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Universidade Federal

Fluminense

Instituto de Química

Ponto de fusão e ponto de ebulição

Disciplina: Química Geral Experimental A


Professor: Alessandro
Curso: Química Industrial
Turma: AD
Nomes: André Vieira
Enrique René Beauxis Reyes
Ízylla Oliveira de Lucena
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Sumário

Introdução
___________________________________________________________________
pág. 3
Objetivos__________________________________________________________
____________ pág.3
Resultados e
discussão_____________________________________________________
pág. 3
Conclusão__________________________________________________________
___________ pág. 4
Experimental______________________________________________________
___________ pág.4
Figuras_____________________________________________________________
___________ Anexo
Bibliografia________________________________________________________
___________ pág. 7

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1)Introdução

O ponto de fusão e o ponto de ebulição são constantes físicas capazes de


determinar a pureza de uma determinada substância.
As substâncias puras possuem temperaturas de fusão e ebulição constantes
enquanto as substâncias impuras, as misturas, não possuem temperaturas
definidas e sim uma faixa de temperatura que aumenta de acordo com o grau
de impureza contida na mistura. Quanto mais impurezas, maior será a faixa de
temperatura na fusão e na ebulição.
O ponto ou temperatura de fusão é quando uma substância passa do estado
sólido para o estado líquido devido a um aumento no grau de desordem das
moléculas.
Já o ponto de ebulição é quando a substância passa do estado líquido para o
estado gasoso. Isso acontece quando a pressão de vapor do líquido se iguala a
pressão externa, que é exercida sobre a superfície.

2) Objetivos

Determinar o ponto de fusão de uma substância com fórmula molecular C8H8O3


e o ponto de ebulição de uma amostra com fórmula molecular C2H4O2 e a partir
das temperaturas medidas e com auxílio do ‘’Hand Book’’ descobrir quais são as
amostras analisadas, assim como identificar o método mais eficiente entre o
método de Siwoloboff e o método do percolador na determinação no ponto de
ebulição.

3) Resultados e Discussão

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A partir do uso do tubo de thiele pôde ser obtidas temperaturas do ponto de
fusão e de ebulição de uma substância desconhecida até então, substância essa
com fórmula molecular C8H8O3 e C2H4O2, respectivamente.
No uso desse método utiliza-se um capilar e para seu preparo deve-se fazer
movimentos circulares com o mesmo sobre a chama para que o aquecimento
seja homogêneo e assim podendo garantir com eficácia o fechamento de uma
de suas extremidades, como o necessário.
Na obtenção do ponto de ebulição, também utiliza-se o método do percolador
que consiste no uso de um micro tubo onde é inserido o percolador
(aparelhagem semelhante a uma ampulheta).
Obtido o ponto de fusão e de ebulição deve-se usar livros de consulta (Hand
book e Merck), e buscar no índice, a partir das “fórmulas índex”, por
propriedades físicas das substâncias encontradas de acordo com a fórmula
molecular e assim obter a substância que tenha um ponto de fusão ou ebulição
de acordo com a temperatura encontrada na experiência.
Nas medidas do ponto de fusão foram obtidos os seguintes valores: 80°/81°C e,
na segunda medida, foi 68°C no ínicio da mudança de estado e 78°C quando
toda a substância se encontrava no estado líquido.
No “Hand Book” consultando apenas a fórmula molecular mais de 30
substâncias foram encontradas, então o livro “Merck” foi utilizado e assim
encontra-se:
• Ácido Mandélico com ponto de fusão igual a 119°C
• Salicilato de metila com ponto de fusão igual a -8,6°C
• Vanilina com ponto de fusão igual 80/81 °C
Nas medidas do ponto de ebulição os valores obtidos foram os seguintes: 114°C
quando começa a borbulhar e 118° C foi à temperatura que se manteve
constante e o líquido do micro tubo passou para dentro do capilar e na segunda
medida os valores foram: 109°C quando começa a borbulhar e 118° C foi à
temperatura que se manteve constante e o líquido do micro tubo passou para
dentro do capilar. No método do percolador, a temperatura obtida foi 101°C
quando começa a borbulhar e 115° C foi à temperatura que se manteve
constante.
Assim, pelo “Hand Book” e pelo “Merck” encontra-se:
• Ácido Acético – PE igual a 117,9°C
• Éster metila – PE igual a 31,5°C

4) Conclusão

O objetivo da experiência foi alcançado com sucesso, obtendo-se um valor para


o ponto de fusão e para o ponto de ebulição, podendo assim ser determinada
qual era a substância que estava sendo estudada.
A substância usada no ponto de fusão tem fórmula molecular C8H8O3, de acordo
com os livros consultados, é a Vanilina.

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Já a substância usada no ponto de ebulição tem fórmula molecular C2H4O2 e, de
acordo com os livros consultados, é o ácido acético.
Na determinação do ponto de ebulição, o método de Siwoloboff é mais eficiente,
pois o termômetro fica em contato direto com o líquido em estudo.

5) Experimental

• Ponto de Fusão

Foi utilizada a técnica de Siwoloboff.


Acende-se o bico de Bunsen com fósforo. Pega-se um capilar e leva uma de
suas extremidades à chama fazendo movimentos circulares em torno do eixo
horizontal do capilar, para que essa extremidade se feche com o objetivo de
haver uma única extremidade onde possa entrar ou sair matéria.
Na ausência do Gral e do Pistilo, usa-se o vidro de relógio onde é colocada a
amostra e com o bastão de vidro, tritura-se a substância para a sua melhor
introdução no capilar. (Ver figura em anexo)
Agora se deve pressionar com cautela a extremidade aberta do capilar sobre o
sólido triturado e então soltá-lo com sua extremidade fechada para baixo dentro
de uma proveta de 25 ml aproximadamente, a fim de assentar o sólido no fundo
do capilar.
Após a introdução de 2 mm da substância sólida no capilar, é colocado a mufa e
a garra no suporte e então prende-se o tubo de thiele. É usado o tubo de thiele
para que o aquecimento seja mais homogêneo e assim seja obtido um resultado
mais eficaz já que há as correntes de convecção.
Coloca-se glicerina (que transfere o aumento na temperatura mais rapidamente
em todo o líquido) no tubo até um nível um pouco acima junção da haste do
tubo. No termômetro prende-se o capilar com a abertura voltada para cima,
devendo manter a extremidade fechada do capilar na mesma altura do bulbo do
termômetro, com um anel de borracha e o coloca até o nível que está o anel
mergulhado na glicerina, com cuidado para não entrar glicerina no capilar. Esse
termômetro deve possuir um barbante na extremidade contrária do bulbo para
ser pendurado na garra de cima, facilitando assim o experimento. (Ver figura
em anexo)
A chama do bico de bunsen deve ser ajeitada de forma a se tornar azulada,
onde a combustão é completa e a chama alcança maior potência, ou seja, libera
mais calor em menos tempo. Agora posiciona-se a chama logo abaixo da “alça”
do tubo de Thiele, perto da extremidade externa deste, assim começa o
aquecimento da glicerina e conseqüentemente o aquecimento do sólido e do
bulbo.
Com muita atenção deve ser observada a temperatura apontada no termômetro
e ao mesmo tempo observar muito atentamente o sólido. O ponto de fusão se
inicia na faixa em que a primeira gota surge do capilar, e termina quando todo o

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sólido passa para o estado líquido. Ao surgir a primeira gota, deve-se anotar a
temperatura, e novamente anotá-la quando todo sólido se fundir.
Agora com a fórmula molecular e a temperatura de fusão, deve-se usar livros de
consulta de substâncias conhecidas, e buscar no índice por propriedades física
afim de encontrar a substância que, de acordo com a fórmula molecular dada,
tenha a temperatura de fusão obtida, então verifica-se o nome da substância.
Experimento concluído.

• Ponto de ebulição

- Método de Siwoloboff

Acende-se uma chama no bico de bunsen. Pega-se um capilar e leva-se uma de


suas extremidades à chama fazendo movimentos circulares, para que essa
extremidade se feche com o objetivo de haver uma única extremidade onde
possa entrar ou sair matéria. Com uma pipeta pinga-se aproximadamente 8
gotas do líquido em estudo dentro de um micro tubo. Em um suporte universal,
encaixam-se duas mufas, uma de altura média e a outra na extremidade
superior do suporte. Em cada mufa deve ser encaixada uma garra. Na garra de
baixo coloca-se um tubo de Thiele preenchido até 1 cm acima da junção de
cima, de glicerina, esta afim de homogeneizar a temperatura do sistema. Em
um termômetro específico para laboratório põe-se um anel de borracha afim de
fixar, ao lado deste, o micro tubo que contenha o líquido em estudo e insere-se
o capilar dentro dele de forma que a extremidade aberta fique mergulhada no
líquido. O fundo do micro tubo deve estar na mesma altura que o bulbo. Assim
pode se afirmar que a temperatura do líquido é a mesma do bulbo, logo a
temperatura marcada no termômetro estará correta desde que este esteja
calibrado corretamente. Esse termômetro deve possuir um barbante na
extremidade contrária do bulbo para ser pendurado na garra de cima,
facilitando assim o experimento. O bulbo deve ser posto à altura da junção
superior do tubo de Thiele, ponto mais distante de onde a chama do bico de
bunsen estará atuando. A chama do bico de bunsen deve ser ajeitada de forma
a se tornar azulada, onde a combustão é completa e a chama alcança maior
potência, ou seja libera mais calor em menos tempo. Agora posiciona-se a
chama logo abaixo da “alça” do tubo de Thiele perto da extremidade externa
deste, assim começa o aquecimento da glicerina e conseqüentemente o
aquecimento do líquido e do bulbo.
Com muita atenção deve ser observada a temperatura apontada no termômetro
e ao mesmo tempo observar muito atentamente o líquido que começará a
borbulhar e, nesse momento, cessa-se o aquecimento. No momento em que o
líquido começar a entrar no capilar verifica-se a temperatura marcada no
termômetro. Essa é a temperatura do ponto de ebulição do líquido.
Obtido o ponto de ebulição deve-se usar livros de consulta de substâncias
conhecidas, e buscar no índice por propriedades física das substâncias afim de

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encontrar a substância com a fórmula molecular dada que tenha a temperatura
de ebulição obtida, então verifica-se o nome da substância. Experimento
concluído.

- Método do percolador

Acende-se uma chama no bico de bunsen. Com uma pipeta pinga-se


aproximadamente 8 gotas do líquido em estudo dentro de um percolador, uma
peça em forma de ampulheta, que deve estar inserida dentro de um tubo de
ensaio. Este deve ser inserido num bécher de maneira que não encoste no
fundo, mas não pode haver muita distância na altura. O bécher deve ser
preenchido de glicerina até uma altura que fique na metade do percolador.
Então apóia-se o bécher numa tela de amianto que fica sobre um tripé. Em um
suporte universal, encaixa-se uma mufa, quase na extremidade superior do
suporte. Nesta mufa deve ser encaixada uma garra para suporte do
termômetro. O termômetro deve ser inserido no tubo de ensaio de forma que o
bulbo fique dentro do percolador encostando no líquido, mas não obstrua a
passagem. Pode-se afirmar que a temperatura do líquido é marcada com
exatidão no termômetro pois eles está em contato direto com o líquido. Esse
termômetro deve possuir um barbante na extremidade contrária do bulbo para
ser pendurado na garra de cima, facilitando assim o experimento. Coloca-se a
chama do bico de bunsen em baixo da tela que está sobre o tripé e inicia-se o
aquecimento.
Quando o líquido chegar ao ponto de ebulição a sua temperatura será
constante, então quando no termômetro não houver variação de temperatura, a
marca que estiver é o ponto de ebulição. Obtido o ponto de ebulição deve-se
usar livros de consulta de substâncias conhecidas, e buscar no índice por
propriedades física das substâncias afim de encontrar a substância que, de
acordo com a fórmula molecular dada, tenha a temperatura de ebulição obtida,
então verifica-se o nome da substância. Experimento concluído.

Bibliografia

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico
_quimica/fisico_quimica_trabalhos/pontosfusaoebulicao.htm

Livros: Hand Book


Merck

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Anexo

Figuras

Figura 1

8
Figura 2

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