1. O documento apresenta 9 questões sobre a economia brasileira na década de 1970, focando no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) implementado no governo Geisel.
2. O II PND visava promover mudanças estruturais na economia brasileira, estimulando a substituição de importações em bens de capital e insumos básicos para a indústria.
3. A implementação do II PND teve impactos importantes na economia brasileira, como mudanças na estrutura de oferta e ampliação da
1. O documento apresenta 9 questões sobre a economia brasileira na década de 1970, focando no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) implementado no governo Geisel.
2. O II PND visava promover mudanças estruturais na economia brasileira, estimulando a substituição de importações em bens de capital e insumos básicos para a indústria.
3. A implementação do II PND teve impactos importantes na economia brasileira, como mudanças na estrutura de oferta e ampliação da
1. O documento apresenta 9 questões sobre a economia brasileira na década de 1970, focando no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) implementado no governo Geisel.
2. O II PND visava promover mudanças estruturais na economia brasileira, estimulando a substituição de importações em bens de capital e insumos básicos para a indústria.
3. A implementação do II PND teve impactos importantes na economia brasileira, como mudanças na estrutura de oferta e ampliação da
1. ANPEC 1994 A evoluo da economia brasileira na segunda metade dos anos setenta foi, em parte, condicionada pela implementao do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) formulado em 1974 e parcialmente implementado pelo governo Geisel. Qual foi o diagnstico da economia brasileira que fundamentou esse plano e qual a estratgia de desenvolvimento proposta? Identifique os principais problemas na implementao do II PND. Avalie a poltica econmica do governo Geisel levando em considerao no s seus resultados no perodo, mas seus efeitos sobre a evoluo posterior da economia brasileira.
2. ANPEC 1995 Modificaes na economia mundial ao final dos anos setenta e primeiros anos da dcada seguinte produziram efeitos adversos no balano de pagamentos do Brasil, dificultando o pagamento da dvida externa e provocando mudanas na poltica econmica brasileira. Mostre como as mudanas de poltica contriburam, de um lado, para a reduo do dficit do balano de pagamentos, mas por outro, aceleraram a inflao
3. ANPEC 1996 Explique em que sentido a poltica econmica dos governos militares, especialmente na dcada de 1970, favoreceu o aumento da interveno do Estado na economia.
4. ANPEC 1996 O aumento dos preos do petrleo e das taxas de juros internacionais no final dos anos setenta provocou uma alterao substancial na poltica econmica. Descreva essas alteraes e seus efeitos.
2 5. ANPEC 1997 Explique as origens e os mecanismos do processo de estatizao da dvida externa brasileira, na dcada de setenta.
6. ANPEC 1999 Disserte sobre a seguinte afirmativa: a disponibilidade de crdito internacional foi um dos fatores fundamentais que viabilizaram as elevadas taxas de crescimento observadas na economia brasileira na segunda metade da dcada de setenta.
7. ANPEC 2000 A crise do petrleo deflagrada em 1973 gerou profundo desequilbrio na balana comercial brasileira. Discuta as principais medidas adotadas pelo governo para enfrentar aquela crise.
8. PROVO 2001 Aps um perodo de prosperidade sem precedentes , as economias capitalistas entraram em crise no comeo da dcada de 70 , notadamente aps o primeiro choque do petrleo , em 1973. a) Quais as conseqncias dessa crise para a economia brasileira em termos de sua taxa de crescimento , do nvel de preos e da situao do balano de pagamentos ? b) Qual foi a resposta do governo para enfrentar essa crise ?
9. ANPEC 2001 Qual a posio defendida por Langoni quanto s causas do aumento da concentrao de renda havido durante os anos 60? Quais as principais crticas dirigidas ao seu trabalho?
B) Marque, para cada afirmativa, verdadeira (V) ou falsa (F) para cada alternativa das questes retiradas da ANPEC , e assinale a nica alternativa verdadeira nas questes referentes ao Provo e a outros concursos: Questo 1: (ANPEC 97-10) O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), elaborado no governo Geisel, tinha entre seus objetivos: (0) reduzir, a curto prazo, a participao do capital externo na economia brasileira; (1) promover modificaes estruturais visando diversificao, a mdio e longo prazo, da estrutura da oferta de produtos industriais no Pas; (2) acelerar a substituio de importaes de insumos bsicos; (3) dar prioridade ao combate inflao; (4) reduzir a presena do Estado na economia. 3 Questo 2: (ANPEC 97-11) A segunda metade dos anos setenta se caracteriza por um aumento das taxas de inflao. Esse aumento pode ser atribudo, em parte : (0) introduo de uma nova sistemtica para correo dos salrios; (1) ausncia de consenso governamental quanto prioridade a ser dada poltica de estabilizao; (2) maxidesvalorizao cambial adotada no incio do perodo; (3) ao abandono da poltica de controle de preos; (4) ao aumento dos preos do petrleo.
Questo 3: (ANPEC 97-12) Os choques externos do final dos anos setenta e incio dos anos oitenta provocaram significativos dficits nas Transaes Correntes do balano de pagamentos. Esses desequilbrios: (0) foram ampliados pelas polticas expansionistas do binio 1979/80; (1) foram compensados por um aumento significativo na entrada de capital externo como investimentos diretos; (2) se explicam pela execuo de uma poltica de valorizao da taxa cambial; (3) resultaram dos dficits crescentes da Balana Comercial, a despeito dos saldos positivos significativos em Servios; (4) foraram o Governo a recorrer ao FMI para obteno de emprstimos.
Questo 4: (ANPEC 98-10) O II PND foi a opo estratgica de reestruturao industrial empreendida pelo governo Geisel. Em relao a tal plano pode-se dizer que: (a) visava, sobretudo, a substituio de importaes nos setores de bens de capital e de insumos bsicos para a indstria; (b) seus projetos foram paralisados em 1976, em funo das dificuldades externas e da acelerao inflacionria; (c) um de seus objetivos era desenvolver grandes projetos de exportao de matrias primas industrializadas (celulose, ao, alumnio, etc.); (d) utilizou os recursos dos fundos compulsrios - especialmente os do PIS/PASEP - para financiar os projetos de investimento das empresas estatais; (e) promoveu uma ampla reformulao do mercado de capitais para viabilizar a capitalizao do setor de bens de capital.
Questo 5: (ANPEC 99-10) A implementao do II PND (1974/1978) provocou importantes efeitos na economia brasileira. Dentre eles destacam-se: 4 (0) as mudanas na estrutura de oferta, notadamente atravs da ampliao da produo de insumos bsicos (papel e celulose, fertilizantes, petroqumica, etc.); (1) o acrscimo do endividamento das empresas estatais junto a bancos privados europeus e norte-americanos; (2) a estagnao do setor de bens durveis de consumo, lder da expanso nos ciclos anteriores de crescimento; (3) a auto-suficincia na produo de petrleo, resultante dos investimentos da Petrobrs e dos contratos de risco assinados com empresas de capital estrangeiro; (4) a atrofia das atividades de exportao, dada a prioridade concedida substituio de importaes.
Questo 6: (ANPEC 2000-10) O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), empreendido pelo governo Geisel, visava reestruturao industrial como forma de superar os estrangulamentos de cadeias produtivas e a reduo da dependncia externa da economia. Sobre as polticas de desenvolvimento adotadas naquele perodo, correto afirmar que: (0) O II PND a estimulou o crescimento do setor de bens de consumo durveis, complementando o processo iniciado pelo Plano de Metas. (1) O II PND estimulou a substituio de importaes nos setores de bens de capital e de insumos bsicos para a indstria. (2) O II PND foi responsvel pela reduo do endividamento externo no perodo que se seguiu ao aumento brusco do preo do petrleo. (3) O endividamento externo por parte de empresas pblicas foi importante no financiamento do desequilbrio do balano de pagamentos.
Questo 7. (Provo 2000) No perodo compreendido entre as duas crises do Petrleo (1974 e 1979), o crescimento do PIB no Brasil foi superior ao dos pases desenvolvidos, conforme tabela abaixo.
Que ao do Governo explica o comportamento da economia brasileira no perodo considerado? (A) Implementao do I PND, baseada nas orientaes do FMI, priorizando os ajustes macroeconmicos. 5 (B) Implantao do II PND, baseada em linhas de crdito externo para financiar a substituio de importaes de bens de produo. (C) Adoo do programa oficial de financiamento s exportaes de produtos primrios, gerando as reservas necessrias s importaes de bens de capital. (D) Adoo de poltica de incentivo aos investimentos diretos estrangeiros na economia brasileira, voltados para os setores de bens de consumo no durveis. (E) Utilizao sistemtica das reservas internacionais acumuladas anteriormente para financiar importaes de bens de consumo durveis.
Questo 8. (Provo 2001)
O perodo que vai de 1979 a 1986 marcado pelo agravamento da inflao como sinal de desequilbrio da economia brasileira. Dentre as explicaes para a intensificao deste problema, inclui-se
(A) a inexistncia de mecanismos que defendessem os valores reais dos contratos.
(B) a relutncia do governo em adotar o controle de preos como instrumento de combate inflao.
(C) a adoo de polticas econmicas ortodoxas propostas pelo FMI.
(D) a adoo do regime de taxas de cmbio nominais fixas.
(E) a ocorrncia de choques internos e externos repassados aos preos pelo sistema de indexao.
Questo 9: (ANPEC 2002 7)
O desempenho da economia brasileira nos anos 1970 foi condicionado em grande parte pelo II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), o mais importante e concentrado esforo do Estado desde o Plano de Metas no sentido de promover modificaes estruturais na economia. Sobre o II PND, correto afirmar que:
(0) Teve por objetivo substituir as importaes no setor de bens de consumo de luxo. (1) Teve por objetivo desenvolver grandes projetos de exportao de matrias-primas (celulose, ferro, alumnio e ao). (2) Teve por instrumento auxiliar o redirecionamento da poupana compulsria (no caso, o PIS/PASEP) para o sistema BNDES. (3) Teve um xito maior que o Plano de Metas na substituio de importaes de toda a cadeia produtiva nacional, apesar de um resultado modesto no impulso indstria domstica de bens de capital, sob a ao direta do capital externo. (4) Procurou aumentar a produo de petrleo, a capacidade de gerao de energia eltrica e o sistema de telecomunicaes. 6 Questo 10: (ANPEC 2002 8)
Em 1973, os preos do petrleo quadruplicaram, dando incio a uma desacelerao do crescimento mundial, acentuado por polticas de ajuste de cunho recessivo em vrios pases. Em virtude da forte dependncia brasileira do petrleo importado, o choque do petrleo provocou forte desequilbrio nas contas externas do Brasil e inviabilizou a expanso econmica nos moldes da observada no perodo do 'milagre'. A resposta do Pas a esse estado de coisas foi:
(0) Insistir na estratgia de crescimento do 'milagre', apesar da elevada dvida externa associada a tal surto expansivo. (1) Desvalorizar o cmbio e deixar que mudassem rapidamente os preos relativos, a fim de sinalizar os novos custos dos produtos importados, conter a demanda, para reduzir as importaes, e controlar a inflao. (2) Prosseguir no caminho do crescimento com endividamento, aproveitando a elevada disponibilidade de financiamento externo. (3) Seguir a estratgia de crescimento com endividamento, estratgia essa que esbarrou nos efeitos da discriminao que programas de substituio de importao introduzem contra as exportaes. (4) Evitar o ajuste contracionista e promover a diversificao da estrutura produtiva. Como resultado, o Pas conseguiu manter taxas de crescimento apreciveis mesmo em um cenrio de recesso nos pases industrializados.
Questo 11: (ANPEC 2002 13)
Sobre o processo de industrializao por substituio de importaes brasileiro correto afirmar:
(0) O processo de industrializao por substituio de importaes apoiou-se em instrumentos de poltica econmica como reservas de mercado, subsdios e incentivos fiscais e financeiros indstria nascente. (1) O Estado, alm de assegurar infra-estrutura bsica, exerceu o papel de empresrio nos segmentos da indstria pesada que o grande capital internacional no teve interesse e o nacional no teve condies de construir. (2) A fragilidade do padro de financiamento dos investimentos, profundamente dependente do endividamento externo e pblico, gerou recorrentes processos inflacionrios. (3) A crise do modelo de substituio de importaes foi agravado nos anos 80 pela crise da dvida externa. Esta transformou o pas em exportador de capital e imps polticas ortodoxas de ajuste que geraram um quadro de estagnao e inflao. (4) A substituio de importaes no Brasil se fez com graves presses inflacionrias, mas sem desequilbrios externos e reduzidas desigualdades regionais. 7 Questo 12: (Concurso FEE 2002-11)
A poltica cambial no Brasil sempre representou um forte instrumento no s para a poltica de estabilizao, mas para estmulos setoriais que, em inmeros contextos, influenciou decisivamente na determinao dos contornos de longo prazo e estruturais da economia. Sobre a poltica cambial brasileira pode-se dizer: (A) A Instruo 70 da SUMOC, de outubro de 1953, estabeleceu um sistema de taxas mltiplas de cmbio e significou, na prtica, uma perda de receita para o governo com o retorno do monoplio cambial ao Banco do Brasil. (B) A Nova Lei de Tarifas, de agosto de 1957, prejudicou a formao e ampliao da indstria de bens de capital ao unificar o cmbio e suspender o sistema de leiles por categoria de importao. (C) O sistema de minidesvalorizaes cambiais foi introduzido na poca do Milagre Brasileiro e foi mantido at o final da dcada de 1970. (D) O Plano Cruzado foi antecedido por desvalorizao cambial que visava alcanar uma taxa de cmbio realista para o perodo do congelamento, mas o aumento da inflao depreciou a taxa nominal do cmbio. (E) O Plano Real implementou inicialmente uma poltica de taxa fixa de cmbio, que foi substituda, posteriormente, por um sistema de taxas flexveis tipo flutuao suja.
Questo 13: (Concurso FEE 2002-12)
Sobre a poltica salarial e a distribuio de renda no Brasil, pode-se afirmar: (A) O salrio mnimo foi introduzido no Brasil na dcada de 1930, sendo das primeiras medidas adotadas pela poltica trabalhista de Vargas. (B) O mais elevado nvel de salrio mnimo real ocorreu no Segundo Governo Vargas, nos anos 50, a partir da deteriorando-se gradualmente at meados da dcada de 1970. (C) Durante a dcada de 1960 houve elevao do Coeficiente de Gini calculado para o Brasil. (D) A indexao salarial, introduzida no Brasil na dcada de 1970, no contexto de inflao ascendente, no obteve xito em seu objetivo de impedir a queda dos salrios reais. (E) O Plano Collor, ao determinar o congelamento dos salrios pela mdia e implementar simultaneamente uma poltica de livre negociao, sem qualquer interferncia governamental, consagrou as perdas salariais decorrentes dos panos de estabilizao implementados desde o Plano Cruzado.
Questo 14: (Concurso FEE 2002-16) Nos pases de desenvolvimento tardio, a industrializao um processo marcado pela ocorrncia de autnticas mutaes. Estas mutaes se processam atravs da implantao de grandes setores ou blocos de atividades que, em decorrncia de caractersticas que lhe so peculiares, alteram o prprio funcionamento da economia. (...) Concretamente, setores tais como as indstrias de base (especialmente qumica) e bens de capital revelaram-se incapazes de assumir o peso e funes que lhes correspondem 8 nas estruturas industriais avanadas. Em particular, a manifesta atrofia do setor produtor de bens de capital significava que o crescimento, ainda quando veloz, era tecnologicamente passivo. (...) Dali por diante (...) a economia subiria a rampa das indstrias capital-intensivas e tecnolgico-intensivas. A nova arremetida [conseguiu] cinco anos de crescimento a uma taxa mdia elevada pouco inferior, de fato, taxa alcanada quando da implantao da indstria automobilstica. As mutaes a que se refere o texto dizem respeito ao bloco de investimentos: (a) liderado pelo setor pblico durante o Estado Novo (b) planejado e implementado durante o Plano de Metas (c) realizado pelo capital estrangeiro e pelas estatais durante o Milagre Brasileiro (d) realizado na poca do II PND (e) decorrente da reestruturao industrial verificada aps o Plano Real
Questo 15: (Concurso FAPERGS 2002-13) Sobre a experincia de planejamento do Brasil, pode-se afirmar que (A) essa comeou j na primeira metade da dcada de 1930, logo aps a Grande Depresso, com a opo do governo Vargas pelo intervencionismo econmico em resposta s dificuldades impostas pelo balano de pagamentos. (B) o Plano de Metas contemplou o conjunto da economia brasileira e obteve seus maiores xitos nos setores de alimentos e de indstrias de transporte. (C) o Plano Trienal, proposto no governo J oo Goulart, em sua formulao priorizou fundamentalmente a manuteno do crescimento econmico e da distribuio de renda, ignorando o controle da inflao. (D) o Plano de Ao Econmica do Governo, proposto no perodo de Castelo Branco, foi, ao mesmo tempo um plano de estabilizao voltado ao combate da inflao, e um plano que introduziu grandes reformas, como nas reas tributria, monetria e bancria. (E) o II Plano Nacional de Desenvolvimento, formulado no governo Geisel, props alterar a matriz industrial brasileira, avanando para os bens intermedirios e de capital, mas no arrolou, dentre seus objetivos, a necessidade de reverter a concentrao pessoal e regional da renda.
Questo 16: (Concurso SulGs 2002-27) O II PND, como proposta de envergadura para enfrentar os problemas emergentes aps 1973, (A) procurou contemplar projetos regionais, propondo certa descentralizao espacial dos investimentos e, com isso, inclusive obtendo apoio poltico de segmentos atrelados a prticas polticas tradicionais e oligrquicas. (B) representou uma mudana de vulto no modelo de desenvolvimento implantado a partir de 1964, ao propor e implementar polticas de redistribuio de renda e o redirecionamento da economia para o mercado interno. 9 (C) reafirmou a nfase ao segmento de bens de consumo durveis, priorizando os investimentos no setor e, com isso, sustentando taxas de crescimento mais altas do que as verificadas se a opo fosse pelo ajustamento. (D) recorreu a contribuies desvinculadas da teoria econmica convencional ao criticar a substituio de importaes como modelo de industrializao e ao propor prioridade agricultura voltada ao mercado interno. (E) assentou-se na tese segundo a qual a vulnerabilidade externa da economia devia-se, sobretudo, expanso do endividamento externo, e props forte participao estatal no setor financeiro, afastando-se das teses do nacional-desenvovimentismo da dcada de 1950.
Questo 17: (Concurso FEE 2003/12)
O II PND NO foi um plano que,
(A) em seu diagnstico, considerou que o Brasil j havia esgotado seu modelo de crescimento com base na substituio de importaes, propondo um modelo alternativo. (B) do ponto de vista poltico, vinculou-se volta ao poder do grupo militar castelista ou da Sorbone, o qual se contrapunha aos militares da chamada linha dura. (C) em sua formulao, levou em considerao o relativo atraso ento verificado nas indstrias bsicas e de bens de capital, em comparao com a expanso maior do setor de bens de consumo durveis do perodo anterior a ele. (D) em sua busca de legitimidade junto sociedade, procurou desenvolver uma estratgia de reduo dos desequilbrios regionais, distribuindo espacialmente projetos de investimento e atendendo demanda de modernizao de regies atrasadas. (E) em sua concepo, representou um programa que procurava estimular os bancos internacionais a financiar o dficit de conta corrente e, ao mesmo tempo, prorrogar o ajuste externo do pas.
Questo 18: (Provo 2003/36)
O segundo choque do petrleo, em 1979-80, repercutiu de forma diferenciada nos diversos pases. Uma das medidas tomadas para fazer frente a seus impactos foi (A) o lanamento do II PND no Brasil, sinalizando uma resposta positiva ao choque. (B) a elevao da taxa de juros nos Estados Unidos. (C) a acelerao do processo de substituio de importaes na Europa Ocidental. (D) a implementao de uma poltica monetria expansionista noJ apo. (E) a reduo das exportaes de capitais por parte dos pases -membros da OPEP.
10 Questo 19: (Provo 2003/41)
As bases da poltica de longo prazo (do governo Geisel) esto descritas nos captulos II a IV do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND). Acreditavam seus elaboradores que, no perodo de 1975 a 1979, a indstria brasileira poderia crescer 12% ao ano e a economia, como um todo, 10% ao ano. Lograram convencer o Congresso Nacional de que esta taxa de crescimento poderia ser uma meta factvel para reorientar a oferta de bens e servios, de modo a superar as dificuldades de balano de pagamentos enfrentadas pelo pas. Entre os objetivos do II PND estava (A) impedir o retorno indexao de preos e salrios, que alimentava a inflao. (B) evitar o efeito recessivo da piora dos termos de troca do Brasil. (C) priorizar a substituio de importaes no setor de bens de consumo no durveis. (D) direcionar o investimento estrangeiro para a bolsa de valores,promovendo a democratizao do capital. (E) estimular a educao bsica, lanando as bases para o desenvolvimento sustentado do Pas.
Questo 20: (ANPEC 2004-09) Sobre o desempenho da economia brasileira e sobre a poltica econmica na segunda metade da dcada de 1970, correto afirmar que: (0) os projetos do II PND (Governo Geisel 1974/79) contriburam para o processo de desconcentrao regional da indstria; (1) o BNDE dirigiu seus financiamentos prioritariamente a investimentos estatais em infra-estrutura; (2) os investimentos pblicos desempenharam um papel anticclico, evitando uma queda mais acentuada nas taxas de crescimento do produto; (3) a expanso agrcola baseou-se nas culturas voltadas ao mercado interno em detrimento daquelas voltadas exportao; (4) foram implementados importantes projetos substituidores de importao, especialmente em indstrias de bens intermedirios.
Questo 21. (ANPEC 2005-09)
Aps o primeiro choque do petrleo em 1973, o Brasil optou por manter uma poltica de crescimento econmico em vez de ajustar-se ao choque externo pela reduo de suas importaes. Sobre este perodo, correto afirmar que:
(0) A opo de manter o crescimento foi responsvel pelo grande aumento da dvida externa no perodo. (1) As primeiras medidas do Governo Geisel incluam polticas monetria e fiscal restritivas. 11 (2) O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) tinha entre seus objetivos diminuir a dependncia do pas no setor de energia eltrica. (3) A estratgia de crescimento com endividamento adotada pelo governo ocorreu sob condies adversas da economia mundial, quais sejam o ajuste ao choque do petrleo e a baixa liquidez nos mercados financeiros internacionais. (4) A substituio de importaes no governo Geisel foi feita sem incentivos ao setor exportador.
Questo 22: (ANPEC 2006-10) O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), implementado no Governo Geisel, teve entre seus objetivos: a substituio de importaes nos setores de bens de capital e de insumos bsicos para a indstria; a acelerao dos investimentos em prospeco de petrleo, principalmente na bacia de Campos; a elevao da capacidade geradora de energia eltrica, buscando-se viabilizar a expanso da produo de bens com elevado contedo energtico, a exemplo do alumnio; a reduo, a curto prazo, da participao do capital estrangeiro na economia brasileira; a implementao de um plano de ajustamento da economia aos novos preos do petrleo, mediante medidas de racionamento do consumo de derivados. Questo 23: (ANPEC 2006-14) Ao longo dos anos 1970, a responsabilidade pelo endividamento externo passou das empresas privadas para o mbito do Estado. Sobre esse processo, conhecido como de estatizao da dvida, correto dizer: parte da estatizao da dvida foi feito por empresas estatais, que passaram a endividar-se em dlares para investir; uma das razes pelas quais as empresas privadas nacionais demandaram menos crdito externo foi a maior oferta de recursos do BNDE, pois foi vedado s empresas estatais o acesso a tais recursos; o endividamento externo de empresas estatais constituiu a nica fonte de recursos para investimentos no mbito do Estado, j que as contas pblicas estavam fortemente comprometidas desde o incio do II PND; o endividamento das empresas estatais no teve efeito negativo sobre essas empresas, sobretudo porque os emprstimos externos eram mais baratos que os do BNDE; apenas as empresas estatais que atuavam em servios endividaram-se com emprstimos externos.