OBJETIVOS:
-Geral:
• Articular o pensamento científico, considerando a transição dos conceitos da
disciplina
de Ciências, de forma que o aluno possa reconhecer-se como parte do meio em que
vive para confrontar diferentes explicações, individuais e coletivas, re-elaborando
suas
próprias idéias.
-Específicos:
• Estimular o aluno para enfrentar as situações do dia-a-dia permitindo a melhor
compreensão
do que acontece em sua volta.
• Relacionar o espaço em que o aluno vive com os conteúdos, para que se perceba
como ser
integrante e responsável na conservação do planeta.
• Desenvolver a criticidade do aluno na busca de informações, para que ele
questione sobre as
informações que lhe são (re)passadas.
• Proporcionar ao aluno, um ambiente de questionamentos, dúvidas, desafios,
conflitos para que
estimule a maneira científica de pensar.
• Oportunizar situações de aprendizagem para que o aluno demonstre ser um
agente
transformador consciente.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
• Exercícios com consulta.
• Tarefas.
• Pesquisas.
• Provas em duplas.
• Provas individuais.
• Relatórios das aulas de laboratório.
• Trabalhos (texto, jogo, teatro, paródia, clipe, comercial, construção de
maquetes...).
• Trabalhos diagnóstico (sem aviso prévio).
• Comportamentos e atitudes.
Diagnóstico da Turma
Obs: O Diagnóstico tem por fim determinar, através de métodos, os mais precisos possíveis,
a natureza e as causas dos problemas educacionais. Deve levar em conta o homem ou o
modelo de sociedade que desejamos e o campo educacional em que nos movemos.
5ª SÉRIE .
CONTEÚDOS CONCEITUAIS:
I .O Universo
O Sistema Solar
O sol
1. O Sol é a fonte de energia que domina o sistema solar. Sua força gravitacional
mantém os planetas em órbita e sua luz e calor tornam possível a vida na Terra.
A Terra dista, em média, aproximadamente 150 milhões de quilômetros do Sol,
distância percorrida pela luz em 8 minutos. Todas as demais estrelas estão
localizadas em pontos muito mais distantes.
2. As observações científicas realizadas indicam que o Sol é uma estrela de
luminosidade e tamanho médios, e que no céu existem incontáveis estrelas
maiores e mais brilhantes, mas para nossa sorte, a luminosidade, tamanho e
distância foram exatos para que o nosso planeta desenvolvesse formas de vida
como a nossa.
3. O sol possui 99,9% da matéria de todo o Sistema Solar. Isso significa que todos
os demais astros do Sistema juntos somam apenas 0,1%.
4. Composição do Sol.
5. O Sol é uma enorme esfera de gás incandescente composta essencialmente de
hidrogênio e hélio, com um diâmetro de 1,4 milhões de quilômetros. O volume
do Sol é tão grande que em seu interior caberiam mais de 1 milhão de planetas
do tamanho do nosso. Para igualar seu diâmetro, seria necessário colocar 109
planetas como a Terra um ao lado do outro. No centro da estrela encontra-se o
núcleo, cuja temperatura alcança os 15 milhões de graus centígrados e onde
ocorre o processo de fusão nuclear por meio do qual o hidrogênio se transforma
em hélio. Já na superfície a temperatura do Sol é de cerca de 6.000 graus
Celsius.
Os planetas
1. Os planetas não produzem luz, apenas refletem a luz do Sol, que é a estrela do
Sistema Solar.
2. Teorias afirmam que os planetas também foram formados a partir de porções de
massa muito quente e que todos estão de resfriando. Alguns, entre eles a Terra,
já se resfriaram o suficiente para apresentar a superfície sólida.
3. Um corpo celeste é considerado um planeta quando, além de não ter luz própria,
gira ao redor de uma estrela.
4. Os planetas têm forma aproximadamente esférica. Os seus movimentos
principais são o de rotação e o de translação. Cada planeta possui um eixo de
rotação em relação a Sol, o mais inclinado deles é o planeta-anão Plutão, pois
seu eixo de rotação em relação ao Sol é de 120º, olhe a figura.
5. Movimento de Rotação
6. No movimento de rotação, os planetas giram em torno do seu próprio eixo, uma
linha imaginária que passa pelo seu centro. O observador terrestre tem
dificuldade de perceber o movimento de rotação da Terra. Para isso deve-se
notar que o Sol, do amanhecer ao anoitecer, parece se mover da região leste em
sentido oeste. O mesmo acontece, à noite, com a Lua, as estrelas e demais astros
que vemos no céu.
7. O movimento de rotação da Terra dura, aproximadamente 24horas - o que
corresponde a um dia. A Terra, por ser esférica, não é iluminada toda de uma
vez só. Conforme a Terra gira em torno do seu eixo, os raios de luz solar
incidem sobre uma parte do planeta e a outra fica à sombra.
8. O ciclo dos dias e da noite ocorrem graças a rotação. Enquanto o planeta está
girando sobre seu próprio eixo é dia nas regiões que estão iluminadas pelo Sol
(período claro) e, simultaneamente, é noite nas regiões não iluminadas (período
escuro).
Movimento de Translação .
II .O Ar
‘’Se embocarmos um copo sobre uma vela acesa, a chama se apaga. A vela se apaga
porque o oxigênio dentro do copo foi gasto durante a queima da vela. O oxigênio é
portanto necessário para a queima da vela. Aliás, ele é necessário para a queima de
outros materiais também. O processo de queima é chamado combustão.’’
8. Em 1783, o químico francês Antoine Lavoisier (1743-1794) explicou esses
fenômenos: na combustão ocorre a combinação do oxigênio com outras substâncias,
liberando grande quantidade de calor em curto espaço de tempo.
9. Quando o motor do carro funciona, por exemplo, a gasolina combina-se com o
oxigênio do ar. A gasolina ou a outra substância que está sendo queimada é
chamada de combustível, e o oxigênio é chamado de comburente. Comburente é,
portanto, a substância que provoca a combustão.
10. No caso da vela acesa, o comburente é o oxigênio do ar. O combustível é a parafina
da vela. Mas, para começar a combustão, é preciso aquecer o combustível. No caso
da vela, acendemos o pavio com um fósforo. O calor da chama do pavio aquece a
parafina que se combina com o oxigênio e é queimado.
11. A combustão libera energia química que está armazenada no combustível. Essa
energia aparece sob a forma de calor e luz. Com a energia da combustão o ser
humano movimenta veículos a gasolina, a gás, a óleo diesel ou a álcool, e cozinha
alimentos no fogão. Essa energia pode ser liberada também em usinas termelétricas,
que transformam energia de combustíveis, como o carvão e o petróleo em energia
elétrica.
Gás carbônico
31. Sabe do que são formadas aquelas bolhas que aparecem nos refrigerantes? De gás
carbônico. E são também de gás carbônico as bolhas que se desprendem em
comprimidos efervescentes.
32. O gás carbônico compõe apenas 0,03% do ar. Ele aparece na atmosfera com
resultado da respiração dos seres vivos e da combustão. É a partir do gás carbônico
e da água que as plantas produzem açucares no processo da fotossíntese.
33. A partir dos açucares, as plantas produzem outras substâncias - como as proteínas e
as gorduras - que formam o seu corpo e que vão participar também da formação do
corpo dos animais.
34. Agora veja na figura como o carbono circula pela natureza: a respiração, a
decomposição (que é a respiração feita pelas bactérias e fungos) e a combustão
liberam gás carbônico no ambiente. Esse gás carbônico é retirado da atmosfera pelas
plantas durante a fotossíntese.
35.
36. Como outros gases, o gás carbônico pode passar para o estado líquido ou para o
estado sólido se baixarmos suficientemente sua temperatura (a quase 80ºC
negativos). O gás carbônico sólido é conhecido como gelo-seco e é usado na
refrigeração de vários alimentos.
37. O nitrogênio
---
51 Os gases nobres
Entre os gases nobres, o argônio é o que está presente em maior quantidade (0,93%).
52 O vapor de água
Ao se colocar água bem gelada num copo e esperar alguns instantes, a parte de fora do
copo fica úmida.
Como a água de dentro do copo não pode atravessar o vidro, a água que se formou veio
do ar em volta do copo. Foi o vapor de água do ar que se condensou (passou para o
estado líquido) em contato com a temperatura mais baixa do copo.
Talvez você já tenha ouvido falar em umidade relativa do ar. É a relação entre a
quantidade de água que existe em certo momento na atmosfera e a quantidade máxima
que ela pode conter (em torno de 4%). Quando essa quantidade é atingida, dizemos que
o ar está saturado. O ar está saturado nas nuvens, no nevoeiro e quando começa a
chover. Quanto maior a umidade relativa, maior a chance de chover.
Existe um instrumento simples que pode ser utilizado para medir a umidade relativa do
ar: o higrômetro de cabelo.
1. Uma bexiga cheia de ar tem mais massa que uma bexiga vazia. Por quê?
2. Porque tem mais ar. O ar tem massa e ocupa espaço. Mas, no caso da bexiga, a
diferença de massa é bem pequena e só pode ser medida em balanças bem
sensíveis.
3. A diferença de massa é pequena, porque a densidade do ar é relativamente
pequena - muito menor, por exemplo, que a densidade da água.
4. Agora considere esta situação: você sente um cheiro gostoso de bolo ou outra
comida vindo da cozinha. Na realidade, você está sentindo o efeito de gases que
saíram do alimento e que estimularam certas partes do seu nariz. Isso acontece
devido a uma propriedade do ar e de todos os gases: eles tendem a se espalhar,
preenchendo todo o espaço disponível. Por isso, os gases que se desprendem do
alimento se espalham pela casa.
5. Compare os gases com os líquidos: quando você despeja um pouco de água
numa garrafa, sem enchê-la, a água se deposita no fundo. Ela não ocupa o
volume todo da garrafa. Mas, por outro lado, qualquer que seja a quantidade de
ar dentro de uma garrafa, ele estará ocupando todo o espaço da garrafa. O ar, e
os gases em geral, ocupam todo o volume do recipiente onde estão. É a
propriedade da expansibilidade.
6. Quando sopramos uma bexiga de aniversário, enchendo-a bem, constatamos que
a parede do balão fica bem esticada. Isso acontece devido a outra propriedade do
ar e dos gases: eles exercem pressão contra a parede do recipiente que ocupam.
7. pressão exercida pelo ar na superfície da Terra chama-se pressão atmosférica.
Recebe esse nome porque a atmosfera é a camada de ar que envolve o planeta.
8. Pressão atmosférica e a altitude:
9. O matemático francês Blaise Pascal (1623-1662) levou um barômetro para o alto
de uma montanha. Após muitas observações, medições e anotações, ele
verificou que a pressão do ar diminui com a altura. O ar vai ficando rarefeito
(diminui a quantidade de moléculas nele presente), gradativamente, conforme
aumenta a altitude.
10. A partir desse e de outros experimentos, os cientistas concluíram que a maioria
dos gases está comprimida na parte mais próxima da superfície da Terra e que o
ar fica rarefeito conforme a altitude aumenta, até um ponto em que não existe
mais ar - esse é o limite da atmosfera de nosso planeta. Os avanços da ciência e
da tecnologia têm possibilitado mais conhecimentos sobre a atmosfera.
11. O nível do mar é utilizado como referencial quando se deseja calcular a pressão
atmosférica.
12. Quanto maior a altitude, mais rarefeito é o ar, e assim, menor é a pressão que ele
exerce sobre nós.
13. Compressibilidade e elasticidade
14. Ao tampar a ponta da seringa e empurrar o êmbulo, o ar que existe dentro da
seringa fica comprimido, passando a ocupar menos espaço. Isso ocorre em razão
de uma propriedade do ar denominada compressibilidade.
15. Quando o êmbolo é solto e a força que comprime o ar é cessada, o ar volta a
ocupar seu volume inicial. Isso ocorre em razão de uma propriedade do ar
chamada elasticidade.
i. Os seres vivos e a pressão atmosférica .
16. A atmosfera exerce pressão também sobre os organismos vivos.
17. Como o nosso corpo não se deforma? Ou porque não morremos esmagados?
18. Os organismos resistem porque os líquidos e os gases dentro deles exercem uma
pressão contrária à da atmosfera.
19. A pressão atmosférica também é responsável pela entrada de ar nos nossos
pulmões. Observe que na inspiração o tórax se expande, isto é, aumenta de
volume.
20. Quando o tórax se expande, os pulmões também aumentam de volume , e o ar
entra. Veja: na realidade, com a pressão do tórax, a pressão do ar nos pulmões
diminui, ficando menor que a pressão atmosférica. É essa diferença entre a
pressão atmosférica e a pressão de dentro dos pulmões que impulsiona o ar para
dentro dos nosso corpo.
28. Se você já viajou para locais mais altos como a serra, viajou de avião ou passou
por alguma outra situação na qual você mudou de altitude rapidamente, deve ter
percebido uma sensação desagradável na parte interna da orelha. Essa sensação é
decorrente de um desequilíbrio momentâneo entre a pressão que existe dentro do
seu corpo e a do ambiente, em que houve alteração.
29. A pressão atmosférica exerce força desigual sobre um dos lados do tímpano,
distendendo-o.
i. A previsão do tempo
30. A rádio, a televisão, os jornais e os sites diariamente anunciam a previsão do
tempo. Dentro de certa margem de segurança, ficamos sabendo se vai chover, se
vai fazer frio ou calor.
31. Para facilitar o estudo da atmosfera, os cientistas a dividem em várias camadas:
32. Troposfera
33. A troposfera é a camada mais próxima da superfície terrestre. Nela se formam as
nuvens e ocorrem as chuvas, os ventos e os relâmpagos.
34. Na troposfera concentra-se a maior quantidade do gás oxigênio que os seres
vivos utilizam na respiração.
35. Estratosfera
36. Nessa camada, a umidade (presença de vapor de água) é quase inexistente. Há
baixa concentração de gás oxigênio, e o ar, em geral, apresenta-se rarefeito. Na
estratosfera encontra-se o gás ozônio (gás cuja, molécula é formada por 3
átomos de oxigênio, O3). Essa camada filtra os raios ultravioleta do Sol, evitando
assim danos aos seres vivos. Na troposfera, porém, o ozônio, quando presente, é
considerado um poluente.
37. Nessa região atmosférica não ocorrem as turbulências provocadas pelos
fenômenos meteorológicos, comuns na troposfera; por isso os vôos mais longos
e feitos por grandes aviões ocorrem nessa camada.
38. Mesosfera
39. É uma camada também rica em gás ozônio. Apresenta baixas temperaturas.
40. Ionosfera ou termosfera
41. Nessa camada o ar é muito rarefeito e existem partículas carregadas de
eletricidade. Essas partículas possibilitam a transmissão de ondas de rádio e
similares a grandes distâncias.
42. Exosfera
43. É a ultima camada da atmosfera, isto é, o limite entre nosso planeta e o espaço
cósmico. Nessa camada predomina gás hidrogênio. O ar é muito rarefeito e as
moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. É onde costumam
ficar os satélites artificiais.
44. Toda os fatores que influênciam no clima da Terra estão contidos na Troposfera,
vamos estudar cada um deles agora.
5. Tempo e clima
6. É comum as pessoas confundirem os termos tempo e clima. Afinal, o que
significa cada um deles?
7. O termo tempo corresponde a uma situação de momento. Indica o estado
atmosférico em determinado tempo e lugar. Hoje, onde você mora, pode estar
chovendo, mas amanhã poderá estar ensolarado. Pela manhã, pode estar muito
calor e à tarde todos serem surpreendidos pela chegada de uma frente fria.
8. O termo clima corresponde ao conjunto de condições atmosféricas que ocorrem
com mais freqüência em uma determinada região. Por exemplo, na caatinga, no
Nordeste brasileiro, o clima é quente e seco, podendo ocorrer chuvas. Mesmo
quando o tempo está chuvoso, o clima permanece o mesmo (quente e seco).
15. Cúmulos. Nuvens brancas formando grandes grupos, com aspecto de flocos de
algodão. Cumulu, em latim significa 'pilha', 'montão'
16. Estratos. Formam grandes camadas que cobrem o céu, como se fossem um
nevoeiro, e torna o dia nublado. Estratu significa 'camada'.
17. Para descrever as nuvens usamos ainda os termos nimbos e altos. Nimbos são
nuvens de cor cinza-escuro. A presença de nimbos no seu á sinal de chuva.
Nimbos significa 'portador de chuva'. E altos são nuvens elevadas.
18. Esses dois termos podem ser combinados para descrever os vários tipos de
nuvens. Cúmulos-nimbos, por exemplo, são nuvens altas que costuma indicar
tempestade.
19. As massas de ar
20. A massa de ar é um aglomerado de ar em determinadas condições de
temperatura umidade e pressão. As massas de ar podem ser quentes ou frias. As
quentes, em geral, deslocam-se de regiões tropicais e as frias se originam nas
regiões polares.
21. As massas de ar podem ficar estacionadas, em determinado local, por dias e até
semanas. Mas quando se movem, provocam alteração no tempo havendo
choques entre massas de ar quente e frio: enquanto uma avança, a outra recua.
22. O encontro entre duas massas de ar de temperaturas diferentes dá origem a uma
frente, ou seja, a uma área de transição entre duas massas de ar. A frente pode
ser fria ou quente. Uma frente fria ocorre quando uma massa de ar frio
encontra e empurra uma massa de ar quente, ocasionando nevoeiro, chuva e
queda de temperatura.
23.
24. E uma frente quente ocorre quando uma massa de ar quente encontra uma
massa de ar frio que estava estacionada sobre uma região, provocando aumento
da temperatura.
25.
26.
27. Os ventos
28. O ar em movimento se chama vento. Sua direção e velocidade afetam as
condições do tempo. Para se prever quando uma massa de ar chegará a uma
determinada localidade, é fundamental conhecer a velocidade dos ventos.
29. O movimento do ar, em relação à superfície da Terra, pode variar desde a
calmaria e falta de vento até a formação de furacões que provocam a destruição
em razão de ventos a mais de 120 quilômetros por hora.
30. A velocidade dos ventos é medida com um aparelho denominado anemômetro,
que é, basicamente, um tipo de cata-vento, como se pode ver a seguir.
31.
32. No anemômetro, as pequenas conchas giram quando o vento bate nelas, fazendo
toda a peça rodar. Um ponteiro se movimenta em uma escala graduada, em que
é registrada a velocidade do vento.
33. Nos aeroportos, é comum ver instrumentos, como, por exemplo, a biruta, que é
muito simples, usada para verificar a direção do vento. Também podemos
encontrar birutas na beira de praias, para orientar pescadores, surfistas etc.
34.
35. Os aeroportos, atualmente têm torres de controle, nas quais as informações sobre
velocidade e direção dos ventos obtidas por instrumentos são processadas por
computadores, que fornecem dados necessários para o pouso e decolagem.
36. Agora vamos pensar: Em dias quentes, à beira-mar, algumas horas depois do
amanhecer, pode-se sentir uma brisa agradável vinda do mar. Como podemos
explicar isso?
37. O Sol aquece a água do mar e a terra. Mas a terra esquenta mais rápido que o
mar. O calor da terra aquece o ar logo acima dela. Esse ar fica mais quente,
menos denso e sobe. A pressão atmosférica nessa região se torna menor do que
sobre o mar. Por isso, a massa de ar sobre o mar, mais fria, mais densa e com
maior pressão, se desloca, ocupando o lugar do ar que subiu. Então esse ar
aquece, e o processo se repete.
38. O movimento horizontal de ar do mar para a terra é chamado brisa marítima e
acontece de dia.
39. De noite ocorre o contrário: a terra esfria mais rápido que o mar, já que a água
ganha e perde calor mais lentamente que a terra. O ar sobre o mar está mais
aquecido (o mar está liberando o calor acumulado durante o dia) e sobe. Então, o
ar frio da terra se desloca para o mar. É a brisa terrestre.
40. Temperatura do ar
41. A temperatura do ar é medida por meio de termômetros. Os boletins
meteorológicos costumam indicar as temperaturas máxima e mínima previstas
para um determinado período.
42. O vapor de água presente no ar ajuda a reter calor. Assim verificamos que, em
lugares mais secos, há menor retenção de calor na atmosfera e a diferença entre
temperatura máxima e mínima é maior. Simplificando, podemos dizer que
nesses locais pode fazer muito calor durante o dia, graças ao Sol, mas frio à
noite como, por exemplo, os desertos e a caatinga.
43.
44. Roupas típicas de habitantes dos desertos costumam ser de lã, um ótimo isolante
térmico, que protege tanto do frio quanto do calor excessivo. Além disso, as
roupas são bem folgadas no corpo, com espaço suficiente para criar o isolamento
térmico.
45.
46. Umidade do ar
47. A umidade do ar diz respeito à quantidade de vapor de água presente na
atmosfera - o que caracteriza se o ar é seco ou úmido - e varia de um dia para o
outro. A alta quantidade de vapor de água na atmosfera favorece a ocorrência de
chuvas. Já com a umidade do ar baixa, é difícil chover.
48. Quando falamos de umidade relativa, comparamos a umidade real, que é
verificada por aparelhos como o higrômetro, e o valor teórico, estimado para
aquelas condições. A umidade relativa pode variar de 0% (ausência de vapor de
água no ar) a 100% (quantidade máxima de vapor de água que o ar pode
dissolver, indicando que o ar está saturado).
49. Em regiões onde a umidade relativa do ar se mantém muito baixa por longos
períodos, as chuvas são escassas. Isso caracteriza uma região de clima seco.
50. A atmosfera com umidade do ar muito alta é um fator que favorece a ocorrência
de chuva. Quem mora, por exemplo em Manaus sabe bem disso. Com clima
úmido, na capital amazonense o tempo é freqüentemente chuvoso.
51. Como já vimos, a umidade do ar muito baixa causa clima seco e escassez de
chuvas.
52. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), valores de umidade
abaixo de 20% oferecem risco à saúde, sendo recomendável a suspensão de
atividades físicas, principalmente das 10 às 15horas. A baixa umidade do ar,
entre outros efeitos no nosso organismo pode provocar sangramento nasal, em
função do ressecamento das mucosas.
53. No entanto, também é comum as pessoas não se sentirem bem em dias quentes e
em lugares com umidade do ar elevada. Isso acontece porque, com o ar
saturado de vapor de água, a evaporação do suor do corpo se torna difícil,
inibindo a perda de calor. E nosso corpo se refresca quando o suor que
eliminamos evapora, retirando calor da pele.
54.
55. Nível pluviométrico/ quantidade de chuva
56. A quantidade de chuva é medida pelo pluviômetro. Nesse aparelho, a chuva é
recolhida por um funil no alto de um tambor e medida em um cilindro graduado.
57. A quantidade de chuva é medida no pluviômetro em milímetros: um milímetro
de chuva corresponde a 1 litro de água por metro quadrado. Quando se diz, por
exemplo, que ontem o índice pluviométrico, ou da chuva, foi de 5 milímetros na
cidade de Porto Alegre, significa que se a água dessa chuva tivesse sido
recolhida numa piscina ou em qualquer recipiente fechado, teria se formado uma
camada de água com 5 milímetros de altura.
58. Os meteorologistas dizem que a chuva é leve quando há precipitação de menos
de 0,5mm em uma hora; ela é forte quando excede os 4mm.
59.
60. Pressão atmosférica
61. A pressão atmosférica está relacionada à umidade do ar. Quanto mais seco
estiver o ar, maior será o valor desta pressão.
62. A diminuição da pressão atmosférica indica aumento da umidade do ar, que, por
sua vez, indica a possibilidade de chuva. A pressão atmosférica é medida pelo
barômetro.
63. Estações meteorológicas
64. Nas estações meteorológicas são registradas e analisadas as variações das
condições atmosféricas por meio de equipamentos dos quais fazem uso, como
termômetros, higrômetros, anemômetros, pluviômetros, etc.
65. Nessas estações trabalham os meteorologistas, profissionais que estudam, entre
outras coisas, as condições atmosféricas. Os meteorologistas contam com as
informações captadas por satélites meteorológicos e radiossondas.
66. Os satélites meteorológicos são localizados em vários pontos do espaço, captam
imagens da superfície e das camadas atmosféricas da Terra e podem mostrar a
formação e o deslocamento das nuvens e das frentes frias ou quentes.
67.
68. As radiossondas são aparelhos que emitem sinais de rádio. São transportados
por balões e sua função é medir a pressão, a umidade, e a temperatura das
camadas altas da atmosfera. Há aviões que também coletam e enviam
informações sobre as condições do tempo.
69.
70. Das estações meteorológicas, os técnicos enviam os dados das condições do
tempo para os distritos ou institutos meteorológicos a fim de fazer as previsões
do tempo para as diversas regiões.
71. No Brasil há o Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia e o Inpe - Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, onde se fazem previsões que exigem maior
precisão de dados.
72. As informações sobre o tempo nas diversas regiões do Brasil, divulgadas pelos
noticiários, são obtidas junto a esses institutos ou de outros similares.
1. A poluição
2. A poluição do ar é definida como sendo a degradação da qualidade do ar como
resultado de atividades que direta ou indiretamente:
3. Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
4. criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
5. afetem desfavoravelmente a biota (organismos vivos);
6. afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
7. lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos em leis federais [Lei Federal no 6938, de 31 de agosto de 1981,
regulamentada pelo decreto no 88 351/83].
8. Poluição e sua fonte
Para facilitar o estudo do assunto, identificamos quatro tipos principais de poluição do
ar, segundo as fontes poluidoras.
a. Poluição de origem natural: resultante de processos naturais como
poeiras, nevoeiros marinhos, poeiras de origem extra terrestre, cinzas
provenientes de queimadas de campos, gases vulcânicos, pólen vegetal, odores
ligados à putrefação ou fermentação natural, entre outros.
b. Poluição relacionada aos transportes: resultante da ação de veículos
automotores e aviões. Devido a combustão da gasolina, óleo diesel, álcool etc.,
os veículos automotores eliminam gases como o monóxido de carbono, óxido
de enxofre, gases sulfurosos, produtos à base de chumbo, cloro, bromo e
fósforo, além de diversos hidrocarbonetos não queimados. Variando de acordo
com o tipo de motor, os aviões eliminam para a atmosfera: cobre, dióxido de
carbono, monoaldeídos, benzeno etc.
c. Poluição pela combustão: resultante de fontes de aquecimento
domésticos e de incinerações, cujos agentes poluentes são: dióxido de carbono,
monóxido de carbono, aldeídos, hidrocarbonetos não queimados, compostos de
enxofre. O anidrido sulfuroso, por exemplo, pode transformar-se em anidrido
sulfúrico, e este, em ácido sulfúrico, que precipita juntamente com as águas das
chuvas.
d. Poluição devida às indústrias: resultante dos resíduos de siderúrgicas,
fábricas de cimento e de coque, indústrias químicas, usinas de gás e fundição de
metais ferrosos. Entre esses resíduos encontram-se substâncias tóxicas e
irritantes, poluentes fotoquímicos, poeiras etc. Além da poeira de natureza
química, com grãos de tamanho dos mais diferentes, os principais poluentes
industriais encontram-se no estado gasoso, sendo que os mais freqüentes são:
dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, compostos
fluorados, anidrido sulfuroso, fenóis e álcoois de odores desagradáveis.
9. Inversão térmica
Um fenômeno interessante na atmosfera é o da inversão térmica, ocasião na qual a
ação dos poluentes do ar pode ser bastante agravada. A coisa funciona assim:
normalmente, o ar próximo à superfície do solo está em constante movimento vertical,
devido ao processo convectivo (correntes de convecção). A radiação solar aquece a
superfície do solo e este, por sua vez, aquece o ar que o banha; este ar quente é menos
denso que o ar frio, desse modo, o ar quente sobe (movimento vertical ascendente) e o
ar frio, mais denso, desce (movimento vertical descendente). Este ar frio que toca a
superfície do solo, recebendo calor dele, esquenta, fica menos denso, sobe, dando lugar
a um novo movimento descendente de ar frio. E o ciclo se repete. O normal, portanto, é
que se tenha ar quente numa camada próxima ao solo, ar frio numa camada logo acima
desta e ar ainda mais frio em camadas mais altas porém, em constantes trocas por
correntes de convecção. Esta situação normal do ar colabora com a dispersão da
poluição local.
10. Na inversão térmica, condições desfavoráveis podem, entretanto, provocar uma
alteração na disposição das camadas na atmosfera. Geralmente no inverno, pode
ocorrer um rápido resfriamento do solo ou um rápido aquecimento das camadas
atmosféricas superiores. Quando isso ocorre, o ar quente ficando por cima da camada
de ar frio, passa a funcionar como um bloqueio, não permitindo os movimentos
verticais de convecção: o ar frio próximo ao solo não sobe porque é o mais denso e o ar
quente que lhe está por cima não desce, porque é o menos denso. Acontecendo isso, as
fumaças e os gases produzidos pelas chaminés e pelos veículos não se dispersam pelas
correntes verticais. Os rolos de fumaça das chaminés assumem posição horizontal,
ficando nas proximidades do solo. A cidade fica envolta numa “neblina” e
conseqüentemente a concentração de substâncias tóxicas aumenta muito.
11.
12. O fenômeno é comum no inverno de cidades como Nova Iorque, São Paulo e
Tóquio, agravado pela elevada concentração de poluentes tóxicos diariamente
despejados na atmosfera.
conteúdos procedimentais
CITO ALGUNS:
FONTEs- http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?
pg=oassuntoe.interna&id_tema=11&id_subtema=2&cd_area_atv=2
http://www.sobiologia.com.br/index2.php
conteúdos atitudinais.
Os conteúdos atitudinais podem ser agrupados em:
valores, atitudes ou normas. Dentre esses conteúdos podemos destacar
a título de exemplo: a cooperação, solidariedade, trabalho em grupo,
gosto pela leitura, respeito, ética. Vale ainda salientar que esses
conteúdos estão impregnados nas relações afetivas e de conivência que
de forma alguma podem ser desconsiderados pela escola como
conteúdos importantes de serem trabalhados.
TRANSCREVO......
Em tempo.....
FIM - MÓDULO I