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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano VII n.º 418 de 12 a 18 de Fevereiro de 2008 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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“China” posto em liberdade Tribunal do “século XXI”

para cumprir sem capacidade
serviço comunitário para mega-processos

Abade Vermoim

Ex-secretário
quer cadeira do poder
Depois de lhe ver retirada a confiança política,
assume candidatura à presidência da Junta. PÁG. 11
 2 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

Comédia teatral em Famalicão na próxima quinta e sexta-feira Notícias de Famalicão

Clube das Divorciadas A grande

sobe ao palco da Casa das Artes
José Raposo, Marina Al-
buquerque e Sylvie Dias in-
terpretam as três “mulheres”
que se vêem novamente sol-
teiras e formam o "Clube das
Divorciadas", uma comédia
teatral encenada pelo actor
Joaquim Nicolau e da autoria
do belga Alil Vardar, que sobe
ao palco da Casa das Artes
de Vila Nova de Famalicão
nos próximos dias 14 e 15 de
Fevereiro, pelas 21h30.
A separação é o ponto de
partida para cenas hilarian-
tes, numa divertidíssima sáti-
ra sobre a guerra dos sexos,
repleta de diálogos sarcásti-
cos e piadas geniais.
Na peça Carlota Francisca
da Bernarda de Alcoforado, é
uma burguesa que deixa o
seu marido, que produz quei-
jo na serra da Gardunha, e
decide mudar-se para a ci-
dade. Sendo a renda muito
cara, procura duas inquilinas
para dividirem o apartamento,
tendo como condição sabe-
rem pronunciar o seu nome
correctamente.
A primeira a aparecer é
Rosalinda (José Raposo).
Tem uma pronúncia de Bra-
gança, um ar rústico, meio
camionista, meio armário. A
outra, a Fanny, é de origem
inglesa, muito bonita, muito
elegante, muito estúpida, e
ligeiramente amalucada.
Estas três mulheres vão di-
vidir o apartamento numa
mistura explosiva. Elas vão
viver a dolorosa mas hilari-
ante prova do divórcio, ape-
superfície
comercial
Quem escreve habitualmente nos jornais sabe o es-
forço que isso implica (é muito, muito mais fácil falar ou
ouvir do que escrever) e, por isso, não podemos deixar
de saudar vivamente o facto de um famalicense como
Amândio Carvalho, que participou no debate organizado
pelo PF na sede da ACIF, ter publicado no jornal OP, da
semana passada, um importante e oportuno artigo sobre
"As grandes superfícies comerciais e o Comércio
Tradicional". O que não é de saudar e se revela preocu-
pante é o silêncio que com quase toda a probabilidade
vai ocorrer entre nós à volta da prevista instalação de
duas grandes superfícies comerciais, enquanto a grande
superfície comercial que é a nossa cidade vai definhan-
do. Parece que não há famalicenses activos que gostem
da cidade e do concelho!
sar das suas aparências físi-
ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA
cas e personalidades serem
totalmente opostas. PS – Já visitaram a exposição sobre Alberto Sampaio, no
A entrada custa oito euros. Museu Bernardino Machado? Não percam a oportunidade em
ano de comemoração do centenário que, em boa hora, juntou
os municípios de Famalicão e Guimarães.

Anos depois da construção da Variante Nascente à Cidade,

a sinaléctica finalmente apareceu nos seus principais acessos.
No entanto, esta que vemos na foto, desgraçadamente, não ficou muito tempo de pé.
Poucas semanas depois de ter sido colocada,
sucumbiu (não se sabe se por razões naturais ou não).
A ver se a reposição será mais célere do que a colocação...

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De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Tribunal de Guimarães decretou libertação na passada sexta-feira
“China” restituído à liberdade
para cumprir trabalho comunitário
O jovem natural da vila de
Joane conhecido por “China”,
e ao qual é atribuída a auto-
ria de vários assaltos na re-
gião do Vale do Ave, foi liber-
tado na passada sexta-feira
pelo Tribunal de Guimarães.
Apesar de condenado a
uma pena de dois anos de
prisão por um assalto à mão
armada a uma bomba de ga-
solina há cerca de um ano, o
Tribunal decidiu substituir a
medida por 480 horas de tra-
balho em favor da comunida-
de. A instância judicial decidiu
ainda que este trabalho co-
munitário será desenvolvido
na Junta de Joane, vila de on-
de é natural.
Confrontado com a notícia
por um órgão de imprensa lo-
cal, o autarca da vila não quis
comentar a situação, mas la-
mentou todavia que a autar-
quia local não tenha sido pre-
viamente consultada.
Entretanto, segundo o JN
do passado sábado, o advo-
gado de “China” deverá soli-
citar ao Tribunal de Guima-
rães a alteração do local des-
ignado em acórdão para pres-
tação das 480 horas de servi-
ço comunitário.
O Tribunal de Guimarães
deu então como provada a
autoria do crime por parte do
jovem “China”. A pena de pri-
são efectiva foi então substi-
tuída por trabalho comunitá-
rio, sendo que o referido Tri-
bunal devolveu o jovem à li-
berdade depois de aferida a
concordância de outras co-
marcas onde tem processos-
crime pendentes.
Segundo noticia o JN ne-
nhum Tribunal terá requerido
a manutenção do jovem sob
3
prisão, pelo que a liberdade a- dade e novamente detido um contrava-se preso em Paços
cabou por ser consumada. mês depois pela GNR de Jo- de Ferreira.
Assim, ao final da tarde da ane. Desde essa altura en- S.R.G.
passada sexta-feira “China”
abandonou o estabelecimen-
to prisional de Paços de Fer-
reira onde se encontrava em
prisão preventiva à guarda de
outro processo.
A libertação do jovem, a
quem é atribuída a autoria de
vários assaltos na região sur-
preendeu. Recorde-se que
em Fevereiro de 2007 foi deti-
do por se encontrar ao vo-
lante de um carro roubado,
sendo detido pela Polícia Ju-
diciária cerca de um mês de-
pois por suspeitas de roubo à
mão armada. Nesta sequên-
cia foi-lhe decretada prisão
preventiva, que cumpria no
Estabelecimento Prisional de
Guimarães. Em Agosto do
ano passado protagonizou
uma fuga deste estabeleci-
mento com outros cinco deti-
dos. Foi detido logo no mês
de Novembro pelas autori-
dades, mas conseguiu iludi-
las dando a identidade do
irmão. Foi restituído à liber-
4 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

B.V. Famalicão
É O POVO A FALAR...
reúnem
em Assembleia
Vozes que merecem o céu A Associação Humanitá-
ria dos Bombeiros Voluntá-
latório e Contas de Gerência
e respectivo parecer do Con-
rios de Vila Nova de Famali- selho Fiscal, relativos ao ano
cão reúne, no próximo dia 2 de 2007; a apreciação, dis-
Com o país meio anestesiado por um Carnaval en- quem adivinha como “desvergonha” o corolário de tantas de Março, pelas 09h30 na cussão e aprovação do Or-
sanduichado entre uma mini-remodelação governamen- malfeitorias e desmandos que nos últimos anos têm mi- sua sede. çamento para o ano de 2008;
tal e essa modernice que dá pelo nome de “dia dos nado a confiança dos portugueses na economia e na A sessão tem como pri- e ainda a apreciação e dis-
namorados”, foi preciso aparecer um general reformado política. É ele quem alerta o país para a “implosão” que meiro ponto da ordem de tra- cussão de outros assuntos
a dizer, com as letras todas, que Portugal enfrenta ac- estará iminente no nosso sistema partidário, mormente balhos a apreciação, dis- de interesse da associação.
tualmente o perigo de uma “explosão social” para se ins- entre as formações do chamado “arco do poder”, a cussão e aprovação do Re-
talar entre a nossa classe política um clima de sobres- começar pelo PS.
salto.
Desta feita, não foi nenhum civil anónimo como eu.
Nem João Cravinho, Manuel Alegre, José Berardo, Car-
Quem fala assim merece ser levado a sério! Justifica
que os nossos governantes escutem as suas palavras.
Mais do que um alerta às instituições e ao regime, é, ver-
Cineliterário:
valho da Silva ou António Marinho Pinto. Tão pouco o
Presidente da República! Falou um militar prestigiado,
dadeiramente, o povo a falar.
“Corrija-se o que está errado, as mordomias e as in-
“Orgulho e
Preconceito”
antigo vice-chefe do Estado-Maior do Exército, ex-direc- justiças, e a tranquilidade voltará, porque o povo com-
tor do Instituto de Defesa Nacional e actual responsável preende os sacrifícios se forem distribuídos por todos”,
do Observatório de Segurança e Terrorismo. apela Garcia Leandro.
Quem accionou o alarme foi o general José Garcia Eu assino por baixo. Cuido que a maioria dos por- O autirório da Biblioteca encontrar um marido. Contu-
Leandro. Primeiro, com um artigo de opinião na edição tugueses também. E José Sócrates…? Como lhe faria Municipal Camilo Castelo do a segunda mais velha tem
do “Expresso” do passado dia 2; depois, no último domin- bem um banho de humildade democrática… Branco é palco, pelas 21h30 centenas de razões para não
go, com uma (lúcida) entrevista ao “Correio da Manhã”. O primeiro-ministro só ganharia se “descesse à terra”. da próxima sexta-feira, de se casar. Quando a mãe ouve
É ele quem diz que José Sócrates não é socialista; é Atalhando caminho e, sobretudo, corrigindo políticas. mais uma sessão da iniciati- as entusiasmantes notícias
social-democrata. É ele quem lembra o fim da Monarquia Evitaria o autismo social e o risco de a sua maioria ab- va Cineliterário. O livro pas- de que um abastado sol-tei-
e o estertor da Primeira República para caracterizar os soluta se transformar em… poder absoluto. Só precisa sado para cinema que será rão e os seus sofisticados a-
tempos que correm. É ele quem evidencia a indignação de voltar a abrir o coração aos portugueses. E ouvir analisado nesta sessão é migos vêm passar o Verão
que vai na alma do povo português. É ele quem leva mais vozes como as de Garcia Leandro. Afinal, sempre há al- “Orgulho e Preconceito”, de numa mansão vizinha, todas
longe a revolta pelos salários milionários, vantagens gumas que chegam ao céu. Jane Austen. Versa sobre a ficam excitadíssimas. Dese-
várias e mordomias que ninguém entende com que al- vida de cinco irmãs, todas e- nrola-seuma trama de inte-
gumas empresas remuneram os seus gestores. É ele ducadas pela sua mãe com resses e emoções.
CARLOS DE SOUSA
um único objectivo de vida:
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Fotografia em exposição Deputado do PCP
no Soledade Malvar
O Museu Soledade Malvar inaugura na próxima sexta-
vai reunir com
feira uma nova exposição. Desta feita a mostra é de fo-
tografia.
Subordinada ao tema “Retratos, objectos, reflexões”,
direcção da ACIF
dá a conhecer o trabalho fotográfico de Kseniya Glad
Ysheva. Estará patente até 29 de Fevereiro.
O deputado do Partido
Comunista Português (PCP)
à Assembleia da República,
Agostinho Lopes, eleito pelo
círculo de Braga, está esta
sexta-feira em Vila Nova de
Famalicão.
No âmbito de uma jornada
que se estenderá até ao dia
de sábado e passará por di-
versos concelhos do distrito,
Agostinho Lopes vem a Fa-
malicão para reunir pelas
11h00 com dirigentes da As-
sociação Comercial e Indus-
trial de Famalicão.
5
“A Educação
das crianças
do pré-escolar
e do 1.º ciclo”
Este é o tema
de mais um debate
das “Quartas do Povo”,
a realizar no próximo
dia 27 de Fevereiro,
pelas 21H15,
no Salão Nobre da ACIF.
CONVIDADOS:
Mário Martins (Professor), Manuel Araújo
(Presidente de uma Associação de Pais)
e um representante da Câmara Municipal
Moderador: António Cândido Oliveira
PARTICIPE! COMPAREÇA!
E fique a conhecer melhor
as virtudes e defeitos no sistema educativo.
6 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Devoram-nos
e ainda fazem
de nós burros
Pegando neles e pensan-
do em todos os casos que Pa-
checo Pereira enumera na
sua coluna no jornal Público
de 9 deste mês, e retoma no
seu blog “Abrupto” do dia se-
guinte, de Isaltino Morais a
Fátima Felgueiras… com
Cravinho e a sabotagem do
PS à legislação contra a cor-
rupção… as declarações do
bastonário da Ordem dos Ad-
vogados sobre a corrupção
dos ricos e dos poderosos…
o prédio do Estado que de
manhã é vendido a privados e
de tarde é vendido pelos pri-
vados a outros privados num
negócio que, em poucas ho-
ras, valoriza o mesmo prédio
em mais de cinco milhões,
com consultores e assesso-
res do PS e do PSD pelo
meio… a mistura de sobrei-
ros, submarinos e casino que
adormece no limbo de Santa-
na Lopes/Portas para des-
pertar no reinado de Sócra-
tes… o processo de agressão
ao vereador Ricardo Bexiga,
de que a única coisa que foi
possível provar foi a valente
sova que o homem apanhou
e que, por isso, foi mandado
arquivar… etc… etc… etc…
Um rosário de casos já mais
que públicos numa terra fértil
e abençoada onde está visto
que tudo pode acontecer e…
não acontece nada.
A Pacheco Pereira faltou
apontar o caso UGT/Fundo
Social Europeu. Um proces-
so que envolveu cerca de 300
mil contos e mais de 30 acu-
sados. Se arrastou nos tri-
bunais durante 18 anos. Com
uma única condenação, a do
tesoureiro da Central Sindi-
cal, José Veludo. Uma conde-
nação que não produziu e-
feitos. O caso prescreveu de-
pois de 17 anos!
Cumprindo-se a profecia,
nos quatrocentos anos do
seu nascimento, será de re-
lembrar o que de mais actual
contém o “Sermão de Santo
António aos Peixes”. Assim
pregava o Santo aos bichos:
“não só vos comeis uns aos
outros, mas também os gran-
des comem os pequenos. Se
fosse aos contrário era me-
nos mal. Se os pequenos co-
Utilizando a mais
cruel demagogia,
o Dr. Júdice
declarou-se
partidário de todas
as medidas
operadas pelo
Governo no âmbito
da saúde. (...)
Confrontado
pelo jornalista
com o facto das
medidas atingirem
uma franja da
população de
idade avançada e
consequentemente
doente, que
passou a
considerar-se
desprotegida e
abandonada,
a insensibilidade
do Dr. Júdice foi
ao limite afirmando
“ipsis verbis” –
“eu também para
lá caminho
e também terei
os meus
achaques”.
Fantástico!
messem os grandes, bastava
um grande para muitos pe-
quenos; mas como os gran-
des comem os pequenos;
não bastam cem pequenos,
nem mil, para um só grande”.
É essa relação de descon-
formidade que os grandes
usam para provocar e humil-
har os pequenos.
Foi o que fez o Dr. José Mi-
guel Júdice na última terça-
feira ao comentar a remode-
lação do Governo na SIC No-
tícias, num debate conduzido
pelo jornalista António José
Teixeira.
PROFESSORA
EDNA CARDOSO
Utilizando a mais cruel
demagogia, o Dr. Júdice de-
clarou-se partidário de todas
as medidas operadas pelo
Governo no âmbito da saúde.
Incluindo o fecho das urgên-
cias e de outros serviços de
atendimento. Confrontado
pelo jornalista com o facto
das medidas atingirem uma
franja da população de idade
avançada e consequente-
mente doente, que passou a
considerar-se desprotegida e
abandonada, a insensibili-
dade do Dr. Júdice foi ao li-
mite afirmando “ipsis verbis”
– “eu também para lá camin-
ho e também terei os meus a-
chaques”. Fantástico! O que
não disse o Dr. Júdice é que
ele não reside no interior po-
bre e desertificado. Mas con-
fortavelmente instalado num
grande centro urbano. Rode-
ado de todos e dos mais so-
fisticados recursos. Não pen-
sa servir-se, por certo, de ne-
nhuma unidade de saúde pú-
blica, sujeito às listas de es-
pera ou à triagem de Man-
chester no desconforto de
uma urgência hospitalar. Mas
de um hospital privado. Com
assistência e cuidados prin-
cipescos. Onde pagará uma
boa soma. Que importa! Os
seus altos negócios e o volu-
me das suas contas ban-cá-
rias permitem-lho. E ainda
que recorra a serviço público
de saúde, o Dr. Júdice sabe
que tem assegurado o trata-
mento de personalidade VIP
que lhe confere o estatuto de
figura pública.
O desaforo do Dr. Júdice
não pára. Em posição de
cumplicidade com a Ministra
da Educação, uma leve dis-
cordância. A Ministra deveria
ter “corrido com os professo-
res”, *estou a citar o Dr. José
Miguel Júdice) no momento
em que aconteceram os erros
nas provas de exame. O Dr.
Júdice é paradigma da ar-
rogância e da ignorância, no
caso. Os erros nas provas de
exame não foram da respon-
sabilidade dos professores.
Antes, resultaram do trabalho
do Gabinete de Avaliação
Educacional (GAVE), tutela-
do pelo Ministério da Educa-
ção, ocupado por pessoas da
sua confiança.
No meio de tanta vora-
gem, não se satisfazem em
devorar-nos por sermos pe-
queninos. Ainda querem, por
cima, fazer de nós burros!
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008 7

Juíza presidente já havia advertido para o problema no dia da inauguração

Falta de espaço faz adiar julgamento

Tal com o tinha anunciado
a juíza presidente do Tribunal
de Vila Nova de Famalicão no
dia da sua inauguração, em
meados de Dezembro passa-
do, o novo Palácio da Justiça
não comporta a realização de
julgamentos com grande
número de arguidos e defen-
sores.
O primeiro “teste de ferro”
à maior obra pública dos últi-
mos anos na área da justiça,
considerada pelo Governo
como um tribunal do século
XXI, teve lugar na passada
quarta-feira. Sem surpresa a
maior sala de audiência não
tinha capacidade para um jul-
gamento que envolve um total
de 14 arguidos e onze advo-
gados, pelo que a sessão
teve que ser adiada.
O julgamento ficou adiado
para 23 de Abril. O tempo que
nos separa dessa audiência
de julgamento servirá para
medir pulso às actuais insta-
lações, apurando se é possí-
vel ou não criar as condições
necessárias para que o julga-
mento decorra ainda assim
Bancadas destinadas aos advogados apenas comportavam oito dos onze advogados
no novo Palácio da Justiça.
Caso não seja possível adap-
tar as instalações, restará ao
Tribunal recorrer a “casa em-
prestada”, como aconteceu
há alguns anos, em que a sala
de audiência foi improvisada
em salão dos Bombeiros
Voluntários de Vila Nova de
Famalicão. Ali foram julgados
casos célebres relacionados
com o tráfico de droga, como
o da “Malha Branca” e do bair-
ro social de Lousado.
Segundo O Povo Famali-
cense conseguiu apurar no
início do julgamento apenas
era possível acomodar oito
dos onze advogados implica-
dos na defesa dos 14 argui-
dos. Perante as dificuldades
logísticas foi então decretado
que até Abril próximo teriam
que ser reunidas as condi-
ções necessárias a que o jul-
gamento comece definitiva-
mente.
O julgamento que estava
para começar na passada
quarta-feira reporta-se a um
ataque vândalo sofrido pela
discoteca Satélite. Na noite
de 28 para 29 de Maio do ano
de 2005 as instalações da dis-
coteca de Vale S. Cosme fo-
ram vítimas de um ataque à
pedrada. Os 14 indivíduos ar-
guidos neste julgamento são
acusados de dano com vio-
lência sobre o estabelecimen-
to em causa e ainda sobre al-
guns dos automóveis esta-
cionados à porta deste. A a-
cusação fala ainda em amea-
ças de morte, e da destruição,
com ferros, de chapas de ve-
dação do perímetro da casa
de diversão nocturna, assim
como dos portões.
Recorde-se que no passa-
do mês de Dezembro, a ceri-
mónia de inauguração do no-
vo Palácio da Justiça de Vila
Nova de Famalicão ficou mar-
cada pelo discurso da juíza
presidente do Tribunal, Maria
Rosário Carvalho. Na pre-
sença do Ministro da Justiça,
Alberto Costa, a magistrada
disse que a maior sala de au-
diência era manifestamente
insuficiente em termos de es-
paço para acolher processos
envolvendo muitos arguidos e
advogados. Segundo esta
responsável a bancada com-
porta de resto lugar para ape-
nas seis advogados.
Maria Rosário Carvalho
lançou ainda outras críticas,
na expectativa de que a sua
intervenção fosse entendida
de forma construtiva e resul-
tasse na procura de soluções.
Referiu que os gabinetes para
magistrados são poucos,
uma vez que o edifício com-
porta apenas oito para um
total de 12 ao serviço no
Tribunal de Famalicão, ex-
cluindo ainda o juiz de in-
strução criminal. Para além
disso a juíza presidente falou
da instalação de duas sec-
ções no espaço que estava
destinado a uma só, o que sa-
lientava acarretar constrangi-
mentos aos serviços.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

AIMinho debate
alterações
contabilísticas
Apresentar, analisar e debater as mais recentes alte-
rações ocorridas na legislação contabilística e fiscal na-
cional e internacional é o objectivo do próximo ciclo de
seminários da AIMinho. As sessões terão lugar entre os
próximos dias 12 e 13 de Fevereiro e vão abranger as
cidades de Braga e Viana do Castelo. No decorrer dos
seminários serão também debatidas as alterações decor-
rentes do OE de 2008.
Dedicado aos empresários e quadros das empresas,
este ciclo destina-se ainda a Gestores, Directores Finan-
ceiros, Directores Responsáveis pela Contabilidade,
Técnicos de Fiscalidade, Técnicos Oficiais de Contas
(TOC) e Revisores Oficiais de Contas (ROC).
 8 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Poder Local Por Mário C. Martins
Famalicão já não é
uma terra de oportunidades para todos...
1. Às vezes dizem-se coi-
sas esquisitas de Fernando
Reis, Presidente da Câmara
de Barcelos, eleito pelo PSD.
O que é facto é que o autarca
surpreendeu pela positiva
tudo e todos, mesmo os de-
tractores, ao conseguir colo-
car “on line” todos os proces-
sos de construção ou repara-
ção de obras, particulares ou
de empresas, a partir do mo-
mento em que entram para
análise nos serviços de ur-
banismo e edificação. Do sim-
ples galinheiro ao prédio de
muitos andares, à vivenda,
armazém ou pavilhão, tudo
pode ser visualizado num
computador, a partir de casa,
do jardim ou do café, com os
despachos e informações
que forem sendo sucessiva-
mente dadas, até à aprova-
ção ou reprovação daquilo
que o cidadão pretende. Tudo
em tempo quase real.
Se o processo atingiu já as
dimensões, o rigor e a quali-
dade que têm sido referenci-
adas pelos meios de comuni-
cação social, a Câmara de
Barcelos é digna e merecedo-
ra dos maiores aplausos por-
que um passo desta dimen-
são não é fácil de concretizar,
em parte, devido às resistên-
cias que gera nos próprios
serviços e, em parte, devido
aos entraves que muitos in-
teressados no processo de
controle das operações ur-
banísticas levantam. Os buro-
cratas e os “donos” do papel
perdem um poder que nunca
gostariam de largar e a cuja
perda resistem e os “tuba-
rões” da construção civil per-
dem parte da impunidade de
que gozam na “domestica-
ção” do sistema.
Este passo da “terra do
galo” pode ser o início da
construção do caminho da
transparência e é também
uma das vias para a reno-
vação e reforço do Poder Lo-
cal Democrático. Não há que
ter medo do escrutínio perma-
nente dos cidadãos. Só tem
medo desta fiscalização su-
cessiva quem tem alguma
coisa para esconder ou não
está seguro daquilo que faz
ou daquilo que manda fazer.
Ou, pior ainda, quando se usa
o poder de decidir de forma
discricionária, beneficiando
uns e prejudicando outros.
Quando o Partido Socialis-
ta, em 2001, deixou de ser
poder em Vila Nova de Fama-
licão, o Departamento do
Urbanismo ficou pronto para
fazer aquilo que agora a
Câmara de Barcelos está a
fazer, como foi publicamente
reconhecido pelo primeiro
responsável do pelouro, o
Vereador do PSD, Jorge
Paulo Oliveira. Ou seja, Vila
Nova de Famalicão podia an-
tecipar-se quase sete anos
àquilo que a Câmara de Bar-
celos agora fez.
O certo é que não o fez, im-
pedindo a aproximação do
cliente ao decisor, mantendo
a burocracia e não contribuin-
do para a transparência dos
actos administrativos. Há
uma diferença abissal entre ir
ao “Urbanismo” entregar um
papel e pedir uma cópia com-
provativa da entrega, tele-
fonar ao técnico ou ao fun-
cionário para saber em que
ponto está o processo, rece-
ber uma carta registada a dar
conhecimento de um “despa-
cho”, juntar mais um docu-
mento em falta, ir à Junta de
Freguesia ver se alguém pe-
diu um parecer, há uma gran-
de diferença entre isto tudo e
conhecer a cada minuto como
é que as coisas estão a evo-
luir, onde é que emperraram,
que informações estão a ser
dadas, quem está a atrasar os
procedimentos, quem ultra-
passou os prazos…
A segunda via é muito
mais exigente, por ser inte-
gralmente aberta, participada
e escrutinada. Há, porém,
quem prefira a primeira, usan-
do o veto da gaveta, a penum-
bra da prateleira e as curvas
dos escaninhos. Em nome do
Poder Local Democrático,
para a sua defesa e para o
seu prestígio, é preciso alte-
rar este estado de coisas.
As novas tecnologias da
informação, da comunicação
e do conhecimento, se qui-
serem e, “lato sensu”, os com-
putadores, oferecem hoje um
conjunto de oportunidades e
concretizam um leque tão
vasto e variado de expectati-
vas que têm que levar os go-
vernos locais, à semelhança
do que tem acontecido com o
Governo Central de José
Sócrates, a adoptá-los com
criatividade e como elemento
de inovação, para tornar o
poder mais próximo dos
cidadãos e, sobretudo, para
promover a transparência e a
equidade.
2 . Um empresário da
construção civil com grande
prestígio e obra feita em Vila
Nova de Famalicão confiden-
ciou-me há dias, com tristeza
e desencanto espelhados no
rosto, que “em Famalicão,
nunca mais, enquanto se
mantiver este estado de coi-
sas". Disse-me que estava
farto de correr para a Câmara,
a levar papéis e trazer papéis,
que os tempos de espera
eram já insuportáveis, que as
dificuldades criadas ao inves-
timento eram intoleráveis.
Há também notícias de
outros empresários da cons-
trução civil que estão a deslo-
car-se para outras paragens à
procura de trabalho e da so-
brevivência das suas empre-
sas. Falam-me da Roménia e
de outros países do ex – “Les-
te Europeu”, de Angola, do
Senegal… Não o fazem por
causa de qualquer opção es-
tratégica de desenvolvimento
para as suas empresas. Fa-
zem-no – e isso é que é grave
– porque acham que Vila
Nova de Famalicão deixou de
ser – como era – uma terra de
oportunidades para todos.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Todas as segundas-feiras, de quinze em quinze dias, na Biblioteca Municipal de Famalicão
Teatro de Marionetas conta às crianças
a história de Alberto Sampaio
“O Tio Alberto é um ho-
mem com sessenta anos, a-
paixonado pelo Minho e pela
História, que adora viver na
sua Quinta de Boamense,
perto de Vila Nova de Fama-
9
licão”. É assim que começa a ANTÓNIO FREITAS
história do Tio Alberto, ou me-
lhor, de Alberto Sampaio, que
até ao final do ano, às segun-
das-feiras, de quinze em
quinze dias, é contada às cri-
anças do concelho de Vila
Nova de Famalicão, através
da apresentação da peça de
teatro de Marionetas “Histó-
rias do Tio Alberto”. A iniciati-
va a cargo da Companhia de
Teatro e Marionetas Mandrá-
goa decorre na Biblioteca
Municipal Camilo Castelo
Branco e insere-se no progra-
ma comemorativo do Cen-
tenário da morte de Alberto
Sampaio (1845-1908), pro-
movido pelas Câmaras Mu-
nicipais de Vila Nova de Fa- Crianças assistem a peça de teatro de marionetas
malicão, Guimarães e pela
Sociedade Martins Sarmento cheia de sons, contam-se foi o historiador Alberto Sam- tir à peça de teatro podem ser
e Museu de Alberto Sampaio. episódios da vida de Alberto paio e da sua importância pa- efectuadas na Biblioteca Mu-
Depois do lançamento do Sampaio, um grande histori- ra a região e para o país”. nicipal Camilo Castelo Bran-
livro infantil “Histórias do Tio ador do século XIX. O edil acrescenta a pro- co, em Vila Nova de Famali-
Alberto”, da autoria de Emília Para o presidente da Câ- pósito que “esta é também cão, pelo telefone número
Nóvoa, a Biblioteca Municipal mara Municipal de Famali- uma forma de aguçar a cu- 252 312 699 ou pelo seguinte
apresenta agora a peça de cão, Armindo Costa, o teatro riosidade dos mais novos pa- endereço de correio electróni-
teatro de Marionetas com o de Marionetas “é uma forma ra a história local, para a co: bibliotecamunicipal@vi-
mesmo nome. Numa narrati- divertida e muito interessante nossa cultura e património”. lanovadefamalicao.org.
va colorida, muito divertida e de ensinar às crianças quem As marcações para assis-
 10 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

Famalicão foi palco do maior Encontro de Associações Juvenis

Jovens do Norte de Portugal e Galiza

reclamam lugar no Eixo Atlântico
Vila Nova de Famalicão foi Victor Dias, tem como princi- António Freitas

palco, no passado fim-de-se- pal objectivo criar um interlo-

mana, do maior Encontro de
Associações Juvenis do Nor-
te de Portugal e da Galiza. Ao
todo, cerca de cem colectivi-
dades reuniram-se na Casa
das Artes para debater alguns
dos principais temas que pre-
ocupam a juventude na actu-
alidade, trocar experiências e
divulgar as suas actividades.
A iniciativa organizada
pela Federação de Associa-
ções Juvenis do Distrito de
Braga (Fajub) e com o apoio
da Câmara Municipal de Fa-
malicão, do Instituto Portu-
guês da Juventude, da Xunta
da Galicia e do Eixo Atlântico
do Nordeste Peninsular su-
perou todas as expectativas
em termos de participação e
organização.
Uma das principais ideias
lançadas durante o evento foi
a discussão sobre a criação
de um Fórum da Juventude
do Eixo Atlântico no Noroeste
Peninsular. O desafio lançado
pelo director regional do Insti-
tuto Português da Juventude,
cutor privilegiado para as
questões da Juventude junto
do Eixo Atlântico. Mas o fim-
de-semana foi próspero em
iniciativas, logo a começar
pela apresentação das activi-
dades dos movimentos asso-
ciativos, com a exibição de
peças teatrais, curtas-metra-
gens, wokshops e concertos
de música. Paralelamente no
parque coberto da Casa das
Artes decorreu uma mostra
onde as associações apre-
sentaram o seu trabalho e a
actividade que desenvolvem.
O presidente da Fajub, Al-
berto Gonçalves, mostrou-se
muito satisfeito com o suces-
so do Encontro, salientando
que os principais objectivos
foram concretizados, desta-
cando “a consolidação dos Centenas de jovens do Norte de Portugal e da Galiza reuniram-se na Casa das Artes
laços de amizade e coope-
ração entre estas duas regi- grandes desafios temos que era um homem satisfeito com potencialidades, virtudes e na construção de “uma Euro-
ões fronteiriças”. Por sua vez, trabalhar em rede”. o sucesso da iniciativa. O res- capacidade para ultrapassar pa das euroregiões, que é
o presidente da Federação No final do Encontro, o ve- ponsável pela área da juven- as dificuldades das associa- aquilo que se quer”.
Nacional das Associações reador da Juventude da Câ- tude referiu que “este encon- ções”. O autarca chamou ain-
Juvenis, Luís Alves, afirmou mara Municipal de Fama- tro constituiu um espaço de da a atenção para a importân-
que “para estar à altura dos licão, Jorge Paulo Oliveira, reflexão e debate sobre as cia do associativismo juvenil

AEBA e ISCTE lançam Programa Especializado

em Gestão de Empresas Familiares
Fornecer aos participantes
conceitos e técnicas de ges-
tão que permitam obter vanta-
gens estratégicas, aprovei-
tando os benefícios resul-
tantes da dimensão familiar
das empresas, com o objecti-
vo de fomentar a sua con-
tinuidade e desenvolvimento
é o objectivo do PEF – Pro-
grama Especializado em
Gestão de Empresas Familia-
res, desenvolvido pela AEBA
– Associação Empresarial do
Baixo Ave, com sede na Tro-
fa, e o ISCTE, através do seu
Centro de Investigação AU
DAX – Empreendorismo e
Empresas Familiares.
Conscientes dos desafios
que enfrentam as empresas
familiares, o ISCTE e a AEBA
procuram desta forma unir es-
forços no sentido de adaptar o
ensino às novas exigências
do mercado, abordando
questões como o modelo or-
ganizativo, a estratégia de de-
senvolvimento, o financia-
mento da expansão, as políti-
cas de remuneração, as
questões organizativas e ju-
rídicas, a informação e o con-
trolo de gestão, as carreiras
de elementos internos e ex-
ternos à família, os contratos
entre empresas e o problema
da sucessão, temas essenci-
ais para a sobrevivência e de-
senvolvimento das empresas
familiares.
Nesta formação podem
participar licenciados em
áreas técnicas relevantes
para o exercício de funções
de direcção empresarial,
assim como podem também
candidatar-se não licencia-
dos desde que exerçam
funções de gestão, há pelo
menos três anos.
Os interessados em parti-
cipar neste programa espe-
cializado devem contactar os
serviços da AEBA, até ao
próximo dia 18 de Fevereiro.
As inscrições são limitadas.
A formação tem início pre-
visto no dia 28 de Fevereiro e
decorrer nas instalações da
AEBA, sediada na Trofa.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Abade Vermoim
Vogal da Junta assume candidatura
contra o actual presidente
Posto à margem do execu-
tivo de Abade Vermoim, o ex-
secretário Celestino Oliveira
assume-se desde já como
candidato à presidência da
Junta. Num boletim distribuí-
do há algumas semanas à
população da freguesia, o
ainda vogal da Junta assume
a ruptura com os parceiros
que o acompanharam na
vitória eleitoral de 2005, e de-
clara a sua disponibilidade
para encabeçar uma lista nas
autárquicas de 2009. Para já
“pisca o olho” ao PSD, do qual
é militante desde 2001, sali-
entando que tem espaço ne-
cessário dentro do partido pa-
ra se assumir como uma al-
ternativa a José Costa e Silva,
actual presidente da Junta.
Celestino Oliveira está con-
vencido de resto que o PSD
ou a coligação terão mesmo
que se munir de alternativas
daqui até 2009, uma vez que
os pareceres jurídicos que diz
ter em mãos (do Departa-
mento Jurídico da Câmara
Municipal, do Tribunal de
Ex-secretário viu-lhe retirada a confiança política e avança com candidatura
Contas e da Inspecção-Geral em que Costa e Silva retirou a dida extrema ao facto de Ce-
da Administração Local) po- confiança política a Celestino lestino lhe ter dado provas de
derão custar a Costa e Silva a Oliveira. Perante o esvazia- que “não era pessoa de confi-
perda de mandato. mento de competências, o ança”, para além de que “co-
A ruptura entre membros então secretário passou a as- mo secretário não correspon-
do executivo da Junta de sumir o papel de mero vogal dia”. Por seu turno Celestino
Abade Vermoim concretizou- da Junta. alega que o presidente o
se em Maio de 2007, altura Costa e Silva atribui a me- mantinha à margem da ges-
tão da Junta, situação com a
qual recusou compactuar e
que acabou por lhe custar a
exclusão.
CELESTINO
DIZ-SE “USADO”
À conversa com O Povo
Famalicense, Celestino Oli-
veira refere que já em 2001 foi
protagonista na “luta” política,
e que sentiu uma “mudança
de postura” no presidente
após a vitória nas eleições de
2005. “Como eu não sou pes-
soa para aceitar passiva-
mente essa situação disse
um basta. Ou vamos pôr isto
a funcionar como deve ser, eu
tenho o meu espaço, e o sen-
hor o seu, ou então alguma
coisa terá que acontecer. E a-
conteceu. Houve desde aí
uma actividade intensa no
sentido de me afastar da
Junta de Freguesia por parte
do presidente da Junta. Com-
binando com o presidente da
Assembleia de Freguesia, e
com a intervenção de tercei-
ros que prefiro não citar, con-
seguiu de certo modo isolar-
me politicamente”, explica o
ex-secretário. O conflito cul-
minou com a retirada da con-
fiança política, passando Ce-
lestino a assumir o papel de
vogal da Junta.
Afirmando ter em posse
pareceres que reprovam cer-
tos trâmites da gestão de
Costa e Silva, tendo recebido
o último (da Câmara Munici-
pal) em Dezembro, o ex-se-
cretário entendeu que estava
na hora de reconquistar um
espaço político perdido em
Maio do ano passado. O bole-
tim distribuído surge nesse
sentido, inspirado na vontade
de se candidatar à Junta. Diz
que o próprio presidente da
Junta o “empurrou” para esta
situação.
“PISCAR
O OLHO” AO PSD
Celestino considera haver
uma possibilidade de concor-
rer pelo PSD, partido do qual
é militante desde 2001, e ad-
mite que Costa e Silva, não
militante, poderá ser preterido
em relação a si. Alega que
tem um “espaço dentro do
PSD”, e por razões de identi-
ficação ideológica moverá a
sua candidatura nessa área,
“a não ser que o PSD me
negue esse espaço”.
Entretanto, lança para a
“fogueira” os pareceres jurídi-
cos que diz ter em sua posse,
do IGAL Tribunal de Contas:
“perante os documentos que
tenho em minha posse eu não
tenho quaisquer dúvidas que
o actual presidente da Junta
vai acabar por perder o man-
dato. Só não sei quando. Não
se isto até se arrastará mas
não tenho dúvidas que aca-
bará por perder o mandato, a
não ser que neste país as leis
sejam só um pano de fundo”.
Neste contexto Celestino Oli-
veira salienta que o PSD po-
derá ter que encontrar neces-
sariamente uma alternativa, e
adianta que considera que há
“abertura”. O candidato a can-
didato refere ainda que tam-
bém já tomou diligências para
que o próprio PSD analise a
situação da Junta de Abade
Vermoim, dando conheci-
mento à Comissão Nacional
de Jurisdição do partido.
Relativamente ao boletim
distribuído à população, Ce-
lestino Oliveira diz que tem
sentido alguns apoios, nome-
adamente de pessoas ligadas
aos órgãos autárquicos na
oposição, pelo que considera
que não lhe será difícil consti-
tuir equipa e colher a simpatia
dos eleitores.
AUTARCA ALEGA
QUEBRA
DE CONFIANÇA
Costa e Silva atribui por
sua vez esta situação extre-
ma à postura de Celestino
Oliveira que, frisa, não lhe ins-
11
pirava “confiança”. Sem des-
crever em concreto as situa-
ções que o conduziram a
essa conclusão, o autarca a-
dianta que diversos assuntos
eram tratados pelo seu ex-se-
cretário sem o conhecimento
dos restantes membros do
executivo, com “esquemas
bastante graves”. Segundo
Costa e Silva, essa circuns-
tância, aliada ao facto de criar
alguma “conflituosidade”, e
de não corresponder ao que
lhe era expectável como se-
cretário, levaram-no a contac-
tar o PSD (um dos partidos da
coligação) no sentido de en-
contrar a melhor solução para
o problema que afectava a
convivência entre membros
do executivo. O autarca diz
ter contactado directamente
com o líder Paulo Cunha, que
perante a situação descrita
colocou a possibilidade de o
próprio Celestino Oliveira re-
nunciar ao cargo, ou de lhe
ser retirada a confiança políti-
ca. Segundo o autarca o ex-
secretário terá recusado a
primeira alternativa, não lhe
restando outra alternativa que
dar cumprimento à segunda.
Definindo Celestino Olivei-
ra como uma “pessoa muito
isolada” e que cria conflitos
por todas as instituições por
onde passa, Costa e Silva
desvaloriza totalmente a via-
bilidade de uma candidatura
sua à Junta. Considera que
não conseguirá obter os
apoios necessários, sequer
para elaboração de lista. En-
tende ainda que muito menos
contará com o apoio do PSD,
partido no qual se terá filiado
por intervenção do próprio
Costa e Silva. Apesar de con-
vencido que esta candidatura
não tem pernas para andar, e
de ainda não ter decidido, se-
quer, se se recandidata em
2009, não se mostra preocu-
pado com a possibilidade de
ter o seu ex-secretário como
opositor.
O autarca descredibiliza,
entretanto, as convicções po-
líticas do seu ex-secretário,
que segundo ele já militou e
foi candidato pelo PS em An-
tas e sublinha mesmo que
este comportamento é obses-
sivo: “ele quer cegamente ser
presidente da Junta”.
Segundo o presidente da
Junta de Abade Vermoim Ce-
lestino Oliveira continua a
participar nas reuniões da
Junta num estilo de “provoca-
ção”. “Mas eu não reajo a pro-
vocações”, adverte.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
 12 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
O Povo Famalicense, 12 de Fevereiro de 2008 - 1.ª PUBLICAÇÃO

Famalicão

Formação sobre a
Juízos de Competência Cível de Vila Nova de Famalicão
1º Juízo Cível
Av. Eng. Pinheiro Braga, N.º 1000 – 4764-501 Vila Nova de Famalicão
Quaresma “une” sete
Telef: 252 303 510 Fax: 525 322 002 Mais: Correio@vnfamalicao.civ.mj.pt
paróquias do arciprestado
ANÚNCIO
Processo: 2217/07.8TJVNF Divórcio Litigioso
N/Referência: 11888424 Data: 16-11-2007
Autor: Teresa Maria Silva Veloso
Réu: Fernando José Silva Azevedo

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da se-
gunda e última publicaçãoi deste anúncio, citando:
Réu: Fernando José Silva Azevedo, filho, nacional de Portugal, NIF - 194684890, BI -
9291294, domicílio: Rua da Igreja, 64, Vale S. Cosme, 4760-000 Vila Nova de Famalicão
com última residência conhecida na morada indicada para, no prazo de 30 dias, decorri-
do que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, que em substância o pedido con-
siste em ser decretado o divórcio entre Autora e Réu, com culpa exlusiva deste, tudo como
melhor consta di duplicado da petição inicial que se encontra nesta secretaria, à disposição
do citando.
Fica advertido de que é orbigatória a constituição de mandatário judicial.

O Juiz de Direito
Eva Almeida

O Oficial de Justiça
António Manuel Silva Pereira
Desde o dia seis de Fe-
* Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento. vereiro, liturgicamente cha-
* As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de mado de quarta-feira de Cin-
Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.
* * Nos termos do art.º 32º do CPC é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de zas, que estamos a viver um
tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, dos tempos mais fortes e im-
independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores.
portantes na vida dos cris-
tãos, a Quaresma.
A Quaresma são os 40
dias que antecedem a grande
festa da Ressurreição de
Jesus, ou seja, a Páscoa. Es-
te é um tempo de conversão
espiritual, penitência e luto
(simbolizados, liturgica-
mente, pela cor roxa) em que
todos os cristãos dão mais
relevo ao jejum, à oração e à
esmola, esta não em termos
monetários mas relativa à
doação ao próximo.
Consequência da elevada
importância da Quaresma, no
dia 8 de Fevereiro, Sexta –
feira, realizou-se no salão
paroquial de Esmeriz uma
formação, acerca deste te-
ma. Este momento de es-
clarecimento dirigia-se a to-
dos os elementos dos movi-
mentos das sete paróquias
envolvidas, isto é, Esmeriz,
Cabeçudos, Palmeira, Ca-
lendário, Brufe, Cavalões e
Stº. Adrião. Todos os partici-
pantes foram bastante moti-
vados pelo à-vontade e a di-
versão do orientador desta
formação, o Padre Rui Al-
berto (padre Salesiano), que
os ajudou bastante, dando-
lhes propostas de caminhos
para uma vivência mais sóli-
da, verdadeira e comprometi-
da da Quaresma.
Terminados todos os es-
clarecimentos e após terem
sido colocadas todas as dúvi-
das, tomou a palavra o padre
Mário Martins, pároco da pa-
róquia que “acolheu” esta for-
mação, e traduziu o que se
passou neste encontro de for-
mação dizendo que este foi
“um momento bastante pro-
fundo”, opinião que foi parti-
lhada e aplaudida por todos.

1 de Março

Casa do Professor
promove passeio a Vila Flôr
A Casa do Professor de
Vila Nova de Famalicão vai
realizar um passeio, no pró-
ximo dia 1 de Março (Sába-
do) com o seguinte itinerário:
Vila Nova de Famalicão; Ré-
gua; S. João da Pesqueira;
Vila Nova de Foz Côa; Po-
cinho; Torre de Moncorvo (al-
moço);Vila Flor; Mirandela; e
regresso a Vila Nova de
Famalicão..
A concentração será junto
à Câmara pelas 7h45 horas.
As inscrições podem ser fei-
tas na Casa do Professor
(Centro Comercial Galiza)
até ao dia 25 de Fevereiro.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
13
Distritais de Jovens de Xadrez

Famalicenses obtêm 2 títulos e 5 vice-títulos distritais

Nos passados dias 2, 3, 4
e 6 de Fevereiro realizaram-
se as Finais Distritais de Jo-
vens 2008 nas instalações do
Museu Alberto Sampaio (Gui-
marães).
O Núcleo Xadrez Vale S.
Cosme – Didáxis fez-se re-
presentar por 12 atletas, dis-
tribuídos pelos escalões Sub
10, 12, 14, 16, 18 e Sub-20
com 8 participantes de cada
escalão, excepto nos Sub-20
que contou com a partici-
pação de 6 atletas.
Ivo Dias (Núcleo de
Xadrez de Vale S.Cosme -
NXVSC) obteve o 1.ºlugar e-
xaqueo no Distrital Sub-10 a
par de Bruno Ribeiro (A.M.
A.S-Guimarães), totalizando
6 vitórias e 1 derrota. Após um
match de desempate de par-
tidas semi-rápidas o título de-
cidiu-se a favor de Bruno
Ribeiro, actual Campeão
Nacional Semi-Rápidas.
Desta forma, estes dois jo-
gadores afirmam-se como
certezas do Xadrez Jovem
Nacional.
Nos Sub-12, Inês Macha-
do Oliveira (NXVSC) obteve
um brilhante 2º lugar, tota-l-
izando 6 vitórias e apenas
uma derrota com o grande
vencedor que acabou por ser
José Pedro Neves (G.X.Vila
Pouca-Guimarães) que ven-
ceu com mais meio ponto, to-
talizando 6 vitórias e um em-
pate em 7 jogos.
Nos Sub-14, Ana Meireles
(A.M.A.S-Guimarães) gan-
hou com relativa naturalidade
este campeonato obtendo 5
vitórias e 2 empates. Rui
Pedro Gomes (NXVSC) oi a
grande surpresa deste Tor-
neio, sagrando-se Vice-Cam-
peão Distrital ficando apenas
a meio ponto do tão almejado
título (5 vitórias e 2 derrotas).
Luís Miguel Neves da Silva
(NXVSC) classificou-se em 6º
lugar ex-aqueo e Manuel An-
tunes (NXVSC) em 8º lugar.
Nos Sub-16, Nelson Tor-
res (NXVSC) sagrou-se Vice-
Campeão Distrital ex-aqueo
com Joana Ribeiro (A.M.A.S-
Guimarães) denotando o bom
momento de forma que atr-
avessa. João Ribeiro (Operá-
rio F.C.), cedendo apenas
dois empates, não deu hipó-
teses à “concorência” com
vantagem de 1,5 pontos so-
bre os segundos classifica-
dos. Alice Marinho, João Cruz
e João Veloso (NXVSC) clas-
sifica-ram-se em 6º, 7º e 8º lu-
gares, respectivamente.
No Torneio Sub 18, Cata-
rina Cunha e Cláudio Rafael
Silva (NXVSC) alcançaram o
3º e 4º lugares, respectiva-
mente. Carlos Novais (A.M.
A.S-Guimarães) sagrou-se
vencedor com relativa facili-
dade, cedendo apenas um
empate e obtendo 6 vitórias
em 7 jogos.
Finalmente, no Campe-
onato Distrital Sub-20, Duarte
Ribeiro (Operário F.C.) sur-
preendeu “tudo e todos” al-
cançando o mais desejado tí-
tulo jovem cedendo um em-
pate e obtendo 4 vitórias em 6
jogos. Rui Miguel Gomes
(Operário F.C.), no seu re-
gresso à alta competição,
obteve o vice-título. César
Costa (NXVSC) classificou-
se em 4º lugar, totalizando 2
pontos.

Associação
Desportiva Ninense
pondera recorrer
à justiça
“Somos um clube ho-
nesto e respeitador. Não
pactuamos com menti-
ras e injustiças. Mere-
cemos respeito!”. Foram
estas as principais pala-
vras de ordem ouvidas
no plenário da Associa-
ção Desportiva Ninense
promovido na passada
sexta-feira e motivado
por alegadas decisões
discriminatórias da equi-
pa a militar nod distritais, um campeonato organizado pela
Associaçãod e Futebol de Braga.
Ao todos comparecem 120 sócios, um número considera-
do expressivo para uma colectividade de uma freguesia.
Neste plenário, muito participado, os associados aplaudiram
todos os procedimentos efectuados pela direcção, afirmando
que a associaçãp terá que recorrer inclusive a mecanismos ju-
rídicos para repor a justiça. “Temos que ser ouvidos, porque a
palavra que imperou até ao momento foi a falsidade, de al-
guém que pensa ter a faca e o queijo na mão”, diz-se em nota
enviada à imprensa. O mesmo comunicado diz ainda: “a ver-
dade tem de vir ao de cima. Não somos uns coitadinhos que
nos acobardamos! Temos dignidade e não admitimos a men-
tira!”.
 14 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

Monte de Santa Catarina:

lixo continua a contaminar o espaço verde
VEREADOR DO AMBIENTE DIZ QUE CADA CIDADÃO
TEM QUE TOMAR PARTE ACTIVA NA DENÚNCIA DESTES ATENTADOS
Triste sina a do Monte de
Santa Catarina, em Calen-
dário. Este que é um dos es-
paços verdes mais nobres do
concelho é, como se avalia
pelas fotografias, local privile-
giado para a deposição do
mais variado tipo lixo.
O facto de ser um local
ermo, longo dos olhares de
terceiros, convida cidadãos
com muito pouco respeito pe-
la natureza, e pelo espaço pú-
blico, a depositarem por a-
quelas matas os mais diverso
tipo de objectos obsoletos.
Por ali se encontram coisas
como televisões velhas,
louças de casa de banho par-
tidas, latas de tintas e dilu-
entes, entre outras coisas
menos volumosas mas igual-
mente pouco próprias de uma
zona verde.
Na impossibilidade de “po-
liciar” uma zona como esta,
resta-nos a todos ter a espe-
rança de que os cidadãos se-
jam parte activa na denúncia
de situações de crime ambi-
ental, assim como na preser-
vação escrupulosa da natu-
reza. Isso mesmo salienta o
vereador do Ambiente da Câ-
mara Municipal, José Santos,
contactado por este semaná-
rio. O responsável autárquico
frisa que a eliminação daque-
le tipo de comportamentos a-
tentatórios contra o meio am-
biente passa muito pela res-
ponsabilidade de cada um na
denúncia dos casos de que
tenha conhecimento. José
Santos lamenta, contudo, que
este seja um comportamento
“muito raro”.
Em todo o caso, algumas
denúncias feitas junto do de-
partamento, para além das
situações que os próprios téc-
nicos e funcionários apuram
no terreno, têm permitido que
algumas ilegalidades cometi-
das contra o ambiente sejam
devidamente punidas.
Segundo o vereador do
Ambiente “quase todos os
dias” são abertos processos
de contra-ordenação, respei-
tantes a situações de maior
gravidade, ou tão simples-
mente àquelas que se pren-
dem com as regras estabele-
cidas na recolha de resíduos
sólidos e que, admite, são vul-
garmente violadas.
No caso concreto da de-
posição de lixos em zonas
verdes José Santos adianta
que, uma vez identificado o
infractor, podem ser seguidas
duas vias: a intimação para
retirá-lo do local ou a aplica-
ção duma pena de multa. Na
maior parte dos casos, acres-
centa, o infractor acede à reti-
rada do lixo que inadvertida-
mente abandonou em local
impróprio.
S.R.G.

Sessão desta quinta-feira traz à cena filme de Wim Wenders

“Estrela Solitária” nas Noites do Cineclube

O Cineclube de Joane
propõe para esta quinta-feira,
dia 14 de Fevereiro, um filme
de Wim Wenders. “Estrela
Solitária” retrata a vida de
Howard Spence. Já teve dias
melhores. Outrora herói em
grandes westerns, esta ex-
glória da Sétima Arte, hoje, só
consegue papéis secundá-
rios. A sua vida é solitária e
afoga o desgosto em álcool,
droga e mulheres. Até que um
dia descobre que pode ter um
filho de que desconhecia a
existência. Essa possibili-
dade acende uma luz de es-
perança em Howard, que
parte à procura do filho ou da
filha. Ao refazer os passos do
passado, reencontra Dore-
en, uma mulher que amou, e
Earl, o seu filho cantor, que já
não precisa de um pai...
"Estrela Solitária" marca o
regresso da colaboração en-
tre Wim Wenders e o escritor
e argumentista Sam She-
pard, mais de vinte anos de-
pois de assinarem juntos um
dos mais belos filmes do ci-
nema contemporâneo: "Pa-
ris.Texas".
Desta vez, Shepard as-
sume também o papel do
protagonista.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
15
Liberdade Futebol Clube Pela preservação do Serviço Nacional de Saúde

Tânia Silva sagra-se Bloco recolheu assinaturas

vice-campeã nacional junto ao Hospital
Tânia Silva, atleta do Li- se que Tânia Silva, logo no um perc urso de vitórias inve-
berdade Futebol Clube, de primeiro ano de Sub-23, já jável. Em 2007, ainda como
Calendário, sagrou-se vice- conquistou em Janeiro o títu- junior, ocupou o terceiro lugar
campeã nacional de Sub-23 lo de campeã distrital nos 800 do pódio no Campeonato Na-
Esperanças na distância de e 1500 metros, também em cional de Juniores, assim
800 metros na Pista de Alco- pista coberta. como no Campeonato Nacio-
baça. A atleta do Liberdade nal de Sub-23, os dois ao ar
A conquista da atleta fa- Futebol Clube desde há mui- livre.
malicense teve lugar no pas- to tempo vem confirmando a
sado fim-de-semana. Refira- sua qualidade atlética, tendo

Delegação de Pedome

Bento de Jesus Caraça

promove novos cursos
A Escola Profissional Ben- cessário ter escolaridade Qualificação Profissional de
to de Jesus Caraça, coms entre o quarto e o nono ano, nível III.
ede na freguesia de Pedome, sendo que findo o curso é cer- As inscrições já estão a- O Bloco de Esquerda de pessoas que assinaram a seus serviços. Os “bloquis-
vai lançar um conjunto de cur- tificado o 9.º anoi de escolari- bertas, podendo os interes- Vila Nova de Famalicão reali- petição mostra a justeza des- tas” consideram que ”a de-
sos em regime nocturno no dade e Qualificação Profis- sados dirigir-se à sede da es- zou, na tarde do passado ta iniciativa e o grande des- missão de Correia de Cam-
âmbito do programa Novas sional de nível II. cola profissional à Rua da sábado, uma acção de reco- contentamento da população pos não traz alteração a este
Oportunidades. Os cursos ao nível do 12.º Escola, em Pedome. Podem lha de assinaturas em defesa em relação ás medidas que cená-rio”, sendo que por isso
Ao nível do novo ano de ano são nas áreas de Tecnico ainda ser requeridas infor- do Serviço Nacional de Saú- este governo tem executado” o Bloco está empenhado “no
escolaridade a Bento de Je- Administrativo, Técnico de mações adicionais através do d-e, junto ao Hospital de S. Refira-se que esta acção apoio a uma campanha na-
sus Caraça irá fornecer cur- Informática-Sistemas e Téc- telefone 252 906 658, ou a- Jo-ão de Deus. decorre na iniciativa de âm- cional pelo acesso universal
sos de Operador de Infor- nico de Logística. Exige-se través do e-mail direccao.pe- Segundo declara a estru- bito nacional promovida pelo a um serviço nacional de saú-
mática, Operador de Ar- habilitações entre o 9.º e o dome@epbjc.pt. tura concelhia em nota envia- Bloco de Esquerda no senti- de gratuito, moderno e com-
mazenagem e de Empregado 12.º ano. Findo o curso o da às redacções, “a receptivi- do de defender o Serviço petente”.
Comercial. Para estes é ne- aluno obtém o 12.º ano e dade das largas dezenas de Nacional de Saúde e todos os
O Povo Famalicense, 12 de Fevereiro de 2008 - 1.ª PUBLICAÇÃO
O Povo Famalicense, 12 de Fevereiro de 2008 - 2.ª PUBLICAÇÃO

Juízos de Competência Cível de Vila Nova de Famalicão Juízos de Competência Cível de Vila Nova de Famalicão
1º Juízo Cível 2º Juízo Cível
Av. Eng. Pinheiro Braga, N.º 1000 – 4764-501 Vila Nova de Famalicão Av. Eng. Pinheiro Braga, N.º 1000 – 4764-501 Vila Nova de Famalicão
Telef: 252 303 510 Fax: 525 322 002 Mais: Correio@vnfamalicao.civ.mj.pt Telef: 252 303 510 Fax: 525 322 002 Mais: Correio@vnfamalicao.civ.mj.pt

ANÚNCIO ANÚNCIO
Processo: 2001/03.8TJVNF Execução Ordinária Processo: 3327/04.9TJVNF-A
N/Referência: 1942091 Data: 22-01-2008 Inventário / Partilha de Bens em Casos Especiais
Exequente: Firmino Santos Araújo N/Referência: 1947101 Data: 28-01-2008
Executado: Mário Jorge Araújo Mesquita Silva, residente no lugar de Cabeça de Casal: Luísa Cunha Carvalho
Toledo, Fradelos, Vila Nova de Famalicão Requerido: João Carlos Faria Oliveira

EVA DULCINEIA REBELO DE ALMEIA, Juiz de Direito do 1º Juízo Cível deste Tribunal: Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da se-
gunda e última publicação do anúncio, citando o interessado Requerido: João Carlos
FAZ SABER QUE, correm édito de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que Faria Oliveira, domicílio: Rua Padre Avelino Costa N.º 64, Ruivães, 4760-000 V. N.
gozem de garantia real sobre os bens penhorados ao)s) executado (s) abaixo indicados, Famalicão, sendo a indicada a última residência conhecida, para termos do inventário e
para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no de que corre o prazo de 30 dias, findo que seja o dos éditos, para querendo, deduzir
prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última pub-
oposição ao inventário, impugnar a competência do cabeça de Casal ou as indicações
licação do anúncio.
constantes das suas declarações.
Bem penhorado: Fica advertido de que só é obrigatória a constituição de advogado caso se suscitem ou
“Edifício destinado a armazém de rés-do-chão em tijolo e coberto com de pré-esforçado, discutam questões de direito e ainda em sede de recurso.
sito no lugar de Toledo, freguesia de Fradelos, concelho de Vila Nova de Famalicão, não de-
scrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão e inscrito na matriz re- O Juiz de Direito
Dra. Mafalda Bravo Correia
spectiva sob o artº 546º”.
O Oficial de Justiça
Data de Penhora: 21/10/2004 Eugénia Silva

A Juiz de Direito * Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento.
Eva Almeida * Nos termos do art.º 32º do CPC n.º 1 alínea c) é obrigatória a constituição de advogado nos
recursos. E nos termos do n.º 3 daquele normativo, nos inventários, seja qual for a sua natureza
A Oficial de Justiça ou valor, só é obrigatória a intervenção de advogado para se suscitarem ou discutirem questões
Alzira Ferreira de direito.
 16 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

Infantis A

Famalicenses vencem Vizela e isolam-se no 3.º lugar

Para o jogo corresponden-
te á 12ª jornada os Infantis A
do Futebol Clube de Famali-
cão (FCF) deslocaram-se ao
terreno do Futebol Clube de
Vizela (4ºclassificado), para
um jogo que já se previa ser
de grande dificuldade para as
duas formações.
As duas equipas entraram
concentradas no jogo mas se-
riam os visitantes a acusar
mais nervosismo. O Vizela
demonstrou-se mais rápido
nas transições defesa ata-
Famalicenses aumentaram vantagem com um “chapéu” ao guarda-redes do Vizela que, efectuando diagonais
muito rápidas, com o Famali-
cão a dar muitos espaços pa-
ra estes surgirem muitas ve-
zes em situação de perigo
frente à baliza.
Apesar disso seria o Fa-
malicão a inaugurar o marca-
dor por intermédio de Paneira
aos nove minutos e efectuar
um forte remate de fora da
área indefensável para o
guarda redes do Vizela (0-1).
No minuto seguinte o Vizela,
em mais uma jogada rápida,
chega á igualdade, estabele-
cendo o uma a um no mar-
cador.
Durante todo o resto deste
primeiro tempo o Vizela foi
sempre a equipa mais confi-
ante no ataque, mas na defe-
sa do Famalicão estava Pe-
dro Veloso e o guarda-redes
Ricardo que fizeram a dife-
rença, anulando as intenções
do Vizela de passar à frente
no marcador, e no minuto 30
após um centro de Luís Pei-
xoto a surgirem na área do Vi-
zela dois atletas com João
Lobo a ensaiar um remate
que ao falhar acaba por enga-
nar o guarda redes e em a-
poio Cristiano a não falhar e a
fazer o segundo para os fa-
malicenses, indo assim as e-
quipas com o resultado de 1-
2 para intervalo.
Para o segundo tempo o
Famalicão entrou um pouco
menos nervoso mas a ten-
dência atacante por parte do
Vizela, como já era de espe-
rar ,manteve-se mas mais
uma vez no sector defensivo
a formação do Famalicão foi
superior e desta vez foi o
guardião Ferreira a mostrar-
se intransponível. E como
quem não marca sofre o Vize-
la viu mais uma vez a sua de-
fesa a falhar aos sete minu-
tos. O famalicense Diogo
Lobo cruza para Nuno Mon-
teiro frente ao guarda redes
toca a bola por cima fazendo
um chapéu ,e aumentando a
vantagem para 1-3.
A formação do Vizela não
se conformou e acentuou ain-
da mais a sua tendência ata-
cante e forçou mesmo a e-
quipa visitante a recuar para
as sua metade do campo du-
rante o resto do segundo tem-
po e segurar o resultado so-
bre grande pressão, até que
no minuto 24 o juiz da partida
assinala uma grande penali-
dade, que deixa muitas duvi-
das aos dirigentes famali-
censes, e o Vizela consegue
reduzir para 2-3 .
Até ao final da partida foi
um jogo de nervos dentro e
fora do campo até ao juiz dar
o apito final que tardava em
ser assinalado. Com estes
três pontos os Infantis A do
Famalicão isolam-se ainda
mais no terceiro lugar da ta-
bela deste campeonato distri-
tal de Infantis.
Na próxima semana irão
receber o Fair-Play para o úl-
timo jogo desta primeira volta,
jogo este com significado es-
pecial para es-tes atletas do
Famalicao.

Atleta do GRAC
vence
prova de Infantis

O atleta do Grupo Recreativo e Associativo de Cruz,

Francisco Rodrigues, venceu na prova de mil metros, na com-
petição Km jovem do norte de pista coberta,que se realizou no
passado domingo no Parque de Exposições de Braga.
O atleta famalicense venceu a prova da categoria de
Infantis, onde obteu um novo recorde regional.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
Famalicense Atlético Clube: perderam pela margem mínima com o Futerbol Clube do Porto
Hóquei: Infantis jogaram “taco a taco”
com o Campeão Nacional
Os infantis de hóquei do
Famalicense Atlético Clube
(FAC) estiveram muito bem e
quase surpreenderam o cam-
peão nacional, Futebol Clube
do Porto (FCP). A equipa fa-
malicense perdeu por uma
escassa margem, 2-1, mas
fez uma grande exibição.
Ainda assustaram o adver-
sário quando a meio da pri-
m e i r a pa r t e d o e n c o n t r o
quando se colocaram a ven-
cer. Mas o Porto conseguiu o
empate ainda antes do inter-
valo.
Na segunda parte, o Porto
foi mais forte e marcou mais
um golo, no entanto para téc-
nicos e dirigentes o empate
também se ajustava bem
àquilo que sucedeu dentro do
campo, com os infantis do
FAC a defrontarem “taco a
taco” a equipa campeã na-
cional.
Com a vontade demons-
trada, esta equipa pode lutar
pelo terceiro lugar e conse-
quente apuramento para a
fase seguinte.
Ainda os infantis, deslo-
caram-se a meio da semana
às Taipas e venceram por 8-3
com alguma facilidade, num
jogo em atraso a contar para
a taça do Minho.
Para a semana, na quarta
jornada do campeonato na-
cional, os infantis do FAC re-
cebem o Infante de Sagres.
Os juniores do hóquei tam-
bém estiveram muito bem no
jogo contra o Fão. Controla-
ram o jogo do princípio ao fim
e venceram por 7-1.
Ao intervalo já venciam por
5 a zero, o que demonstra que
quando a equipa joga con-
centrada é muito forte. Para a
semana tem uma deslocação
muito difícil a Braga e precisa
de mostrar a atitude de hoje
para manter as aspirações ao
título regional.
A equipa senior de hóquei
deslocou-se por sua vez aos
Carvalhos e perdeu por claros
5-1. A equipa líder do campe-
onato foi mais forte e mereceu
17
a vitória, consideram técnicos
e dirigentes.
Ao intervalo os séniores do
FAC já perdiam por 2-0 e o
Carvalhos chegou ao 5-0. A
menos de dois minutos do fi-
nal a formação famalicense
marcou o golo de honra, me-
recido sobretudo pelo empe-
nho. A vitória do Carvalhos é
incontestável, numa equipa
que é forte candidata à subida
de divisão.
No voleibol, a equipa se-
nior venceu o segundo jogo
do nacional e vai na terceira
consecutiva. O primeiro ob-
jectivo desta equipa nesta fa-
se do campeonato é o quarto
lugar e neste momento lidera
a classificação.
No jogo frente ao SENA de O jogo foi equilibrado e a nono lugar da geral do cam- cebem o Infante, às 17 horas
Seia a equipa famalicense diferença fez-se nas muitas peonato regional. Aguardam os seniores de voleibol re-
entrou mal em todos os sets falhas de serviço do adversá- agora o sorteio do nacional cebem o Grupo Desportivo
mas conseguiu sempre dar a rio e que as atletas do FAC que se realiza no dia 22 deste André Resende (Évora). Ain-
volta aos mesmos e venceu souberam aproveitar. mês. da no sábado, às 21 horas, os
por difíceis 3-0 com o último Os juvenis deslocaram-se Para a semana o FAC tem seniores de hóquei recebem
set a definir-se nas vantagens a Gondomar e perderam por um Sábado preenchido no o Limianos.
(26-24) e no qual o SENA es- 3-2 com o Ala local. Com este Pavilhão Municipal. Às 15
teve a vencer por 12-4. resultado classificaram-se no horas os infantis do hóquei re-
 18
Santander Totta
abre nova agência na vila de Ribeirão
O Banco Santander Totta
inaugurou mais um balcão em
Vila Nova de Famalicão. A vila
de Ribeirão é a contemplada
com a nova agência, que foi
inaugurada há cerca duma
semana numa cerimónia que
contou com a presença do
Director Coordenador Norte,
Leite Maia.
Segundo este responsável
este novo balcão “insere-se
no âmbito do programa de ex-
pansão da rede comercial no
concelho”, onde o Santander
Totta passa a contar cm seis
balcões.
Leite Maia espera que esta
nova Agência possa “conti-
nuar a contribuir para o de-
senvolvimento da freguesia e
do concelho e ir de encontro
às necessidades e exigências
dos diferentes segmentos de
clientes e de mercado”.
O director salientou que
neste momento a instituição
bancária conta em Portugal
com cerca de 1,8 milhões de
clientes, sustentados numa
rede constituída de 700 bal-
cões e com aproximada-
mente seis mil empregados.
O banco, que celebrou em
2007 os eu 150.º aniversário,
está representado em quatro
dezenas de países e nos
cinco continentes, contando
no total com 66 milhões de
clientes, dez mil balcões, 130
mil empregados e 2,4 milhões
de accionistas. Os números,
frisou, traduzem o poderia de
“um dos maiores bancos do
mundo em capitalização bol-
sista, tendo passado no final
de 2007 da 12.ª para a 9.ª
posição” neste capítulo.
Assumindo-se como uma
instituição bancária moderna
e procurando constante-
mente a melhoria dos seus
serviços, sublinhou Leite
Maia, o Santander Totta foi o
primeiro grupo financeiro a
obter a certificação global de
qualidade para todos os seus
processos e actividades em
Portugal. Passos que segun-
do o director assumem a am-
bição de “ser o banco de refe-
rência em qualidade de servi-
ço e apoio ao cliente, o que
constitui, para nós, uma políti-
ca central, sendo a excelên-
cia no atendimento, a proxim-
idade ao cliente, a simpatia e
a eficiência, preocupações
Leite Maia, (Dir. Coordenador Norte), Graça Guerra (Dir. do Balcão de Ribeirão), Luis Costa (Gestor
de particulares), Joaquim Soares (Dir. Comercial) e Nuno Vieira (Subdirector da Agência de Ribeirão)
fundamentais e um dos pi-
lares em que o banco Santan-
der Totta assenta a sua ges-
tão”. Pressupostos que para
Leite Mais representam “um
compromisso de transparên-
cia, boa gestão e apoio ao de-
senvolvimento”.
Este responsável adian-
tou, todavia, que as enunci-
adas não são preocupações
única do grupo financeiro,
uma vez que a protecção am-
biental e a intervenção social
são também linhas que mar-
cam o posicionamento do
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
banco no mundo. “A nossa
política de responsabilidade
social e cooperativa, cujos as-
pectos mais visíveis são a
nossa aposta na promoção
do conhecimento e do ensino,
através de uma forte ligação
às universidade e também
nas áreas da protecção do
ambiente e da solidariedade
social”, disse, acrescentando
que contam ainda com inter-
venções na área da cultura,
saúde e desporto, isto com o
objectivo de “incentivar a par-
ticipação dos nossos colabo-
radores em acções de cida-
dania e cooperação cívica”.
Considerado pelo sexto
ano consecutivo, pela Euro-
money, a melhor instituição
bancária a operar em Portu-
gal, e tendo conseguido deter
o melhor “rating” desde Abril
de 2006, o que segundo Leite
Maia “atesta a solidez do sei
balanço, a sua capacidade de
geração de resultados, a qua-
lidade dos seus activos e a
sua adequada política de ris-
co”, o Santander Totta as-
sume-se assim no panorama
bancário nacional.
No lançamento de mais
um balcão, que será dirigido
por Marias Graça Guerra, o
director coordenador mos-
trou-se convencido de que
esta nova aposta confirmará
mais um sucesso.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008 19
Prova de resistência de karting

Lago Discount acolhe

históricos do automobilismo
O Lago Discount acolhe,
no dia 21 de Fevereiro, às
19h00, a “Terceira Resistên-
cia IKF”, organizada pelo In-
door Karting Famalicão e que
reunirá grandes nomes do
automobilismo, numa prova
de resistência de karting com
a duração de duas horas.
Paulo Marques, que contabi-
liza 14 participações consec-
utivas do exigente Paris (Lis-
boa)-Dakar, é um dos cabe-
ças-de-cartaz desta prova
que terá ainda nomes como
os de José Pedro Fontes, Jo-
sé Carlos Macedo, Miguel período prévio de 30 minutos metros quadrados de labirin-
Campos, João Barbosa ou de qualificação. Com as ins- tos), Bowling House (para
Sérgio Paiva. crições já encerradas, a pro- sentir as emoções de um jogo
A primeira pista de asfalto va será certamente um mo- que se crê ter sido inventado
coberta construída em Portu- mento de animada confrater- no Antigo Egipto), Kids Only
gal recebe, assim, uma prova nização entre os pilotos, com (o imaginário infantil na sua
que dará seguramente que evidentes ganhos para quem plenitude, num espaço de
falar, já que estarão em com- for assistir. brincadeira que propicia i-
petição várias gerações de O Indoor Karting Famali- gualmente aulas de karaté,
históricos do automobilismo cão está integrado no Fun dança e ginástica distribuídos
nacional. A “Terceira Resis- Park do Lago, que se assume por dois mil metros) e o Ber
tência IKF” será disputada cada vez mais como um lugar Ber (café-bar de ambiente
por equipas que, com turnos incontornável de divertimento marroquino) são alguns dos
de 15 minutos, tentarão al- da região: Laser Game locais que integram o con-
cançar o pódio – haverá um (paintball num espaço de 600 ceito.

Torneio de Karaté
Grupo Desportivo Estrela do Bonfim

Atleta de S. Mateus subiu

ao 1.º lugar do pódio

Realizou-se no passado
dia 10 de Fevereiro, no Pavi-
lhão Municipal da Póvoa de
Varzim, o I Torneio de Karate
“Grupo Desportivo Estrela do
Bonfim”, organizado pela
União Poveira de Karate.
Neste torneio participando
da Associação Desportiva de
S. Mateus, na prova de kata
pré-infantis Francisco Costa
e Hugo Pinto, que se sagra-
ram ambos terceiros clasifi-
cados na prova de kata infan-
til. João Miranda e Nuno Pinto
foram quintos classificados,
Márcia Pereira conseguiu o
terceiro lugar e Diana Ribeiro
preencheu mesmo o primeiro
lugar no pódio. Nas provas de
iniciados participou ainda
Ricardo Oliveira, que obteve
o quinto lugar em kata e ku-
mite).
Da Escola de Karate de
Delães competiram na prova
de kata pré-infantis Helena
Silva, Rui Castro, Hugo Mi-
guel Pinto e Daniel Rocha
que conseguiu um quinto
lugar. Na prova de kata infan-
til competiu Cristina Mon-
teiroque foi terceira classifi-
cada, e nas provas de inicia-
dos competiram João Batista,
que foi terceiro, e Miguel Di-
nis. Nas provas juvenis com-
petiram Andreia Silva e Ste-
phanie Paiva. Renato Mon-
teiro e António Oliveira parti-
ciparam na arbitragem deste
torneio.
 20 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

Associação Amarcultura
vence concurso de máscaras do Carnaval de Barcelos
A Associação calenda-
rense Projecto Amarcultura
venceu o concurso de más-
caras do Carnaval de Bar-
celos que decorreu na noite
do passado dia 4.
Dos cerca de 50 concor-
rentes, o eleito com o primeiro
prémio foi o tema "A Bagun-
çada dos Dominós", fantasia
constituida por doze elemen-
tos vestidos de dominós.
Museu Soledade Malvar
Com coreografias vari-
adas, como a divertida queda
sequencial em fileira (ver
foto), este grupo arrebatou o
muito público presente no
Largo da Porta Nova.
Já no ano passado este
tema tinha sido a sensação
no Carnaval famalicense, en-
volvendo o público em jogos e
muita brincadeira. No entan-
to, o júri famalicense con-
siderou não atribuir qualquer
prémio a esta original maque-
ta carnavalesca.
A Associação famalicense
aproveita para enviar um a-
gradecimento aos Bombeiros
Voluntários de Barcelos “pela
gentileza em nos ter cedido
as suas instalações como
apoio, dada a relativa enver-
gadura das fantasias”.
Tendo vencido o primeiro
prémio do concurso a Amar-
cultura foi convidada de honra
na abertura do corso carna-
valesco que no dia seguinte
percorreu as principais ruas

Exposição de Barcelos.

solidária Continental investe 50 milhões

Foi inaugurada no passado dia 2 de Fevereiro, no
Museu Soledade Malvar uma exposição de pintura in-
tegrada nas comemorações do Ano Novo Chinês.
em Lousado
A exposição conta com obras plásticas de 14 artistas A Continental Mabor pre- Investimento e Comércio Ex- as alterações previstas na u- acrescenta a este propósito
plásticos famalicenses, os quais muito gentilmente para-se para investir 50 mil- terno de Portugal) e prevê um nidade de Lousado, esper- que “ se se vier a concretizar
doaram as suas pinturas a esta nobre causa, revertendo hões de euros na sua fábrica aumento da produção na ga- amos atingir um aumento de este investimento, ele repre-
todas as vendas a favor do Departamento de Oncologia de pneus em Lousado, Fa- ma UHP (Muito Alta Perfor- produção de cerca de 2 mi- senta também um voto de
do Hospital de São João de Deus de Vila Nova de Fa- malicão, aumentando assim mance). lhões de pneus anuais”, expli- confiança na unidade portu-
malicão. a produtividade desta u- “Este investimento não é ca António Lopes Seabra, guesa, criando mais de 40
Esta iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal nidade. apenas relevante para a nos- presidente da Continental postos de trabalho”.
de Famalicão, contando com o apoio do Lions Clube de O projecto foi apresentado sa unidade, mas é também Mabor de Lousado.
Vila Nova de Famalicão, responsável pela divulgação da à AICEP (Agência para o importante para o País. Com Este mesmo responsável
mesma, junto de toda a comunidade. O Lions foi também
o elo de ligação entre a Câmara Municipal e os respon-
sáveis pela Assistência Social do Hospital de Famalicão,
fomentando potenciais parcerias futuras em prol dos
mais necessitados.
O Lions Club envia um agradecimento especial ao
Carnaval em Esmeriz
responsável pelo Museu Soledade Malvar (Marco
Marlier), pelo empenho e dedicação demonstradas; aos
artistas plásticos que doaram as suas obras sem as
juntou pessoas dos 8 aos 80 anos
quais seria impossível levar a cabo esta iniciativa. A ex-
posição estará patente até ao próximo dia 14 de No passado dia 3 de Fevereiro, o salão paroquial de
Fevereiro. Esmeriz encheu para festejar mais um Carnaval. Nem o mau
tempo conseguiu demover a população, em especial as cri-
anças que não quiseram deixar de participar no já conheci-
do Carnaval de Esmeriz.
Durante a tarde reinou a música, a alegria e a diversão. A
iniciativa deve-se ao Grupo de Jovens da paróquia que or-
ganizou a festa marcada pela animação.
Embora este seja um Carnaval especialmente direc-
cionado para as crianças, o facto é que o salão paroquial de
Esmeriz se encheu de gentes de várias gerações, que assim
contribuiu para enriquecer o convívio. Desta forma o Grupo
de Jovens organizador do Carnaval de Esmeriz agradece e
envia os parabéns “a todos os esmerizenses pela forma
aderiram a mais um Carnaval”.
De 12 a 18 de Fevereiro de 2008
50 anos da morte de Álvaro Folhadela Marques
Machado Ruivo:
ser da UN não era cargo de poder
O advogado Machado
Ruivo é o único vereador so-
brevivente das três equipas
municipais de Álvaro Mar-
ques, com ele conheceu a
grande euforia com as colos-
sais obras do Estado Novo
como o projecto apresentado
em público do novo edifício
dos Paços do Concelho e os
arruamentos sustentados no
miolo da vila. Os jornalistas
chamavam-lhe Cidade Nova.
E para quem queria ser inter-
veniente numa altura política
de euforia podia aderir à
União Nacional (UN) apoian-
do quem estava na situação
ou quem andava pela oposi-
ção no partido. A verdadeira
forma de contestar estava,
porém, com a oposição de-
mocrática, localmente apaga-
da.
Os grandes líderes locais,
desde a Revolução do 28 de
Maio de 1926, acompanha-
vam a situação. José Ro-
drigues de Sá e Abreu (da
família Abreu), jurisconsulto
da CGD, era um autarca
saído da conturbada subida
ao trono de Salazar e gozava
de um enorme prestígio ina-
balável. Os irmãos Alves
(também de Requião), o juiz
Armindo Alves, presidente da
Câmara em 1957, e o médico
capitão Joaquim Alves eram
preponderantes, depois de
outro autarca em ascensão,
Francisco Alves, seu tio. Ál-
varo Marques reinava entre
1945 – 1957, era o edil acla-
mado por todos. Mas o que t-
inham em comum, a par de
um tráfego de influências?
A resposta é simples e di-
recta: todos pertenceram aos
quadros da UN no concelho.
Acreditavam num período
que estava a ser conhecido
como Estado Novo, apoia-
vam a ascensão de Salazar
com a trilogia Deus, Pátria e
Família, os ideólogos fomen-
tavam a doutrina e Álvaro
Marques emergiu como figura
local populista e de relevo,
marcando o partido. Admi-
nistrativamente era um sis-
tema corporativista a assen-
tar numa estrutura criada, o
Conselho Municipal que ele-
gia os vereadores. O presi-
dente da Câmara era nomea-
do pelo Governador-civil,
quem lhe deu posse como
vereador foi o familiar e jurista
José de Oliveira, pai de Luís
Folhadela de Oliveira.
Depois da Belle Époque e
de um can-can a esconder
fraldas das meninas da dan-
ça, o Teatro Progresso dava
cartas em Famalicão, o avô
de Álvaro Marques, Guilher-
me Teixeira Folhadela, apos-
tou na criação de eventos
para desviar as companhias
de teatro, de música e de
dança que passavam ao largo
para Braga , Guimarães e
Porto. Há quem sustente que
foi aí que Ricardo Malheiro
fez formação de actor. Em
toda a sua carreira, quer
como actor secundário, figuri-
no ou aspirante a uma só
cena, ele veio a brilhar, ao in-
tegrar o elenco do filme
Revolução de Maio, exibido
na homenagem nacional com
António – Pedro Vasconcelos
a comentar o seu papel.
Ricardo Malheiro era um mo-
torista anarquista dentro de
um guião que permitia o non-
sense e o riso.
De volta a Machado Ruivo,
porque o episódio da Revolu-
ção de Maio é sustentado,
quem o convidou para a UN
foi Armindo Alves. “Não me in-
dicou para vereador, pois foi o
próprio Presidente Álvaro
Marques que directa e pes-
soalmente me falou nisso”.
Havia uma ideologia subja-
cente. “Ser da UN não era
cargo de poder, o meu pro-
grama de vida foi estudado e
planeado com a minha mul-
her, ainda solteiros. Só. E
esse ideal era impeditivo de
servir cargos públicos, até
porque o exercício da advo-
cacia tinha regras a tal res-
peito, a que sempre obedeci”.
Foram as razões finan-
ceiras e a família que pe-
saram, ao lado de uma políti-
ca situacionista de maior rele-
vo? – inquirimos. “Perguntar é
fácil, mas responder se a UN
teve, por vezes, maior pendor
o p o s i c i o n i s ta q u e s i t u a -
cionista, não sei precisar. O
que sei é que alguns filiados
destacaram-se no campo da
oposição”. E prossegue: “Eu
próprio após o final da II
Guerra Mundial (1945), antes
de vir para Famalicão estava
com os meus colegas e com-
panheiros da JUC, na Facul-
dade de Direito em Lisboa,
em oposição a actuações do
Primeiro-ministro – Salazar, a
quem antes admirava”.
MARCELISTA
Depois da mudança políti-
ca, Machado Ruivo era mar-
celista: “Pergunta-me se fui
Marcelista. Respondo que
sim. Marcelo Caetano tinha
ideias de que eu comungava
por inteiro, sobre o Ultramar,
sobre a liberdade, sobre a
fraternidade, sobre a acção
social a desenvolver. Com ele
surgiu mais tarde a Primavera
Política (a esperança em
Portugal). Acreditei na mu-
dança e já admirava Marcelo
Caetano como professor, lia o
seu jornal, ligado ao professor
e a colegas meus”.
É um ponto a relevar por-
que, depois de Marcelo
Caetano, a UN passou a ser
ANP – Acção Nacional Po-
pular. A Pide passou a DGS. E
outras mudanças que na
prática não trouxeram gran-
des novidades. Augurava-se
uma nova política para o país.
A ANP depressa se estruturou
também em Famalicão mas o
que interessa é desenvolver o
período de destaque de Ál-
varo Marques, ele próprio
líder da UN.
Ele ultrapassou as regras
e convidou Machado Ruivo,
como já tinha falado com Abel
21
Macedo, para seus vereado-
res. “Dos anos de 1950 a 60,
quem esteve comigo (...) foi
sempre Álvaro Marques, Dr.
Armindo Alves, Dr. José Fo-
lhadela de Oliveira, Adelino
Leitão. E em Lisboa os meus
colegas de acção católica
foram – o Prof. Francisco Pe-
reira de Moura, Engº Sidónio
Pais, Alçada Baptista, João
Carlos Camossa Saldanha e
muitos outros...”
“Em Famalicão estive liga-
do ao Dr. Ruben de Carvalho,
Abílio Moreira, Joaquim La-
cerda (Administrador do
Concelho) e era amigo do Dr.
Lino Lima e do Dr. Bacelar a
q u e m r e s p e i ta v a , e c o m
quem travei muitas conver-
sas, nomeadamente a pro-
pósito das encíclicas papais
que o Dr. Armando Bacelar lia
com muito interesse”.
Um pormenor que marcou
o percurso do advogado
Machado Ruivo não aparece
na imprensa da época mas
deve ser citado. Quando fale-
ceu Álvaro Marques, ninguém
ousou substituí-lo, nem mes-
mo o delegado de Governo,
vice-presidente e antigo ad-
miunistrador, Joaquim Lacer-
da. Foi o governador-civil a
notificar que o substituto pro-
visório, até se constituir nova
Câmara, era José Mário Ma-
chado Ruivo.
FILIPE OLIVEIRA
Sexta-feira
Lagense
agracia
sócios
O Grupo Desportivo
Lagense convoca todos os
seus associados para uma
Assembleia Geral que terá
lugar na próxima sexta-
feira (dia 15 de Fevereiro),
pelas 21h30.
A sessão tem como
principal objectivo a procla-
mação dos sócios hon-
orários de mérito e ben-
emérito a agraciar nas co-
memorações do cinquen-
tenário da fundação do
Grupo desportivo.
Haverá ainda um ponto
para discussão de assun-
tos de interesse da colec-
tividade.
22 De 12 a 18 de Fevereiro de 2008

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Referência Estratégico Nacional (QREN), um sistema que almeja a qualificação dos por-
tugueses, o desenvolvimento económico e sócio-cultural, e a inovação, num quadro de
valorização da igualdade de oportunidades, para o período 2007-2013.
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O QREN, que na região Norte disponibilizará 57,5 milhões de euros para as pequenas
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De 12 a 18 de Fevereiro
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PME (pequenas e médias empresas). Serviço . . . . . . . . . . . . . .16/02
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da ACIF na sua elaboração. Para informações detalhadas pode dirigir-se às instalações
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da ACIF onde um técnico especializado procederá ao enquadramento do seu projecto.
Serviço . . . . . . . . . . . . . .13/02
Até às 22 horas . . . . . . .18/02
REGISTO NO CADASTRO COMERCIAL Telefone 252 373261 Realizou-se na passada Vila Nova de Famalicão, a
Cameira sexta-feira dia sete de Feve- formação do Restaurante
Servi;o . . . . . . . . . . . . . .17/02
O Cadastro Comercial tem como objectivo identificar e caracterizar os estabelecimen- reiro, a 13ª jornada da Liga Golde de Joane, levou de
Até às 22 horas . . . . . . .15/02
tos comerciais, tendo em vista o estabelecimento de uma base de informação capaz de Telefone: 252 323819 Abelha Competition época vencida com o resultado final
permitir a realização de estudos sobre o sector comercial. O registo no cadastro comercial Centra l 2007/2008. de 8 a 1 a formação dos Es-
é obrigatório, gratuito e do seu interesse. Serviço . . . . . . . . . .12 e 18/02 Uma das equipas repre- peranças 2002 Trofa.
Até às 22 horas . . . . . . . . . . . .
São objecto de inscrição obrigatória no cadastro comercial: sentativas do concelho de A formação Joanense,
Telefone: 252 323214
• a abertura e encerramento do estabelecimento comercial, ocupa neste momento o 2º
• a alteração da actividade exercida no estabelecimento comercial Nogueira lugar da tabela classificativa
Serviço . . . . . . . . . . . . . 14/02 VENDO TERRENO
• a mudança de titular, do nome ou de insígnia do estabelecimento comercial. da Liga Abelha Competition
Até às 22 horas . . . . . . .12/02 CALENDÁRIO
A inscrição deve ser efectuada no prazo de 30 dias desde a data da ocorrência de qual- Telefone: 252 314980 (série B) época 2007/2008.
620 M2.
quer destes factos referidos. Valongo TEL: 917 591 739
O requerimento de inscrição deve ser acompanhado de NIPC ou NIF (caso seja em- Serviço . . . . . . . . . . . . . 15/02
presário em nome individual). Até às 22 horas . . . . . . .13/02
Telefone: 252 323294
Promova sem demora a necessária inscrição ou alteração desta, na ACIF.
Farmacia de Gavião
FEIRA DE STOCKS De Segunda a Sabado:
das 09:00 Horas ás 20:30
Horas
A Feira de Stocks organizada pela ACIF, que procura um maior encontro entre os con- Domingos e Feriados:
das 10:00 Horas ás 12h30
sumidores e os comerciantes, já que disponibiliza produtos a preços convidativos, não se Em serviço
realiza este ano por falta de adesão dos lojistas. Apesar da afluência dos consumidores de disponibilidade
nos últimos anos, esta iniciativa que caminhava para a quarta edição, não se efectua desta
feita.

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4760-164 Vila Nova de Famalicão
Tel / Fax: 252 315 095 * E-Mail: formacao@acif.pt

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252 300 800 Bombeiros Famalicenses:
Hospital Riba d’Ave: 252 322 055
252 900 800 PSP: 252 373 375
Centro Saúde Famalicão: GNR : 252 501 360
252 330 230 Táxis Famalicenses: 252 311 642Taxitel: 252
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