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1 Ardina
2º Período EBI Fernando Casimiro Pereira da Silva
Urbanização Pá de
Ribeira, nº1 de Lisboa
Ano Lectivo: 2007 / 2008 Direcção Regional
2040 da
CAE – 227
Educação
RIO e
Lezíria MAIOR
Médio Tejo
1ª Edição Tel:
Escola Básica 243999180
Integrada / Fax: 243999185
Fernando Casimiro Pereira da Silva
Rio Maior, Janeiro de 2008 E-mail: info@eb123-fernando-casimiro.rcts.pt
RIO MAIOR
EQUIPA RESPONSÁVEL
Olá a todos!
Coordenadora: Cristina Santos
Não sejam tímidos!...
Colaboradores Permanentes:
. Patrícia Rodrigues
Partam à descoberta das nossas páginas e vivam
com “O Ardina” a aventura de
Outros Colaboradores:
desvendar um pouco da vida da Escola nos
. Professores, Funcionários, últimos meses.
Associação de Pais e Alunos Leiam as nossas noticias, os nossos artigos, …
Divirtam-se no nosso espaço de descontracção.
Impressão Gráfica:
. RioGráfica
BOAS projecto sempre mais ambicioso, que seja facilitador de “trans-formação”, que
continue a crescer como espaço privilegiado de comunicação entre a escola e a
LEITURAS comunidade, … como espaço reflexivo, de encontro, de despertar de prazeres: o
prazer de ler, de escrever, de pensar, de “Viver a Escola”!...
A coordenadora, Professora Cristina Santos
a receita.
A ida à Biblioteca
Chegámos à aula de Estudo Acompanhado e fomos andando até à portaria. Fomos logo brincar. Quando
saímos da escola, os rapazes puseram-se logo a subir as barreiras. Continuámos a andar até à biblioteca e os
alunos pareciam que estavam eléctricos. Entrámos. Eles nem pareciam que estavam numa biblioteca porque
faziam muito barulho. Entrámos para a sala infantil júnior e estava lá um senhor que se chamava Miguel
implementado este ano lectivo na nossa escola pelo grupo feijão seco. No decorrer destas actividades esteve
disciplinar de Ciências Naturais e Educação Física, em também exposta uma “Roda dos Alimentos ao Natural”,
parceria com a Câmara Municipal de Rio Maior, Centro de rodeada de informação relativa a hábitos alimentares
Saúde e Associação de Pais, com o objectivo de abordar a saudáveis. De referir, que os fundos obtidos nesta
temática Alimentação e Exercício Físico, foi dinamizado o actividade reverteram para alunos dinamizadores, para
turmas A, B e C, cuja planificação da actividade decorreu O grupo de trabalho considera que a actividade
em área de projecto em articulação com o Director de foi um sucesso, pois ao contrário do pensado, os alunos
variou entre a maçã (Patrocínio Frubaça) e banana. interesse na venda de sopas no bar.
No dia 18 de Outubro, “Pela sua Saúde, coma Sopa” Relativamente à actividade física “Mexe-te”
concurso, que foram sujeitas a prova pela respectiva mesa - Sessão de ginástica aeróbica, no dia 10 de
Professor Vicente Dias, Professor Pedro Lapa, Professora - Caminhada às Marinhas do Sal no dia 21 de
Educativa) e pelo aluno Fábio Santos, aluno do 9ºA. Tendo o No segundo período, haverá dia 23 de Janeiro
primeiro lugar sido atribuído a Leonor Solla (aluna do 1º uma sessão de Dança do Ventre, dia 13 de Fevereiro
ano), pela sopa de peixe, o segundo a Diogo Caneco (aluno uma sessão de Kempo.
do 4º ano), pela sopa de grão com espinafres e o terceiro a Professora Clara Cruz
As turmas 7ºA, 7ºD e 8ºB irão realizar, durante o 2º período, diversas sessões de ciência para os alunos do 1º
Estas actividades surgem no âmbito da disciplina de Área de Projecto das referidas turmas e têm como
objectivo:
As sessões de ciência, inteiramente preparadas, organizadas e apresentadas pelos alunos, consistem na realização
de várias experiências, subordinadas a temáticas tão diversas como o som, a luz, o magnetismo ou a astronomia.
divertir na Tailândia.
O amor é uma companhia!.. O sono … a vida esqueça já que não pode nunca ser feliz
O amor não sabe andar só!.. Por isso, com um rito definido encostemos a fronte ao
Já não sei andar pelos caminhos; travesseiro
Porque já não posso andar só; E deponhamos como antes de um juiz…
Um pensamento visível faz-me andar
Mais depressa e ver menos; e ao mesmo Sim, o sono, o sossego, a não ser nada
Tempo gostar bem de ir vendo tudo… A morte sempre ansiava…
Mesmo a ansiedade de ver tudo, tudo, No sossego da fronte que repousa…
Tudo, tudo…
Não gostamos de espectáculos… Desprezemos actores e
Tudo pode ser perigoso!... dançarinos. Todo o espectáculo e a imitação desgraçada do
Perigosa é a vida!... que havia apenas de sonhar-te…
Que engraçado nós vivermos!...
O que é que é vida? A minha vida e uma febre perpétua uma cede sempre
André Germano, N.º 2, 9ºF renovada…
O Ardina – página 6
Sem E: Sem I:
Escrevo eu esta quadra
Olá, sou a Susana Para contar-vos que o amor,
Vou contar uma história Chega quando menos se espera
A minha gata Bixana E traz com ele o calor.
Não gosta da minha prima Glória.
Sem O:
Sem O:
Aprender é saber
A minha prima
É ser inteligente,
É engraçada
Nunca se pára de aprender
Fica chateada
É sempre em frente!
Sempre que vê a minha gata Felina.
Sem I: Sem E:
Orelhas felpudas A lua nova faz a sua missão,
Patas brancas Nisto há afirmação,
Rabo preto e patusco O amor voa no ar
É o meu gato farrusco Acabando por ficar.
Trabalho realizado por: Susana Madalena N.19, 6ºF Trabalho realizado por: Karyna N.11, 6ºC
Sem E:
E JÁ ESTE MÊS
Sem I: QUENTINHAS A ESTALAR
COM A SE ESCREVE AMOR VENHAM À RUA PARA AS
COM R RECORDAÇÃO. APANHAR.
COM M SE ESCREVE MÃE
QUE TRAGO NO CORAÇÃO. Sem O:
A CHUVA CAI LÁ FORA
POR CASA VOU FICAR
BRINCAR, SORRIR, DANÇAR
COISAS VOU PINTAR.
AMAR A VIDA
É TER A CERTEZA DA FELICIDADE
DA NATUREZA E DA CARIDADE
E TAMBÉM AMAR QUEM QUISER
///////
SEM “E”
NO MUNDO HÁ AMOR
HÁ CALOR, HÁ COR
MAS HÁ ÓDIO, RANCOR
NA VIDA LOUCA DA DOR
////////
SEM “I”
LOUCO ESTOU POR VOCÊ
SEUS OLHARES VERDES ACASTANHADOS
LOUCO DE AMOR
SEM RANCOR!
1- O leão tem algumas características em comuns com os outros gatos. Todos rugem e se sentam
todos da mesma maneira. Nunca se sentam como os gatos domésticos. Por isso fazem parte de um
grupo designado género.
2- Os grandes gatos partilham características com pequenos gatos. Assim se reúnem num outro
grupo chamado família.
4- O grupo que vem a seguir chamasse classe, todos os animais da classe são mamíferos, os
mamíferos são animais com pelo e amamentam-se da progenitora.
Os humanos fazem parte desta mesma classe.
- Os tigres dentes de sabre são da época de 12 mil anos atrás e os seus dentes (caninos)
podem atingir 20 cm.
- Os tigres dentes de sabre, tinham
pernas curtas, e eram mais parecidos com
ursos do que propriamente com
gatos.
- O
serval é um felino africano que, consegue saltar até 2 m,
para apanhar algumas das
suas presas voadoras.
Era uma vez sete cabritinhos que viviam com a sua mãe.
Um dia a mãe foi às compras e disse aos filhos para não abrirem a porta a ninguém. Veio o lobo
bater à porta, mas os cabritinhos conheceram - no. Então, o lobo pôs farinha nas patas e
enganou-os. Assim que abriram a porta o lobo comeu – os, menos ao mais pequeno que se
escondeu no relógio.
Quando acordou, o lobo sentiu muita sede, foi beber água ao rio, caiu e morreu.
Joana, 3ºC
O Encontro de Amor…
A minha história começou numa noite de Verão de dia 15 de Agosto numa festa aqui perto. Parecia-me
uma noite vulgar, igual a tantas outras, em que não se fazia nada, nem acontecia nada, ou melhor, não era
costume acontecer nada. Mas, esta noite foi diferente. Houve um encontro inesperado, que eu nunca
pensei que algum dia fosse acontecer comigo, mas aconteceu.
Um aperto que me deu no coração que não pensava sentir no primeiro encontro, um olhar que me
arrepiou. As aulas começaram de maneira diferente, apesar de não sermos da mesma escola!… Um beijo
nessa noite que me arrepiou. Um toque especial enquanto dançávamos. Já lá vão tantos meses de tanta
paixão e nada parece mudar. Já houve um fim de tarde diferente. E, mais alguns dias em que fui feliz…
Mas passados alguns dias, uma mensagem para pedir um tempo para pensar. Dias mais tarde outra
mensagem que dizia para voltar. E no fim disto e muito mais, uma cara inundada em lágrimas! Um coração
que anda a sofrer em silêncio. Um sorriso que já não consigo dar com felicidade.
Um pensamento de que viver já não faz sentido. Um amor que não acaba mais. E, hoje a esperança que
tenho de que um dia vai resultar e que já não falta muito para esse dia tão desejado acontecer… mas
tenho esperança e a esperança é a última a morrer.
No Outono...
Nuno Gomes, 3º C
No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, dia 22 de Outubro, os alunos do 1º
ciclo foram convidados a participar na construção de um livro grande intitulado “ O livro é…”. As turmas envolveram-
se, a participação foi intensa e o resultado foi um grande livro ilustrado. Foi ainda possível visitar uma exposição com
trabalhos realizados pelas escolas das freguesias.
O livro é…
Estes dias também não foram esquecidos. Bibliopaper – vencedores do 2º ciclo – 6ºF
No Dia das Bruxas, a Biblioteca animou-se com
tanta feitiçaria, fez-se uma mesa de livros e uma exposição de trabalhos, alusivos ao
tema.
Pelo S. Martinho, a nossa Árvore Mágica, embelezou-se com muitas castanhas,
ouriços e outros motivos decorativos, realizados pelos alunos do 1º ciclo.
Ana Rita e Rafaela – 7ºA, colaborando na actividade “Era uma agradecem a todos os alunos que, voluntariamente,
vez…” hora do conto para o 1º ciclo. colaboram com a nossa Biblioteca, tornando-a um espaço
tão especial.
Patrícia Couto (8ºA) e Rita Jesus (5ºC) colocando cotas nos livros
E é, principalmente, como mulher e mãe que hoje, aqui, quero reconhecer perante todos vós a minha gratidão
pelo convívio com a D.Eduarda.
Primeiro, enquanto professora, por me auxiliar no meu desempenho: sempre afável, cordial, educada, atenta e
disponível para todos.
Depois, e talvez principalmente, como mãe: porque acompanhou o meu filho, e os de tantas outras mães, nos
seus primeiros passos na nossa escola; tratava-os com meiguice, mimava-os sempre que percebia que de mimos
necessitavam, falava-lhes num tom meigo e em voz baixa, não precisando de a elevar para que compreendessem
a sua razão quando precisava de a impor; tratava-os a todos pelo seu nome próprio, distinguindo-os facilmente
desde o primeiro dia, bem como reconhecia os seus pais, mães ou outros familiares de cada um, a quem sempre
sabia descrever, com pormenor, como havia decorrido o dia de aulas na escola, sensível à ansiedade de todos os
pais no início da vida escolar dos seus filhos!
Muitas vezes me perguntei: “Como é possível distingui-los? Saber o nome de todos tão cedo? Reconhecê-los?
Atender às necessidades de cada um?
Quem com ela conviveu e trabalhou depressa concluiu que só assim acontece quando o nosso trabalho é
por vocação!
Como mulher, mãe e professora sei que só por essa razão pode ser! E sei também quão difícil é manter todos
os dias a boa disposição, ser paciente, não permitir que os nossos problemas, por maiores que sejam, interfiram
no nosso desempenho com as crianças com quem, por força do ofício que escolhemos, connosco convivem
todos os dias, quantas vezes por mais tempo do que com a própria família!
Por fim, também como mulher, a D. Eduarda foi, para mim, um exemplo de força e de grandeza, pelo que pude
acompanhar. Nem a adversidade nem a doença alteraram o seu carácter e a sua forma de estar com todos aqueles
que com ela conviviam no dia a dia de trabalho!
Para terminar, gostaria de citar uma máxima hebreia que sintetiza o elogio que aqui pretendo tornar público:
“Quem dá, não deve voltar a recordar-se; mas quem recebe nunca deve esquecer.”
“A memória é o único paraíso do qual não podemos ser expulsos.”
Pelo muito que recebi e porque para sempre a guardarei na memória e no coração, obrigada pela sua dádiva, D.
Eduarda, e que Deus lhe permita o descanso e a paz.
como formar e desenvolver jovens leitores? O prazer de identidade pessoal e cívica dos jovens e como o
ler pode transmitir-se e alimentar-se, mas esta é uma prolongamento natural do Ser e Estar de cada um.
tarefa que deverá ficar a cargo de quem tiver a paixão O Plano Nacional de Leitura assumiu o
pelos livros e a souber comunicar. Não uma paixão desenvolvimento da leitura e a valorização do livro
inconsequente e que exclua a razão, mas uma paixão como uma prioridade, procurando alargar e diversificar
consciente e enternecedora, até porque a inteligência não as acções promotoras de leitura em contexto escolar,
se deve desligar das emoções e dos afectos. Neste na família e em outros contextos sociais.
sentido, a escola assume uma dupla função. Por um lado Consequentemente, tem proporcionado às escolas
deverá ensinar a ler, desenvolvendo nos alunos as livros e outros recursos, através de um apoio
competências de leitura que lhes permitam descodificar financeiro que se tem consubstanciado de forma
o código escrito, e, por outro lado, deverá ensinar a faseada. O nosso Agrupamento já havia sido
compreender, a apreciar e a desfrutar do que se lê. contemplado na primeira fase nacional de atribuição de
processo lento e complicado, que exige regularidade e Básico) e no passado mês de Novembro foi também
continuidade nas suas actividades. Para além deste seleccionado para receber apoio para as actividades
aspecto, torna-se fundamental que a criança/jovem se promotoras da leitura no 3º ciclo, após o respectivo
envolva emotivamente com a leitura, rendendo-se à registo a apresentação de projecto. Embora haja a
capacidade de sedução do texto e deixando-se conduzir consciência de que este Plano não é a panaceia para
pela riqueza ou “imprevisibilidade” do que lê. todos os males, os estudos demonstram que as
Para tal, dever-se-á cuidar do gosto pela leitura, competências básicas ou se adquirem precocemente ou
construindo estratégias que convoquem vários parceiros dão lugar a dificuldades que progressivamente se
(a família, a escola, a biblioteca) para desenvolver uma acumulam e se multiplicam. Daí que se parta do
paixão que terá de contar com o seu elemento material: o pressuposto de que, para chegar às crianças e aos
livro. Este terá de ser, cada vez mais, um objecto tocado, jovens, é indispensável mobilizar os responsáveis pela
manuseado em muitos momentos e em muitos espaços, sua educação. É aqui que a intervenção de todos
por mais incríveis que sejam, porque o livro deve fazer professores (e não apenas dos professores de Língua
parte dos hábitos quotidianos. O prazer e a paixão de ler Portuguesa!) se torna fulcral e indispensável.
O Ardina – página 20
O Jogo da Apanhada! … Sou professora por profissão e… vocação. À minha profissão já
dediquei muito da minha vida, já fiz grandes sacrifícios e, também, já tive as maiores alegrias. E, de entre
elas, vivi, há pouco tempo atrás, um momento de rara beleza que não posso deixar de registar e partilhar
convosco.
Era a última hora do dia, numa tarde de chuva miúda e cinzenta. Já um pouco cansada, preparei-me para
mais uma aula. De repente, quando calmamente abro a porta da sala, entram-me os “miúdos” de roldão,
algumas meninas chorosas, uma, a Dulce, a chorar mesmo, os rapazes nervosíssimos e percebi logo que ia ter
um “drama” entre mãos… E “puxei” da minha calma, da minha paciência…
“ Que a Dulce tinha “chibado””, isto é, feito ”queixinhas” de duas colegas por terem iludido o controle da
funcionária da entrada e terem saído para comprar duas fatias de pizza e uma mão cheia de deliciosas
gomas, que ela era uma embirrenta, que nunca brincava com ninguém, que nunca “alinhava “ com o grupo, que
nunca jogava à apanhada, que nunca, que nunca…
A verborreia, a algazarra, a crueldade, a inconsciência das crianças e a desgraça, a infelicidade da Dulce
comoveram-me. De olhos rasos de água, encolhida, via-se que estava a ser o bode expiatório de toda a
turma… Imaginam, não é? Sabem, … as crianças são capazes de ser cruéis!
E, eu tomei, imediatamente, a defesa da Dulce que como o nome diz é uma menina tímida, sempre só, de
grandes e doces olhos castanhos. Doía-me aquela injustiça. E via naquela menina, nos seus olhos cheios de
lágrimas, no seu quase silêncio e frouxo protestar, alguém habituado a sofrer, há muito e em silêncio… Nos
adultos, meu Deus, que nos aguentemos e defendamos, mas nas crianças, não, não pode ser!...
E, gradualmente, respondendo a este e aquele, fui dominando a algazarra geral, “virando a face da
situação” e aos poucos “reabilitando a Dulce.
A certa altura disse-lhes: ”Sabem, é quase Natal!... E… Natal pode ser todos os dias, deveria ser todos os
dias. E sabem? -disse-lhes a seguir: “ A agressividade é muitas vezes uma forma de se pedir ajuda”.
E os “miúdos” pararam a pensar. Contei-lhes que a vida já é suficientemente dura para todos, de vez em
quando, para andarmos, já nos bancos da escola a guerrearmo-nos uns aos outros. Que a amizade,
companheirismo, perdão, fraternidade, tolerância não são coisas que se lêem só nos livros mas sim valores a
serem aprendidos, ali, na escola, uns com os outros e agora. Que a escola não existe apenas para aprender
Português, Matemática, Inglês, … mas para formar os homens e mulheres de amanhã, se possível para um
futuro mais justo e mais humano… E, agora, com o Natal a aproximar-se bem podiam começar a pensá-lo, a
senti-lo no coração, a pô-lo em prática… “ Que Natal é sempre que o Homem quiser…”
E os “meus miúdos” perceberam… e sorriram… e a Dulce mudou de carteira par o lado de uma das meninas
que a tinha acusado mas que “afinal” era sua amiga e deixou de estar ao fundo da sala e completamente só.
A certa altura, a Mariana vira-se para mim e diz-me: -Sabe “stõra”, a “stôra” é bué de fixe” E desta vez
eu não lhe corrigi o Português, … e quando o toque de saída soou e o Alexandre desafiou o grupo para um jogo
da “apanhada”, para aproveitarem os últimos raios de sol, a Dulce corajosa e tímida lá foi “embrulhada” no
grupo jogar com o resto da turma, quebrando a sua barreira de silencio e misturando-se com os “miúdos” qual
bando de passarada.
Sai. Curiosamente, não estava cansada, o “stress” desaparecera, uma alegria secreta invadia-me o coração,
sentia-me leve e, para já realizada. Talvez conseguisse ajudar a tornar uma criança maia feliz e menos só!...
O sol estava a desaparecer. Um resto de luz num fim de tarde de chuva fazia com que as nuvens
carregadas de água desenhassem um belíssimo jogo de sombras chinesas num céu cinza de
veludo… A felicidade enchia-me o peito. O Natal chegara mais cedo aquela turma. O sol punha-se,
enquanto, um grupo de meninos jogava feliz à apanhada.
O Ardina – página 21
O Significado Do Natal
nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo Inverno, sendo todas estas festividades
actualmente uma das festas católicas mais pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de
comemorava o Natal. Foi em meados do século IV Algumas zonas optaram por festejar o
Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data gradualmente esta data foi sendo associada à
no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a chegada dos Reis Magos e não ao nascimento
Uma das explicações para a escolha do dia 25 O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a
de Dezembro como sendo o dia de Natal prende- Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça
se como facto de esta data coincidir com a (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e
partir de 1233, o costume de, em toda a pois a sua essência é o festejo do nascimento
cristandade, se construírem presépios, já que Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus
cada país.
Refrão Refrão
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
Refrão Refrão
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
Refrão Refrão
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós Que seja um Bom Natal, para todos vós
enfeitado e iluminado, especialmente nas casas maças douradas para festividades também
muito mais longínquas do que o próprio Natal. VII, pregava na Turíngia (uma região da
Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na abetos com símbolo da Santíssima Trindade
mesma época em que hoje preparamos a Árvore (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho,
de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de até então considerado como símbolo divino, foi
palmeiras para dentro de suas casas no dia mais substituído pelo triangular abeto.
símbolo de triunfo da vida sobre a morte. penduravam-se árvores com o ápice para baixo
da Santíssima Trindade.
especializou.
1923.
Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no
mundo anglo-saxónico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de Natal foi
restantes países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de
Natal.
Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e
simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a Árvore de Natal já faz parte da tradição
É... C’est... çé
Decoram-se as fachadas das Câmaras Municipais. Decoram-se enormes pinheiros nas praças e
nos largos dessas localidades. As ruas principais e as árvores são cobertas com fitas e luzes
coloridas e luminosas. Os grandes armazéns fazem belas montras e alguns colocam autómatos
nas montras.
As crianças tiram fotografias ao lado do Pai Natal. As escolas primárias decoram as suas
salas. No dia 24, à noite, as famílias reúnem-se para um jantar composto por manjares deliciosos
como ostras e pasta de fígado. Após o jantar, os mais católicos vão, em família, à missa da meia-
noite. Durante a noite, o Pai Natal vem entregar os presentes e as crianças descobrem-nos no
O dia de Natal é passado em família, à volta da mesa. A refeição é muitas vezes composta por
perú ou por capão assado e termina com um bolo ou por um tronco de Natal (torta de chocolate
cesto cheio de peixe, como sinal de afecto e reconhecimento para com o pequeno Jesus.
A tradição manda que a refeição da véspera de Natal termine com treze sobremesas que
simbolizam Cristo e os doze apóstolos. Estas sobremesas reúnem todas as frutas e doces da
região.
- Pas du tout ! Le Père Noël, c'est moi ! Décollons vite, Nous sommes en retard. Les rennes ne savent plus à quel
Père Noël obéir. Le premier dit :
- Vous n'allez pas croire cet inconnu ! Envolons-nous. Et zou... Le deuxième rouspète :
- Je suis allé faire un petit pipi.
dans la forêt et ce vieux brigand a pris ma place. Faites-le descendre de mon traîneau !
Les lutins sont bien embêtés. Les deux Pères Noël se ressemblent tellement. Comment reconnaître le vrai ? Un lutin
courageux a une idée. Il s'approche du Père Noël dans le traîneau et, d'un coup sec, il tire sur sa barbe.
Les lutins ne comprennent vraiment plus rien. Heureusement, le Père Noël en caleçon leur donne des explications :
- Ces deux barbus sont mes frères,
Albert et Dagobert.
Ils me ressemblent beaucoup,
mais rassurez-vous, le Père Noël, le vrai, l'unique, c'est moi ! D'ailleurs, je suis le seul à connaître les adresses de
tous les enfants de la Terre.
- Tu nous emmèneras un jour avec toi ? demandent en chœur Albert et Dagobert.
- Si vous êtes sages, je vous ferai faire un petit tour dans l'Univers lorsque j'aurai fini ma tournée, répond le Père
Noël. Alors, vite, Albert lui passe son manteau, Dagobert lui donne son pantalon. Et le Père Noël, le vrai, maintenant
tout habillé, s'envole avec ses rennes pour distribuer ses jouets.
A verdadeira preguiça
- Então mandei-te fazer uma redacção sobre as Mesmo Idiota
características da preguiça e entregas-me uma - Considero que um tipo é idiota quando pensa ter a
folha em branco. certeza absoluta de qualquer coisa.
- Naturalmente, esta é uma das características da - E tu estás certo disso?
preguiça. - Claro que sim.