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Ano III - Nº 5
Novembro de 2009
DESTAQUES DO MÊS
Muito mais do que influir nas decisões, articular pautas e agendas e atuar como
consultor para os Três Poderes da República, o Conade vem se destacando pela
sua capacidade de fomentar o debate e despertar nas
A consciência pessoas a importância da inclusão das pessoas com
coletiva pressupõe deficiência na sociedade. Não basta apenas garantir os
À esquerda, foto
da Conselheira
Izabel Maior
(SEDH). Ao seu
lado, Denise
Granja (MC),
Presidente do
Conade, e Laís
Lopes (OAB).
Foto dos
Conselheiros
presentes na
66ª Reunião
Ordinária
durante o
anúncio da
nova estrutura
da Secretaria
Especial dos
Direitos
Humanos.
Em pé da
esq. para a dir.: Aparecida Reis (Abraso), Márcio Aguiar (CVI-Brasil), José Antônio (CBDC), Moisés Luiz (ONCB), Rafael Miranda (SEDH),
Ermelinda de Paula (MPS), Lais Lopes (OAB), Elyria Credídio (MDS), Shirley Vilhalva (Feneis), Maria do Carmo Vieira, (Abra), Marcos Bandeira
(MT), Flávio Fontes da Silva (Conselho Municipal de Mesquita/RJ), Domingos Montagna (FCD-Brasil), Rogério Reis (MTE), Ana Beatriz Serpa
(MTur), José Roberto, acompanhante de Isaías Dias, Renata Vale (Fenapae), Roberto Tiné (Apabb) e Janilton Lima (CNC).
Sentado, da esq. para a dir.: Isaias Dias (CUT), Valdenora Rodrigues (Morhan), Denise Granja (MC), José Alcides Marton (Unisert), Antônio José
(ONCB), Rosângela Santos (Farbra), Izabel Maior (SEDH) e Adnilson Martins (Fenapae).
EM FOCO Página 5 de 14
O
(PSDB/RJ) prestigiou o segundo dia elogiou o trabalho que vem sendo feito em
da 66ª Reunião Ordinária do Conade torno do Projeto de Lei que institui o Estatuto
no dia 6 de novembro. Segundo o da Pessoa com Deficiência e disse que este
Deputado, “a visita teve como objetivo debate vai ser muito útil para a formulação de
atualizar-se do que está acontecendo no novas regras que precisam ser atualizada, mas
Conade, inteirar-se dos planos para o futuro e que não podemos perder de vista as conquistas
ficar sintonizado com as questões que estão que foram alcançadas ao longo do tempo.
sendo discutidas no Conselho”. Respondendo aos questionamentos da
Conselheira Shirley Vilhalva, representante da
Federação Nacional de Educação e Integração
dos Surdos (Feneis), Otávio Leite informou que
existe a ideia no Congresso Nacional, de
organizar uma audiência pública para discutir a
destinação do Fundo Nacional de
Telecomunicações visando facilitar o acesso
das pessoas com deficiência auditiva às novas
tecnologias assistivas na área.
Fevereiro
Data
25 e 26
Dia
5ª e 6ª feira
C
om o objetivo de elaborar o Código de Ética do Conade, o Plenário da 66ª Reunião Ordinária
criou a Comissão Provisória de Ética, proposta pela Presidência Ampliada. Composta por cinco
membros indicados pelos Coordenadores das Comissões Permantentes e mais um membro
indicado pela Presidência Ampliada, a Comissão vai elaborar um texto que será submetido
posteriormente ao Plenário do Conade para aprovação. Veja quem foram os membros indicados para
compor a comissão:
O Que Alterou
Encaminhamentos da CAN
2. Assunto: Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Encaminhamento: Foram enviados ofícios aos
Tribunais de Contas da União e a todos os Tribunais de Contas dos Estados da Federação
solicitando incluir o quesito “acessibilidade” em suas análises e de reforçar a fiscalização nas
auditorias quanto ao uso do recurso público na execução do Programa MCMV. Foi enviado oficio ao
Ministro de Estado das Cidades, Sr. Marcio Fortes de Almeida, solicitando informações sobre os
números atualizados do Programa e sobre os mecanismos que o Ministério das Cidades está
utilizando para se certificar de que os recursos destinados ao Programa MCMV estão sendo
utilizados de forma a assegurar os critérios de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de
2004.
3. Assunto: Pai reclama amparo social da filha com síndrome de Down. Encaminhamento: enviar carta
ao interessado informando sobre os
critérios para manutenção do Benefício de
Prestação Continuada (BPC) e sugerir que
procure o órgão gestor da Política de
Assistência Social na sua cidade,
Secretaria Municipal de Assistência Social,
Centro de Referência da Assistência Social
(Cras) ou órgão similar, com o intuito de
apoiar a família no atendimento às
necessidades da filha com síndrome de
Down, por meio da inclusão em outros
programas, projetos e serviços
assistenciais desenvolvidos no município.
Foto da Coordenadora da CAN, Lais Lopes (OAB), durante a
apresentação do relatório da comissão.
8. Assunto: Denúncia da falta de atendimento adequado aos alunos com deficiência de Universidade
do Estado do Rio de Janeiro. Encaminhamento: Deverá ser encaminhado ofício em resposta ao
Ministério Publico informando que a
documentação enviada não é suficiente
para formar convicção do atendimento às
pessoas com deficiência. O mais adequado
para saber se as ações estão chegando
com satisfação às pessoas com
deficiência seria a Procuradoria solicitar
a indicação de alunos com deficiência em
atividade na Universidade e consultá-los
diretamente sobre a acessibilidade
disponibilizada para o seu aprendizado.
Foto do Coordenador Interino da CPP, Adnilson Martins
(Fenapae), apresentando o relatório da Comissão com o
auxílio de sua intérprete, a Conselheira Suplente da
Fenapae, Renata Vale.
9. Assunto: Contratação de pessoas com deficiência nas atividades de segurança privada, empresas
particulares de vigilância e transportes de valores. Encaminhamento: Enviar ofício com o relato
dos fatos à Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência (Casdef),
presidida pelo Senador Flávio Arns, e integrante da Comissão de Assuntos Sociais do Senado
Federal, a fim de que possam ser interlocutores das pessoas com deficiência nesse processo e
agendar reunião com a participação deste Conselho e representante do Ministério Público do
Trabalho, da Confederação Nacional do Comercio e Secretaria Especial dos Direitos Humanos
para convencimento da necessidade de inclusão das pessoas com deficiência nos cursos de
formação de vigilantes. Também será enviada copia dos autos para o Ministério Público do
Trabalho para apreciação e providências que entenderem cabíveis.
1. Assunto: Ação civil pública contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre
fornecimento de órteses, próteses ou quaisquer equipamentos necessários à locomoção dos
segurados do INSS aposentados com deficiência física. Encaminhamento: Constatou-se que o
INSS vem cumprindo as recomendações e a decisão judicial, fornecendo as próteses e órteses
aos aposentados do INSS no Estado da Bahia. Entretanto, este direito tem atingido apenas os
Estados que compõem a 1ª Região. O processo será encaminhado para a apreciação da Comissão
de Atos Normativos, solicitando que se faça uma análise para verificar a possibilidade de
estender a decisão às demais regiões, que não foram contempladas.
A grafia de siglas obedece às regras ortográficas da lingua portuguesa. As principais normas são:
1. Sigla com até três letras deve ser grafada em caixa alta. OAB
2. Sigla com quatro ou mais letras e que seja pronunciada como se fosse uma palavra deve ser grafada em caixa
baixa, com exceção da letra inicial que deve ser maiúscula. Conade
3. Sigla com quatro ou mais letras e que só possa ser pronunciada letra por letra deve ser grafada em caixa alta.
SEDH
4. Toda sigla, independentemente do número de letras, em que algumas letras não correspondem à letra inicial de
cada um dos nomes que a compõem, deve ser grafada em caixas alta e baixa. UnB
5. No caso de órgãos estrangeiros, deve ser mantida a sigla do idioma original, porém grafada conforme as regras
anteriores. Unesco
6. Sigla de entidade com unidades regionais ou estaduais deve ser grafada com hífen seguido da sigla do estado
ou região. Apae-DF
7. As siglas, assim como as abreviaturas, não admitem a pluralização. As Apae
Comitê Editorial:
Denise Costa Granja - Ministério das Comunicações
Janilton Lima (CNC)
Roberto Tiné (Apabb)
Romeu Sassaki (CVI-Brasil)
Revisão:
Niusarete Margarida de Lima (SEDH)
Apoio:
Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade
(Apabb).