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Bibliotecas Escolares
(…) school libraries need to systematically collect evidence that shows how their
practices impact student achievement; the development of deep knowledge and
understanding, and the competencies and skills for thinking, living and working.
(2008)
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demonstrando o seu contributo para a construção do conhecimento: “Evidence-
based practice in school librarianship is driven by central questions that give
school libraries their raison d’être.” (Todd, 2008).
Importa, pois, que a Biblioteca Escolar se reorganize, que cresça e que
redefina rumos, a partir dessa recolha sistemática de evidências e da auto-
avaliação.
A implementação do Modelo de Auto-Avaliação, que assenta neste
conceito de “evidence-based practice”, vem, exactamente, facultar a
identificação de pontos fortes e de outros menos conseguidos, orientando a
definição de objectivos e de prioridades, com vista à melhoria da qualidade do
trabalho da Biblioteca Escolar e à sua integração nos objectivos programáticos
e educativos da escola.
O Modelo pode ainda favorecer o reconhecimento do papel
imprescindível da Biblioteca Escolar na comunidade educativa, na medida em
que permite determinar o grau de consecução dos objectivos estabelecidos e o
nível de cumprimento da sua missão, no contexto e realidade em que a escola
se insere.
DOMÍNIO SUDOMÍNIO
A. Apoio ao Desenvolvimento A.1. Articulação curricular da BE com as
Curricular estruturas pedagógicas e os docentes
A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias
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A análise destes quatro domínios/subdomínios permite-nos concluir da
actualidade/modernidade do Modelo, na medida em que atende às
consideráveis transformações que advêm da evolução do paradigma
tecnológico e às consequentes implicações no acesso e uso da informação.
Todd afirma:
The information environment of the 21st century is complex and fluid, connective
and interactive, diverse, ambiguous and unpredictable, and one no longer
constrained by physical collections, time, place and national boundaries.
(2001)
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Cabe, então, ao professor bibliotecário e à sua equipa a implementação
do processo de auto-avaliação, adequando instrumentos e estratégias à
realidade escolar e promovendo o envolvimento de toda a comunidade.
Neste sentido, mais uma vez, as capacidades de liderança, de diálogo,
de relacionamento e de integração em grupo do professor bibliotecário,
associadas a uma profícua visão estratégica, parecem-me cruciais para a
eficácia da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.
Não obstante, o acompanhamento por parte da Direcção da
escola/agrupamento não pode, nem deve, na minha opinião, ser descurado.
(…) esse desempenho não depende da acção isolada da própria BE, estando
envolvidos outros actores, como o Conselho Executivo e os professores de sala
de aula, pelo que a avaliação da BE acaba, de facto, por envolver e implicar toda
a Escola.
(Bibliotecas Escolares: Modelo de Auto-Avaliação, 2008: 5)
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Bibliografia
EISENBERG, Michael & MILLER, Danielle (2002), “This Man Wants to Change
Your Job”, School Library Journal, 9/1/2002.
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