Você está na página 1de 21
Shak tat 1 ‘A IDENTIDADE 4 QUESTAO questo da identidade esté sendd } extensamente cscatida ne teoria social. | Em essénci,oargumento 60 soguine: es | velhas idontidades, que por tanto tempo | ttabilzaram o mundo social este em deci, ‘izendo surge novas idenidadesefragmentando © individuo modern, até aqui visto como um | ‘ujlto unificado. A assim chamada “erise de Fdendade" & va como parte de um proceso | mais amplo de mudanga, que estédeslocande as ‘esatures procesos cents das sociedades Imodernas ¢ abalando os quadros de reerénea ‘que davare as indviduos uma ancoragem estvel Eon J © propéito dese livo &explorar lgumas das questdes sobre a identidade cultural na Imoderidade tarda avaliar se existe uma “rise de identidade”, em que consists eas crise © em ‘que dizegfo ela est indo, O liveo se velta para {quests com: Quepreterdemasdzer com “rie de dentidade"? Que acontecimentosrecentes nas ‘eciodades modemaspreciptaram essa crise? Que formas ela toma? Quais fo sues conserténcias potencais? A primeira parte do lero feaps. 1-2) 7 lida com mudangas nos concitos de demtdade de sujet A segunda parte caps. 36) devenvalve fesse argumento com relagio a identidades ‘luis aqueles aspects de nossa idenidades {que turgem de nosso “pertencimento” a culturas Grice, rciai, Lingiiticas, religiosas e, acina de ido, naconss. J Baelimo 6 ert apart de uma posto bsieamente simpética 8 alirmagto de que as | idenidades modems eo sendo "desoentadas", isto deslocedas ou fragmentadas, Seu propéits L G0 de explerar esta afrmagis, ver 0 gue ela implioe, qualita diseur quais podem ser suas proviveisconseqiéaciss. Ao desenvolrer 9 frgumento, intoduzo certas complexidades e fexamino alguns aspectos conraditérios que 2 nogio de “descentrapho", em sua forma mais simplicads, desconsiers Conseqtentemente, at frmulagtes deste livo sto proviséria © abertas & contestaglo. A pinto dentro da comunidade sociolégea cath finda profundamente dividida quanto a esses sssuntos. As tendfacias sto demasiadamente Teenteseambiguse\O pripriaconeito com o qual (estamos lidando, “idenidade”, & demasiadaente | samples, to puta demabia mate poco ‘compreenddoma ciéncia soi contemparines para ser definivamente posto 4 prova. Como ocorre ‘om muitos outros fendmenos soins, impossivel | stercer alrmages conhusivas ou fa ulgamentas ee Pare aquelesasteévicoslas que seredtam (que as identidades moderaas esti entrando em Clapsg,o argumento se desen — forma] Um tipo diferente de mudanga estutural ‘at tansformando as sociedades modernas no final do stoulo XX. leo eat frgmentando os aisagens culturss de dase, gbnero,sexualidade, toa, ape e naionalidade, que, no passado, nos linha fornecido s6lidas localizagbes como individuos socsis, Estas translormayies estto lumbém raudando nossasidentdades pessoas, thulande a iia que ems de nb propios coro ‘jets intgrados, Beta perda de um “sentido de a! extivel 6 chamads, algumas veres, de desocamento ou descentregdo do sujet. Esse Aupl deslocamento~ descntrasto dosindividves | taro de seu lugar no mundo socal e cultural quanto de si mesmos ~ constitul uma “crise de Hlentidade” para o individuocComo observe cali eulutel Kobena Meret, "a identidade Somente se toma uma questo quando esté em ise, quando algo gue se supte como fixe, coerente eestivel& deslcade pela experiénoia ‘de dvds ede incertexa” Mercer, 1990, p. 43) Esses procestos de mudanga tomados em | conjunto, representam um processo de ‘eansformasao to fundamental eabrangente que 1 somos competdes a perguntar se no & a propria modemiae qu es endo wansormade, Ete lo crescents uma nova dimensto a see agumenia: a sfirmapso de que nagule que 6 dasa, dgumas ‘vez, come notso minds pe-modero, née somes também "pe" elativamente «qualquer concepsto essenciabsa ou fx de idence ~ algo que desde Taminismo, se supte defini 0 propo nileo on essncia de nso se efundamentar noua exséncia ‘como suites bumanos. A fim de explorar essa afirmagie, devo examinar primeiramente as Aefnigées de identidade eo cariter da mudangana ‘mederidade ard Trés concepgées de identidade Para os propésitos desta exposigho, disingugei és eoncepgdes muito diferentes de ‘concepgbes de identidade | idensdade, a saber, dei *) suet do Huminismo, suet soiadgio e 6) auto poem 20 sujeto do Tluminism> extava baseado numa: concepeto da pessox humana como wm individue totalmente contado, uniicado, dotado das capaidadesderazto, de conscinca ede seo, ajo eerzo" consists num néeleo interior, que ‘merga pele primaiza vex quando o sujet nesta 10 S| seaport en permet [Snieateae | eeneeeneti te | Beanie oes ees cusualmente descrito como masouline) iG recente complesdars do mun ceonsciéncia de que ext neo inierior do sujet | ea 5 easto-sufcient, maseraformado des que medova par cet ove en f abe = elt = dos andor gue elle abl, GH. Meal, CH. Caley eos neraoisis Sinblizos slo as Cgurachare nasil ue tlaboraram esta goneepgdo “interauvay day denied edo eulle sara ere vba | felons cnet sels clic dann, [ Sideriadetrmada Pinergio fie oe | { tocedade,O sje sida lem um neo on | tottnci intron que € "eu veal, man ene & | fermado emote rum log cone com 08 ‘mundo curs eneroe” s enade oe cxee mundo ofeece, a A deattade, sen concept voce reencheo cpap ente “neo enteer”= fre o mundo pessoa eo mundo pablo. O fae |? ee intrallnmveipihrine ine se ouput dn ted pn clser moe alacant go f Spcn tomentose einai nanan ir ain Se) ole ctr Esso sajnon soaks co sundr eure ue it Satin, tnedy unt mojooanele alt Cees pec (Ameen ert guste (coca Oe, mae ie com wd ton eae dns er cv Sods ingen ‘Soddnes eprint 0 ig roi Uprdeeaes een, “9 Qeeomanhon psn Si fat rt leas sta Sine incr Sntune em slg cane re lng circ iso Oss Penn digi saa co ed's rll 7 Basoprocetsopradaro { concptnliade come nie tendons tent | ss stencil on permanene A idence ia toma-se uma “eelebragéo mével” ‘easformade cootisamente em lag ts fos | pelasquaissornoszepresentdos ou nerpeldos 05 | Siemae elise oo edi a 1987). Aefnia historeentey vio bislogcement, 0 tujtoenune lends dieenes em dereies femeton ieidades qu no so unicadas 0 | qedor de um “ea” ooerete, Dente de 6s hé] esis conradisns muro em diene) Y~ tier det mad que osses ideas xe Senco contnuamente deca. Se entines q0, temosumaidenidad noua desde onascinento| Nésrorte¢epeas pour cestlinos uma cna ‘tia sob née teatos ou una confrador | Sativa oe (ja Ha, 1990). A dead | pleat in complota segue cone 6 | tia fats Ao vs dz, d mica em qu 0 | ‘Seas de signing eepreseragocaltalse | eulplicam, tomo eonfronados por ums tmltplicidade desconcetante e cambiante de ideitdades poses, com cade ua das que poderiamor nor identfiar ~— ao menos tegaraest — Devecse ter em mente que concepgde de tjeito aca so, em trea simpicagies, No desenvolvimento do rumen, eet se tomar pais complexas © {leas No ohana, ela se prestam como fonon de apoio ara desenolver argumento el deste. ry be — mulheres expandiu-se para ineluir a formagto das identidades rexaais © de iginero. +O feminismo questionou a nooto de que con homens e at mulheres eram parte da rmesma idemidade, a "Humanidade”, substtuindo-a pela questi da djerengo enual. Neste captul, tente, pois, mapear as sudangas conestaisazavés das quis, de aorde com alguns teéricos, o “eujeito” do Tuminismo, visto como tendo uma idenidade fxae estivel, {oi descentrado, resultende nae identidades sheras, convaditiris, inecabadas, ragmentadas, do euch pl-modermo, Descrvi eso através de cinco descentramentos. Dei lembrer outra ‘vex que mulias pessoas no acitam as implicagdes Conceltuts irteletuaisdesses desenvalvimentos do pensamento moderno. Entetanto, poucas negeriam agora rous efeitos profundamente deseatabidorescobr asiéias da modernidade tardiae, paticularmente, sobre a forma come © sujeito'e a questio da identidade sto ‘conceptualzados. 46 3 ‘AS CULTURAS NACIONAIS como ‘COMUNIDADES IMAGINADAS, Gas gecctin dr jie ¢etlnde | Tooloatidcurieetepenetenidte| ‘emergiram, me voltarei, agora, para a questi de ont ajelu agen" €eobeds en ] ‘Conde andenigetnrs. Aventis | Cigrlgucelaremme Sl ones pesca | Sellar cob vos ores | | Taskers | a implicdes), Oe est aconcecendo [dentidade evltural na modernidade tardia? Espeificemente, como at identdades eulturais nationals esto sendoaftadas ou deslocadas plo | process de labalinagio? No mundo moder, asculturas nacioneis. | em que nascemos se constituem em uma das | principals fons de identidade cultural. Ao nt {efinirmos,algumas vezes dizemes que somos Ingleses ov galores ow indianos ou jamaicanos, | Obviamente a0 fazer isso estemos felando de forma metaférica, Essasidentidades nfo estio| Iiteralmente impressas em nossos genes. Entretanto, nés efetivamente pensamos nelas| ‘como gefossem parte de nossa natureza essence. a O ilésofo conservador Roger Seruton argue er Aconign damon ai erg que ind, Crab era eau como un er ino fag ro romente pore ele pode prelate eer a8 mesmo cane alg mals amp = ‘Stu cdo natn ham sat 0 lle pe io de wm ee, mun le ‘Scheet tunee sm er Sco, Thee, 158 mest Geller a prt do ums pogo mais Iibetl também seredit que sem um sentimento de idenificagéo nacional o aueito moderne ‘xperientaria um pofondo sentiment de perda sujet: Ain de um bone ie) sem na ago pee inper vie (grands) fens 2 tnagongio mmoderar Ua hones deve. tor ute Ins, in come re er a © Sie ohn Tod ono parece dvi, enon, siti he eis ui © Enact, tres ats ute Scale Ter ama tao naam Ireete de hunaniede, mus spe, orl (ale, 983, 8 [> Oargumenio que estarei considered aq 6 que, na verdad, as Ideridades nacionais bo to ctias com at quis ns nascemos, mas si0 formades tranaformadas no interior da representa, Noo sabemos que secs ser “ingle” devido a> modo como a “inglesidade” (Gratien) vio nr epresentada~ como um conn de sgaicaae = pela culture nacional ingesaBeguess que a ajo nao €apenasuna allude polio as algo que produz sonidos ti site de ereeagdo cual. As pessoas | ‘io alo apenas cidadfontlegan de ums agio; | tls pasticpam da idéia da nagio tal como fepresntads em a culure nacional, mango ‘Suma comnidae sella «6 io qu expica fea "poder pars gerar um sentimenta de | emdade lealdade”/Schvare, 1986, p 106) ‘As cultras navionsis aio uma forme” dinintivamente moderns. A lealdade © | glo uo, numa er pré-modernaou em radia eram dads Abo, oyoro,traliptoe 1 7egito, foram eastern, | izdualmence,nescoedades cident, culture (7 Aacianal. As ilerenga tegionaie ica foram fradualmente sendo colocadas, de forma | fbordinada,tob aqulo que Geliner chaa de | eo pallies” do etado-nagto, que se rou, | sisi, uma fontepoderosa de signicedes pars 1 as identides cultura moderns. ‘A formagdo de uma cultura nacional contribuiu para erier padrBes de alfabetiapo Universais, generalizou uma Gnica Ungua vernseular como o meio dominante de ‘comunicagfo em toda anaggo, criou uma culture Thomogénea © manteve instiuigbes eulturais “9 nacionais, como, por exemplo, um sistema ‘ducacional nacional. Desa de outras formas, 2 cultura nacional se tomou uma caractristicachave Aaindustilizapioe um cspoiivo da moderidade, [Nio obsant, bt outos aspectos de uma culture nacional ques emprram numa dxego diferente, ‘mezendo & too que Homi Bhubh chara de “e smbivaléoca paralar que assombra a idéin da hago” (Bhabhe, 1990, p. 1). Algumes dessas fmbigtidedes eo exploradas no cop 4. Na préxima eg dete! como ums cultura nacional funciona como um sistema de represertagio. Na seg sequin, disutre se sidenidadesnacioais ‘realmente to unifcadas lo homogtaess como represenam ser. Aperas quando ees dss cuestes tiverem sido respondides € que poderemos consderaradequadamente oargumento de que as Sdemidades naconas foram ura vez centradas, coerenes@ ineta, mas que estéo send agort eslocadas pels processos de globalzgto Narrando @ nagéo: ‘uma comunidade Imagineda (> As culturas nacionais slo compostas no agen de instgbeseltars, man também do Tnbele ceprovengie. Uma cers nalonal | um dice ~ um modo de const sends | cetera aan otegio Seoneepto que temoe de noe mesmoe (rls 50 Penguin Dictionary of Sociology: verbete “denune), As ealtres nacional, 40 produ) terion sobre *e magia, senior com 08g | Drrdemoe nos denier, conser idendade. | | Ets sentos eto conte na extras qu 80 | VP Concades sobre a nto, memes que conta | fu present com sex pasado eimagenaqusdela Ss nsalaan Cane argamente Hanoi ‘Andenon (965), a iaensdade nacional € me Semriade imaginads Anderson argumenta que as diferencas ‘entre as naggee reside nas formas diferentes plas quais elas eto imaginadee, Ou, come disse fuguele grande patriot britinico, Enock Powell "Rrvida das najtes, da mesma forma que a dos homens, & vivide, em grande parte, ma imaginagio" (Powell, 1969, p. 245). Mas como Gimaginads a napto moderns? Que estestgias representacionsis fo acionadas para constuir hosso senso comum sobre 0 pereneimento 0 sobre a idomtidade nacional? Quais epresentagées, digamos, de "Inglaterra", que dominam a6 identificactes e definem as identidades do povo “inglée”? “As nagies", bvervou Homi Bbabha, “ths como ax nareativas, perdem suas origeas nos mitot do tempo © ‘fetvam plenamente seus horlontes apencs nos clos bbs, 1990, p.l).Come & Conteda a narrava da cultura nacional? 51 + Anerperexnuan iene os muitos aspector que uma resposta brangonte 4 questo incira selecinei cinco cements prinipais Ein primo ish «naan de faduerecontada nas nas Iteraturas nacionas, na fain e cultura popular, Esse fornecem \aara"série de. est6rias, imagens, panoramas, cenétos, eventos hiséricos, Simbolos ¢ rituals nacionais que 2 simboligm ou representa as experncias partihader, ax perdss, 08 wnfos e os Alesasres que dio sentido & nagio. Cor ‘membros deal “comenidade imaginsd hos vemesjnoolho de notes mente, come Comparthando deses narrative. Ela d& pica eimportincia nossa mondtona txisténcis, conectando nossas vidas totidianas com um destino azcional que prexiea nt etiuneiindoeée hoea morte. Desde « imagem de uma || verde e agraddvel terra inglsa, com seu {doce «tana interior, cam seus chalés de treliasejardine campestres ~ "a iha | coroade" de Shakespeare ~ até as | ceriménias pablicas, o discurso da | “inglesidade™ (ngishresy) representa © | que "a Inglaterra” 4, dé sentido & Ientidede de “ser inglés” © fixa a | “Inglaterra” como um aco de ideniicarto nos coragesinglses (e angles). Como observa Bil Schwa: soe eres frmam a tama gue as prende frcncinete spaced, Do mare do qbe ‘Shalala nie & pega, sim tb 0 {tae erbuletae sonora hau ftanoy oo fever ive oe Ea Tredgto ena hea de tedo es ‘cniaidede, deforma que pss cabare pata events € rit come Movimento de ome Ung = erence eva (Shar, 1986. 138. ~ Bm segundo lgar, Ba nfase nas rigens, Continuldads, na tradigdo © na Titeiporalidede.A'identdade nacional & ‘epresentada como primordial ~ “est he verdadeira natureza das coisas", flgunas vezes adormeeida, mas sempre pronta parser “scurdada” de sua “longa, Derssentee misteriosa sonoléncia”, para eassunr sua inguebrantével existéncia (Gellner, 1988, p. 48). Os elementos tssencils do carter nsional permanecem imutaves, apesar de todas a8 vicistud de his, Est 1k desde 0 nascimento, ‘niicado © continuo, “imutivel” so longo de todas se midangas, eterno. A sta. ‘Thatcher observou, na époce da Guerre das Malvinas, que havin algamas pestoss “que pensavam que n6s ndo poderiamos mais fre as andes coisas que uma ver 53 havlamos fete... que a Gra-Bretanha no fra mais «nagdo qu inka constuldo um Império e dominado um quarto do ‘mundo... em, eles estavam erredos.. A GricBretanha no raudou” (citado om Barnet, 1982, p. 63). + [Uma dérceira estratigia diccurtiva 6., constida por aqulo.que Hobsbavs 5 Emer chunam de nage dato. “Tragies que paecem ou aagam sr | cnigasto mans vere Jc cgem inte fects sguan vers loventadan | Tdi nenadsiges um snaio | Sepecndnanes tl on bis, | quetucamnoear coolers eormas SUcmpeameno sows de epee, « {pi aonatament plea corae Scmampassde ain dequndo™ Por ‘erp sna press ms any © ‘indlde eo pata momar do gus 8 prope qv rod a monarguabiaen onc manlnages crime pon Nocntunvey nun froa mena, oe 20 produto do inal do helo XIX 6" Dibaba = Ranger, 1988-2) + Uae sean saa dla ) sana es fo fardaconal: mh, | eo tine adeem dane do AS | povo e de eeu cardter nacional num | fame to dase que esse perdem 54 ie gro ptm Steen en toma pone iso secundaria Gre aeee deme vn orem, Pongo) on de ge nb Stan on Gopi eo Diem empsntn so soeinen © | fan sas om tomar ngs | (Hobsbawm e Ranger, 1983, p.D. les L 2 fornecem uipa-nernire ayes da qual |S, to ita aerate Jou ume 4 Scns gre apo Snrclnyt" psec Gor JC sromplerosasamo pn potee | 5D Spans apn ats er | © Hal 1599), Nown nae ene, |/5> teats tsa | porn con ios eons are hum que emerge depos da Senosantoy 9 ue precedent sone nn ap um fe povo'y mas may ceras © ted sore J « itis aston mata Sinema Eup) fk rg a, a Sere nna ane | esse pov (tk primordial que persist ox aque exercia © poder. Camo, sidemente, observa Geller: “Quando [or rurtananoe ‘estram os taj do povo e rumaram para ssmontanhas,compondo poemas nos cates das loesas, eles nfo sonkavam em se torvarem um dis também poderosos buroeratas, embsixadores « ministros” (0983, p. 6) O diseurso de cule nacional no ssi, tio moderno como aparent ser. Ee consti identidades que sto calocadas, de mode ambiguo, |enre opassadoe o faturo. Ee se equlbra entre | tentagdo por retomar a glérss passadas © 0 “impulso por avancar ainda mais em diregio 4 Jmodernidede. As cultures necionsis ko tentadss, guna vezes, ase volar parao pasado, arecuar | defensivamente para aquele "tempo perdido", quando a nagio ere "grande"; slo tentades & restsurar as idonidades passdas. Este consti © elemento regresiv, ansodnico, da eatiria da cultura nacional. Ma requentement esse meemo | Tet zo pasado oculta umaluta para mobiizar | a “pesioas” para que puritiquem suas firs, & | parnque exulem os “outros” que ameagam ua | Sdenidadee para que seprepazem peraua nove | aarcha pare a frente. Durante os anos olen, & Fetirca do thatcherismo utliou,algumas vezes, 0s dois especis daquilo que Tom Naim chama Ae face de Janus" donacionalamo (si, 1977) 56 thar pated, para srias do passdo imperial t paras Hvalores vtoriano e, 20 mesmo tempo, fempreender ama expécie de modernizagto, em preparagfo para um nove esiyio da competgko Expialista gobal. Alguma cose do mesmo tpo pode esaroorrendo na Europa Oriental. As reas fque se separam da antiga Unito Soviética ‘eafiemam suas idenidades étnicas esenciais © feivindicam uma naconaldade sustentada p “eatrias” (algumas veres extremamente duvidesss) de origens miticas, de ortodoxia religions e de purera racial. Contudo, elas podem também estar usando a naglo como uma forma lnevés da qual possam competi com outras "egBes® eles © poder, assim, entrar no reo “alube” do Oridente. Como tio agudamente bservou Immanuel Wallerstein, "os nacnnalisos do mundo moderna sto a expresso ambigus (de lum deseo] por. assimalaglo no universal. e, ‘Smullaneerente, por. adesio 20 particular, & reinvengdo das diferencss. Ne verdade, wat-se fle umn universlismo através do particulrismo de um partouarimo através do universlsmo"™ (Wallerstein, 1984, pp. 166-2) Desconstruindo a “cultura nacional”: ‘dentidade e diferenga ‘A sep anterior dinctia como uma cults nacional etaa como um font de signifieados 7 clare, um foco de Wenticngo um sistema e repreentagto. Esta segto vlt-se agora paca 4 questo de saber reas cltras naconais© as idenidades naciovag que elas constraent 5— realmente unifcadas. Em seu fameso ensio sobre | [So tems, Emiest Renn disse que trés coisas | consituem o prnepioespintual de unidede de fuma mapdo: “a posse em eomum de um rico legedo de meménss... 0 deseje de viver em conjuntoe a vortade de perpetuar, de uma forma indivsive, « heranga que se recebex" (Renan, 1 1990, p. 19). Devemos ter ern mente eses tres | conceites, ressonantes daquio que consitul uma | {_ ima” meni So pend f de tuagzo daria) Timothy Brenan nos fat lemBra qe 4 elena nog reese an so med esa hago quits algo mas ange e nts = 2 reto—‘mecomattaeloed, tm onilio sna tend de perereimone” rena, 980. SELLA entidaden nacional representa feechamenorendo deus doses Ss ies cquriomaconl frccon tate | Site mtb do eadonapte paca {pam lena coma nce | Sitar case af plsa congener” fore com ue “euhuras rorotelmente totmogtcneweham cada ume propio polico" (Geller, 1988, p. 48). Geller identtica “ 1 ramen et imps persia eet scalar agen oo path neem, Tegel nen 3 aor rods nnn, pens i gel Membre deus cease prem reopta © veneers, Ere dn eta, Site un rum Soar geal dem edo rere prea tem qu tan mca cre (eles, 1983, pp bs - Pare diver de forma simples: ado imports | aquto diferentes seus membros possum ser em Aermos de clase, glnero ou raga, uma catia hnacional busca unifict-los numa identidade Cultural, para representi-los todos como pertencendo 4 mesma e grade familia nacional Mas sera a ideridade nacional uma identidade unicadoradesee po, uma idenidade que ans | foubordins a diferenga cultural? 5 rsa idéia end aujeita& dvd, por vias razSes, Una cltra nacional nea foi um simples ponte delealdade nite edenticaptosimbélea, Eta 6 também uma esttura de poder cultural CConsidaremos os seguintes pons: A malora das nagdes consist de cular cperade que v6 foram unificedas por | Tonge precess de conquint violent isto | 4, pela supreeto forcada d clus. povo Britnico” or uma série desse tipo de conqustas ~ clin onan sai viene. © acionalismo bitiico modern fot 0 Sotong de tna Earp est ete rote deel ai comemdo, 0 _epete od nauseam fia congsins XM pv pei eo peo viene tebjup pov cnguader a car, fer pein clases ao ong de } Scenes lng tdigen cet npor ‘Erne le roses om um porto { Sine hegemon clue mai ificnds ‘tematvedeidestengso~ petencinento | Como sbservou Ernest Rena, eseo onum 2 "Talia da naglo™.Pode-se someyesvitleats que a8 eslcam nek eemrlvero meso egumeno espcio ‘sion dar ages modemastn, rine, Go genes Ae hetdaes ncn fo queser"eogecdoe”, anes qu se camece fencer greta, On sigcadoe © ‘ovr leslade com una Weide Csvalrs dings” gins) en tecinal mais urfiads mals borage. fies esocapdeseecloa:AS ler sim acaltura “bien” io onto ‘Scam um prpeleecindaa como gus dea perce igual ene as cultures Gaiare dove como mes” doce” omponentes do Reino Unido, mas natn —_ Speen ftv desire “iglens, ince a ates cet) Toclizeda to eu, qo se representa seoders fort ambér os centon 60 pepe camo a eultarebritnicaesencial, Tio ou de eserae nesinperas de | Dor ine da cultura eons, aess © Infsenia,exscendo sa Hegemonia | “Rndne oa verde, porcine sas altura sobre elt don colonies. | callus regonas, Mathew Arma, que Sigune Hiateadores ergumenter, tet fae citer exenil do povo ‘ealmente, que fol nese prcesso de inl a peri des terete, imo, omparegdo entre ax vvirwdes" da to eonlderer ‘oy oan que cost roped gles) oo tae ‘eadenlaac pid cn ent a eer qo sia at sherds tol do pli, eon cae es ts eas Sone cna stats pre # cae imc iio eC BS : 3 Hai oon > Em segundo lugar, as nagées sito sempre Em ver de pensar as culturas nacionais | ‘compostas-de-diferentes classes socais ‘como tifleada, deverfamos pensé-les como \ | Sarees bier ede gee | Binstitindo um dips diseusee que representa a diferenga como unidade oe | idemidede, Ela so travesedas por profs | dvishse iferengasinteras send “unifenas™ < [apenas avavs do exerci de diferentes formas { depalercutural Enretaio~ con nasfanasiss | docu degufaa piendlie canina~ [Meshes hao comsnoam 2 sr represeradas como unficadet. JR Una forma de uifid-las tem sido de representé-las como expresso de culture subjacent de “um nic pve". Aetnia otro que wtliamos para nos referirmos ts racecar stu ingus, rligiocostane, teadigbes, sentimento de “ugar” ~ que s80 | aries ru pv tendo, on, tent usr einia dessa forma “undacional” Mas ese crenga scabs, no mando moderao, por ser um mito. A Europa Ocidental ndo tem unlguer nage que sje composts de apenas Ghiea poo; uma Unica coltaraoa tia Asrogies Iradenas go, todas, ris cular £ sind mais difilunifiar identidade racional em tno da zage. Em primeiro liga, porque ~ contrariament &crenga generalizada ~ ‘raja nfo 6 uma categriabilégies ov genlicn que tena qualquer validade cientifin. HA ‘lierentestipos varndades, mas les exit tio largamente dsparss no interior do que chamsaros eng" qumibeweuna"rap e0ura Adifereng | L . pnkion-o imo deidesagias cis) Man poor unde prt ising pov do outechrep cua ctegora drs Caters eae ne tr Seti daquta oes le uel emstcerepresenngto epeftes ence (Gace uo ea Ee {creme joss epesin elena tne artrsine ns ~ co pole txt cae cies case con i eomo mara bes fin deere Seidinence gap deca Numa ocr etc do temo "nga ni afta 9 mado “como a igi fecal ¢ os quads de vfeincie aca ‘Sinlaeneasnae sim como fo onal sues ‘Sraequcacs (onde Ratan 1992 3) Nos Stns anon ab ogc bes abr rage, thtenide come conti do eapesies dsiins ges que vubjesiam a formas exremas 30 eae io Scone neinalitn em pros rrerores 0 eugeniamo viorian, es torias Stropeen sobre aga, fascinme) tem sido Sabttas por defn clura, a ns suiliam gue aug desempene om papel Spoantens dance see nage identade ‘econ: Pl iy tem analiado as gain Ost do us Taf, ocr ctrl edi de stye de cottons de ago, acolo eonciment sain Eentos, do foe eresant, ut rcsmo «que eva oe rcanecdo somo ily pore € Sper de alisha “oga” com monaliade, Patotisme racoalome Ur rcs qe ‘omen ma deta neces dr rstes ‘th de fide espera apn s,s, spree ua deo nog > come una comanidede altaral “glia Ele ron «defend une tno, braogtidede, emir valneivel ‘insta deca raved reap ds ‘Pande rctonl signage Su coat {nin de nome tha estado come eee rida propia wm soe! confrs cons 4 devaardes do delete (acon (Garey, 1982, pa, Mas mesmo quando o conceit de “raga” & tsado desta forma discursiva mais ample, 2s ‘agBes modermasteimosamente ae recusam determinadas por ela. Como abservou Renan, “as nagBeslideres da Europa sto nagtes de sangue cessencialmente misto: 8 Franga 6 [ao mesmo tempo] cla, ibérica e germina, A Alemanhs 6 germinica, celica e eslava. A Tis 6 0 pais onde... ganleses,exuscos, pelaglanes« grezos, para nde mencionar wos, se intervectem nema Imistura indecifrdvel. Ae ilhas briténicns, Considerades como um todo, apresentam, ume ristura de sangue celta e germinizo, cujae iad dene” opogfes sin parame ios ‘Renan, 1990, pp LIS) Eesss sto misres {Sladremente eples ge comparadts coms ‘hoanadas na Ewops Onna e Orn Ente breve exame alae iia d nao como ume idenidade cultural unicada. At ‘Gentes naciosndosaberdinam todas snes os lena io “Jepoder, do driterecontadgtesinterss, ‘Bada ode orangssobrepoas Asin, {Gum vamos dacitirecasdentades nacionais Sind dead, deveon rm mee 8 {tra els ual ap curse nenascontbuer Q "as diferengas numa dnica pare “costura identidade. capitulo anterior Guestionou a idtia de que es identidades nacionas tenkam Sido alguma ver tio unificedas ou homogeneas quate fazem cre as represenagbes, (que delas se fazem. Entretante] na histéria moderna, ab culurasnacionss ttm dominado a “Inodernidade” ear idenidadesnecionastendem ase sobrepor a ours fontes, mis particulars, de identicago cara. mt (0 que, entio, esth Uo poderosame Aeslocando a8 idensidedes cultura nacionss, fagore, no fim do século XX? A resposta €: um ‘complexe de procetoseforgas de mudanga qe, por eonveniéncia, pode ser sinttizado sob oermo Eflobalizaggo™ \Como” arguments Anthony McGrew (1992)) a “globalizagto" ae refere Aaqueles procesto, awantes sume evcala gobal, (que straveseam fonteirasnacionais, integrando C eonectande comunidades o organisagbes em hovascombinagdee de espago-tempo tornando 0 ‘rundo, em relidede «em experiéncia, mais, Interconectado. A globalivagte implica Tovinento de stunanent daidéinsocabgen |e ‘lssia da “soeiedade” como um sistema bem | 7 o J aetinitado «sua substuigto por uma perspectiva | que se concentra na forma como a vids socal [ estéordentda ao longo do tempo e do expago" 1990, p. 6] Bssas novascaracteristioas temas epacla ue renltam na compressio «de distincian ede excalastemporais,estfo ene | os aspect mais importantes da globlizaglo a terefeito sabre a identdades cultures. Els to dscatidos com mie detalhes no que se segue Lambremot gue @globalizagto nto & um {enmeno recente: "A modemiade 6inerenemene ‘lobalizante™ (Giddens, 1990, p. 68). Como Ergumento David Held (1992), os estades-napto ‘nea foram fo autBnomos ou soberanos quanto pretondiam,E, com noe fa lembrar Wallerstein, © copitalsme “fy desde o inicio, um elemento Ge economia mundial eno do esiados-negto. ‘apt nanea peri que sues apiracbesfsser Geterminadas por fronteiras_nacionals (Wallerstein, 1979, p. 19). Assim, tonto tendéneia 4 autonomia nacional quanto a tendéncia & globslizagdo esto profundamente cnrsizadas na moderndade (yeja Wallerstein, 1991, p. 98) Devemos ter em mente ossas duas tendéneiascontradtrias presents no interior da obaliagdo. Enretana, geralment se concord fue, desde os anos 70, tent oaleance quanto Fitmo da integraga0 global eumentaram commcte eormemen, sland 0 rs oa ae Kec prnase exe Seen ena dows apron 38 See fo are denies eles ee tenants ce ey faconas erie 2 A aerate camo. resiiade de see nga clr Secon ia Arend te puerta See senlp rs le tac globalizage———— «REE recente eatin ae heheh os ae mnie Compresséo espa: Que impacto tem a dltima fase da | ebalizapdo sobre as idenidadesnacionas? Uma ‘ie suas caracerleies principas € a “compressBo | fespago-tempe”, a aceleraglo dos processos labels, de forma que se seste que o mundo & | enor ¢ os dstncis mais cutas, qu os eventos fm am determinade Iugar tm um impacto Iiedatescbre pesoaso hgaresstuados 8 uma, sgande distancia, David Harvey argumenta qui « apvepabuy Aneto opus ene pre rar fovaliea pub se tvommtayo oom “Cane i eed sche espen =p pena Step reo cian el om tees trans ere estan 2 mem nee fee spener' hear comm oe Se cmp de mr mann poi ae... {Ove importante para nowo arguments | quanto ao impacto da lobalizarto sobre a ‘entdade é qu o tempo epao slo umbén as coordenadas bscas Ge tdos os stemas de ‘oremapi, Todomen dereremtaio= et, Pra, desea, bolas ators da fe ou dos akemas de tdocomunzago = dove tradi eu objeto em dimensbesempcis © tempor Assim, « necava Gadus events nama sqlnca temporal "comoyo meio Sistemas vines dreprsenajto tauzem oboe ‘idimensiona em duns dimenses, Dilorentes Spoces culturais tm diferentes formas de combina esas coordenadas espage-tempo. farvey convata 0 ofdenameno racinal do éspaza «do tmp da Trap om seu senso ‘equat de orem, sinetiae equa) com as Tompidas« fagmentadeseoordenadss expo. tengo dos morinexos moderns do fn do Stee XIX eine do stealo XX Podemos ver tovas rapes esazotempo endo definias em fventos tho diferentes quanto a teoria da 7 Gomaste relatividade de Einstein, pituras cubistas de ‘reasso e Braque, oe trabalhos dos surrealisias © dls dadeitas, v8 experiments com o tempo ¢ ‘azrtiva nos romances de Maree Prouste James Joyce © 0 uso de téonices de montagem nos primeiros filmes de Vertoy ¢ Eisenstein, [No opitlo 3 argumenti que a idenidade esti profandamente onvalida no provesso de ‘Tepresentago, Assim, amoldageme aremoldagem ‘develagderespagotemape no interior de diferentes ‘Sxiomas de represeniagto ti: efeitos profundos Sabre a forma como a dentidadessBolocaizadas ‘ropresentades Ojo masalino, represented as pintures do seulo XVIll, no sto de inspes to dd sua propredade, através das bemereguladas © controledas formas espaciais clissicas, no trescentegeorgano (Bath) ou na residncia de ‘campo ingless (Blenheim Palace), ou vendo asi proprio nes vastas e controladas formas da Naturesa de um jardim ou parque formal tem um seni mito deren ural daquee dosujeito que vé a Si propriola” eapethado nos fragmentados & raturades *rostoe” que olkam dos planos supediis partidos de ume das pinturascubistas ‘dePicosv, Todas ex identidades esto localizadas noespegoenetempesimbélieos. Elastim aquilo (que Bdwerd Said chama de suas “geografi indvias” (Seid, 1990): suas “paisagens carateristcas, seu Senso de “lugar de "casa n Ine, ou haimat, bem como suas lcaiaagbes no tampo ~ nas tages invemadas que Hgampaseedo ‘presente, em mitos de origem que projetam 0 presen de voli ao passado, em narrativas de ‘ago que conecum individu a eventos hstricos nacionis mas amples, mais importantes. [7 Podemos pensar isso de ume our forma nos termos dag que Giddens (1990) chesca | de separagto entre expago e lugar. O “lugar” & | espectfico, concrete, conhecido, familiar, | dlimitado: o ponte de priics soca expecfcas | quenos moldaram ene formaram e com as quai rossasidentidades esti estreitamenteligedas: Nat eines podem, pig ¢o lape tram snplamete cance, ue gle ao Sinner capaci did ele, pas ened popu, dom pele rs’ For ae cvs lneliada. A mocemcdade Eepar, cada yr mi © epag do lig, 1 felorgr sere", lunes fm tron de oa, oe ager inert nw fn Nes ends Iederidader ov locale ate fntiemesic pewevados © wakadoe por nudes sects nsune dance den. O qe tao lel nfo €smpeemete ago que et preset na ena Tema vel dela oes a eager Siansiadan que determina aun naarera (Giddens 1950, . 26) (Os Ingares permaneoem fixes; 6 neles que temos *rlzes", Entetano, 0 espago pode ser n “raza” mumps de hos ~por vila so, por fax ou por etdte. Harvey cham iso festrugde do expago atrevés do tempo" (1989, p. 205) \ Em diregéio a0 | péssmoderno global? | Atgurstetrics argumentam que 0 tio oral desses procestos globas tem sido 0 de Ecfaquecer eu slapar formas nacionals d= ‘Genlade cara Els eguretan qu exstom tvidencies de um afrousamento de fo docincegbea com « eaters nacional, ¢ um Sto decuverlgeseloddades cra, mibeco" do nivel do exadosnaso. AS ‘emidadoe nacionai pemanecem Tor tcperamente com rspeio Tsu como irl ‘Sous de cladania, mas as Hendades oc, ‘i's comune tr se torado rss Coloeadasacina do nivel da calura nals an deneager “lbs” comesem & Teva lgmas oon a pugs, ident | ‘Algns eins hari armen que 1 tendéncia om diregio a uma maior Incrdependénia bal et lvando wo clapto dno rsa eae dusindo aqua iregmentagzo de cbdigoe ‘ihura.eqes mlpdad deestlon eqela ( } | fae no effmero, no Satuante, no inpermanente cen dferenga e no plaralismo cultural deserita \ por Kenneth Thospson (1992), mas agora numa |esela global -o que poderlamos chacrar de pés- | modero global. Os fluzos eulturais, entre as nagies, ¢ 0 contumismo global eriem possibiidades de "identdades partihadas”— tomo “coneumidores” para os mesmos ben: “alenes™ pare os mesmos serviges, “pblicos” para as mesmas mensegens ¢ imagers ~ entze pessoas que estéo bastante dstantes umas das bates ro espagoe no tempo, A medida em que ‘a8 caltras naconais torsm-ce mais expostss fnfladneias externas, 6 diflel conservar as fdentidadescalturisintactas ou impedir que elas se tornem enfraquecidas através do Dombardeamento da infltragdocalural ‘As pessoas que moram om aldeias ‘pequenss, aparentemente remotas, em paises pobtes, do “Tarceio Mundo”, podem receber, na privaidade de sues casas, as mensagens ¢ imagens das cultsras ras, consumicas, do fornecida através do aparclnoe de TV rine pores, que a prendem A “aldeia {obal” das novarredes de comunicecto, Jeans © Strigos 0 "uniform do jovem na cultura juven tvidental ~ sfo tio onipresentes no sudeste da ‘Asia quanto na Europa ou nos Estados Unidos, ‘io s6devido ao ereseimento da mereantizap0 fm eseala mundial da imagem do joven 7 apeos, ou melhor, fzende apeos a| diferentes pares de és, dene as quis parece | ponsivel fazer uma escathe. Foi difato do | onaumisso, seja como realidad, sea como fonko, que contbuiu para esto efeto de | “apermereado eat” Ro imerior do dar do consumismo global, as diferengas e as | GisingSes cultural, qu até ento dainiam a lentidads, Scam roduidas «ma expécio de linge fata internacional ou de mond global cerned ose tr ope | todas as diferentes identidades podem ser traduridas, Este fentmeno & conhecide como nomogeneizepzo cultural”. mn certs medida, que et sendo discutdo Ttensio entte 0 “elebal” e 0 “local” na [teansformagao das idenidades. As idenidades | raclonls, como vino rpresestam vinculs 2 Tngares, eventos enbelo,hitra parealres. hs repewctaro qu aguas vers ceanado de uma forma particulars de vincalo ot | gortentient. Sempre have ame tnsbo ene “Eisnsidentiicagbere identfeagdes mes tneeselis por exempla, una ens tralor com a “humanidade” do que com a “pgsbade” elisha Esta tnso contin a cbs ao long is moderne crescent ‘Seestudornago, ar oconomisn nana das hrs ann un dar saa Sprite acxpanto do mero mundial ‘moderidade como um sstema global dam 0 Toco para segunda No cot que examina comes sloliagdo, em suas formes. mais fecentes, tem um efeo sobre a denidses, earemos ete fea em termes de novos modes Ue artelegdo dos espectos parculares © tniversis 6a entidade ov de vas formes de negoclple da tenato ene os dis *K 7% 5 ‘0 ciosal, 0 LOCALE ‘0 RETORNO DA ETNIA § identidades nacionais estio sendo “homogencizedas"? A homogencizagso caltuzal 60 gto angustiado daqueles/as ‘que esto convencidosan de que globaliagto ameaga slaparasdeasidades «a “unidade” das culuras nacionais. Entretante, como visto do futuro das identidades rum mundo pée-moderno, teste quadro, da forma como &eolocado, & muito Smplsta, exageradoe undateral. Poée-se considerar, no minimo, tds | seaieagies 0 cotatendincin principals A (tisk do apumeto de Kern Hatin ds -— banoerdo de que, 20 Indo da tendenia em Joba hitambémuma | “C~ ‘depo &homrogeneiz sma mercaniigto , juntamente com 0, deetnine impacto do “global”, um novo interesse pelo{ otal". Aglobalizago (na forma da especializarto| fleivl e de esratéga de cragzo de “nichos’ numa nove artcalapao ene “ogobal”¢" local”. \ 7 is

Você também pode gostar