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Universidade de Mogi das Cruzes – UMC

Relatório Sobre o Osciloscópio


(Eletricidade Aplicada)

Pedro Scarcelli Nava Namorado, 63784

Francisco Eclaudio, 65665

Tiago Galante,

Engenharia

Turma B – 2009

Prof. José Roberto Marques

Mogi das Cruzes

2009
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Sumário

1. INTRODUÇÃO 04
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2. OBJETIVOS 05

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 05

4. RESULTADOS 06

5. CONCLUSÃO 06

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 07

1 – Intrudução

O osciloscópio é um instrumento de medida eletrônico que cria um gráfico bi-dimensional visível de uma ou
mais diferenças de potencial. O eixo horizontal do ecrã (monitor) normalmente representa o tempo, tornando o
instrumento útil para mostrar sinais periódicos. O eixo vertical comumente mostra a tensão. O monitor é
constituído por um "ponto" que periodicamente "varre" a tela da esquerda para a direita.
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Um típico osciloscópio é uma caixa retangular com uma tela, conectores de entrada, knobs para controle e botões
na frente do painel. Atualmente existem osciloscópios portáteis com tela de cristal líquido.
Para ajudar na medidas, uma grade chamada graticule ou retículo é desenhada na face da tela. Cada quadrado na
graticule é conhecido como uma divisão. O sinal a ser medido é ligado a um dos canais de entrada, geralmente
através de um conector coaxial, como os conectores BNC ou tipo N. Se a fonte do sinal já possui seu conector
coaxial, então um simples cabo é usado para ligá-la, caso contrário um cabo específico chamado ponta de prova
para osciloscópio é usado.
Em seu modo mais simples, o osciloscópio desenha repetidamente uma linha horizontal chamada de traço
através do meio da tela da esquerda para a direita. Um dos controles, o timebase control (controle da base de
tempo), determina a velocidade com que a linha é desenhada, e é calibrado em segundos por divisão.
Se a tensão de entrada difere do zero, o traço pode ser defletido tanto para cima quanto para baixo. Outro
controle, o vertical control (controle vertical), determina a escala da deflexão vertical, e é calibrado em volts por
divisão. O traço resultante é um gráfico da voltagem (tensão) em função do tempo.
Se o sinal de entrada é periódico, então um traço relativamente estável pode ser obtido apenas ajustando a base
de tempo (time base) de acordo com a freqüência do sinal de entrada. Por exemplo, se o sinal é uma onda seno
com freqüência igual a 50 Hz, então seu período é de 20 ms, então a base de tempo (timebase) deve ser ajustada
de modo que o tempo entre a passagens sucessivas seja de 20 ms. Este modo é chamado de continual sweep
(varredura contínua). Infelizmente, a base de tempo dos osciloscópios não é perfeitamente precisa, e a frequência
do sinal não é perfeitamente estável, então o traço pode se mover pela tela, dificultando as medidas.
Para prover um traço mais estável, os osciloscópios modernos têm uma função chamada trigger (desencadear ou
disparar). Quando o triggering é utilizado, o instrumento irá parar cada vez que a varredura chegue ao extremo
direito da tela e retornar de volta ao lado esquerdo da tela. O osciloscópio então aguarda um evento específico
antes de começar a desenhar o próximo traço. O evento de trigger (disparo) é comumente acionado quando a
forma de onda da entrada atinge uma tensão em uma direção específica (tensão crescente ou decrescente)
determinada pelo usuário.
Este recurso ressincroniza a base de tempo ao sinal de entrada, impedindo o deslizamento horizontal do traço.
Desta forma, o trigger permite a visualização de sinais periódicos, tais como ondas quadradas e ondas seno. O
circuito de Trigger também permite a visualização de sinais não-periódicos, tais como pulsos que não se repetem
em uma taxa fixa.
A maioria dos osciloscópios também permite que você tire a base de tempo e a insira um sinal no amplificador
horizontal. Isto é chamado de modo X-Y, e é útil para ver a relação de fase entre dois sinais, o que é comum em
análise de rádio e televisão. Quando os dois sinais são senóides de freqüência e fases variáveis, o traço resultante
é chamado de curva de Lissajous.
Alguns osciloscópios possuem cursores, que são linhas que podem ser movidas sobre a tela para medir o
intervalo de tempo entre dois pontos, o a diferença entre duas tensões.
Muitos osciloscópios possuem um ou mais canais de entrada, permitindo que eles mostrem mais de um sinal na
tela. Geralmente o osciloscópio tem um conjunto de controles verticais para cada canal, porém apenas um
sistema de trigger e base de tempo.
Um osciloscópio dual-timebase (base de tempo duplo) possui dois sistemas de trigger de modo que dois sinais
possam ser vistos em diferentes eixos de tempo. Isto também é chamado de modo "magnificação". O usuário
mantém um sinal complexo desejado usando uma configuração de trigger compatível. Então ele permite a
"magnificação", "zoom" ou "base de tempo dupla", e pode mover uma janela para observar os detalhes do sinal
complexo.
Algumas vezes o evento que o usuário deseja ver pode ocorrer apenas ocasionalmente. Para capturar estes
eventos, alguns osciloscópios são "storage scopes" (osciloscópios de armazenamento) que preservam o sinal
mais recente na tela.
Alguns osciloscópios digitais podem fazer a varredura a velocidades baixas como uma vez por hora, emulando
um gravador em papel de tira. Isto é, o sinal passa pela tela da direita para a esquerda. A maioria dos
osciloscópios mais sofisticados mudam do modo de varredura para o modo de escrita em tira com cerca de uma
varredura a cada dez segundos. Isto ocorre porque caso contrário, o osciloscópio iria aparentar estar quebrado:
está coletando informações, porém o ponto não pode ser visto na tela.
Os Tipos de trigger incluem:
• trigger externo, um pulso de uma fonte externa conectada a uma entrada dedicada do osciloscópio.
• trigger de borda, um detector de borda que gera um pulso quando o sinal passa de uma tensão limiar
especificada em uma direção específica.
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• video trigger, um circuito que extrai pulsos sincronizantes de formatos de vídeo tais como PAL e NTSC
e disparam a base de tempo em todas as linhas, em uma linha específica, em todos os campos, ou em
um quadro. Este circuito é tipicamente encontrado dos dispositivos monitores de forma de onda.
• trigger por atraso, aguarda um tempo específico após passar por uma tensão limiar antes de começar a
varredura. Nenhum circuito de trigger funciona instantaneamente, sempre ocorre um pequeno atraso,
porém um circuito de trigger por atraso estende este valor até um intervalo conhecido e ajustável. Deste
modo, o operador pode examinar um pulso particular em um longo grupo de pulsos.

2 – Objetivos

• Aprender como utilizar corretamente um osciloscópio.


• Aprender sobre a utilização de uma onda de áudio.

3 – Procedimentos Experimentais
a) Ligamos o gerador de áudio.
b) Ajustamos a freqüência do sinal de saída do gerador para 100hz em onda senoidal, selecionando os
botões de range para fixar a faixa de o botão grande para fixar com precisão a freqüência desejada.
c) Ligamos o osciloscópio.
d) Conectamos a saída do gerador de áudio a uma placa de bornes para facilitar a conexão das pontas do
osciloscópio.
e) Utilizamos os fios disponíveis na caixa de experimentos, ligamos a ponta do canal 1 do osciloscópio ao
terminal positivo do sinal e a ponta de “terra” do mesmo ao terminal negativo do gerador.
f) Ajustamos a tensão pico a pico do gerador para 6Vpp.
g) Medimos o período da onda obtida no osciloscópio fixando a base de tempo no maior valor possível de
um período na tela.
h) Esboçamos a forma de onda obtida na figura de tela abaixo.
i) Utilizamos um multímetro digital na escala de CA (AC) medimos o valor eficaz da onda senoidal.

3.1 – Materiais Utilizados


a) 1 osciloscópio
b) 1 gerador de áudio
c) 2 cabos de osciloscópio
d) 1 multímetro digital
e) 1 placa bornes
f) Fios

4 – Resultados
Forma de onda Senoidal. Atenuador Vertical do canal 1 = x 1. Modo de medição do canal 1 = (DC). Escala da
base de tempo (horizontal) = 2,5MS.
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5 – Conclusão
O experimento realizado teve um resultado plenamente satisfatório. A amplitude da onda quadrada foi de 10 v,
conseguindo então o valor esperado. Aprendemos como se utiliza corretamente um osciloscópio.

6 – Referências Bibliográficas
Desconhecido, http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscilosc%C3%B3pio >. Acesso em 20 de Setembro de 2009.

C. A. Berlutani, http://www.if.ufrj.br/teaching/oscilo/intro.html >. Acesso em 20 de Setembro de 2009.

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