta bilidade e resisténcia a corrosio. Devido sua pequena poténcia termoelétrica, em temperaturas abaixo de 0°C, nao é muito utilizado em medidas precisas nesta faixa. Sua poténcia termo- eléttica chega a zero em -138°C; entre 0°C e 1 000°C é da ordem de 6#V/°C, contudo, esta baixa sensibilidade pode ser compensada em uma boa instrumen- tag. A Escala Internacional de Temperatura, adotada apés sete Conferéncias Ge rais sobre pesos € medidas, em 1927 ¢ reafirmada com pequenas alteragoes em 1948 ¢ 1960(7), utiliza o termopar PtogRhj9 - Pt para interpolar temperaturas en- tre 630,5 © 1063°C. 28 Se a jungao de referéncia ¢ mantida a 0°C, a f.e.m. medida,quando a junta quente esta a temperatura “t”, € dada pela relagdo parabolica: E+A + Bt + Cr, As constantes A, Be C so determinadas por calibragéo nos pontos de soli dificagao do antiménio, da prata e do ouro, ¢ os valores de E séo computados para as temperaturas dentre as faixas especificadas. Um termopar assim calibrado é usado como padrio de temperatura (630.5 1 1063°C) nesta faixa, assim como o termémetro de resisténeia de platina é pad abaixo de 630,5°C e o pirémetro de radiagao 0 é acima de 1063°C. A faixa til do termopar de platina é mais ampla do que a de 630,5 - 1063%' em que ele ¢ utilizado para defini-la, embora, somente dentro desta faixa consi dera-se valida a aproximagao parabélica. + O Termopar de Platina como padrao de Rotina ou de Laboratorio (0 a 1500°C) O termopar de platina pode ser utilizado como padrao de laboratério ou de rotina mesmo na medida de temperatura fora da faixa 630,5 - 1063°C, desde qu se tomem precaucGes especiais, e durante curto espaco de tempo, sobretul ma de 1500°C ¢ até 1650°C. Observe que os valores A, Be C foram determi dos para temperaturas entre 630,5 - 1063°C ; quando se utiliza o termopar for desta faixa, por exemplo, de 0 a 1500°C, deve-se calibrilo escolhendo alguns pontos fixos abaixo de 630,5°C e acima de 1063°C (vide Tabela VIID. A calibra do para temperatura abaixo de 630,5°C pode ser feita igualmente através ile um termémetro de resisténcia de platina, construindo-se um grifico de fem. versus temperatura. Esta titima curva devera ser ajustada com a determinaula pela equacio E= A + Bt + Ct2. para temperaturas entre 630,5 € 1063%C (calcu Ida). Acima de 1063°C obtém-se a curva f.e.m. versus temperatura por extrapo- lugao da curva anterior, sendo de todo conveniente verificar-se tal extrapolagin mediante um pirdmetro de radiagao. termopar de platina como padrio de laboratério entre 0°C ¢ 150% é mais utilizado na calibragao de outros termopares metilicos. Existe uma tabela padrao que relaciona f.e.m. versus temperatura. Bast em dados médios obtidos na calibragdo de um consideravel nimero de termopst tes representativos de varias procedéncias. Qualquer termopar de PtopRh jo» I" de fabricante idéneo esta representado por esta tabela com uma incertez ile 0.259% na medida de fe.m.. A curva de calibragao de qualquer termopar, vist sle "gra, mantém-se paralela a curva padrao, Deste modo, basta a verilica lum ponto para testar um termopar. iw le Se um termopar de platina fOr usado para temperaturas acim de 1600 no deverd ser usado para medir temperaturas menores, sem antes ver aes de ealibrago, em pelo menos uum ponte. Apos exposi wo, em te 29 ras clevadas ¢ atmosferas redutoras (mesmo num tubo de protecao de porcelana) © termopar de platina deve ser testado e, se necessario, recondicionado conve- nientemente. 3.3. Termopar de Ferro-Constanta ou Tipo 3 E 0 mais usado em pirometria industrial © uso do ferro, como material de termopar, foi muito criticado em trabalhos pioneiros no campo da pirometria termoelétrica. Burgess ¢ Le Chatelier® no seu livro de Medidas de Altas Temperaturas (1912), baseiam suas obje no homogeneidade dos fios de ferro. Assim, altas f.e.m. desenvolvem-se nas re gides do fio onde existem gradientes térmicos. A inddstria achou, entretanto, seu uso justificado dado a relativa alta potén- cia termoelétrica do par ferro-constantd, seu custo comparavelmente baixo € Sua adaptabilidade tanto em atmosferas oxidantes como em redutoras. Quando util zado sob condigGes em que gradientes de temperatura ao longo dos fios niio so- frem répidas flutuagdes, as f-e.m. parasitas provocam erros da ordem de graus, toleraveis para a maioria das aplicacdes. Ferro puro ndo é economicamente obtido como é, por exemplo, © cobre. Ferros “‘comercialmente puros”, contém carbono, manganés, fosforo, enxatre, silicio, cobre, niquel, molibdénio, etc. .., 08 quais afetam suas propriedades termoelétricas. O ferro eletrolitico é caro e nao era um produto comercial na é- ppoca em que os pares de ferro-constanti foram adotados pela industria, Conse Qiientemente, a tabela de ferro constanta de 1913, baseou-se no ferro disponivel fa época (ferro de baixo carbono). Esta tabela esté ainda em uso, com insignifi antes Corregoes. Nao se constataram dificuldades para fabricar ferros para termopar enquan- to se utilizava milivoltimetro para ler fe.m., uma vez que 0s erros envolvidos na medida so grandes. Um limite de erro de 10°C em 1.000°C era considerado excelente e, erros de + 20°C eram aceitaveis para a maioria das aplicagoes industriais. Contudo, com as crescentes exigéncias de preciso, uma vez generalizado 0 uso do método po- tenciométrico, surgiram sérias dificuldades na utilizagao do ferro comum de bai xo carbono. Procederam-se extensivas pesquisas(!0) para descobrir a compos ‘cdo de uma liga de ferro de modo a nao s6 produzir, ou melhor, reproduzir as ta- belas de 1913, como suprir o mercado em grandes quantidades. Hoje se encontra ferro que se adapta bastante bem a curva original (+ 0,75% de 280 a 760°C e + 2,2°C abaixo de 280°C). Todos os fabricantes de termopares chegaram ao mesmo resultado usando combinagdes de Fe e constanta levemente diferentes. A circular n® 561 da NBS americana apresenta as tabelas de conversio para o ferro-constanta que tém sido adotadas como padrio pela (S.A.M.A.). Estas tabelas nio diferem muito das de 1913, 30 Constanta € uma liga de cobre e niquel de composigfio que vain de * CusoNiso a CugsNizs. Para fins termoelétricos utiliza-se uma composigio dle aproximadamente Cus7Nig3, com a adigdo de pequenas percentagens de Mn, He fe tragos de C, Mg, Si, Co, etc. .. . Sua composigao precisa nao costuma ser es pecificada e depende com que material sera usado como par; o constanti utiliz do com o cobre tem composigao diferente do constanta a ser utilizado com « fer ro. A poténcia termoelétrica dos termopares de ferro-constanta aumenta unifin memente de 264V/°C (-190°C) a 634V/°C (900°C). A relagao fe.m. versus peratura, na faixa de 0 a -190°C, pode ser expressa pela formula: E+ At+ B+ cB onde E é a fe.m., “ta temperatura em °C ¢ A, Be C constantes computiudas pelo método dos minimos quadrados a partir das medidas de E para viu distribuidos valores de t na faixa de 0 a -190°C; por exemplo, em intervalos de 10°C. ose bem Termopares de ferro-constanta destinados a servigos pesados, como por ‘exemplo, medidas em fornos de tratamento térmico,nos quais se acham expostos diretamente (ou em tubos de protegio) a atmosfera io forno, si ustalmente confeccionadas de fio n? 9 (ferro) e n® & (constant). Tém um bom desempenlw ‘em atmosferas oxidantes, possuem vida média de 1 00) horas, em 760%. © pe dem ser usados em atmosferas redutoras, até 1 000°C. Para trabalios mais levey freqiientemente utilizam-se fios n° 14. Em trabalhos de laborat6 Utilizagao de fio de menor diametro. 3, J. Termopar de Cobre-Constanta ou Tipo T Este termopar é muito utilizado em baixas temperaturas (abaixo da do su It quido: 85°K ou -188°C). Com certas precaugoes e calibragao propria podem se medir temperaturas abaixo de 11°K (-262°C). Seu limite superior de tempe 6 restringido pela oxidacao do cobre (da ordem de 350°C), © cobre para utilizagdo neste termopar é de alta condutividade eletrica © le buixo contetido de oxigénio e nao necessita ser especialmen> selecionido desile que satisfaga a especificagao B-3-45 da ASTM para fios de eobr Fidos. moles on rece, © constanta utilizado como par de ferro nao pode ser empregado come pa de cobre, pois se assim o for nao se reproduzirio as relugoes padrves ace fem, versus temperatura. Utiliza-se, assim, um constant especialmente Eabti cudo para este fim, Esta Tiga € conhecid com 0 nome de Constant de Adams"; & qualquer liga cobre-niquel que, combinada com o cobre (ASTM 1445), reproduza a tabela de Adams, Na faixa de 0 a 190°C as relagdes f-e.m. versus temperatura para este termo- par podem ser expressas por: E+ At + Be + C8, Os termopares comerciais se adaptam a curva padrio dentro de + 0.5% na faixa de -24 a 94°C, Entre 94 e 370°C 0 limite é de + 0,75% do valor da tempera~ tura, termopar de cobre-constanti & muito usado em aplicagdes industriais ou de laboratério para medidas precisas de temperaturas na faixa de -200 a “+ 350°C, Nesta faixa de temperatura ele é, muitas vezes, mais satisfatério que (0s termopares de platina devido « sua maior poténcia termoclétrica (de 15 a 604V/°C) e menor custo, Usualmente empregam-se fios finos (menores que n? 22) que podem ser instalados em locais de dificil acesso. Em aplicagdes como es ta, levam vantagem sobre o termametro de resisténcia, também utilizando nesta mesma faixa. Comparado com o par de ferro-constanta € preferido nesta faixa de temperatura devido a superior homogeneidade do cobre. 3.5. Termopar de Cromel-Alumel ou Tipo K A designacao tipo K (primeiramente associada s6 ao cromel-alumel) esten- de-se a qualquer termopar que exiba, dentro da faixa de -140 a 135°C,as mesmas relagdes,f-e.m. versus temperatura,dadas pela tabela Cromel-Alumel da circular n@ S61 da NBS. Aborar-se-4 aqui somente 0 tipo Cromel-Alumel Crome! P é uma liga que tem composigio NiggCry9. Como qualquer outta li ga de Ni-Cr € resistente & oxidagdo, em temperaturas elevadas. ‘A liga alumel foi desenvolvida com a finalidade de servir como par a0 Cromel. Consiste de uma liga de composigo NiggMn3A12Siy A poténcia termoelétrica do par & aproximadamente constante, cerca de 40UV/°C entre 200 a 1000 °C, nao caindo abaixo de 354V/9C a temperaturas acima de 1350°C. Assim, a relagdo temperatura versus fe.m. € quase linear. As fie.m. sio da ordem de 4 vezes maiores do que as de um par de platina, para a ‘mesma diferenca de temperatura; sensibilidade to boa ¢ muitas vezes vantajosa Termopares de cromel-alumel possuem melhor resistén mais, permitindo uso prolongado a 1200°C, sem ripida deteriorizacdo, para in tervalos de tempo limitados, podendo serem utilizados a temperaturas acima de 1300°C; em atmosferas redutoras e em altas temperaturas estao sujeitos as mes: mas limitagdes que 0s termopares de platina. Recomenda-se usa-los somente em atmosferas oxidantes, Comercialmente estes termopares adaptam-se a curva padrao da NBS com um erro de mais ou menos 2,2°C na faixa de 0 a 280°C ¢ + 0,75% entre 280 1250°C. 32 Os termopares de cromel-alumel embora tenham sido desenvolvidos espe ialmente para altas temperaturas, podem também ser usados abaixo de 0% Sua faixa itil estende-se abaixo de -200°C. A -200°C sua poténcia termoelétics cerca de 15#V/°C; em -100°C cerca de 30HV/9C e a OPC cerca de 40HV/% (praticamente a mesma do Cobre-Constanta), entretanto, abaixo de 200%° os ti bricantes recomendam o termopar constituido de Cromel x (NiggFe Cr) ¢ de Copel (Nigs - Cuss), A aplicagdo mais importante do par cromel-alumel, reside na faix de ew! peratura entre 700 e 1260°C, em atmosferas nao redutoras. Ele se deteriora rapi damente a altas temperaturas © em atmosferas de hidrogénio, enxdtie ou mon xido de carbono. Na indistria utilizam-se termopares de fios n? 8 ou n® 14. .6. Termopar de Cromel-Constanta ou tipo E Estes termopares so fornecidos com as seguintes tolerdineias WP (1,66°C) na faixa de 0a 320°C e + 0,5% na faixa de 320 a 870°C: pos suem excelente estabilidade na fe.m. dentro de sua faixa recomendakt: 0: 70°C. A poténcia termoelétrica destes termopares aumenta de 68#V/"C eu 100°C para 814 V/9C em S00°C, reduzindo-se a seguir para T7#V/C em 900% © € maior dentre os termopares comuns, sendo por isto utilizados em m Higashi ferenciadas de temperatura. ‘Termopares Especiais Ha muitas combinagoes de metais e ligas possiveis que se encontram it ven du no mercado internacional e servem na construgao de termopares desenvolvi dos para usos especificos: criogenia e altas temperaturas. Para estes fins os mis, importantes sao: 1) para baixas temperaturas - AuCo “‘silver normal’, AuCo-Cromel ¢ vonstanta-cobre. by para altas temperaturas - Pt79Rh39 - Pto4Rh6, IrgoRhgg ¢ W74Re%4 W 4, KIOS DE COMPENSACAO OU EXTENSAO: ‘Tendo em vista as aplicagdes priticas dos termopares, em geril, © necessis Ho que 0 instrumento de medida e o termopar estejam relativamente afistades, Porque ndo convém que o instrumento de medida esteja demasiado proximo do local onde se pretende fazer a medigio de temperatura, Deste mado, ¢ necessi to que os terminais do termopaar cheguem até tim eabegote, e, end, sao sp tudlos fios de extensio alé-o instrumento: & necessitin, entretanto, que a cabeye fe onde estio os te mmesina temper is dos termopar © 0 instrument de medily estepnn it ile 0 proceso de wad, aa 05 fios sio especialmente fabricados de modo 2 possuitem propriedades ter: moelétricas idénticas as dos termopares convencionais. A fig. 16 mostra um ter~ mopar X-Y com os fios de compensagao X’ e Y" que nio provocam efeitos de junta em A e B e assim o instrumento I 1é a temperatura de “p” relativamente a *q’" (qj © a2). Os flos de compensagio no podem ser ligndos invertides pois os metais X’ e Y" so de natureza diferentes. ig. 16 - Esquema de insta~ lagio de um termopar X-Y, com fios de compensagao X’ ¢ Y’. Estes so escolhidos de modo a ndo provocarem efeitos na junta AeB y 4.1, Erros introduzidos pela inversio dos fis de extensio a) Inversao simples: A fig. 17a mostra 0s fios de compensago X"(+) e YC) ligados com polari- dade invertida aos terminais do medidor de f.e.m. I. Estes fios estio ligados cor- retamente aos fios dos termopares, isto &, X"(+) com X(+) e Y°G) com YC). Nestas condigdes os pontos A e Bde unio no cabecote que esto a 38°C ni formam juntas e tudo se passa como se A fosse estendido até qj ¢ B até q2. AS- sim, como a fem. independe de temperaturas intermediirias (1? lei), @ instru- mento T leré uma fem. Ey2 proporcional a -(53824)°C, ou seja Eye = (538-24)°C. [A fig. 17b mostra outro erro que pode ser introduzido por inversio simples nos fios de compensagio, Fica para o leitor determinar a proporcionalidade entre a Lem. lida por Ie as temperaturas dos diferentes pontos do circuito. Recomen- da-se aplicar 0 principio da superposicao. Assim a fe.m. resultante é : Eyza - (538 - 52)°C. b) Dupla inversao: Se se corrigir 0 erro de ligagio da fig. 17a invertendo 0s fios de extensio ¢ também os terminais de entrada do instrumento, conforme mostra a fig. 18, co mete-se um erro por dupla inversio, Determina-se este erro aplicando.o princi: pio da superposicio. ‘Se A e B sao curto-circuitados, X° ¢ Y" formam um termopar que geraria uma fem. E"12 (entre 2 € 1) proporcional a (38-24)°C. Entio E"21 (entre 4 ¢ 42) seria proporcional a -(38-24)°C, ou seja, E120 - GR ~ 24)°C ie eee. lado seo instrumento Ii. 18) finde dictamente son tern ¢ B do termopar, ler-se-ia uma fem. EAB proporcional a (538-38)°C, ow sexs EAB & (538-38)°C. ans nme Assim, pelo principio da superposigdo a fe.m. E12, lida pelo instrumento eee rf 12, lida pelo instrument E12 = (BAB + E'2pa [(538-38) - 08-24] oC + 38-52°C Portanto, para esie exemplo, o erro que se comete com dupla inversi «Mh (52-299 = 18°C. ‘ “ens pe) (ere en Gy fios de extensio 538°C yer) Fig, 17a - Erro introduzido por simples inverstio nos terminais do instrumento. O instrumento [16 proporcional a -(538-24)°C. xt) Ucasecore | yer | 1 yd | gto |x WI or simples inversiue to HIE E> propor x(+) Vcaaecore | yr 538°C Fig. 18 - Erro introduzido por dupla inversio. O instrumento I 1é E12 proporcional a (538-52)°C 4. Os fios de extensio para estes termopares so bastantes caros 0 que toma desaconselhavel seu uso, entretanto, sempre que possivel utlizam-se fios de ex. tensdo de cobre e junta frix mantida & temperatura constante, Nas aplicagdes i dustriais os registiadores compensam interna € automaticamente a temperatura da junta de referéncia que é a da entrada do registrador. F claro que ou se tra- Zein 0s fios do termopar até a entrada do instrumento ou se paga menos € se Ul liza fios de compensagao. Ha no comércio fios de compensacao que se adaptam a0 fio de platina -10% rédio. Para o elemento positivo utiliza-se uma liga de co- bre e niquel, e, para 0 negativo, 0 cobre, que si os adequados para medidas uusuais, na indastria, Extenséo para Platina e Platina Rédio 4. Nao ha substitutos para os fios de cobre e constant nos termopares de cobre-constanta ou para os de ferro e constanta nos termopares de ferro-constanta. Extenséo para cobre-constanta, ferro-constanta, cromel-alumel Nao é recomendada a pritica de se usarem fios de cobre e constant como extensdo para termopares de Cromel-Alumel, pois os erros introduzidos so grandes: ferro © cupronel oferecem melhores resultados e para melhor preciso ainda recomenda-s¢ 0 uso de fios de Cromel ¢ Alumel como extensao para ter- mopares de Cromel-Alumel. Os fios que compoem um fio de compensagao rara- mente sao trefilados a partir do mesmo lingote, o que acarreta poderem apresen- tar diferentes caracteristicas termoelétricas entre si, As tolerdincias aceitas para 0 ferv € 0 constanta sio de + 33KV de forca eletromotriz, esta medida quer do ferro quer do constanta, em teste, e contra a platina & temperaturas menores que 280 36 5 fios de compensago so vendidos simples, duplos, trangados ou rigidos. (© material isolante dos mesmos é escolhido tendo em vista a sua durabilidate nos ambientes em que trabalharao. Assim, usa-se um tipo de borracha resiste1 ao calor quando se requer alta isolagao; a borracha torna-se dura ¢ quebriuligi ‘quando aquecida continuamente & temperaturas acima de 65°C. Isolantes de mi teriais orgdnicos, tais como algodio, seda artificial, deterioram-se continuamente th temperaturas acima de cerca de 100°C. O asbesto gradualmente vai perdendo nuas propriedades, tornando-se mais suscetivel & abrasao e absorgo de vapores quando exposto a temperatura acima de cerca de 250°C. 0 isolante de fibra de vidro deteriora-se em temperaturas acima de 550°C. Para cada uso deve-se esco ther 0 isolante adequado. 0s fios de compensagio sio codificados em cores, cada um deles, bem cr mo a bainha, possuem uma cdr. A codificago nao esta padronizada entre os dh versos paises, E muito comum no Brasil, onde os fios sao importados. sm mes mo fomecedor vender dois fios iguais em cédigos aiferentes. Na tabela VII 1 produziu-se 0 c6digo americano. Capitulo 3 MEDIDA DE FORCA ELETROMOTRIZ(!!). (12) 1. INTROBUCAO Os processos de medida de Ce.m. geradas por termopares Siu os que conn mente se utifizam na determinagdo de f2.m. de maneira geral, iso é, araves de lum milivoltimetro ou de um potencidmetro. No presente capitulo seri estinls dos estes dois processos. apontadas as vantagens, desvantagens ¢ cuidalos, 2. MEDIDA COM MILIVOLTIMETRO milivoltimetro utilizado para medir a forga eletromotriz. geruda por ant termopar (forga termo-eletromotriz), deve possuir uma resisténcis eletvics mex ‘nu maior do que a resistencia do termopat, a fim de nio sobrecarregar-v curctn A fig. 19 mostra um termopar genérico (X, ¥) com os yeus comreypandente flos de extensio (X°, Y? ligados a um voltimetro (instrumento 1}, que deve tet 1 € q2 Gunta de referéncia) uma diferenca le potencial V. fig. 19h wi Ini 0 circuito equivalente em que Ry & a resisténeia interna do voltinicto ¢ et que 0 termopar esti representado por um gerador de f.e.m, E-eom ums resisten cin interna Rp (a resistencia da fiago do termopar, dos fios de eMtensit « se contatos). Da fig. 19b vé-se que Ry ¢ Rp formam um divisor de tensio, As V que 0 voltimetro Ie é: Observe que V & sempre menor de que FE. a mio ser que Ry sein ants frente a Rp (voltimetro excelente). o Rp seit um infinitesim frente Ry tte mopar com Fiagiio grossa e curt metros podem ser ealibrudos (se se conhece Ry co Tendo V. Qualquer alteragauy ent Rp ott Ry wo do insiruniento, A resistencia Rp varia de ter si om a tempe Does £ embora esteiel é 4 a indicar um erro crescente com 0 uso do posto, vé-se que o instrumento passara a indicar um erro e1 fermopar. A resisténcia Rp pode variar uma ordem de grandeza depois de um uso prolongado do termopar. fa) 2) Diagrama de um termopar (X, Y) com fios de extensio (X, Y") ¢ instrumento I. A junta de medida p esté numa temperatura T e a de referencia q numa temperatura To, -----— “7 r " ! ! rT | | | le an Hh \ ! | 1 | a, | L__GERADOR | —|_YOLTIMETRO | (b) by Circuito equivatente ao diagrama a), em que 0 termopar é representado por um gerador de fem. E S(T» To) ¢ resistencia interna Rp (da fiagio do ter Topar).O instrumento 1 é um voltimetro com resis é Ry e que [é uma d.d.p. V. a O erro AV na indicagao V do instrumento em fungao de variagbes | Ay somente em Rp (admitindo-se que E e Ry sejam constantes) se calcula por (vet exercicio 2) AVF Rp kp VR} & onde (V/V) ¢ (ARp/Rp) so os desvios relativos de V ¢ Rp. respectivan O ert AV na indicagao de V em fungao da variagio Ry da resisté terna do voitimetro € deixado ao leitor como exercicio (exercicio n? 3). Hsta va riagdo geralmente nao ¢ significativa frente a Rp Exemplo: Numa instalagao industrial de um termopar mede-se.Rp com um ohmimetro (retirando o voltimetro do circuito) € encontra-se 102. O vollinctie tem resisténcia interna Ry de 1002, Nestas condige: ‘a equacao acima fie Ne zo9 Ae vo F zp dle modo que se a resistencia do fermopar aumentasse de Hi. on sets (Rp/Rp) = 0,1, 0 voltimetro. passeria & indicar 9% a menos, ou sent (V/V) = -0,09. Assim, a fim de evitar que o instrumento indique ertos crescentes can ses Jo termopar, ou seja, com o aumento de (ARp/Rp). deve-se miniiar 0 atin ae + Rp)]. escolhendo um milivoltimetro com resisténcia Ry clevada b etieralizado 0 uso de galvandmetros tipo D’Arsonval ou de bobins novel, pw tubes de robustez e economia, Tais instrumentos, para i fina ce lively stem resisténcia interna da ordem de cezenas de ohm . Conti, este inc anve niente é facilmente contornavel pela ilizagio de uma resistencia R, 1 xérie com o medidor (ig 20) Fig. 20- A € B sao 08 ter is de entrada do instrumen: tw calibrado para ler KE. Observe . ‘que a resisténcia interna do ins tumento—& dada por Ring R Ry. a ‘Ao instrumento como o da fig. 20 denomina-se de pirémetro, que freqiient mente possi escala graduiada diretamente em temperaturas. Ha trés tipos fund nentais de pirdmetros: os que indicam e controlam, os que indicam apenas a temperatura, e 05 que indicam, controlam € registram. Estes tltimos baseiam- tno metodo potenciométrico e os dois primeiros tem sempre um resistor R em sé- rie com um milivoltimetro (Fig. 20), O resistor R é constituido, geralmente, por um fio de manganin enrolado em, forma de espiral, sem suporte, nos pirdmetros indicadores ¢ com suporte cerami- co nos pirometros indicadores - reguladares. Nos pirémetros indicadores, R vem fixada aos terminais externos do instumente tendo seu valor registrado no pai nel do mesmo, Nos pirdmetros indicadores - reguladores R é interno a0 instru mento, Devem-se tomar cuidados especiais no manuseio de pirémetros, sobretu- do dos indicadores a fim de nao danificar R; se isto ocorrer, deve-se Substituir R por outro equivalente. Podem-se apontar as seguintes causas de erro ou limitagdes dos milivoltime: tros D'Arsonval, utilizados amiiide nos pirdmetros e, que, diminuem sua confia- bilidade com o uso prolongado: ~ variagées no campo magnético do ima permanente; ~ variagdes na constante eldstica da mola de compensagao: = aumento do atrito interno das partes méveis. Citem-se como vantagens, além das jé assinaladas, sua simplicidade somada ao fato de permitir indicagao direta da temperatura no painel. Seu uso, é, portan- to, plenamente justificavel quando nio se requeira um instrumento mais preciso, ‘como 0 potenciémetro. Os milivoltimetros tipo D'Arsonval j4 podem ser substituidos por milivolt metros digitais, pois o custo destes nstrumentos é decrescente com a evolugio da tecnologia de circuitos integrados. Estes instrumentos possuem Ry elevado (100k) ¢ fornecem uma indicagdo numérica. O fato de terem resistencia ele~ vada contorna as dificuldades acima citadas. Contudo, deve-se tomar cuidado com as indicagdes numéricas, pois geralmente estes instrumentos possuem mais digitos do que os necessiirios. ‘Anda, possivel colocar um amplificador operacional linear (ou amplifica- dor transistorizado) na entrada de um milivoltimetro convencional, aumentando consideravelmente sua impedancia (resisténcia) de entrada. Exercicio 1: Mostre que se se utiliza o valor lido V num voltimetro de resisténcia intema Ry como sendo a fem. E de um gerador de resisténcia interna Rp, comete-se um erro de (Rp/Ry) desde que Rp < ma wngenures mn | an seam res Tay RATURACC)” cstaNpae™]panec tan ‘esistente mecinica €termica-|_ #84 wide + rr ‘nt oe Pai eS 110% Pe 30% Rh aoe ue ese B oo + osm — t | 949% PL 6% Rh 70 I : maze |} redteaaimat commun | 1. o cbr ona cima de °C _ - : apne em more ex “8a 0 + 1c i ee She elvan to ponte th : 31sec R 540 a 1540 £ 0,25% FOS > i i oom ; mia 1a 540 + 14 + 08% a a =i = PM Eh Ft 540 a 1540 + 0,259% + 1% jusaamrc |i ane mena tees | 1 este naan ex —__ secon > antor cemenoe so at 190-40 - fr Seeuaasereci! | qoasis + 22% an CE alten 3 | Ferme conma | [02218 pad pie 3. ako ste conto a wnpe- a a ui ‘tira infereren 8 °C 25.0760 £ 05% sue 7 1. adequado pars amos ox rina inne cs i vam |, eee nt K | Cromete Alumet oa pee eee mask ma 20 + 0.29% para Bocowan-mr| ita are. feeuenemente mas petco {| — sclera ‘do que pirdmetros (mio de i ‘Sonor 7 7. oans £ hore #1 Tr mir estab do que o» | 1 somente existe "standard Cromel e Alumel 315.0870 | £ 05% an a eS! tannin | 2 oaks petro wane - — : a 0" 7 Sere er fo ad =185 4100 - Pvc nn | 04 Tare |, suave em tempers | ate car ee eet stile artis |e en Se + fos erent ee oe | > Seer entaee weeConstni | ag, 9h + ome sTetuatme ecto ee £04e *Leeds & Northrup Co. 66 67 5. DIAMETRO DOS FIOS VS. TEMPERATURA MAXIMA DE TRABALHO: Recomendagées(8-4) ‘As recomendagées quanto ao didimetro de fios a serem utilizados sao empiri- eas, estando somente relacionadas com a vida itil do par (em geral acima de 1000 horas para fins industriais, usado em atmosferas e tubos de protegio ade- ‘quados). ‘Segue-se uma tabela de recomendagdes para termopares com tubos de pro- tegiio; constam duas temperaturas para cada bitola. A maior temperatura dever’ ser alcangada somente em curtas exposigoes. ] TTABELA TV - DIAMETRO DOS FIOS VS. TEMPERATURA ITOLA asa | TERMOPAR s 4 6 0 a » | PO me . | 94 PA 6% RH ~ ; ened ae Patina, 1056 Rhidio © Platina = | sae | raw | ise | - aise | re | vse | rome | 20s ¥ | Cobre © Constant ase | anc aoc | sarc | ore | sarc | suse 1 | Fer © Constant swec | sac | atone | smc | smc soc | sxc | soc | orc | rome | romel © Alumet 120%} 090% wee | sis yore | sxc | sve | sore | sto | 70% 1 Jermel © Constanta = —- smc | osc | soc | smc | aoc | sso ee K, regimes de até 1400°C, recomenda-se jo 6 68 6. TERMOPARES EM APLICACOES F3 TUBOS DE PROTECAO: Recomendagées, Para baixas temperaturas pode-se usar o termopar sem protegaw. Ente to, para temperaturas elevadas, alguma espécie de protec © evens fig. 25 nos mostra alguns métodos comuns de separagio dos terenoclementen, TERMO ELEMENTOS SIMPLES S=OCOOO _angoeoea oo? TERMO ELEMENTOS COM MISSANGAS INDIVIDUAL TERMO ELEMENTOS COM MISSANGAS DE FURO OUPLO TERMO ELEMENTOS ISOLADO COM TUBO DE ASBESTO Fig, 25 - Método de separacéo de termoelementos. Protege-se 0 termopar com um tubo protetor ou uma mangit, de myto 3 ev! tar corrosao, oxidagio, contaminagao, ete.; existem mangas especiais que resis tem a erosao e presses extremamente clevadas. Quando termopar é removidey freqiientemente costuma-se usar um tubo protetor. 0s tubos usualmente encontrados no mercado sdo de ago carbono, ago for jado e ferro fundido, ago inox, niquel, inconel, “kanthal™, quartzo, relrutaio, MMnullite”. silica e Oxido de berilio, que representam alguns dos metas, doy re fratirios ¢ de metais revestides com cerimica. Os formatos mais usados esto mostrados na fig, 26. 6 a) Segao reta com tubo protetor @ ES Ponta exposta ) re) ‘Tubo protetor de cerémica © Espessura da parede Tubo protetor de ago inoxidavel P6 ceramico Alta temperatura, alta pressio @ Unido de ligagao sanitéria Tubo protetor sanitario © Fig, 26 - Tubos de protegio mais comuns. ‘Algumas caracteristicas que estes tubos devem possuir si: 4a) elevada condutividade térmica ¢ resisténcia a atmosferas ¢ gases reduto- res ¢ oxidantes. b) resistencia a temperaturas elevadas e aos choques térmicos. ) resisténcia a erosdo € & corrosio de fluidos com altas velocidades. d) resisténcia a danos por choques mecénicos e tensdes. | €) resisténcia a presses elevadas € possuir baixa porosidade. 70 Naturalmente © par responder mais rapidamente quando 0 tubo protetor possuir o menor diémetro externo © a menor espessura da parede, bem como, quando a massa da junta quente for minima. ‘ATabela V nos mostra as recomendagGes para a utilizagao de tubos dle pro tegdo e termopares para aplicagdes especificas. -TABELA V -TUBOS E APLICACOES inpUsTRIA | _APLICAGAO TERMOPAR "FORO DE PROTHURG Recorinento ‘ae 70 Ferro/Constantan | Ferro Preto Aimee 7urc_| Chromel Atumel | Inconel ou Ago Crom Temenagio ‘Chromel lume! [Inconel TRATAMENTO | Tempera TERMICO “At TOC Fero/Constantan | Fer Preto Be 001 1002 | Chromel/Alumel | Inconel ou Ago Crome 446 Reims de 1000C | Pu PL 10% Rhodio | Cerdmica 610 ou 710 Nivruragio (Chrome! Alumel = Croma H caesar] Ciromel Aimer | Hvonel, Aso Crono #76 Banos de Sl enn SiMENTO [Conduit de fumga | Chromel/Afumel | Inconel ov Ago Crome He [i can Forno Tayoube = Gases ae Conbanol Pers Constanta — Fas Preig———— lusiwas pe [PresAguecedores[ Ferro/Constatan —[ Ferro Preto 7 FORCA einkas de Vapor—[ Ferro/Constanten | Age Tnox $90 Taha de hges | Ferro/Canstantan—[ Ago Cromo 26 ae ewe Chromel/Ah Inconel ou Ago Crome 4 hromel/Alumel ox | Inconel ou Ago Crm 48 Tubo Vertical] FerrofConstantan Absa Pe'PL ie Rthodio | Cerimica 610 ov 710 SEER oases_| Chromel/Alumel | Ferro Preto ou Ago Crom FERRO aan ~ - EACO Forme Siemens Ma) Chromel/Alumet | Inconel bustio "Checkers" | Chromel/Alumel_— | Inconel Forno Pogo eats |i0beC | Chromel/Alumel_ | Inconel Side 100% | Pur 105% Rhodio _| Carbureo de Siia “Ainigntalorss [PEP 106; Roo | Platina ou Rayon ‘vipros —_[Tangues Absbadas [PP Rhodio[ Ceramico 710 Fiat *Checkes™| PLL 10% Rhowo—| Cercamico 71 oa Pai Forno Rojaivo | Pt Pt 10% Rhodio | Dupla proterio ceramien : a " odio | (G10 on 71) 7 Jceramica [Serato Ferro/Contatan—| Ferre Pate Esmaliagso Ghrowel/ Atmel" ——[ Inconel ou Ago Cras Hh FUNDIGAO [pura mero ew | Ferro/Constantan | Pesca ou cAtuminio.Cobre| cadinhos orn] Cr de le Latio) n TAMELA VI-TUB0S De ROTEGAO VS. _ TEMPERATURA Axia RECOMNDADA asa vi-108DE-COMPENSAGAM COMMA AUN 4 ware TEMPERATURA HARTA CO r Ago carbono 540 o 7 liga de ferro (yoloy) ha }-- aria : aren hea ‘ Ferro fundido 700 TERMOPAR FIOS DE COMPENSAGAQ Fa on = * Se wwe i TPO | Tipo po FIO Pou] THPO DO FIO Coed on 17 ™ 18% Cr, 8% Ni GDISS) a Isa SIMPLES ™ Q 8 [Peres reas) co = coe (tas rs re Ni 1080 ® Constants — | | Constant Verm, «Azul ‘Vermelho ae CG E096 Ni. 15% Cr Gocone) 1150 — Ferro Branco Branco ¢ | WRrer DEW. reece : es ss Cromet Cromel Amarclo, Amareloy 14,5% Cr, 159% Mo, 62% Ni ] = jf + x ‘TEMPERATURA MAXIMA (C) Pot tse) _ | vente MATERIAL ~ Rh Platina Liga Verm, « Preto ‘Vermetho vERTIca | HORZONTAL | a P| La werresae . ne 6 = 1455, t : ii ‘ 1 nmin eta pn 5 veo ° © | Rein xtc Sik wo 2.8. Stine ws 72 73 7. ALGUNS PADROES FISICO USUAIS PARA CALIBRACAO DE TERMOPARES(8-4) Na Tabela VIII tém-se alguns pontos fixos usuais na calibragdo de termopa- res. Os dados baseiam-se na Escala Internacional de Temperatura de 1948 (revi- sada em 1960). 74 TABELA VIII - PADROES FISICOS , (TEMPERATURA CORRES- PONTOS FIXOS PONDENTEENTEC! Ponto de ebuligao do oxigénio 182,97 Ponto de sublimagao do didxido de carbono = 785 Ponto de solidificacao do mereirio 7 Ponto do gelo Ponto triplice da agua - Ponto fundamental (gelo, gua © vapor de gua) 0.01 Ponto de ebulicao da égua - Ponto fundamental 100 Ponto triplice do acido benzsico 122,36 Ponto de ebuligao do naftaleno 2180 Ponto de solidificagao do estanho Bo onto de solidificagio do cidmio Ponto de solidificagao do chumbo Ponto de solidificagao do zinco Ponto de ebuligio do enxofre Ponto de solidificagao do antiménio 630, Ponto de solidificagao do aluminio 660.1 Ponto de solidificagao da prata 960.8 Ponto de solidificagao do ouro 1063.0 Ponto de solidificagao do cobre 1083 Ponto de solidificago do pakidio 1552 Ponto de solidificagao da platina 1769 9. RELACOES f.e.m. VS. TEMPERATURA PARA OS TERMOPARES MAIS USUAIS®-5) Na Tabela X tem-se indicados os valores de fem vs. temperatura extraidos de curvas idealizadas que melhor se ajustam ao comportamento dos termopares comerciais na faixa de temperaturas em que se os utiliza como padrdes (vide ‘Tab. IID); por conseguinte, os valores de fem vs. temperatura para quaisquer ter- mopares ‘comerciais coincidem com os da tabela abaixo dentro da tolerancia as- sinalada na tabela IL TTABELA X- TABELA DE CONVERSAO PARA TERMOPARES USUAIS Temperatura TNilvi =a junta de rderncia td °C. Comey YR, 10 RK] 1% R]] Cromel 7] Pero) | Gromel/ Jems | Constanta) "Piting | “Platina | Atumel | Constants | Constaats Toot | Tis | Tok | Tyok | Tpod | Took 200 5 7 = = 5 - 190 5 Ss || = SI = ipo = = = | res z 70 - : 2 | aie = 16) . = | “eae = 380 = 5 = | Ser 5 140 : = 2 [fess | 130 : = am | = 120 2 = See aaa 110 = = [sos | t 100 . . - | 40 : *° = ee ez = » 7 = 2 | Shs = n 5 : 2 | Sin 5 o : 5 = | as = 0 = = = | 60 5 2” = a 2 | ser eI 2 = 5 = | a 5 » 5 = = | cass = ‘0 5 = 3s | com | osm ° ° ° ° ° ° ° 0 O39 | os | oss | 03% | oso | 050 » om | om | oe | os | to 8 io nis | oan | ou 1200 | ss Let 2 tee | oss | 02s Kor | 2085 zalt 30 zo | 029 | o3s7 zon | 2s sos o 2a | ose | 036 aes | xin Seat ” aos | ost | os dae | Xow | aoe * sat | osm | 05300 Sioa] ne | X86 * sau | osm | ost sie | apa Sel 100 427 | ops | oss sos | sam sa Ho <9 | ag | om “su | san ard to san | om | oe ams | cae | a8 ho son | os | osm S32 | sons san, wo fam | os | ser sis | ass ions Is 7} ts | to | eas | moo om to Tan | tog frit esis | sssy | 10.06 mm aay |i | 130s 693 | ota | tae i won | tae | a0 | ra | Sat | ass to | xi | oese | te |r| nodes | es 76 <<< — << $< TTABELA X-TABELA DE CONVERSAO PARA TERMOPARES USUAIS, Mies junta de referdocla st a. Teivenre as = ma loi 7 TR, JOR Rh] Fr ERD] Crone [Fone] Cra om JConstanti | Patina Platina ‘Alumel | Constanta | Constanti: Toor | tows | tir | Tox [Tol | “Tot am | oa | rae | sass | am fom | pas ao | Sas | a |S) Ris fans | i faotes | tear | tien | Ron | nae | abt ae | ino | tos | tae | 33m | aa do fata |e Sar | We ne tise | 13m oo | ns |e wise | 12s 20, 13,140 2.045, ros | 14,669 mf nan | 2 Tie isan | Bae mas | 2 ie | 1s | oadee 0 2316 naw | wae | tow x0 2am tao | tern | 3180 = aan ou | ince | eam 0 ae fa | tras | St x0 Yeas | iniee | teste) ia = | 3% tise | imam | 39 x ie: tems | tea | St * Yee tie | mow | dest x0 on tease [ante | isi Bs Mie Bone ane | dist 420 - | am ves | ata | xy me Z| ue iin | an 2 =| ue oo | ws 6 = | se San | ne fo = | kas | Hoe | wer 2 2 | vm iar | ei eo = | Ske aie | Nt * > | be ssn | wan & = | ton sean | hw * = | te mo wim 500 - | am a0 | man x0 2 | Se Home | ax oo = | ue Sea | ney 30 = | ie Sar | wan si = | fee 22th xo =| im ta seo =| Se it Ey = | Se ee so eae esa soe fhe 3 =| om Hast ee wo - | sae | ss ssi01 so 2 | Se | See on & =| se | ah on = 2p SS | Sonn in “ Sides ase ato Ha py See eeiee cena mtn & = | Se | oe | mn * =| see | eit on so eas | Sas is on [sass | ie vo TTABELAX-TABELA DE CONVERSAO PARA TERMOPARES USUAIS "TABETA X- TABELA DE CONVERSAO PARA TERMOPARES USUAIS ‘Millis - a Jona de referinca eta °C. Be eae TY wick] Pe RD 7] Crome) | Tewo] | Cromel/ onsants| Patna | Ptaina | “Atmel [Constant | Const Tyr | Twos | Tok | Tok | Twos | Took 70 = | oa | 6x0 | ar | seas | sae an Z| SSS | Ske | as | sot | S30 m0 Zo} Sar | sor | ae | aan | Sea 0 Z| She | Fom | soa | Siow | sso 3 Z| Ses | Tim | jose | diem | Seas * = | the | dare | ram | abo | Sia Ee 7 Z| aes | iss 2) | s3i0 poe ee eters een! = | sr eS Z| tan | aor = | wo so = | a0 | ro - | sion aD = | fae | kor = | siaes a = | tse | ein = | ts 80 = | Fos | x20 z = | sa #0 >| Se | eae fabs f= | san 550 = j ssa | sso | - | sign ss : foe [asus | = | 65.6 = = kiss | seo |= | ees a = aon | ese | > | wa Es = doe | eo | = | aon ‘00 = | se | ons - | ase a0 =| sks | stm = | ws 520 = | ae | ser = | tse 50 = | kim | sis =| mss 0 Z| ee | oss = | nae 930, = | son | ote = | ao bat = | si | sia = | nee 7 Do} Sas | war = | Bs 9x0 = | 33 | tou Z| bs 0 =| sass | 19 : - 000 = | asm | ost : - i010 =| Sate | tos = = tao = | Sim | tobe = = (030 sais | 0.86 = = roe =| roms | intos e : ros = | tein] uns = Z ro Z| tome | as } = = ton Z| wer | noe i 7 ‘oso = | ios | uss = : 0 = | ines | set = = sco = | ow fons | su | - - HG Z| tog | tig | assay |Z 2 120 = | m5 | im | son |S 5 ihe Tf ite | ga | aeoss | 3 Hao Zp se | aes | wear f= |e iso Z| onde | asm | som |= = tet = jonas | Be a 7 : nn =| ite | ae : : mm Z| ies noir 5 = om 2} nas | toss = : 78 eae ‘Milvots = junta de rteréncn esta °C ems Cobre |] Pe OH RHA Pi HRK] | Cromel | Few] | _Cronel | Constanta] Platina | Platina” | Akimel | Constantz | Comstints Tipo | Tinos | TioR | TipoK | Tipod | Tips 1200 5 11.935 1593 | 4.387 - 20 121055 as. | sas = = 1220 = 1176 nan | eis E = 1230 - 12296 in10 | asst |= = i240 - 16 in| Sosa f= = 1350, = 137 Bisse | soles 5 = 1260 - 1687 iaoa | Stasi = - 170 S Bam Maes | 106 E : 1280 = 12397 i430 | i760 = 5 1290 = Bos was | S23 = = 1300 - B38 as82 | 52408 ele B10 = 13258 ia | isis : = 1320 - B37 Miso | 53.162 |S 1330 = 13998 Hao99 | $3,509 = = 1340 = B68 iiss | s3.ase : - 1350 = 13738 iszms | 3ai8 | S 1360 = i888 isis | S400 = = 1370 - 1978 iss | saan |S : 1380 = 14.098 15,692 - - : 1390 = 217 Isiesi - a 1400 - M4337 15,909 - - - 1410 = 14657 16,108 = = = 120 - 43% 16247 = - - 1530 - 686 16.386 = = 1440 - isis 16/525, = Sel 1480 = 14335 16,664 5 = : 1460 = Is.0s4 16.802 = = 170 - 15.173 I6.94i a = = 140 = 15292 17079 - eI = 190 = ial m2 = = [os 1500 = 15,530 1738s - - - 1510 = 15.689 175993 S = - 1320 = 15,768 T7631 = 5 =z 1530 = 15387 17,768 s 5 : 1540 = 16,0065 17906 = = 5 1550 - 16,124 8083 S 5 = 1560, = 16.283 18179 = S = is70 = 16361 8316 = = 1530 = | tee 18483 = = = 1590 = | 6397 18,590 . I - 1600 = i616 | 18727 - - - 1610 = | tessa 18 864 5 S : 620 = | 63982 19.001 = = 160 = | 069 | is.is7 = = 1640 = | ortier 19273 = = 79 BIBLIOGRAFIA |. DIKE, P. H. - Thermoeletric Thermometry - Leeds & Northrup Com Pany, Philadelphia (1958), 33 edigio, pig, 4 2. FINCH, D. L. - General Principles of Thermoeletric Thermometry - L.eedy & Northrup Company, Philadelphia (1966) - Technical Publication DI-100, pag. 4 3. ROESER, W. F. - Temperature, Its Measurements and Control in Science and Industry - Reinhold Publishing Corporation, N. Y. (1941) - pig, 1X0 4. BECKWITH, T. G. e BUCK, N. L. - Mechanical Measurements - Addison Wesley World Student Series (1965) - pig. 405. 5. WEBER, R. L. - Temperature Measurements and Control - The Blakiston Company, Philadelphia (1941) - pag. 45, 6. FINCH, D. 1. - op. cit. - pig. 11 7. STIMSON, F, - International Practical Temperature Scale of 194K ‘Text Revision of 1960, N.B.S. Monogrph n° 37 USGPO, Washington, 25, 1 C., September 8, (1961) 8. 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