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VASOS DE PRESSÃO
CONF. ASME VIII-1
Instrutores:
Nelson PATRÍCIO Junior e Paulo Sérgio FREIRE
PETROBRAS-CENPES PETROBRAS-CENPES
VASOS de PRESSÃO
Definição
• Reservatórios estanques, de qualquer tipo, dimensões ou finalidade
destinados ao armazenamento e processamento de líquidos e gases
sob pressão ou sujeitos a vácuo total ou parcial.
• Panela de pressão, compressor de oficina, reator nuclear etc.
• Alto investimento:
- São equipamentos caro$ taylor-made
- ~60% do custo de mat. e equip. da planta
Costado
Di cônico
De CET CET
De Costado
• Diâmetro externo (De) Costado
Di cilíndrico
cilíndrico Suporte
De Di De Di
Suporte Suporte
Curso de Vasos de Pressão Nelson Patricio Junior e Paulo Sérgio Freire Cilíndrico Cônico ESférico 10
Principais componentes
b) Tampos
c) Bocais
d) Suporte
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Formato teórico Ideal – vaso esférico
• Teoricamente, o formato ideal para um vaso
de pressão é uma esfera.
-> menor espessura de parede (quase 50%)
-> menor peso para um mesmo volume
interno.
Tampos:
Fç: processo, diâmetro, pressão
- Semi-elípticos (Elipsoidal)
- Toro-esféricos (Torisférico)
- Semi-esféricos (Hemisférico)
- Cônicos
- Toro-cônicos
- Planos
Spinning.flv
Tampos Toro-esféricos
Geometria L r h
O código ASME permite que tampos torisféricos “falsa elipse” possam ser
dimensionados através das equações de cálculo para tampos elipsoidais.
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Tampos
• Para cones com semi-ângulos superiores a 30o é exigida uma análise de tensões
adicional para o dimensionamento, não sendo mais válidas apenas as equações
de cálculo do código ASME. [UG-32(g) + Ap. 1-5(g)].
Costado cilíndrico com espessura mínima requerida de 25,0 mm, conectado ao tampo:
• Vasos horizontais:
– dois berços (selas)
• Trocadores de calor:
– Selas Fixo
Móvel: furos
– Estruturas superpostas oblongos
• Vasos verticais:
– Saia
– Sapatas
– colunas
• Torre:
- Saia
• Esferas:
- Colunas
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Tipos de Suporte (Critério da PETROBRAS - N-253)
Motivos
• Bocais (nozzles)
- Ligação com tubulações de entrada e saída de produto;
- Instalação de válvulas de segurança;
- Instalação de instrumentos, drenos e respiros.
• BVs (Bocas de visitas - Manholes) e bocais de inspeção
- Revestimentos internos
- Aços inoxidáveis
- Ligas de Ni
- Ti e ligas (↑custo e dificuldade de soldagem)
- Refratários
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4-Materias para vasos de pressão
Abrangem:
- Critérios, fórmulas de cálculos e exigência de detalhe de projeto
- Materiais - definição dos testes de qualificação necessários
- Requisitos de fabricação e soldagem
- Inspeção e tolerâncias
- Ensaios (ensaios não-destrutivos e destrutivos certificando a fabricação do equipamento)
- Testes finais de aceitação do vaso de pressão
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Códigos de Projeto
Finalidades
Fratura Frágil S
O formato do ASME Seção III foi adotado como a base do ASME VIII-2 e a
Base das “recomendações” de design by analysis da BS-5500 apêndice A.
Atenção para a última edição da norma e das variações que ela sofreu
(addenda)
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BSI PD-5500 Unfired Fusion Welded Pressure Vessel
• Apêndices principais :
Apêndice A - Análise de Tensões, similar ao ASME VIII-2;
Apêndice B - Efeito combinado de outros carregamentos;
Apêndice C - Fadiga;
Apêndice G - Cargas localizadas.
• Informações gerais :
Dimensionamento através de tensões de membrana– fórm. simplificadas;
Tensão calculada corrigida através de fatores de forma;
Maiores exigências sobre o material, fabricação e inspeção;
Tensões admissíveis mais elevadas que o código ASME, por exemplo.
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EN-13445
• This European Standard concerning “Unfired pressure vessels” comprises the
following Parts:
– Part 1: General.
– Part 2: Materials.
– Part 3: Design. -> EN-13445-3
– Part 4: Fabrication.
– Part 5: Inspection and testing.
– Part 6: Requirements for the design and fabrication of pressure vessels and
pressure parts constructed from spheroidal graphite cast iron.
– Part 7: CR 13445-7 Guidance on the use of conformity assessment procedures.
Subseção A UG
(Requisitos gerais)
Subseção B
(Requisitos relativos UW UF UB
ao método de Soldagem Forjamento Brasagem
fabricação)
Subseção C UNF UCI UHT
UCS ULW
(Requisitos relativos UHA ULT UDC UCL UHX
ao tipo de material)
UW
Forjamento
ULT Apêndices não-obrigatórios
Aços para
Soldagem
baixas
temperaturas •
UCS ULW Os APs contêm muitas Regras de cálculo e projeto
Aços Vasos de Aplicáveis para configurações ou casos específicos
carbono e paredes
baixa liga Subseção A múltiplas
Requisitos Gerais Obr: Procedimentos que já estão consolidados
UNF UHT
Materiais não Aços de alta
baseados pela longa experiência de anos de uso da
ferrosos resistência indústria.
UHA UCD
Aços de alta
Ferro N-Obr: Novas regras ou regras que tem aplicação
fundido
liga UCL limitada
UCI Aços
maleável
Ferro cladeados ou
fundido revestidos
Podem eventualmente ser transferidos
Subseção C
Requisitos Relativos para os apêndices obrigatórios após um
aos Materiais
período de uso, depois de se verificar sua
segurança e praticidade.
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►
►
Procedimentos que já
estão consolidados
baseados pela longa
experiência de anos de
uso da indústria.
Novas regras ou
regras que tem
aplicação limitada
Podem eventualmente
ser transferidos para
os apêndices
obrigatórios após um
período de uso, depois
de se verificar sua
segurança e
praticidade.
δc p Me
δe
Q
a p
Mc
Tensão 1%
deformação em
100.000 h
• Vaso projetado segundo critérios do código ASME VIII-1 Ed.2011, Construção soldada com
material base em aço carbono
• Seções a consultar:
Requisitos Relativos
U - UG - UW - UCS Subseção B
ao Método de Fabricação
UF UB
Forjamento Brazagem
UW ULT
Aços para
Soldagem
baixas
temperaturas
UCS ULW
Aços Vasos de
carbono e paredes
baixa liga Subseção A múltiplas
Requisitos Gerais
UNF UHT
Materiais não Aços de alta
ferrosos resistência
UHA UCD
Ferro
Aços de alta
fundido
liga UCL maleável
UCI Aços
Ferro cladeados ou
fundido revestidos
Requisitos Relativos
Subseção C aos Materiais
- ASME VIII-1: Não deverá ser menor que a temperatura média de metal através
da espessura nas condições de operação do componente (calculada ou medida).
- ASME VIII-2: Adicionalmente, a temperatura de superfície deve ser menor que a
Tmáx (tab. 5A do ASME II-D). (A diferença na definição entre VIII-1 e VIII-2 é substancial
em parede espessa sujeita a alta temperatura)
• Calculada para:
– temperatura de projeto
– condição corroído.
As tensões longitudinais são aquelas que tendem a romper o cilindro segundo a sua seção
transversal quando submetido a uma pressão interna e/ou carregamentos externos. Em geral
são menos críticas e são calculadas conforme a expressão matemática a seguir, para o
carregamento exclusivo de pressão interna:
Para um cilindro com:
D – diâmetro
t – espessura
L - comprimento
Área Projetada = π.D2 / 4
Área Resistente = π.D.t
Força de Separação = p.(π.D2 / 4)
Tensão Longitudinal = Força de
Separação / Área Resistente
SL = p(πD2/4)/πDt = pD/4t = pR/2t
Tensões atuantes
Tensões atuantes
Tensões atuantes
Tensões atuantes
D / 2h 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0
K 1,83 1,73 1,64 1,55 1,46 1,37 1,29 1,21 1,14 1,07 1,00
D / 2h 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0
K 0,93 0,87 0,81 0,76 0,71 0,66 0,61 0,57 0,53 0,50
L/r 1,0 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50
M 1,00 1,03 1,06 1,08 1,10 1,13 1,15 1,17 1,18 1,20 1,22
L/r 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0
M 1,25 1,28 1,31 1,34 1,36 1,39 1,41 1,44 1,46 1,48 1,50
L/r 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 16 2/3
M 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,65 1,69 1,72 1,75 1,77
α ≤ 30o
α > 30o
É função:
a) Tipo de junta (1, 2, 3, 4, 5 e 6) 7 e 8 não tem valor para E
b) Categoria de junta (A, B, C e D)
c) Tipo de ensaio radiográfico (Total, Parcial ou s/ RX)
d) Material (p-Number e Gr-Number)
e) Espessura
Tab. UW-12
Categoria A: Juntas longitudinais do costado e botas, transições de diâmetros, pescoço de bocais. Todas as juntas
do corpo da esfera. Soldas circunferenciais ligando tampos hemisféricos ao costado;
Categoria B: Juntas circunferenciais do costado e botas, transições de diâmetros, pescoço de bocais. Soldas de
ligação entre tampos, exceto o hemisférico, ao costado;
• Tabela UW-12 fornece a eficiência de junta “E” a ser utilizada nas fórmulas
de cálculo de espessura.
Observação :
P-Number é um número que caracteriza grupos de materiais com a mesma soldabilidade. Através do
P-Number se fixa características de tratamento térmico e do exame radiográfico de um equipamento.
Nas tabelas de tensão admissível constantes das normas encontram-se a indicação do P-Number de
cada material.
- Teste de pressão
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Reforço de aberturas
UG-36 a 42
Reposição de área
Dentro de limites
Areq para Pext é
50% de Areq para Pint
Existem 2 curvas:
- Componentes não sujeitos a tratamento térmico
- Componentes sujeitos a tratamento térmico
Fig. UCS-66.1
São representadas curvas correspondentes à Divisão 1, antes e
após a Ed. 1998, e a curva correspondente à Divisão 2.
10ºF
• Tratamentos térmicos
• Taxa de aquecimento.
• Temperatura de tratamento.
• Tempo de permanência na temperatura de tratamento.
• Taxa de resfriamento
• Solda dissimilar que há exigência do Código ⇒ TTAS especificado para o material com maior temperatura.
Taxa de Taxa de
Aquecimento Resfriamento
T < 400 o F/h in T < 500 oF/h in
T < 400 o F/h T < 500 oF/h
• Taxa de aquecimento.
• Temperatura de tratamento.
• Tempo de permanência na temperatura de
tratamento.
• Taxa de resfriamento.
O alongamento máximo da fibra extrema pode ser determinado pelas seguintes fórmulas:
Para seções com dupla curvatura : % = (75.t/Rf).(1 – Rf / Ro)
Para seções com curvatura simples : % = (50.t/Rf).(1 – Rf / Ro)
Onde:
t - espessura da chapa
Rf - raio final de curvatura
Ro - raio inicial de curvatura (Ro = ∞ , chapa plana)
Obs. : A N-268 exige este tratamento térmico quando a relação entre espessura e o raio
local é superior a 5%.
- Observações
As condições do teste devem ser claramente definidas entre fabricante e
usuário.
Deve ficar claro se a pressão de teste é referente ao vaso novo ou
corroído, assim como se a pressão de teste referente ao vaso na posição
horizontal ou vertical (Para os vasos verticais exige-se a determinação dos
valores da pressão de teste nas duas posições).
- Observações
-É importante lembrar que, na condição de teste hidrostático, a tensão
máxima poderá atingir 90% do limite de escoamento do material na
temperatura ambiente, nas partes pressurizadas.
-Nas partes não pressurizadas pode-se considerar a tensão admissível
básica acrescida de 33 1/3%.
-Vasos submetidos à pressão externa deverão também ser submetidos a
um teste de pressão. Em qualquer caso a pressão de teste não deverá
ser inferior a Fth vezes a diferença entre a pressão atmosférica normal e a
mínima pressão absoluta interna; a pressão interna máxima admissível é
calculada da mesma maneira que para os vasos sujeitos a pressão
interna.
• Procedimento de Teste
Prever medidas de segurança para um total controle da situação e evitar acidentes:
- Ocasião do Teste
- O teste só pode ser realizado após 48 horas da execução da última
soldagem em partes pressurizadas e partes de sustentação do equipamento.
- Devem ser previstas condições de segurança antes e durante a execução do
teste. A área deve ser isolada e serão proibidos soldas sobre o equipamento ou
sobre qualquer parte em contato elétrico com o mesmo, enquanto o
equipamento contiver água.
Temperatura do Teste :
A temperatura da água deve estar compatível com a temperatura de projeto,
para equipamentos que operam em baixas temperaturas.
Para evitar risco de fratura frágil durante o teste, devem ser respeitadas as
seguintes condições de temperatura do metal conf. API-510 (5.8.6.2), ASME
FFS-1 (3.6.2.3), PCC-2 e ASME VIII-2 (8.2.4), ASME VIII-1 (UG-99(h)) e
Norma PETROBRAS N-268:
- A temperatura do metal deve ser mantida a, pelo menos, 17°C acima da
temperatura de projeto mínima do metal (MDMT). Para equipamentos
espessura de parede <2" o API-510 estabelece que a temperatura do metal
deve ser mantida a, pelo menos, 6 °C acima da temperatura de projeto
mínima do metal (MDMT).
- O vaso ou seus suportes não forem dimensionados para suportar o peso do teste
hidrostático.
- Qualquer traço d’água ou do fluído utilizado no teste prejudicar o processo.
Fth = 1,25 para vasos projetados anteriormente à edição de 1998; = 1,1 para
vasos projetados posteriormente à edição de 1998 do ASME Div.1.
P.V = MPa x m³
Relações: Do / t e L/ Do
• Figura G
• Fator A
• Extraído do ASME II-D
Do/t=15
L/Do=12 L/Do Do/t
• Fig. CS-1 e 2
• Fator B
• ASME II-D