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O homem sempre foi egocêntrico, egoista e pretensioso.

No passado, achava-se o centro do universo (e olha que mal conhecia o

sol, a lua, cinco planetas e algumas estrelas de nossa galáxia), mas
mesmo assim, em sua pretensão dizia que eram astros criados por Deus
para que ele, o homem, os admirasse.

Dizia-se o único “animal inteligente” do universo e “obra-prima” do

criador, e por causa disto, chegou a torturar e matar quem se opunha à
suas opiniões.

Giordano Bruno, Galileu e outras vítimas da inquisição que o digam.

Mas, por incrível que pareça, ainda não aprendeu o dever de casa.

Hoje, diz-se: “Ser tecnológico”, senhor e dono absoluto da ciência e do

conhecimento (e ai de quem o contraria). Mas, continua egocêntrico e
presunçoso, e ainda empunha o estandarte de sua “eterna santa
inquisição”, agora denominada “ambientalismo”.

Em sua desmedida pretensão, o homem se imputa responsavel pelas

mudanças climáticas do planeta. E (0rgulhosamente) quer ditar novas
regras de vida à todos os povos, para justificar sua “ética e consciência”
de doutor da lei.

Vejamos bem de perto este ponto:

Para que o “homem” impacte o ambiente e crie mudanças climáticas de

ordem planetária é condição necessária que ele gere e dissipe uma
quantidade significativa de energia.

E só assim, gerando e dissipando uma quantidade enorme de energia,

podem ser criadas condições capazes de gerar mudanças climáticas
de ordem planetária.

Mas, quanto de energia a humanidade atual gera e dissipa em todas

as suas atividades?
Este valor, varia e aumenta de ano para ano, mas existem dados e
projeções para seu consumo.

Para sermos bem realistas, vamos usar os dados projetados para o

consumo de energia total do ano de 2.012, o que mantém este artigo
atualizado por pelo menos 3 anos.

Em 2012, estima-se que a humanidade gerará e dissipará:

5,106x1008 TJ/ano. (510.600.000.000.000.000.000 J/ano) ou ainda,

uma potência de:

16,179 TW (16.179.000.000.000 W).

Obs.: [W = J/s] (joule por segundo)

São números impressionantes e mesmo eu, até recentemente,

acreditava ser esta a causa do aquecimento global.

Porém, o que nos falta nesta exposição é “referência”. Vejamos por

exemplo, pela escala Richter que foi criada para medir amplitudes de
terremotos e energia por eles dissipada na natureza:

Escala Richter:
Mag. TW X
1 1,757x1004 1.086
1,5 9,844 x1004 6.084
2 5,517 x1005 34.097
2,5 3,092 x1006 191.084
3 1,733 x1007 1.070.856
3,5 9,709 x1007 6.001.196
4 5,441 x1008 33.631.354
4,5 3,049 x1009 188.473.756
5 1,709 x1010 1,056 x1009
5,5 9,577 x1010 5,919 x1009
6 5,367 x1011 3,317 x1010
6,5 3,008 x1012 1,859 x1011
7 1,686 x1013 1,042 x1012
7,5 9,446 x1013 5,838 x1012
8 5,294 x1014 3,272 x1013
8,5 2,967 x1015 1,834 x1014
9 1,663 x1016 1,028 x1015

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  A coluna “Mag.”, significa a magnitude do terremoto e apesar de ser
uma escala aberta, aqui estamos apresentando-a apenas de 1 a 9;

 A coluna “TW”, significa a potência liberada pelo terremoto em

questão, em Terawatts (TW). (“Terawatts” significa 1012W, ou seja:
um trilhão de Watts);

 A coluna “X”, significa quantas vezes, cada tipo de terremoto, libera

mais potência que a energia anual gerada e dissipada na natureza
pela humanidade toda.

1. Reparem que um terremoto de magnitude “1”, nem sentido por nós e

apenas acusado pelos simógrafos, libera 1.085 vêzes a potência anual
liberada por toda a humanidade.

2. Um tornado médio, libera a potência equivalente à um terremoto de

magnitude 4,5 ou seja: 188.473.756 vezes a potência anual liberada
por toda a humanidade. (E quantos acontecem por ano? Só Deus sabe)

3. Todo arsenal atômico já fabricado pelo homem, junto, está no nível 5;

4. Uma supercélula (núvem de violento temporal) corresponde ao nível 6;

5. E um furacão médio, ao nível 7;

6. O terremoto de 1960, no Chile, foi nível 9, (Apenas 1,028 x 1015 vezes

a potência anual liberada por toda a humanidade}.

A frequência anual de terremotos, no planeta, baseando-nos nas

observações desde 1900, é conforme tabela abaixo:

Mag. Av/ano TW X
>=8 (8) 1 5,29358 x1014 3,27187 x1013
7 a 7,9 (7) 18 3,03395 x1014 1,87524 x1013
6 a 6,9 (6) 120 6,44028 x1013 3,98063 x1012
5 a 5,9 (5) 800 1,3671 x1013 8,44982 x1011
4 a 4,9 (4) 6200 3,37356 x1012 2,08514 x1011
3 a 3,9 (3) 49000 8,48946 x1011 52.471.967.377
Total 56.139 9,1505 x1014 5,65577 x1013

Onde:

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  Na coluna “Mag.” Consideramos apenas a menor das magnitudes
citadas;

 A coluna “Av/ano” nos dá a frequencia anual de terremotos com a

magnitude citada;

 A coluna “X”, significa quantas vezes, cada tipo de terremoto, com

sua frequência anual, libera mais potência que a energia anual
gerada e dissipada pela humanidade toda.

 A linha “Total” nos dá o total médio anual da potência dissipada

apenas pelos terremotos e quantas vezes ela é maior que a gerada
e dissipada anualmente pela humanidade: (5,65577 x1013 Vezes).

Só: 56.557.700.000.000 (Cinquenta e seis trilhões, quinhentos e

cinquenta e sete bilhões e setecentos milhões de vezes o que a
humanidade consome em um ano). Ou seja: com o consumo de
2012, Cinquenta e seis trilhões, quinhentos e cinquenta e sete
bilhões e setecentos milhões de anos das necessidades da
humanidade.

E isto, em um só ano.

Ora, basta ver este número para entender que a presunção humana de
gerar mudanças climáticas é semelhante a preocupação da
“mosquinha”, de que o peso de seu escremento pode desequilibrar um
elefante.

E apesar de toda esta dissipação de energia, o planeta continua o

mesmo.

As mudanças climáticas, pertencem a ciclos planetarios e através deles, já

tivemos diversas “eras do gêlo” e diversos períodos de aquecimento.

O homem ainda não tem e nem tão cêdo terá competência e

capacidade energética para afetar a natureza.

Pode sim, afetar sua própria existência, principalmente com sua

arrogância e pretensão, ditando normas tão absurdas quanto às
professadas pela santa inquisição, durante a idade média.

O universo não gira à nossa volta!

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Ainda não somos deuses e devemos ser bem mais humildes do querem os
“doutores da lei”, sejam eles do tipo: “religiosos”, “pseudocientistas”
ou “políticos”.

O importante, é sermos racionais, para não nos tornarmos gado de

uso e consumo dos “doutores da lei”.

PFCP

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