Este relatório descreve um experimento de recristalização da ureia comercial para purificação. A ureia foi dissolvida em etanol aquecido e filtrada para remover impurezas. Após resfriamento lento, cristais de ureia purificada se formaram. A pureza foi avaliada pelo ponto de fusão dos cristais, que foi 150°C, indicando purificação bem-sucedida.
Descrição original:
Título original
2_Relatorio de Organica - Recristalizaçãod a Ureia
Este relatório descreve um experimento de recristalização da ureia comercial para purificação. A ureia foi dissolvida em etanol aquecido e filtrada para remover impurezas. Após resfriamento lento, cristais de ureia purificada se formaram. A pureza foi avaliada pelo ponto de fusão dos cristais, que foi 150°C, indicando purificação bem-sucedida.
Este relatório descreve um experimento de recristalização da ureia comercial para purificação. A ureia foi dissolvida em etanol aquecido e filtrada para remover impurezas. Após resfriamento lento, cristais de ureia purificada se formaram. A pureza foi avaliada pelo ponto de fusão dos cristais, que foi 150°C, indicando purificação bem-sucedida.
ALEXANDRA ROSS ANA CLARA DA SLVA NUNES KELLY CRSTNA DA SLVA VVANE L. L. DA COSTA RECRISTALIZAO RELATRO APUCARANA 2011 ALEXANDRA ROSS ANA CLARA DA SLVA NUNES KELLY CRSTNA DA SLVA VVANE L. L. DA COSTA RECRISTALIZAO RELATRO APUCARANA 2011 Relatrio de Qumica Orgnica do 2 perodo, do Curso Superior de Tecnologia em Processos Qumicos, da Universidade Federal do Paran UTFPR Orientador: Prof. Alessandra Machado Baron SUMRIO 1 INTRODUO................................................................................................. 4 2 OBJETIVOS...................................................................................................... 6 2.1Objetivo Geral............................................................................................... 6 2.2Objetivo Espe!"o....................................................................................... 6 # $%TERI%IS...................................................................................................... 7 #.1$aterial <ili'a(o......................................................................................... 7 ) *RO+EDI$ENTO E,*ERI$ENT%-.................................................................8 ).1Etapa 1 . Dissol&/0o (a &reia.....................................................................8 ).2Etapa 2 . Deter1i2a/0o (o po2to (e 3&s0o..............................................9 4 RESU-T%DOS E DIS+USS5ES.......................................................................9 6 +ON+-USO................................................................................................. 10 7 RE8ER9N+I%S............................................................................................... 11 1 INTRODUO O mundo apresenta diversos tipos de compostos qumicos, na qual a maior parte desses compostos encontrado na natureza e esto na forma impura, ou seja, contaminado com algum outro tipo de elemento qumico, que quase sempre faz com que ele no possa ser usado sem antes ser tratado, esse "tratamento chamado de purificao. Como se sabe, solues so misturas homogneas que podem ser de liquido com liquido, liquido com solido, liquido com gs, entre outras. Neste experimento ser liquido com o solido. Para este caso em geral relativamente mais fcil separar os componentes de uma soluo deste tipo, pois o liquido geralmente voltil. Este liquido no qual o solido dissolvido chamado de solvente. A maioria das substncias slidas se dissolve em um nmero bastante grande de solventes, de maneira mais ou menos fcil. Essas propriedades de os compostos dissolverem-se com uma maior ou menor facilidade so chamadas de coeficiente de solubilidade, apesar de no existir nenhuma substncia que seja totalmente insolvel em relao a qualquer lquido, existem algumas que se mostram praticamente insolvel. A seleo de um solvente, ou uma mistura de solventes, muito importante. Qualquer que seja o solvente (ou mistura de solventes), ele deve ser quimicamente em relao substncia a ser purificada. O solvente deve ter elevada capacidade de dissoluo em temperatura ambiente. Esse comportamento diferente que apresentam em relao a um mesmo solvente, pode ser usado para fazer a separao de vrias substncias presentes em uma mistura, por meio de um mtodo simples, chamada de recristalizao 2 . O principio que governa a recristalizao, o de que a quantidade de soluto, que pode ser dissolvida em um solvente, aumenta com a temperatura. A recristalizao um mtodo de purificao de compostos orgnicos que so slidos a temperatura ambiente. A soluo preparada pela dissoluo do soluto numa temperatura prxima a ebulio do solvente, porque para dissolver uma mesma quantidade de soluto a quantidade necessria de solvente quente pode ser muito menor do que a quantidade requerida na temperatura ambiente, em seguida a soluo resfriada lentamente, em uma baixa temperatura . Podem ocorrer dois tipos de processos, o processo lento e o processo rpido. Se ocorrer lentamente a formao de um solido cristalino chamado de cristalizao, e se ocorrer rapidamente a formao de um material solido chamada de precipitao. 3 O crescimento lento dos cristais, camada por camada, produz um produto puro, assim as impurezas ficam na soluo. Quando o esfriamento rpido as impurezas so arrastadas junto com o precipitado, produzindo um produto impuro. Um fator crtico na recristalizao a escolha do solvente, o solvente ideal aquele que dissolve pouco a frio e muito a quente, porm muitas vezes o material a ser cristalizado pode conter impurezas coloridas ou resinosas, as quais podem ser separadas, levando a soluo ebulio na presena de pequena quantidade de carvo ativado, seguindo-se a filtrao simples a quente. 4
O Carvo Ativado uma forma de carbono tratado para aumentar significativamente suas propriedades de adsoro, eliminando odores, mau gosto e substncias orgnicas dissolvidas. 5
Todo o trabalho para que as amostras dos compostos fornecidos tenham um elevado grau de pureza, deve-se levar em considerao de que muitas substncias orgnicas decompem-se ou reagem com o oxignio, com a umidade e/ou com o dixido de carbono estocados durante muito tempo, estas substncias tero um amplo intervalo de fuso ou ebulio, frequentemente mais baixo que os valores tabelados, por isso na identificao de uma amostra desconhecida, deve-se fazer uma determinao preliminar do seu ponto de fuso e de ebulio. 6 O ponto de fuso de uma substncia orgnica usado com freqncia para indicar a pureza da substncia, podendo ser obtido atravs do mtodo do tubo capilar, que consiste em um tubo de vidro com mais ou menos 1mm de dimetro, fechado em uma extremidade, sendo a amostra compactada no fundo do capilar, a amostra deve ocupar cerca de 2 a 3 mm de altura no tubo, sendo adaptado prximo ao bulbo de mercrio de um termmetro. 6 O processo para obter a pureza de cada substncia no fica restrito apenas com recristalizao, possuem outros mtodos como a destilao e sublimao, pela eletrlise que consiste um metal que pode ser separado de outros metais menos nobres e de partculas insolveis no eletrlito, a eficincia da separao ou eliminao simultnea de diversos metais, dependendo da relao dos potenciais destes metais em relao soluo (eletrlito) utilizada e menos da grandeza da corrente, e o mtodo da cristalizao dirigida que consiste os cristais que compem a matria prima bsica dos materiais semicondutores so obtidos pelo mtodo da fuso, aps o que o material apresenta-se na forma normal de um basto slido, e por ltimo a fuso zonal, que consiste em purificao eletroltica das matrias primas bsicas pode levar a graus de pureza bastante elevados, se esta for realizada com cuidados especiais e eventualmente repetida dado nmero de vezes 7 . 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo e!"# Purificar a ureia comercial atravs da recristalizao e caracteriz-la por meio do ponto de fuso. 2.2 Objetivo E$%e&'(i&o Atravs do ponto de fuso determinar se a ureia foi ou no purificada. ) MATERIAIS 3.1 M"te!i"# *#ti#i+",o a) Balana b) Bsto de vidro c) Bquer de 50 mL d) Dessecador e) Espatula metalica de ponta fina f) Estufa g) Funil de buchner h) Funil de vidro i) Kitassato j) Papel de filtro para filtrao simples k) Placa aquecedora l) Aparelho para medir ponto de fuso m) Proveta de 100 mL n) Suporte com haste e anel para a filtrao o) Erlenmeyeres de 125 mL p) Trompa de vacuo q) Vidro de relogio r) Carvo ativado s) Etanol, 50 mL t) Ureia comercial, 7 g 4 -ROCEDIMENTO E.-ERIMENTAL Este experimento pode ser dividido em duas etapas. 4.1 Et"%" 1 / Di$$o#*01o ," *!ei" Em um erlenmeyer de 125 mL, contendo 70 mL de etanol, adicionou-se 7,0 g de uria comercial e aqueceu-se, sob agitao, at a ebulio. Aqueceu-se at a ebulio em placa aquecedora, sob agitao, e continuou- se agitando at que todo o slido tivesse se dissolvido. Neste experimento a soluo no apresentou colorao, por isso s foi feita a filtrao simples, que feita atravs de um papel de filtrao pregueado (Como mostra a figura 1). Se a soluo estivesse colorida, retirariamos o erlenmeyer da placa e adicionaria, ento, uma ponta de esptula de carvo ativado (normalmente a quantidade de carvo ativo utilizada de 1% a 2% da massa da amostra a ser recristalizada). E depois seria feita a filtrao da mistura a quente, em papel de filtro pregueado (Figura 1). 2i3*!" 1. Representao de filtro pregueado. Em seguida deixou-se a soluo resfriar-se lentamente e em repouso, em uma temperatura ambiente. Durante o resfriamento ocorreu a cristalizao da uria purificada. Em seguida filtrou-se a mistura a vcuo em um funil de Buchner adaptado em um Kitassato. Como o processo final recolheu se os cristais em um vidro de relgio, e colocou-os em uma estufa para a secagem. Aps a secagem completa dos cristais, determinou-se a massa de uria obtida. 4.2 Et"%" 2 / Dete!4i5"01o ,o %o5to ,e (*$1o Aps a secagem por completa dos cristais de uria, pesou-se a massa do cristal, calculou-se em seguida o seu rendimento. Retiraou-se uma amostra da uria j seca e inseriu-se no pistilho, cerca de 2 mm de amostra e em seguida colocou-se o pistilho no aparelho de ponto de fuso, obteve-se a temperatura inicial e final do ponto de fuso do cristal, anotando-a. 6 RESULTADOS E DISCUSS7ES No experimento realizado obtemos os seguintes dados, como mostrado na tabela do Resultado do Grupo (Tabela 1). Tabela 1 Re$*#t",o$ ,o$ o*t!o$ 3!*%o$ Re$*#t",o$ M"$$" i5i&i"# ," *!ei" 7,0 g M"$$" ,o %"%e# (i#t!o $e&o 0,65 g M"$$" (i5"# ," *!ei" 3,55 g M"$$" tot"# ," *!ei" 2,90 g Te4%e!"t*!" i5i&i"# 150 o C Te4%e!"t*!" (i5"# 158 o C Re5,i4e5to 41,42% Carla e Daiane: 37,57% PF: 140C 160C Leandro, Carlos e Rafael: 27,85% PF: 160C 165C Carol, Rony, Hequel e Reginaldo: 28% PF: 153C 160C Anna, Jonathan, Larissa e Tais: 31,7% PF: 170C 173C Adauto, Andressa e Ana Flvia: 27% PF: 155C 170C George, Georgia, Wendel, Jessika: 53% PF: 143-160C Media do redimento dos grupos: 28,37% Durante o aquecimento do etanol com ureia foi dissolvida completamente, como esperado, os cristais formados foram em forma de agulhas finas que era o esperado, em relao aos outros grupos o rendimento deste experimento foi regular poderia ter tido uma maior velocidade de agitao ou, o grau de sobressaturao, a temperatura, etc. so parmetros operatrios que condicionam a velocidade de crescimento dos cristais e as caractersticas do produto final. Uma secagem incompleta destes cristais causaria uma alterao no seu ponto de fuso, demoraria mais tempo para entrar no ponto de fuso, consequente mente aumentando o ponto de fuso. H outros procedimentos que podem ser empregados para purificao dos materiais como: destilao, sublimao, eletrolise e mtodo da cristalizao dirigida. 6 CONCLUSO A tcnica de recristalizao bastante til para a purificao tanto da uria como tambm de outras substncias slidas alm de ser simples rpida e barata dependendo do solvente utilizado. Teve-se um rendimento de quase 50% onde se constatou um rendimento regular devido ao seu ponto de fuso que foi abaixo da mdia do grupo. 7 RE2ER8NCIAS 1 - www.qmc.ufsc.br/~santiago/download/qmc5119/recristalizacao%20-%20Livro.pdf 2 - www.coladaweb.com/quimica/quimica-organica/recristalizacao 3 - www.iqm.unicamp.br/graduacao/material/qg100/qg100_2s2011_aulas_praticas- RicardoAparicio.pdf 4 - www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/praticas/acetanilida/recristalizacao.htm 5 - www.meiofiltrante.com.br/materias.asp?action=detalhe&id=254 6 - vsites.unb.br/iq/litmo/disciplinas/LQO-2006-1/Roteiros/Experimento%203.pdf 7 - www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialsemicon/pagina_4.asp