Você está na página 1de 9

O FILÓSOFO E O APOSTOLO: A CORRESPONDÊNCIA ENTRE SÊNECA E PAULO

DE TARSO.
MIRANDA, Marcos Vinícius Fernandes (UEM)
PEREIRA MELO, José Joaquim (UEM)

O presente trabalho de tradução da correspondência entre o filósofo Sêneca e


Paulo de Tarso surgiu do interesse que nos tem despertado o diálogo estabelecido
entre o cristianismo e a cultura clássica, particularmente daquele relacionado com o
estoicismo e com Sêneca.
Neste exercício a preocupação não foi preencher as lacunas existentes no que
diz respeito ao tema, mas o de participar de alguma forma dessa discussão, que tem
provocado a imaginação de cristãos e estudiosos ao longo dos séculos.
As fontes utilizadas são a versão para língua inglesa feita, em 1924, por M. R.
James, medievalista da Universidade de Cambridge e a tradução, também para o
Inglês, feita em 1938, por C. W. Barlowi em Roma.
A despeito de serem consideradas apócrifas, as quatorze supostas cartas entre
Sêneca e Paulo podem despertar, conforme mencionamos, o interesse daqueles que
se dedicam aos estudos da Antiguidade Latina, especialmente do cristianismo primitivo.
Esses documentos são mais uma evidência da forte influência que a moral e a ética
estóicas exerceram sobre os primeiros autores cristãos. Ao ler a tradução dessas
cartas, o leitor deve considerar as conexões recíprocas entre a fé professada pelos
cristãos e os preceitos filosóficos dos seguidores do Pórticoii. Quando se pretende
pensar em Sêneca e em Paulo de Tarso deve-se levar em conta sua comum
identificação moral e ética, identificação implícita ou antecipada por Sêneca.

Como teria surgido a idéia da correspondência epistolar entre Paulo e o filósofo


romano? Supostamente, devido à doutrina de Sêneca. Com efeito, há pontos similares
entre Paulo (At 17) e Sêneca (v.g., Carta 90). O discurso do Apóstolo, no Areópago, e o
esquema metafísico de Sêneca tinham por endereço um auditório e leitores de
formação semelhante: filósofos estóicos, que criam na Providência, epicureus e ateus.
(ULLMAN,1996, p.15).

Outro dado interessante é que pensadores cristãos da antiguidade tinham


Sêneca em alta conta. Alguns até fizeram menção às cartas em seus escritos.
Segundo Urmeneta (1966) , São Jerônimo (340 d.C. – 420 d.C.) não hesitou em situar
a figura de Sêneca no Catalogus Sanctorumiii; Tertuliano, outro ilustre representante da
2

Patrística, costumava chamá-lo de “Sêneca saepe noster”iv por considerá-lo “quase


sempre cristão”.

De ahí nació la leyenda que atribuía autenticidad a unas pretendidas cartas cruzadas
entre San Pablo y Séneca: en una de las cuales , por cierto, habría deseado el filósofo
hispano ocupar entre los suyos una elevada autoridad, semejante a la ocupada por el
apóstol romano entre los cristianos (URMENETA,1966, p.302).

Mesmo que haja um consenso entre os estudiosos de que tais cartas foram
escritas por membros da igreja com vistas a legitimar a fé cristã, elas representam a
expressão da influência que o estoicismo exerceu na estruturação do pensamento
cristão. Essas cartas, voltadas ou não ao proselitismo, prestaram um serviço à Igreja
como instituição. Por ironia, ou até mesmo por uma reciprocidade da “sorte”, “essas
cartas, que apresentam Sêneca como cristão iniciando Nero no conhecimento da
religião, mediante a leitura das cartas de São Paulo (...) contribuíram eficazmente para
a conservação dos escritos genuínos de Sêneca” (ULLMANN, 1996, p.16)..

Lúcio Aneu Sêneca (4 d.C – 64 d.C), filósofo, político e escritor, uma das
personalidades de grande expressão em Roma no alvorecer da era Cristã, foi o maior
representante do estoicismo imperial. Quando jovem, seu interesse pela filosofia
começou com o pitagorismo e ele se aproximou do filósofo Sotion. Posteriormente,
recebendo os ensinamentos de Átalo, interessou-se pelo estoicismo. “Aos 25 anos,
com a saúde debilitada, foi tratar-se em Alexandria, maior capital intelectual da época,
e, enquanto se restabelecia, teve contato com importantes filósofos e com os arcanos
das religiões orientais” (MAROTE, 2005, p.9). Escolhido como preceptor do imperador
Nero Cláudio César (37 D.c. – 68 D.c.), esteve à frente do império romano por quase
dez anos. Acusado de conspiração, foi condenado ao suicídio pelo mesmo imperador a
quem devotou grande parte de sua vida. O ecletismo resultante de tantas influências, e
no qual prevalece o estoicismo, possivelmente desencadeou sua preocupação com
questões éticas e morais, em especial, com o combate aos vícios.

Paulo nasceu em Tarso da Cilícia, cidade que lhe emprestou o nome. Seu nome
original era Saulo (cerca de 3 a. c. – d.c. 66), considerado por alguns estudiosos da
doutrina cristã uma das mais importantes figuras no processo de propagação do
Cristianismo nascente. Ao contrário dos demais apóstolos, não conheceu Jesus
pessoalmente. Homem culto, teve sua primeira formação em sua cidade natal, como se
3

infere pelo domínio da língua grega e pela retórica helenística que manifestava em
seus escritos. Em sua juventude, estudou na escola rabínica de Jerusalém, presidida
por Gamaliel, o mais célebre rabino da época. Nessa escola recebeu ampla formação
farisaica e, possivelmente o título de “rabino”. Destacou-se, na esfera intelectual e
prática a ponto de receber encargos diretos do sinédrio, ou tribunal judeu da sua
cidade. “A sua mudança repentina do Judaísmo para o Cristianismo inquietou tanto os
judeus como os cristãos, a ponto de os primeiros o perseguirem como apóstata e os
segundos demorarem em aceita-lo” (SANCHEZ, 1996), o que não inviabilizou a sua
ação missionária entre os povos que chamavam de pagãos.

1. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Eu creio, Paulo, que você foi informado da conversa que tive ontem com meu amigo
Lucílio sobre a Obra e outros assuntos. Certamente alguns de seus discípulos estavam
comigo. Nós havíamos nos retirado para os Jardins de Sallust, onde, por nossa causa,
os discípulos que mencionei, os quais estavam indo em outra direção, vieram e se
juntaram a nós. Esteja certo de que ansiávamos por sua presença e eu também
gostaria que você soubesse disso: sentimo-nos renovados pela leitura do seu livro,
coletânea de inúmeras cartas de exortação dirigidas às cidades e capitais de províncias
que apontavam para a vida moral por meio de admiráveis preceitos. Estes
pensamentos, creio eu, não são expressos por você, e sim, através de você; mas
certamente algumas vezes, por você e através de você. Eles expressam tanta leveza e
brilho, permeados por um nobre sentimento que, em minha opinião, gerações de
homens dificilmente seriam suficientes para estabelecê-los e aperfeiçoá-los. Eu lhe
desejo boa saúde, Irmão.

2. PAULO PARA SÊNECA, Saudações


Eu recebi sua carta ontem com extrema alegria e a ela teria respondido imediatamente
se tivesse forças para fazê-lo. Digo-o por você saber quando, por quem, em que
momento e para quem as coisas devem ser dadas e confiadas. Peço, pois, desculpas,
e que você não pense que foi negligência de minha parte. Eu respeito a sua dignidade.
Agora, onde quer que você esteja, peço que escreva que está contente com a minha
carta. Eu ficaria feliz com a opinião de um homem da sua estatura: sei que você não
4

diria isso de si mesmo. Um crítico, um filósofo, o professor de um grande príncipe; sei


que não diria essas coisas a menos que fossem verdades. Espero que você esteja com
saúde.

3. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Eu estou compilando e organizando alguns escritos num volume. Eu também resolvi lê-
los para César. Se a sorte me ajudar, que ele possa me ouvir com atenção. Talvez
você também esteja lá. Caso contrário, eu marcarei um outro dia no qual possamos
examinar juntos o trabalho. Realmente, eu não poderia apresentar este trabalho a ele
sem primeiro saber da sua opinião, para que não haja risco de você achar que esteja
sendo relegado. Adeus querido Paulo!

4. PAULO PARA ANNAEUS SÊNECA, Saudações


Toda vez que ouço a leitura de suas cartas, penso que você está presente e me
convenço de que está sempre entre nós. Destarte, em breve, quando você tiver partido,
saberei que nos veremos no próximo trimestre. Eu lhe desejo boa saúde.

5. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Nós estamos muito aflitos com sua retirada. Qual o problema? Que motivos o mantêm
distante? Se for a cólera da Senhora (Pompaea)v por você ter abandonado o seu velho
rito e se tornado um converso, ser-lhe-á dada a oportunidade de pedir a ela que
considere que tal fato foi fruto de reflexão, e não uma atitude leviana.

6. PAULO PARA SÊNECA E LUCÍLIO, Saudações


Sobre o tema que você abordou, eu não consigo me expressar com caneta e tinta, pois
suas marcas mais tarde mostrarão o seu significado com clareza. Especialmente
porque eu sei que entre vocês - especialmente entre você e os seus – há aqueles que
me compreendem. Nós devemos respeitar a todos, e mais do que eles, nós estamos
aptos a encontrar as causas da ofensa. Se formos pacientes com eles, nós certamente
os superaremos em cada ponto, contanto que eles sejam homens que possam se
arrepender de suas ações. Adeus.

7. ANNAEUS SÊNECA PARA PAULO E THEOPHILUS, Saudações


5

Eu me considero feliz com a leitura das cartas que você mandou para os Gálatas,
Coríntios e Aqueus. Desejo que possamos viver em harmonia de acordo com as
exortações de suas cartas, uma vez que você demonstra ser inspirado pela graça
divina; porque é o Espírito Santo que está em você e acima de você, quem expressa
estes exaltados e adoráveis pensamentos. No entanto, peço que se acautele, para que
o refinamento do estilo não esteja manifestando o desejo de glorificação do
pensamento. Irmão, não escondo nada de você, e tendo isto em minha consciência,
confesso que Augustus foi tocado por suas visões. Quando eu li para ele, revelando o
poder que há em você, suas palavras foram estas: “Gostaria de saber como um
homem não regularmente educado possa pensar assim”. Eu repliquei que os deuses
muitas vezes falam por intermédio da boca dos simples, não daqueles que tentam
enganosamente mostrar o que podem fazer através de seus conhecimentos; e quando
mencionei o exemplo de Vatienius , o rústico, a quem dois homens apareceram no
território de Reate, os quais posteriormente ele reconheceu como Castor e Polluxvi, ele
pareceu completamente convencido. Adeus

8. PAULO PARA SÊNECA, Saudações


Embora eu esteja convencido de que César, mesmo que eventualmente, erra, ele é um
amante de nossas maravilhas. Acho que foi um grave erro da sua parte trazer ao
conhecimento dele um assunto estranho à sua religião e educação. Sendo ele um
adorador dos deuses das nações, eu não vejo por que você imaginou que ele poderia
se interessar em conhecer esse assunto, a menos que você tenha feito isso por sentir
uma profunda simpatia por mim. Eu lhe imploro que não repita isso no futuro. Você
deve ser cauteloso em não ferir a simpatia da imperatriz por mim: Ainda que a raiva
dela não nos fira se durar, nem nos faça bem se não durar, como uma rainha, não
ficará zangada, como uma mulher ela ficará ofendida. Adeus!

9. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Eu sei que você não está perturbado pelo conteúdo das minhas cartas em que
menciono ter mostrado seus escritos a César; porém, muitas vezes as perturbações,
também chamadas de ausência da razão, tiram do homem toda a capacidade de
apreender e de ter uma boa conduta. Eu já não me surpreendo, pois tenho aprendido
através de diversos exemplos. Vamos então agir diferentemente, e, se no passado algo
6

foi feito de forma descuidada, perdoe-me. Eu lhe mandei um livro sobre a elegância de
expressão (provisões de palavras). Adeus querido Paulo!

10. PARA SÊNECA, PAULO, Saudações


Sempre que lhe escrevo e não coloco meu nome após o seu (veja o título) eu cometo
um delito contra os meus princípios. Porque devo, como declarei por diversas vezes,
ser tudo para todos os homens e observar em você, a quem a lei romana concedeu a
honra do senado, o fato de que se coloca no último lugar ao redigir uma carta, não
fazendo - como eu - de uma forma confusa e vergonhosa. Adeus, mais dedicado dos
mestres!
Dado no dia 5 das calendas de julho, Nero a 4ª vez, e Messala, cônsul (A .D. 58).

11. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Saudações, meu querido Paulo. Você, tão grande homem, tão amado por Deus, seja,
não unido, mas intimamente associado comigo e com o meu nome, e eu me sentirei
completamente feliz. Você é o cume mais alto de todas as montanhas. Você não se
regozijaria pelo fato de eu estar tão próximo a ponto de me tornar um segundo ego
seu? Não pense, então, que você é indigno de ser nomeado primeiro no título das
cartas. Você me faz acreditar que está me testando ao invés de brincar comigo,
especialmente pelo fato de você saber que é um cidadão romano. Quanto à minha
posição, preferiria que fosse a sua, e a sua preferia que fosse a minha. Adeus querido
Paulo.
Dado no dia 10 das calendas de abril. Aproniano e Capito cônsules (59 d.c.).

12. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Saudações, meu querido Paulo. Pensa que eu não estou triste e aflito por seu povo
inocente ser freqüentemente condenado a sofrer? E também, porque todos acham que
você é tão insensível e tão propenso ao crime, que é o suposto autor de cada infortúnio
da cidade? Vamos suportar isto pacientemente e contentar-nos com o que a sortevii nos
traz, até que a suprema felicidadeviii coloque fim aos nossos problemas. Nos tempos
antigos era preciso suportar os macedônios, o filho de Felipe, e depois Dario, Dionísio,
e em nossos dias temos que suportar Gaius César; para todos eles, seus desejos eram
lei. O fogo devastou as planícies de Roma, mas se os homens humildes pudessem
7

falar sem risco nesse tempo de trevas, tudo se tornaria evidente para todos. Cristãos e
judeus são comumente executados como os autores do incêndio. Quem quer que seja
o criminoso, cujo prazer é o de um açougueiro e que se esconde atrás de uma mentira,
ele terá sua hora: e como o melhor homem foi sacrificado por muitos, assim ele, jurado
de morte por todos, será queimado com o fogo. Cento e trinta e duas casas e quatro
quarteirões foram queimados em seis dias, o sétimo trouxe uma pausa. Eu rezo para
que você esteja bem, irmão.
Dado em 5 das calendas de abril. Frugi e Bassus – cônsules (64 d.c.).

13. SÊNECA PARA PAULO, Saudações


Em muitas partes do seu trabalho estão incluídas parábolas e enigmas; portanto, a
grande força e talento que foram dados a você deveriam ser embelezados, eu não digo
com palavras elegantes, mas com certo cuidado. Você não deveria temer quando lhe
lembro do que você freqüentemente tem dito: que muitos que se preocupam com tais
coisas corrompem o pensamento e tornam degenerada a profundidade do assunto. Eu
queria que você me fizesse uma concessão e adaptasse o genial Latim, dando beleza
às suas nobres palavras, e que a grande dádiva que tem sido concedida a você possa
ser tratada com o devido valor. Adeus!
Dada no dia antes de nones de junho; Leo e Sabinus cônsules

14. PAULO PARA SÊNECA, Saudações


Em suas meditações têm-lhe sido reveladas coisas que Deus tem concedido a poucos.
Com confiança, portanto, eu semeio num campo já fértil uma semente mais prolífica; tal
substância não está sujeita à corrupção, mas à palavra permanente, uma emanação de
Deus que cresce para sempre. Essa sua sabedoria o tem edificado e você verá que ela
é infalível para repelir as leis dos gentios e israelitas. Você pode se tornar um novo
arauto, mostrando publicamente, com as virtudes da retórica, a irrepreensível
sabedoria de Jesus Cristo. Tendo se aproximado dessa sabedoria, você reunirá
condições de apresentá-la à monarquia profana, aos seus servos e aos seus amigos
íntimos. No entanto, persuadi-los será uma tarefa difícil e áspera, porque muitos
dificilmente se inclinarão às suas admoestações. Mesmo assim, se a palavra de Deus
for instilada neles, será um ganho vital, produzindo um novo homemix , incorruptível, e
8

uma alma eterna que se dirigirá, conseqüentemente, para Deus. Adeus, Sêneca, mui
querido para mim.
Dado nas calendas de agosto. Leo e Sabinus, cônsules

As quatorze cartas, autênticas ou não, produto da imaginação ou uma estratégia


de legitimação, ao menos ilustram a inegável valorização de Lúcio Aneu Sêneca por
parte dos primeiros autores cristãos. Ao contrário de seus críticos, que na maioria dos
casos se opunham ao seu pensamento e à sua prática política, os cristãos adotaram
uma postura diferenciada e se voltaram para as suas idéias, suas sentenças e sua
doutrina, orientação que gerou em alguns deles a idéia comum e aceita de um Sêneca
pagão como precursor do cristianismo, e em outros, a de um Sêneca às vésperas da
conversão ao cristianismo. Contudo, os legados são mútuos: se no século I d.c,
Sêneca “emprestou” seu prestígio à fé cristã, provavelmente é a ela que ele deve a
sua “sobrevivência” e notoriedade até os nossos dias.
9

REFERÊNCIAS

BARLOW, C. W. Epistolae Senecae ad Paulum et Pauli ad Senecam ‘quae vocantur’


(Rome 1938) (= Paper s and Monographs of the American C. W. Academy in Rome 10)
(with full bibliography and with English translation). [Latin text printed in PL,
Supplementum i, cols. 673–8.]
JAMES, M. R. The Apocryphal New Testament. Oxford: Clarendon Press, 1924.
SANCHEZ, T. P. Paulo: aventura entre os pagãos. São Paulo: Paulinas, 1996.
ULLMANN, R. A. O estoicismo romano. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
URMENETA, F. de. Estudios Sobre Seneca.In: Octava Semana Española de Filosofia.
Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas stituto Luis Vives de Filosofia,
1966

i
Epistolae Senecae ad Paulum et Pauli ad Senecam ‘quae vocantur’ (Rome 1938) -Papers and
Monographs of the American Academy in Rome.
ii
Estoicismo.
iii
catálogo dos santos.
iv
Sêneca, quase sempre nosso.
v
Imperatriz, esposa de Cláudio.
vi
Castor e Pólux são personagens da mitologia grega.
vii
Sorte é um conceitos próprios do Estoicismo, segundo o qual todo àquele que busca sabedoria deve
se submeter à sorte, ou à fortuna.
viii
Presumo que o autor faz menção ao Summum Bonum, ou Supremo bem dos estóicos. Estado
daquele que atingiu a apatia, ou invulnerabilidade.
ix
A impressão que temos é que nesse momento o ideal estóico de formação do sábio é substituído pela
graça alcançada pela conversão.

Você também pode gostar