O documento discute a importância da gestão de pessoas nas organizações. A gestão de pessoas evoluiu de uma visão onde as pessoas eram vistas como recursos para produzir, para uma visão onde as pessoas são valorizadas e vistas como parceiras essenciais para o sucesso organizacional. Uma boa gestão de pessoas é fundamental para ajudar a organização e seus colaboradores a crescerem em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e globalizado.
O documento discute a importância da gestão de pessoas nas organizações. A gestão de pessoas evoluiu de uma visão onde as pessoas eram vistas como recursos para produzir, para uma visão onde as pessoas são valorizadas e vistas como parceiras essenciais para o sucesso organizacional. Uma boa gestão de pessoas é fundamental para ajudar a organização e seus colaboradores a crescerem em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e globalizado.
O documento discute a importância da gestão de pessoas nas organizações. A gestão de pessoas evoluiu de uma visão onde as pessoas eram vistas como recursos para produzir, para uma visão onde as pessoas são valorizadas e vistas como parceiras essenciais para o sucesso organizacional. Uma boa gestão de pessoas é fundamental para ajudar a organização e seus colaboradores a crescerem em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e globalizado.
1 Fabio Anderlei Crestani 2 RESUMO O presente artigo busca abordar como a sociedade em que vivemos, globalizada e com acesso cada vez mais veloz inorma!"o, est# or!ando as empresas a ormarem equipes cada vez mais competitivas, consolidadas, com posturas e atitudes alin$adas miss"o, vis"o e valores da organiza!"o, a im de alcan!ar os ob%etivos& 'amb(m mostra que as organiza!)es perceberam que as pessoas s"o o grande dierencial e as respons#veis pelas inova!)es que ocorrem no ambiente organizacional* elas tamb(m s"o respons#veis por dirigir outras pessoas, %# que as organiza!)es n"o sobrevivem sem pessoas& +ara que isso ocorra, ( preciso que a organiza!"o ten$a uma orma!"o s,lida, inclusive com rela!"o aos recursos $umanos, recursos estes que tomam decis)es, atitudes, e dos quais depende grande parte, se n"o a totalidade, do sucesso organizacional& +or este motivo ( preciso n"o s, que as pessoas certas este%am no lugar e un!"o corretos, mas tamb(m que ten$am le-ibilidade para enrentar as mudan!as, t"o constantes atualmente& . importante tamb(m que os ob%etivos pessoais desses colaboradores este%am ligados diretamente aos ob%etivos da organiza!"o& 'udo isto, e mais, depende da #rea de /est"o de +essoas, que deve ser muito bem estruturada, de orma que au-ilie a organiza!"o e seus colaboradores no crescimento& +alavras0c$ave1 pessoas, organiza!"o, ob%etivos& INTRODUO Com as r#pidas mudan!as que ocorrem nas organiza!)es, a alta competitividade do mundo globalizado e os constantes avan!os tecnol,gicos, as organiza!)es devem estar preparadas para lidar com imprevis)es e incertezas, e ao mesmo tempo, tomar decis)es rapidamente e corretamente& Dessa orma, surge a /est"o de +essoas, com o papel de valorizar as personalidades, a intelig2ncia e as atitudes, como tamb(m as dieren!as e caracter3sticas de cada um, a im de au-iliar as organiza!)es a sobreviver em um mercado t"o competitivo e globalizado& 1 Acadmica do Curso de Administrao das Faculdades Integradas Machado de Assis. brunakliemann@hotmail.com 2 Proessor do Curso de Administrao das Faculdades Integradas Machado de Assis. Crestani12!@hotmail.com 4sso ocorreu, pois os gestores perceberam a import5ncia que as pessoas possuem dentro das organiza!)es, conduzindo os neg,cios, tomando decis)es, que au-iliem o alcance de ob%etivos e metas, e, assim, se sentindo valorizados e motivados& 6 tendo em vista a import5ncia que as pessoas possuem para a organiza!"o, ( undamental que as mesmas se%am administradas para o alcance de ob%etivos, dierentemente do que ocorria no passado, quando o oco reca3a apenas sobre a tecnologia, o produto ou os processos& Assim, tamb(m ( de undamental import5ncia que as pessoas este%am motivadas, para realmente contribu3rem para o crescimento da organiza!"o e tamb(m o seu& 1 GESTO DE PESSOAS A valoriza!"o das pessoas dentro das organiza!)es surgiu a partir do momento em que se percebeu que os atores psicol,gicos e sociais t2m inlu2ncia sobre a produtividade dos colaboradores& 7egundo 8ontana 92:1:;, c$egou0se a essa conclus"o atrav(s dos estudos de 6lton 8a<o que, em 1=2> na #brica de ?estern 6letric 9C$icago, 6@A; desenvolveu uma e-peri2ncia com o ob%etivo de veriicar a inlu2ncia da ilumina!"o, que representava outros atores, na produtividade dos uncion#rios& 6, para 8ontana 92:1:;, al(m dos aspectos 3sicos, outros atores conseguiam inluenciar a produ!"o& Assim, C$iavenato 92::=; visualiza a evolu!"o da #rea de /est"o de +essoas em tr2s ases distintas, e cada uma delas a%uda a compreender as ilosoias utilizadas para lidar com as pessoas nas organiza!)es& A primeira ase, denominada 6ra da 4ndustrializa!"o Cl#ssica, segundo C$iavenato 92::=;, que se estendeu da Aevolu!"o 4ndustrial at( 1=B:, teve como caracter3sticas a onda de industrializa!"o e o crescimento de pa3ses desenvolvidos, bem como a abrica!"o de produtos manuaturados& 6ntre as crises e prosperidades pelas quais passavam, as organiza!)es criaram estruturas burocr#ticas, centralizadas e procuravam a padroniza!"o& +ara Cergara 92::=;, essa ase privilegiou a burocracia, a partir da divis"o do trabal$o, da $ierarquia e como dito anteriormente, da padroniza!"o, inclusive do comportamento $umano& As mudan!as eram vagarosas, podiam ser previstas, e aconteciam de orma lenta e gradativa, dentro do ambiente conservador que $avia nas 2 organiza!)es, o que permitia que elas tivessem tempo para plane%ar suas a!)es, tomar atitudes e encontrar solu!)es para o que surgisse no ambiente organizacional& DO ambiente n"o oerecia desaios devido ao relativo grau de certeza quanto s mudan!as e-ternas, o que permitia que as organiza!)es se introvertessem e se preocupassem com os seus problemas internos de produ!"o& A eici2ncia era a preocupa!"o b#sica e para alcan!#0la eram necess#rias medidas de padroniza!"o e simpliica!"o, bem como especializa!"o de m"o0de0obra para permitir escalas de produ!"o maiores e custos menoresE 9CF4AC6GA'O, 2::=, p& HB;& Assim, a organiza!"o estava presa processos antigos, valores e tradi!)es* as pessoas eram consideradas recursos como equipamentos e capital, pois a prioridade era a produ!"o e os atores de produ!"o eram terra, trabal$o e capital& 6nt"o, as organiza!)es cumpriam apenas com suas obriga!)es legais, pois que as pessoas eram consideradas apenas ornecedoras de m"o0de0obra e or!a 3sica, sem a devida valoriza!"o& A segunda ase, ainda segundo C$iavenato 92::=;, denominada 6ra 4ndustrial Geocl#ssica, ocorreu de 1=B: a 1==:, iniciando ap,s a 7egunda /uerra 8undial& As mudan!as agora ocorrem com maior velocidade, e as ronteiras geogr#icas acabaram para os neg,cios, aumentando a competitividade& O modelo centralizador n"o era mais eiciente para acompan$ar as mudan!as e a estrutura matricial oi adotada, tentando modiicar a anterior e tradicional& 6nt"o ocorre a cria!"o do setor de AF, que cuida do recrutamento e sele!"o, al(m da $igiene, saIde e seguran!a no trabal$o, e percebe0se a grande mudan!a que ocorreu nas organiza!)es& JJJJJJJ A terceira e atual ase, denominada por C$iavenato 92::=; como 6ra da 4norma!"o, ( o per3odo que segue ap,s 1==:, com mudan!as r#pidas, inesperadas e imprevis3veis& 7egundo o autor, a tecnologia da inorma!"o au-iliou bastante para tornar a economia mundial acess3vel organiza!)es de todos os pa3ses, o que acirrou ainda mais a competitividade e a busca por criatividade, qualidade e inova!)es& Os atores b#sicos de produ!"o K terra, capital e trabal$o K %# n"o trazem mais a mesma rentabilidade, pois o essencial ( a inorma!"o e o con$ecimento, transormados em produtividade& +ara Cergara 92::=;, as mudan!as s"o constantes, ocorrendo com velocidade enorme, e para o autor, o que acontecia em d(cadas passou a acontecer em ! segundos& 8as para ele, Da 6ra da 4norma!"o tamb(m tem seus problemas& @m deles ( que o e-cesso de inorma!"o atrapal$a e ainda n"o aprendemos a selecionar aquela que (, realmente, relevanteE 9C6A/AAA, 2::=, p& 1L;& Da3 a import5ncia de selecionar, entre as v#rias ontes, a mais segura e que contribuir# para a organiza!"o& 6 isso depende das pessoas que comp)em a organiza!"o& DAs pessoas K de agentes passivos que s"o administrados K passam a constituir agentes ativos e inteligentes que a%udam a administrar os demais recursos organizacionais& A virada ( enomenal& As pessoas passam a ser consideradas como parceiros da organiza!"o que tomam decis)es a respeito de suas atividades, cumprem metas e alcan!am resultados previamente negociados e que servem o cliente no sentido de azer suas necessidades e e-pectativas 9CF4AC6GA'O, 2::=, p&M2;& Gitidamente, lidar com pessoas evolui e passou de um problema para ser uma solu!"o para as organiza!)es, que resolveram tornar a #rea aberta e amig#vel& Assim, percebe0se que as tr2s eras tiveram uma maneira dierente de tratar as pessoas nas organiza!)es& Destaca0se a import5ncia que esta #rea possui para a organiza!"o, pois por ela passa a responsabilidade de cuidar daqueles de quem depende o uturo e o sucesso da organiza!"o& +ara C$iavenato 92::B; /est"o de +essoas ( representada pelas pessoas e organiza!)es, pois sem pessoas e organiza!)es, n"o $# necessidade de e-istir /est"o de +essoas, %# que as organiza!)es s"o compostas de pessoas e precisam delas para atingir suas metas e cumprir sua miss"o* as pessoas necessitam das organiza!)es para alcan!ar seus ob%etivos individuais& DAecursos $umanos Nou /est"o de +essoasO ( o nome tradicionalmente dado s pessoas que ingressam, permanecem e participam da organiza!"o, qualquer que se%a seu n3vel $ier#rquico ou sua tarea& Os recursos $umanos est"o distribu3dos no n3vel institucional da organiza!"o N&&&O, no n3vel intermedi#rio N&&&O e no n3vel operacional N&&&O& Constituem o Inico recurso vivo, din5mico e inteligente da organiza!"o, ali#s, o recurso que decide como manipular os demais recursos, que s"o inertes e est#ticos por si& Al(m disso, constituem um tipo de recurso dotado para o crescimento e desenvolvimentoE 9CF4AC6GA'O, p& 21M, 2::=;& Assim, percebe0se a import5ncia que deve ser dada a essa #rea, %# que as pessoas tamb(m s"o consideradas recursos que au-iliar"o a organiza!"o a atingir os seus ob%etivos& " +ara C$iavenato 92::=;, as pessoas s"o consideradas recursos vivos e din5micos, e delas dependem o clima organizacional, as rela!)es de trabal$o, e tamb(m o desempen$o da organiza!"o& 6 ent"o Cergara 92::=; airma que por este motivo ( importante que o gestor ten$a v#rias $abilidades e atitudes %# que precisa atuar em v#rios cen#rios, com desaios de diversas naturezas& Assim, a /est"o de +essoas est# diretamente ligada ao desenvolvimento e a orma!"o de equipes, lideran!a, motiva!"o da equipe e tamb(m ao alcance dos resultados alme%ados pela organiza!"o& D7"o pessoas que ingressam, permanecem e participam da organiza!"o, qualquer que se%a seu n3vel $ier#rquico ou sua tarea& 9&&&; Constituem o Inico recurso vivo e din5mico da organiza!"o, ali#s, o recurso que decide manipular os demais, que s"o inertes e est#ticos por si& Al(m disso, constituem um tipo de recurso dotado de uma voca!"o dirigida para o crescimento e desenvolvimentoE 9CF4AC6GA'O, p& 11:, 2::M;& Assim, deve0se valorizar o setor de /est"o de +essoas dentro de uma organiza!"o, pois al(m de agregar valor, servir aos ob%etivos e criar vantagens, precisa desempen$ar pap(is mais comple-os, tendo oco e apontando para os resultados, andando %untamente com a organiza!"o e com as pessoas& 2 FUNO E OBJETIVOS DA GESTO DE PESSOAS As organiza!)es perceberam a import5ncia que as pessoas possuem para o seu desenvolvimento e crescimento, pois no passado, onde o oco era apenas a produ!"o, os processos, a tecnologia, as pessoas eram tratadas como ob%etos e recursos produtivos, simples agentes da organiza!"o& +ara C$iavenato 91===;, as pessoas podem aumentar ou reduzir as or!as ou raquezas de uma organiza!"o, dependendo da maneira como s"o tratadas& +odem ser a onte de sucesso ou a onte de problemas, e para o autor, ( bom trat#0las como onte de sucesso, importantes para a eic#cia organizacional, e os ob%etivos ser"o alcan!ados& Assim, elas s"o consideradas dierenciais nas organiza!)es, capazes de torn#0las mais competitivas e #geis, agregando valor aos produtos ou servi!os oerecidos& +ara C$iavenato 92::=; as pessoas s"o su%eitos ativos, provocadores de a!)es, criadores de inova!)es dentro das organiza!)es& # DO capital $umano ( constitu3do das pessoas que azem parte de uma organiza!"o& Capital $umano signiica talentos que precisam ser mantidos e desenvolvidos& 8ais do que isso, capital $umano signiica capital intelectual& @m capital invis3vel composto de ativos intang3veis& A contabilidade tradicional, preocupada unicamente com ativos 3sico e tang3veis, est# s voltas com um enPmeno inesperado1 o valor de mercado das organiza!)es n"o depende mais apenas do seu valor patrimonial 3sico, mas principalmente do seu capital intelectual 97C64BQ, 1==L; Assim, como n"o ( poss3vel DsegurarE as pessoas nas organiza!)es, ainda segundo Racombe 92::L; a empresa deve adotar pol3ticas que colaborem com o seu desenvolvimento, para que estas sintam0se valorizadas, parte de uma equipe, e agreguem valor organiza!"o& +ois quando as pessoas sentem0se valorizadas, sendo parte de uma equipe, elas s"o mais eicazes, produtivas, trazem bene3cios e o alcance de resultados& 7egundo C$iavenato 92::=;, para que ocorra eetivamente o alcance dos resultados, a organiza!"o deve utilizar0se de quatro erramentas undamentais& A primeira ( a autoridade, para que as pessoas ten$am poder e possam tomar decis)es* a inorma!"o, que se%a Itil e produtiva, au-iliando a tomada de decis)es* as recompensas, proporcionando incentivos e au-iliando na motiva!"o* e a deini!"o das compet2ncias, au-iliando as pessoas a desenvolver $abilidades e compet2ncias para utilizar corretamente a inorma!"o e a autoridade& 6ntre as principais un!)es da /est"o de +essoas, encontra0se o plane%amento, que, segundo 8ontana 92:1:;, enatiza as rela!)es entre as un!)es dentro de uma organiza!"o, e au-ilia a organiza!"o desde a cria!"o dos pro%etos de planos de carreira, passando pelo recrutamento, avalia!"o e implementa!"o de sistemas de premia!"o, que s"o considerados subsistemas dentro do sistema de /est"o de +essoas& O setor de /est"o de +essoas tamb(m ( respons#vel pelo recrutamento e sele!"o, mas ( importante salientar que para que ocorram recrutamento e sele!"o ( preciso que $a%a uma necessidade interna de contrata!"o& +ara 8ilSovic$, Drecrutamento ( o processo de identiica!"o e atra!"o de um grupo de candidatos, entre os quais ser"o escol$idos alguns para posteriormente serem contratados para o empregoE 92:::, p& 1T2;& DAecrutamento e sele!"o s"o o primeiro passo rumo a uma rela!"o produtiva com um uncion#rio& Aeservar tempo para entrevistar minuciosa e imparcialmente pode resultar em um uncion#rio motivado que ir# permanecer na empresa por muito tempoE 98OG'AGA, p& 21:, 2:1:;& $ 6sta ( uma un!"o muito importante, %# que ( a partir da an#lise de pessoal, que pode ser tanto dentro ou ora da organiza!"o, que ser"o recrutados e selecionados seus subordinados, que ingressar"o na organiza!"o e dela ar"o parte& 8as 8ontana 92:1:; destaca que, durante o processo de sele!"o, deve0se tomar todo o cuidado para evitar qualquer orma de discrimina!"o, %# que pode ser punida por lei& O autor destaca que atores como se-o, religi"o, ra!a, idade ou estado civil n"o podem ser utilizados no processo de sele!"o, %# que eles n"o est"o relacionados ao cargo& 8arras 92:::; destaca ainda como un!"o o treinamento, que deve ter como ob%etivos a orma!"o proissional, a especializa!"o e a reciclagem& D'reinamento ( um processo sistem#tico para promover a aquisi!"o de $abilidades, regras, conceitos ou atitudes que resultem em uma mel$oria da adequa!"o entre as caracter3sticas dos empregados, as e-ig2ncias dos pap(is uncionaisE 984RKOC4CF, 2:::, p& HHL;& Uuando bem conduzido, um dos resultados do treinamento ser# o aumento de produtividade, assim como da qualidade do trabal$o, pois o colaborador ter# maior con$ecimento sobre o produtoVservi!o e assim realizar# seu trabal$o de orma ob%etiva e precisa& 'amb(m ( de responsabilidade do setor de /est"o de +essoas a remunera!"o, que, segundo 8ontana D( um sistema para remunerar cada uncion#rio %usta e equitativamente& N&&&O pode ser vista como monet#ria 9 isto (, sal#rios; e n"o monet#ria 9isto (, a soma de todos os outros bene3cios N&&&OE p& 1=T, 2:1:;& +ara o autor, a remunera!"o n"o monet#ria, que inclui seguro0 saIde, programas de assist2ncia %ur3dica, programas de bolsas de estudo, se tornou um ator importante que colabora para atrair e reter colaboradores qualiicados& +ara Cergara 92::=; o gestor deve ter capacidade de contribuir na orma!"o de valores e cren!as organizacionais, que digniiquem o ser $umano, %# que para o autor, se as empresas n"o e-istem para satisazer as pessoas, elas n"o t2m raz"o de e-istir& Assim, sociedade atual, competitiva, globalizada, com acesso r#pido e veloz inorma!"o, transorma!)es constantes e muito r#pidas, nos mostra o qu"o organizada deve ser a estrutura de uma organiza!"o, a im de construir % equipes que este%am ligadas com o ob%etivo da organiza!"o, que son$em, que lutem, que conquistem, %untamente com ela& 3 A IMPORTNCIA DA GESTO DE PESSOAS NAS ORGANIZAES
As pessoas assumem um papel undamental quanto ao sucesso das organiza!)es, %# que delas dependem praticamente todos os processos necess#rios ao bom andamento das atividades organizacionais, bem como o alcance do sucesso organizacional& DAs organiza!)es dependem das pessoas para dirigi0las e control#0las e para az20las operar e uncionar& G"o $# organiza!"o sem pessoas& 'oda organiza!"o depende de pessoas e delas depende para o seu sucesso e continuidadeE 9CF4AC6GA'O, p& B=, 2::M;& 7endo o setor respons#vel por atrair, manter e desenvolver as pessoas dentro das organiza!)es percebe0se a import5ncia que l$e deve ser dada, %# que s"o recursos, que au-iliar"o a organiza!"o a atingir os seus ob%etivos& DAecursos $umanos ( o nome tradicionalmente dado s pessoas que ingressam, permanecem e participam da organiza!"o, qualquer que se%a seu n3vel $ier#rquico ou sua tarea& Os recursos $umanos est"o distribu3dos no n3vel institucional da organiza!"o 9dire!"o;, no n3vel intermedi#rio 9ger2ncia e assessoria; e no n3vel operacional 9t(cnicos, uncion#rios e oper#rios, al(m dos supervisores de primeira lin$a;& Constituem o Inico recurso vivo, din5mico e inteligente da organiza!"o, ali#s, o recurso que decide como manipular os demais recursos, que s"o inertes e est#ticos por si& Al(m disso, constituem um tipo de recurso dotado para o crescimento e desenvolvimentoE 9CF4AC6GA'O, p& 21M, 2::=;& 6nt"o al(m de serem respons#veis pelo crescimento e desenvolvimento das organiza!)es, por este ator az0se necess#rio a pessoa certa estar no lugar certo, selecionando pessoas que se encai-em na necessidade da organiza!"o e que realmente ven$am para agregar, colaborar e transormar, de maneira positiva, a realidade da empresa& 6 assim novamente destaca0se a import5ncia que a /est"o de +essoas possui para a organiza!"o, %# que ( de sua responsabilidade o recrutamento e sele!"o das pessoas que ar"o parte da equipe organizacional& 7egundo C$iavenato 92::M;, ao inv(s de investir diretamente em produtos ou servi!os, as empresas est"o investindo em quem os produz, em & quem sabe como cri#0los e mel$or#0los* ao inv(s de aplicar recursos diretamente nos clientes, as empresas est"o investindo em quem os atende, que sabe como encant#0los e satisaz20los& Assim, para o autor, as pessoas constituem o elemento b#sico do sucesso empresarial& +ara 8arras 92::M;, al(m de alterar os resultados organizacionais, a /est"o de +essoas deve contribuir para alterar, de orma positiva, o peril e os lucros da organiza!"o, au-iliando no alcance de ob%etivos e o aumento da lucratividade atrav(s do capital $umano que nela ingressa& DAs pessoas devem ser consideradas como parceiras das organiza!)es& Como tais, elas s"o ornecedoras de con$ecimentos, $abilidades, compet2ncias, e, sobretudo, o mais importante, aporte para as organiza!)es1 a intelig2ncia que proporciona decis)es racionais e que imprime signiicado e rumo aos ob%etivos globais& Gesse sentido, as pessoas constituem parte integrante do capital intelectual da organiza!"o& As organiza!)es bem0sucedidas se deram conta disso e tratam seus uncion#rios como parceiros do neg,cio e ornecedores de compet2ncias e n"o mais como simples empregados contratadosE 9CF4AC6GA'O, p& :L, 2::B;& Assim, para o autor, as pessoas dotadas de personalidade pr,pria e dierentes entre si& 6 por isso au-iliam a ormar a personalidade da organiza!"o, com suas atitudes e comportamentos, maneira de trabal$ar e agir& +ara ele, a organiza!"o s, ser# eiciente se seus colaboradores orem guiados para agregar valor aos resultados da organiza!"o, com pol3ticas que tragam produtividade e qualidade, a partir de gerenciamento e lideran!a& D7"o pessoas que ingressam, permanecem e participam da organiza!"o, qualquer que se%a seu n3vel $ier#rquico ou sua tarea& N&&&O Constituem o Inico recurso vivo e din5mico da organiza!"o, ali#s, o recurso que decide manipular os demais, que s"o inertes e est#ticos por si& Al(m disso, constituem um tipo de recurso dotado de uma voca!"o dirigida para o crescimento e desenvolvimentoE 9CF4AC6GA'O, p& 11:, 2::M;& 6nt"o, por ingressarem e permanecerem na empresa, as pessoas devem ser tratadas como recursos, de enorme import5ncia, que participam, lutam e colaboram para o sucesso da organiza!"o& Assim, Kanaane 92::=; destaca que o ambiente organizacional deve devolver ao ser $umano a condi!"o de cidad"o pensante, Do que representa a busca da responsabilidade e do comprometimento rente ao sistema de trabal$o, com 2nase s rela!)es ' $umanas e interpessoais, necess#rias ao eetivo desempen$o proissional e pessoalE 9p& 12>, 2::=; +ara C$iavenato 92::=;, as pessoas devem ser vistas como agentes dotados de vis"o pr,pria, empreendedorismo, mas principalmente, intelig2ncia& 6 o autor airma, ainda, que as organiza!)es %amais e-istiriam sem as pessoas, que l$e d"o vida, din5mica, energia, intelig2ncia, criatividade e racionalidade, e o autor caracteriza a rela!"o entre organiza!"o e pessoas como mItua depend2ncia, $avendo bene3cios para ambos os lados& D7"o as pessoas que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decis)es, lideram, motivam, comunicam, supervisionam, gerenciam e dirigem os neg,cios das empresas& 4nclusive dirigem outras pessoas, pois n"o pode $aver organiza!)es sem pessoas& Go undo, as organiza!)es s"o con%untos de pessoas& Ao alar em organiza!)es, or!osamente se ala em pessoas que as representam, que as viviicam e que l$es d"o personalidade pr,pria& A maneira pela qual as pessoas se comportam, decidem, agem, trabal$am, e-ecutam, mel$oram suas atividades, cuidam dos clientes, tocam os neg,cios das empresas varia em enormes dimens)es& 6 essa varia!"o depende, em grande parte, das pol3ticas e diretrizes das organiza!)es a respeito de como lidar com as pessoas em suas atividadesE 9CF4AC6GA'O, 2::M, p& :=;& Gesse conte-to, representando pessoas e organiza!)es, situa0se a #rea de /est"o de +essoas, onde uma depende da outra para o cumprimento de sua miss"o e alcan!ar ob%etivos& C$iavenato destaca que Dmuitos dos ob%etivos pessoais %amais poderiam ser alcan!ados apenas por meio do esor!o pessoal isolado& As organiza!)es surgem para aproveitar a sinergia dos esor!os de v#rias pessoas que trabal$am em con%untoE 92::B, p&:T;& D6nt"o, como qualquer unidade organizacional,E destaca 8ilSovic$, D a un!"o de AF precisa contribuir para os ob%etivos de eici2nciaE 92:::, p& B2:;& As pessoas ingressam nas empresas, e nelas aplicam seus con$ecimentos, $abilidades e atitudes, desenvolvendo as organiza!)es, eetuando uma troca de cultura com os demais membros, e tomando atitudes para o alcance dos ob%etivos& CONCLUSO A partir deste artigo pPde0se veriicar a import5ncia que a #rea de /est"o de +essoas , %# que ( respons#vel por identiicar as diiculdades e necessidades de m"o0de0obra que a organiza!"o possui, e tamb(m possuindo a importante un!"o de resolver as diiculdades e suprir as necessidades que a 1( organiza!"o possui& +or isso a import5ncia de um plane%amento na organiza!"o, para que $a%a qualidade nos produtos e servi!os oerecidos por ela, e tamb(m para que ocorram mel$orias constantes, atrav(s de mudan!as positivas, que ven$am somente para contribuir para o sucesso organizacional& 'amb(m a partir deste estudo pPde0se constatar que a principal vantagem competitiva, o grande dierencial das organiza!)es, se d# atrav(s das pessoas que nela trabal$am, pois, por possu3rem personalidades dierenciadas, conseguem transmitir isso dentro da organiza!"o& 6 n"o $# como dei-ar de citar que a maior contribui!"o que poderia $aver ocorreu no tratamentodaos colaboradores, que dei-aram de ser meros agentes produtivos para se tornar o grande dierencial das organiza!)es, e a3 deve recair o oco das organiza!)es, pois o seu sucesso, bem como o seu racasso, depende das pessoas que nela trabal$am, e se n"o orem valorizadas, n"o ir"o trazer lucro nem ser"o dierenciais, dei-ando de ser consideradas vantagens competitivas&