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Nessa perspectiva, como aliás em todo o trabalho em que deve assentar o papel
da BE, tem de haver uma colaboração estreita com os outros intervenientes na escola,
sendo que, neste caso, os intervenientes mais directos serão os docentes em geral, os
docentes das áreas disciplinares não curriculares em particular, os coordenadores de
departamento e área curricular e os directores de turma. Será no trabalho
colaborativo com estas estruturas, nomeadamente os coordenadores de área, que
poderá ser definido um “currículo de competências transversais adequado a cada
ano/ciclo de escolaridade” e estabelecido, através de trabalho conjunto com os
coordenadores de departamento e parecer final do conselho pedagógico, um “plano
para a literacia da informação”, a ser incluído no projecto educativo e curricular e,
através dos docentes e directores de turma, nos projectos curriculares de turma. Este
plano deve incluir a adopção de um modelo de pesquisa proposto pela BE (por
exemplo, o “Big 6”), que também terá a seu cargo a divulgação do modelo e a
produção de outros materiais de apoio (por exemplo, “Internet Segura” e “Referências
Webgráficas”), assim como a tarefa de promover e estimular a utilização das
tecnologias de informação e comunicação na planificação das actividades lectivas dos
docentes, colaborando, participando e/ou orientando actividades lectivas com turmas,
grupos e alunos sempre que necessário, e participando antecipadamente na
planificação que os docentes façam de tarefas em que os alunos precisem de recorrer
aos recursos da BE para realizarem os seus trabalhos de pesquisa. Nesse sentido, é
muitas vezes necessário promover acções de formação para os professores mais
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Para finalizar a análise relativa a este ponto resta-me acrescentar que a recolha
de evidências relativa a este indicador e decorrente de tudo o que disse anteriormente
é, obviamente, a listagem indicada nesse item pelo MAPE, e que a parte que me
parece mais importante que o professor bibliotecário não se esqueça de registar é a
dos contactos, pois tendem a ser normalmente mais informais, enquanto os outros já
são por habituação ou normalização, mais correntes.
encontro nenhum modelo T1, que me parece corresponder a um outro modelo O2,
que surge na página 84. Em relação ao regimento da BE, no que diz respeito ao meu
caso em particular, só posso encontrar evidências no facto de o regimento (ou
regulamento?, ainda tenho esta dúvida) regular a utilização da BE como complemento
do espaço da sala de aula.
Uma vez que me vou debruçar especificamente sobre os dois indicadores que
seleccionei, abordarei a quarta e quinta questão das acima citadas e que tem a ver
com a recolha de evidências e tratamento, análise e comunicação dos dados, mas
antes disso terei de fazer uma “avaliação diagnóstica breve” (pág. 12) da situação, tal
como ela se apresenta de momento. Para essa avaliação identificarei os pontos fortes
actuais, os pontos fracos a desenvolver e os pontos em que ainda não se pensou ou
sobre os quais não há qualquer informação, conforme sugerido nas instruções para
aplicação do modelo (pág. 61).
Assim, procurarei respostas para as seguintes questões, que têm a ver com os
indicadores em causa:
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Em conclusão, diria que tentei fazer este plano segundo as orientações do MABE,
expressas também em todo o texto da sessão, que por sua vez seguem as directrizes
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“Pitfalls to Avoid
1. Don't balk at evaluation because it seems far too "scientific." It's not. Usually the first
20% of effort will generate the first 80% of the plan, and this is far better than nothing.
2. There is no "perfect" evaluation design. Don't worry about the plan being perfect. It's
far more important to do something, than to wait until every last detail has been
tested.
3. Work hard to include some interviews in your evaluation methods. Questionnaires
don't capture "the story," and the story is usually the most powerful depiction of the
benefits of your services.
4. Don't interview just the successes. You'll learn a great deal about the program by
understanding its failures, dropouts, etc.
5. Don't throw away evaluation results once a report has been generated. Results don't
take up much room, and they can provide precious information later when trying to
understand changes in the program.”
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